Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A indústria do Abate Thalita O que é a Indústria do Abate? A indústria do abate é o termo que se usa para designar abatedouros, matadouro ou frigoríficos. Esse matadouro ou açougue é uma instalação industrial destinada ao abate, processamento e armazenamento de produtos de origem animal. Porcos, já mortos em um abatedouro. Qual o tempo dos animais nas indústrias? A morte é um momento muito triste para os animais explorados para consumo. Primeiro, porque durante a vida eles passaram por muita crueldade, e a hora do abate não é diferente. Segundo, porque eles vivem muito menos do que viveriam, se estivessem em liberdade. Alguns animais não chegam a viver nem mesmo um dia, são mortos dolorosamente quando ainda são bebês. Bezerro (Vitela) Ao total, o bezerro vive em média tristes e solitárias 32 semanas, enquanto um boi pode viver entre 15 e 20 anos em condições normais. Vacas leiteiras A mãe do bezerro, a vaca leiteira, vive mais tempo: em torno de 5 anos, dos 15 a 20 que poderia viver em condições naturais. Porém, apesar dela viver um pouco mais, é uma vida extremamente sofrida e cheia de crueldade. Manifestação contra a indústria leiteira. Boi Tradicionalmente explorado para a produção de carne, um boi vive em torno de 18 meses. Em condições naturais, ele poderia viver entre 15 e 20 anos. Sua curta vida também é marcada por muito sofrimento. Peru Essa ave poderia ter vivido até 10 anos. Porém, ela morreu quando completou entre 8 e 26 semanas. Galpões escuros e superlotados são tudo que eles conhecem durante seus poucos dias de vida. Muitas vezes, o único momento em que podem ver a luz do sol é no caminho para o abatedouro. Galinhas Vivem apenas um ou dois anos, quando poderiam chegar a 8, elas ainda vivem em uma situação de exploração cruel. Confinadas em gaiolas apertadas, elas mal podem se mexer. Galinhas já mortas no abatedouro. Pintinhos Machos Na indústria dos ovos, eles não têm qualquer valor, porque não botam. Por isso, quando nascem pintinhos machos, eles são imediatamente mortos. As cruéis técnicas variam entre triturá-los vivos ou sufocá-los em um saco de lixo. No total, eles vivem entre um e dois dias. Porcos Se você é fanático por bacon, talvez essa informação te ajude a repensar seu consumo. Os porcos são abatidos com apenas 6 meses na indústria da carne, quando poderiam viver até 15 anos. Você sabe o que é Thumping? Se um animal não atinge o tamanho adequado para gerar lucro, ele não tem valor para a indústria. Aí, o que acontece é o "thumping": os porquinhos bebês são violentamente arremessados contra o chão para morrerem. No Brasil, o mais comum é que eles sejam separados dos demais e deixados doentes e sem alimentos para morrerem lentamente. Tristeza Silenciosa Não existe sequer uma gota de sangue nessa foto, mas a tristeza dela é visível e profunda. Essas são as celas de gestação, onde as porcas passam praticamente suas vidas inteiras sem conseguir se mexer propriamente, dando à luz uma ninhada atrás da outra. É só um bebê Os porquinhos são tratados com tanta falta de cuidado na indústria. Nem mesmo por serem bebês eles são poupados de crueldade. Essa foto é resultado de uma castração sem qualquer tipo de anestésico que, mal feita, acabou resultando em um prolapso. Ou seja, seu intestino saiu pelo corte feito para a castração. Vacas sofrem com infecções dolorosas Por causa da seleção genética intensiva, as vacas produzem uma quantidade anormalmente grande de leite. Esta produção não natural, combinada aos machucados que o equipamento de ordenha faz no corpo do animal, geram mastite, uma infecção dolorida de úbere (as mamas do animal). Não há hormônios nos frangos do Brasil, mas há antibióticos. O uso indiscriminado do remédio, pode levar ao surgimento de bactérias resistentes a tratamento, uma vez que o antibiótico mata os micro-organismos mais fracos, permitindo que os mais fortes se proliferem. Essas bactérias, quando ingeridas pelos humanos na alimentação, podem causar infecções urinárias, gastrenterites e outros problemas graves, principalmente em grupos mais vulneráveis. Os mesmos remédios que são usados para tratar doenças em humanos -como tetraciclina, estreptomicina e penicilina- são usados na criação de bovinos, suínos e aves. Não apenas para promover o crescimento rápido dos animais, mas também para combater micro-organismos que podem prejudicá-los. O problema é que, mesmo após o remédio ser eliminado do organismo dos animais junto com as pequenas bactérias, ficam aquelas que criaram resistência ao remédio. Os genes de resistência passam de célula para célula, sendo rapidamente transmitido para um grupo grande de micro-organismos. Da mesma forma, essas bactérias-mutantes, ou super-bactérias, passam de um animal para outro, e deles para o ser humano, causando doenças graves. A lei permite? Sim, a lei permite, desde que sejam “abates humanitários”. Abate humanitário é o conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro-frigorífico. O abate de animais deve ser realizado sem sofrimentos desnecessários e as condições humanitárias devem prevalecer em todos os momentos precedentes ao abate. 3 mentiras que as pessoas que comem carne contam para si mesmos 1. “Nós precisamos comer carnes por causa das proteínas” Não, não precisamos. A proteína é abundante em fontes vegetais. De castanhas ao tofu e seitan, você não precisa de carne para ingerir proteínas. É um mito. E fim. 2. “Eu não gosto de comida vegetariana” Então você não gosta de batata frita e macarrão? E bolos e chocolate? Vamos combinar: você provavelmente come alimentos vegetarianos toda hora e ama. Você só não chama isso de vegetariano. 3. “Ser vegetariano não é saudável” Na verdade, estudos mostram que vegetarianos têm menores taxas de doença cardíaca, diabetes e câncer. Há evidências clínicas de que uma dieta sem carne, leite ou ovos é uma das melhores formas de perder peso e evitar a obesidade. Repense suas atitudes. Fim!
Compartilhar