Buscar

AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR CUMULADA COM ADOÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA _____ 
VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE 
SÃO PAULO (SP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Elisa (sobrenome), nacionalidade, estado civil, profissão, portadora do RG 
(número) e do CPF (número), titular do e-mail (e-mail), residente e domiciliada 
(endereço), na cidade de São Paulo (SP), por seu (sua) advogado (a), que esta 
subscreve (mandato incluso – doc. 1), com escritório (endereço), onde recebe 
intimações (e-mail), vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.638, II 
do Código Civil, e arts. 39 a 50 da Lei nº 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, 
propor 
 
AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR CUMULADA COM ADOÇÃO 
 
pelo procedimento especial previsto nos arts. 155 a 163 e arts. 165 a 170 da Lei n. 
8.069/90, em face de Letícia (sobrenome), nacionalidade, estado civil, profissão, 
portadora do RG (número) e do CPF (número) e residência ignorada, pelos motivos de 
fato e de direito que passa a expor; 
 
 
DOS FATOS 
Em meados do ano de 2019, Letícia entregou seu único filho Maurício, com 
aproximadamente 1 ano de idade a autora, pois viajaria à Bahia a fim de relatar aos 
familiares que tivera um filho de pai desconhecido e tentaria arrumar algum emprego 
para o sustento de Maurício. 
Ocorre que Letícia nunca deu notícias, ou mandou contribuição para assegurar o 
sustento do filho. Dessa forma, a autora obteve, por decisão judicial, a guarda legal de 
Maurício. A convivência diária criou entre a autora e Maurício um forte vínculo de amor 
e carinho, assumindo Maria Elisa o papel de mãe. Maurício também a chama de mãe. 
Em face dessa realidade, ou seja, a ligação moral entre a autora e Maurício, esta deseja 
adotá-lo com o escopo de poder assumir, formalmente, o que de fato já existe há quase 
4 anos. 
A autora nunca mais soube de Letícia, sendo certo que Letícia nunca teve contato com 
o filho Maurício. A autora não sabe informar se Letícia está viva ou morta. Na certidão 
de nascimento de Maurício, só consta o nome de Letícia, sendo o pai desconhecido. 
 
DO DIREITO 
O direito da Autora vem primordialmente amparado nos princípios do Estatuto da 
Criança e do Adolescente, pelo qual os pais detém a obrigação primordial de manter 
a integridade da criança. E não é o que se apresenta no presente caso. 
DA DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR 
A destituição do poder familiar está regulamentada e expressamente estabelecida no 
art. 1.638 do Código Civil, in verbis: 
 
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: 
I - castigar imoderadamente o filho; 
II - deixar o filho em abandono; 
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; 
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente. 
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. 
Nesse sentido, o art. 24 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a 
possibilidade da perda do pátrio poder nos casos em que a lei estabelecer: 
Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder familiar serão decretadas 
judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação 
civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e 
obrigações a que alude o art. 22. 
Já o Art. 22 assim dispõe: 
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos 
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e 
fazer cumprir as determinações judiciais. 
No presente caso, diante da não observância dos deveres básicos dos pais, previstos 
no Art. 22, em especial pela perda do pátrio poder é medida que se impõe. 
Não obstante a preferência legal conferida à manutenção das crianças ou 
adolescentes à família biológica, não há olvidar que o princípio maior que norteia as 
normas atinentes ao direito é o interesse dos menores. 
No presente caso, a hostilidade do retorno da criança à mãe biológica resta 
demonstrado por meio de proteção ao menor que deve ser preservada: 
"Muito além do intuito punitivo dos pais, a 
finalidade da suspensão 
ou destituição do poder familiar repousa na 
sublime atitude do cauteloso magistrado de 
proteger os interesses maiores de crianças e 
adolescentes que se encontram em situação de 
risco ou na iminência de vivenciarem uma 
situação desta natureza." (TJSC, Apelação Cível 
n. XXXXX-65.2017.8.24.0016, de Capinzal, rel. 
Des. Marcus Tulio Sartorato, Terceira Câmara de 
Direito Civil, j. 27-11-2018) 
E é sob essa ótica que as situações deverão ser 
analisadas judicialmente, conforme orientam os 
Tribunais: 
ECA. DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. ADO
ÇÃO UNILATERAL. PADRASTO E ENTEADA. 
ART. 1.638 DO CCB. ABANDONO. ADOÇÃO QUE 
ATENDE AO SUPERIOR INTERESSE DA 
INFANTE. Caso em que está amplamente 
evidenciado o abandono perpetrado pelo pai 
biológico a ensejar a perda do poder familiar e, 
por conseguinte, o acolhimento do pedido 
de adoção realizado pelo padrasto, a quem a 
menina reconhece como única figura paterna. 
 
