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1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA E SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA JOICE TURMINA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV São Miguel do Oeste 2022 2 JOICE TURMINA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV Relatório de estágio supervisionado IV do curso de Farmácia UNOESC - Campus de São Miguel do Oeste, a fim de descrever as atividades desenvolvidas no Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da UNOESC- São Miguel do Oeste. São Miguel do Oeste 2022 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 2 DIÁRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................. 5 2.1 Análise de águas e efluentes ............................................................................................... 5 2.2 Análise de Alimentos ......................................................................................................... 7 3 RESULTADO E DISCUSSÕES ........................................................................................... 7 3.1 Amostra: Efluente .............................................................................................................. 7 3.2 Amostra: Água sanitária ..................................................................................................... 9 3.3 Amostra: Água sanitária antimofo ...................................................................................... 9 3.4 Amostra: Água de cozinha ................................................................................................. 9 3.5 Amostra: Poço.................................................................................................................. 10 3.6 Amostra: piscina .............................................................................................................. 11 3.7 Amostra: Salame/ sala de cura .......................................................................................... 12 3.8 Amostra: Ovo ................................................................................................................... 12 3.9 Amostra: Doce de leite ..................................................................................................... 13 3.10 Amostra: Carne moída resfriada de Bovino .................................................................... 13 4 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 14 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 15 4 1 INTRODUÇÃO O estágio curricular supervisionado IV foi realizado no Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da UNOESC- São Miguel do Oeste, o mesmo transcorreu do dia 26/07/2022 à 02/11/2022, cumprindo-se um total de 540 horas. Durante todo esse período diferentes atividades foram realizadas, permitindo a ampliação da compreensão sobre a atuação do farmacêutico no laboratório de análises clínicas Coordenado pela Drª Eliandra Mirlei Rossi, e tendo como técnica de laboratório a Biomédica Jéssica Barreto Honorato. O estágio IV consiste na realização de atividades de laboratório, podendo ser análises clínicas, industrias e demais serviços laboratoriais na área microbiológica e físico química. O estágio obrigatório da Universidade do oeste de Santa Catarina- UNOESC/SMO, compreende todas essas competências. O presente relatório reflete as atividades realizadas no laboratório e demais dependências, aonde efetuou-se atividades como organização do laboratório para as aulas práticas de diversos cursos, Farmácia, Odontologia, Medicina veterinária, prestação de serviços realizada pelo laboratório, sendo essas análises microbiológicas e físico químicas (águas, efluentes, alimentos, etc.) de diversas amostras de clientes físicos, jurídicos e entidades públicas da região do extremo Oeste de Santa Catarina. Dessa forma, o estágio pode proporcionar também um conhecimento mais aprofundado sobre algumas RDC e normativas vigentes, e sobre o CONAMA, para posteriormente elaboração do laudo técnico quando solicitado ou se necessário. Junto ao laboratório existe um ambiente didático para discussões sobre resultados obtidos. O desenvolvimento do estágio teve por base o conhecimento do espaço e de algumas regras de comportamento dentro dele, o laboratório conta com uma sala de recepção, com o escritório da coordenadora e responsável técnica, sala de amostras, sala de limpeza e anexo uma sala didática. O estágio é essencial e primordial para a formação acadêmica, ele auxilia no crescimento e desenvolvimento dos profissionais. O farmacêutico pode atuar em diversas áreas, sendo umas no laboratório de análises clínicas. O estágio mostra a importância de aprofundar os conhecimentos na área elevando a qualidade da formação acadêmica (COLETTI,2022). 