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3 Aula - Zoologia Geral

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Zoologia Geral
Invertebrados
Prof. Msc. Rafael Alanis Clemente
Faculdade de Matupá - FAMA
mantida pela Unifama- União das Faculdade de Mato Grosso 
Curso de Agronomia
 
Classificação de acordo com o desenvolvimento embrionário.
Os animais são agrupados de acordo com os seus folhetos embrionários, sendo: sem folhetos embrionários, diblásticos e triblásticos. 
Dentro do grupo dos triblásticos há a subdivisão em: acelomados, pseudocelomados e celomados.
Sem folhetos embrionários: não possuem diferenciação tecidual. Ex.: Poríferos.
Diblásticos: desenvolvem e diferenciam ectoderma e endoderma. Ex.: Cnidários.
Triblásticos: desenvolvem ectoderma, mesoderma e endoderma.
Acelomados: são considerados os organismos que só desenvolvem o arquêntero ou intestino primitivo (cavidade da gástrula nos embriões de animais). Ex.: Platelmintos.
Pseudocelomados: são os animais que possuem uma cavidade, mas ela é delimitada pela mesoderme e pela endoderme. Ex.: Nematelmintos.
Celomados: organismos que apresentam durante o desenvolvimento embrionário uma cavidade revestida pela mesoderme. Ex.: Anelídeos, Moluscos, Artrópodes, Equinodermos e Vertebrados.
Fisiologia dos invertebrados
Poríferos
É o filo das esponjas que são animais sésseis (fixos em substratos) e assimétricos sem tecidos verdadeiros (sem órgãos e sistemas), tendo, portanto, suas funções básicas desempenhadas por células específicas.
São descritas mais de 5 mil espécies em todas as profundidades e sua maioria faz parte dos recifes de corais. 
Os poríferos fornecem muitas matérias primas para o homem com compostos anti-tumor, anti-inflamatórios etc.
Estrutura corporal: As células exteriores do corpo (pinacoderme) das esponjas são conhecidas como pinacocistos e as interiores (coanoderme) são os coanócitos, células flageladas, que é umas das características corporais exclusivas dos poríferos.
A camada do meio tem espículas (formas de cristais de cálcio) que servem como defesa e estrutura para as esponjas. A estrutura corporal das esponjas consegue se adaptar a diversos ambientes e alterar a forma também, sendo esta uma vantagem de não se ter tecidos verdadeiros. 
As esponjas têm uma cavidade corporal central chamada de atrium com abertura para o meio ambiente chamada ósculo. Elas normalmente não têm esqueleto de sustentação, porém quando presente são formados por carbonato de cálcio, colágeno ou dióxido de silicone (que forma as espículas).
Sistema hidrostático: A camada externa tem poros (óstios). A água entra no corpo das esponjas pelos óstios e circula pelos coanócitos trazendo alimento e muitas vezes gametas para as células responsáveis pelas respectivas funções e levando excretas e dejetos para fora do corpo.
Sistema sensorial: Não há nenhuma conclusão sobre a existência ou não de neurônios que transmitem estímulos, porém nota-se a retração do óstio com certos estímulos externos como perigo.
Reprodução: Esponjas são capazes de regenerar partes danificadas reorganizando suas células. 
A reorganização delas também gera novos seres por meio de reprodução assexuada formando gêmulas que são muito resistentes a várias condições ambientais. 
A reprodução sexuada também existe em algumas esponjas hermafroditas. Elas produzem gametas femininos e masculinos, mas em épocas diferentes, acontecendo então a fecundação cruzada produzindo larvas que podem ser móveis.
Hábitos: É muito comum a relação de comensalismo (benéfica para um e neutro para outro) entre as esponjas e invertebrados, como camarões, com bactérias, algas. Os invertebrados usam as esponjas para esconderijo, proteção e muitas vezes alimento.
Calcarea
Hexactinellida
Demospongiae
Sclerospongiae
Cnidários
São animais predadores diblásticos, sendo formados por dois tecidos embrionários, ecto e endoderme. 
Vivem em ambientes marinhos em águas rasas tropicais, e alguns em águas doces.
Existem cnidários tanto de vida livre, como as águas vivas, quanto animais fixos (sésseis) em substratos (areia, pedras e até mesmo nas conchas de alguns animais), as anêmonas sendo estes últimos, parte da formação dos corais.
Alimentação e defesa: A digestão é feita extracelularmente por enzimas e também intracelularmente na cavidade gástrica.
Possuem tentáculos com pequenas células chamadas nematocistos com capacidade de injetar toxina para paralisar a ameaça ou presa. 
Sistema nervoso: O sistema nervoso dos cnidários é difuso, ou seja, tem nervos e gânglios espalhados por todo o corpo formando uma rede e não tem órgão central que libera informações para os demais.
