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© UNIP 2020 all rights reserved Universidade Paulista Processos Conformação e Usinagem Aula 08 Curso Engenharia Mecânica © UNIP 2020 all rights reserved Principais processos de conformação(slide 02/70) Calandragem: É o processo de conformação pelo qual se dá forma a chapas e/ou laminados de metal, pela passagem entre rolos, conferindo-lhes assim curvatura, espessura constante e um acabamento de qualidade. A calandra consiste em três rolos dispostos no vértice de um triângulo, de forma que consegue-se conformar tubos de qualquer diâmetro e com chapas de varias espessuras. © UNIP 2020 all rights reserved Calandragem(slide 03/70) © UNIP 2020 all rights reserved Classificação(slide 04/70) Quanto ao tipo de esforço predominante: - Compressão direta (forjamento e laminação) - Compressão indireta (trefilação e extrusão) - Tração (Estampagem de chapas) - Flexão (dobramento e calandragem) - Fluxo intermitente: Estampagem e forjamento © UNIP 2020 all rights reserved Quanto a forma do produto: - Chapas e perfis: Laminação e estampagem - Tubos e fios: calandragem e trefilação Quanto ao fluxo de deformação - Fluxo contínuo: Laminação, trefilação e extrusão Classificação(slide 05/70) © UNIP 2020 all rights reserved - Quanto ao tamanho da região deformada: - Processos com região de deformação localizada - Laminação - Trefilação - Extrusão - Processos com região de deformação generalizada Classificação(slide 06/70) © UNIP 2020 all rights reserved - Estampagem profunda - Forjamento - Quanto ao produto obtido: - Processos de conformação primária - Obtêm-se produtos semi-acabados - Processos de conformação secundários - Obtêm-se produtos acabados Classificação(slide 07/70) © UNIP 2020 all rights reserved Produtos(slide 08/70) Atualmente cerca de 80% dos produtos manufaturados sofrem uma ou mais operações de conformação para a obtenção de peças com formas úteis, tais como tubos, barras, chapas finas além de peças com seu formato final. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento(slide 09/70) O forjamento é um processo de conformação mecânica pelo martelamento ou pela prensagem de um metal, ou seja, mediante a aplicação de esforços mecânicos de compressão altera-se plasticamente a formas dos materiais. É um processo de conformação, feito geralmente a quente, através da aplicação de choque ou pressão, que conduz a um rearranjo favorável das fibras do metal.Ele é o antecessor de todos os processos de transformação por deformação plástica. As tribos hindus desde 1500 antes de Cristo trabalhavam o ouro, a prata e o ferro. . © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento(slide 10/70) http://www.mahesh.net/sadhu/about.html © UNIP 2020 all rights reserved O forjamento, assim como qualquer outro processo de trabalho mecânico, está associado com uma variação na macroestrutura do metal, o que conduz a um rearranjo das fibras e altera o tamanho do grão. ForjadoLaminado Forjamento(slide 11/70) © UNIP 2020 all rights reserved As peças forjadas, temperadas e revenidas empregadas em componentes sujeitos a altas tensões e deformações, não podem ser superadas em desempenho, confiabilidade, resistência mecânica e à fadiga e a cargas súbitas. Forjamento(slide 12/70) © UNIP 2020 all rights reserved O forjamento basicamente divide-se em dois tipos: Forjamento com matrizes abertas ou planas. Neste caso, o metal deforma-se entre as matrizes abertas, podendo fluir para os lados sobre a superfície da matriz. Forjamento com matrizes fechadas ou estampos. Neste caso, o metal é obrigado a deformar-se de maneira a ocupar o contorno do molde formado por um par de matrizes. Forjamento(slide 13/70) © UNIP 2020 all rights reserved Os forjados são feitos por este processo quando: O forjado é muito grande para ser feito em matrizes fechadas. A quantidade é muito pequena para compensar a usinagem de matrizes fechadas. O formato da peça é muito simples.. O forjamento em matrizes abertas(slide 14/70) © UNIP 2020 all rights reserved O forjamento em matrizes fechadas(slide 15/70) © UNIP 2020 all rights reserved O forjamento em matrizes fechadas(slide 16/70) © UNIP 2020 all rights reserved O forjamento em matrizes fechadas(slide 17/70) © UNIP 2020 all rights reserved Peças forjadas em matrizes fechadas(slide 18/70) © UNIP 2020 all rights reserved Máquinas para forjamento(slide 19/70) Martelete de mola 120 a 300 marteladas por minuto. Massa de golpe de 30 a 250 Kgf. É utilizada para forjamento de peças delgadas, que esfriam-se com rapidez. © UNIP 2020 all