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Relatorio joice final

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Prévia do material em texto

1 
 
 
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 
CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE 
ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA E SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
JOICE TURMINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste 
2022
2 
JOICE TURMINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio supervisionado IV do curso de 
Farmácia UNOESC - Campus de São Miguel do Oeste, a 
fim de descrever as atividades desenvolvidas no 
Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da UNOESC- 
São Miguel do Oeste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste 
2022
3 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2 DIÁRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................. 5
2.1 Análise de águas e efluentes ............................................................................................... 5
2.2 Análise de Alimentos ......................................................................................................... 7
3 RESULTADO E DISCUSSÕES ........................................................................................... 7
3.1 Amostra: Efluente .............................................................................................................. 7
3.2 Amostra: Água sanitária ..................................................................................................... 9
3.3 Amostra: Água sanitária antimofo ...................................................................................... 9
3.4 Amostra: Água de cozinha ................................................................................................. 9
3.5 Amostra: Poço.................................................................................................................. 10
3.6 Amostra: piscina .............................................................................................................. 11
3.7 Amostra: Salame/ sala de cura .......................................................................................... 12
3.8 Amostra: Ovo ................................................................................................................... 12
3.9 Amostra: Doce de leite ..................................................................................................... 13
3.10 Amostra: Carne moída resfriada de Bovino .................................................................... 13
4 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 15
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1 INTRODUÇÃO 
 
 O estágio curricular supervisionado IV foi realizado no Laboratório de Análise de Águas 
e Efluentes da UNOESC- São Miguel do Oeste, o mesmo transcorreu do dia 26/07/2022 à 
02/11/2022, cumprindo-se um total de 540 horas. Durante todo esse período diferentes atividades 
foram realizadas, permitindo a ampliação da compreensão sobre a atuação do farmacêutico no 
laboratório de análises clínicas Coordenado pela Drª Eliandra Mirlei Rossi, e tendo como técnica 
de laboratório a Biomédica Jéssica Barreto Honorato. 
O estágio IV consiste na realização de atividades de laboratório, podendo ser análises 
clínicas, industrias e demais serviços laboratoriais na área microbiológica e físico química. O 
estágio obrigatório da Universidade do oeste de Santa Catarina- UNOESC/SMO, compreende 
todas essas competências. 
O presente relatório reflete as atividades realizadas no laboratório e demais dependências, 
aonde efetuou-se atividades como organização do laboratório para as aulas práticas de diversos 
cursos, Farmácia, Odontologia, Medicina veterinária, prestação de serviços realizada pelo 
laboratório, sendo essas análises microbiológicas e físico químicas (águas, efluentes, alimentos, 
etc.) de diversas amostras de clientes físicos, jurídicos e entidades públicas da região do extremo 
Oeste de Santa Catarina. 
Dessa forma, o estágio pode proporcionar também um conhecimento mais aprofundado 
sobre algumas RDC e normativas vigentes, e sobre o CONAMA, para posteriormente elaboração 
do laudo técnico quando solicitado ou se necessário. Junto ao laboratório existe um ambiente 
didático para discussões sobre resultados obtidos. O desenvolvimento do estágio teve por base o 
conhecimento do espaço e de algumas regras de comportamento dentro dele, o laboratório conta 
com uma sala de recepção, com o escritório da coordenadora e responsável técnica, sala de 
amostras, sala de limpeza e anexo uma sala didática. 
O estágio é essencial e primordial para a formação acadêmica, ele auxilia no crescimento 
e desenvolvimento dos profissionais. O farmacêutico pode atuar em diversas áreas, sendo umas 
no laboratório de análises clínicas. O estágio mostra a importância de aprofundar os 
conhecimentos na área elevando a qualidade da formação acadêmica (COLETTI,2022).
5 
2 DIÁRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 No decorrer do Estágio Supervisionado IV foram realizadas distintas atividades. Nos 
primeiros dias de estágio foi apresentada a estrutura do laboratório, bem como equipamentos, 
vidrarias e algumas metodologias usadas pelo laboratório. 
 Rotineiramente dentro do laboratório realizou-se várias tarefas, como análises da 
qualidade de águas e efluentes, análise de alimentos, fez-se testes bioquímicos para 
identificação de microrganismo com coloração de gram, realizou-se semeadura de cepas de 
bactérias, utilização das autoclaves para esterilização de todos os materiais utilizados, como as 
placas, tubos de ensaio e outras vidrarias e utensílios de modo geral, bem como muitas vidrarias 
e meios precisam ser esterilizados antes mesmo do seu uso; Também realizou-se a preparação 
de vários meios de culturas, caldos, ágares para a utilização em diversos testes laboratoriais 
em aulas práticas e/ou para a prestação de serviço. 
 Diariamente também realizou-se a limpeza do laboratório, limpeza dos microscópios com 
solução de limpeza devidamente preparada para estes, lavagem dos demais materiais utilizados, 
como os béquer, Erlenmeyer, provetas, alça de drigalski, balões volumétricos, entre outros. 
Muitos equipamentos foram utilizados no decorrer do estágio, espectrofotômetro, termoreator, 
vortex, forno, estufa, Etc. Aprendeu-se a finalidade de cada um e modo correto de manusear os 
equipamentos, para não haver alteração nos resultados. Também quando solicitado sempre 
auxiliando nas aulas práticas e organização e limpeza dos demais laboratórios. 
 
