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Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho

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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professora: Riane Lopes de Oliveira
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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Nesta unidade abordar-se-á a história e a conceituação do 
trabalho e a sua relação com as necessidades dos seres humanos. 
Será contextualizada também a história da segurança e saúde do tra-
balho nos contextos mundial e nacional. Através da Introdução à En-
genharia de Segurança do Trabalhado serão reforçados conceitos bá-
sicos a serem utilizados ao longo de todo o curso, como: Acidente do 
Trabalho, Acidente de trajeto, Incidente, Higiene ocupacional, Saúde 
Ocupacional, Segurança do Trabalho, Comunicação de Acidente de 
Trabalho – CAT e Riscos Ocupacionais. Outrossim, serão explorados 
os conteúdos das NR: NR 1 – Disposições gerais, NR 3 – Embargo ou 
Interdição. NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segu-
rança e em Medicina do Trabalho, NR 5 - Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes e NR 28 - Fiscalização e Penalidades. Justifica-se 
por causa da relevância da aplicação desses conceitos e legislações 
no contexto laboral, de forma a prevenir acidentes e doenças ocupa-
cionais. Através da revisão bibliográfica dos conteúdos supracitados, 
fica evidente a importância do fomento de estudos acerca da saúde e 
segurança do trabalho, para aplicação eficiente e em harmonia com as 
atualizações e tecnologias do mercado.
Segurança do Trabalho. Engenharia. Saúde. Normas Regulamentadoras.
Riscos. Acidentes.
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 CAPÍTULO 01
A EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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O Trabalho e a Humanidade: Breve Histórico, Contextualiação da 
Atualidade e Definição _________________________________________
NR 1 – Disposições Gerais _______________________________________
A História da Segurança do Trabalho _____________________________
 CAPÍTULO 02
AS NORMAS REGULAMENTADORAS DA ENGENHARIA DE SEGU-
RANÇA DO TRABALHO
As Normas Regulamentadoras - NR _____________________________ 32
27Recapitulando ________________________________________________
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho ______________________________________ 41
23A Segurança do Trabalho na Contemporaneidade ______________
40NR 3 – Embargo ou Interdição __________________________________
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ____________ 46
25
Conceitos Básicos na Engenharia de Segurança do Trabalho: Se-
gurança do Trabalho, Higiene Ocupacional e Medicina do Traba-
lho ____________________________________________________________
NR 28 - Fiscalização e Penalidades ______________________________ 58
Recapitulando _________________________________________________ 61
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Os Riscos Ocupacionais _________________________________________ 66
Os Acidentes do Trabalho _______________________________________ 70
 CAPÍTULO 03
RISCOS E ACIDENTES DO TRABALHO
Recapitulando __________________________________________________ 88
Fechando a Unidade ____________________________________________ 92
Referências _____________________________________________________ 98
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O trabalho sofreu, desde os primórdios, alterações na sua for-
ma de concepção e objetivo. Passando pela época pré-histórica, em 
que através das atividades comunsse conquistava alimentos e outras 
necessidades básicas. Num segundo momento, passando pela era da 
escravidão, posteriormente, pela servidão (ambos sem liberdade), e so-
frendo transformações, a passos lentos, em todo o mundo (e de forma 
desigual), até as conquistas dos direitos dos trabalhadores, posterior-
mente, as legislações (internacionais e nacionais) específicas de segu-
rança do trabalho, dentre outras.
No contexto atual, o trabalho é muito mais do que uma habitual 
forma de garantir as necessidades básicas, ele influi em alguns outros 
fatores de segurança, social, pessoal, motivacional, e até mesmo auto-
estima e autorrealização. Ou seja, não basta apenas ser bem remune-
rado, são envolvidos valores, sinergia, cultura e satisfação.
Diante da relevância atribuída ao trabalho no cenário contempo-
râneo, é inevitável o desenvolvimento de maiores estudos relacionados ao 
tema. O trabalho deve ser visto de forma multidisciplinar, pois, envolve his-
tória, direito, saúde, engenharia, segurança, ergonomia, estatística e etc.
No primeiro momento, será explanada a história do trabalho e 
da segurança do trabalho, bem como sua contextualização no tempo 
presente. Além de destacar algumas dicas do conteúdo, que serão da-
das ao longo da unidade.
Durante toda a unidade, também serão conceituados alguns 
termos técnicos comumente utilizados, no tocante ao enredo dos con-
teúdos apresentados. 
O governo, as empresas, trabalhadores e demais envolvidos 
devem contribuir para uma sociedade em que o trabalho possa trazer 
aos envoltos condições de integridade física e mental. Para isso, é impor-
tante que cada um desempenhe seu papel, onde o governo deve criar, 
atualizar e aperfeiçoar a cada momento as políticas de segurança, além 
de fiscalizar e garantir que as normas sejam cumpridas, aplicando as 
respectivas penalidades, em caso de inobservância destas. As empre-
sas têm o papel de preparar um ambiente de trabalho seguro e saudável 
para o desempenho das atividades laborais, ademais, devem viabilizar e 
aplicar as legislações vigentes, nas esferas federal, estadual, municipal 
e etc., e aquela que se demonstrar mais prevencionista. O trabalhador 
deve usufruir das ferramentas, equipamentos, treinamentos disponíveis 
de forma adequada, trabalhando de maneira segura e saudável.
Ante tais considerações, também se destacam os papeis da Co-
missão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, Serviços Especializa-
dos em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, 
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mercado, familiares e comunidade em geral, que serão vistos ao longo do 
curso, e que devem estar engajados no propósito de constante melhoria.
A susceptibilidade é um termo fundamental na Segurança do 
Trabalho, e que deve ser sempre levada em consideração ao longo de 
toda a leitura das apostilas do curso, pois, cada indivíduo possui carac-
terísticas individuais, e através delas deve-se adaptar a composição e a 
implementação das medidas de controle e prevenção.
Acidente do trabalho é aquela situação ocorrida no ambiente 
laboral, que venha a gerar danos, perdas ou morte. Deve ser estudado 
pelos profissionais da área de forma minuciosa, e será tratado no 3º 
capítulo desta unidade.
Para ocorrer o acidente de trabalho é necessário haver risco. 
Esses riscos podem ser classificados: físico, químico, biológico, mecâ-
nico ou ergonômico. Nesta unidade será feita uma introdução geral aos 
conceitos relacionados aos riscos, bem com os fatores que os envolvem.
Ao ocorrer um acidente ou no momento da identificação de 
uma doença ocupacional, deverá ser feita, obrigatoriamente, a abertura 
da Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, online, no aplicativo 
ou nas agências do Instituto Nacional do Segurança Social – INSS (que 
será explicada com mais detalhes no capítulo 3).
Contudo, serão expostas também formas de prevenção e con-
trole de acidentes e doenças de formas gerais.
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O TRABALHO E A HUMANIDADE: BREVE HISTÓRICO, CONTEX-
TUALIAÇÃO DA ATUALIDADE E DEFINIÇÃO 
O trabalho, regulamentado ou não, pode ser descrito desde os 
primórdios, onde o homem, para conquistar suas necessidades fisiológi-
cas (comer, beber, dormir) precisou ir em busca destas, ou seja, precisou 
realizar uma atividade (caça, pesca, busca de novos rios ou novas caver-
nas) obtendo alimento, comida e/ou local para dormir. Afinal, era preciso 
esforço (e ainda é), para garantir as condições básicas de sobrevivência.
Destaca-se também, ao longo da história, o trabalho escravo 
(abolido em 1888, no Brasil, através da Lei Áurea), em que se trabalha-
va sem limites e mal tinha acesso às necessidades básicas, por não ser 
“livre”, ou seja, não se tinha poder de escolha.
A EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
DE SEGURANÇA DO TRABALHO
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Na época do feudalismo, houve a época da servidão, onde es-
tas pessoas atendiam a um senhor feudal, como forma de prestação de 
serviço, e não eram livres (MARTINS, S. 2000).
O trabalho sofreu inúmeras transformações ao longo dos sécu-
los, no mundo todo, sendo relatado em cada país, de forma ou em épocas 
diferentes, porém, com resquícios de influências de tendências mundiais.