 
APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 
70080465156, Oitava Câmara Cível, Tribunal de 
Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, 
Julgado em 04/04/2019). 
ECA. ADOÇÃO CUMULADA 
COM DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. 
CRIANÇA NEGLIGENCIADA E ABANDONADA 
PELA GENITORA, QUE SE EXIMIU DAS 
OBRIGAÇÕES DE PARENTALIDADE. 
COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA NA 
MODALIDADE DEADOÇÃO. POSSIBILIDADE. 
Caso dos autos em que a criança foi negligenciada 
e abandonada pela genitora, que não alcançou ao 
filho os atendimentos necessários, causando 
problemas de saúde no infante. Caracterizado o 
abandono afetivo e material. Prova dos autos 
evidenciou a incapacidade da genitora para o 
exercício adequado dos deveres parentais. 
Guardiãs que garantiram ao infante 
desenvolvimento saudável e pleno, 
estabelecendo vínculos sólidos de afeto. 
Sentença de primeira instância que não merece 
ser modificada, sendo mantida 
a destituição do poder familiar em relação à 
genitora, com a confirmação da adoção da 
infante às autoras da ação. Recurso desprovido. 
(Apelação Cível Nº 70078668928, Oitava Câmara 
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José 
Antônio Daltoe Cezar, Julgado em 25/04/2019). 
APELAÇÃO 
CÍVEL. ECA . DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILI
AR CUMULADA COM ADOÇÃO. ABANDONO 
PERPETRADO PELA GENITORA. RECURSO 
INTERPOSTO POR CURADOR 
ESPECIAL. ADOÇÃO PELA TIA PATERNA. 
POSSIBILIDADE. 1. Embora gravosa, 
a destituição do poder familiar é plenamente 
justificável quando cabalmente comprovado o 
abandono perpetrado pela genitora e o 
consequente desinteresse para com o filho, 
razões que bastam para o decreto de perda 
do poder familiar, com fundamento no 
art. 1.638 , inc. II , do Código Civil , e no 
art. 24 do Estatuto da Criança e do Adolescente . 
No mais, à luz do superior interesse da criança, 
princípio insculpido no art. 100 , inciso IV, 
do Estatuto da Criança e do Adolescente , é de ser 
mantida a sentença que deferiu a adoção do 
menino à tia paterna, com quem o menor possui 
fortes vínculos afetivos consolidados, inclusive 
identificando-a como mãe. Tal medida viabiliza a 
concretização, no plano jurídico, do status de filho 
da demandante que a criança já desfruta no meio 
social. 2. Não há óbice legal à adoção realizada 
pela tiado infante e irmã do genitor, porque o 
art. 42 , § 1º , do ECA , não proíbe a adoção de 
menor pelos tios, mas sim pelos ascendentes e 
pelos irmãos dos adotandos. Além disso, impedir 
que a tia paterna adote a criança, a qual vem 
criando com afeto e zelo o... menor há dez anos, é 
medida que vai de encontro ao princípio do melhor 
interesse da criança e do adolescente. NEGARAM 
PROVIMENTO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 
70076564509, Oitava Câmara Cível, Tribunal de 
Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, 
Julgado em 12/04/2018). 
Conforme narrado, são inúmerasas evidências que levam à conclusão de que o Réu 
não apresenta condições de manter o poder familiar sobre os filhos. Com esse 
enfoque é pertinente trazer brilhante o magistério da doutrina: 
 