2.1 Análise de águas e efluentes 
 
 Diversas amostra são recebidas diariamente no laboratório de microbiologia para análise 
da qualidade de água e de efluentes, essas análises são escolhidas conforme a necessidade do 
cliente, a metodologia está definida pelos parâmetros para análises em geral pelo Standard 
Methods for the Examination of Water and Wastewater, conhecido apenas como Standard, o 
Guia teve sua primeira publicação em 1905. 
 Ao solicitar as análises microbiológicas e físico-químicas, os solicitantes são orientados à 
seguir alguns cuidados na hora da coleta, pois a água pode ser de diversas fontes diferentes, como 
água encanada (torneira), água de poço, água de poço sem bomba, até mesmo efluentes. 
As amostras os chegarem no laboratório já estão em processo de análise, as análises 
microbiológicas como mencionado acima seguem a metodologia do Standard Methods for the 
Examination of Water and Wastewater, que primeiramente faz-se o teste presuntivo,sendo 
normalmente por NMP (número mais provável) e se solicitado microbiológico completa, faz-se 
6 
placas para contagem demicrorganismos heterotróficos, e posteriormente o confirmatório em 
caldo verde brilhante e E.C, se necessário ao observar que a amostra (água/efluente) apresentou 
contaminação no presuntivo. 
As análises físico-químicas (cor, turbidez, pH, ect.) conforme solicitadas pelo cliente 
seguem o manual de procedimentos operacionais padrões que laboratório possui, o mesmo 
auxilia no desenvolvimento das análises, usa-se os kits da Colirimétricos Merck para cada 
especificidade, entretanto as amostras são medidas no Espectrofotômetro Spectroquant Pharo 
100, e lidas através de cubetas em cuvas específicas. Os tamanhos das cubetas podem variar, 
sendo elas 10mm, 20mm e 50mm, o tamanho correto a ser usado é indicado pelo kit podendo 
variar conforme o limite de detecção. Algumas amostra necessitam do preparo do CracksSET10 
(cadmio, cromo, cobre, ferro, chumbo, níquel, fósforo total e zinco). O mesmo é uma digestão 
da amostra, para diminuir interferentes e não atrapalhar a leitura da amostra no 
espectrofotômetro. 
As amostras chegam em frascos preparados pelo laboratório, tendo a seguinte 
classificação, com e sem tiossulfato. Com tiossulfato são para águas já tratada, para inibir o cloro, 
para o mesmo não interferir nas análises. 
Os resultados das amostras tem seu padrão estabelecido pelo ministério da saúde na 
PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021, que altera o Anexo XX da Portaria de 
Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. 
 Também analisou-se algumas amostra de hipoclorito(água sanitária) para uma empresa 
do município, o controle de qualidade e a preocupação do proprietário é notável. Essas análises 
seguem os padrões da RDC N° 110, DE 6 DE SETEMBRO DE 2016 que dispõe sobre 
regulamento técnico para produtos saneantes categorizados como água sanitária e dá outras 
providências, para água sanitária. 
Entretanto para as amostras de água sanitária antimofo é a RDC Nº 321, DE 28 DE 
NOVEMBRO DE 2019 que dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes 
categorizados como alvejantes à base de hipoclorito de sódio ou hipoclorito de cálcio. 
 O laboratório presta serviço na análise de óleos e graxas, a duração dessa análise é em 
média 3 horas, o sistema é montado e há necessidade de controle de temperatura, para o mesmo 
não esquentar. É utilizado o hexano para a realização dessa análise, pois através da evaporação 
conseguimos medir a quantidade de gordura presente na amostra. 
 Pode-se destacar que o laboratório é destaque na prestação de serviços, pois a demanda é 
grande. As amostras que chegam no laboratório são identificadas e feitas por ordem de chegada 
7 
ou de acordo com o tempo de validade da amostra. Dá-se então a importância dos materiais 
estarem sempre esterilizados e organizados, para não haver atraso na prestação de serviços. Os 
laudos das amostras são elaborados quando solicitados pelos clientes. 
2.2 Análise de Alimentos 
 Regularmente o laboratório também recebia amostras de alimentos para análise, salame, 
carne, embutidos, peixe, ovos, entre outros. As análises seguiam à escolha do cliente/solicitante. 
Estas amostras seguem as orientações do Ministério de Pecuária e Abastecimento (MAPA) 
portaria RDC N°724 DE 1° DE JULHO DE 2022, sendo utilizado todos os procedimentos que 
nele está inserido. E os padrões pela INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN Nº 161, DE 1º DE 
JULHO DE 2022. 
 