Pólipos: Os animais sésseis são geralmente chamado de pólipos. Tem forma de tubo, com a abertura da boca no topo com tentáculos em volta e a cavidade gástrica logo em seguida. Eles se reproduzem assexuadamente, podem formar uma colônia. Se houver a formação de colônia, os indivíduos dela passam a sofrer especialização e se diferenciando em pólipos de alimentação, de reprodução etc.
Medusas: As medusas são os animais de vida livre em formato de guarda-chuva com tentáculos. Elas têm algumas estruturas basais que ajudam na orientação e na percepção de luz.
Platelmintos
No filo dos platelmintos (Filo Platyhelminthes) existem habitantes de diversos tipos de ambientes e que possuem diversos tipos de formato de corpos, sendo os mais comuns o de tipo achatado e transparente encontrados em ambiente aquático. 
Atualmente são identificados 20.000 tipos diferentes de espécies em forma de parasitas e livres no meio ambiente.
Locomoção: A movimentação dos platelmintos é feita pela contração de músculos (que permitem a rotação e giro), pela fluidez do corpo parasitado (no caso de vermes) ou também por meio da natação.
Sistema digestivo: Herbívora à carnívora, os platelmintos possuem diversos tipos de alimentação. 
No caso dos vermes a alimentação ocorre de acordo com a parte do corpo do hospedeiro que estão. 
Os animais de vida livre se alimentam de pequenos organismos e vermes de pequeno porte.
As duas principais estruturas do sistema digestório são o sistema com uma boca e faringe que ligam diretamente ao intestino e o sistema com uma boca, faringe muscular e um pequeno esôfago, o qual é ligado ao ceco que contém células enzimáticas para ajudarem na absorção.
Sistema excretor: É composto por uma cadeia de tubos, os quais levam todos os resíduos corporais internos para que ocorra a filtração destes nos nephridioporos (função de absorção). Após isso os resíduos são direcionados para os tubos excretores que os liberam para fora do corpo.
Sistema nervoso: O sistema nervoso dos platelmintos é formado dois gânglios na região da cabeça de onde saem cordões nervosos longitudinais dispostos ventralmente. Esses cordões são conectados por cordões nervosos transversais. Os platelmintos têm ocelos (órgãos utilizados para captar presença de luz) na região da cabeça.
Sistema circulatório: Os platelmintos não têm sistema circulatório. Os nutrientes são distribuídos pelo corpo por difusão na maioria do casos apresenta um sistema que leva a distribuição de todo o fluído pelo corpo, levando dessa forma os nutrientes necessários para a sobrevivência.
Sistema respiratório: A troca gasosa dos platelmintos é feita pela pele. Eles conseguem sobreviver tanto em ambientes anaeróbios (sem oxigênio) quanto em ambientes aeróbios (com oxigênio). Em ambientes anaeróbios, eles produzem produtos finais como os ácidos graxos e lactato.
Sistema reprodutor: Conforme a classe em que estão inseridos a reprodução pode ser assexuada, quando um único indivíduo realiza a divisão de seu corpo para que um novo apareça. 
No caso dos platelmintos essa divisão é feita por partição transversal. 
Na reprodução sexuada, quando há troca de material genético, após a fecundação, a fêmea deposita seus ovos no intestino do animal hospedeiro (nesse caso os ovos saem nas fezes) ou no meio ambiente, e com o primeiro contato com um ambiente livre os ovos eclodem.
Sistemática: Dentro deste filo encontramos quatro classes:
Turbellaria (animais de vida livre e corpo achatadocomo as planárias)
Monogenea (ectoparasitas de peixes com corpo coberto por pele e com boca reduzida ou ausente)
Trematoda (endoparasitas com corpo coberto por pele e com ventosas como, por exemplo, Schistosoma, causador da esquistossomose).
Cestoda (endoparasitas com corpo em forma de fita e uma cabeça com ventosas como a Taenia, causadora de doenças como a teníase e cisticercose).
Nematelmintos
No filo dos nematelmintos ou nematoides (Nematoda) estão os vermes cilíndricos.
São animais de águas salgadas, doces e terrestres. 
Alguns são de vida livre e outros são parasitas de vertebrados e usando invertebrados como hospedeiros intermediários (usados somente para desenvolvimento, não causando doença).
Estrutura corporal: Nematelmintos têm corpo cilíndrico, não tem flagelos ou cílios, tem o corpo coberto por cutícula produzida pela hipoderme. 
Os músculos se contraem somente longitudinalmente. 
Os órgãos estão mergulhados na pseudocele que auxilia no sistema hidrostático.