5 2 DIÁRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS No decorrer do Estágio Supervisionado IV foram realizadas distintas atividades. Nos primeiros dias de estágio foi apresentada a estrutura do laboratório, bem como equipamentos, vidrarias e algumas metodologias usadas pelo laboratório. Rotineiramente dentro do laboratório realizou-se várias tarefas, como análises da qualidade de águas e efluentes, análise de alimentos, fez-se testes bioquímicos para identificação de microrganismo com coloração de gram, realizou-se semeadura de cepas de bactérias, utilização das autoclaves para esterilização de todos os materiais utilizados, como as placas, tubos de ensaio e outras vidrarias e utensílios de modo geral, bem como muitas vidrarias e meios precisam ser esterilizados antes mesmo do seu uso; Também realizou-se a preparação de vários meios de culturas, caldos, ágares para a utilização em diversos testes laboratoriais em aulas práticas e/ou para a prestação de serviço. Diariamente também realizou-se a limpeza do laboratório, limpeza dos microscópios com solução de limpeza devidamente preparada para estes, lavagem dos demais materiais utilizados, como os béquer, Erlenmeyer, provetas, alça de drigalski, balões volumétricos, entre outros. Muitos equipamentos foram utilizados no decorrer do estágio, espectrofotômetro, termoreator, vortex, forno, estufa, Etc. Aprendeu-se a finalidade de cada um e modo correto de manusear os equipamentos, para não haver alteração nos resultados. Também quando solicitado sempre auxiliando nas aulas práticas e organização e limpeza dos demais laboratórios. 2.1 Análise de águas e efluentes Diversas amostra são recebidas diariamente no laboratório de microbiologia para análise da qualidade de água e de efluentes, essas análises são escolhidas conforme a necessidade do cliente, a metodologia está definida pelos parâmetros para análises em geral pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, conhecido apenas como Standard, o Guia teve sua primeira publicação em 1905. Ao solicitar as análises microbiológicas e físico-químicas, os solicitantes são orientados à seguir alguns cuidados na hora da coleta, pois a água pode ser de diversas fontes diferentes, como água encanada (torneira), água de poço, água de poço sem bomba, até mesmo efluentes. As amostras os chegarem no laboratório já estão em processo de análise, as análises microbiológicas como mencionado acima seguem a metodologia do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, que primeiramente faz-se o teste presuntivo,sendo normalmente por NMP (número mais provável) e se solicitado microbiológico completa, faz-se 6 placas para contagem demicrorganismos heterotróficos, e posteriormente o confirmatório em caldo verde brilhante e E.C, se necessário ao observar que a amostra (água/efluente) apresentou contaminação no presuntivo. As análises físico-químicas (cor, turbidez, pH, ect.) conforme solicitadas pelo cliente seguem o manual de procedimentos operacionais padrões que laboratório possui, o mesmo auxilia no desenvolvimento das análises, usa-se os kits da Colirimétricos Merck para cada especificidade, entretanto as amostras são medidas no Espectrofotômetro Spectroquant Pharo 100, e lidas através de cubetas em cuvas específicas. Os tamanhos das cubetas podem variar, sendo elas 10mm, 20mm e 50mm, o tamanho correto a ser usado é indicado pelo kit podendo variar conforme o limite de detecção. Algumas amostra necessitam do preparo do CracksSET10 (cadmio, cromo, cobre, ferro, chumbo, níquel, fósforo total e zinco). O mesmo é uma digestão da amostra, para diminuir interferentes e não atrapalhar a leitura da amostra no espectrofotômetro. As amostras chegam em frascos preparados pelo laboratório, tendo a seguinte classificação, com e sem tiossulfato. Com tiossulfato são para águas já tratada, para inibir o cloro, para o mesmo não interferir nas análises. Os resultados das amostras tem seu padrão estabelecido pelo ministério da saúde na PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Também analisou-se algumas amostra de hipoclorito(água sanitária) para uma empresa do município, o controle de qualidade e a preocupação do proprietário é notável. Essas análises seguem os padrões da RDC N° 110, DE 6 DE SETEMBRO DE 2016 que dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes categorizados como água sanitária e dá outras providências, para água sanitária. Entretanto para as amostras de água sanitária antimofo é a RDC Nº 321, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2019 que dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes categorizados como alvejantes à base de hipoclorito de sódio ou hipoclorito de cálcio. O laboratório presta serviço na análise de óleos e graxas, a duração dessa análise é em média 3 horas, o sistema é montado e há necessidade de controle de temperatura, para o mesmo não esquentar. É utilizado o hexano para a realização dessa análise, pois através da evaporação conseguimos medir a quantidade de gordura presente na amostra. Pode-se destacar que o laboratório é destaque na prestação de serviços, pois a demanda é grande. As amostras que chegam no laboratório são identificadas e feitas por ordem de chegada 7 ou de acordo com o tempo de validade da amostra. Dá-se então a importância dos materiais estarem sempre esterilizados e organizados, para não haver atraso na prestação de serviços. Os laudos das amostras são elaborados quando solicitados pelos clientes. 2.2 Análise de Alimentos Regularmente o laboratório também recebia amostras de alimentos para análise, salame, carne, embutidos, peixe, ovos, entre outros. As análises seguiam à escolha do cliente/solicitante. Estas amostras seguem as orientações do Ministério de Pecuária e Abastecimento (MAPA) portaria RDC N°724 DE 1° DE JULHO DE 2022, sendo utilizado todos os procedimentos que nele está inserido. E os padrões pela INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN Nº 161, DE 1º DE JULHO DE 2022. 3 RESULTADO E DISCUSSÕES 3.1 Amostra: Efluente Os resultados obtidos nas análises de água de um efluente, bem como os valores máximos permissíveis, conforme legislações ambientais em vigor, então expressos nas tabelas 1,2 e 3. Montante Resultado Padrões Permissível RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 Coliforme Fecal (termotolerantes) (NMP/100 ml) 230/100ml 1000/100mL DQO (mg/L) 95 mg/L - Fósforo (mg/L) 1,01 mg/L 0,030mg/L- 0,050 mg/L Nitrôgenio Amoniacal (NH4) < 0,05 3,7 mg/L N, para pH ≤ 7,5 2,0 mg/L N, para pH ≤ 8,0 1,0 mg/L N, para pH ≤ 8,5 0,5 mg/L N, para pH ≥ 8,5 pH 7,17 6,0- 9,0 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. No local do despejo Resultado Padrões Permissível RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 Coliformes Fecais(termotolerantes) (NMP/100 ml) ≥ 24000 1000/100mL DQO (mg/L) > 10000 (mg/L) - 8 Fósforo (mg/L) 50,8 (mg/L) 0,030mg/L- 0,050 mg/L Nitrôgenio Amoniacal (NH4) 1,3 20,0 mg/L pH 8,19 5,0 – 9,0 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. Jusante Resultado Padrões Permissível RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 Coliformes Fecais(termotolerantes) ≥ 24000 1000/100mL DQO (mg/L) 3380 (mg/L) - Fósforo (mg/L) 16,80 (mg/L) 0,030mg/L- 0,050 mg/L Nitrôgenio Amoniacal (NH4) 1,7 3,7 mg/L N, para pH ≤ 7,5 2,0 mg/L N, para pH ≤ 8,0 1,0 mg/L N, para pH ≤ 8,5 0,5 mg/L N, para pH ≥ 8,5 pH 7,96 6,0- 9,0 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. Os resultados das análises apontam uma poluição/contaminação na água analisada, segundo a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Nessa amostra o pH se manteve dentro dos valores permitidos para cursos de água classe 2 (montante e a jusante) e no local de despejo também se manteve dentro do permitido. Considerando as análises, nos coliformes encontrou-se o ponto mais crítico da análise. No local de despejo e na jusante os valores ultrapassaram o permitido consideravelmente, sendo de 1.000 para cada 100mL e os valores encontrados passam de ≥24.000, indicativos de que o efluente recebeu carga poluidora. O nitrogênio amoniacal se manteve dentro dos limites. O fósforo apresentou-se alto em todos os pontos, porém no local do despejo o valor encontrado foi bem alto, apresentou valores além do permitido, bem como na jusante, indicando a contaminação da água. Como observado podemos destacar o DQO, que é a Demanda Química de Oxigênio, refere-se a quantidade de oxigênio que os processos químicos precisam para degradar os materiais orgânicos. A DQO alta significa que o material orgânico consome muito oxigênio no 9 processo de degradação. Os resultados obtidos nas análises mostram isso, no local de despejo e na jusante e valor da DQO é altíssimo, caracterizando assim uma alta quantidade de matéria orgânica na água. O despejo indiscriminado de dejetos não tratados em rios, pode trazer desconforto à população (mau cheiro, proliferação de moscas, borrachudos), degradação do meio ambiente (toxicidade em plantas, morte de peixes), e pode provocar doenças (alergias, verminoses, etc.). Portanto faz importante um acompanhamento desses locais (COLETTI, 2022). 