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LDB 
PROF. SVETLANA RIBEIRO 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 01 
A LDB 9394/1996 define as incumbências da União, 
Estados, Municípios e estabelecimentos de ensino na 
organização da educação nacional (nos artigos de 8 a 
12). Sobre a incumbência da União é CORRETO afirmar. 
A- elabora e executar políticas e planos educacionais, em 
consonância com as diretrizes e planos nacionais de 
educação, integrando e coordenando as suas ações e dos 
demais entes federados. 
B- coleta, analisa e dissemina informações sobre a 
educação e define planos de ações estratégicas. 
C- garante a oferta da educação básica e superior, 
inclusive formulando políticas e cooperando técnica e 
financeiramente com os demais entes federados. 
D- legisla sobre a matéria educacional e fiscaliza o 
cumprimento da legislação no território brasileiro. 
E- financia a educação superior, subsidiando a iniciativa 
privada que atua nesse setor, bem como legislar sobre a 
educação no território nacional. 
 
QUESTÃO 02 
São incumbências dos Estados, determinadas no artigo 
10 da LDB – Lei nº 9394/1996, exceto: 
A- Elaborar e executar políticas e planos educacionais em 
consonância com as diretrizes e planos nacionais de 
educação, integrando e coordenando as suas ações e as 
dos seus Municípios. 
B- Organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino. 
C- Definir, com os Municípios, formas de colaboração na 
oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar 
a distribuição proporcional das responsabilidades, de 
acordo com a população a ser atendida e os recursos 
financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do 
Poder Público. 
D- Assegurar o ensino fundamental com prioridade, e 
oferecer o ensino médio em parceria com os municípios. 
E- Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e 
avaliar respectivamente os cursos das instituições de 
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema 
de ensino. 
 
QUESTÃO 03 
A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
– Lei 9394/96 estabelece no artigo 11, sobre os 
municípios o seguinte: Os municípios incumbir-se-ão de 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, 
integrando-os às políticas e planos educacionais da 
União e dos Estados; 
II - exercer ação redistributiva em relação às suas 
escolas; 
III - baixar normas complementares para o seu sistema 
de ensino; 
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
V- oferecer utilidades aos administrados, não se 
justificando sua presença para prestar serviço à 
coletividade. 
Está incorreto apenas o que se afirma em 
A- I. 
B- II. 
C- III. 
D- IV. 
E- V. 
 
QUESTÃO 04 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB nº 
9394/1996, estabelece o dever do Estado brasileiro com 
a Educação. 
O Art. 12 da LDB determina que os estabelecimentos de 
ensino terão a incumbência de 
A- velar pelo plano de trabalho de cada docente. 
B- terceirizar a administração do pessoal e de recursos 
materiais. 
C- elaborar e executar o fluxo viário na entrada e na 
saída dos estudantes. 
D- articular-se com os estabelecimentos comerciais da 
comunidade, criando processos de colaboração da 
sociedade com a escola. 
 
QUESTÃO 05 
[...] manter os pais e responsáveis atualizados quanto 
ao desempenho escolar do estudante [como exige o 
art.12, VII da LDB/96] já se configura como resultado de 
determinadas concepções, opções e práticas 
pedagógicas efetivadas no dia-a-dia da escola” (Aguiar, 
2006). Segundo a autora, atender ao disposto no inciso 
VII deste artigo (12) da LDB implica, para as redes de 
ensino e para as escolas, 
A- mediar o processo de demandas da população, 
especialmente no que diz respeito à garantia de acesso 
e permanência bem-sucedida dos estudantes nas redes 
escolares. 
B- incorporar a universalidade e a indivisibilidade dos 
direitos humanos que se expressam na garantia dos 
direitos à educação, por meio de programas, projetos e 
ac ̧ões que envolvam a comunidade escolar. 
C- promover e incentivar o acesso de todos à educação 
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
LDB 
PROF. SVETLANA RIBEIRO 
www.cursosdoportal.com.br 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
D- desenvolver ações para a redução das taxas de 
evasão e repetência, colaborando com a melhora da 
média de anos de estudo e correção de fluxo escolar na 
educação básica. 
E- comprometer-se com a construção de um projeto 
político-pedagógico cujas dimensões pedagógicas e 
administrativas sejam contempladas em ações concretas 
do cotidiano. 
 
QUESTÃO 06 
A Lei de Diretrizes e Bases- LDB 9394/96 em seu artigo 
13 apresenta atribuições aos docentes. Leia as 
alternativas que se referem às mesmas e assinale (V) 
para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas: 
( ) A LDB aponta que a principal atuação docente refere-
se a necessidade do professor verificar através de provas 
e atividades avaliativas o conhecimento adquirido por 
seus alunos. 
( ) A LDB atribui exclusivamente ao docente a 
responsabilidade pelo sucesso escolar dos alunos, visto 
que é ele o sujeito que seleciona os conteúdos e 
estratégias a serem ministrados no contexto escolar. 
( ) A LDB aponta que uma das atribuições docentes é 
estabelecer estratégias de recuperação para os alunos 
de menor rendimento. 
( ) A LDB atribui ao professor a responsabilidade de zelar 
pela aprendizagem de seus alunos. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência 
CORRETA de cima para baixo: 
A- F – F – V – V. 
B- V – V – F – F. 
C- V – F – V – F. 
D- F – V – F – V. 
E- F – F – F – V. 
 
QUESTÃO 07 
A educação de nosso país necessita ter um documento 
que venha nortear as políticas públicas em todos os 
sistemas de ensino. O responsável de definir as diretrizes 
é a Lei 9394/96 (LDB). Segundo o Art. 16 da Lei 
mencionada, o Sistema Federal de Ensino compreende: 
A- As instituições de ensino mantidas pela União; 
B- As instituições de ensino mantidas pelo Estado; 
C- As instituições de ensino superior mantidas pela 
iniciativa privada; 
D- Os órgãos federais de Educação; 
E- As instituições de ensino mantidas pelo Município. 
É totalmente verdadeiro afirmar que: 
A- As questões A e B estão corretas; 
B- Apenas a questão D está correta; 
C- As questões A, B, C e D estão corretas; 
D- As questões A, C e D estão corretas; 
E- Todas as questões estão incorretas 
 
QUESTÃO 09 
(LDB) De acordo com a Lei n° 9.394/1996, art. 18, os 
sistemas municipais de ensino compreendem: 
I. As instituições do ensino fundamental, médio e de 
educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal. 
II. As instituições de ensino fundamental e médio 
mantidas pelo Estado. 
III. As instituições de educação infantil criadas e 
mantidas pela iniciativa privada. 
IV. As instituições de ensino fundamental criadas e 
mantidas pela iniciativa privada. 
V. Os órgãos municipais de educação. 
A- Somente I, II e IV estão corretas. 
B-Somente II, III, IV e V estão corretas. 
C- Somente I, II e V estão corretas. 
D- Somente I, III e V estão corretas. 
E- Todas estão corretas. 
 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
 PROF. LUIS ALBERTO 
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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) 
 
 CONCEITUANDO: 
 
A BNCC é um documento de caráter normativo que 
define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da 
Educação Básica, de modo a que tenham assegurados 
seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em 
conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de 
Educação (PNE). 
 
 BASES LEGAIS:1ª: CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (Art. 210): 
 
Reconhece a necessidade de que sejam fixados 
conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de 
maneira a assegurar formação básica comum e respeito 
aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
 
2ª: LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO – LDB 
9.394/1996 (Arts. 9º e 26): 
 
Art. 9º: Estabelece em colaboração com os Estados, 
Distrito Federal e Municípios, competências e diretrizes 
para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos 
mínimos, de modo a assegurar formação básica 
comum. 
 
Art. 26: Os currículos da Educação Infantil, do Ensino 
Fundamental e do Ensino Médio devem ter base 
nacional comum a ser complementada em cada sistema 
de ensino e em cada estabelecimento escolar, por parte 
diversificada, exigida pelas características regionais e 
locais da sociedade, da cultura, da economia e dos 
educandos. 
 
3ª: LEI Nº 13.005/2014: 
 
Promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE): 
Meta 07 – Reiterou a necessidade de estabelecer e 
implantar, mediante pactuação interfederativa, 
diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base 
nacional dos currículos. 
 
4ª: LEI Nº 13.415/2017: 
 
Alterou a LDB, passando a utilizar, concomitantemente, 
duas (02) nomenclaturas para se referir às finalidades 
da educação: 
 
Art.35: aborda e faz referência aos direitos e objetivos 
de aprendizagem. 
 
Art. 36: corrobora os termos competências e 
habilidades. 
 
5ª: PORTARIA Nº 1.570, DE 20 DE DEZEMBRO DE 
2017: 
 
Homologou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 
da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. 
 
PORTARIA Nº 1.348, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018: 
 
Homologou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 
do Ensino Médio. 
 
 NÃO CONFUNDA!!! 
 
