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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETRIZ DE ENSINO N.º 001/2023 – CEIB 1º CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM OPERAÇÕES DE SALVAMENTO TÉCNICO E DESASTRE (CEOSTD/2023) 1. FINALIDADE Regular as atividades a serem desenvolvidas no 1º Curso de Especialização em Operações de Salvamento Técnico e Desastre (CEOSTD/2023), ministrado no CBMES. 2. OBJETIVO GERAL As atividades de salvamento técnico especializado, como são denominadas as ocorrências de elevado risco/complexidade/baixa frequência, geralmente associadas a salvamento em alturas, espaço confinado, estruturas colapsadas e áreas deslizadas, valas e escavações, enchentes e inundações, busca subaquática e busca em áreas remotas, exigem ações e técnicas específicas, e com isso a importância de Equipes de Salvamento Técnico Especializado de pronto emprego, com treinamento avançado regular e equipamentos especializados próprios, para cobrir as lacunas nas capacidades de resposta das unidades ordinárias das Corporações visando ao atendimento SEGURO e EFETIVO dessas emergências que não ocorrem com frequência e quando ocorrem colocam a equipe empenhada sob muito risco, especialmente quando a equipe não tem o treinamento/entrosamento/equipamentos necessários. Assim, o CEOSTD 2023 tem por objetivo principal habilitar Bombeiros Militares para atuar nesses cenários, exceto na atividade de busca subaquática, em situações que extrapolam os recursos disponíveis pelas Unidades Operacionais (Batalhões, Cias Ind e Cias), no qual o emprego de técnicas e equipamentos específicos são essenciais para o atendimento de ocorrências críticas que contemplem os princípios 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 / 38 de segurança, gestão do risco e da qualidade, em que as equipes convencionais de Bombeiro não têm no dia- a- dia, ou seja, na rotina. 3. REFERÊNCIA Normas Gerais de Ensino 2021 – CEIB PORTARIA Nº 589-R, DE 24 DE MARÇO DE 2022. 4. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO 4.1 CRONOGRAMA GERAL Etapas Data/período Local Inscrições De 02 de janeiro a 18 de janeiro de 2023. Intranet da Corporação Teste de Aptidão Física e Teste de Habilidades Específicas De 24 a 26 de janeiro de 2023 A definir Período Letivo De 06 de fevereiro a 31 de março de 2023. Locais Diversos Aula inaugural 06 de fevereiro de 2023 QCG Formatura 31 de março de 2023 A definir 4.2 INSCRIÇÕES • As inscrições serão feitas pelo candidato mediante formulário on-line a ser disponibilizado na intranet do CBMES pelo CEIB. O candidato é o responsável por todas as informações prestadas no formulário. • Compete ao candidato a solicitação de autorização ao Comandante de sua Unidade para participação nas etapas do processo seletivo e curso. • O candidato deve ainda se comprometer a estar disponivel para as escalas ordinárias em suas respectivas OBMs nos periodos de “folga” do curso uma vez que o mesmo ocorrerá de forma modular visando não impactar as respectivas escalas das unidades. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 / 38 4.3 PRÉ-REQUISITOS • Caso seja praça, estar classificado no mínimo no Conceito Disciplinar B ( C D - B ) na data da inscrição; • Estar em dia com a Junta Médica de Saúde; • Ser voluntário para fazer parte do efetivo do CERD assim que surjam vagas; • Ser indicado por coirmã militar no caso das vagas destinadas ao público externo. 4.4 INSPEÇÃO DE SAÚDE INICIAL Nesta fase do processo seletivo o candidato deverá apresentar à direção do curso comprovante de aptidão para o serviço do CBMES ou da sua Instituição nos casos de candidatos externos, mediante cópia de publicação de Inspeção de Saúde conforme o caso (Engajamento, Reengajamento, Regularização, PSASCT, CSASCT, outro). 4.5 TESTE DE APTIDÃO FISICA • O Teste de Aptidão Física será realizado conforme Norma para Regulamentação de Treinamento Físico Militar e Teste de Aptidão Física para o efetivo do CBMES, conforme Portaria nº 578-R de 25 de outubro de 2021 e possuirá caráter eliminatório e classificatório. • O candidato que atingir o índice máximo haverá a previsão de pontuações extras, as quais serão previamente publicadas para conhecimento de todos, de modo que repetições a mais e/ou reduções de índices, serão computados para nota final e classificação do candidato. • Os candidatos do público externo poderão realizar o TAF em seu Estado de origem, desde que comprovem a realização do TAF e enviem o resultado para a Direção do Curso, sendo que em caso da participação de candidatos de Co-irmãs do Estado do Espírito Santo, o candidato obrigatoriamente deve realizar o TAF junto com os demais candidatos em local e data definida. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 / 38 4.6 TESTE DE HABILIDADES ESPECÍFICAS Conforme o ANEXO III desta Diretriz. 4.7 CURSO O curso será baseado no CERD, no municipio de Serra-ES. Instruções externas poderão ocorrer no pórtico de salvamento do CBMES em Vitória, CEIB, edificações externas, montanhas, cursos d`água, costa capixaba, terreno da picanha e áreas externas necessárias para aplicação das atividades. Áreas pertencentes a outros Estados da União poderão ser utilizadas para o desenvolvimento das atividades. Considerando o déficit de efetivo da Corporação, o curso será realizado por períodos, de modo que não serão semanas cheias e entre as semanas de instruções, o militar em seu momento de “folga” do curso, estará disponível para auxiliar sempre que necessário em suas demandas ordinárias da Corporação, a critério do seu Comandante imediato. 4.8 CARGA HORÁRIA DISCIPLINA Carga Horária ADAPTAÇÃO E OPERAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA 72 h/a OPERAÇÕES DE BUSCA EM ÁREAS REMOTAS E COMUNICAÇAO EM ÁREAS REMOTAS 72 h/a OPERAÇÕES DE SALVAMENTO EM ENCHENTES E INUNDAÇÕES 72 h/a OPERAÇÕES EM MONTANHAS 72 h/a OPERAÇÕES COMPLEXAS DE SALVAMENTOS EM ALTURAS 72 h/a OPERACÕES EM ESPAÇO CONFINADO E HAZMAT 60 h/a 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 4 / 38 OPERAÇÕES EM DESABAMENTO E DESLIZAMENTO 84 h/a TOTAL 504 h/a 4.9 NÚMERO DE VAGAS/DISTRIBUIÇÃO Posto/Grad. N.