3.2 Amostra: Água sanitária Ensaio Resultado Padrões permissíveis RDC N° 110, DE 6 DE SETEMBRO DE 2016 Cloro livre 0,23 mg/L 2,0% a 2,5% Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 3.3 Amostra: Água sanitária antimofo Ensaio Resultado Padrões permissíveis RDC Nº 321, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2019 Cloro livre 5,7 mg/L 4,0% a 6,0% Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. Pode-se analisar que as duas amostra de água sanitária estão dentro dos padrões permitidos pelas suas respectivas resoluções. 3.4 Amostra: Água de cozinha Ensaio Resultado Padrões permissíveis PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021 Bactérias heterotróficas 8,0 x 103 - Cloreto < 2,5 mg/L 250 mg/L Cobre < 0,10 mg/L 2,0 mg/L Dureza 83 mg/L 300 mg/L Ferro < 0,05 mg/L 0,3 mg/L Manganês 0,088 mg/ L pH 6,76 6,0-9,0 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 10 A amostrade água de cozinha apresentou uma alta contagem de bactérias heterotróficas, elas representam risco à saúde quando presentes em grande quantidade, água imprópria para o consumo. A presença dessas bactérias fora de um limite considerável pode indicar presença de biofilme em filtros e reservatório, como caixa d’água, bem como falta de higiene em tubulações e torneiras e até mesmo falhas no sistema de cloração. Esses resultados explanam a importância de manter uma constante higienizarão e limpeza, dos reservatórios, caixa d’água, torneiras e bebedouros em geral. 3.5 Amostra: Poço Ensaio Resultado Padrões permissíveis PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021 Coliformes totais 3-2-1 NMP Ausência/ 100mL Coliformes termotolerantes 1-2-0 NMP Ausência/ 100mL pH 6,63 6,0-9,0 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. Os resultados expressam uma contaminação no poço. Essa contaminação é por coliformes totais e termotolerantes. Os coliformes totais são encontrados naturalmente no meio ambiente, resíduos orgânicos, no solo, na água, etc. Sua presença por si só não implica que a água esteja comprometida, mas indica a presença de bactérias patogênicas. Já os coliformes termotolerantes estão presente especificamente no intestino e nas fezes de animais de sangue quente, indicativo de contaminação fecal de animal e humano. A bactéria Escherichia coli é a principal espécie do grupo dos coliformes termotolerantes sendo considerada o melhor indicador de poluição fecal. De acordo com os padrões apresentados na portaria GM/MS n° 888, de 4 maio de 2021, a água para consumo humano deve apresentar a ausência de E. coli. Segndo Montanhera (2022) a contaminação do poço pode ser por vários fatores, sendo a falta de manutenção e adequação dos um dos principais fatores. Poços superficiais requerem limpeza adequada, poços profundos deve-se cuidar a contaminação por fossas sépticas nos lençóis freáticos, saneamento básico adequado. Esses são fatores que apontam para uma provável causa da contaminação por coliformes totais e termotolerantes, tornando a água imprópria para o consumo. 11 3.6 Amostra: piscina Ensaio Resultado Padrões permissíveis RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIVS/SES – DE 24/05//2016 Coliformes totais Ausência Ausência/100mL Coliformes fecais Ausência Ausência/100mL Staphylococcus sp. Ausência Ausência/100mL Cloro livre 1,04 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L pH 7,37 7,2- 7,8 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO Ensaio Resultado Padrões permissíveis RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIVS/SES – DE 24/05//2016 Coliformes totais Ausência/100mL Ausência/100mL Coliformes fecais Ausência/100mL Ausência/100mL Staphylococcus sp. Ausência/100mL Ausência/100mL Cloro livre 1,36 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L pH 7,20 7,2- 7,8 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO Ensaio Resultado Padrões permissíveis RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIVS/SES – DE 24/05//2016 Coliformes totais Ausência/100mL Ausência/100mL Coliformes fecais Ausência/100mL Ausência/100mL Staphylococcus sp. Ausência/100mL Ausência/100mL Cloro livre 0,91 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L pH 7,30 7,2-7,8 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 12 Ensaio Resultado Padrões permissíveis RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIVS/SES – DE 24/05//2016 Coliformes totais Ausência/100mL Ausência/100mL Coliformes fecais Ausência/100mL Ausência/100mL Staphylococcus sp. Ausência/100mL Ausência/100mL Cloro livre 2,25 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L pH 6,96 7,2-7,8 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO De acordo com os padrões permissíveis pela RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIVS/SES – DE 24/05//2016 os parâmetros das águas analisadas estão de acordo. O tratamento da piscina é importante e imprescindível para o uso adequado para esportes e lazer. 