O trabalho é uma das características que distinguem o homem do resto das 
criaturas, cuja atividade, relacionada com a manutenção da própria vida, não 
se pode chamar trabalho; somente o homem tem capacidade para o trabalho 
e somente o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele a sua 
existência sobre a terra. Assim, o trabalho comporta em si uma marca parti-
cular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que opera numa 
comunidade de pessoas; e uma tal marca determina a qualificação interior do 
mesmo trabalho e, em certo sentido, constitui a sua própria natureza (JOÃO 
PAULO II, 1981).
Com o passar dos anos, além das necessidades fisiológicas, 
têm alcançado desta que também, as necessidades de satisfação e re-
alização pessoal, sendo estas mais difíceis de atingir, porém, buscadas 
pelo indivíduo com maior intensidade nas últimas décadas.
Segundo Schemann (2018), essas necessidades dos seres 
humanos podem ser sintetizadas através da chamada “Teoria das ne-
cessidades humanas”, conhecida mundialmente, por ser uma forma de 
representar resumida e hierarquicamente, por Abraham Maslow (psicó-
logo norte-americano). Sendo cinco níveis: fisiologia, segurança, social, 
estima e realizações pessoais, conforme imagem a seguir: 
Figura 1 – Pirâmide de Maslow
Fonte: Schermann, 2018.
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É de grande relevância compreender essa pirâmide, pois, é 
possível analisar qual é a motivação que leva determinada pessoa a 
ir em busca de um trabalho. Salienta-se também, o segundo item da 
pirâmide que trata da “Segurança”, seja ela da família, do corpo ou da 
propriedade, que confirma a importância desta, não somente para aten-
dimento as legislações, mas por ser uma busca constante do indivíduo, 
consciente ou inconscientemente. Sendo assim, essa pirâmide não é 
usada somente na administração e psicologia, mas também em diver-
sas outras áreas, como na segurança do trabalho.
A definição do trabalho adquire importância cada vez maior para compreen-
são da vida humana, pois implica em diversos aspectos da vida, desde sua 
concepção como transformação de energia – para os físicos o trabalho pode 
ser realizado enquanto se consome certa quantidadede energia (térmica, 
química, elétrica) – até sua compreensão como fator de produção (segundo 
os economistas) ou seja, como uma atividade para produzir bens econômi-
cos (MONTEIRO, 2011, p. 23).
A origem da palavra trabalho vem:
Do latim tripalium, que é um termo formado pela união de dois elementos, tri 
(três) e palium (madeira). Tripalium nada mais era do que um instrumento de 
tortura construído com três estacas afiadas, dessa forma, evidenciando uma 
estreita relação entre trabalho e tortura. Essa relação aconteceu pelo fato 
de as atividades que envolviam trabalho serem relacionadas às atividades 
físicas produtivas realizadas em geral por agricultores, artesãos, pedreiros 
etc. Esse equipamento era destinado a ser utilizado em pessoas pobres sem 
condições nem possibilidades de pagamento de impostos. Posteriormente, o 
termo passou a ser utilizado pelos franceses sob a denominação travailler e 
significava atividade exaustiva ou atividade difícil.
Em todo caso, de acordo com o dicionário MICHAELIS (2019), 
o trabalho pode ser descrito como: “Conjunto de atividades produtivas 
ou intelectuais exercidas pelo homem para gerar uma utilidade e alcan-
çar determinado fim. (...) Atividade profissional, regular, remunerada ou 
assalariada, objeto de um contrato trabalhista.”
Destarte, o homem, liberto do jugo do Poder Público, reclama uma nova 
forma de proteção da sua dignidade, como seja a satisfação das carências 
mínimas, imprescindíveis, o que outorgará sentido à sua vida (ALARCÓN, 
2004, p. 79).
Conforme dados do IBGE, BRASIL (2018), a população brasi-
leira passa dos 208 milhões de habitantes. Porém, parte desta popula-
ção é considerada “ocupada”, ou seja, possui algum tipo de trabalho.
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Entretanto, verifica-se na atualidade um grande aumento nos 
postos de trabalho informal e/ou não regulamentado. Traduzindo no 
contexto da Saúde e Segurança do Trabalho – SST: locais que em sua 
maioria não possuem acompanhamento de um profissional qualificado, 
que vise garantir a aplicação das legislações de SST.
Filme: Tempos modernos (1936)
Filme marcante na história do cinema, estrelado por Charles 
Chaplin (onde ele é o autor, diretor e ator), que retrata de forma di-
vertida os problemas sociais, que principalmente os cidadãos ame-
ricanos enfrentavam naquela época. Trata-se de uma crítica sobre o 
que ocorria durante a Revolução Industrial. Segundo Martins:
Tempos Modernos conta a história do Vagabundo nesse período da 
crise americana, inicialmente já trabalhando em uma indústria de pro-
dução de peças em série. Com suas chaves de fendas, ele divide as ta-
refas com seus demais companheiros, enroscando parafusos em uma 
grande esteira de placas metálicas. Claro que ele se atrapalha diversas 
vezes nesse árduo trabalho repetitivo, provocando diversas confusões 
com seus colegas de trabalho. Enquanto isso, o presidente da empresa 
recebe uma proposta de uma empresa sobre uma Máquina Revolucio-
nária, que reduziria o horário de almoço de seus empregados, já que ela 
desempenharia todo o trabalho de alimentar os mesmos. Para testar a 
novidade, o presidente convoca o Vagabundo para testar a máquina. No 
início ela funciona muito bem, mas depois de alguns problemas técni-
cos, a engenhoca se mostra bem perigosa, fazendo com que o Vagabun-
do se alimentasse rápido demais e, somada às atividades repetitivas de 
seu trabalho, ele enlouquece de vez: começa a parafusar tudo e a todos 
ao seu redor, gerando grandes confusões até que ele vai parar em uma 
clínica psiquiátrica para tratar sua crise nervosa (MARTINS, M. 2014).
Figura 2 – Cena do filme Tempos Modernos
Fonte: MARTINS, M. 2014.
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A HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO
A segurança do trabalho não tem uma “data” ou “ano” que de-
signa ou informa seu começo. Foram alguns fatos ocorridos, ao redor 
do mundo, que ao longo da história representaram e se consolidaram, 
para chegar onde se está hoje.
“Até o início da Revolução Industrial existem poucos relatos sobre 
acidentes e doenças provenientes do trabalho, pois, nesse período, predo-
minava o trabalho escravo e manual” (Saliba, 2016). Durante a revolução 
industrial (iniciada no século XVIII, na Inglaterra, através do processo de 
substituição do trabalho artesanal pelas máquinas), que foi um fato percus-
sor em relação ao aumento do número de acidentes e problemas de saú-
de, por conta desse ambiente de trabalho agressivo e da forma desordena-
da como o labor humano estava sendo tratado. Nesta época não existiam 
regras ou fiscalização que atuasse diante destes ocorridos. Apesar desta 
situação, começou-se a perceber que o ser humano ainda faz parte do pro-
cesso produtivo, e que este deve estar saudável para desempenhar suas 
atividades. Caso contrário, ocorrerão danos e perdas materiais e humanas, 
atrapalhando os processos, aumentando os prazos de entrega etc. Ainda 
que seja um pensamento retrógado, nesta época não havia valorização 
do trabalhador em si, mas do lucro que ele poderia gerar através de uma 
gestão de produtividade, como será visto nas ilustrações a seguir.
Figura 3 - Pessoas trabalhando até 18 horas por dia durante a Revolução 
Industrial
Fonte: História de Tudo, 2018.
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Figura 4 – Crianças trabalhando
Fonte: História Liberta, 2018.
Figura 5 - Produções em série
Fonte: Estudo Prático, 2018.
Segundo Saliba:
As condições de trabalho precárias somadas às jornadas de trabalho exces-
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sivas (15 a 16 horas diárias) provocaram reações por parte do proletariado, 
desencadeando vários movimentos sociais que influenciaram os políticos e 
legisladores a introduzir medidas legais. Assim, em 1833, o parlamento in-
glês decretou a “lei das fábricas”, que proibia o trabalho noturno aos menores 
de 18 anos e limitava a jornada de trabalho a 12 horas por dia e 69 semanais. 
(Saliba, 2016, p. 21).
Algumas lutas iniciaram-se em buscas de salário, que eviden-
cia a saída da postura de aceitação, muito comum naquela época, onde 
somente a burguesia possuía voz.
O chamado Ludismo foi uma das primeiras formas de luta dos trabalhadores. 