º de vagas Oficiais 4 Sargentos 6 Cabos e soldados 12 Público Externo 4* TOTAL 26** • * As vagas ao público externo são destinadas a bombeiros militares de outros estados, ou ainda candidatos de Co-irmãs que tiverem interesse, incluindo de dentro do Estado, os quais estarão sujeitos ao número de vagas previsto para esse grupo, assim como às mesmas normas de seleção e classificação aplicadas aos bombeiros militares do ES. • ** A critério do Coordenador-Geral do Curso, o número de vagas poderá chegar a um total de no máximo 30 alunos, dando prioridade nos casos excepcionais de militares lotados no CERD que necessitam de especialização. • Obs.: Caso as vagas de algum grupo não sejam preenchidas, elas serão disponibilizadas às praças suplentes do CBMES, dentro da classificação do TAF e THE, com o intuito de atender o objetivo geral do curso. • Vale ressaltar que a participação neste curso acarretará na possibilidade de mobilização para resposta a desastres em todo o estado/territorio Nacional, conforme plano de emprego do CERD, alêm de ser voluntario para fazer parte do efetivo da unidade CERD caso haja vagas. 4.10 COORDENAÇÃO DO CURSO 4.10.1 Coordenação Geral • Cel BM LEONARDO DE ALCANTARA MERIGUETI (Coordenador-geral) • Cap BM ANDRÉ MARINHO DE GODOY (Coordenador-adjunto) 20 23 -1 4K Q R H - E -DO C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 5 / 38 4.10.2 Direção de Curso • Cap BM ANDRÉ MARINHO DE GODOY 4.10.3 Auxiliares de Curso • 1º TEN BM GUILHERME MARTINELLI SCHULZ • 2º SGT BM ADAIR EVANGELISTA FERREIRA • 2º SGT BM ERISLEY LENKE MARCILINO • 3º SGT BM FABIANO DUARTE • 3º SGT BM VINICIUS SPERANCINI ELER • CB BM HEITOR PIMENTEL VICENTINI • CB BM GLEIDSON FERREIRA DE SOUZA 4.11 PROGRAMA GERAL DO CURSO Conforme o ANEXO I desta Diretriz. 4.12 TESTES ELIMINATÓRIOS SEMANAIS • A cada semana será aplicado um teste com caráter eliminatório, a fim de se exigir uma adequação do aluno com a evolução técnica do curso, conforme o anexo V desta Diretriz. • Para cada teste eliminatório o aluno terá apenas uma chance de execução. Caso não logre êxito, o mesmo será automaticamente eliminado. • O aluno terá a oportunidade de uma segunda tentativa uma única vez durante todo o curso. 4.13 NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CEOSTD Conforme o ANEXO II desta Diretriz. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 6 / 38 5. MISSÕES ESPECÍFICAS: 5.1 GERENTE DA GTE/CEIB • Auxiliar no processo de inscrição dos candidatos; • Preparar a relação dos candidatos aptos a iniciarem o processo seletivo; • Preparar relação com nomes dos concludentes do curso; • Publicar a relação dos concluentes do curso; • Confeccionar certificado para os concluentes do curso. 5.2 COORDENADOR-GERAL DO CURSO • Promover reuniões com o corpo docente para avaliar a sistemática de desenvolvimento das disciplinas, objetivando atualizar suas ementas, compatibilizando o conteúdo e a didática aos objetivos gerais e específicos definidos, de forma a corrigir distorções; • Fazer cumprir a NGE e NGA do CEOSTD. 5.3 INSTRUTORES • Preparar, com zelo, as aulas a serem ministradas e solicitar os meios auxiliares necessários, com antecedência; • Encaminhar, ao Coordenador do curso, com no mínimo 05 (cinco) dias antes do início das aulas, o programa a ser desenvolvido na disciplina e apresentar aos alunos, nas primeiras aulas, o conteúdo a ser abordado, bem como os critérios de avaliação que serão adotados; • Elaborar e aplicar as avaliações necessárias e, após divulgação das notas à turma, encaminhá-las ao diretor do curso para providenciar a remessa do material à GTE para as providências decorrentes; • Comunicar ao diretor de curso, com antecedência de 48 horas, possíveis impedimentos para ministrar as aulas previstas em QTS para que sejam tomadas as providências decorrentes; • Evitar contato físico com os alunos. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 7 / 38 5.4 DIRETOR DE CURSO E AUXILIAR • Fiscalizar o cumprimento da presente Diretriz; • Encaminhar à GTE/CEIB as fichas de controle de aulas; • Zelar pelo bom desempenho disciplinar do curso; • Solicitar o apoio em materiais necessário ao pleno desenvolvimento do curso. • Atuar como ligação entre os alunos e a Coordenação Geral do curso, zelando para o bom desempenho do processo ensino/aprendizagem; • Analisar os casos de dispensas de instruções quando devidamente justificados, e adotar todas as providências cabíveis no que se refere à fiscalização da assiduidade dos alunos às aulas; • Solicitar com antecedência às seções competentes, os meios necessários para o desenvolvimento do curso; • Providenciar a escrituração e arquivo de toda documentação referente ao curso, para ser encaminhada ao CEIB, pelo diretor de curso, para arquivo; • Assessorar a Coordenação de Curso no que for necessário. 5.5 ALUNOS • Comparecer às instruções nos dias e hora marcados, devidamente uniformizados; • Zelar pela conservação das salas de aula e dos equipamentos utilizados durante instruções; • Estar disponível de forma integral durante o todo período do curso; • Estar ciente que a liberação das aulas noturnas se dará após descanso mínimo dos alunos a fim de evitar acidentes nas estradas; • Cautelar nas unidades operacionais os materiais definidos pela Direção do curso de forma padronizada (mesmo capacete, mesmo colete neoprene, etc). • Realizar o Curso Especial para Tripulação de Embarcações de Estado no Serviço Público - ETSP quando for disponibilizado pela Marinha do Brasil ao CBMES (antes ou após o curso); • Realizar o módulo EAD do curso de resgate em espaço confinado do CBMES; • Estudar os conteúdos dos seguintes assuntos do Portal do Conhecimento: 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 8 / 38 o Orientação e Navegação com GPS (https://www.youtube.com/watch?v=FpIabm_7FI0) o Emergência com Produtos Perigosos (https://www.youtube.com/watch?v=zHC4VfPi8sI) o Operação de PP no CBMES o (https://www.youtube.com/watch?v=24W6ne1MVNU) o Sistema de vantagem mecânica 3x1 independente (https://www.youtube.com/watch?v=K1TCvj2ExGc) o Sistema de vantagem mecânica estendido utilizando o ID (https://www.youtube.com/watch?v=b2JbZyXgPb4) o Uso de cordas em resgate conforme inclinação e tipo de terreno (https://www.youtube.com/watch?v=2zUNQTUqnsk) • Os assuntos listados acima serão considerados conhecimento prévio do aluno e serão avaliados durante o decorrer do curso. • Observar as normas preconizadas pela presente Diretriz. 