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CONHECIMENTOS GERAIS LÍNGUA PORTUGUESA ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Compreensão e interpretação de texto. 2. Tipologia e gêneros textuais. 3. Figuras de linguagem. 4. Significação de palavras e expressões. 5. Relações de sinonímia e de antonímia. 6. Ortografia. 7. Acentuação gráfica. 8. Uso da crase. 9. Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis e seus empregos no texto. 10. Locuções verbais (perífrases verbais). 11. Funções do “que” e do “se”. 12. Elementos de comunicação e funções da linguagem. 13. Domínio dos mecanismos de coesão textual: Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual; Emprego de tempos e modos verbais. 14. Domínio dos mecanismos de coerência textual. 15. Reescrita de frases e parágrafos do texto: Significação das palavras; Substituição de palavras ou de trechos de texto; Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto; Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 16. Sintaxe: relações sintático-semânticas estabelecidas na oração e entre orações, períodos ou parágrafos (período simples e período composto por coordenação e subordinação). 17. Concordância verbal e nominal. 18. Regência verbal e nominal. 19. Colocação pronominal. 20. Emprego dos sinais de pontuação e sua função no texto. 21. Função textual dos vocábulos. Variação linguística. 22. Redação oficial. REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Formação econômica de Goiás: a mineração no século XVIII, a agropecuária nos séculos XIX e XX, a estrada de ferro e a modernização da economia goiana, as transformações econômicas com a construção de Goiânia, industrialização, infraestrutura e planejamento. 2. Aspectos físicos do território goiano: vegetação, hidrografia, clima e relevo. EDITAL VERTICALIZADO PM GO 2022 – SOLDADO COMBATENTE 1ª Ed. 3. Aspectos da história política de Goiás: os bandeirantes e a colonização, o coronelismo e oligarquia na República Velha, a Revolução de 1930, aspectos políticos e administrativos de 1930 até os dias atuais. 4. Aspectos da História Sociocultural de Goiás: o povoamento branco, os grupos indígenas, a escravidão e cultura negra, os movimentos sociais no campo e a cultura popular goiana. 5. Atualidades econômicas, políticas, sociais e culturais do Estado de Goiás. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NOÇÕES DE DIREITO PENAL ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Aplicação da lei penal. 1.1. Princípios da legalidade e da anterioridade. 1.2 A lei penal no tempo e no espaço. 1.3 Tempo e lugar do crime. 1.4. Lei penal excepcional, especial e temporária. 1.5. Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 1.6. Pena cumprida no estrangeiro. 1.7. Eficácia da sentença estrangeira. 1.8. Contagem de prazo. 1.9. Frações não computáveis da pena. 1.10. Interpretação da lei penal. 1.11. Analogia. 1.12. Irretroatividade da lei penal. 1.13. Conflito aparente de normas penais. 2. Crimes contra a pessoa. 3. Crimes contra o patrimônio. 4. Crimes contra a administração pública. 5. Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 6. Lei Maria da Penha (Lei federal nº 11.340/2006, arts. 01a 07). * NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Dos princípios fundamentais. 1.1. Dos direitos e garantias fundamentais (direitos e deveres individuais e coletivos, nacionalidade). 1.2. Da organização do Estado (organização político-administrativa, União, Estados Federados, Municípios, Distrito Federal e Territórios, militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios). 1.3. Da organização dos poderes (poder legislativo, congresso nacional, atribuições do congresso nacional, câmara dos deputados, senado federal, deputados e senadores, processo legislativo, poder executivo). 1.4. Da defesa do Estado e das Instituições Democráticas (estado de defesa e estado de sítio, Forças Armadas, segurança pública). 1.5. Da administração pública NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Aplicação da lei processual no tempo, no espaço e em relação às pessoas. 1.1. Disposições preliminares do Código de Processo Penal. 2. Inquérito policial. 3. Ação penal. 4. Prisão e liberdade provisória. 4.1. Lei federal nº 7.960/1989 (prisão temporária). 5. Processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos. 6. O habeas corpus e seu processo. 7. Jurisdição e competência. DIREITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. 2. Organização administrativa do Estado; administração direta e indireta. 3. Agentes públicos: Espécies e classificação; Poderes, deveres e prerrogativas; Cargo, emprego e função públicos; Regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; Direitos e vantagens; Regime disciplinar; Responsabilidade civil, criminal e administrativa. 4. Poderes administrativos: Poder hierárquico; Poder disciplinar; Poder regulamentar; Poder de polícia; Uso e abuso do poder. 5. Atos administrativos: conceitos, requisitos, atributos, classificação, espécies e invalidação. 