3.7 Amostra: Salame/ sala de cura Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria RDC N°724 DE 1° DE JULHO DE 2022 Staphylococcus coagulase positiva < 100 UF/mL 102 Salmonella sp. Ausência/ 25g Ausência/25g Escherichia coli 0,92 Menor que 10 Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. A amostra de salame se enquadra como produtos cárneos maturados, dessecados(presuntos crus, copas, salames, linguiças dessecadas, charque, “jerked beef”). A amostra análisada se encontra dentro do permitido. 3.8 Amostra: Ovo Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria RDC N°724 DE 1° DE JULHO DE 2022 Salmonella sp. Ausência/ 25g Ausência/25g Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. A amostra se enquadra como ovo íntegro cru (clara e gema), ausência em Salmonella sp. Estando dentro dos padrões. 13 3.9 Amostra: Doce de leite Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria RDC N°724 DE 1° DE JULHO DE 2022 Staphylococcus coagulase positiva < 10 UF/mL 10 UF/mL Fungos Filamentosos e Leveduras < 10 UF/mL 50 UF/mL Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO A amostra de doce de leite também apresentou-se dentro dos padrões. 3.10 Amostra: Carne moída resfriada de Bovino Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria RDC N°724 DE 1° DE JULHO DE 2022 Salmonella sp Ausência/ 25g Ausência/ 25g Aeróbios Mesófilos 7,0 x 105 UFC/g 105 UFC/g Escherichia coli 1,0 x 104 UFC/g 10 UFC/g Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO A amostra de carne moída apresentou contaminação de Aeróbios Mesófilos e de Escherichia coli. Pode-se dizer que isso acontece pelo fato da carne moída ser facilmente manipulada, por ter contato com superfícies, passa por equipamentos. É necessário então fazer um treinamento de boas prática de manipulção, higienizaçãpo dos equipamentos, e higiene pessoal do manipulador. 14 4 CONCLUSÃO As evidências apresentadas neste estágio demonstraram a importância de conhecer o dia a dia do farmacêutico laboratorista. O estágio IV curricular obrigatório, apresentou uma nova realidade para o desenvolvimento profissional, podendo ter contato com a rotina do laboratório de análises. As competências desenvolvidas no estágio associaram o teórico-prático. Ademais, permitiu-se uma maior confiança no manuseio de instrumentos e equipamentos laboratoriais, e enfatizo a importância do estágio na unidade curricular do acadêmico, tornando- o cada vez mais capacitado para o mercado de trabalho. 15 REFERÊNCIAS Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 110, de 6 de Setembro de 2016, dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes categorizados como água sanitária e dá outras providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2016/rdc0110_06_09_2016.pdf Acesso em 05 de dez. 2022. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 321, de 28 de Novembro de 2019, Dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes categorizados como água sanitária e dá outras providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2016/rdc0110_06_09_2016.pdf Acesso em 07 de dez. 2022. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 724, de 1° de Julho de 2022, Dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes categorizados como água sanitária e dá outras providências. Disponível em: http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_724_2022_.pdf/33c61081-4f32- 43c2-9105-c318fa6069ce Acesso em 07 de dez. 2022. COLETTI, Tomé. Ninguém diga “desta água não beberei”: produção agropecuária e contaminação hídrica no Oeste Catarinense, Brasil. 38.ed. Chapecó, 2022. Disponível em : https://www.scielo.br/j/csp/a/MTBhqMvH5x7786vX7BqKfqt/?format=pdf&lang=ptAcesso em 07 de dez. 2022. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2000. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://pnqa.ana.gov.br/Publicacao/RESOLUCAO_CONAMA_n_357.pdf Acesso em 06 de dez. 2022. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria GM/MS N° 888, de 4 de maio de 2021 Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em : https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html Acesso em 06 de dez. 2022. MONTANHERA, Maykon andré. Síntese, caracterização e aplicação de microtubos de TiO2- Ag em águas contaminadas por coliformes totais e E. coli. Ilha solteira, 2022. 16 Disponível em : https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/234561/montanhera_ma_dr_ilha_par.pdf?s equence=3&isAllowed=y. Acesso em 07 de dez. 2022. PORTARIA GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021, Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html Acesso em 06 de dez. 2022.
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