5.6 OBM’S OPERACIONAIS • Se possível, ceder materiais mediante cautela para a realização do curso, já que os materiais do CERD e do CEIB podem não ser suficientes. 6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS: • O deslocamento para a sede do OBM, onde será ministrado o curso, ficará a cargo do aluno; • A divulgação dos quadros de trabalho semanal referentes às instruções de operações simuladas será restrita aos instrutores e monitores, a fim de se ter maior aproveitamento nas mesmas; • Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador-Geral do curso “ad referendum” do Comandante-Geral. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 9 / 38 https://www.youtube.com/watch?v=FpIabm_7FI0 https://www.youtube.com/watch?v=zHC4VfPi8sI https://www.youtube.com/watch?v=24W6ne1MVNU https://www.youtube.com/watch?v=K1TCvj2ExGc https://www.youtube.com/watch?v=b2JbZyXgPb4 https://www.youtube.com/watch?v=2zUNQTUqnsk 7. ANEXOS 7.1 ANEXO I Programa geral de curso. 7.2 ANEXO II Teste de Aptidão Física. 7.3 ANEXO III Teste de habilidades específicas. 7.4 ANEXO IV Obrigatoriedade de Cumprir Atividades Inerentes ao Curso. 7.5 ANEXO V Testes eliminatórios semanais. 7.6 ANEXO VI NGA/ CEOSTD – Normas Gerais de Ação do CEOSTD. 7.7 ANEXO VII Oração e brado do CEOSTD. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 0 / 3 8 7.8 ANEXO VIII Plano de Trabalho da equipe de Instrução. 7.9 ANEXO IX Cronograma Geral. Vitória, 02 de janeiro de 2023. ANDRÉ CÓ SILVA – Cel BM DIRETOR DE GESTÃO DE PESSOAS – DGP 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 1 / 3 8 PROGRAMA GERAL DE CURSO 1. TITULAÇÃO Curso de Especialização em Operações de Salvamento Técnico e Desastre - CEOSTD 2. OBJETIVO GERAL As atividades de salvamento técnico especializado, como são denominadas as ocorrências de elevado risco/complexidade/baixa frequência, geralmente associadas a salvamentoem alturas, espaço confinado, estruturas colapsadas e áreas deslizadas, valas e escavações, enchentes e inundações, busca subaquática e busca em áreas remotas, exigem ações e técnicas específicas, e com isso a importância de Equipes de Salvamento Técnico Especializado de pronto emprego, com treinamento avançado regular e equipamentos especializados próprios, para cobrir as lacunas nas capacidades de resposta das unidades ordinárias das Corporações visando ao atendimento SEGURO e EFETIVO dessas emergências que não ocorrem com frequência e quando ocorrem colocam a equipe empenhada sob muito risco, especialmente quando a equipe não tem o treinamento/entrosamento/equipamentos necessários. Assim, o CEOSTD 2023 tem por objetivo principal habilitar Bombeiros Militares para atuar nesses cenários, exceto na atividade de busca subaquática, em situações que extrapolam os recursos disponíveis pelas Unidades Operacionais (Batalhões, Cias Ind e Cias), no qual o emprego de técnicas e equipamentos específicos são essenciais para o atendimento de ocorrências críticas que contemplem os princípios de segurança, gestão do risco e da qualidade, em que as equipes convencionais de Bombeiro não têm no dia- a- dia, ou seja, na rotina. 3. DURAÇÃO DO CURSO A duração total do curso, tendo em vista o déficit de efetivo da Corporação, será de 08 (oito) semanas, porêm totalizando aproximadamente 35 dias uma vez que o curso será de ANEXO I 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 2 / 3 8 forma intercalada (modular), visando o menor impacto nas escalas ordinárias dos OBMs. 4. REGIME ESCOLAR 4.1 CARGA HORÁRIA 504 horas/aula. 4.2 INÍCIO E TÉRMINO DO CURSO Aula inaugural: 06 de fevereiro de 2023. Início: 06 de fevereiro de 2023. Término: 31 de março de 2023. 4.3 GRADE CURRICULAR MATÉRIA CARGA ADAPTAÇÃO E OPERAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA 72 h/a OPERAÇÕES DE BUSCA EM ÁREAS REMOTAS E COMUNICAÇAO EM ÁREAS REMOTAS 72 h/a OPERAÇÕES DE SALVAMENTO EM ENCHENTES E INUNDAÇÕES 72 h/a OPERAÇÕES EM MONTANHAS 72 h/a OPERAÇÕES COMPLEXAS DE SALVAMENTOS EM ALTURAS 72 h/a OPERACÕES EM ESPAÇO CONFINADO E HAZMAT 60 h/a OPERAÇÕES EM DESABAMENTO E DESLIZAMENTO 84 h/a TOTAL 504 h/a 4.4 REGULAMENTAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM Os alunos do curso deverão seguir regras estabelecidas nesta Diretriz bem como regras de conduta e disciplinares que serão informadas na aula inaugural. Para os casos não previstos nesta diretriz serão utilizados o regramento da NGE. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 3 / 3 8 4.5 REQUISITOS PARA MATRÍCULA Estar apto na inspeção de saúde, ser classificado dentro do número de vagas após o Teste de Aptidão Física e Teste de Habilidades Específicas, estar classificado no mínimo no Conceito Disciplinar B ( C D - B ) na data da inscrição e ser voluntário para fazer parte do efetivo do CERD assim que surjam vagas. Comprometer-se a estar disponível para as escalas ordinárias em suas respectivas OBMs nos periodos de “folga” do curso uma vez que o mesmo ocorrerá de forma modular visando não impactar as respectivas escalas das unidades. 4.6 CRITÉRIO PARA APROVAÇÃO Para ser aprovado no curso, o Aluno deverá cumprir integralmente os Testes Eliminatórios Semanais previstos no Anexo V desta Diretriz e atender os critérios de aprovação. 