O movimento ludista era formado por grupos de trabalhadores que invadiam 
as fábricas e quebravam as máquinas. Os ludistas conseguiram algumas 
vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de 
uma rebelião (GOMES, 2017).
“As primeiras leis de acidente do trabalho surgiram na Alema-
nha, em 1884, estendendo-se logo a vários países da Europa, até che-
gar ao Brasil por meio do Decreto Legislativo n. 3.724, de 15.1.1919” 
(Saliba, 2016).
A seguir estão descritos alguns marcos concernentes a Segu-
rança do Trabalho no mundo (em destaque, estão os ocorridos no Brasil):
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Quadro 1 – Marcos históricos da segurança do trabalho
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Fonte: Adaptado de SENAC, 2019.
A FUNDACENTRO, instituição voltada a estudos e pesqui-
sas no âmbito da Saúde e Segurança do trabalho, tem porobjetivo: 
“Produzir e difundir conhecimento sobre Segurança e Saúde no Traba-
lho e Meio Ambiente, para fomentar, entre os parceiros sociais, a incor-
poração do tema na elaboração e gestão de políticas que visem o de-
senvolvimento sustentável com crescimento econômico, promoção da 
eqüidade social e proteção do meio ambiente.” (FUNDACENTRO, 2018). 
Criada em 1966, possui 13 estabelecimentos espalhados 
no Brasil (a localização de cada uma dessas centrais pode ser en-
contrada em seu site).
A FUNDACENTRO possui materiais ricos que devem ser 
explorados pelo estudante e profissional da área.
Para saber mais sobre esse assunto, acesse:
 <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/inicio>.
Além disso, acesse o canal da fundação no Youtube:
<https://www.youtube.com/user/fundacentrooficial> e con-
fira diversos vídeos nacionais relacionados ao tema, eles dispõem 
de conteúdos sempre atualizados.
A SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE
Atualmente, observa-se que as empresas evoluíram em rela-
ção à SST, onde passaram daquela visão de “procurar cumprir somente 
a legislação e não pagar multas”, para a constatação de que as conse-
quências das aplicações de SST no ambiente laboral, além de salvar vi-
das, trazem inúmeros benefícios: agrega valor ao produto, reduz perda 
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de tempo, melhora a produtividade, traz motivação, além de trazer uma 
imagem positiva à marca da empresa, entre outros.
Através dos tópicos a seguir expõem-se, a fim de compreender 
as atuais características da Segurança do Trabalho, que ocorreram por 
meio da evolução que tem por objetivo se ter práticas e atividades labo-
rais seguras nos diversos ambientes de trabalho:
• A dignidade do trabalho passou a ser fator fundamental na prática das ativi-
dades, bem como as medidas de gratificação que promovem a qualificação 
profissional e crescimento como cidadão.
• Tornou-se comum a adaptação do trabalho ao homem, priorizando as ques-
tões de ergonomia aplicadas na legislação de SST, sendo evidenciada na 
adaptação e ajuste de máquinas, equipamentos e mobiliário, mudança dos 
processos produtivos, jornadas de trabalho e intervalos.
• O novo conceito de saúde foi consolidado, não relacionado apenas à inexis-
tência das doenças, e sim enfatizando a plena saúde física, mental e social. 
As normas legais buscam hoje em dia um ambiente de trabalho saudável, 
sem a única preocupação com existência de agentes insalubres, e sim com 
a preocupação com a prevenção de qualquer fator negativo do ambiente.
• Os trabalhadores passam a ter acesso às informações relativas à seguran-
ça e à saúde no ambiente de trabalho, bem como a garantia de participação 
nos processos de elaboração das normas por meio de representantes.
• Os fatores e agentes de risco no ambiente de trabalho não são mais con-
siderados problemas isolados e passam a ter uma importância geral. A po-
tencialização dos agentes torna-se comum pelo contato entre eles. A jornada 
de trabalho excessiva, as condições ambientais e processos passam a ter 
relação direta com a geração e o agravo das doenças ocupacionais.
• Extinção de fatores de risco, por meio da priorização das medidas de con-
trole de eliminação e que tenham alcance coletivo.
• Priorização das medidas coletivas de controle em detrimento das medidas 
de proteção individual.
• A limitação do tempo de exposição do trabalhador a atividades insalubres 
passa a contar com a possibilidade de redução da carga horária de trabalho.
• Proibição de prêmios por produtividade e limitação da jornada são ações 
que tem o objetivo de evitar a repetição e a monotonia no trabalho, consequ-
ências geralmente das tarefas de trabalho mecânico, onde não haja necessi-
dade da utilização de criatividade ou raciocínio constante.
• O empregador passa a ter responsabilidade pela aplicação das normas, sen-
do que assume a geração dos riscos no ambiente de trabalho. No caso de 
terceirização de serviços, aplica-se o princípio da responsabilidade solidária.
• O empregador ou tomador de serviço atualmente passa a ser responsável 
pela aplicação das normas de segurança e saúde do trabalho, adotando o prin-
cípio de que quem gera o risco é responsável por ele. Na presença de serviços 
terceirizados, já é frequente o estabelecimento de responsabilidade solidária 
entre tomadores de serviços e empregadores formais (SENAC, 2019).
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Baixe aplicativos de SST
Baixe aplicativos de Segurança no Trabalho em seu celu-
lar, para realizar consultas e qualquer lugar que estiver, são ótimas 
ferramentas para a vida acadêmica e profissional.
Pesquise pelos assuntos abaixo, e baixe os de sua prefe-
rência:
Normas Regulamentadoras – NR
SST – Saúde e Segurança do Trabalho
CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
Medidor de ruídos – decibéis 
*Os aplicativos podem variar conforme o sistema opera-
cional do celular. Como por exemplo: Android ou IOS.
CONCEITOS BÁSICOS NA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO: SEGURANÇA DO TRABALHO, HIGIENE OCUPACIO-
NAL E MEDICINA DO TRABALHO
Para iniciar o estudo desta e das próximas unidades, é essencial 
entender os conceitos principais que dividem e complementam a SST.
A seguir serão analisadas as diferenças entre os estudos de 
grandes áreas que dividem a SST:
Quadro 2 - Diferença entre termos comuns da SST
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Fonte: Saliba, 2016.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: Correios Provas: Engenheiro de 
Segurança do Trabalho Júnior 
Com base nas previsões expostas na Norma Regulamentadora n° 
4 (NR-4), assinale a alternativa correta.
a) Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Tra-
balho é permitido o exercício de outras atividades na empresa durante 
o horário de sua atuação nos Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho.
b) Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Me-
dicina do Trabalho devem ser compostos exclusivamente por médico do 
trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e enfermeiro do trabalho.
c) Apenas as empresas privadas manterão, obrigatoriamente, Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Traba-
lho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do 
trabalhador no local de trabalho.
d) O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o en-
fermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 4 horas (tempo parcial) 
ou 8 horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Es-
pecializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
e) O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco 
da atividade principal e ao número total de empregados do estabeleci-
mento, observadas as exceções previstas na NR-4.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis - SC 
Prova: FEPESE - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Técnico 
em Segurança do Trabalho
Como é denominada a ocorrência, geralmente não planejada, que 
resulta em dano à saúde ou à integridade física de trabalhadores 
ou indivíduos do público?
