Tratamento Fisioterapêutico em Disfunções Cerebelares e TCE

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Práticas Virtuais - Abordagens fisioterapêuticas na prevenção de quedas] Dentre  as  disfunções  cerebelares,  a  ataxia  espinocerebelar  é  uma  patologia  hereditária    de    alterações    neurodegenerativas,    caracterizada    clinicamente    por    progressiva oscilação postural associada com oftalmoplegia, disartria, disfagia e sinais piramidais  e  extrapiramidais.
Sobre o tratamento fisioterapêutico em pacientes com disfunções cerebelares, assinale a alternativa CORRETA:
Fonte:  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1438/. Acesso em: 23 fev. 2023.
A
O tratamento fisioterapêutico em pacientes com disfunções cerebelares tem como função secundária proporcionar, através de exercícios terapêuticos, a restauração das capacidades funcionais do paciente, manutenção e/ou restauração do controle postural.
B
O tratamento fisioterapêutico para prevenção de quedas em pacientes com disfunções  cerebelares  tem como exemplos: inclinação do tronco pegando cones, realização de elevação de membros inferiores utilizando obstáculos segurando cones nas mãos, na finalização do trajeto, o paciente posiciona o cone no local do início.
C
O cerebelo funciona como um mecanismo comparador e corretor de erros, sendo que uma de suas funções é avaliar os movimentos iniciados pelas áreas visuais do cérebro. O cerebelo é parte integrante de um sistema que é responsável pelo desequilíbrio do indivíduo com doença cerebelar.
D
A marcha do tipo atáxica é exacerbada, promovendo diminuição da largura dos passos do indivíduo. As alterações de equilíbrio provêm de lesões cerebelares vestibulares, proprioceptivas e de diversas vias de integração com o sistema nervoso periférico (SNP).
[Práticas Virtuais - Abordagens fisioterapêuticas no TCE] O traumatismo crânioencefálico (TCE) é uma lesão decorrente de um trauma externo, que tenha como consequência alterações anatômicas do crânio, como fratura ou laceração do couro cabeludo, bem como o comprometimento funcional das meninges, encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações cerebrais, momentâneas ou permanentes, de natureza cognitiva ou funcional. As pessoas que sobrevivem a um TCE podem ficar com sequelas permanentes, incluindo déficits motores, sensoriais, cognitivos, de linguagem, emocionais e/ou comportamentais. Estudos indicam que cerca de 50 a 75% dos pacientes com TCE apresentam alterações cognitivas e comportamentais. Estas sequelas provocam um grande impacto para o indivíduo, sua família e sociedade (ARRUDA et al., 2005).
Sobre o tratamento fisioterapêutico em pacientes que tiveram traumatismo crânioencefálico (TCE), assinale a alternativa CORRETA:
Fonte: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/114498. Acesso em: 22 fev. 2023.
A
O tratamento fisioterapêutico no TCE é direcionado para manutenção de suas atividades, sem prognóstico positivo, pois não é possível restabelecer o controle motor, trabalhando para evitar deformidades e lesões.
B
O tratamento fisioterapêutico no TCE é voltado somente para o desenvolvimento de novas habilidades e aprendizagem motora, priorizando o trabalho de membros superiores em um primeiro momento.
C
O tratamento fisioterapêutico tem como objetivo ser flexível e individualizado, sendo possível destacar: melhorar controle motor, auxiliar na retomada das atividades cotidianas e reinserção social do paciente.
D
O tratamento fisioterapêutico deve iniciar antes de qualquer coisa pelo treinamento funcional, com a finalidade de trazer autonomia e reinserção social do paciente. A eletroterapia, laser e ultrassom são as técnicas mais utilizadas no tratamento.
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O tratamento fisioterapêutico no traumatismo crânioencefálico (TCE) é realizado em dois estágios, que podem ser separados em fase inicial ou intra-hospitalar e fase tardia ou ambulatorial. Nesse contexto, analise as sentenças a seguir: I- O tratamento inicial tem como objetivo verificar a integridade das vias aéreas, assistindo na ventilação e a circulação corpórea, visando à estabilização do paciente. II- O tratamento tardio consiste na detecção mais precoce das complicações neurológicas e na sua reabilitação, favorecendo o retorno do paciente à sociedade. III- O tratamento, seja ele inicial ou tardio, não está relacionado com o local da lesão e sim com as manifestações apresentadas pelo paciente, as quais são sempre as mesmas nas distintas fases. Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I e II estão corretas.
B
As sentenças II e III estão corretas.
C
Somente a sentença III está correta.
D
As sentenças I e III estão corretas.
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Os déficits primários e secundários contribuem para a limitação funcional e incapacidade do paciente após um episódio de acidente vascular encefálico (AVE). Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA:
A
Os déficits secundários são o resultado da lesão de uma área específica do cérebro.
B
O padrão patológico normalmente encontrado no paciente hemiplégico é extensor no membro superior e flexor no membro inferior.
C
Os déficits primários envolvem os sistemas do corpo mais do que o sistema neurológico.
D
O padrão patológico normalmente encontrado no paciente hemiplégico é flexor no membro superior e extensor no membro inferior.
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma desordem neuromuscular rara caracterizada por progressiva degeneração do tronco encefálico, trato corticospinal e ponta anterior da medula. Sobre a ELA, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A ELA é uma doença que acomete mulheres em uma proporção de até duas vezes maior do que os homens, e se manifesta geralmente a partir da primeira década de vida. ( ) A forma clássica da ELA apresenta sinais simultâneos de dano ao primeiro e segundo neurônio motor, que progridem e resultam em paralisia e morte por insuficiência respiratória em dois a três anos em média. ( ) A principal teoria que explica as lesões neuronais que ocorrem na ELA gira em torno da exposição ambiental deletéria em indivíduos geneticamente suscetíveis. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F.
B
F - F - V.
C
V - F - V.
D
F - V - V.