4.7 MÉDIA FINAL A Média Final será dada pela média ponderada das notas finais de cada disciplina. 4.8 CLASSIFICAÇÃO FINAL A Classificação Final do Curso será definida pela ordem decrescente das Médias Finais de cada militar aprovado no curso. 4.9 DESLIGAMENTO DO CURSO O Aluno será imediatamente desligado do CEOSTD nas seguintes situações: a) Por solicitação própria do Aluno ao Diretor de Curso; ou b) Se não cumprir qualquer Teste Eliminatório Semanal (Anexo V desta Diretriz); ou c) Enquadrar-se no anexo IV – Obrigatoriedade de cumprir atividades inerentes ao CEOSTD, ou; d) Utilizar-se de meio fraudulento, ou; e) Por não cumprimento das atividades obrigatórias inerentes ao CEOSTD, conforme 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 4 / 3 8 descrito no Anexo IV desta Diretriz. 5. QUADRO DE INSTRUTORES Obs.: Outros militares especializados nas respectivas matérias, de acordo com grade curricular do curso, poderão participar como Instrutores a convite da Coordenação-Geral do Curso. 5.1 NÚMERO DE INSTRUTORES E MONITORES POR DISCIPLINA INSTRUTORES Cel Cerqueira Cel Merigueti TC Vassoler TC Pimenta Maj Fábio Cap Magevsk Cap Dainer Cap Willi Cap Affonso Amorim Cap Marinho Ten Hélio Ten Pereira Ten Schulz DISCIPLINA Instrutores Monitores ADAPTAÇÃO E OPERAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA 1 3 OPERAÇÕES DE BUSCA EM ÁREAS REMOTAS E COMUNICAÇAO EM ÁREAS REMOTAS 1 3 OPERAÇÕES DE SALVAMENTO EM ENCHENTES E INUNDAÇÕES 1 3 OPERAÇÕES EM MONTANHAS 1 3 OPERAÇÕES COMPLEXAS DE SALVAMENTOS EM ALTURAS 1 3 OPERACÕES EM ESPAÇO CONFINADO E HAZMAT 1 3 OPERAÇÕES EM DESABAMENTO E DESLIZAMENTO 1 3 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 5 / 3 8 TESTE DE APTIDÃO FÍSICA Para compor a nota deste TAF serão utilizadas as tabelas do TAF institucional em vigor na Corporação. O TAF será aplicado independente do TAF institucional já realizado. O candidato que atingir o índice máximo nas modalidades haverá a previsão de pontuações extras, sendo que a cada 10 repetições a mais do índice máximo o candidato receberá 1,0 ponto, bem como a cada 30 segundos abaixo dos índices por tempo, o candidato também receberá 1,0 ponto, sendo os pontos computados na nota final do candidato, podendo assim as notas atingirem valores superiores a 10. Essa etapa tem caráter eliminatório não sendo permitido ao candidato obter nota menor que 7 (SETE) em qualquer das provas estabelecidas nas tabelas de avaliação como critério para ser considerado APTO. Essa etapa também possui caráter CLASSIFICATÓRIO com peso de 30%. ANEXO II 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 6 / 3 8 TESTE DE HABILIDADES ESPECÍFICAS A classificação final será obtida através da média simples de pontos conquistados pelos candidatos nas provas de caráter classificatório que compõem os testes. Em caso de empate será classificado em posição à frente o candidato que obtiver maior índice TAF, e caso o empate persista, a vaga será destinada ao candidato de maior antiguidade. Essa etapa tem caráter eliminatório não sendo permitido ao candidato obter nota menor que 7 (SETE) em qualquer das provas estabelecidas nas tabelas de avaliação como critério para ser considerado APTO. Essa etapa também possui caráter CLASSIFICATÓRIO com peso de 70%. Deslocamento de 10.000 metros O candidato deverá realizar um deslocamento com calça, camiseta, coturno e uma mochila com 15 quilos de peso. No decorrer do deslocamento o candidato poderá andar ou correr. A pontuação será conforme a tabela abaixo: Tempo Pontuação Abaixo de 70 min 10,0 Entre 70 a 75 min 9,0 Entre 75 a 80 min 8,0 Entre 80 a 85 min 7,0 Acima de 85 min Zero (inapto) (teste com caráter eliminatório e classificatório). Passagem em nível elevado O candidato deverá realizar um deslocamento horizontal com uniforme operacional no pórtico em um tempo máximo de 20 segundos. (teste com carátereliminatório). ANEXO III 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 7 / 3 8 Nós e amarrações Será cobrada a correta confecção dos 10 nós: Nó Tempo máximo de execução [seg] Direito com arremate 15 Pescador duplo 15 Aselha em sete para cima ou para baixo 05 Volta do fiel com arremate 10 Lais de guia com arremate 10 Escota dupla com arremate 15 Cadeirinha japonesa 40 Aselha em oito 05 Nó de fita 20 Prússico com 03 voltas 30 (teste com caráter eliminatório e classificatório). ▪ O arremate deverá ser o pescador simples. ▪ Os candidatos partirão da posição estabelecida pelo avaliador e ao final do tempo deverão soltar a mão do nó que estiverem fazendo imediatamente. ▪ Os nós deverão ter o desenho perfeito. ▪ O número de pontos será equivalente ao número de acertos obtidos não sendo permitido ao candidato errar mais que 3 (três) nós sendo assim ao computar o erro de número 4 (quatro) o candidato estará eliminado do certame. Flutuação utilitária Consiste em manter-se no meio líquido, em flutuação, utilizando o uniforme operacional sem gandola e cobertura durante o maior tempo possível, em posição vertical, sem qualquer tipo de apoio ou auxílio, sendo registrado o tempo em minuto e segundo durante o teste. a) O queixo do candidato (a) não poderá submergir e este não poderá boiar em decúbito dorsal ou nadar, afastando-se do ponto em que iniciar o teste; b) O sinal sonoro de início do teste, através de um silvo de apito, precedido da palavra “Atenção”, quando então será acionado o cronômetro; 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 8 / 3 8 c) O término do teste dar-se-á para o candidato (a) que tenha qualquer tipo de apoio ou auxílio, não mantenha o queixo acima da linha d’água ou incorra nas faltas descritas no item “a) ”. A pontuação será conforme a tabela abaixo: Tempo Pontuação Acima de 30 min 10,0 Entre 25 e 30 min 9,0 Entre 20 a 25 min 8,0 Entre 15 a 20 min 7,0 Abaixo de 15 min Zero (inapto) (teste com caráter eliminatório e