3 RESULTADO E DISCUSSÕES 
 
3.1 Amostra: Efluente 
 Os resultados obtidos nas análises de água de um efluente, bem como os valores máximos 
permissíveis, conforme legislações ambientais em vigor, então expressos nas tabelas 1,2 e 3. 
 
Montante Resultado Padrões Permissível 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 
357, DE 17 DE MARÇO DE 
2005 
Coliforme Fecal 
(termotolerantes) (NMP/100 
ml) 
230/100ml 1000/100mL 
DQO (mg/L) 95 mg/L - 
Fósforo (mg/L) 1,01 mg/L 0,030mg/L- 0,050 mg/L 
Nitrôgenio Amoniacal (NH4) < 0,05 3,7 mg/L N, para pH ≤ 7,5 
2,0 mg/L N, para pH ≤ 8,0 
1,0 mg/L N, para pH ≤ 8,5 
0,5 mg/L N, para pH ≥ 8,5 
pH 7,17 6,0- 9,0 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
No local do despejo Resultado Padrões Permissível 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 
357, DE 17 DE MARÇO DE 
2005 
Coliformes 
Fecais(termotolerantes) 
(NMP/100 ml) 
≥ 24000 1000/100mL 
DQO (mg/L) > 10000 (mg/L) - 
8 
Fósforo (mg/L) 50,8 (mg/L) 0,030mg/L- 0,050 mg/L 
Nitrôgenio Amoniacal (NH4) 1,3 20,0 mg/L 
pH 8,19 5,0 – 9,0 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
 
