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Meus Simulados Teste seu conhecimento acumulado Disc.: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA Aluno(a): IAGO LIMA DOS SANTOS BARBOSA 201907105328 Acertos: 6,0 de 10,0 21/05/2023 1a Questão Após a renúncia de Jânio Quadros, o vice-presidente João Goulart assumiu a presidência em 1961. Sobre as primeiras medidas do governo Jango pode-se afirmar que dentre as principais preocupações estavam: Expansão da política monetária. Aumento da poupança externa. Ajuste fiscal. Expansão dos gastos. Renegociação da dívida externa. Respondido em 21/05/2023 11:40:59 Explicação: O conjunto de planos do começo do governo Jango foi pautado pela contenção de gastos internos, ajuste do balanço de pagamentos com melhora do superávit primário e contenção da política monetária para equilibrar o balanço de pagamentos. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=308930407&cod_prova=6316545861&f_cod_disc= 2a Questão O Plano Trienal foi elaborado por Celso Furtado e implantado em 1963. Esse plano pode ser visto como ortodoxo, afinal: Propunha a redução do gasto público para almejar o controle do déficit Possuía uma meta mais leniente para a inflação Foi concebido por Celso Furtado e baseado na tradição cepalina estruturalista Defendia o aumento salarial como forma de acompanhar a produtividade Estabelecia metas para o crescimento Respondido em 21/05/2023 11:41:19 Explicação: Apesar de concebido por Furtado, o Plano Trienal tinha um diagnóstico ortodoxo para a inflação uma vez que via na expansão do déficit público e do gasto a causa da inflação que gerava aumento de demanda. As metas para o crescimento eram posteriores aos cumprimentos das metas iniciais e o aumento salarial aconteceram por falhas nas negociações pretendidas. As metas de inflação eram compatíveis com as metas de crescimento. 3a Questão Furtado (1968) e Tavares (1972) argumentam que a recessão vista no plano foi causada por uma espécie de esgotamento do modelo de substituição de importações e aumento do produto em relação ao capital, mas essa visão é contestada por Wells (1977) que defende outra linha. (FURTADO, C. Um projeto para o Brasil. Saga, 1968.; TAVARES, M.C. Além da estagnação: uma discussão sobre o estilo de desenvolvimento recente do Brasil. CEPAL, 1972.; WELLS, J. "Growth and fluctuations in the Brazilian manufacturing sector during the 1960's and early 1970's". Cambridge: PhD diss., Cambridge University. 1977.) Sobre a linha defendida por Wells é correto afirmar que: A contração de crédito promovida pelo plano reduzindo a liquidez interna que sustentava diversos setores O fracasso do Plano Trienal se deu por questões externas e de perda de competitividade das exportações brasileiras O ciclo externo de decrescimento do produto global que afetou nossas exportações As políticas erráticas de condução do plano no âmbito da credibilidade de um governo frágil A política monetária expansionista que depreciou a taxa de câmbio e acelerou a inflação Respondido em 21/05/2023 12:14:09 Explicação: Para Wells (1977), o fracasso do plano se deu basicamente pela redução do crédito que sustentava os setores mais dinâmicos da economia, nesse sentido essa seria a principal causa da recessão vista posteriormente. Ao contrário, a política monetária não foi expansionista, tampouco a crítica de Wells versa sobre a competitividade interna, nem sobre o ciclo de crescimento externo ou na perda de credibilidade do governo que seria mais clara mais para o final do governo. 4a Questão O II PND foi lançado no final de 1974 pelo governo de Ernesto Geisel. Qual dos fatores abaixo se configurava como um dos eixos centrais do II PND? Melhoria da distribuição de renda Concentração espacial da atividade nas regiões mais carentes Prioridade para a empresa pública nacional Ênfase no investimento em bens duráveis Prioridade para o agronegócio Respondido em 21/05/2023 11:46:14 Explicação: Os eixos centrais do II PND eram a mudança da matriz produtiva em direção à indústria pesada, a primazia da empresa privada nacional no processo de acumulação de capital, a desconcentração espacial da produção e a melhoria na distribuição de renda, portanto o oposto das opções "Ênfase no investimento em bens duráveis", "Prioridade para a empresa pública nacional" e "Concentração espacial da atividade nas regiões mais carentes". Tampouco houve prioridade ao agronegócio, muito embora tal setor tenha se beneficiado. 5a Questão O II PND foi lançado no final de 1974 pelo governo de Ernesto Geisel. Sobre o II PND pode-se afirmar que: Foi um modelo do tipo drive exportador Foi um modelo de ciclo endógeno Não rompeu com a complementaridade histórica entre setor público e privado Foi um modelo de substituição de importações Foi um modelo em que o investimento privado substituiu o público Respondido em 21/05/2023 11:50:12 Explicação: Para Tavares e Lessa, um modelo só pode ser drive exportador se reduzir os coeficientes de importação e de exportação, e isso não foi verificado no II PND. Por sua vez, para ser classificado como ciclo endógeno é preciso que haja dinamização da inovação tecnológica que também não ocorreu no Brasil na época do plano. Assim, como as importações foram em parte substituídas pela implantação de uma indústria pesada pode-se classificar o plano como substituição de importações. Na verdade, houve ruptura da complementaridade entre investimento público e privado que vigorava nos períodos anteriores com o investimento público substituindo o privado. (TAVARES, M. C.; LESSA, C. Desenvolvimento industrial nos anos 1970: impasses e alternativas. Rio de Janeiro: IE/UFRJ, 1983.) 