a) Incidente
b) Falha humana
c) Risco do trabalho
d) Acidente de trabalho
e) Circunstância indesejada
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: Correios Provas: IADES - 2017 - 
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Correios - Técnico em Segurança do Trabalho JúniorA Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deve ser registrada 
on-line ou de forma manual no devido órgão competente. Para tan-
to, são necessárias quatro vias: a primeira é entregue ao INSS; a 
segunda, ao segurando ou dependente; a terceira, ao sindicato de 
classe do trabalhador. A quarta via pertence à (ao)
a) Empresa
b) Receita Federal
c) Ministério do Trabalho e Emprego
d) Tribunal Regional do Trabalho
e) Delegacia Regional do Trabalho
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: SELECON Órgão: SECITEC - MT Prova: SELE-
CON - 2018 - SECITEC - MT - Técnico de Apoio Educacional
O conceito legal de acidente de trabalho é aquele que decorre do 
exercício da atividade profissional, a serviço da empresa, em que:
a) tal fato é inesperado, não planejado, que interfere ou interrompe todo 
o processo normal de trabalho, provocando lesão corporal, dano mate-
rial e/ou perda de tempo
b) não se produz incapacidade laborativa
c) as atividades são exercidas em condições especiais sob as quais o 
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente
d) provoca lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte ou 
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho
QUESTÃO 5
Provas: FUNRIO - 2013 - INSS - Analista - Engenharia em Seguran-
ça do Trabalho 
Disciplina: Segurança e Saúde no Trabalho - Assuntos: OIT
Um dos piores desastres industriais de todos os tempos ocorreu em 
Bhopal, na Índia em dezembro de 1984, quando um vazamento de 
produtos químicos de uma instalação da Union Carbide matou mais 
de 7000 pessoas, feriu muitas outras e deixou graves sequelas e pro-
blemas de saúde na população humana e animal da região até os dias 
de hoje. Os históricos de acidentes industriais mundiais de graves 
proporções levaram o mundo a pensar em normas cada vez mais rígi-
das de controle de riscos e maior segurança no trabalho. A Organiza-
ção Internacional do Trabalho trata das normas gerais de prevenção 
de acidentes industriais maiores na convenção de número:
a) 174
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b) 144
c) 168
d) 176
e) 178
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
A partir do contexto histórico da Segurança do Trabalho no Brasil e no mun-
do, evidencia-se que o objetivo da SST é assegurar ao trabalhador qualida-
de de vida no trabalho, além de prevenir e controlar doenças e acidentes do 
trabalho.Parte do cenário atual é regido por empresas que buscam lucro e 
não estão dispostas a adotar as medidas de SST ou cumprir as legislações 
vigentes. Sobre o enunciado, comente acerca do papel do Engenheiro de 
Segurança do Trabalho diante dos problemas contemporâneos da área. 
TREINO INÉDITO
São marcos históricos da Segurança do trabalho, exceto:
a) criação da OIT – Organização Internacional do Trabalho
b) a criação da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
c) a publicação das NR – Normas Regulamentadoras
d) o Tratado de Tordesilhas
e) o lançamento do livro “Doença dos Artífices”, escrito por Bernardino 
Ramazzini.
NA MÍDIA
45 BARRAGENS PREOCUPAM ORGÃOS FISCALIZADORES, APON-
TA RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS, ELABORADO 
PELA AGENDA NACIONAL DAS ÁGUAS – ANA- 19/11/2018
Figura 6 - Barragem da Usina Hidrelétrica Funil (UHE Funil) no rio Grande (MG).
Fonte: NA, 2018
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O Brasil possui um cadastro com 24.092 barragens para diferentes fina-
lidades, como acúmulo de água, de rejeitos de minérios ou industriais 
e para geração de energia (...) O total de barramentos será conhecido 
quando todos os órgãos e entidades fiscalizadoras cadastrarem todas 
as barragens sob sua jurisdição, conforme estabelece, entre outras 
obrigações, a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), 
instituída pela Lei nº 12.334/2010.
Das 24.092 barragens, 3.545 foram classificadas pelos agentes fiscali-
zadores segundo a Categoria de Risco (CRI) e 5.459 quanto ao Dano 
Potencial Associado (DPA). Das barragens cadastradas, 723 (ou 3%) 
foram classificadas simultaneamente como de CRI e DPA altos. (...) O 
número de barragens apontadas como mais vulneráveis subiu de 25 
em 2016 para 45 em 2017. No período coberto pelo Relatório, foram 
reportados quatro acidentes e 10 incidentes envolvendo barragens. Não 
foram registradas vítimas fatais. 
(...) O Brasil possui 43 potenciais agentes fiscalizadores, dos quais qua-
tro são federais e 39, estaduais. 
Fonte: Agencia Nacional das Águas - ANA
Data: 19 nov. 2018
Leia a notícia na íntegra:http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/noticias/
45-barragens-preocupam-orgaos-fiscalizadores-aponta-relatorio-de-se-
guranca-de-barragens-elaborado-pela-ana
NA PRÁTICA
A Segurança do Trabalho se faz presente no cotidiano de diversas empre-
sas e obras. Quando acontecem acidentes com pequenos danos (material 
e pessoal), uma imagem negativa relacionada à empresa é incorporada a 
sua marca, na região onde encontra-se instalada. Porém, os acidentes de 
comoção nacional, devido ao grande número de mortos e desaparecidos, 
como os desastres ocorridos nas cidades Mariana, em 05/11/2015, e Bru-
madinho, em 25/01/2019, ambas localizadas em Minas Gerais/MG, gera-
ram grande alerta em todo o Brasil, no tocante às barragens existentes.
Segundo a ANA (2018) existem 24.092 barragens no Brasil, dentre elas, 
9.004 estão cadastradas. Dentre as barragens cadastradas, 3% foram 
classificadas como sendo de Categoria de Risco - CRI e Dano Potencial 
Associado - DPA altos. 
Ainda segundo a reportagem (ANA, 2018), “o Brasil possui 43 poten-
ciais agentes fiscalizadores”. Recursos públicos são destinados para 
investimento em segurança, inclusive para “manutenção e recuperação 
de barragens”. 
A realidade é que grande parte do poder público não cumpre com as 
normas de SST, não somente as empresas privadas. Ainda não é habi-
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tual que em ambientes públicos (como Prefeituras, por exemplo), se te-
nha uma cultura de segurança do trabalho. Por isso, observa-se que as 
obrigações são cobradas em sua maioria de empresas privadas (ainda 
que de forma eventual nos dias atuais).
É necessária uma cultura de segurança do trabalho forte, dentro das 
empresas, para prevenção e eliminação de acidentes, através do con-
trole das equipes de SESMT e CIPA, com a colaboração dos funcioná-
rios e cobrança da empresa. 
Além disso, cabe constante fiscalização de responsabilidade governa-
mental, e criação de legislações mais rígidas, para que assim, possam 
se resguardar inúmeras vidas e se evitar desastres como estes.
PARA SABER MAIS
Filme: O operário (Brad Anderson, Universal, 1988)
Acesse o link: https://enit.trabalho.gov.br/portal/
Reportagem:
https://exame.abril.com.br/carreira/o-trecho-mais-polemico-da-nova-clt-
-prejudica-parentes-de-vitimas-da-vale/
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AS NORMAS REGULAMENTADORAS - NR
Ainda que de forma tardia, o Brasil passou a criar legislações 
no que diz respeito à Engenharia de Segurança do Trabalho, para re-
gulamentar o trabalho de uma maneira mais harmoniosa, com a capa-
cidade humana. 
Entretanto, sabe-se que essas normas, por mais que sofreram 
alterações ao longo dos anos, estão defasadas e precisam ser aperfei-
çoadas, de acordo com as necessidades atuais.
Atualmente, o conjunto de normas nacionais voltadas especi-
ficamente à Engenharia de Segurança do Trabalho são denominadas 
como “Normas Regulamentadoras”, também conhecidas através da si-
gla “NR”. São consideradas o “norte” de todo profissional da área.
AS NORMAS REGULAMENTADORAS
DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
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Conforme a Secretaria de Inspeção do Trabalho (Escola Nacio-
nal de Inspeção do Trabalho – ENIT):
As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao ca-
pitulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cum-
pridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho 
seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. 
A elaboração/revisão das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho adotando 
o sistema tripartite paritário por meio de grupos e comissões compostas por 
representantes do governo, de empregadores e de empregados (ENIT, 2019).
No Brasil, para a criação ou atualização das NR é necessária a 
organização da “comissão tripartite”, onde se reúnem representantes de 
todas as categorias que as envolvem, sendo elas: empregados, empre-
gadores e governo. Através dessa comissão, são publicadas portarias 
pelo Ministério do Trabalho e Emprego para divulgação dessas NR.
“As NRs foram instituídas pelo MTE, por meio da Portaria nº 
3.214, de 8 de junho de 1978, para estabelecer os requisitos técnicos e 
legais a respeito da segurança e saúde ocupacional (Junior, p.11, 2018).
No Quadro 3 a seguir, constam as NRs (com seus respectivos 
anexos), sendo que duas delas foram revogadas. Estas tratam de diver-
sos segmentos, responsabilidades, órgãos, competências etc.
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Quadro 3 – Normas Regulamentadoras - NR
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Fonte: ENIT, 2019.
