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FP103-Trab-CO-Por_v1r0 docxINTRODUÇÃO[2]

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Nome e sobrenome (s): 
FABIULA SANT’ ANA BARONI MARTINS
MARIZILDA ARAÚJO DA SILVA
MARTA PIRAJÁ RIBEIRO
ROSÂNGELA MENDES
SILBTHY MUNIZ SILVA
Código: FP103
Curso: FPMME - Mestrado em Educação 
Disciplina: Fundamentos da Educação Especial: Processos de atenção à diversidade - FEEPAD
GRUPO - 15
Data: 21/05/2023
	
ESTUDO DE CASO, PLANO DE ESTUDO E INTERVENÇÃO 
DE ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Índice
	1
	Introdução: Fundamentos da educação especial
	03
	2
	Desenvolvimento .................................................................
	05
	
	Objetivo geral ............................................................................
	05
	
	Objetivo especifico .........................................................................
	05
	
	Tipo de informação a ser coletada ..........................................................
	05
	
	Instrumento da pesquisa ............................................................
	05
	
	Primeiro diagnóstico ................................................................................
	05
	
	Educação familiar .............................................................................
	06
	
	Característica do desenvolvimento psicológico .......................................
	06
	
	Particularidades das aprendizagens ...............
	06
	
	A educação recebida ..................................................................................
	07
	
	A importância do psicopedagogo no autismo ...........................................
	07
	
	Atividades pedagógicas ...........................................................................
	07
	3
	Considerações finais ......................................................
	09
	4
	Referências .............................................................................................
	10
	
