Buscar

Aline Marcondes - Viagem ao planeta vermelho

Prévia do material em texto

Aline Marcondes
Viagem ao planeta vermelho
Uma viagem tripulada a Marte, atualmente, é considerada uma missão sem volta devido a uma série de desafios técnicos, logísticos e biológicos que precisam ser superados. 
De acordo com os conceitos da cinemática que é o ramo da física que estuda o movimento dos corpos sem levar em consideração as causas do movimento. Na viagem a Marte, a distância entre os dois planetas é um fator crucial. Marte está, em média, a uma distância de cerca de 225 milhões de quilômetros da Terra. Essa grande distância implica em um tempo de viagem significativo, geralmente de vários meses. Além disso, as órbitas dos dois planetas ao redor do Sol não estão perfeitamente alinhadas, o que dificulta a volta direta da espaçonave ao retornar de Marte. O tempo de viagem e a falta de alinhamento orbital adequado tornam a viagem de ida e volta extremamente complexa e demorada.
Para a estática, a parte da física que estuda os corpos em equilíbrio, considerando forças que atuam sobre eles. No contexto da viagem a Marte, é importante considerar o equilíbrio de forças envolvidas. Para retornar da superfície de Marte à Terra, seria necessário superar a atração gravitacional de Marte, que é cerca de 38% da gravidade terrestre. Isso exigiria uma quantidade significativa de combustível adicional para realizar a manobra de decolagem e escapar da gravidade marciana. No entanto, transportar combustível extra para um retorno seguro aumentaria ainda mais o tamanho e a massa da espaçonave, tornando o lançamento inicial da Terra ainda mais desafiador.
Já a dinâmica, parte da física que estuda o movimento dos corpos considerando as causas do movimento, como forças e acelerações. Durante a viagem a Marte, os astronautas enfrentariam microgravidade prolongada. A microgravidade tem efeitos significativos no corpo humano, como perda de massa muscular, enfraquecimento dos ossos e problemas de equilíbrio. A exposição à radiação cósmica durante a viagem também é uma preocupação, pois a espaçonave não estaria protegida pelo campo magnético da Terra. Esses efeitos negativos na saúde dos astronautas tornam a ideia de uma viagem de ida e volta ainda mais desafiadora.
Embora a tecnologia possa avançar no futuro e resolver alguns desses desafios, no momento atual não existem alternativas viáveis para uma viagem tripulada de ida e volta a Marte. A complexidade da distância, a necessidade de recursos e suprimentos, a superação da gravidade e os efeitos negativos na saúde dos astronautas são alguns dos principais obstáculos que tornam a viagem a Marte uma missão sem volta.

Continue navegando