Jusante Resultado Padrões Permissível 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 
357, DE 17 DE MARÇO DE 
2005 
Coliformes 
Fecais(termotolerantes) 
≥ 24000 1000/100mL 
DQO (mg/L) 3380 (mg/L) - 
Fósforo (mg/L) 16,80 (mg/L) 0,030mg/L- 0,050 mg/L 
Nitrôgenio Amoniacal (NH4) 1,7 3,7 mg/L N, para pH ≤ 7,5 
2,0 mg/L N, para pH ≤ 8,0 
1,0 mg/L N, para pH ≤ 8,5 
0,5 mg/L N, para pH ≥ 8,5 
pH 7,96 6,0- 9,0 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
 Os resultados das análises apontam uma poluição/contaminação na água analisada, 
segundo a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 que dispõe sobre a 
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como 
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. 
Nessa amostra o pH se manteve dentro dos valores permitidos para cursos de água classe 
2 (montante e a jusante) e no local de despejo também se manteve dentro do permitido. 
 Considerando as análises, nos coliformes encontrou-se o ponto mais crítico da análise. No 
local de despejo e na jusante os valores ultrapassaram o permitido consideravelmente, sendo de 
1.000 para cada 100mL e os valores encontrados passam de ≥24.000, indicativos de que o efluente 
recebeu carga poluidora. 
 O nitrogênio amoniacal se manteve dentro dos limites. 
 O fósforo apresentou-se alto em todos os pontos, porém no local do despejo o valor 
encontrado foi bem alto, apresentou valores além do permitido, bem como na jusante, indicando 
a contaminação da água. 
 Como observado podemos destacar o DQO, que é a Demanda Química de Oxigênio, 
refere-se a quantidade de oxigênio que os processos químicos precisam para degradar os 
materiais orgânicos. A DQO alta significa que o material orgânico consome muito oxigênio no 
9 
processo de degradação. Os resultados obtidos nas análises mostram isso, no local de despejo e 
na jusante e valor da DQO é altíssimo, caracterizando assim uma alta quantidade de matéria 
orgânica na água. 
 O despejo indiscriminado de dejetos não tratados em rios, pode trazer desconforto à 
população (mau cheiro, proliferação de moscas, borrachudos), degradação do meio ambiente 
(toxicidade em plantas, morte de peixes), e pode provocar doenças (alergias, verminoses, etc.). 
Portanto faz importante um acompanhamento desses locais (COLETTI, 2022). 
 
3.2 Amostra: Água sanitária 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis RDC 
N° 110, DE 6 DE 
SETEMBRO DE 2016 
Cloro livre 0,23 mg/L 2,0% a 2,5% 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
3.3 Amostra: Água sanitária antimofo 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis RDC 
Nº 321, DE 28 DE 
NOVEMBRO DE 2019 
Cloro livre 5,7 mg/L 4,0% a 6,0% 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
Pode-se analisar que as duas amostra de água sanitária estão dentro dos padrões permitidos 
pelas suas respectivas resoluções. 
 
3.4 Amostra: Água de cozinha 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis PORTARIA 
GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO 
DE 2021 
 
Bactérias heterotróficas 8,0 x 103 - 
Cloreto < 2,5 mg/L 250 mg/L 
Cobre < 0,10 mg/L 2,0 mg/L 
Dureza 83 mg/L 300 mg/L 
Ferro < 0,05 mg/L 0,3 mg/L 
Manganês 0,088 mg/ L 
pH 6,76 6,0-9,0 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
10 
A amostrade água de cozinha apresentou uma alta contagem de bactérias heterotróficas, 
elas representam risco à saúde quando presentes em grande quantidade, água imprópria para o 
consumo. A presença dessas bactérias fora de um limite considerável pode indicar presença de 
biofilme em filtros e reservatório, como caixa d’água, bem como falta de higiene em tubulações
e torneiras e até mesmo falhas no sistema de cloração. Esses resultados explanam a importância 
de manter uma constante higienizarão e limpeza, dos reservatórios, caixa d’água, torneiras e
bebedouros em geral. 
 