Há uma ampla discussão entre o que constitui a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC) e o que forma um 
currículo. Vamos entender... 
 
 
 
PLANO DE AULA 
(Documento elaborado pelo professor) 
 
Define o tema da aula, as competências, as 
habilidades, os objetivos, a metodologia, os recursos, a 
avaliação. 
 
 
PPP 
(Documento elaborado por cada instituição 
escolar) 
 
 Aborda o diagnóstico da escola, o referencial 
teórico, as concepções pedagógicas, a proposta 
curricular, de formação continuada da instituição de 
ensino. 
 
 
CURRÍCULO DA REDE 
(Vai além do que diz a Base) 
 
 Inclui metodologias e ancoragens pedagógicas, 
aponta como os temas e as disciplinas se relacionam, 
contextualização dos conteúdos tornando-os mais 
significativos, como usar a tecnologia... 
 
 
BNCC 
(Referência para a construção dos currículos) 
 
 Traz as aprendizagens essenciais que todo aluno 
deve desenvolver. 
 
 OS FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA BNCC: 
 
1. Foco no desenvolvimento de competências: 
 
O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca 
a discussão pedagógica e social das últimas décadas e 
pode ser inferido no texto da LDB, especialmente 
quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino 
Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35). 
 
Além disso, desde as décadas finais do século XX e ao 
longo deste início do século XXI, o foco no 
BNCC 
BNCC 
CURRÍCULO DA REDE 
PPP DA ESCOLA 
PLANO DE AULA 
DO PROFESSOR 
 
 
 
 
 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
 PROF. LUIS ALBERTO 
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desenvolvimento de competências tem orientado a 
maioria dos Estados e Municípios brasileiros e 
diferentes países na construção de seus currículos. É 
esse também o enfoque adotado nas avaliações 
internacionais da Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o 
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, 
na sigla em inglês), e da Organização das Nações 
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, 
na sigla em inglês), que instituiu o Laboratório Latino-
americano de Avaliação da Qualidade da Educação para 
a América Latina (LLECE, na sigla em espanhol). 
 
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões 
pedagógicas devem estar orientadas para o 
desenvolvimento de competências. Por meio da 
indicação clara do que os alunos devem “saber” 
(considerando a constituição de conhecimentos, 
habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que 
devem “saber fazer” (considerando a mobilização 
desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores 
para resolver demandas complexas da vida cotidiana, 
do pleno exercício da cidadania e do mundo do 
trabalho), a explicitação das competências oferece 
referências para o fortalecimento de ações que 
assegurem as aprendizagens essenciais definidas na 
BNCC. 
 
Conceito de competência: 
 
É a mobilização de conhecimentos (conceitos e 
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e 
socioemocionais), atitudes e valores para resolver 
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno 
exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
 
2. Compromisso com a educação integral: 
 
A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e 
inclusivo a questões centrais do processo educativo: o 
que aprender, para que aprender, como ensinar, como 
promover redes de aprendizagem colaborativa e como 
avaliar o aprendizado. 
 
No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu 
contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, 
analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, 
colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer 
muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o 
desenvolvimento de competências para aprender a 
aprender, saber lidar com a informação cada vez mais 
disponível, atuar com discernimento e responsabilidade 
nos contextos das culturas digitais, aplicar 
conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia 
para tomar decisões, ser proativo para identificar os 
dados de uma situação e buscar soluções, conviver e 
aprender com as diferenças e as diversidades. 
 
Nesse contexto, a BNCC afirma, de maneira explícita, o 
seu compromisso com a educação integral. Reconhece, 
assim, que a Educação Básica deve visar à formação e 
ao desenvolvimento humano global, o que implica 
compreender a complexidade e a não linearidade desse 
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas 
que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) 
ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma 
visão plural, singular e integral da criança, do 
adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os 
como sujeitos de aprendizagem – e promover uma 
educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento 
e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e 
diversidades. Além disso, a escola, como espaço de 
aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se 
fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, 
não preconceito e respeito às diferenças e diversidades. 
 
Independentemente da duração da jornada escolar, o 
conceito de educação integral com o qual a BNCC está 
comprometida se refere à construção intencional de 
processos educativos que promovam aprendizagens 
sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e 
os interesses dos estudantes e, também, com os 
desafios da sociedade contemporânea. Isso supõe 
considerar as diferentes infâncias e juventudes, as 
diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas 
formas de existir. 
 
Assim, a BNCC propõe a superação da fragmentação 
radicalmente disciplinar do conhecimento, o estímulo à 
sua aplicação na vida real, a importância do contexto 
para dar sentido ao que se aprende e o protagonismo 
do estudante em sua aprendizagem e na construção de 
seu projeto de vida. 
 
Diagrama dos elementos de desenvolvimento integral 
do SER: 
 
 
 
 
 VOCÊ NÃO PODE ESQUECER!!! 
 
1. A BNCC é um documento normativo e referencial 
aplicado exclusivamente à educação escolar; 
 
2. A BNCC é referência nacional para a formulação dos 
currículos dos sistemas e das redes escolaresdos 
Estados, Distrito Federal e dos Municípios e das 
propostas pedagógicas das unidades escolares, para 
garantir o pleno desenvolvimento da educação; 
 
3. A BNCC não anulou os PCN’s e seus propósitos. Eles 
permanecem como documentos orientadores; 
 
4. A BNCC corrobora os princípios de igualdade, 
diversidade e equidade; 
 
5. Na BNCC, ao longo da Educação Básica, as 
aprendizagens essenciais definidas devem concorrer 
para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de 
dez (10) competências gerais, que consubstanciam, no 
âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento. 
 
SER 
Cognitiva 
Física 
Cultural Social 
Emocional 
 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
 PROF. LUIS ALBERTO 
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 AS DEZ (10) COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC: 
 
1. Conhecimento — Valorizar e utilizar os 
conhecimentos historicamente construídos sobre o 
mundo físico, social, cultural e digital para entender e 
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar 
para a construção de uma sociedade justa, democrática 
e inclusiva. 
Objetivo: Entender e explicar a realidade, colaborar 
com a sociedade e continuar a aprender. 
 
2. Pensamento Científico, Crítico e Criativo — 
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à 
abordagem própria das ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação 
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e 
testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar 
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos 
conhecimentos das diferentes áreas. 
Objetivo: Investigar causas, elaborar e testar 
hipóteses, formular e resolver problemas e criar 
soluções. 
 
3. Repertório Cultural — Valorizar e fruir as diversas 
manifestações artísticas e culturais, das locais às 
mundiais, e também participar de práticas 
diversificadas da produção artístico-cultural. 
Objetivo: Fruir e participar de práticas diversificadas 
da produção artístico-cultural. 
 
4. Comunicação — Utilizar diferentes linguagens – 
verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como 
conhecimentos das linguagens artística, matemática e 
científica, para se expressar e partilhar informações, 
experiências, ideias e sentimentos em diferentes 
contextos e produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo. 
Objetivo: Expressar-se e partilhar informações, 
sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos 
que levem ao entendimento mútuo. 
 
5. Cultura Digital — Compreender, utilizar e criar 
tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas 
práticas sociais (incluindo as escolares) para se 
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer 
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
Objetivo: Comunicar-se, acessar e produzir 
informações e conhecimento, resolver problemas e 
exercer protagonismo de autoria. 
 
6. Trabalho e Projeto de Vida — Valorizar a 
diversidade de saberes e vivências culturais e 
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe 
possibilitem entender as relações próprias do mundo do 
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da 
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
Objetivo: Entender o mundo do trabalho e fazer 
escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida 
com liberdade, autonomia, criticidade e 
responsabilidade. 
 
7. Argumentação — Argumentar com base em fatos, 
dados e informações confiáveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns 
que respeitem e promovam os direitos humanos, a 
consciência socioambiental e o consumo responsável 
em âmbito local, regional e global, com posicionamento 
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e 
do planeta. 
Objetivo: Formular, negociar e defender ideias, pontos 
de vista e decisões comuns com base em direitos 
humanos, consciência socioambiental, consumo 
responsável e ética. 
 
8. Autoconhecimento e Autocuidado — Conhecer-
se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e 
emocional, compreendendo-se na diversidade humana 
e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com 
autocrítica e capacidade para lidar com elas. 
Objetivo: Cuidar da saúde física e emocional, 
reconhecendo suas emoções e a dos outros, com 
autocrítica e capacidade para lidar com elas. 
 
9. Empatia e Cooperação — Exercitar a empatia, o 
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro 
e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização 
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus 
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de qualquer natureza. 
Objetivo: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao 
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e 
valorização da diversidade, sem preconceito de 
qualquer natureza. 
 