As Normas Regulamentadoras “NR” estão em constante 
modificação pela comissão tripartite. Por isso, o acadêmico ou pro-
fissional da área, deve estar atento a essas atualizações, acompa-
nhando através do site https://enit.trabalho.gov.br/portal/ (até o ano 
de 2018 as NR eram consultadas no site do Ministério do Trabalho).
No início do texto de toda a NR é possível visualizar todas 
as datas das últimas atualizações ocorridas.
Ainda assim, algumas NR se tornaram obsoletas (ainda 
que estejam vigentes e devam ser cumpridas), e é nítido que ne-
cessitam sofrer alterações. 
Além disso, em determinados momentos pode-se encon-
trar informações divergentes entre legislações, ou que causam mais 
de um entendimento (o que faz com que diferentes juízes, julguem 
causas de mesmo conteúdo, dando sentenças diferentes). Nestas 
situações em que há mais de um tipo de legislação voltada para 
determinado conteúdo, utilize sempre a legislação mais preventiva, 
ou seja, que dará condições mais seguras e dignas ao trabalhador.
Ser Engenheiro de Segurança do Trabalho é cuidar de vidas, 
de famílias, e da sociedade, vai muito além de cumprir a legislação!
Nesta unidade, analisaremos as seguintes NR:
• NR 1 – Disposições gerais
• NR 3 – Embargo ou Interdição
• NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Seguran-
ça e em Medicina do Trabalho
• NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
• NR 28 - Fiscalização e Penalidades
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Cada NR possui vários itens que a compõe. Todo item den-
tro de uma NR tem uma numeração, sendo que, o primeiro número 
do item corresponde ao número da NR, portanto:
- Na NR 23, por exemplo, todos os itens começarão pelo 
número “23”, e todos os itens da NR 1, começarão pelo número “1”. 
- O item 1.8 pertence a NR 1, por exemplo, fala das obri-
gações do empregado, dentro do item tem as “alíneas” a, b, c e d. 
Bem como o item 3.4, pertence a NR 3, e assim por diante.
NORMA REGULAMENTADORA 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
A NR 1 com o título “Disposições Gerais”, tem como fundamen-
tação legal os Artigos. 154 a 159 da CLT. “A NR-1 determina a aplica-
bilidade de todas as normas regulamentadoras, assim como os direitos 
e deveres do governo, dos empregados e empregadores em relação a 
essas normas.” (Junior, p.15, 2018).
A observância das Normas Regulamentadoras – NR não 
desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições 
que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras 
ou regulamentos sanitários dos Estados ou municípios, e outras, 
oriundas de convenções e acordos coletivos.
O não cumprimento das disposições legais e regulamenta-
res sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao emprega-
dor a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada 
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, 
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guar-
dando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão 
responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação 
de emprego, conforme previsto no art. 2º, § 2º da Lei nº 13.467/2017. 
Leia mais sobre a NR 1 - Disposições Gerais e seu novo texto 
(NR-1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), 
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disponível na página de Normas Regulamentadoras do ENIT <https://
enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/
sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>.
Segundo o texto do item 1.2.1.1 da NR 1 todas as NR são de 
“observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos 
órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos ór-
gãos dos poderes Legislativo e Judiciário que possuem empregados 
regidos pela CLT” (ENIT, 2019).
Conforme item 1.2, a norma ressalta que o cumprimento das 
NRs não desobriga o empregador do cumprimento das demais normas 
relacionadas à SST, que podem estar previstas em outros códigos, leis 
ou regulamentos (sejam eles da esfera federal, municipal, estadual e etc.)
A NR ainda apresenta as atividades que competem a Delegacia 
Regional do Trabalho e a Secretaria de Segurança e Saúde no Traba-
lho – SSST . Além de trazer as definições de empregador, empregado, 
empresa, estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de 
trabalho e local de trabalho, apresentados conforme os quadros a seguir:
Quadro 4 - Competências da Delegacia Regional do Trabalho
Fonte: ENIT, 2009.
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Quadro 5 - Principais conceitos da NR 1 - "Disposições Gerais"
Fonte: ENIT, 2009.
A NR retrata ainda as obrigações do empregado e empregador, 
nos itens 1,7e 1.8 respectivamente:
Quadro 6 - Obrigações do empregado e empregador segundo a NR 1
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Fonte: ENIT, 2009.
Recomenda-se a leitura na íntegra desta, e de todas outras 
NR, para melhor entendimento e assimilação dos conteúdos expostos.
NORMA REGULAMENTADORA 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
A NR 3 denominada “Embargo Interdição”, em seu enxuto tex-
to, traz o significado de embargo e interdição e em quais situações eles 
se enquadram. Para ocorrer uma das duas situações, anteriormente 
citadas, é necessária uma situação de Risco Grave e Iminente, sendo 
que o Embargo está voltado para obras, e a Interdição atinge estabele-
cimentos, setores, máquinas ou equipamentos.
Leia mais sobre a NR 3 - Embargo ou Interdição, disponí-
vel na página de NormasRegulamentadoras do ENIT <https://enit.
trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/
sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>.
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NORMA REGULAMENTADORA 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 
EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
A NR 4, de título “Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho” conhecido pela sigla SESMT, 
é mais extensa se comparada as demais apresentadas anteriormente. 
Ela explica do que se trata, bem como define as regras, além de ensinar 
como realizar o dimensionamento da equipe de SESMT.
O SESMT deve ser mantido por empresas privadas e públicas, 
além dos órgãos públicos, conforme item 4.1 da NR 4. Para identificar 
em quais situações a organização estará obrigada a manter uma equipe 
de SESMT, é necessário fazer o dimensionamento, conforme explicado 
no item 4.2, que “vincula-se à gradação do risco de atividade principal 
e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos 
Quadros I e II anexos” da NR 4 (Júnior, 2018).
O Quadro I traz a “Relação da Classificação Nacional de Ativida-
des Econômicas – CNAE (Versão 2.0)*, com correspondente Grau de Ris-
co – GR para fins de dimensionamento do SESMT” (Júnior, p. 29, 2018).
Já o Quadro II de título “Dimensionamento do SESMT” possui 
a relação entre Grau de Risco, Profissionais do SESMT e Número de 
empregados no estabelecimento.
Em seus itens, a NR 4 trata de exceções, observações e ressalta 
pontos importantes a serem observados, por isso, deve ser lida com cal-
ma antes de realizar o dimensionamento do SESMT para a organização, 
uma vez que se trata de uma legislação e deve ser seguida na íntegra.
Pontos importantes trazidos pela NR 4, segundo Junior (2018):
• Deverá considerar o maior grau de risco, empresas com mais 
de 50% dos seus empregados alocados em atividades que tem maior 
grau de risco que a atividade principal (item 4.2.2);
• Deverão trabalhar 8 horas por dia: o Técnico de Segurança 
do Trabalho e o Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (item 4.8);
• O Engenheiro de Segurança do Trabalho, o médico do traba-
lho e o enfermeiro do trabalho, no mínimo 3 horas (tempo parcial) ou 6 
horas (tempo integral) por dia (item 4.9);
• O item 4.12 trata das obrigações dos profissionais integrantes 
do SESMT;
• O SESMT deverá manter entrosamento com a CIPA de forma 
a garantir e integrar as atividades que compete a cada um (item 4.13);
• O ônus referente a instalação e manutenção do SESMT é de 
responsabilidade do empregador (item 4.11);
• O SESMT deverá ser registrado no MTb (item 4.17);
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“A fundamentação desta norma está prevista no art. 162 da 
CLT. A NR 4 determina como as empresas devem organizar e man-
ter em funcionamento os SESMT a fim de cuidar da saúde e integri-
dade do trabalhador no seu local de trabalho (Junior, p. 55, 2018).” 
A quantidade de integrantes do SESMT varia de acordo com o:
- Grau de Risco da corporação, conforme CNAE da empresa;
- Quantidade de trabalhadores.
E pode ser composto de:
- Engenheiro de Segurança do Trabalho;
- Médico do Trabalho;
- Enfermeiro do Trabalho;
- Técnico de Segurança do Trabalho;
- Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (Junior 2018).
Leia mais sobre a NR 4 - Serviços Especializados em Enge-
nharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, disponível na pá-
gina de Normas Regulamentadoras do ENIT <https://enit.trabalho.
gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/
sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>.