Sistema digestivo: Os nematoides de vida livre se alimentam de bactérias, fungos, algas, pequenos anelídeos, plantas (causando danos à agricultura). 
A boca é o órgão de entrada do sistema digestivo, seguindo pela faringe, intestino não muscular, reto e termina no ânus.
Sistema excretor: Por não ter cílios, os nematoides não possuem órgãos excretores. Sendo assim, a excreção é feita por glândulas que se abrem em um poro excretor. 
A principal excreta desses animais é a amônia.
Sistema respiratório: Nematoides parasitas fazem respiração anaeróbica, porém suas larvas, geralmente de vida livre, fazem respiração aeróbica.
Sistema nervoso: O sistema nervoso é centralizado em volta da faringe constituído de um anel nervoso e gânglios. 
Também possuem um cordão nervoso dorsal e um ventral. 
Em volta da cabeça e na cauda há diversas papilas sensoriais. 
Anfídios é um complexo de órgãos nervosos dos animais de vida livre que abrem em cada lado da cabeça pelos poros anfidiais. 
Nos parasitas há os fasmídios que tem, praticamente, a mesma função dos anfídios.
Sistema reprodutor: Os nematoides são animais dioicos com os machos sendo menores que as fêmeas. 
Os órgãos copulatórios estão localizados na parte posterior de seus corpos. 
A fertilização é interna e o desenvolvimento dos animais de vida livre é direto (sai um juvenil do ovo).
Já os animais parasitas têm desenvolvimento indireto (sai uma larva do ovo) passando, neste caso, pelo interior de outros animais até completarem o desenvolvimento no adulto, os hospedeiros.
Algumas espécies dos nematoides são muito conhecidas por serem parasitas de humanos e animais causando graves doenças.
Ascaris lumbricoides
Necator americanus
Wuchereria bancrofti
Ascaris lumbricoides: Lombriga
Necator americanos: Anemia profunda
Wuchereria bancrofti: Elefantíase
Nematóides Agrícolas (Fitonematóides): Os fitonematoides em geral são classificados como endoparasitas, que invadem os tecidos radiculares e fica grande parte do seu ciclo de vida dentro das raízes das plantas, ou ectoparasitas, que geralmente alimentam-se externamente a raiz. Os nematoides alimentam-se nas raízes por meio de um estilete que é inserido nas células das raízes para remover o conteúdo celular. Desta maneira impedem a absorção de água e nutrientes pelas plantas. 
NEMATOIDE-DAS-GALHAS (Meloidogyne spp)
NEMATOIDE DE CISTO (Heterodera glycines)
NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES (Pratylenchus brachyurus)
Anelídeos
Anelídeos (filo Annelida) são animais que tem o corpo segmentado (metamerizado) em partes chamadas de somitos os quais internamente são compostos pelos mesmos órgãos, com exceção do primeiro e último segmento. 
O primeiro segmento do corpo é chamado de prostômio, a cabeça do animal, com os órgãos sensoriais. 
O último segmento é conhecido como pigídio, onde fica localizado o ânus. 
Os anelídeos apresentam crescimento teloblástico, no qual os segmentos vão se desenvolvendo um a um a partir do pigídio conforme o animal vai crescendo.
O corpo dos anelídeos é revestido por celoma, uma cavidade preenchida por líquido, que funciona como esqueleto hidrostático dando a sustentação necessária para que o animal se movimente. Como o volume do líquido celomático não varia, quando os músculos longitudinais (no comprimento do corpo) se contraem fazendo o corpo encurtar no comprimento e alargar no diâmetro, os músculos circulares (anéis ao redor do corpo) fazem o corpo se alongar no comprimento e retrair na largura quando se contraem. Por causa da segmentação do corpo esse movimento pode acontecer separadamente nos segmentos.
Respiração: A respiração é feita através da pele ou por brânquias em animais aquáticos que, normalmente, estão localizadas em extensões dos segmentos corporais.
Sistema nervoso: O Sistema nervoso é formado por um gânglio dorsal e vários gânglios espalhados nos segmentos, ligados por um cordão nervoso ao longo do corpo. O sistema sensorial apresenta diversos tipos de receptores como os olhos, que apenas captam a intensidade de luz.
Sistema circulatório: O sistema circulatório dos anelídeos é fechado, ou seja, permanece sempre dentro dos vasos e órgãos do sistema e é composto por dois grandes vasos principais, dorsal e ventral, ligados por uma rede de pequenos vasos e outros cinco vasos que se contraem como se fossem corações, auxiliando no bombeamento do sangue.
Sistema digestivo: O sistema digestivo dos anelídeos é considerado completo, pois existe uma entrada e saída de alimentos, a boca e o ânus. 
O trato digestório é dividido em papo, moela e ceco intestinal. 