3.5 Amostra: Poço 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis 
PORTARIA GM/MS Nº 
888, DE 4 DE MAIO DE 
2021 
 
Coliformes totais 3-2-1 NMP Ausência/ 100mL 
Coliformes termotolerantes 1-2-0 NMP Ausência/ 100mL 
pH 6,63 6,0-9,0 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
 Os resultados expressam uma contaminação no poço. Essa contaminação é por coliformes 
totais e termotolerantes. Os coliformes totais são encontrados naturalmente no meio ambiente, 
resíduos orgânicos, no solo, na água, etc. Sua presença por si só não implica que a água esteja 
comprometida, mas indica a presença de bactérias patogênicas. Já os coliformes termotolerantes 
estão presente especificamente no intestino e nas fezes de animais de sangue quente, indicativo 
de contaminação fecal de animal e humano. 
 A bactéria Escherichia coli é a principal espécie do grupo dos coliformes termotolerantes 
sendo considerada o melhor indicador de poluição fecal. De acordo com os padrões apresentados 
na portaria GM/MS n° 888, de 4 maio de 2021, a água para consumo humano deve apresentar a 
ausência de E. coli. 
 Segndo Montanhera (2022) a contaminação do poço pode ser por vários fatores, sendo a 
falta de manutenção e adequação dos um dos principais fatores. Poços superficiais requerem 
limpeza adequada, poços profundos deve-se cuidar a contaminação por fossas sépticas nos lençóis 
freáticos, saneamento básico adequado. Esses são fatores que apontam para uma provável causa 
da contaminação por coliformes totais e termotolerantes, tornando a água imprópria para o 
consumo. 
 
11 
3.6 Amostra: piscina 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis 
RESOLUÇÃO 
NORMATIVA Nº 
003/DIVS/SES – DE 
24/05//2016 
Coliformes totais Ausência Ausência/100mL 
Coliformes fecais Ausência Ausência/100mL 
Staphylococcus sp. Ausência Ausência/100mL 
Cloro livre 1,04 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L 
pH 7,37 7,2- 7,8 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 
 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis 
RESOLUÇÃO 
NORMATIVA Nº 
003/DIVS/SES – DE 
24/05//2016 
Coliformes totais Ausência/100mL Ausência/100mL 
Coliformes fecais Ausência/100mL Ausência/100mL 
Staphylococcus sp. Ausência/100mL Ausência/100mL 
Cloro livre 1,36 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L 
pH 7,20 7,2- 7,8 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis 
RESOLUÇÃO 
NORMATIVA Nº 
003/DIVS/SES – DE 
24/05//2016 
Coliformes totais Ausência/100mL Ausência/100mL 
Coliformes fecais Ausência/100mL Ausência/100mL 
Staphylococcus sp. Ausência/100mL Ausência/100mL 
Cloro livre 0,91 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L 
pH 7,30 7,2-7,8 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 
12 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis 
RESOLUÇÃO 
NORMATIVA Nº 
003/DIVS/SES – DE 
24/05//2016 
Coliformes totais Ausência/100mL Ausência/100mL 
Coliformes fecais Ausência/100mL Ausência/100mL 
Staphylococcus sp. Ausência/100mL Ausência/100mL 
Cloro livre 2,25 mg/L 0,8 mg/L e 3,0 mg/L 
pH 6,96 7,2-7,8 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 
 
 De acordo com os padrões permissíveis pela RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 
003/DIVS/SES – DE 24/05//2016 os parâmetros das águas analisadas estão de acordo. O 
tratamento da piscina é importante e imprescindível para o uso adequado para esportes e lazer. 
 
3.7 Amostra: Salame/ sala de cura 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria 
RDC N°724 DE 1° DE 
JULHO DE 2022 
Staphylococcus coagulase 
positiva 
 < 100 UF/mL 102 
Salmonella sp. Ausência/ 25g Ausência/25g 
Escherichia coli 0,92 Menor que 10 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 
 A amostra de salame se enquadra como produtos cárneos maturados, 
dessecados(presuntos crus, copas, salames, linguiças dessecadas, charque, “jerked beef”). A
amostra análisada se encontra dentro do permitido. 
3.8 Amostra: Ovo 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria 
RDC N°724 DE 1° DE 
JULHO DE 2022 
Salmonella sp. Ausência/ 25g Ausência/25g 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO. 
 A amostra se enquadra como ovo íntegro cru (clara e gema), ausência em Salmonella sp. 
Estando dentro dos padrões. 
13 
3.9 Amostra: Doce de leite 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria RDC N°724 DE 1° DE 
JULHO DE 2022 
Staphylococcus 
coagulase 
positiva 
< 10 UF/mL 10 UF/mL 
Fungos 
Filamentosos e 
Leveduras 
 
< 10 UF/mL 
 
 50 UF/mL 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 
 
 A amostra de doce de leite também apresentou-se dentro dos padrões. 
 