classificatório). Natação utilitária de 200 metros Consiste num deslocamento contínuo com uniforme operacional sem gandola e cobertura, onde o candidato poderá utilizar qualquer estilo de nado para completar o percurso, onde o tempo transcorrido será convertido em pontos de acordo com a tabela específica. Tempo Pontuação Abaixo de 7 min 10,0 Entre 7 e 8 min 9,0 Entre 8 a 9 min 8,0 Entre 9 a 10 min 7,0 Acima de 10 min Zero (inapto) AVALIAÇÃO DE TÍTULOS ▪ Os candidatos receberão uma pontução extra, a ser somada a sua média final, considerando a carga horaria de curso operacionais relacionados a atividade fim do CERD; ▪ A taxa de conversão sera de 0,005 pontos para cada horas de curso (expressa em certificado); ▪ Não serão considerados cursos com carga horaria inferior a 40 horas; ▪ O teto de pontuação na avaliação de titulos será de 2 pontos ou seja 400 horas; ▪ Casos especificos serão tratados pela coordenação do curso. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 1 9 / 3 8 OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIR ATIVIDADES INERENTES AO CEOSTD A atividade de Operações de Salvamento Técnico Especializado no âmbito da Corporação são altamente complexas e possuem riscos tanto nas ocorrências atendidas quanto nos treinamentos realizados. A atividade requer do candidato um elevado grau de comprometimento, não apenas de cunho físico, mas também técnica (prático e teórico) e psicológica/emocional, devendo o ME que se submeta ao treinamento, além de reunir todas estas características, estar dotado do compromisso em atingir as habilidades e competências necessárias, sob pena de trazer para si e/ou para o grupo de instrução graves consequências. Porém, ainda que o Aluno consiga evitar resultados indesejados, caso não tenha demonstrado durante as aulas os requisitos esperados, terá falhado na atitude e na maturidade necessária para continuar no Curso. Com exceção dos testes eliminatórios semanais, cujas regras de exigibilidade seguem adiante, os exercícios e atividades rotineiras diárias de cunho técnico profissional (teórico e prático) e psicológico/emocional que se destinam a aprendizagem e a evolução gradual do Aluno no respectivo conteúdo, devem obrigatoriamente ser executados e demonstrados diariamente por todos os Alunos no decorrer de todo o Curso. A não execução de habilidade em cumprir exercício e/ou atividade ordinária, atitudes e posturas que indiquem desatenção, falta de compromisso, negligência com a segurança, bem como a falta de disciplina tática no cumprimento das ordens recebidas, a qualquer momento do Curso (desde que tais procedimentos, posturas, habilidades, etc., já tenham sido explicados e praticados com auxílio do Corpo Docente), acarretará o desligamento do Aluno por inaptidão à atividade de Especialista em Operações de Salvamento Técnico e Desastre no âmbito do CBMES. O desligamento do Aluno só se dará após a realização do “ESTADO DE OBSERVAÇÃO”, que não terá período estipulado, podendo dependendo da gravidade, se dar por apenas um único dia, ou mesmo se estender do dia em que for estabelecido até o término do Curso. Quando as características ou situações específicas acima elencadas forem identificadas por ANEXO IV 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 0 / 3 8 qualquer membro do Corpo Docente, tal observação deverá ser imediatamente reportada através de Comunicação Interna ao Auxiliar de Curso, que imediatamente deverá dar ciência do documento ao Diretor de Curso que então decidirá monocraticamente sobre a colocação do referido Aluno na situação de “ESTADO DE OBSERVAÇÃO”. O Aluno que for colocado nesta condição deverá ser verbalmente informado pelo Auxiliar de Curso, na primeira formatura matutina, posterior a decisão do Diretor de Curso, sendo informado o motivo que gerou tal estado, servindo dessa forma para que o Aluno tenha oportunidade de tentar corrigir a conduta/postura julgada inadequada. A partir deste momento todo o Corpo Docente deverá estar ciente da situação do Aluno de “ESTADO DE OBSERVAÇÃO” e deverá passar observar mais atentamente o Aluno. Caso haja mais um (01) informe sobre a não execução dos critérios: falta de habilidade em cumprir exercício e/ou atividade ordinária, atitudes e posturas que indiquem desatenção, falta de compromisso, negligência com a segurança, bem como falta de disciplina tática no cumprimento das ordens recebidas, em desfavor do Aluno que se encontra na situação de “ESTADO DE OBSERVAÇÃO”, independente dos fatos descritos serem reincidentes ou não. A qualquer momento após a declaração da situação de “ESTADO DE OBSERVAÇÃO” o Diretor de Curso poderá convocar Comissão Técnica do CEOSTD, e através de votação da maioria (metade mais um voto), devidamente registrada em Ata, decidirão pelo “DESLIGAMENTO” do CEOSTD, permanência da situação de “ESTADO DE OBSERVAÇÃO” ou retidada da situação de “ESTADO DE OBSERVAÇÃO. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 1 / 3 8 TESTES ELIMINATÓRIOS SEMANAIS 1. JUSTIFICATIVA Como já foi explicitado, o CEOSTD se desenvolve num ritmo de dificuldades crescentes, ou seja, em um crescente aumento de riscos. Por essas razões, faz-se necessário excluir ao longo do Curso os instruendos que não atingirem índices pré-estabelecidos, de forma que apenas os mais aptos sejam submetidos aos maiores riscos.2. NORMAS PARA APLICAÇÃO DOS TESTES ELIMINATÓRIOS 2.1 Os testes eliminatórios serão aplicados sempre quando um conjunto chave de assuntos e habilidades terminarem, sendo executados preferencialmente no último dia de instrução da semana. 2.2 Só será validado o resultado oficial do dia do teste. Mesmo que o Aluno tenha concluído o teste em simulado, este resultado não será válido, devendo o Aluno ser submetido a atividade no dia específico. Tal fato é justificado pelo fator emocional diferenciado no momento da avaliação que é similar a uma operação real de salvamento. 