	ANEXO ......................................................................................................
	14
1. Introdução: Fundamentos da educação especial
O trabalho consiste em elaborar um estudo de caso que contribuirá para o desenvolvimento da capacidade de direcionar o processo formativo de alunos com necessidades educacionais especiais inseridos na escola comum.
Conforme os estudos realizados podemos perceber que a educação é um processo de transmissão e apropriação da cultura da humanidade, que envolve a influência de dois processos, o ensino dirigido pelo professor e a aprendizagem de um aluno ativo. Consequentemente, o conteúdo para ensinar o aluno com e sem deficiência é o mesmo, a principal diferença consiste nos meios como esses conteúdos serão utilizados, especialmente nas adaptações e adequações que devem ocorrer para que o aluno público alvo da educação especial consiga atingir os objetivos e consolidar as habilidades propostas.
O centro do processo é a aprendizagem, ou seja, para que “a educação básica se torne equitativa, é importante oferecer a todas as crianças, jovens e adultos a oportunidade de alcançar e manter um padrão mínimo de qualidade de aprendizagem” (Unesco, 1990, p. 4). Isso implica mudanças na relação entre as formas de organização de ensino e as não-docente nos processos de ensino e aprendizagem, para as quais são estabelecidas direções gerais que estão resumidas: como reorientação da formação de professores, plano de estudo flexível sem sobrecarga de conteúdo acadêmico, acolhida favorável da diversidade, participação dos pais e comunidade, ambiente adaptável e acolhedor para todas as crianças etc. (FUNIBER 2021 pp.94,95).
O conceito de NEE (Necessidades Educacionais Especiais) enfatiza a resposta educacional e as ajudas que o aluno deve receber a partir do currículo comum. Sendo a base para uma mudança importante: a inclusão. Visando a importância dessa nova concepção, existe uma justificativa social para a educação inclusiva, que pode “mudar atitude frente as diferenças e formar a base de uma sociedade mais justa e não- discriminatória, ou seja, esse modelo de educação pode garantir a convivência pacífica da comunidade e níveis mais elevados de tolerância da sociedade (Parra,2010, p.83)” (FUNIBER, 2021 P.13)
Contudo, vieram os Documentos Internacionais que regulam o Marco Legal. A legislação apoia e regula os direitos de cada cidadão, independentemente de suas diferenças, e define as responsabilidades das instituições sociais de articular políticas de educação, saúde, assistência social e trabalho favoráveis ao desenvolvimento de todos os cidadãos. 
A educação especial no decorrer dos anos vem modificando-se gradualmente dentro do campo educacional, apresenta um panorama da trajetória histórica da atenção às pessoas com deficiência, com destaque na educação, formulando as etapas mais gerais de sua evolução. Além disso, se apresentam documentos internacionais que estabelecem diretrizes para as legislações e políticas públicas inclusivas.
A política de Educação Especial no Brasil (1991-2011), caracterizou-se como um período de reformas, que seja no âmbito do Estado ou na especificidade da área da Educação, considerada naquele contexto como campo privilegiado para a manutenção das relações sociais. Tais reformas atingem todos os setores- da educação, dentre eles, a Educação Especial. Do ponto de vista da presença da Educação Especial no aparelho do Estado Brasileiro, a secretaria de Educação Especial – SESPE, extinta no governo Fernando Collor de Melo, foi retomada pelo Governo Itamar Franco. A Educação Especial tinha como orientação o documento intitulado Política Nacional de Educação Especial (1994), o qual apresentava como fundamentos a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Base da Educação (Lei 4.024/61), o Plano Decenal de Educação para todos (1993) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).
Portanto, podemos perceber que as dificuldades são grandes para chegar à equidade, as escolas, em sua grande maioria, não estão preparadas para receber essas crianças do NEE, falta acessos como rampas, banheiros adequados, profissionais qualificados e recursos didáticos variados para que a escola se adeque as crianças com necessidades educacionais especiais.
Mesmo assim, faremos uma oficina de brinquedos recicláveis juntos com as famílias inserindo as crianças com necessidades, que são das mais variadas patologias. Esse trabalho resgata a participação da família e da comunidade com o intuito de trabalhar a inclusão, porque todos estarão envolvidos num só objetivo de construir os brinquedos.
Nessa perspectiva, o Currículo de Referência Único do Acre, para o público-alvo da Educação Especial, será acessível, por meio de recursos, ajudas e apoios internos e contínuos em interface com atendimento educacional especializado sempre que necessário.
No entanto, como garantia dos direitos educacionais, não basta que sejam ofertados os serviços de atendimento educacional especializados (AEE), mas também que as escolas efetivem o trabalho colaborativo entre os professores do ensino comum e os professores especializados, com vista a assegurar o ensino e aprendizagem com qualidade a todos os estudantes. (Currículo de Referência Único do Acre 2020 p.28).
2. Desenvolvimento 
Objetivo geral - Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação para uma preparação cultural, física e intelectual para a vida e sua participação ativa na sociedade. 
Objetivos específicos
· Avaliar o desenvolvimento somático desde a etapa pré-natal até a atualidade.
· Determinar as condições da Educação familiar.
· Determinar as características do desenvolvimento psicológico.
· Determinar as particularidades da aprendizagem (escolar ou não escolarizados).
· Caracterizar a educação recebida.