O papo é onde o alimento fica armazenado, a moela onde o alimento é triturado e o ceco divide o intestino em duas partes aumentado assim o poder de absorção.
Na parte anterior do intestino ocorre a digestão e na posterior a absorção de nutrientes.
Reprodução: Há a presença dos dois aparelhos reprodutores nos anelídeos, porém a reprodução é sexuada por fecundação cruzada. Os indivíduos se emparelham e trocam sêmen que é guardado em receptáculos seminais. Na época da reprodução, um anel mais largo chamado clitelo produz muco que capta os óvulos e os espermatozoides ocorrendo assim a fecundação.
Classificação: Os anelídeos são classificados em poliquetas (muitas cerdas ao longo do corpo), oligoquetas (poucas cerdas ao longo do corpo) e hirudíneas (sem cerdas ao longo do corpo). 
Os poliquetas são, em geral, marinhos e podem variar muito quando o assunto é tamanho do corpo (desde apenas 1 mm até impressionantes 3 m). Em cada segmento eles apresentam um par de parapódios que servem como pernas, órgão sensoriais e respiratório. 
Os oligoquetos são mais conhecidos, as minhocas, que vivem em solos úmidos. 
Os hirudíneos são as conhecidas sanguessugas que vivem em águas doces.
Poliquetas
Oligoquetas
Hirudíneas
Moluscos
Moluscos (filo Mollusca) são animais de pele fina que tem o corpo mole e geralmente usam carapaças (conchas) mineralizadas como proteção contra danos mecânicos e desidratação. 
Nesse grupo encontramos os polvos, lulas, caracóis, caramujos e lesmas. 
Eles podem ser encontrados em diversos habitats e tem diversos hábitos de vida e alimentares, porém os que vivem em terra são obrigatoriamente dependentes de ambientes úmidos. 
Alguns moluscos servem de alimento para os humanos, outros são pragas, alguns transmitem doenças e outros são usados para a produção de joias.
Estrutura corporal: O corpo dos moluscos pode ser divido em três áreas. Cabeça, pés e massa visceral. 
A cabeça abriga os órgãos sensoriais, 
Os pés, grandes e musculares sustentam o corpo ventralmente. 
Abaixo da pele os moluscos têm uma camada chamada de manto. Esse manto se estende por todo o corpo e tem duas funções. A parte externa do manto secreta a concha e a parte posterior do corpo, entre a massa visceral e o próprio manto, forma-se uma cavidade que protege os órgãos respiratórios, reprodutores e excretores. 
A concha produzida tem três camadas: periostracum (parte orgânica externa formada pela conchiolina),camada prismática (formada por cristais de carbonato de cálcio) e a camada nacreous (camada mais interna que é constantemente produzida pelo manto, ou seja, vai ficando cada vez mais grossa ao longo da vida do animal)
Aparelho digestivo: Os moluscos apresentam aparelho digestivo completo (boca, estomago, intestino e ânus). Na boca, com exceção dos bivalves, os moluscos têm uma estrutura chamada rádula. A rádula é como se fosse a língua dos moluscos, tem inúmeros dentículos voltados para trás que são usados para raspar ou cortar o alimento. O número de dentes presentes na rádula pode ser usado para identificação e classificação dos animais do filo.
Sistema respiratório: O sistema respiratório é variado dentro do filo dos moluscos. Os animais aquáticos respiram por ctenídios, que são filamentos branquiais em forma de pente, alguns terrestres respiram através de pulmões e outro fazem troca gasosa pela pele.
Sistema circulatório: Os moluscos possuem o sistema circulatório aberto no qual o sangue é bombeado por um coração, passa por veias e artérias e em determinado momento sai delas e passa a circular na hemocele dos animais.
Sistema nervoso: O sistema nervoso é composto por um gânglio nervoso dorsal e dois pares de cordão nervoso dorsal que conectam todos os gânglios dispersos pelo corpo. Há também diversas células sensoriais pelo corpo desses animais.
Reprodução: A fecundação pode ser tanto externa quanto interna formando larvas trocóforas (possuem várias fileiras de cílios) que se desenvolvem formando a larva véliger. Esta última faz parte do plâncton e é formada por uma concha sem cálcio e diversos cílios.
Gastrópodes
Cephalopoda
Monoplacophora
Bivalvia
Bivalvia
Equinodermos
Equinodermos (Filo Echinodermata) são os primeiros animais a apresentarem a formação do ânus antes da formação da boca. São marinhos que vivem em substratos. Estes animais tem o poder de regenerar parte de braços perdidos.
Crinoidea (lírios do mar)
Asteroidea (estrelas do mar)
Ophiuroidea (serpentes do mar)
Echinoidea (ouriços)
Holothuroidea (pepinos do mar)
Artrópodes

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