2.3 Aos testes eliminatórios não serão atribuídas notas de avaliação, apenas os conceitos Aprovado ou Reprovado, salvo quando utilizados no processo de avaliação de aprendizagem de determinada disciplina. 2.4 A cada semana será aplicado um teste com caráter eliminatório, a fim de se exigir uma adequação do aluno com a evolução técnica do curso. 2.5 Para cada teste eliminatório o aluno terá apenas uma chance de execução. Caso não logre êxito, o mesmo será automaticamente eliminado. 2.6 O aluno terá a oportunidade de uma segunda tentativa uma única vez durante todo o curso. 2.7 O Aluno que não concordar com o resultado de determinado teste deverá interpor recurso oral ao Instrutor aplicador imediatamente após o final do teste. Caso não seja aceito o recurso verbal, o aluno tem o direito de fazer o recurso por E-docs para a Direção de Curso ainda no horário do expediente do dia de aplicação do teste ou em até 1 hora após sua realização, devendo o Instrutor, o Diretor e os Auxiliares de Curso, darem a resposta até o início do próximo dia de instrução, evitando que o Aluno perca aula. ANEXO V 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 2 / 3 8 3. DESCRIÇÃO DOS TESTES Os testes serão efetuados de acordo com o conteúdo aprendido durante a semana. Toda semana ocorrerá um teste eliminatório. Como esta diretriz se refere ao primeiro curso, os testes ainda não serão detalhados para que haja melhor ajuste. Os testes serão repassados aos alunos com antecedência suficiente para treinamento durante o curso. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 3 / 3 8 NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CEOSTD - NGA/ CEOSTD GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS Objetivando padronizar a conduta do Aluno do Curso de Especialização em Operações de Salvamento Técnico e Desastre – CEOSTD durante as instruções, fica instituída as Normas Gerais de Ação do CEOSTD – NGA/ CEOSTD. O Aluno que iniciar o curso estará aceitando as prerrogativas estipuladas nessa NGA. Seguem as considerações: 1. O corte de cabelo padrão para os Alunos do curso será a máquina nº 00 (zero), sem a utilização do bigode, com costeletas nas dimensões previstas no RUICBMES. Será fiscalizado preferencialmente nas segundas-feiras. As Alunas seguirão o previsto no RUICBMES; 2. O Aluno será identificado por um número, não sendo permitido que seu tratamento seja feito por nome, posto/graduação ou outro que não o número de identificação que lhe será instituído. Para tanto o Aluno deverá estar sempre fardado com o uniforme previsto para o Curso, com o número na frente e nas costas, sempre dentro do padrão estabelecido; a) Identificação: Al nº XX. Deverão ser identificados com o número de curso a gandola no lado direito do peito (não será utilizada a tarjeta de identificação convencional – sem nome), no braço esquerdo, o capacete na parte anterior e posterior, a parte superior da mochila individual e a lona preta 2x1m para o cerimonial no canto superior direito, conforme padronização da Coordenação de curso. Os alunos deverão identificar com números suas respectivas barracas quando montadas. O Aluno sempre deverá estar de posse da ficha de anamnese (anexo da NGA) plastificada, juntamente com o cartão do SUS e plano de saúde particular (se houver). ANEXO VI 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 4 / 3 8 b) Além da identificação na gandola os alunos também deverão providenciar camisa manga longa do curso com identificação (modelo em anexo da NGA). 3. O tratamento para com o Instrutor e/ou Monitor mais antigo que o Aluno será “Senhor Instrutor/Monitor”, excluindo a forma “Senhor” quando se tratar de Instrutor/Monitor mais moderno que o Aluno; 4. A fim de criar uma familiariedade dos alunos com o Sistema de Comando em Operações, o CEOSTD se organizará como um SCO local durante as atividades. 5. O Aluno mais antigo do curso será denominado Comandante do Incidente (antigo xerife) e será responsável pela conduta e condução da turma até a chegada do Instrutor, como também, servirá de contato imediato entre o CEOSTD e a Direção do Curso. O Comandante do Incidente escalará seu Staff (Segurança, Porta-voz, Ligações e Secretário) conforme necessidade; 6. O Aluno em segundo na antiguidade será o Operações (antigo B1) do CEOSTD sendo responsável pelo efetivo, chamadas, alterações e decisões de nível operacional para assessoramento ao Comandante do Incidente; 7. O Aluno em terceiro na antiguidade será o Planejamento (antigo B3) do CEOSTD sendo responsável pelo QTS e planejamentos complementares. Ele deverá estar a par das missões emanadas pela Direção/instrutores de tal forma que assessore o Comandante do incidente; 8. O Aluno em quarto na antiguidade será o Logística (antigo B4) do CEOSTD sendo responsável pelo transporte/controle/limpeza dos meios e equipamentos para a instrução. Ele delega auxiliares para organização de materiais, equipamentos e previsão de refeições. A cautela de materiais específicos utilizados na instrução é de responsabilidade dos monitores; 9. O Aluno em quinto na antiguidade será o Administração (antigo B5) do CEOSTD sendo responsável pelo registro escrito de todas as atividades desenvolvidas no curso e gerenciar 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 5 / 3 8 os registros de imagens e vídeos feitos no curso. Além destas atividades, ele deverá controlar gastos da turma, avarias em materiais, dispensas médicas e a documentação gerada relativa ao turno. Ele poderá escalar outros alunos para assessorá-lo. Obs: As funções pré-estabelecidas acima poderão ser trocadas durante algumas instruções ou momentos específicos do curso, a critério da Direção de Curso. 10. Cada Aluno deverá iniciar o Curso com os materiais PADRONIZADOS e numerados (kit do aluno em anexo a essa NGA). 