Dimensionamento do SESMT
O primeiro passo para realizar o dimensionamento do SESMT 
é analisar o documento da empresa (Cartão CNPJ – Cadastro Nacional 
de Pessoa Jurídica ou Contrato social) para identificação da atividade 
primária, através do CNAE.
“A CNAE – Cadastro Nacional de Atividades econômicas é o 
instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econô-
mica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos 
da Administração Tributária do país (IBGE, 2019).”
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Figura 7 - Exemplo de CNAE e suas respectivas descrições
Fonte: IBGE, 2019.
CNAE
A Receita Federal disponibiliza em seu site, a opção de 
consulta online do CNAE e dados da empresa.
Através do número do CNPJ da empresa, digitando-o no 
campo informado, será aberta uma nova tela com o Comprovante 
de Inscrição e de Situação Cadastral, onde o CNAE da empresa é 
exibido..
Acesse o link:
<https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/
CNPJ/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao2.asp>.
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Figura 8 – Modelo do Cartão CNPJ 
Fonte: Receita Federal, 2019
De posse do número e atividade da CNAE, e abrindo no Qua-
dro I da NR 4, deverá identificar o Grau de Risco – GR da atividade que 
pode variar de 1 a 4. Sendo que, quanto maior o número, maior é o grau 
de risco da atividade. O quadro I é bem extenso e possui uma gama de 
atividades diferentes (como exemplificado na imagem a seguir).
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Figura 9 - Recorte do Quadro I da NR 4 - Relação da CNAE com correspon-
dente GR
Fonte: NR - 4. ENIT, 2016.
Por exemplo, se a empresa em questão, possui como ativida-
de primária o item “01.1 Cultivo de Cerais”, então seu GR é número 3, 
conforme o Quadro I da NR 4.
Identificado o Grau de Risco, deve-se ter em mãos a quantida-
de de funcionários no estabelecimento de onde se está dimensionando 
o SESMT. Logo em seguida, deve-se consultar o Quadro II da NR 4 (a 
seguir) e analisar conforme os dados colhidos.
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Figura 10 - Quadro II da NR 4 – Dimensionamento dos SESMT
Fonte: NR - 4. ENIT, 2016.
Para finalizar o dimensionamento, na imagem do quadro, po-
de-se observar os itens grifados em vermelho para melhor entendimen-
to e exemplificação, onde uma empresa de Grau de Risco 3, que possui 
300 funcionários, deverá ter 2 Técnicos de Segurança do Trabalho em 
sua equipe do SESMT.
É importante ao realizar o dimensionamento estar atento às 
especificidades e exceções descritas ao longo dos itens da NR 4.
NORMA REGULAMENTADORA 5 – COMISSÃO INTERNA DE PRE-
VENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA
A NR 5 trata das questões relacionadas à implantação da equi-
pe de CIPA que, conforme o item 5.1, “tem como objetivo a preven-
ção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar 
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a 
promoção da saúde do trabalhador” (Junior, p. 57, 2018).
Quais empresas devem constituir e manter CIPA? Conforme o 
item 5.2, “empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, 
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órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, as-
sociações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que 
admitam trabalhadores” (Junior, p.57, 2018),
A duração de um mandato de um representante da CIPA é de 
1 (um) ano, podendo haver 1 (uma) reeleição, conforme item 5.8 desta 
NR. Além disso, durante o mandato o membro não poderá ser dispen-
sado(de forma arbitraria ou sem justa causa), e terá direito a 1 (um) ano 
de “estabilidade” após a finalização do seu mandato, ou seja, nesse 
período de 1 ano após o términodo seu mandato não poderá ser dis-
pensado, segundo o item 5.9 (Junior, 2018).
Ainda segundo a NR (Junior, 2018), entre os membros da CIPA 
haverão representantes dos empregados e do empregador (item 5.6). 
Os representantes dos empregados serão definidos por meio de vota-
ção (os detalhes desta votação estão descritos nesta NR), já os repre-
sentantes dos empregadores serão por ele definidos (item 5.6.1), sendo 
eleitos em escrutínio secreto, onde participarão somente os emprega-
dos interessados (item 5.6.2). A empresa deverá guardar toda a docu-
mentação referente ao processo de eleição da CIPA, estando à disposi-
ção do Mtb (item 5.14), e quando solicitada deverá ser encaminhada ao 
sindicato da categoria (item 5.4.1). 
Sobre as reuniões da CIPA:
- terão reuniões ordinárias mensais, de acordo com o ca-
lendário preestabelecido;
- as reuniões ordinárias serão realizadas durante o expe-
diente normal da empresa e em local apropriado;
- terão atas assinadas pelos presentes, com encaminha-
mento de cópias para todos os membros;
- as atas devem ficar no estabelecimento à disposição da 
fiscalização do MTE;
- o secretário da CIPA deverá redigir as atas, além de acom-
panhar as reuniões.
As Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
- houver denúncia de situação de risco grave e iminente, 
que determine aplicação de medidas corretivas de emergência;
- ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
- houver solicitação expressa de uma das representações 
(Junior, p.59, 2018).
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Para o cálculo da quantidade de membros da CIPA é necessário 
fazer o dimensionamento conforme quadros I, II e III desta NR, pois, esta 
quantidade irá variar, segundo o enquadramento da empresa: quantidade 
de funcionários e conforme seu CNAE. Porém, a empresa deverá desig-
nar 1 (um) responsável pela CIPA e por seu cumprimento, quando a em-
presa ou estabelecimento não se enquadrarem no Quadro I (item 5.6.4).
O presidente é estabelecido pelo empregador dentre os mem-
bros titulares. O vice-presidente é escolhido pelos empregados dentre 
os membros titulares. Já o secretário e substituto serão definidos de co-
mum acordo dentre os membros da CIPA, porém o empregador deverá 
concordar. Sendo que, os membros da CIPA deverão tomar posse no 
primeiro dia útil após o término do mandato anterior.
São responsabilidades do empregador:
- Proporcionar os meios necessários par desempenho das ati-
vidades;
- Fornecer cópias das atas de eleição e posse;
- Comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da cate-
goria profissional;
- Promover treinamento aos membros da CIPA;
- Convocar as eleições para escolha dos membros da CIPA;
- “(...) garantir que seus indicados tenham representação ne-
cessária para discussão e encaminhamento das soluções das questões 
de segurança e saúde no trabalho” (Junior, p. 57, 2018).
Podem-se compreender as atribuições gerais da equipe da 
CIPA através do seguinte quadro:
Quadro 7 - Atribuições da CIPA
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Fonte: Junior, p. 58, 2018
Entretanto, cada membro da CIPA possui uma atribuição, sen-
do ela individual ou em conjunto, conforme quadro a seguir:
Quadro 8 - Atribuições relacionadas a empregados e/ou membros CIPA
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Fonte: Junior, pg.59, 2018.
As decisões da CIPA deverão ser definidas através de consenso, 
mas caso não seja possível, deverá haver votação, sendo sempre registra-
do na ata de reunião (item 5.28 e 5.28.1). Quando um funcionário membro 
titular faltar a quatro reuniões ordinárias sem justificativa, perderá o manda-
to, e ser substituído pelo suplente, conforme item 5.30 da NR (ENIT, 2011).
“A CIPA não poderá ter seu número de representantes re-
duzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, an-
tes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redu-
ção do número de empregados da empresa (Junior, p. 58, 2018)”. 
A situação acima citada possui uma exceção: para empre-
sas que encerraram as suas atividades. 
Leia mais sobre a NR 5 - Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes, disponível na página de Normas Regulamen-
tadoras do ENIT <https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/
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seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/ss-
t-nr-portugues?view=default>.
Quanto ao processo eleitoral para escolha dos representantes 
dos empregados na CIPA, que deverá ser convocada no mínimo de 60 
dias antes do mandato que está em curso terminar:
Quadro 9 - Processo Eleitoral Dos Representantes Dos Empregados
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Fonte: Junior, p. 61, 2018.
A empresa deve fornecer treinamento para os membros da 
CIPA. Seguem as orientações quanto a esse treinamento:
• Deve ser realizado em até 30 dias após a posse;
• Deverá ser promovido anualmente para o designado em em-
presas que não se enquadram no quadro I desta NR;
• Duração de 20 horas (máximo de 8 horas diárias);
• Deverá ser ministrado pelo SESMT, entidade patronal, dos tra-
balhadores ou profissional com conhecimentos nos temas ministrados;
• O treinamento deverá contemplar os temas descritos no qua-
dro a seguir:
Quadro 10 - Itens a serem contemplados no treinamento da CIPA
Fonte: Junior, p. 60, 2018.