10. Responsabilidade e Cidadania — Agir pessoal e 
coletivamente com autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando 
decisões com base em princípios éticos, democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários. 
Objetivo: Tomar decisões com princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, sustentáveis e democráticos. 
 MAGISTÉRIO 
 PROF. LUIZ ALBERTO 
 
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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) 
 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES: 
 
01. O documento de caráter normativo que define o conjunto 
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos 
os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e 
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, 
em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de 
Educação (PNE) é: 
a) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
b) a Base Nacional Comum Curricular. 
c) os Parâmetros Curriculares Nacionais. 
d) as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. 
e) os Referenciais Curriculares para a Educação Nacional. 
 
02. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é: 
a) uma referência nacional obrigatória para a elaboração ou 
adequação dos currículos e propostas pedagógicas das redes de 
ensino e instituições escolares públicas e particulares. 
b) uma referência nacional, mas não é obrigatória para a 
elaboração ou adequação dos currículos e propostas 
pedagógicas das redes de ensino e instituições escolares 
públicas e particulares. 
c) uma referência nacional obrigatória para a elaboração ou 
adequação dos currículos e propostas pedagógicas apenas para 
as redes de ensino e instituições escolares públicas. 
d) uma referência nacional obrigatória para a elaboração ou 
adequação dos currículos e propostas pedagógicas apenas para 
as redes de ensino e instituições escolares particulares. 
e) um documento oriundo dos PCNs – Parâmetros Curriculares 
Nacionais, com os mesmos valores e objetivos. 
 
03. As aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) devem concorrer para assegurar aos 
estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que 
consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento. 
 
Com relação às dez competências gerais, é correto afirmar que 
são propostas para as seguintes etapas da Educação Básica: 
a) Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Fundamental. 
b) Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio. 
c) Educação Infantil, Anos Iniciais e Ensino Médio. 
d) Educação Infantil, Ensino Fundamental e Anos Finais. 
e) Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. 
 
04. Considerando os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) 
noquadro das mudanças provocadas pela Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC), é correto afirmar que os PCNs: 
a) deixam de ser obrigatórios por conflitarem com a Base, 
sendo substituídos pela BNCC. 
b) tiveram as expectativas de aprendizagem substituídas por 
direitos de aprendizagem na BNCC. 
c) perderam sua função no momento da edição das Diretrizes 
Curriculares Nacionais. 
d) não são tornados inválidos pela BNCC, permanecendo 
documentos orientadores. 
e) foram automaticamente revogados pela Portaria MEC no 
1.570 que aprova a BNCC. 
 
05. Segundo a Base Nacional Comum Curricular: 
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão 
do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens 
anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da 
experiência estética e intercultural das crianças, considerando 
tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda 
precisam aprender. 
Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas 
e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com 
sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos 
sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, 
com as tecnologias e com o ambiente. 
 
Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao 
desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas 
pedagógicas, devem ainda ser consideradas medidas para 
assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens 
entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a 
promover uma maior integração entre elas.” 
 
Essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na 
estrutura educacional, decorrentes principalmente da: 
a) diferenciação dos componentes curriculares. 
b) relação espaço-tempo nas escolas. 
c) fase da puberdade em que os alunos se encontram. 
d) mudança de escola que geralmente ocorre. 
e) modificação sentida pelas famílias. 
 
06. Para aprender ao longo da vida com autonomia, é preciso 
saber construir conhecimento, individualmente e de forma 
colaborativa. A construção do conhecimento está associada ao 
processo de acesso à informação e à sua significação subjetiva, 
ou seja, o aprendiz transforma a informação em algo que faça 
sentido para ele, a partir do “diálogo” com seus conhecimentos 
prévios, suas emoções e sua maturidade cognitiva de 
processamento. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular) 
 
O conhecimento é algo pessoal e, quanto mais conhecimento 
crítico o indivíduo tiver: 
a) melhor será o seu sucesso em concursos públicos. 
b) maior a possibilidade de ampliação de seus conhecimentos. 
c) mais facilidade para se desenvolver na área tecnológica terá. 
d) suas chances de conseguir bons empregos aumentarão. 
e) seus espaços de convívio social se ampliarão. 
 
07. Leia o trecho a seguir. 
 
O conceito de competência marca a discussão pedagógica e 
social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, 
especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do 
Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35). 
 
Além disso, desde as décadas finais do século XX e ao longo 
deste início do século XXI, o foco no desenvolvimento de 
competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios 
brasileiros e diferentes países na construção de seus currículos. 
(Adaptado de MEC, Base Nacional Comum Curricular, p. 13). 
O conceito de competência que tem orientado a construção 
dos currículos nacionais e internacionais privilegia 
a) o desenvolvimento de habilidades unidimensionais. 
b) a formação de profissionais vinculados ao tradicionalismo 
pedagógico. 
c) a mediação do professor-tutor na aplicação do conteúdo. 
d) a capacitação combinada entre conhecimento, habilidades e 
atitudes. 
e) o aperfeiçoamento do ensino liberal-tecnicista. 
 
08. Na Base Nacional Comum Curricular, o Ensino Fundamental 
está organizado em áreas do conhecimento que favorecem a 
comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes 
componentes curriculares. Elas se intersectam na formação dos 
alunos, embora se preservem as especificidades e os saberes 
próprios construídos e sistematizados nos diversos 
componentes. Cada área do conhecimento explicita seu papel 
na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental e 
destaca particularidades para essa etapa, considerando tanto 
as características do alunado quanto as especificidades e 
demandas pedagógicas dessa fase da escolarização. 
Na BNCC, o Ensino Fundamental está organizado em: 
a) quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, 
Ciências da Natureza e Ciências Humanas. 
b) cinco áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, 
Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso. 
c) cinco áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, 
Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Educação Física. 
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d) seis áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, 
Ciências Biológicas, Arte, Humanas e Educação Tecnológica. 
e) seis áreas do conhecimento: Linguagens (Português e 
Inglês), Matemática, Ciências, Geografia, História e Educação 
Física. 
 
09. Todas as crianças têm direito a aprender, a ter a sua 
identidade reconhecida e valorizada e a acessar oportunidades 
educativas diversificadas, a partir da interação com múltiplas 
linguagens, recursos, espaços, saberes e agentes. 
É fundamental que redes e escolas se organizem como um 
espaço de constituição de relações que possam reduzir as 
profundas desigualdades sociais que caracterizam a sociedade 
contemporânea, assumindo as identidades das crianças como 
ponto de partida para o diálogo com a diversidade e com a 
construção de comunidades e sociedades justas, democráticas 
e solidárias. 
 
A BNCC nomeia este princípio como: 
a) inclusão. 
b) ambiência. 
c) equidade. 
d) singularidade. 
e) participação. 
 
10. Leia o que se pede e responda à questão. 
 
Pessoas são diferentes 
 
São duas crianças lindas 
Mas são muito diferentes! 
Uma é toda desdentada, 
A outra é cheia de dentes... 
 
Uma anda descabelada, 
A outra é cheia de pentes! 
 
Uma delas usa óculos, 
E a outra só usa lentes. 
 
Uma gosta de gelados, 
A outra gosta de quentes. 
 
Uma tem cabelos longos, 
A outra corta eles rentes. 
 
Não queira que sejam iguais, 
Aliás, nem mesmo tentes! 
São duas crianças lindas, 
Mas são muito diferentes! 
 
 Ruth Rocha 
http://poesiaparacrianca.blogspot.com/2010/02/pessoas-sao-diferentessao-
duas.html 24/01/2020 
 
Segundo a Base Nacional Comum Curricular, os sistemas e 
redes de ensino e as instituições escolares devem se planejar 
com um claro foco na equidade. Considere as seguintes 
afirmativas sobre um planejamento com foco na equidade. 
 
I – Reconhece que as necessidades dos estudantes são 
diferentes, mas considera que não devem ser realizadas 
práticas pedagógicas inclusivas. 
II – Exige um claro compromisso de reverter essa situação de 
exclusão histórica que marginaliza grupos e as pessoas que não 
puderam estudar ou completar sua escolaridade na idade 
própria. 
III – Requer o compromisso com os alunos com deficiência, 
reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas 
e de diferenciação curricular, conforme estabelecido na Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 
13.146/2015). 
IV - Não considera que a exclusão dos povos indígenas 
originários das populações das comunidades remanescentes de 
quilombos e dos demais afrodescendentes é histórica. 
São verdadeiras as seguintes afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
 
11. Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a área de 
Linguagens é composta pelos seguintes componentes 
curriculares: 
 
1. Arte. 
2. Libras. 
3. Educac ̧ão Física. 
4. Língua Portuguesa. 
5. No Ensino Fundamental (Anos Finais), a Língua Inglesa.Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
a) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
b) São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5. 
c) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5. 
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 5. 
e) São corretas apenas as afirmativas 1, 3, 4 e 5. 
 
12. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresenta os 
seguintes direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para 
que as crianc ̧as tenham condic ̧ões de aprender e se 
desenvolver: 
 
1. Conviver. 
2. Brincar. 
3. Participar. 
4. Explorar. 
5. Expressar. 
6. Conhecer-se. 
7. Autocontrolar-se. 
 
Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos. 
a) São corretos apenas os itens 2, 3, 4 e 6. 
b) São corretos apenas os itens 3, 4, 5 e 7. 
c) São corretos apenas os itens 4, 5, 6 e 7. 
d) São corretos apenas os itens 1, 2, 4, 6 e 7. 
e) São corretos apenas os itens 1, 2, 3, 4, 5 e 6. 
 
13. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 
ao longo da Educac ̧ão Básica – na Educac ̧ão Infantil, no Ensino 
Fundamental e no Ensino Médio –, os alunos devem desenvolver 
as dez competências gerais que pretendem assegurar, como 
resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, 
uma formac ̧ão humana integral que visa: 
a) À constituição de uma educação meritocrática. 
b) Contribuir com a formação de sujeitos passivos. c) À 
construc ̧ão de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
d) Atender aos interesses das agências internacionais. 
e) Formar, preferencialmente, pessoas aptas a disputar o 
mercado de trabalho. 
 
14. Quanto aos fundamentos pedagógicos da Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC), analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta a(s) correta(s). 
I. Indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas 
para o desenvolvimento de competências. 
II. As decisões pedagógicas devem indicar claramente o que os 
alunos devem “saber” e, sobretudo, o que devem “saber fazer”. 
III. Propõe a superação da fragmentação radicalmente 
disciplinar do conhecimento. 
 
a) Apenas I. 
b) I, II e III. 
c) Apenas II. 
d) Apenas II e III. 
e) Apenas I e III. 
 
 
 
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Gabarito: 
01. B 
02. A 
03. E 
04. D 
05. A 
06. B 
07. D 
08. B 
09. C 
10. D 
11. E 
12. E 
13. C 
14. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estatuto da criança e do adolescente 
Para estudarmos os Direitos inerentes às crianças e aos 
adolescentes, temos que primeiro explorar corretamente 
a luz da legislação, até que idade é considerada: 
➢ Criança pessoa até doze anos de idade 
incompletos, 
➢ Adolescente aquela entre doze e dezoito anos 
de idade. 
 
PEGA O BIZÚ! 
➢ Nos casos expressos em lei, aplica-se 
excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
 
Direito Fundamentais 
 
 
Direito Fundamentais 
 
➢ A criança e o 
adolescente 
gozam de todos 
os direitos 
fundamentais 
inerentes à 
pessoa humana, 
sem prejuízo da 
proteção integral 
de que trata esta 
Lei, assegurando-
se-lhes, por lei ou 
por outros meios, 
todas as 
oportunidades e 
facilidades, a fim 
de lhes facultar o 
desenvolvimento 
físico, mental, 
moral, espiritual e 
social, em 
condições de 
liberdade e de 
dignidade 
 
Atenção! 
Quem tem a obrigação 
de garantir esses 
direitos? 
➢ É dever da família, 
da comunidade, 
da sociedade em 
geral e do poder 
público assegurar, 
com absoluta 
prioridade, a 
efetivação dos 
direitos referentes 
à vida, à saúde, à 
alimentação, à 
educação, ao 
esporte, ao lazer, 
à 
profissionalização, 
à cultura, à 
dignidade, ao 
respeito, à 
liberdade e à 
convivência 
familiar e 
comunitária. 
 
 
PEGA O BIZÚ! 
➢ Nenhuma criança ou adolescente será objeto de 
qualquer forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão, 
punido na forma da lei qualquer atentado, por 
ação ou omissão, aos seus direitos 
fundamentais. 
 
Do Direito à Vida e à Saúde 
➢ É assegurado a todas as mulheres o acesso aos 
programas e às políticas de saúde da mulher e 
de planejamento reprodutivo e, às gestantes, 
nutrição adequada, atenção humanizada à 
gravidez, ao parto e ao puerpério e 
atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal 
integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
➢ Incumbe ao poder público proporcionar 
assistência psicológica à gestante e à mãe, no 
período pré e pós-natal, inclusive como forma 
de prevenir ou minorar as consequências do 
estado puerperal. 
➢ A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) 
acompanhante de sua preferência durante o 
período do pré-natal, do trabalho de parto e do 
pós-parto imediato. 
➢ A gestante tem direito a acompanhamento 
saudável durante toda a gestação e a parto 
natural cuidadoso, estabelecendo-se a 
aplicação de cesariana e outras intervenções 
cirúrgicas por motivos médicos. 
➢ O poder público, as instituições e os 
empregadores propiciarão condições 
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adequadas ao aleitamento materno, inclusive 
aos filhos de mães submetidas a medida 
privativa de liberdade. 
PEGA O BIZÚ! 
➢ Os casos de suspeita ou confirmação de castigo 
físico, de tratamento cruel ou degradante e de 
maus-tratos contra criança ou adolescente 
serão obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem 
prejuízo de outras providências legais. 
 
Questão recorrente em prova: 
• As gestantes ou mães que manifestem 
interesse em entregar seus filhos para adoção 
serão obrigatoriamente encaminhadas, sem 
constrangimento, à Justiça da Infância e da 
Juventude. 
Sobre o SUS 
➢ O Sistema Único de Saúde promoverá 
programas de assistência médica e 
odontológica para a prevenção das 
enfermidades que ordinariamente afetam a 
população infantil, e campanhas de educação 
sanitária para pais, educadores e alunos. 
➢ O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção 
à saúde bucal das crianças e das gestantes, de 
forma transversal, integral e intersetorial com 
as demais linhas de cuidado direcionadas à 
mulher e à criança. 
➢ É obrigatória a aplicação a todas as crianças, 
nos seus primeiros dezoito meses de vida, de 
protocolo ou outro instrumento construído com 
a finalidade de facilitar a detecção, em consulta 
pediátrica de acompanhamento da criança, de 
risco para o seu desenvolvimento psíquico 
 
Importante destacar o tema vacinação (Art. 14) 
➢ É obrigatória a vacinação das crianças nos 
casos recomendados pelas autoridades 
sanitárias. 
 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade 
➢ A criança e o adolescente têm direito à 
liberdade, ao respeito e à dignidade como 
pessoas humanas em processo de 
desenvolvimento e como sujeitos de direitos 
civis, humanos e sociais garantidos na 
Constituição e nas leis. 
 
Nota: 
Os pais, os integrantes da 
família ampliada, os 
responsáveis, os agentes 
públicos executores de 
medidas socioeducativas ou 
qualquer pessoa encarregada 
de cuidar de crianças e de 
adolescentes, tratá-los, 
educá-los ou protegê-los que 
utilizarem castigo físico ou 
tratamento cruel ou 
degradante como formas de 
correção, receberão às 
seguintes medida: 
I - encaminhamento 
a programa oficial ou 
comunitário de 
proteção à família; 
II - encaminhamento 
a tratamento 
psicológico; ou 
III - 
encaminhamento a 
cursos ou programas 
de orientação; 
IV - obrigação de 
encaminhar a criança 
a tratamento 
especializado; 
V – advertência; 
Atenção! 
Serão aplicadas 
pelo Conselho 
Tutelar; 
Sem prejuízo de 
outras sanções 
cabíveis 
 
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária➢ É direito da criança e do adolescente ser criado 
e educado no seio de sua família e, 
excepcionalmente, em família substituta, 
assegurada a convivência familiar e 
comunitária, em ambiente que garanta seu 
desenvolvimento integral. 
 
 
Mãe 
adolescente 
➢ Será garantida a 
convivência integral da 
criança com a mãe 
adolescente que estiver em 
acolhimento institucional. 
➢ A mãe adolescente será 
assistida por equipe 
especializada 
multidisciplinar. 
➢ A gestante ou mãe que 
manifeste interesse em 
entregar seu filho para 
adoção, antes ou logo após 
o nascimento, será 
encaminhada à Justiça da 
Infância e da Juventude. 
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Mãe ou o pai 
Privado de 
liberdade 
➢ Será garantida a 
convivência da criança e do 
adolescente com a mãe ou 
o pai privado de liberdade, 
por meio de visitas 
periódicas promovidas pelo 
responsável ou, nas 
hipóteses de acolhimento 
institucional, pela entidade 
responsável, 
independentemente de 
autorização judicial. 
 
Do Apadrinhamento 
➢ O apadrinhamento consiste em estabelecer e 
proporcionar à criança e ao adolescente 
vínculos externos à instituição para fins de 
convivência familiar e comunitária e 
colaboração com o seu desenvolvimento nos 
aspectos social, moral, físico, cognitivo, 
educacional e financeiro. 
➢ Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas 
maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos 
cadastros de adoção, desde que cumpram os 
requisitos exigidos pelo programa de 
apadrinhamento de que fazem parte. 
➢ Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou 
adolescente a fim de colaborar para o seu 
desenvolvimento. 
Dos pais 
➢ Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda 
e educação dos filhos menores, cabendo-lhes 
ainda, no interesse destes, a obrigação de 
cumprir e fazer cumprir as determinações 
judiciais. 
➢ A falta ou a carência de recursos materiais não 
constitui motivo suficiente para a perda ou a 
suspensão do poder familiar. 
➢ A condenação criminal do pai ou da mãe não 
implicará a destituição do poder familiar, 
exceto na hipótese de condenação por crime 
doloso sujeito à pena de reclusão contra 
outrem igualmente titular do mesmo poder 
familiar ou contra filho, filha ou outro 
descendente. 
 