rights reserved Máquinas para forjamento (slide 20/70) Martelete pneumático A massa de golpe varia de 50 a 1000 Kgf 190 golpes por minuto. É usado para forjamento de peças de até 20 Kgf. © UNIP 2020 all rights reserved Máquinas para forjamento Martelete de fricção A massa de golpe varia de 50 a 1000 Kgf 60 golpes por minuto. Máquinas para forjamento (slide 21/70) © UNIP 2020 all rights reserved Máquinas para forjamento Prensa excêntrica ou manivela Capacidade de 500 a 18.000 t. Velocidades de recalcamento entre 0,5 a 0,8 m/s. (50 golpes/min) A deformação penetra mais profundamente. tolerância entre 0,2 e 0,5 mm. Prensas tipo manivela permitem ampla mecanização e mesmo automatização. Manivela Excêntrica Joelho Prensa Excêntrica Máquinas para forjamento (slide 22/70) © UNIP 2020 all rights reserved Máquinas para forjamento Prensa hidráulica Forjamento de lingotes de até 250 t Capacidade de até 50000 t F = pxA p = pressão hidráulica na cabeça do pistão A = área da cabeça do pistão 4 A 2 Dπ = Máquinas para forjamento (slide 23/70) © UNIP 2020 all rights reserved O forjamento foi utilizada até a idade média para a fabricação de armas e armaduras. Peças Forjadas (slide 22/70) © UNIP 2020 all rights reserved Aplicações (slide 25/70) De um modo geral, todos os materiais conformáveis podem ser forjados. Os mais utilizados para a produção de peças forjadas são: Aços (comuns e ligados, aços estruturais, aços para cementação e para beneficiamento © UNIP 2020 all rights reserved Aços inoxidáveis ferríticos e austeníticos Aços ferramenta Ligas de alumínio Ligas de cobre (especialmente os latões) Ligas de magnésio Ligas de níquel Ligas de titânio Aplicações (slide 26/70) © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento a Quente (slide 27/70) É o processo de conformação no qual o metal a ser forjado se encontra acima da temperatura de recristalização. Isto faz com que durante a deformação os mecanismos de recuperação e recristalização aconteçam, inibindo a geração de tensões internas e favorecendo a ductilidade pela formação e aumento dos grãos © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento a Quente (slide 28/70) © UNIP 2020 all rights reserved Vantagens do processo (slide 29/70) Menor esforço requerido para deformar o metal; Aumento da capacidade do material para escoar sem se romper (ductilidade); Eliminação de bolhas e poros por caldeamento; Eliminação e refino da granulação grosseira do material fundido. © UNIP 2020 all rights reserved Desvantagens do processo (slide 30/70) Necessidade de equipamentos especiais (fornos, manipuladores, etc.) e gasto de energia para aquecimento das peças; Reações do metal com a atmosfera do forno, levando a perdas de material por oxidação e outros problemas relacionados. Desgaste das ferramentas é maior e a lubrificação é difícil; Necessidade de grandes tolerâncias dimensionais por causa de expansão e contração térmica. © UNIP 2020 all rights reserved FORJAMENTO (slide 31/70) Incrustações de óxidos – causadas pela camada de óxidos que se formam durante o aquecimento. Essas incrustações normalmente se desprendem mas, ocasionalmente, podem ficar presas nas peças. Descarbonetação – caracteriza-se pela perda de carbono na superfície do aço, causada pelo aquecimento do metal.Queima – gases oxidantes penetram nos limites dos contornos dos grãos, formando películas de óxidos. Ela é causada pelo aquecimento próximo ao ponto de fusão. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento a Frio (slide 32/70) O forjamento a frio tem esse nome, pois o processo é realizado abaixo da temperatura de recristalização do material forjado. A carga utilizada para a conformação por forjamento a frio é muito grande, podendo chegar até a 15000 toneladas para prensas de grande porte. Isso causa um grande desgaste das ferramentas e da matriz. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento a Frio (slide 33/70) © UNIP 2020 all rights reserved O acabamento superficial e a exatidão dimensional de uma peça forjada a frio são superiores ao do forjamento a quente e até de outros processos de conformação e fundição. Geralmente as peças forjadas a frio já saem da matriz pronta para serem utilizadas, sem necessidade de ajustes de superfície ou dimensão. Forjamento a Frio (slide 34/70) © UNIP 2020 all rights reserved Preparação do aço para forjamento a frio (slide 35/70) A maioria dos aços trabalhados no forjamento possui uma resistência mecânica muito alta, o que torna a carga necessária de conformação elevada e consequentemente diminui a vida das