Dimensionamento da CIPA
Para realizar o dimensionamento da CIPA, ou seja, saber 
quantos membros representantes dos empregados e empregadores ela 
deverá ter é necessário ter em mãos o CNAE da empresa, de acordo 
com o ramo de atuação.
De posse do CNAE, deve-se analisar o Quadro II ou III da NR 
5, para saber em qual grupo a empresa se encaixa, sendo representa-
dos pelos códigos de C-1 a C-35.
De posse deste código específico (C-1 a C-35), deve-se pro-
curar o enquadramento no Quadro I “Dimensionamento da CIPA”, rela-
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cionando o código com o número de funcionários no estabelecimento.
Exemplo de dimensionamento, de uma Faculdade, com 130 
funcionários:
O CNAE da Faculdade é o 85.31-7, na tabela III e II encontra-
-se o código C-31 para este ramo, conforme imagens a seguir:
Figura 11 - Quadro III da NR 5
Fonte: NR - 5. ENIT, 2019.
Figura 12 - Quadro II da NR 5
Fonte: NR - 5. ENIT, 2019.
No Quadro I “Dimensionamento da CIPA” deve-se cruzar as in-
formações do código x quantidade de empregados no estabelecimento, 
encontrando assim o número de membros suplentes e efetivos.
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Figura 13 - Quadro I “Dimensionamento da CIPA” 
Fonte: NR - 5. ENIT, 2019.
Sendo assim, serão dois membros efetivos e dois membros 
suplentes que representem os empregados. Ou seja, esta CIPA terá oito 
pessoas, quatro representantes dos empregados mais quatro represen-
tantes dos empregadores.
A fundamentação legal desta norma está prevista nos arts. 
163 a 165 da CLT. 
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Em resumo:
- A CIPA deve conter membros efetivos e suplentes;
- Os membros representantes dos empregados são esco-
lhidos por eles através de votação, e os membros representantes 
dos empregadores são designados por eles mesmos;
- Haverá titulares e suplentes, sendo os titulares substitu-ídos por seus respectivos suplentes (se necessário), conforme a 
ordem de colocação decrescente;
- A quantidade de membros da CIPA obedecerá ao dimen-
sionamento conforme os quadros desta NR que varia de acordo 
com o número de funcionários e o CNAE da empresa;
- A CIPA pode conter presidente, vice-presidente e secretário, 
que devem estar em sintonia com os empregados e empregadores.
O Mapa de Riscos
O mapa de riscos é uma das atividades a serem realizadas pela 
CIPA, conforme a descrição de atribuições previstas no item 5.16 da NR 5: 
“A CIPA terá por atribuição: a) identificar os riscos do processo de trabalho 
e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de tra-
balhadores, com assessoria do SESMT, onde houver” (Junior, p.58, 2018).
Segundo a Fundacentro, o mapa de riscos:
Tem por objetivo indicar os riscos de um ambiente de trabalho. Constitui-se 
uma planta do ambiente de trabalho na qual se indicam, através de círculos 
coloridos, os diversos tipos de riscos. Os círculos variam de tamanho, sendo 
maior quanto maior a gravidade do risco indicado. No mapa de riscos usam-
-se as seguintes cores: o verde representa o risco físico, o vermelho, risco 
químico, o marrom, o risco biológico; o amarelo, risco ergonômico; e o azul, 
risco mecânico (Oliveira, p. 139, 2013).
Pontos importantes para elaboração de um mapa de risco é 
necessário:
- O mapa de risco pode ser do ambiente geral de trabalho, ou 
pode ser feito de forma segmentada, ou seja, para cada seção, setor, 
área e etc., será feito um mapa de riscos;
- Para iniciar o mapa de riscos é importante ter a planta baixa 
das seções do ambiente de trabalho;
- Deve-se levantar todos os riscos existentes em cada seção 
de trabalho (com a participação da CIPA, SESMT e trabalhadores);
- Os riscos devem ser classificados em três tipos: pequeno, 
médio e grande. Pois serão representados por círculos, e o tamanho 
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desses círculos será representado conforme o seu grau de risco;
- As cores dos círculos mostrarão o tipo de risco existente (fí-
sico, químico, biológico, ergonômico e mecânico), e o tamanho o grau 
do risco existente;
- O ideal é que o círculo que representa o risco seja colocado e 
representado no mapa no local onde ele existe. Por exemplo: se o risco 
for em uma máquina, representar no mapa no local onde a máquina se 
encontra;
- Sendo identificadas situações que ainda podem ser melho-
radas, a empresa deverá realizar as devidas modificações, negociando 
com a CIPA. Caso sejam descumpridas, a CIPA deverá comunicar a DRT.
- O mapa deve ser colocado em local visível e de fácil acesso 
a trabalhadores, visitantes, órgãos fiscalizadores e etc.
Na situação do exemplo a seguir, temos os círculos do risco 
de acidente ou mecânico, representado pela cor azul. O círculo maior 
representa um local com maior risco, o médio um local intermediário 
de risco, e o círculo menor representa um risco mecânico mais leve. A 
avaliação é qualitativa, ou seja, os responsáveis pela elaboração devem 
avaliar e informar se é baixo, médio ou alto o risco para cada situação.
A seguir tem-se um modelo de legenda a ser utilizado no Mapa de 
Riscos, ele pode variar conforme o local, aplicabilidade, espaço, riscos etc.
 
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Quadro 11 - Exemplo de legenda de um mapa de risco
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
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NORMA REGULAMENTADORA 28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
A NR 28 trata em um primeiro momento, da fiscalização e, pos-
teriormente, das penalidades. “A fundamentação legal desta norma está 
prevista no art. 201 da CLT. A NR 28 discorre sobre as fiscalizações tra-
balhistas de segurança e medicina do trabalho. (...) o fiscal pode dar um 
prazo para a empresa fiscalizada corrigir as irregularidades.” (Junior, p. 
614, 2018). Além disso, prevê as respectivas punições. Por isso, as or-
ganizações devem cumprir as legislações vigentes, estando em dia com 
suas obrigações, pois, a fiscalização pode ocorrer a qualquer momento, 
sem uma comunicação prévia. 
“Além das empresas terem a obrigação de agir com os di-
tames legais (...) Recomenda-se que criem o saudável hábito de re-
gistrarem suas ações, haja vista que, sem os registros, elas mesmas 
não conseguem comprovar o que fazem.” (Junior, p. 614, 2018). 
Leia mais sobre a NR 28 - Fiscalização e Penalidades, dis-
ponível na página de Normas Regulamentadoras do ENIT
<https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/segu-
ranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/ss-
t-nr-portugues?view=default>.
A NR estabelece os prazos para o cumprimento dos itens no-
tificados, para recorrer, negociar etc. Por isso é importante sua leitura 
completa para entendimento. Lembrando que esta NR sofreu inúmeras 
alterações ao longo dos anos e, por isso, é necessária a leitura atualiza-
da, sempre no site oficial da ENIT. Além disso, a NR traz alguns pontos 
a respeito do embargo e interdição nos itens respectivos ao 28.2.
Em relação às penalidades, também descritas nesta NR, elas 
são calculadas segundo o número de empregados e o código da infra-
ção, conforme o item da NR que foi descumprido.
Exemplo de Cálculo de Penalidade:
Uma empresa de 500 funcionários descumpriu o item 5.2 da 
NR 5, que dispõe da constituição de uma CIPA.
No Anexo II, da NR 28, deve-se buscar pelo item 5.2 para aná-
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lise das informações previstas na tabela.
Figura 14 - Anexo II da NR 28
Fonte: NR - 28. ENIT, 2020.
Sendo assim, o código da infração é 4, ou seja, I4. E o tipo é 
“S” ou seja, Segurança do Trabalho. Direcionando estes dados para o 
Anexo I da NR 28, pode-se encontrar o valor mínimo e máximo da multa 
(conforme grifado em vermelho na imagem a seguir).
Figura 15 - Gradação das multas (em UFIR)
Fonte: ENIT, 2017.
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Sendo assim, como observado na imagem, o valor da multa 
em UFIR é de no mínimo 5491 a no máximo 6033.