 
Família 
Natural 
➢ Entende-se por família 
natural a comunidade 
formada pelos pais ou 
qualquer deles e seus 
descendentes. 
 
Família 
Extensa ou 
Extensa 
➢ Aquela que se estende 
para além da unidade pais 
e filhos ou da unidade do 
casal, formada por 
parentes próximos com os 
quais a criança ou 
adolescente convive e 
mantém vínculos de 
afinidade e afetividade. 
 
PEGA O BIZÚ! 
➢ O reconhecimento do estado de filiação é direito 
PERSONALÍSSIMO, indisponível e 
imprescritível, podendo ser exercitado contra os 
pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, 
observado o segredo de Justiça. 
 
 
 
 
Família 
Substituta 
➢ A colocação em família 
substituta far-se-á mediante 
guarda, tutela ou adoção, 
independentemente da 
situação jurídica da criança 
ou adolescente. 
➢ Tratando-se de maior de 12 
(doze) anos de idade, será 
necessário seu 
consentimento, colhido em 
audiência. 
➢ Os grupos de irmãos serão 
colocados sob adoção, tutela 
ou guarda da mesma família 
substituta. 
➢ A colocação em família 
substituta não admitirá 
transferência da criança ou 
adolescente a terceiros ou a 
entidades governamentais ou 
não-governamentais, sem 
autorização judicial. 
 
 
 
 
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PEGA O BIZÚ! 
A colocação em família substituta estrangeira constitui 
medida EXCEPCIONAL, somente admissível na 
modalidade de adoção. 
 
 
 
 
 
 
Guarda 
➢ A guarda obriga a prestação de 
assistência material, moral e 
educacional à criança ou 
adolescente, conferindo a seu 
detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais. 
➢ A guarda destina-se a regularizar 
a posse de fato, podendo ser 
deferida, liminar ou 
incidentalmente, nos 
procedimentos de tutela e 
adoção, exceto no de adoção por 
estrangeiros. 
➢ Salvo expressa e fundamentada 
determinação em contrário, o 
deferimento da guarda de criança 
ou adolescente a terceiros não 
impede o exercício do direito de 
visitas pelos pais. 
ATENÇÃO! 
➢ A guarda poderá ser revogada a 
qualquer tempo, mediante ato 
judicial fundamentado, ouvido o 
Ministério Público. 
 
Tutela 
➢ A tutela será deferida, nos 
termos da lei civil, a pessoa de 
até 18 (dezoito) anos 
incompletos. 
➢ O deferimento da tutela 
pressupõe a prévia decretação da 
perda ou suspensão poder 
familiar e implica 
necessariamente o dever de 
guarda. 
 
Em relação a adoção é necessário tratar a parte, é um 
tema mais extenso e que tem uma incidência muito 
grande em provas de concursos. 
Vamos aos bizús... 
 
ADOÇÃO 
➢ A adoção é medida excepcional e 
irrevogável, à qual se deve recorrer apenas 
quando esgotados os recursos de 
manutenção da criança ou adolescente na 
família natural ou extensa. 
➢ É vedada a adoção por procuração. 
➢ O adotando deve contar com, no máximo, 
dezoito anos à data do pedido, salvo se 
já estiver sob a guarda ou tutela dos 
adotantes. 
➢ A adoção atribui a condição de filho ao 
adotado, com os mesmos direitos e deveres, 
inclusive sucessórios, desligando-o de 
qualquer vínculo com pais e parentes, salvo 
os impedimentos matrimoniais. 
➢ Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) 
anos, independentemente do estado civil. 
➢ Não podem adotar os ascendentes e os 
irmãos do adotando. 
➢ O adotante há de ser, pelo menos, 
dezesseis anos mais velho do que o 
adotando. 
➢ A adoção poderá ser deferida ao adotante 
que, após inequívoca manifestação de 
vontade, vier a falecer no curso do 
procedimento, antes de prolatada a 
sentença. 
➢ Em se tratando de adotando maior de doze 
anos de idade, será também necessário o 
seu consentimento. 
➢ Nenhuma observação sobre a origem do ato 
poderá constar nas certidões do registro. 
➢ O prazo máximo para conclusão da ação de 
adoção será de 120 (cento e vinte) dias, 
prorrogável uma única vez por igual período 
➢ O adotado tem direito de conhecer sua 
origem biológica, bem como de obter acesso 
irrestrito ao processo no qual a medida foi 
aplicada e seus eventuais incidentes, após 
completar 18 (dezoito) anos. 
➢ Os brasileiros residentes no exterior terão 
preferência aos estrangeiros, nos casos de 
adoção internacional de criança ou 
adolescente brasileiro. 
 
 
 
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Estagio de convivência 
➢ A adoção será precedida de estágio de 
convivência com a criança ou adolescente, pelo 
prazo máximo de 90 (noventa) dias, 
observadas a idade da criança ou adolescente e 
as peculiaridades do caso.(Prorrogáveis por 
mais 90) 
➢ O estágio de convivência poderá ser dispensado 
se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda 
legal do adotante durante tempo suficiente para 
que seja possível avaliar a conveniência da 
constituição do vínculo. 
 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao 
Lazer (Art. 53 a 59) 
A criança e o adolescente têm direito à educação, 
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, 
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para 
o trabalho, assegurando-se-lhes: 
➢ I - igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola; 
➢ II - direito de ser respeitado por seus 
educadores; 
➢ III - direito de contestar critérios avaliativos, 
podendo recorrer às instâncias escolares 
superiores; 
➢ IV - direito de organização e participação em 
entidades estudantis; 
➢ V - acesso à escola pública e gratuita próxima 
de sua residência. 
➢ V - acesso à escola pública e gratuita, próxima 
de sua residência, garantindo-se vagas no 
mesmo estabelecimento a irmãos que 
frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensinoda educação básica. (Redação dada pela Lei nº 
13.845, de 2019) 
 
PEGA O BIZÚ! 
É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo 
pedagógico, bem como participar da definição das 
propostas educacionais. 
 
É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações 
recreativas e de estabelecimentos congêneres assegurar 
medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento 
ao uso ou dependência de drogas ilícitas. 
. É dever do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente: 
➢ I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, 
inclusive para os que a ele não tiveram acesso 
na idade própria; 
➢ II - progressiva extensão da obrigatoriedade e 
gratuidade ao ensino médio; 
➢ III - atendimento educacional especializado aos 
portadores de deficiência, preferencialmente na 
rede regular de ensino; 
➢ IV - atendimento em creche e pré-escola às 
crianças de zero a seis anos de idade; 
➢ IV – atendimento em creche e pré-escola às 
crianças de zero a cinco anos de idade; 
(Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) 
➢ V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, 
da pesquisa e da criação artística, segundo a 
capacidade de cada um; 
➢ VI - oferta de ensino noturno regular, adequado 
às condições do adolescente trabalhador; 
➢ VII - atendimento no ensino fundamental, 
através de programas suplementares de 
material didático-escolar, transporte, 
alimentação e assistência à saúde. 
 
Atenção Tema muito recorrente em prova!!! 
O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito 
público subjetivo. 
O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder 
público ou sua oferta irregular importa responsabilidade 
da autoridade competente. 
 
Compete ao poder público recensear os educandos no 
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto 
aos pais ou responsável, pela freqüência à escola. 
Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular 
seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. 
 
Os dirigentes de 
estabelecimentos de 
ensino fundamental 
comunicarão ao 
Conselho Tutelar os 
casos de: 
➢ I - maus-tratos 
envolvendo seus 
alunos; 
➢ II - reiteração de 
faltas 
injustificadas e de 
evasão escolar, 
esgotados os 
recursos 
escolares; 
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➢ III - elevados 
níveis de 
repetência. 
 
O poder público estimulará pesquisas, experiências e 
novas propostas relativas a calendário, seriação, 
currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas 
à inserção de crianças e adolescentes excluídos do 
ensino fundamental obrigatório. 
 No processo educacional respeitar-se-ão os valores 
culturais, artísticos e históricos próprios do contexto 
social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes 
a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. 
Os municípios, com apoio dos estados e da União, 
estimularão e facilitarão a destinação de recursos e 
espaços para programações culturais, esportivas e de 
lazer voltadas para a infância e a juventude. 
 