Tipo de informação a ser coletada:
· O desenvolvimento somático desde a etapa pré-natal até a atualidade.
· As condições da educação familiar.
· As características do desenvolvimento psicológico.
· As particularidades da aprendizagem (escolar e não escolarizado).
· A educação recebida.
Informantes para o estudo de caso: família (mãe).
Instrumentosda pesquisa: entrevista.
Foi realizada uma entrevista com a mãe do jovem, pela professora do AEE em que relatou ter tido uma gravidez tranquila, não teve complicações no parto. A criança chorou ao nascer, teve alta hospitalar no tempo previsto. Foi uma criança esperada por toda família, engatinhou, falou, sentou e andou no tempo certo, porém com um pouco de dificuldade. Ainda sob o relato da mãe esta criança tem sono tranquilo, consequentemente dorme bem, tem uma preferencia por alimentos secos. Ele gosta de estudar, porém tem uma certa dificuldade de concentração e atenção. 
Primeiro diagnóstico:
Com 1 ano e 4 meses, acompanhado pela Neurologia Infantil Dra. Cholen, devido ao diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), com atraso na fala, com déficit na interação social, déficit no processamento sensorial, comportamento restritos e repetitivos. Necessita de apoio psicopedagógico com mediador e adaptação escolar, Psicoterapia Cognitivo Comportamental; Terapia Integração Sensorial.
Educação familiar
Sua mãe é professora de Educação Física e seu pai autônomo pela entrevista realizada demostrou o trabalho realizado com seu filho, fazendo todo o processo de acompanhamento clínico necessário para a saúde e o bem-estar da criança, desenvolve um trabalho de conhecimento para seu desenvolvimento pessoal. 
As características do desenvolvimento psicológico
O trabalho com a criança com autismo deve ser multidisciplinar, com fonoaudióloga, psicólogo e psicopedagogo. Esses profissionais precisam estar conectados para garantir que as intervenções sejam feitas de forma organizada, lúdica e integral.
O trabalho multidisciplinar é mais efetivo quando todos os profissionais envolvidos sabem dos potenciais da criança e como está o seu desenvolvimento. Assim, poderão trabalhar para que haja uma melhora efetiva do quadro clínico e a criança com TEA possa desenvolver suas habilidades escolares. 
O Heitor apresenta ser bem cuidado pelos seus pais, desde o nascimento até os dias atuais, com assistência médica e psicopedagógica, fonoaudióloga, terapia ocupacional e AEE.
A educação especial no contexto das ciências da educação, menciona que “As potencialidades constituem um atributo intrínseco ao amadurecimento dos processos psicológicos que estão na base das aprendizagens imanente â cultura, cujo desenvolvimento no indivíduo se dá no processo de interação social. (FUNIBER 2021p.28). 
A educação infantil passa por uma transformação no sentido de abrir suas portas para estudantes regulares ou que apresentem alguma síndrome. As atividades pedagógicas podem ser amplamente aproveitadas sem excluir quem quer que seja. Elas juntam o lúdico com o poder de ensinar. O resultado é dividido em dois pontos: aproveitamento e diversão das crianças.
Particularidades da aprendizagem (escolar ou não escolarizado).
As atividades pedagógicas para Transtorno do Espectro Autista contribuem para a aprendizagem e auxiliam no processo de inclusão. Para que isso ocorra, elas precisam estar muito bem estruturadas. Portanto, é preciso considerar algumas peculiaridades como: o nível cognitivo da criança; seus interesses restritos; se é verbal ou não verbal, dentre outras.
Quando Heitor começou a frequentar a escola ficou super interessado e feliz. Ele reconhece o alfabeto porem costuma trocar a ordem das letras. Com relação aos números, ele os reconhece e já conta até 100. Reconhece as formas geométricas. Tem um pouco de dificuldade na escrita, porém é bom de cálculos. Apresenta facilidade ao ler frases, é ambidestro, e adora tomar banho de piscina. Tem uma boa interação social com todos. 
A educação recebida.
É aconselhável que se estimule nas crianças a criação de vozes para deixar a atividade mais lúdica. Além da socialização, o aluno aumenta o seu vocabulário aprendendo novas palavras; – Traçando novas pegadas: o professor colocará pegadas no chão (em cartolina).
A importância do psicopedagogo no Transtorno do Espectro Autista- TEA
Para elaborar as melhores atividades pedagógicas, é preciso, em primeiro lugar, definir qual o principal objetivo para a criança com TEA, naquele momento. Por exemplo, para iniciar um trabalho e fazer um laço com ela, você pode começar se apoiando nos seus interesses restritos. 
Crianças e adolescentes com diagnosticados com TEA costumam ter interesse por personagens, figuras, animais, entre outros. O psicopedagogo pode utilizar esses temas em suas primeiras atividades com a criança. Dessa forma, ele faz uma ligação com ela, iniciando a criação de vínculos de afetividade e confiança que serão essenciais para realizar a intervenção psicopedagógica. 
O psicopedagogo tem um papel fundamental na avaliação e na condução das atividades pedagógicas. Veja agora alguns exemplos dessas atividades.
Atividades pedagógicas 
Selecionamos algumas atividades pedagógicas para ajudar as crianças público alvo da Educação especial, e neste caso específico, com Transtorno do Espectro Autista, a se sentirem bem na escola e a manter os alunos envolvidos e prontos para aprender de acordo com suas especificidades.
	Dificuldade
	Atividade
	Habilidade social: Uma característica comum no TEA é a dificuldade de se comunicar e se conectar com os colegas. As atividades pedagógicas que trabalham as habilidades sociais ensinam as crianças a reconhecer pistas sociais, praticar empatia, dentre outras habilidades.