A Unidade Fiscal de Referência (UFIR) foi extinta (em decor-
rência do § 3º do art. 29 da Medida Provisória 2095-76-01) , e tendo 
último valor R$1,0641.
O quadro abaixo, extraído da própria NR, informa que as infra-
ções relacionadas à Segurança do Trabalho terão o valor máximo de 
6.30 UFIR, já as de Medicina do Trabalho chegarão até a 3.782 UFIR.
Figura 16 - Valor máximo de multa em moeda UFIR
Fonte: ENIT, 2017.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: 
FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Médico do trabalho
Segundo a NR-1:
a) Empregado é a pessoa física que presta serviços de natureza eventual 
ou não, a empregador, sob a dependência deste e mediante remuneração.
b) Empresa é o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, can-
teiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo 
a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos.
c) Estabelecimento é a menor unidade administrativa ou operacional 
compreendida na mesma empresa.
d) Canteiro de obra é a área do trabalho móvel e temporária, onde se 
desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição 
ou reparo de uma obra.
e) Frente de trabalho é a área de trabalho fixa e temporária, onde se 
desenvolvem operações de apoio e execução àconstrução, demolição 
ou reparo de uma obra.
QUESTÃO 2
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2012 
- TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte
É uma garantia concedida aos membros da Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes - CIPA: 
a) A vedação da dispensa arbitrária de todos os empregados eleitos 
como membros da CIPA, a partir do registro de suas candidaturas até 1 
ano após o final de seus mandatos. 
b) A vedação da dispensa, sem justa causa, de um empregado eleito 
para o cargo de direção da CIPA, a partir do registro de sua candidatura 
até 1 ano após o final do seu mandato. 
c) Em função de uma avaliação de seu desempenho como membro elei-
to da CIPA, o empregado poderá concorrer a vários mandatos seguidos. 
d) A vedação da dispensa arbitrária de todos os empregados eleitos 
como membros da CIPA, até 3 anos após o final de seus mandatos. 
e) Somente aos membros da CIPA eleitos para cargo de direção serão 
garantidas as condições que não descaracterizem suas atividades nor-
mais na empresa.
QUESTÃO 3
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2012 
- TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte
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Uma das atribuições legais relacionadas ao trabalho da Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e de seus representantes 
é a de 
a) Participar na escolha de seus membros.
b) Proporcionar aos seus membros os meios necessários ao desempe-
nho de suas atribuições.
c) Identificar os riscos do processo de trabalho.
d) Determinar a paralisação de máquina onde considere haver risco 
grave e eminente à saúde dos trabalhadores.
e) participar, anualmente, em conjunto com a empresa e órgão governa-
mentais, de Campanhas de Prevenção da Gripe.
QUESTÃO 4
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 2ª REGIÃO Prova: FCC - 2012 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte
Em relação à CIPA, está correto afirmar: 
a) Em função de seu caráter preventivo, disciplinas como metodologia 
de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho são facul-
tativas durante os treinamentos da CIPA.
b) Não poderá ser desativada pelo empregador antes do término do 
mandato de seus membros, exceto em caso de encerramento das ativi-
dades da empresa, porém, pode ter o número de representantes redu-
zidos, desde que haja redução de empregados da empresa.
c) As reuniões ordinárias deverão ser realizadas mensalmente, confor-
me calendário preestabelecido, após o expediente normal da empresa 
e em local apropriado para tal.
d) Em caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indi-
cará o substituto no prazo de dois dias úteis, obrigatoriamente dentre os 
membros da comissão.
e) O secretário e seu substituto serão indicados de comum acordo com 
os membros, dentre os componentes ou não componentes da comis-
são, porém, em não sendo oriundos dos componentes, faz-se necessá-
ria a concordância do empregador.
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: FADESP Órgão: BANPARÁ Prova: FADESP - 2018 
- BANPARÁ - Médico do Trabalho
Quanto ao SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Se-
gurança e em Medicina do Trabalho), é incorreto afirmar que
a) O SESMT das empresas, de que trata a NR-4 das Normas Regula-
mentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, deverão ser regis-
trados no órgão regional do Mtb.
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b) Empresas com grau de risco IV, com 1500 empregados, têm obriga-
toriedade em seu quadro do SESMT de dois médicos do trabalho em 
horário integral.
c) É vedado, ao profissional especializado em Segurança e em Medici-
na do Trabalho, o exercício de outras atividades na empresa durante o 
horário de sua atuação no SESMT.
d) É competência dos profissionais integrantes do SESMT esclarecer 
e conscientizar os empregados sobre acidentes de trabalho e doenças 
ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção.
e) Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da 
instalação e manutenção do SESMT.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
"Todo o Homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e 
satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existên-
cia compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se 
necessário, outros meios de proteção social" (Declaração Universal dos 
Direitos do Homem).
A CIPA tem um papel importante na garantia dos direitos do trabalhadores. 
Os membros da CIPA, segundo a NR 5 tem estabilidade garantida (ou seja, 
não podem ser mandados embora). Porém, a estabilidade dos colabora-
dores integrantes da CIPA não foi criada para ser um benefício pessoal ao 
cipeiro. Mas então para que serve a estabilidade do membro da CIPA?
Sobre o trecho e a pergunta acima, comente dentro do contexto con-
temporâneo relacionando-o com a NR.
TREINO INÉDITO
Sobre as Normas Regulamentadoras:
a) São realizadas pelo Ministério do Trabalho adotando o sistema tripar-
tite paritário.
b) Abrangem obrigações das empresas, empregados e governo.
c) Precisam e podem ser atualizadas sempre que houver necessidade.
d) Foram aprovadas pela primeira vez, através da portaria N.° 3.214, em 
08 de junho de 1978.
e) Todas as letras estão corretas.
NA MÍDIA
AUDIÊNCIA SOBRE PONTE ESTAIADA TERMINA SEM ACORDO E 
OBRA SEGUE EMBARGADA EM SÃO JOSÉ
(...) O MP apresentou algumas propostas como alternativa à construção 
da ponte estaiada. Na terça (19) o Tribunal de Justiça (TJ-SP) negou o 
recurso da prefeitura para derrubar a liminar que impede o andamento 
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das obras. A construção foi paralisada no dia 15 de fevereiro depois de 
uma decisão da Vara da Fazenda, com base em um pedido do MP.
A Procuradoria quer que a administração municipal analise outras op-
ções de obras de mobilidade para o trânsito no trecho da região oeste. 
O MP pede também que a prefeitura disponibilize as informações sobre 
os investimentos em transporte público e em transporte individual na 
cidade, para mostrar que está priorizando o transporte coletivo.
A prefeitura aceitou as condições, mas propôs que, enquanto providen-
cia a documentação, pudesse dar andamento nas obras. A proposta 
não foi aceita e devido a esta exigência, não houve acordo. (...) Com 
custo de R$ 48 milhões, a previsão da prefeitura é que a obra seja en-
tregue em agosto deste ano. (...)
Fonte: G1
Data: 22 fev. 2019
Leia a notícia na íntegra: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-re-
giao/noticia/2019/02/22/audiencia-sobre-ponte-estaiada-termina-sem-
-acordo-e-obra-segue-embargada-em-sao-jose.ghtml
NA PRÁTICA
As obras particulares, mas principalmente, as públicas, trazem progres-
so à população, seja para levar acessibilidade, seja para ser um local 
de prestação de serviços à população, enfim, em sua maioria trazem 
benefícios aos moradores que as cercam.
A NR 3 traz as normas vigentes no que se refere a Embargo e Interdi-
ção, que demonstra que, quando uma obra estiver irregular ou oferecer 
risco grave e iminente, deverá ser embargada.
Em obras de licitação, onde empresas privadas ganham um edital para 
realização de determinadas obras, há a fiscalização (ainda que não seja 
assídua ou frequente), bem como em diversas outras situações (indús-
trias, instalações e etc.).
Vale ressaltar que todos estão sujeitos a serem fiscalizados ou auditados 
pelo governo em diversas áreas. Ocorre um desperdício muito grande 
de dinheiro público nos embargos e interdições, além de desvantagens, 
as quais podem-se citar: material desperdiçado, mão de obra ociosa, 
falta de entrega de um bem de utilidade pública, desempregos e etc.
Por isso, é importante estar em conformidade com a NR 3 “Embargo e 
Interdição” e demais legislações vigentes,

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