6. Controle e responsabilização da administração: Controle administrativo; Controle judicial; Controle legislativo; Responsabilidade civil do Estado. 7. Lei federal nº 8.429/1992 (Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa). NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Decreto-Lei 1.001/69. 1.1. Aplicação da lei penal militar. 1.2. Do Crime. 1.3. Da Imputabilidade Penal. 1.4. Concurso de agentes. 1.5. Das penas principais. 1.6. Das Penas acessórias. 1.7. Efeitos da condenação. 1.8. Ação penal. 1.9. Extinção da punibilidade. 1.10. Dos crimes militares em tempo de paz. 1.11. Dos crimes contra a autoridade ou disciplina militar. 1.12. Dos crimes contra o serviço e o dever militar. 1.13. Dos crimes contra a Administração Militar NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR ESTUDO REV1 REV2 REV3 Decreto-Lei 1002/69. Da Lei processual penal militar e sua aplicação. Da polícia judiciária militar. Da ação penal militar. Do juiz, auxiliares e partes no processo. Da denúncia. Do foro militar. Da competência. Das questões prejudiciais. Dos incidentes. Das medidas assecuratórias. Das comunicações processuais. Das provas. Dos processos. Das nulidades e dos recursos. Da execução. Da justiça militar em tempo de Guerra. NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ESTUDO REV1 REV2 REV3 1. Tráfico ilícito e uso indevido de drogas (Lei nº 11.343/2006). * 2. Crimes hediondos (Lei nº 8.072/1990). * 3. Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor (Lei nº 7.716/1989). * 4. Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019). * 5. Crimes de tortura (Lei nº 9.455/1997). * 6. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990). * 7. Estatuto do desarmamento (Lei nº 10.826/2003). * 8. Crimes previstos no Código de proteção e defesa do consumidor (Lei nº 8.078/1990). 9. Crimes contrao meio ambiente (Lei nº 9.605/1998).* 10. Juizados especiais (Lei nº 9.099/1995 e Lei nº 10.259/2001). * 11. Crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997). * 12. Interceptação telefônica (Lei nº 9.296/1996). * 13. Lei nº 12.850/2013. * 14. Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019). ATENÇÃO! Na parte de noções de direito penal e legislação extravagante, as leis com * na frente são as leis que você encontra esquematizadas em mapas mentais no nosso material: COMBO DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL. Para saber mais, é só clicar aqui ou acessar nosso site: www.alvofederal.com Use o CUPOM PMGO2022 e garanta15% DE DESCONTO!! *CUPOM VÁLIDO ATÉ 15/04* Nas páginas finais deste material você encontrará a amostra grátis do nosso material de legislação especial: Lei de Drogas em mapas mentais! Bons estudos! https://sun.eduzz.com/1140061 http://www.alvofederal.com/ 1ª Ed. ATENÇÃO! Na última página deste material contém o cupom de desconto que poderá ser usado na compra do material completo de Legislação Especial em MAPAS MENTAIS que será lançado ainda no segundo semestre de 2021. Este é um MATERIAL GRATUITO, por isso, pode ser compartilhado SEM MODERAÇÃO. Gostou do material? Te ajudou de alguma forma? Então, que tal fazer um story e marcar a página lá no Instagram? Isso motiva muito o trabalho do lado de cá e será um prazer poder compartilhar para que mais pessoas saibam do material! 1. Este material NÃO TEM O INTUITO DE TRAZER O CONTEÚDO DA LEI11.343 EM SUA TOTALIDADE, ele aborda o conteúdo da lei de forma resumida, esquematizada e ilustrada. 2. A Lei 11.343 em mapas é excelente para um primeiro contato com a legislação e para uma revisão, mas lembre-se: a leitura da lei seca na íntegra é sempre muito importante! 3. No final do material, você terá todas as informações para entrar em contato em caso de dúvidas, reclamações e/ou sugestões, além do seu CUPOM! 4. Este material foi produzido com base na versão da lei vigente em novembro de 2021. Sempre que possível, tente seguir uma linha de leitura no sentido horário para melhor compreensão do conteúdo! 11.343 A página @alvofederal no instagram está recheada de dicas e materiais gratuitos e todas as informações estão no nosso site: www.alvofederal.com Nas nossas redes você encontra: Todo conteúdo de trânsito da PRF em mapas mentais! Cronogramas, planners, planilhas, tabelas, editais verticalizados, dicas... Larissa Gabriela Guimarães Engenheira Civil – UEMG Mestranda em Estruturas e Construções – UFOP Aprovada PRF-2021 @alvofederal Ewertton Bento Domiciano Engenheiro da Computação – UFOP Aprovado PMMG e DATAPREV @alvonainformatica Vinicius Rodrigues Guimarães Design Gráfico @vnc_design LEI 11.343/06 SISNAD É o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, compreende no conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo- se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Possui a FINALIDADE de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com: → A PREVENÇÃO do uso indevido, a ATENÇÃO e a REINSERÇÃO social de usuários e dependentes de drogas; → A repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas. OBJETIVOS DO SISNAD O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de Assistência Social - SUAS. → Contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados; → Promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país; → Promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico ilícito e as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da União, Distrito Federal, Estados e Municípios; → Assegurar as condições para a coordenação, a integração e a articulação das atividades do Sisnad. ALGUNS PRINCÍPIOS DO SISNAD → Respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade; → Respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes; → A adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social; → O reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito. DROGAS = substâncias ou produtos capazes de causar dependência, ASSIM ESPECIFICADOS EM LEI ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. Essa especificação é feita pela ANVISA. Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, RESSALVADA a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso. REGRA GERAL LEI 11.343/06 PREVENÇÃO Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas aquelas direcionadas para: → Redução dos fatores de vulnerabilidade e risco; e → Promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas dirigidas à criança e ao adolescente deverão estar em consonância com as diretrizes emanadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda. ALGUNS PRINCÍPIOS → O reconhecimento do “não-uso”, do “retardamento do uso” e da redução de riscos como resultados desejáveis das atividades de natureza preventiva; → Tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população; → Investimento em alternativas esportivas, culturais, artísticas, profissionais, entre outras, como forma de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida; → O reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade de vida do indivíduo. ATENÇÃO Constituem atividades de ATENÇÃO ao usuário e dependente de drogas e respectivos familiares aquelas que visem à melhoria da qualidade de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas. ALGUNS PRINCÍPIOS DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL: → Respeito ao usuário e ao dependente de drogas; → Adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares; → Definição de projeto terapêutico individualizado; → Atenção ao usuário ou dependente de drogas e aos respectivos familiares, sempre que possível, de forma multidisciplinar e por equipes multiprofissionais; → Estímulo à CAPACITAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL; → Efetivação de políticas de reinserção social voltadas à educação continuada e ao trabalho; → Orientação adequada ao usuário ou dependente de drogas quanto às consequências lesivas do uso de drogas, ainda que ocasional. REINSERÇÃO Constituem atividades de REINSERÇÃO social do usuário ou do dependente de drogas e respectivos familiares aquelasdirecionadas para sua integração ou reintegração em redes sociais. SEMANA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS É comemorada anualmente na 4ª semana de junho. Nesse período serão intensificadas várias ações acerca do uso indevido de drogas como promoção de eventos para debates, difusão de boas práticas, campanhas de prevenção ao uso indevido... LEI 11.343/06 DISP. GERAIS O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo excepcionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais nos termos de normas dispostas pela União e articuladas com os serviços de assistência social e em etapas que permitam. É VEDADA a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas acolhedoras. A INTERNAÇÃO de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento no qual se dará a internação. São considerados 2 tipos de internação: voluntária e involuntária. INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA É aquela que se dá, SEM O CONSENTIMENTO do dependente, a pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida. INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA Aquela que se dá COM O CONSENTIMENTO do dependente de drogas. Deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante de que optou por este regime de tratamento. Seu término ocorrerá por determinação do médico responsável ou por solicitação escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento. A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. Todas as internações e altas deverão ser informadas, em, no máximo, 72 horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização, por meio de sistema informatizado único. Deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável. Será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde. Durará pelo tempo necessário à desintoxicação e terá PRAZO MÁXIMO DE 90 DIAS. A família ou o representante legal poderá, a qualquer tempo, requerer ao médico a interrupção do tratamento. LEI 11.343/06 ART. 28 Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, PARA CONSUMO PESSOAL, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: → Advertência sobre os efeitos das drogas; → Prestação de serviços à comunidade; → Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, SEMEIA, CULTIVA OU