11. Nas instruções os Alunos colocarão seus equipamentos em ordem definida pelo Instrutor, com o objetivo de verificar o desgaste e suas condições de uso; 12. Semanalmente os alunos deverão preencher os formulários de inspeção de equipamentos. A qualidade dos materiais e dos formulários serão analisados pela equipe de instrução. 13. Os Alunos deverão manter todos os equipamentos identificados de maneira padronizada; 14. Os equipamentos e materiais danificados pelos Alunos, em caso de dolo ou culpa, serão restituídos da seguinte forma: a) Se coletivo: rateado pela turma; b) Se individual: rateado pelo aluno; 15. Nas formaturas os Alunos serão disponibilizados em duplas (cangas) e deverão entrar em forma sempre no dispositivo de “coluna por dois”; a) Formatura: o turno se apresentará para as instruções disposto em formação de duas linhas (cangas por fila), equipados com o kit individual do aluno e fardamento operacional (ou o fardamento do curso). Na primeira formaturado dia o fardamento deverá estar em 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 6 / 3 8 condições de inspeção. 16. Diariamente, na primeira formatura, será realizada a ORAÇÃO DO CEOSTD (Anexo VII), guiada por um aluno que se disporá de frente para o turno (o guia fala uma frase, e em seguida todo turno repete); 17. A montagem do cerimonial será padronizada e poderá ser solicitada a qualquer momento pela equipe de instrução; 18. O local de refeição será sempre divulgado no dia da instrução, e deverá ser efetuada a sua limpeza e a guarda dos materiais após sua utilização pelos alunos. Em função da dinâmica das instruções e visando a segurança dos alunos, não será permitido dispensa de quaisquer alunos durante os intervalos de almoço para frequentarem restaurantes, bares e/ou lanchonetes, quer seja dentro do QCG ou fora deste. Os alunos deverão se organizar e providenciar todos os contatos necessários para o fornecimento do almoço (marmitex) nos locais das instruções, conforme o QTS ou designação da Coordenação do Curso. Depois de feita a previsão o aluno não poderá deixar de efetuar sua refeição. 19. É proibido utilizar o telefone celular durante a jornada diária do curso, sem a devida autorização de algum membro do Corpo Docente; a) Os alunos somente serão autorizados a atender telefonemas, durante a instrução, em caso de extrema necessidade e de urgência comprovadas; b) Todo registro, de fotografia ou filmagem, deverá ser previamente autorizado pela equipe de instrução do dia. Serão permitidas durante a execução das atividades práticas o registro por meio de câmeras de ação (GoPro ou equivalente) de tal sorte que o equipamento não interfira na atenção e habilidade do aluno, assim como também não fique solto no ambiente elevado ou aquático. Câmeras fotográficas convencionais (de mão), poderão ser utilizadas pelos alunos que não estiverem executando alguma atividade para registro de outros alunos em prática, e desde que o equipamento esteja devidamente protegido; 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 7 / 3 8 20. Durante o período de formação fica proibida a divulgação e/ou compartilhamento em redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp etc) de imagens da rotina do curso, instruções e/ou dos alunos do CEOSTD. Os registros que forem autorizados poderão ser repassados à ASCOM (Assessoria de Comunicação) do CBMES para divulgação institucional nos canais oficiais da Corporação ou pela coordenação do curso. 21. Em deslocamentos deverão ser proferidas canções relacionadas ao CEOSTD ou à atividade de Bombeiro Militar; 22. Os Alunos deverão cumprir outras obrigações estipuladas pelo Diretor de Curso ou Instrutor na respectiva instrução; 23. Deverá ser providenciada uma bandeira do Turno, onde os alunos deverão estar sempre com ela, visando identificação da turma (modelo em anexo a essa NGA); 24. Da avaliação e desligamento do aluno: a) Provas técnicas: o aluno será avaliado semanalmente por meio de provas técnicas (praticas ou teóricas). As provas, além de classificatórias, serão de caráter eliminatório; b) Comportamento: a todo momento o aluno estará sendo observado e avaliado em diversas áreas do comportamento: relacionamento interpessoal, disciplina, segurança nas instruções e atributos da área afetiva; não é permitido em hipótese alguma ou sob qualquer pretexto o contato físico (luta corporal) com os demais companheiros de turno ou com qualquer integrante do corpo docente; c) Desligamento do curso: o aluno poderá ser desligado do curso por meio de índice insuficiente nas avaliações técnicas previstas pelo QTS (quadro de trabalho semanal), ou por meio de comissão técnica no caso em que forem registradas ocorrências frequentes dos requisitos expostos nesta Diretriz (alguns apresentados no Anexo Obrigatoriedade de cumprir atividades inerentes ao CEOSTD) e nessa NGA. O aluno também poderá ser desligado em caso de lesão (física ou psicológica) que o impeça de cumprir as atividades de rotina do curso, colocando em risco sua segurança e dos demais participantes; 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 8 / 3 8 d) Comissão Técnica: será formada sempre que alguma situação complexa omissa à NGA ocorrer, ou em caso de julgamento da necessidade de desligamento de um ou mais alunos. A comissão técnica será composta pelo Diretor de Curso, dois instrutores e dois monitores; 25. O Aluno que descumprir qualquer norma relativa ao CEOSTD, como também provocar ou cometer ato que coloque em risco qualquer meio ou pessoa que estiver direta e indiretamente envolvida com as instruções do Curso, será devidamente comunicado ao Diretor de Curso que cumprirá com a Constituição Federal, concedendo o direito a ampla defesa e contraditório, e submeterá o fato à Coordenação do curso que deliberará a respeito; 26. Para os casos não padronizados e/ou não previstos pela NGA ficará a cargo do Coordenador ou Diretor de Curso, ou ainda instrutor indicado pela Coordenação, a decisão da melhor forma de administrar a situação sem prejuízo para o andamento do curso, assim como aprendizado do turno. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 2 9 / 3 8 ANEXO I DA NGA – ENXOVAL DO ALUNO KIT INDIVIDUAL DO ALUNO IDENTIFICADO (TODOS OBRIGATÓRIOS) UNIFORME DE APRESENTAÇÃO --- Capacete, apito, óculos, protetor auricular, máscara, camiseta do curso, calça do cinto, meia preta e coturno. Estes itens serão retirados da relação abaixo. MOCHILA OPERACIONAL 1 Capacete de salvamento 1 Apito preto com fiador preto 1 Óculos de proteção 3 Protetores auriculares 3 Máscaras N95 1 Par de luvas para rapel 1 Joelheira e cotoveleira 1 Cantil ou camel back 1 Lanterna de cabeça 1 Lanterna de mão -- Pilhas reservas 2 Camisas do curso (será definido posteriormente) 1 Saco de dormir 1 Isolante térmico 1 Barraca individual 1 Kit higiene (toalha, pasta, escova, fio, sabonete) 1 Kit coturno (escova, flanela, graxa) 1 Kit costura (linhas das cores dos uniformes, agulha) 1 Kit primeiros socorros básico (remédios, esparadrapo, etc) 1 Canivete ou Faca Pequena 2 Uniformes de Educação Física 1 Chinelo preto 1 Repelente de insetos 1 Protetor solar 3 Sacos para impermeabilização 1 Lona plástica preta 2x2m Bolsa T10 1 Cabo da vida 1 Capacete de salvamento aquático 1 Colete de salvamento aquático com apito, faca e “rabo de vaca” 1 Neoprene padronizado com bota e luva 1 Saco de arremesso 3 Mosquetões de alumínio 1 Polia simples 1 Fita tubular 1 Kit individual de salvamento em alturas padrão do CBMES -- Alimentação para 72h 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 0 / 3 8 3 Uniformes operacionais (2 de rala e 1 de apresentação) 2 Coturnos (1 de rala e 1 de apresentação) 1 Tênis de TFM 1 Sunga/maiô 1 Óculos de proteção solar -- Roupas civis e itens particulares 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 1 / 3 8 ANEXO II DA NGA – FICHA DE ANAMNESE DO ALUNO Ficha de Anamnese CEOSTD 2023 CBMES Nome completo: Nº curso Sexo: Altura: Peso: Idade: _ Sangue: Faz uso de algum medicamento? NÃO SIM Especificar: É alérgico a algum medicamento? NÃO SIM Especificar: Possui algum outro tipo de alergia (inseto, substância etc)? NÃOSIM Especificar: Possui cartão do SUS? NÃO SIM Nº cartão: Possui plano de saúde particular? NÃO SIM Nome e Nº cartão: Possui passaporte? NÃO SIM Nº: Validade: Possui vacina de febre amarela? NÃO SIM xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Possui vacina de Covid 19 em dia? NÃO SIM Especificar: Possui passaporte sanitário (Covid 19) verde? NÃO SIM Especificar: Contato em caso de emergência Parentesco: Contato: ( ) 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 2 / 3 8 ANEXO III DA NGA – UNIFORME DO CEOSTD, IDENTIFICAÇÃO E BANDEIRA Segue modelo de camisa de uniforme para a atividade especializada do CEOSTD 2023 e padronização de identificação da gandola e capacete. Os itens podem ainda sofrer modificações de nomeclaturas e layouts. Camisa manga longa com proteção UV – modelo equipe de instrução. Camisa manga longa com proteção UV – modelo aluno. 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 3 / 3 8 Modelo bandeira do turno. Tamanho de 100 x 130 cm. Deve sofrer adequações de nomeclatura para o curso (CEOSTD 2023). 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 4 / 3 8 ORAÇÃO E BRADO DO CEOSTD SENHOR Vós que sois onipotente poderoso criador Faça-me salvar, na água, no escombro, na lama e nas alturas Seja onde for, quem for, quando, e o quanto for necessário Dai-me força para não fraquejar, inteligencia para não sucumbir E fé para perseverar. Capacita-me também o Deus Com o braço forte que vence o temor Para levar em meio ao caos O salvamento necessário aos que clamam por socorro. Pois a dor é passageira mas a gloria eterna. SALVARRR! OPERACÕES DE SALVAMENTOS ESPECIAIS CEOSTD (xerife grita) NUNCA PARAMOS (turno responde). BRADO DE APRESENTAÇÃO DA TURMA Será definido pelos alunos na primeira semana de curso. ANEXO VII 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 5 / 3 8 PLANO DE TRABALHO DA EQUIPE DE INSTRUÇÃO A equipe de instrução do CEOSTD 2023 será montada pela Coordenação Geral do Curso em conjunto com a Coordenação do CERD e com apoio CDA de Busca e Resgate em Desastres Urbanos e outros CDA´s pertinentes às atividades. Serão escolhidos especialistas nas diversas áreas e esses militares deverão participar das missões de preparação do curso, conforme previsto no Plano de Trabalho da Equipe de Instrução. As reuniões de alinhamento são de participação obrigatória para os integrantes da equipe de instrução, quando devidamente divulgadas. ANEXO VIII 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 6 / 3 8 CRONOGRAMA GERAL / CEOSTD 2023 ETAPAS DATA Divulgação da Diretriz – CEOSTD 2023 A definir 1ª Reunião de alinhamento (*) A definir 2ª Reunião de alinhamento (*) A definir Período de inscrição 02 de janeiro a 18 de janeiro 2023 3ª Reunião de alinhamento (*) A definir Teste de Aptidão Física e Teste de habilidades específicas 24 a 26 de janeiro Aula inaugural 06 de fevereiro Período do curso 06 de fevereiro a 31 de março Formatura 31 de março Nota (*): Eventos para a equipe de instrução. ANEXO IX 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 7 / 3 8 ASSINATURA Documento original assinado eletronicamente, conforme MP 2200-2/2001, art. 10, § 2º, por: ANDRE CO SILVA CORONEL QOC BM BMDGP - CBMES - GOVES assinado em 02/01/2023 14:19:57 -03:00 INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO Documento capturado em 02/01/2023 14:52:32 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3) por LEONARDO MIRANDA LUMBRERAS MACHADO (AUXILIAR BM - BMGTE - CBMES - GOVES) Valor Legal: ORIGINAL | Natureza: DOCUMENTO NATO-DIGITAL A disponibilidade do documento pode ser conferida pelo link: https://e-docs.es.gov.br/d/2023-14KQRH 20 23 -1 4K Q R H - E -D O C S - D O C U M E N T O O R IG IN A L 02 /0 1/ 20 23 1 4: 52 P Á G IN A 3 8 / 3 8 2023-01-02T14:52:34-0300
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