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no 
Trabalho 
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de 
quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. 
 Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada 
bolsa de aprendizagem. 
Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são 
assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. 
Ao adolescente portador de deficiência é assegurado 
trabalho protegido. 
 Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime 
familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido 
em entidade governamental ou não-governamental, é 
vedado trabalho: 
➢ I - noturno, realizado entre as vinte e duas 
horas de um dia e as cinco horas do dia 
seguinte; 
➢ II - perigoso, insalubre ou penoso; 
➢ III - realizado em locais prejudiciais à sua 
formação e ao seu desenvolvimento físico, 
psíquico, moral e social; 
➢ IV - realizado em horários e locais que não 
permitam a freqüência à escola. 
 Da 
Prevenção 
Da Prevenção 
Especial 
 
É dever de todos prevenir 
a ocorrência de ameaça ou 
Toda criança ou 
adolescente terá 
violação dos direitos da 
criança e do adolescente. 
 A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os 
Municípios deverão atuar 
de forma articulada na 
elaboração de políticas 
públicas e na execução de 
ações destinadas a coibir o 
uso de castigo físico ou de 
tratamento cruel ou 
degradante e difundir 
formas não violentas de 
educação de crianças e de 
adolescentes. 
 
acesso às diversões e 
espetáculos públicos 
classificados como 
adequados à sua faixa 
etária. 
 As crianças menores 
de dez anos somente 
poderão ingressar e 
permanecer nos locais 
de apresentação ou 
exibição quando 
acompanhadas dos 
pais ou responsável. 
Nenhum espetáculo 
será apresentado ou 
anunciado sem aviso 
de sua classificação, 
antes de sua 
transmissão, 
apresentação ou 
exibição. 
 
 
Atenção para as proibições: 
 
 
É proibida a 
venda à 
criança ou ao 
adolescente 
➢ I - armas, munições e 
explosivos; 
➢ II - bebidas alcoólicas; 
➢ III - produtos cujos 
componentes possam 
causar dependência física 
ou psíquica ainda que por 
utilização indevida; 
➢ IV - fogos de estampido e 
de artifício, exceto aqueles 
que pelo seu reduzido 
potencial sejam incapazes 
de provocar qualquer dano 
físico em caso de utilização 
indevida; 
➢ V - revistas e publicações 
(faixa etária) 
➢ VI - bilhetes lotéricos e 
equivalentes. 
 
 
 
 
 
ECA 
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PEGA O BIZÚ! 
É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em 
hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, 
salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou 
responsável. 
 
Da Autorização para Viajar 
➢ Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 
(dezesseis) anos poderá viajar para fora da 
comarca onde reside desacompanhado dos pais 
ou dos responsáveis sem expressa autorização 
judicial 
 
 
 
A 
autorização 
não será 
exigida 
quando: 
 
a) tratar-se de comarca contígua à da 
residência da criança ou do 
adolescente menor de 16 (dezesseis) 
anos, se na mesma unidade da 
Federação, ou incluída na mesma 
região metropolitana; 
b) a criança ou o adolescente menor 
de 16 (dezesseis) anos estiver 
acompanhado: (Redação dada pela 
Lei nº 13.812, de 2019) 
1) de ascendente ou colateral maior, 
até o terceiro grau, comprovado 
documentalmente o parentesco; 
2) de pessoa maior, expressamente 
autorizada pelo pai, mãe ou 
responsável. 
Nota: 
A autoridade judiciária poderá, a 
pedido dos pais ou responsável, 
conceder autorização válida por dois 
anos. 
 
Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é 
dispensável, se a criança ou adolescente: 
➢ I - estiver acompanhado de ambos os pais ou 
responsável; 
➢ II - viajar na companhia de um dos pais, 
autorizado expressamente pelo outro através 
de documento com firma reconhecida. 
 
PEGA O BIZÚ! 
Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma 
criança ou adolescente nascido em território nacional 
poderá sair do País em companhia de estrangeiro 
residente ou domiciliado no exterior. 
 
Fiscalização das Entidades de Acolhimento 
➢ As entidades GOVERNAMENTAIS E NÃO-
GOVERNAMENTAIS serão fiscalizadas pelo 
Judiciário, pelo Ministério Público e pelos 
Conselhos Tutelares. 
São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que 
descumprirem as regras, sem prejuízo da 
responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou 
prepostos: 
Entidades 
governamentais: 
Entidades não-
governamentais: 
 
a) advertência; 
b) afastamento 
provisório de seus 
dirigentes; 
c) afastamento definitivo 
de seus dirigentes; 
d) fechamento de 
unidade ou interdição de 
programa. 
 
a) advertência; 
b) suspensão total ou 
parcial do repasse de 
verbas públicas; 
c) interdição de unidades 
ou suspensão de 
programa; 
d) cassaçãodo registro. 
 
 
Da Prática de Ato Infracional 
➢ Considera-se ato infracional a conduta descrita 
como crime ou contravenção penal. 
➢ São penalmente inimputáveis os menores de 
dezoito anos, sujeitos às medidas previstas 
nesta Lei. 
➢ Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada 
a idade do adolescente à data do fato. 
➢ E vedada a divulgação de atos judiciais, 
policiais e administrativos que digam respeito a 
crianças e adolescentes a que se atribua 
autoria de ato infracional. 
 
Das Medidas de Proteção 
As medidas de proteção à criança e ao adolescente são 
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei 
forem ameaçados ou violados. 
 
Medidas Sócio-Educativas 
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade 
competente poderá aplicar ao adolescente. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14
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Medidas de Proteção Medidas Sócio-
Educativas 
I - encaminhamento aos pais 
ou responsável, mediante 
termo de responsabilidade; 
II - orientação, apoio e 
acompanhamento 
temporários; 
III - matrícula e freqüência 
obrigatórias em 
estabelecimento oficial de 
ensino fundamental; 
IV - inclusão em serviços e 
programas oficiais ou 
comunitários de proteção, 
apoio e promoção da família, 
da criança e do adolescente; 
 V - requisição de tratamento 
médico, psicológico ou 
psiquiátrico, em regime 
hospitalar ou ambulatorial; 
VI - inclusão em programa 
oficial ou comunitário de 
auxílio, orientação e 
tratamento a alcoólatras e 
toxicômanos; 
VII - acolhimento 
institucional; 
VIII - inclusão em programa 
de acolhimento familiar; 
 IX - colocação em família 
substituta. 
 
I - advertência; 
II - obrigação de 
reparar o dano; 
III - prestação de 
serviços à 
comunidade; 
IV - liberdade 
assistida; 
V - inserção em 
regime de semi-
liberdade; 
VI - internação em 
estabelecimento 
educacional; 
VII - qualquer uma 
das medidas de 
proteção; 
 
 
Vamos Explorar as medidas Socioeducativas, tema 
amplamente cobrado em provas! 
Da Advertência 
➢ Art. 115. A advertência consistirá em 
admoestação verbal, que será reduzida a termo 
e assinada. 
Da Obrigação de Reparar o Dano 
➢ Art. 116. Em se tratando de ato infracional com 
reflexos patrimoniais, a autoridade poderá 
determinar, se for o caso, que o adolescente 
restitua a coisa, promova o ressarcimento do 
dano, ou, por outra forma, compense o 
prejuízo da vítima. 
 
Da Prestação de Serviços à Comunidade 
➢ Art. 117. A prestação de serviços comunitários 
consiste na realização de tarefas gratuitas de 
interesse geral, por período não excedente a 
seis meses, junto a entidades assistenciais, 
hospitais, escolas e outros estabelecimentos 
congêneres, bem como em programas 
comunitários ou governamentais. 
Nota: 
As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do 
adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada 
máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos 
e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a 
freqüência à escola ou à jornada normal de trabalho. 
 
Da Liberdade Assistida 
➢ Art. 118. A liberdade assistida será adotada 
sempre que se afigurar a medida mais 
adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e 
orientar o adolescente. 
➢ O prazo mínimo de seis meses, podendo a 
qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou 
substituída por outra medida, ouvido o 
orientador, o Ministério Público e o defensor. 
 
Do Regime de Semi-liberdade 
➢ Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser 
determinado desde o início, ou como forma de 
transição para o meio aberto, possibilitada a 
realização de atividades externas, 
independentemente de autorização judicial. 
➢ São obrigatórias a escolarização e a 
profissionalização, devendo, sempre que 
possível, ser utilizados os recursos existentes 
na comunidade. 
Da Internação 
 A internação constitui medida privativa da liberdade, 
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e 
respeito à condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento. 
Será permitida a realização de atividades externas, a 
critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa 
determinação judicial em contrário. 
➢ A medida não comporta prazo determinado, 
devendo sua manutenção ser reavaliada, 
mediante decisão fundamentada, no máximo a 
cada seis meses. 
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➢ Em nenhuma hipótese o período máximo de 
internação excederá a três anos. 
➢ A liberação será compulsória aos vinte e um 
anos de idade. 
A medida de 
internação 
só poderá 
ser aplicada 
quando: 
I - tratar-se de ato infracional 
cometido mediante grave 
ameaça ou violência a pessoa; 
II - por reiteração no 
cometimento de outras infrações 
graves; (Máximo 03 meses) 
III - por descumprimento 
reiterado e injustificável da 
medida anteriormente imposta. 
 