COLHE. A prestação de serviços e a medida educativa serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 meses e em caso de reincidência pelo prazo máximo de 10 meses. Ao que se recusar injustificadamente a cumprir as medidas acima, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: → Admoestação verbal; → Multa. Prescrevem em 2 anos a imposição e a execução das penas. A condenação pelo crime do art.28 NÃO GERA REINCIDÊNCIA. ART. 31 É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito (...) drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais. Ou seja, a REGRA É A PROIBIÇÃO, porém, em situações especiais é permitido requerer licença para manusear substâncias ilícitas. ART. 32 As PLANTAÇÕES ilícitas serão IMEDIATAMENTE destruídas pelo DELEGADO DE POLÍCIA que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova. Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, deve ser observadas as cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente sendo dispensada a autorização prévia do Sisnama. Ainda sobre o crime do art. 28. Observe que não há uma pena restritiva de liberdade, contudo, não houve uma descriminalização da conduta, e sim, uma despenalização. Alguns autores, entretanto, defendem que houve na verdade uma desprisionalização. LEI 11.343/06 ART. 33 TRÁFICO DE DROGAS Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena: Reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias-multa. §2°. INDUZIMENTO AO USO Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: Pena: Detenção de 1 a 3 anos, e multa de 100 a 300 dias-multa. §3°. USO COMPARTILHADO Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena: Detenção, de 6 meses a 1 ano, e pagamento de 700 a 1.500 dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28. ART. 33 §1° EQUIPARADOS AO TRÁFICO DE DROGAS Incorre nas mesmas penas (reclusão de 5 a 15 anos + multa) aquele que: Importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria- prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas. Semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria- prima para a preparação de drogas. Utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. Vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (disfarçado é diferente de infiltrado!) ART. 33 §4° §4°. TRÁFICO PRIVILEGIADO Nos crimes de tráfico de drogas e os equiparados as penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3 desde que o agente seja: → Primário; → Bons antecedentes; → Não se dedique às atividades criminosas; nem → Não integre organização criminosa. O STF não reconhece o caráter hediondo do tráfico de drogas privilegiado. O agente deve atender todos os requisitos! LEI 11.343/06 MEIOS MATERIAIS Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformaçãode drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena: Reclusão de 3 a 10 anos e pagamento de 1.200 a 3.00 dias-multa. ART. 35 ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO Associarem-se 2 ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 (tráfico de drogas, tráfico de drogas equiparado e meios materiais): Pena: Reclusão, de 3 a 10 anos, e pagamento de 700 a 1.200 dias-multa. Nas mesmas penas acima incorre quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36. ATENÇÃO: • Provada a associação, os agentes respondem também pelo crime de tráfico. • Associação para o tráfico previsto na Lei de drogas é diferente do crime de associação criminosa previsto no art. 288 do Código Penal. Para a caracterização do último, é necessário, pelo menos, 3 agentes. ART. 36 FINANCIAMENTO AO TRÁFICO Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e art. 34. Pena: Reclusão, de 8 a 20 anos, e pagamento de 1.500 a 4.000 dias-multa. ART. 37 Colaborar, como INFORMANTE, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § º, e 34 desta Lei: Pena: Reclusão, de 2 a 6 anos, e pagamento de 300 a 700 dias-multa. ART. 38 Prescrever ou ministrar, CULPOSAMENTE, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena: Detenção, de 6 meses a 2 anos, e pagamento de 50 a 200 dias-multa. • É o único crime culposo da Lei de Drogas. • Se o agente age dolosamente, incorre no crime de tráfico de drogas. • É crime próprio de profissional da área da saúde. ART. 34 LEI 11.343/06 ART. 39 CONDUZIR EMBARCAÇÃO ou AERONAVE após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem: Pena: Detenção, de 6 meses a 3 anos, além da apresentação do veículo, cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade aplicada, pagamento de 200 a 400 dias-multa. ART. 40 Natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito. Este crime NÃO abrange a condução de veículo automotor após o consumo de drogas, esse crime está previsto especificamente no Código de Trânsito Brasileiro. O agente financiar ou custear a prática do crime. As penas previstas nos arts. 33 a 37 são aumentadas de 1/6 a 2/3, se: O agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância. A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos. O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva. Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal. Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação. No tráfico internacional ou interestadual não é necessário que o agente consiga efetivamente transpor a fronteira. LEI 11.343/06 DELAÇÃO PREMIADA O indiciado ou acusado que colaborar VOLUNTARIAMENTE com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3. INDIVIDUALIZAÇÃO O juiz, na fixação das penas, considerará, a NATUREZA E A QUANTIDADE da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. ART. 44 Os crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 a 37 são INAFIANÇÁVEIS e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. O STF declarou ser inconstitucional a vedação à liberdade provisória e a vedação de conversão de pena em restritivas de direito. LIVRAMENTO CONDICIONAL É ISENTO DE PENA o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, INTEIRAMENTE incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato as condições referidas, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado. As penas podem ser reduzidas de 1/3 a 2/3 se, por razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a PLENA capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. JUIZADO ESPECIAL O agente que praticar a conduta do art.28 (exceto se houver concurso com os crimes dos arts. 33 a 37) será julgado no Juizado Especial Criminal. Não se imporá prisão em flagrante quando se tratar da conduta prevista no art.28 devendo o autor do fato ser IMEDIATAMENTE encaminhado ao juízo competente, ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se o termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários. PROTEÇÃO Tratando-se de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e §1°, e 34 a 37 o juiz, sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará os instrumentos protetivos de colaboradores e testemunhas. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, IMEDIATAMENTE, comunicação ao juiz competente, remetendo- lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do MP, em 24 horas. PRISÃO EM FLAGRANTE Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. O perito que subscrever o laudo constatando a natureza e quantidade, não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 dias, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo. LEI 11.343/06 DESTRUIÇÃO DAS DROGAS Com prisão em flagrante: a destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 dias na presença do MP e da autoridade sanitária. Sem prisão em flagrante: a destruição será por incineração, no prazo máximo de 30 dias contados da apreensão, guardando-se amostra necessária para realização do laudo. LEI 11.343/06 INQUÉRITO POLICIAL Indiciado preso 30 dias Indiciado solto 90 dias Prorrogáveis por igual período. O inquérito policial será concluído em 30 dias se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando solto. Esses prazos podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o MP e mediante pedidojustificado. Ao final desse prazo, a autoridade de polícia judiciária irá: • Relatar sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente; ou • Requerer sua devolução para a realização de novas diligências. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, será dado vista ao MP para, no prazo de 10 dias, adotar uma das seguintes providências: 1. Requerer o arquivamento; 2. Requisitar as diligências que entender necessárias; 3. OFERECER DENÚNCIA, arrolar até 5 testemunhas e requerer as demais provas que entender pertinentes. OFERECIDA A DENÚNCIA, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 dias. Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10 dias, concedendo-lhe vista dos autos no ato de nomeação. Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 dias. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Em qualquer fase são permitidos, mediante autorização judicial e ouvido o MP, os seguintes procedimentos investigatórios: → Infiltração por agentes de polícia; → Não-autuação policial sobre os portadores de drogas com a finalidade de identificar/responsabilizar maior número de integrantes. Tratando-se de condutas tipificadas como infração do disposto nos arts. 33, caput e §1º, e 34 a 37 desta Lei, o juiz, ao receber a denúncia, poderá decretar o afastamento cautelar do denunciado de suas atividades, se for funcionário público, comunicando ao órgão respectivo. FUNCIONÁRIO PÚBLICO DENÚNCIA PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO IP A remessa dos autos será feita sem prejuízo de diligências complementares necessárias. Este material foi feito com muita atenção e dedicação, mesmo assim, erros de digitação e/ou formatação podem acontecer. Neste caso, estarei sempre à disposição para atender ao contato de vocês e responder a qualquer dúvida, reclamação ou sugestão. e-mail: alvofederal@gmail.com Com carinho, equipe Alvo Federal. Gostou de estudar por MAPAS MENTAIS? Você poderá adquirir o material completo com 10% de desconto a partir do lançamento usando o CUPOM: LEGISLACAO10 Fique de olho na nossa página no Instagram e fique por dentro de todas as novidades!
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