	Uma atividade divertida, de comunicação em grupo, ensina os alunos com autismo uma habilidade essencial: como se apresentar e aprender o nome de outra pessoa. Reúna os alunos em círculo e comece dizendo seu nome, se apresentando. Depois, peça a cada criança que diga o seu nome, a seguir aponte para outra criança da classe e repita o nome dela.
Essa é uma atividade divertida que ajuda as crianças com autismo a aprender o nome dos colegas e a fazer novos amigos.
	Atividade sensorial: Como as crianças com autismo costumam ter uma hipersensibilidade, é importante oferecer estratégias para que possam se concentrar nas aulas. As atividades que envolvem estímulos sensoriais mantêm as crianças mais presentes e confortáveis em sala de aula.
	Uma maneira divertida de envolver os alunos nas aulas de matemática: dê a cada criança uma bolacha ou algum outro lanche, de preferência com diferentes formas, texturas e tamanhos.
Peça para as crianças separarem os alimentos por cor, forma ou outra característica. Em seguida, use os lanches para ensinar habilidades matemáticas básicas, como contar, adicionar ou subtrair. Ao final, recompense seus alunos, deixando-os lanchar!
	Atividades que acalmam: Quando as crianças com autismo se sentem sobrecarregadas, podem perder o controle de suas emoções.
	Embora a melhor estratégia para esses momentos seja procurar a ajuda de um especialista da escola, algumas atividades ajudam a diminuir as situações estressantes, tais como:
· Contar até dez ou recitar o alfabeto lentamente.
· Ouvir músicas calmas e prestar atenção nos diferentes instrumentos.
· Listar cinco coisas diferentes que se pode ver na sala de aula.
· Fazer alongamentos simples e se concentrar em como seu corpo se sente.
	Aprendizado multissensorial: Muitas crianças com autismo são multissensoriais e não se concentram quando as tarefas envolvem apenas um de seus sentidos.
	As lições que envolvem vários sentidos, como visão, audição e toque, podem atrair mais os alunos. Por exemplo, ensinar as crianças com autismo a ler, usando letras magnéticas ou cantar uma canção infantil para aprender sobre algum tema. 
	Atividade que trabalha a diversidade
	Reúna todos os alunos no chão, em círculo, e peça a cada criança que diga algo sobre si mesma, como:
“Tenho um cachorro de estimação.”
“Sei tocar piano.”
“Meu aniversário é em setembro.”
“Amo jogar futebol.”
“Minha cor favorita é amarelo.”
Diga às crianças para levantar as mãos cada vez que um colega disser algo que também se aplica a ela. Essa atividade ajuda a mostrar aos alunos que eles têm mais semelhanças do que diferenças.
3. Considerações finais
A ideia de inclusão é mais do que somentegarantir o acesso à matrícula e frequência de alunos nas instituições de ensino públicas ou privadas. O principal objetivo é eliminar os obstáculos que limitam ou impedem a aprendizagem e a participação dos discentes com necessidades especiais no processo educativo.
Segundo a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas (2006) que foi ratificada no Brasil em forma de Emenda Constitucional, por meio do Decreto Legislativo 186/2008 e do Decreto 6.949/2009 da Presidência da República, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/15) define que pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (artigo 2º). 
Desta forma, os alunos que integram o grupo dos alunos elegíveis aos serviços de Educação Especial é formado por estudantes com Deficiência física, auditiva total ou parcial, deficiência visual total ou parcial, deficiência intelectual, surdocegueira, ou deficiências múltiplas, além de Transtornos Globais de Desenvolvimento- TGD, Transtorno do Espectro Autista-TEA e Altas Habilidades ou superdotação. 
É preciso entender que o aluno da Educação Especial tem garantido seu direito de acesso ao conhecimento, o aluno deve frequentar o ambiente escolar não só para socializar-se e interagir com outras crianças e adultos, mas também aprender e apropriar-se de competências e habilidades do currículo. 
Antes de qualquer ação, é preciso que o professor conheça seu aluno AEE, identificar suas potencialidades e necessidades, saber até onde vai sua deficiência ou dificuldades, e assim poderá repensar sua prática pedagógica, adaptar o currículo articulando ações e estratégias, métodos e didáticas indispensáveis para suprir e subsidiar as necessidades das crianças e adolescentes com deficiência, para que assim haja desenvolvimento integral e equidade, ou seja, que todos tenham as mesmas oportunidades de aprender.
Dar ao aluno com necessidades específicas a mesma sala de aula, o mesmo material e o mesmo tratamento pelo professor, não é incluir. É esperar que o aluno com necessidades específicas faça maior esforço que os demais para se incluir por conta própria; é dizer “ele tem tudo o que os outros têm, então porque ele não consegue?” Não consegue porque ele precisa de algo a mais do que os outros têm por que não é como os outros e já tem de lidar com essa diferença para acompanhar as aulas. Logo, ele precisa de um diferencial a seu favor. (FIDALGO, 2018)
4. Referências bibliográficas
FIDALGO, S. S. (2018). A linguagem da exclusão e inclusão social na escola. São Paulo, Editora Unifesp. P. 180-181
FUNIBER (São Paulo). FUNDAMENTOS DA EDUCACAO ESPECIAL: PROCESSOS DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE: evolução histórica da atenção para pessoas com deficiência. São Paulo: Funiber, 2021. 131 p.
GARCIA, Rosalba Maria Cardoso; MICHELS, Maria Helena. A política de Educação Especial no Brasil: a política de educação especial no brasil (1991-2011): uma análise da produção do gt15 ⠳ educação especial da anped. Rev. Bras., Marília, v. 0, n. 0, p. 106-115, ago. 2011.
RIO BRANCO ACRE. GOVERNO DO ESTADO DO ACRE. CURRÍCULO DE REFERÊNCIA DO ACRE: curículo de referência único do acre. 264. ed. Rio Branco: Ufac, 2020. 196 p.
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