"A lei obriga e responsabiliza os pais no que toca aos cuidados com os filhos. A 
ausência desses cuidados, o abandono moral, viola a integridade psicofísica dos 
filhos, nem como principio da solidariedade familiar, valores protegidos 
constitucionalmente." (DIAS, Maria Berenice, Manual de Direito das Famílias. 9ª 
edição São Paulo: RT 2013, p 471). 
 
DA ADOÇÃO 
Após decorrido o lapso de tempo de convivência a qual comprova a fixação de laços 
de afinidade e afetividade, e ausente qualquer constatação de má-fé ou qualquer das 
situações previstas nos arts. 237 ou 238 do ECA, devida a concessão aos postulantes 
da adoção definitiva, nos termos do art. 39, § 3º do ECA: 
Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, 
inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do 
adotando. 
A adoção busca suprir uma lacuna indispensável para o desenvolvimento saudável da 
criança: o desamparo familiar, razão pela qual deve ser alcançada sem entraves pelo 
judiciário, conforme destaca renomada doutrina: 
"(...) o Estado tem se esquecido do seu dever de cumprir o preceito constitucional 
de dar proteção especial, com absoluta prioridade, a crianças, adolescentes e 
jovens. (...) É urgente encontrar um meio de reduzir o tempo de espera por um filho e 
o tempo de crianças e adolescentes que anseiam por um lar. (...). A adoção consagra 
a paternidade socioafetiva, baseando-se não em fator biológico, mas em fator 
sociológico. A verdadeira paternidade funda-se no desejo de amar e ser amado. (...). 
São filhos que resultam de uma opção, e não do acaso, que são 
adotivos." (BERENICE DIAS, Maria. Manual de direito das famílias. 12 ed. Editora RT, 
2017. versão ebook, 26.1.2) 
No mesmo sentido: 
"A colocação de criança ou adolescente em família substituta é medida de 
proteção para afastar o infante de uma situação de risco de lesão a seus 
fundamentais direitos, pela ação ou omissão de seus pais. É medida a ser aplicada 
para a proteção do petiz, independentemente de sua situação jurídica, podendo ser 
acautelados os interesses do menor com as medidas provisórias de guarda ou de 
tutela, (…)." (MADALENO, Rolf. Curso de Direito de Família. 5ª Ed. Rio de Janeiro, 
Forense, 2013, p. 383-384). 
O direito do Autor vem primordialmente amparado nos princípios do Estatuto da 
Criança e do Adolescente, pelo qual se busca primordialmente a manutenção da 
integridade da criança, conforme dispõe o Art. 43 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente: 
Art. 43 A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando 
e fundar-se em motivos legítimos. 
É sabido que a adoção é medida excepcional, mas no caso em tela o retorno do 
adotando à família natural se mostra prejudicial, haja vista que a mãe biológica não 
dispõe de condições mínimas para o amparo e suporte necessário ao desenvolvimento 
saudável do menor. 
No presente caso, não obstante a existência de outros familiares do menor, destaca-
se a convivência já estabelecida com a criança, criando laços de afeto que devem ser 
considerados, conforme jurisprudência sobre o tema: 
ECA. DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. ADO
ÇÃO. INTERESSE DOS INFANTES. DISPUTA 
ENTRE OS PRETENDENTES À ADOÇÃO E A 
AVÓ PATERNA. SITUAÇÃO CONSOLIDADA. Se a 
genitora é falecida e o genitor foi destituído do 
pátrio poder e casal recorrido vêm dispensando 
todos os cuidados aos menores, descabe o 
deferimento da guarda à avó paterna, que 
sempre manteve pouco contato com os netos, 
ficando claro o seu desinteresse, o que justifica 
plenamente o deferimento da adoção aos 
autores. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº 
70075829994, Sétima Câmara Cível, Tribunal de 
Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de 
Vasconcellos Chaves, Julgado em 28/02/2018). 
 