3.10 Amostra: Carne moída resfriada de Bovino 
Ensaio Resultado Padrões permissíveis portaria RDC N°724 DE 1° DE 
JULHO DE 2022 
Salmonella sp Ausência/ 25g Ausência/ 25g 
Aeróbios 
Mesófilos 
7,0 x 105 UFC/g 105 UFC/g 
Escherichia coli 1,0 x 104 UFC/g 10 UFC/g 
Fonte: Laboratório de análises de água e efluentes UNOESC-SMO 
 A amostra de carne moída apresentou contaminação de Aeróbios Mesófilos e de 
Escherichia coli. Pode-se dizer que isso acontece pelo fato da carne moída ser facilmente 
manipulada, por ter contato com superfícies, passa por equipamentos. É necessário então fazer 
um treinamento de boas prática de manipulção, higienizaçãpo dos equipamentos, e higiene pessoal 
do manipulador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
4 CONCLUSÃO 
As evidências apresentadas neste estágio demonstraram a importância de conhecer o dia 
a dia do farmacêutico laboratorista. O estágio IV curricular obrigatório, apresentou uma nova 
realidade para o desenvolvimento profissional, podendo ter contato com a rotina do laboratório 
de análises. As competências desenvolvidas no estágio associaram o teórico-prático. 
 Ademais, permitiu-se uma maior confiança no manuseio de instrumentos e equipamentos 
laboratoriais, e enfatizo a importância do estágio na unidade curricular do acadêmico, tornando-
o cada vez mais capacitado para o mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
REFERÊNCIAS 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 
n° 110, de 6 de Setembro de 2016, dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes 
categorizados como água sanitária e dá outras providências. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2016/rdc0110_06_09_2016.pdf 
Acesso em 05 de dez. 2022. 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 
n° 321, de 28 de Novembro de 2019, Dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes 
categorizados como água sanitária e dá 
outras providências. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2016/rdc0110_06_09_2016.pdf 
Acesso em 07 de dez. 2022. 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 
n° 724, de 1° de Julho de 2022, Dispõe sobre regulamento técnico para produtos saneantes 
categorizados como água sanitária e dá 
outras providências. 
Disponível em: 
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_724_2022_.pdf/33c61081-4f32-
43c2-9105-c318fa6069ce 
Acesso em 07 de dez. 2022. 
 
COLETTI, Tomé. Ninguém diga “desta água não beberei”: produção agropecuária e
contaminação hídrica no Oeste Catarinense, Brasil. 38.ed. Chapecó, 2022. 
Disponível em : 
https://www.scielo.br/j/csp/a/MTBhqMvH5x7786vX7BqKfqt/?format=pdf&lang=ptAcesso em 07 de dez. 2022. 
 
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2000. Resolução nº 357, de 17 de março 
de 2005. Ministério do Meio Ambiente. 
Disponível em: http://pnqa.ana.gov.br/Publicacao/RESOLUCAO_CONAMA_n_357.pdf 
Acesso em 06 de dez. 2022. 
 
Ministério da Saúde/SNVS. Portaria GM/MS N° 888, de 4 de maio de 2021 Altera o Anexo 
XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os 
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu 
padrão de potabilidade. Disponível em : 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html 
Acesso em 06 de dez. 2022. 
 
 
MONTANHERA, Maykon andré. Síntese, caracterização e aplicação de microtubos de TiO2- 
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Disponível em : 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/234561/montanhera_ma_dr_ilha_par.pdf?s
equence=3&isAllowed=y. 
Acesso em 07 de dez. 2022. 
 
PORTARIA GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021, Altera o Anexo XX da Portaria de 
Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html 
Acesso em 06 de dez. 2022.

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