ferramentas utilizadas. Para que se diminua a resistência desses aços e torne mais amena a carga de aplicação, é interessante que o aço passe por um tratamento térmico de esferoidização. A cementita em forma de esferas torna mais fácil o escoamento do material entre os grãos, o que diminui a força necessária para a fluidez do aço trabalhado. © UNIP 2020 all rights reserved Vantagens do processo (slide 36/70) Menor quantidade de matéria-prima requerida (a peça pode ser obtida em sua forma final sem nenhuma perda de material. Alta produtividade Possibilita a substituição de um material de custo maior (alta liga) forjado a quente, por outro de custo menor (aço carbono) forjado a frio, obtendo-se assim peças forjadas com propriedades mecânicas equivalentes. © UNIP 2020 all rights reserved Desvantagens do processo (slide 37/70) Necessidade de prensas de maior capacidade; Pressões elevadas nas ferramentas, necessitando assim de materiais especiais e geralmente de alto custo; Necessidade de recozimentos intermediários para obterem-se grandes deformações; Viável economicamente apenas para lotes grandes de peças; © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento Por Martelamento (slide 38/70) O forjamento por martelamento é feito aplicando-se pancadas (golpes ou batidas) rápidas e sucessivas no metal, aplicando pressão sobre a peças no momento em que existe o contato do martelo de forja e a peça metálica. Por sua vez, esta pressão é absorvida pelo metal que se deforma muito rapidamente. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento Por Martelamento (slide 39/70) © UNIP 2020 all rights reserved Consiste de uma bigorna ou uma base suportada por colunas com guias no qual é inserido o martelo. A energia que deforma a peça é obtida pela queda do martelo e o peso do martelo determina a força do golpe. Martelamento por queda com guia : é muito usado principalmente para forjamento com martelos de até 4500 kg. Rolos são usados para levantar o guia e depois lança-lo mecanicamente. Martelamento por gravidade (slide 40/70) © UNIP 2020 all rights reserved Martelamento por gravidade (slide 41/70) © UNIP 2020 all rights reserved Martelamento gravidade (slide 42/70) Martelo de queda por gravidade com levantamento por ar: é similar ao martelamento por queda com guia uma vez que a energia também é obtida pela queda do martelo. A diferença é que o martelo é levantado por meio de pressão de ar ou de vapor. O martelo é mantido na posição por meio de pistões pressurizados que produzem movimento cíclico de martelamento.Martelo de queda por gravidade eletro-hidráulico: o martelo é levantado por meio de óleo pressurizado contra uma câmara de ar. O ar comprimido diminui o impacto na subida do martelo e ajuda a acelera-lo na descida. É possível também o uso de sistemas eletrônicos para programar a altura de queda para cada golpe individual. . © UNIP 2020 all rights reserved Martelo de queda por gravidade eletro-hidráulico: o martelo é levantado por meio de óleo pressurizado contra uma câmara de ar. O ar comprimido diminui o impacto na subida do martelo e ajuda a acelera-lo na descida. É possível também o uso de sistemas eletrônicos para programar a altura de queda para cada golpe individual. Martelo energizado na queda: o martelo é acelerado durante a queda por ar, vapor ou pressão hudráulica. É usado quase exclusivamente para forjamento com matriz fechada. Martelamento gravidade (slide 43/70) © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento Por Prensagem (slide 44/70) Nesse tipo de processo uma pressão continua e devagar é aplicada na área a ser forjada. Esta operação pode ser realizada a quente ou a frio. A operação a frio é utilizada em materiais recozidos, e o processo a quente é feito em peças para maquinaria pesada. O forjamento por pressão é mais econômico do que o forjamento por impacto, e grandes tolerâncias dimensionais são obtidas. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento Por Prensagem (slide 45/70) © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento em Matriz Aberta (slide 46/70) O material é conformado entre matrizes planas ou de formato simples, que normalmente não se tocam. É usado geralmente para fabricar peças grandes, com forma relativamente simples (p. ex., eixos de navios e de turbinas, ganchos, correntes, âncoras, alavancas, excêntricos, ferramentas agrícolas, etc.) e em pequeno número; e também para pré-conformar peças que serão submetidas posteriormente a operações de forjamento mais complexas. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento em Matriz Aberta (slide 47/70) © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento em Matriz Fechada (slide 48/70) O material é conformado entre duas metades de matriz que possuem, gravadas em baixo-relevo, impressões com o formato que se deseja fornecer à peça. A deformação ocorre sob alta pressão em uma cavidade fechada ou semi-fechada, permitindo assim obter-se peças com tolerâncias dimensionais menores do que no forjamento livre. © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento em Matriz Fechada (slide 49/70) © UNIP 2020 all rights reserved Nos casos em que a deformação ocorre dentro de uma cavidade totalmente fechada, uma quantidade insuficiente implica falta de enchimento da cavidade e falha no volume da peça; um excesso de material causa sobrecarga, com probabilidade de danos ao ferramental e ao maquinário. Dada a dificuldade de dimensionar a quantidade exata fornecida de material, é mais comum empregar um pequeno excesso. As matrizes são providas de uma zona oca especial para recolher o material excedente ao término do preenchimento da cavidade principal. O material excedente forma uma faixa estreita (rebarba) em torno da peça forjada. A rebarba exige uma operação posterior de corte para remoção. Forjamento em Matriz Fechada (slide 50/70) © UNIP 2020 all rights reserved Forjamento em Matriz Fechada (slide 51/70) © UNIP 2020 all rights reserved Defeitos típicos de produtos forjados (slide 52/70) Podem ser mencionados os seguintes defeitos típicos de peças forjadas, decorrentes de falhas na matéria-prima ou da técnica de operação: - falta de redução - trincas superficiais, - trincas nas rebarbas, - trincas internas - gotas - incrustações de óxidos - queimas - descarbonetação. © UNIP 2020 all rights reserved Exercício Resolvido (slide 53/70) Exercício Resolvido Deseja-se obter um parafuso com as dimensões apresentadas na figura abaixo a partir de uma barra de seção transversal com diâmetro de 20mm por meio de forjamento. Dados: Kstr1 = 920 N/mm² µ=0,15 a) Qual deverá ser o comprimento inicial da peça? É o comprimento da peça não inseriano molde será dado por: © UNIP 2020 all rights reserved Volume da cabeça do parafuso: A área inicial será dada por: Exercício Resolvido (slide 54/70) © UNIP 2020 all rights reserved a) É o comprimento da peça não inseria no molde será dado por: O comprimento total: ht = 45 + 60mm= 105mm Exercício Resolvido (slide 55/70) © UNIP 2020 all rights reserved b) Calcule a força de forjamento? Para peças simétricas a força necessária para transformação por forjamento e dada por: Onde A1 é a área após o forjamento,Kstr1 é tensão de fluxo ao final do forjamento, µ é o coeficiente de atrito, d1 é o diâmetro após forjamento e h1 é a altura após forjamento. Exercício Resolvido (slide 56/70) © UNIP 2020 all rights reserved Peças qualquer geometria Onde nF é a deficiência de deformação. Exercício Resolvido (slide 57/70) © UNIP 2020 all rights reserved b) A força de forjamento é: Exercício Resolvido (slide 58/70) © UNIP 2020 all rights reserved FERRARESI, D. - Fundamentos da Usinagem dos Metais - Ed. Edgard Blucher, 1977 BRESCIANI FILHO, E. ET alli - Conformação Plástica dos Metais – disponível para acesso livre em: <http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACA OPLASTICADOSMETAIS_1.pdf >, 2011. MACHADO, A. R. et alli – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Blucher, 2011 NOVASKI, O. - Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica - Ed. Edgard Blucher, 2003 NOVASKI, O. – Custos de Usinagem - Ed. Edgard Blucher, 2003 MACHADO, A. R. et alli – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Bkucher, 2011 SCHEAFFER, L. - Conformação Mecânica – Imprensa Livre, Porto Alegre, 1999. HELMAN, H. C. et alli - Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais – Ed. Artliber, 2005; DINIZ, A. ET alli – Tecnologia da Usinagem dos Materiais – Ed Artlieber, 2008 https://www.home.sandvik/br/ http://portal.inep.gov.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (slide 69/70) http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICADOSMETAIS_1.pdf http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICADOSMETAIS_1.pdf https://www.home.sandvik/br/ http://portal.inep.gov.br/ © UNIP 2020 all rights reserved Fonte: STEMMER, Caspar Erich. Ferramentas de Corte I- Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2007. p.168. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (slide 70/70) © UNIP 2020 all rights reserved FIM !
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