APELAÇÃO CÍVEL. ECA. DESTITUIÇÃO DO 
PODER FAMILIAR. ABANDONO DA GENITORA. 
ADOÇÃO. INFANTE COM VÍNCULO JÁ 
EXISTENTE COM FAMÍLIA SUBSITUTA. 1.(...). 
Impositiva, por isso, a destituição do poder 
familiar.Ademais, tendo sempre como princípio 
norteador o melhor interesse da menor, são J. 
M. C. M. e M. E. S. M., que demonstraram ter as 
melhores condições para a proteção, educação 
e desenvolvimento de H. S. C., é o que aponta o 
estudo social das fls. 59-60. Por fim, contando 
treze anos de idade, a menor visivelmente 
possui fortes vínculos afetivos com os 
guardiões, pois já vive com eles pelo menos 
desde dezembro de 2009, quando contava seis 
anos de idade.REJEITARAM A PRELIMINAR E, 
NO MÉRITO, NEGARAM PROVIMENTO. 
UNÂNIME."(Apelação Cível nº 70071676357, 
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, 
Relator Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, 
julgada em 09/03/2017). 
Diante disso, considerando que o Réu absteve-se 
de suas obrigações legais no amparo dos filhos em 
nítido e completo abandono, tem-se amparo o 
pedido de destituição do poder familiar, conforme 
preconiza o artigo 1638, inciso II, do Código Civil e 
consequente adoção. 
 
DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
A autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo 
próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, com 
fundamento no Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e Art. 98 do Código de 
Processo Civil. Desse modo, o (a) autor (a) faz jus à concessão da gratuidade de Justiça. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Ante o exposto, considerando que a pretensão da autora encontra arrimo nos artigos 39 
a 50 da Lei n. 8.069/1990 – ECA, requer: 
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do 
termo, conforme declaração anexa (doc. 4) e fundamento nos art. 98, CPC e art. 5º, 
LXXIV da CF/88; 
b) A intimação pessoal do representante do Ministério Público para que acompanhe o 
feito (art.204, ECA); 
c) citação da ré (Letícia) por edital (art. 256, II, CPC), para que se manifeste 
formalmente, nos autos, a sua concordância ou não com o pedido de adoção (art. 45, 
Lei nº 8.069/90); 
d) a dispensa do estágio de convivência, de acordo com o art. 46, § 1º, ECA. 
e) que o processo corra em segredo de justiça, conforme art. 189, II, CPC. sem prejuízo 
da citação editalícia, suprarrequerida, seja determinada a expedição dos ofícios de 
praxe (IIRGD, Serasa, SPC), bem como acesse esse douto Juízo, via sistema INFOJUD 
e o cadastro da Receita Federal, com o escopo de se tentar obter o seu endereço atual, 
possibilitando a sua citação pessoal. 
f) que seja decretada a destituição do poder familiar da ré em relação ao filho Maurício, 
concedendo-se, em seguida, a adoção do menor Maurício á autora, expedindo-se os 
competentes mandados para o Cartório de Registro Civil desta Comarca, nos termos do 
art. 47, §§ 1º e 2º, da Lei n. 8.069/90, para fazer constar o nome da adotante, bem como 
de seus ascendentes, constando expressamente que a averbação deve ser feita sem 
custas, em razão da gratuidade da justiça. 
g) que a ré seja condenada nas custas e honorários advocatícios decorrentes da 
presente ação. 
Provas 
Provará o que for necessário, usando todos os meios permitidos em direito, em especial 
a juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas (rol anexo) e perícia social. 
Valor da causa 
Valor para efeitos fiscais, quando não há valores a serem tratados na Petição Inicial (R$ 
1.000,00). 
Termos em que, pede deferimento. 
Cidade, data, nome do advogado, OAB nº

Continue navegando