Da Remissão 
Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração 
de ato infracional, o representante do Ministério Público 
poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do 
processo, atendendo às circunstâncias e consequências 
do fato, ao contexto social, bem como à personalidade 
do adolescente e sua maior ou menor participação no ato 
infracional. 
Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão 
da remissão pela autoridade judiciária importará na 
suspensão ou extinção do processo. 
A remissão não implica necessariamente o 
reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, 
nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo 
incluir eventualmente a aplicação de qualquer das 
medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime 
de semi-liberdade e a internação. 
A medida aplicada por força da remissão poderá ser 
revista judicialmente, a qualquer tempo, mediante 
pedido expresso do adolescente ou de seu representante 
legal, ou do Ministério Público. 
 
Do Conselho Tutelar 
 Em cada Município e em cada Região Administrativa do 
Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho 
Tutelar como órgão integrante da administração pública 
local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela 
população local para mandato de 4 (quatro) anos, 
permitida recondução por novos processos de escolha. 
Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão 
exigidos os seguintes requisitos: 
➢ I - reconhecida idoneidade moral; 
➢ II - idade superior a vinte e um anos; 
➢ III - residir no município. 
São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e 
mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou 
nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e 
sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. 
 
 
 
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QUESTÕES ECA 
QUESTÃO 01 
Julgue ao item a seguir, considerando o que dispõe o 
Estatuto da Criança e do Adolescente. 
A colocação de criança ou adolescente em família 
substituta é realizada mediante guarda, tutela ou 
adoção, sendo a última medida excepcional e irrevogável 
e que independe de sentença judicial. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
Julgue ao item a seguir, considerando o que dispõe o 
Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Considere que Francisca, brasileira, solteira, 
desempregada e mãe de quatro crianças, todas menores 
de doze anos de idade, descubra estar novamente 
grávida e manifeste ao médico que a assiste no exame 
pré-natal realizado em estabelecimento do Sistema 
Único de Saúde decisão de entregar o nascituro à 
adoção. Nessa situação, Francisca poderá optar por ser 
encaminhada a uma vara da justiça da infância e da 
juventude ou ao serviço de assistência social do próprio 
estabelecimento, onde poderá formalizar o desejo de 
entrega da criança. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
Em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescenteque 
estabelece o direito da criança e o adolescente à 
educação, analise as afirmativas a seguir. 
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola. 
II. Direito de contestar critérios avaliativos, podendo 
recorrer às instâncias escolares superiores. 
III. Direito de organização e participação em entidades 
estudantis. 
Assinale: 
A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
QUESTÃO 04 
O instituto da remissão previsto no Estatuto da Criança 
e do Adolescente sendo feito pelo ministério público tem 
como consequência a extinção do processo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
QUESTÃO 05 
Com relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. A criança e o(a) adolescente têm direito à educação, 
centrando-se no pleno desenvolvimento para o trabalho. 
II. Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, 
estimularão e facilitarão a destinação de recursos e 
espaços para programações culturais, esportivas e de 
lazer voltadas para a infância e a juventude. 
III. Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino 
Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar apenas 
os casos de maus tratos envolvendo seus alunos. 
Está correto o que se afirma em 
A) I, somente. 
B) II, somente. 
C) I e II, somente. 
D) II e III, somente. 
E) I, II e III. 
 
QUESTÃO 06 
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue 
o item a seguir. 
A medida de internação pode ser aplicada em caso de 
prática de ato infracional cometido mediante violência ou 
grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional 
semelhante a crime hediondo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
Acerca da superveniência da maioridade penal do 
adolescente (18 anos), enquanto submetido à medida 
socioeducativa, é correto afirmar que 
A) a medida socioeducativa poderá ser estendida apenas 
na hipótese de internação. 
B) a medida socioeducativa poderá ser estendida até que 
ele complete 21 anos. 
C) não é possível aplicação de medida socioeducativa em 
maior de 18 anos. 
D) adolescente que pratica o ato infracional com 17 anos 
de idade, e vem a ser sentenciado já tendo completado 
18 anos, deve ser julgado de acordo com as regras do 
código penal. 
 
QUESTÃO 08 
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, 
julgue o item subsequente. 
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É permitido que menor de quatorze anos de idade 
trabalhe, na condição de aprendiz, em atividade 
compatível com o seu desenvolvimento, devendo-lhe ser 
garantidos o acesso e a frequência obrigatória ao ensino 
regular e horário especial para o exercício das atividades. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 09 
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, 
julgue o item subsequente. 
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis 
legais, qualquer criança ou adolescente nascido em 
território nacional poderá sair do país na companhia de 
estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
Julgue o item subsequente, relativo à apuração de ato 
infracional praticado por adolescente e à aplicação de 
medidas socioeducativas. 
QUESTÃO 10 
Ao ser comunicado da evasão, pela segunda vez, de 
adolescente que cumpre medida socioeducativa de 
semiliberdade, o juiz da vara da infância e da juventude 
competente deverá regredir a medida para a internação, 
independentemente da prévia oitiva do adolescente. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 11 
Com relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, 
julgue o próximo item. 
O regime de semiliberdade imposto a adolescente 
infrator, a ser cumprido no prazo determinado pelo juízo, 
pode ser estabelecido desde o início, ou como forma de 
transição para o meio aberto, e possibilita a realização 
de atividades externas mediante autorização judicial. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 12 
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. 
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, 
é possível afirmar que é considerada criança a pessoa 
com até ____ anos incompletos de idade, e adolescente 
quem apresentar de ____ anos a ____ anos de idade. 
A) 14 / 16 / 19 
B) 12 / 14 / 18 
C) 10 / 12 / 19 
D) 12 / 12 / 18 
QUESTÃO 13 
Um adolescente, já conhecido por praticar atos 
infracionais reiterados, já tendo sido apreendido em 
flagrante de ato infracional, foi apreendido desta vez por 
força de ordem judicial. Fazendo referência ao 
regramento da apuração de prática de ato infracional 
atribuído a adolescente, de acordo com a Lei Federal nº 
8.069/1990, a quem o jovem deverá ser encaminhado? 
A) Ao representante do Conselho Tutelar local. 
B) À autoridade judiciária. 
C) À autoridade policial competente. 
D) À comissão de acolhimento do Centro de Detenção 
Juvenil competente. 
E) À autoridade policial tabelar. 
 
Base legal: arts. 171 e 172, ECA 
apreendido POR ORDEM JUDICIAL - encaminhado à 
AUTORIDADE JUDICIÁRIA 
apreendido EM FLAGRANTE - encaminhado à 
AUTORIDADE POLICIAL 
 