6a Questão Em 1979, assume João Figueiredo, o último presidente do regime militar. Em relação à primeira opção de política monetária do governo Figueiredo é correto afirmar que: Impôs regimes seletivos de importação Aumentou os juros para deter a inflação e corrigir as contas externas Evitou a depreciação cambial e estimulou exportações Adotou uma política de minidesvalorizações cambiais para ajustar o BP Adotou controles de câmbio Respondido em 21/05/2023 11:51:50 Explicação: O governo Figueiredo se deparou com um problema de balanço de pagamentos que precisava ser corrigido, no entanto o aumento de juros apreciaria o câmbio e só traria efeitos de ajuste externo caso houvesse liquidez externa disponível o que não era a realidade. Assim, temendo que uma depreciação acelerasse a inflação o governo optou por não intervir no câmbio nem nas importações, mas estimular as exportações via créditos do BNDE. 7a Questão O primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) iniciou-se em janeiro de 1995, em clima de otimismo com os resultados iniciais do Plano Real sobre a inflação. No entanto, o governo FHC não esteve livre de pressões econômicas. Qual destes fatores esteve presente como um elemento de pressão sobre o novo governo FHC? O aumento da entrada de capitais estrangeiros. O abandono do regime de câmbio fixo e a subsequente crise cambial. A fragilidade da demanda agregada. Pressões políticas internas. A crise do México e o temor de efeito contágio. Respondido em 21/05/2023 12:12:53 Explicação: A demanda interna, ao contrário do descrito em (A), estava sobreaquecida e gerava pressão de consumo sobre o nível de preços juntamente com a redução de capitais externos por conta da crise do México e o temor de contágio sobre o regime de câmbio que permaneceufixo após a posse de FHC. Tampouco havia pressões políticas internas, uma vez que a coligação que levou FHC ao poder foi costurada sobre base bastante ampla. 8a Questão Logo no início do primeiro governo FHC foi realizado um esforço governamental junto ao Legislativo para a aprovação de Emendas Constitucionais para permitir a privatização do setor elétrico, de mineração, financeiro, e de telecomunicações, além da flexibilização do monopólio da Petrobrás. No governo FHC as privatizações tiveram papéis importantes, respectivamente no primeiro e no segundo mandatos. São eles: A redução da dívida e a satisfação ao FMI. A entrada de recursos e a redução da dívida. A entrada de recursos e a satisfação ao FMI. A redução da dívida e a entrada de recursos. A satisfação ao FMI e a entrada de recursos. Respondido em 21/05/2023 12:13:36 Explicação: Ao contrário do desenho original das privatizações, no governo FHC tivemos privatizações que iam além somente da busca por eficiência, redução do Estado e aumento da concorrência. No primeiro mandato como o câmbio era fixo o governo precisava de reservas e uma forma de garantir tais reservas era pela venda de estatais ao capital externo. Já no segundo mandato, embora não houvesse mais a mesma necessidade de reservas por conta do câmbio flutuante, havia a preocupação com a situação fiscal e a venda de estatais ajudava nesse sentido, com a redução de custo. 9a Questão Um aumento de preços de commodities tem impactos relevantes sobre a economia nacional, e tipicamente demanda respostas de política pública. Diante da alta de preços de commodities em setembro de 2004 qual foi a postura da política monetária? Aumento dos compulsórios Aumento dos juros para reforçar a apreciação cambial Redução dos juros para compensar o efeito sobre o câmbio da melhora dos termos de troca Intervenções para depreciar a taxa de câmbio Manutenção da taxa de juros Respondido em 21/05/2023 11:58:18 Explicação: Não houve redução e nem manutenção dos juros, tampouco intervenções para depreciar a taxa de câmbio, o BC apenas comprou dólares para recompor reservas e não mexeu nos compulsórios. A reação do BCB foi um ciclo de alta de juros para evitar o repasse da alta dos preços para a inflação doméstica. 10a Questão O processo inflacionário do governo Dilma foi um componente importante da dinâmica econômica do início da década de 2010. Como pode ser sintetizado esse processo? Inflação pela demanda agregada sobre aquecida Inflação predominantemente de custos via repasses Taxa de juros baixa, depreciação nominal do câmbio, inflação, correção do câmbio real Inflação salarial e indexação Taxa de juros alta, recessão, estagnação e inflação de custos Respondido em 21/05/2023 11:59:56 Explicação: A dinâmica que melhor sintetiza a inflação dos anos Dilma é a baixa da taxa de juros de maneira forçada, a consequente depreciação cambial nominal, a aceleração inflacionária via repasse e a correção cambial em termos reais. Não se pode falar que a inflação esteve somente restrita à pressão de custos, tampouco que se deu pela inflação salarial já que permanece em alta, mesmo quando os salários já se enfraqueciam. Pelo mesmo motivo não é possível atribuir as pressões somente ao lado da demanda.
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