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UNIFACS TATIANE RIBAS MOREIRA Resolução do Caso (N1) (Direito E Legislação Ambiental) Pós-graduação em Licenciamento e Auditoria Ambiental Salvador 2022 O estudo de caso da disciplina Direito e Legislação Ambiental, trata sobre a incorporadora deseja realizar a construção e instalação de um empreendimento (hotel e resort) no município dos Abacateiros cujo a população é de 20mil habitantes. Nota- se, que para a construção e instalação de quais quer empreendimento, cujo possa causar impactos ambientais e modificações do meio, exigem o procedimento de licenciamento ambiental. Primeiramente, deve ser solicitado a licença prévia, a qual irá avaliar a região onde o Hotel será instalado e deve ser considerado os princípios da prevenção e da precaução enquanto balizadores dos atos privados e públicos. O Art. 225, inciso IV, da Constituição Federal de 1988, impõe ao Poder público e a coletividade o dever de preservar o meio ambiente, segundo ele “para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental (EIA), a que se dará publicidade; (Regulamento)”. No estudo de caso, foram relatos possíveis impactos gerados pelo Resort (necessidade de derrubada de vegetação, desvio dos cursos dos rios, escavação de poços para o abastecimento do parque aquático e a criação de espaço para as construções necessidade de manejo das espécies nativas). Assim, com embasamento na Resolução Conama n° 01/1986, na qual diz que obras com exploração de recursos hídricos, tais como: drenagem, irrigação e retificação de cursos d’água, obrigam a confecção do EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), sendo estes sendo realizado a custos do interessado no empreendimento de acordo como princípios do poluidor-pagador, tendo em vista que imputa ao poluidor os custos relacionados a uma atividade poluente. No estudo foi relatado, que a implantação do Resort, deve gerar 100 emprego direto e mais de mil diretos, aumento de 200% da arrecadação de impostos, aumento de circulação de renda de 230 %, na zona rural do município. No entanto, a possibilidade do desenvolvimento econômico e a dignidade da pessoa humana (mesmo estabelecido por lei esse direito) não pode estar acima da preservação ambiental como condição de existência da vida, conforme o princípio do equilíbrio, visto que equilibrar significa realizar paridade de pesos, de medidas, de valores, visando o desenvolvimento sustentável. Dessa forma, o direito age como um limitador da vontade humana, para que esta não certos parâmetros e limites: os do equilíbrio ambiental. Ainda que o fosse projeto 30% menor, o projeto não poderia ser dispensado do EIA/ RIMA, pois ainda assim, o empreendimento teria um potencial poluidor (ainda que menor), teria a necessidade de exploração do recurso hídricos, sendo que na Resolução Conama n° 01/1986 e na constituição de 1986 não tem valores mínimo desses impactos, bastando apenas ter o potencial poluidor. Por fim, cabe ao poder público fiscalizar, monitora e intervier, caso necessário, atuando com o poder de e polícia administrativa, caso a obra seja feita de forma indevida, gerando a devastação do meio ambiente. REFERÊNCIAS BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=art+225+cf#:~:text=Todos%20t %C3%AAm%20direito%20ao%20meio,as%20presentes%20e%20futuras%20gera% C3%A7%C3%B5es. Acesso em : 11/08/2022 Resolução CONAMA nº 1 De 1986, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental Diário Oficial da União, 23 de janeiro de 1986
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