QUESTÃO 14 
Um pai decidiu que seu filho, ainda criança, não será 
imunizado mesmo nos casos recomendados pelas 
autoridades sanitárias. Considerando a atitude desse 
pai, a partir dos parâmetros estabelecidos pelo Estatuto 
da Criança e do Adolescente, Lei Federal nº 8.069/1990, 
analise as alternativas abaixo e assinale a que melhor se 
relaciona para a situação. 
A) Para que o pai possa não vacinar seu filho, deverá ter 
autorização do Juízo de Menores competente, bem como 
parecer do Conselho Tutelar local. 
B) O pai não poderá proceder dessa forma, pois, apesar 
da relativização da obrigatoriedade da vacinação para os 
maiores de idade, ela o é obrigatória para crianças, nos 
casos recomendados pelas autoridades sanitárias. 
C) A lei expressamente define que a não vacinação de 
crianças, em casos recomendados pelas autoridades 
sanitárias, somente será possível a partir de laudo 
médico emitido que especifique uma condição saudável 
da criança para aquela moléstia específica, devendo ser 
esse homologado judicialmente. 
D) A possibilidade de não vacinação do menor de idade 
somente será possível em campanhas vacinais de 
condições de saúde locais, tendo em vista a 
obrigatoriedade nos processos de vacinação incluídos no 
plano nacional de imunização. 
E) Tendo em vista o princípio fundamental da 
autodeterminação, assumindo que o menor ainda é 
legalmente representado, poderá o pai optar ou não pela 
vacinação de seu filho, sem sanções civis, penais ou 
administrativas. 
ECA 
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QUESTÃO 15 
Jefferson é conselheiro tutelar e exerce o seu segundo 
mandato. Por ocasião da realização de novo processo de 
escolha dos membros do Conselho Tutelar em todo o 
país, Jefferson realiza a inscrição de sua candidatura, 
juntando toda a documentação prevista no edital e 
atendendo aos demais requisitos legais. A Comissão do 
Processo de Escolha, instituída no âmbito do Conselho 
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente 
(CMDCA) onde Jefferson atua, indefere a inscrição de sua 
candidatura, sob o único fundamento de que é vedada a 
recondução. Inconformado com a decisão 
administrativa, Jefferson busca atendimento da 
Defensoria Pública. 
Considerando o disposto na Lei nº 8.069/1990 (ECA), 
pode-se afirmar que a decisão da Comissão do CMDCA 
está: 
A) correta, pois o ECA permite apenas uma recondução 
para novo processo de escolha dos membros do 
Conselho Tutelar, e Jefferson não poderá exercer novo 
mandato; 
B) incorreta, pois o ECA permite o exercício sucessivo de 
até três mandatos pelos membros do Conselho Tutelar, 
e Jefferson poderá exercer mais um novo mandato; 
C) correta, pois oECA permite que a inscrição de 
candidatura seja indeferida por ato meramente 
discricionário da Comissão do Processo de Escolha; 
D) incorreta, pois o ECA permite a recondução ilimitada 
para novos processos de escolha dos membros do 
Conselho Tutelar, e Jefferson poderá concorrer 
novamente. 
ESTATUTO DE PERNANBUCO 
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LEI Nº 6.123, DE 20 DE JULHO DE 1968. 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º A presente Lei institui o regime jurídico dos 
funcionários públicos civis do Estado. 
Os cargos podem ser de provimento efetivo ou de 
provimento em comissão. 
§ 1º Os cargos de provimento efetivo se dispõem em 
classes, que podem se agrupar em séries de classes, ou 
formar classe única. 
§ 2º Os cargos de provimento em comissão 
compreendem: 
I - cargos de direção e de chefia das repartições públicas; 
II - cargos de assessoramento, de Chefe de Gabinete e 
de Oficial de Gabinete; 
III - outros cargos, cujo provimento, em virtude da Lei, 
dependa de confiança pessoal. 
Inovações 
Cargo de natureza técnica ou científica é aquele para 
cujo provimento e exercício é exigido, 
concomitantemente: (Redação alterada pelo art. 1° da 
Lei Complementar n° 387, de 24 de abril de 2018.) 
I - habilitação profissional em curso legalmente 
classificado e regulamentado como de nível 
médio(técnico) ou superior (Cientifico) de ensino; e 
(Acrescido pelo art. 1° da Lei Complementar n° 387, de 
24 de abril de 2018.) 
II - aplicação indispensável ou predominante de 
conhecimentos especializados de alguma área do saber 
no desempenho de suas atribuições. (Acrescido pelo art. 
1° da Lei Complementar n° 387, de 24 de abril de 2018.) 
Além dos cargos de provimento efetivo e em comissão, 
haverá funções gratificadas que atenderão a encargos de 
chefia, de assessoramento, de secretariado e de apoio, 
cometidos transitoriamente a servidores ativos. 
Parágrafo único. A lei fixará o valor da retribuição das 
funções gratificadas dos órgãos da administração direta, 
das autarquias e das fundações públicas; e o quantitativo 
das mesmas será estabelecido em decreto, observados 
os limites das disponibilidades orçamentárias e as 
normas de organização administrativa do Estado 
Somente poderá ocorrer desvio de função no interesse 
do serviço com estrita observância do disposto em 
regulamento. 
 
Parágrafo único. O desvio de função não acarretará 
aumento de estipêndio do servidor nem na sua 
reclassificação ou readaptação. 
 
É vedada a prestação de Serviço gratuito. 
DO PROVIMENTO 
Os cargos públicos serão providos por: 
I - nomeação; 
II - promoção; 
III - reintegração; 
IV - aproveitamento 
V - reversão; 
VI - transferência. 
Disposições Preliminares 
Art. 11. A nomeação será feita: 
I - em caráter vitalício, para o cargo de Conselheiro do 
Tribunal de Contas; 
II - em caráter efetivo, quando se tratar de cargos de 
classe única ou de série de classes; 
III - em comissão 
É proibida a nomeação em caráter interino. 
Do Concurso 
O concurso para o provimento efetivo de cargo 
especificado como classe única ou inicial de série de 
classes será público, constando de provas ou de provas 
e títulos. 
Independerá de limite de idade a inscrição em concurso 
de funcionário público, inclusive o de serviços 
autárquicos. 
Requisitos 
Além dos requisitos especificamente exigidos para o 
concurso, o candidato deverá comprovar, no ato da 
inscrição: 
I - ser brasileiro; 
II - estar em gozo dos direitos políticos; 
III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais; 
IV - ter boa conduta; 
V - haver completado a idade mínima fixada por lei em 
razão da natureza do cargo; 
VI - contar, no máximo, quarenta anos de idade, 
ressalvadas as exceções legais. 
Nota: 
 fixada em cinquenta (50) anos a idade máxima para 
nomeação em concurso público destinado ao ingresso no 
serviço estadual e sua autarquias, mantidos os limites de 
idade fixados em lei específica para os cargos 
devidamente indicados. 
Sendo exigido exame psicotécnico, só poderá submeter-
se às provas do concurso o candidato que houver sido 
julgado apto naquele exame, para o exercício do cargo. 
ESTATUTO DE PERNANBUCO 
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. Não será aberto concurso para o preenchimento de 
cargo público, enquanto houver em disponibilidade 
funcionário de igual categoria à do cargo a ser provido. 
Da Posse 
Posse é o ato que completa a investidura em cargo 
público e órgão colegiado. 
Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de 
promoção e reintegração. 
É facultada a posse por procuração, quando o nomeado 
estiver ausente do Estado e, em casos especiais, a juízo 
da autoridade competente 
A posse verificar-se-á no prazo de 30 dias, a contar da 
data de publicidade do ato de provimento no órgão oficial 
A requerimento do interessado o prazo poderá ser 
prorrogado, por justa causa, até 180 (cento e oitenta) 
dias. 
Do Exercício 
O exercício do cargo terá início no prazo de trinta dias a 
contar: 
 
I - da data da publicação oficial do ato, no caso de 
reintegração: 
 
II - da data da posse, nos demais casos. 
A requerimento do interessado e a juízo do titular da 
Secretaria em que for lotado o funcionário, o prazo 
previsto neste artigo poderá ser prorrogado por trinta 
dias. 
O funcionário que não entrar em exercício, no prazo 
legal, perderá o cargo, salvo motivo de força maior, 
devidamente comprovado. 
Da Remoção e da Permuta 
A remoção far-se-á: 
I - de um para outro órgão da administração; 
II - de uma para outra localidade. 
A remoção pode ser a pedido ou de ofício, atendida 
sempre a conveniência do serviço. 
Do Estágio Probatório 
Estágio Probatório é o período inicial, de 03 (três) anos 
de efetivo exercício, do servidor público nomeado para 
provimento de cargo efetivo em virtude de aprovação em 
concurso público e, tem por objeto, além da obtenção da 
estabilidade, aferir a aptidão para ao exercício do cargo, 
mediante a apuração dos seguintes requisitos: (Redação 
alterada pelo art. 8º da Lei Complementar nº 131, de 11 
de dezembro de 2008.) 
I - idoneidade moral; 
II - assiduidade; 
III - disciplina; 
IV - eficiência. 
Fica dispensado do estágio probatório de que trata o 
presente artigo, o funcionário nomeado por concurso, 
desde que conte, à época, dois (2) anos de efetivo 
exercício como contratado no Estado, em funções 
idênticas àquelas para as quais prestou concurso 
O funcionário estável fica dispensado de novo estágio 
probatório, quando nomeado para outro cargo. 
DA PROMOÇÃO 
Art. 45. Promoção é a elevação do funcionário, em 
caráter efetivo, à classe imediatamente superior à que 
pertence na respectiva série. 
Parágrafo único. Não haverá promoção de funcionários 
em disponibilidade ou em estágio probatório. 
Não se fará promoção se houver em disponibilidade 
funcionário aproveitável na vaga 
Art. 48. O interstício para promoção será de trezentos e 
sessenta e cinco dias de efetivo exercício na classe. 
Para todos os efeitos, será considerado promovido por 
antigüidade o funcionário que vier a se aposentar ou 
falecer, sem que tenha sido realizada, no prazo legal, a 
promoção que lhe cabia. 
O funcionário suspenso poderá ser promovido mas os 
efeitos da promoção ficarão condicionados: 
I - no caso de suspensão disciplinar, à declaração da 
improcedência da penalidade aplicada na esfera 
administrativa; 
II - no caso de suspensão preventiva, ao resultado do 
correspondente processo administrativo. 
§ 1º Nas hipóteses deste artigo, o funcionário só 
perceberá o vencimento correspondente à nova classe, 
quando resultar sem efeito a penalidade, ou quando no 
processo a que se vinculou a suspensão preventiva não 
for imposta pena mais grave que a de repreensão. 
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, o 
funcionário perceberá o vencimento correspondente à 
nova classe, a partir

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