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Prof. Moisés de S. Mendonça
CULTURAS
SAZONAIS
Prof. Moisés de S. Mendonça
MANDIOCA
MANDIOCA
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Plantio – Produção e obtenção de mudas ou sementes 
Como produzir e obter 
mudas ou sementes 
de mandioca?
Manivas ou 
manivas-semente
São pedaços das hastes ou ramas do 
terço médio do planta
Seleção de ramas
Preparo das manivas
Multiplicação 
Vegetativa
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Plantio – Seleção e preparo do material de plantio
Escolha da Cultivar
De acordo com o objetivo da exploração
Observar a preferência do mercado consumidor
Verificar o teor de umidade da rama
Seleção de Ramas
Maduras (10 a 14 meses)
Terço médio da planta
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Plantio – Seleção e preparo do material de plantio
Conservação de Ramas
Necessária devido o tempo diferenciado 
da colheita e novos plantios
Armazenar o mais próximo
possível da área a ser plantada, 
em local fresco, com umidade
moderada, protegidas dos 
raios solares diretos e de 
ventos frios e quentes
Se não utilizar imediatamente após a colheita
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Plantio – Seleção e preparo do material de plantio
Armazenamento: na vertical e à sombra (até duas semanas)
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Plantio – Seleção e preparo do material de plantio
Ramas mal armazenadas (expostas ao tempo, gemas germinadas)
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Plantio – Seleção e preparo do material de plantio
Em regiões onde ocorrem 
geadas, o armazenamento 
também pode ser feito em 
silos tipo trincheira ou em 
leirões
Reservar área com 20% do 
mandiocal para campo de 
multiplicação de maniva-
semente (novos plantios)
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Plantio – Seleção e preparo das manivas
Terço médio da planta
Comprimento = 20 cm 
(5 a 7 gemas)
Diâmetro = 2,5 cm
(medula = 50%)
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Plantio – Seleção e preparo das manivas
Quantidade de manivas
Plantio 1 ha = 4 m³ a 8 m³ haste
1 ha (12 meses) = produção 
para o plantio de 4 ha a 5 ha
1 m³ de hastes = 150 kg = 2.500 
a 3.000 manivas de 20 cm
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Plantio – Cálculo (m³)
Cubando a maniva
1 ha = ? m³ de maniva
Maniva = 20 cm x 2,5 cm
Valor da circunferência = π x r² x h 
Vc = 3,14 x 0,00015625 x 0,20 
Diâmetro = 2,5 cm
d = 0,025 m 
Vc = 0,000098125 m³ 
m³ = Qtd 1 ha x Vc
m³ = 10.000 x 0,000098125 m³ 
r = d/2
r = 0,025/2
r = 0,0125
r² = 0,00015625 m³ = 0,98 ≅ 1m³
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Plantio
Época de plantio
Solo com umidade necessária para a 
brotação das manivas e enraizamento
Combinar as épocas de plantio com os ciclos 
das cultivares e com as épocas de colheita
Primeiros meses do período chuvoso
Cultivos Industriais
Garantir fornecimento contínuo de matéria-
prima para o processamento industrial
Dezembro/Janeiro
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Plantio
Espaçamento
Fertilidade do solo
Porte da variedade 
Objetivo da produção (raízes ou ramas) 
Tratos culturais 
Tipo de colheita (manual ou mecanizada)
Fileiras Simples
1,00 m x 0,50 m
1,00 m x 0,60 m
Plantios destinados à produção 
de ramas (ração animal) 0,80 m x 0,50 m
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Plantio
Fileiras Duplas 2,00 m x 0,60 m x 0,60 m
Vantagens
Aumenta a produtividade
Facilita a mecanização
Facilita a consorciação
Rotação de culturas
(alternância das fileiras) 
Reduz a pressão de cultivo
Facilita a inspeção fitossanitária
Facilita a aplicação de defensivos
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Plantio
Posição do Plantio
Horizontal
Inclinada
Vertical
Mais usada
Em solos muito argilosos ou com problemas de 
drenagem, recomenda-se plantar em camalhões
Raízes aprofundam mais
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Plantio
O plantio é feito em covas ou em sulcos 
Profundidade 10 cm
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Plantio
Pode-se fazer de uma só vez: sulcamento, adubação, 
corte das manivas, plantio e cobertura das manivas
Plantio de 2 linhas Plantio de 4 linhas
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Tratos Culturais
Manejo das Plantas 
Invasoras
Irrigação
Tratos Culturais
Período Crítico
Verão
Tipos de Irrigação
Disponibilidade de água
Até 150 dias APÓS
o plantio
Conservação 
do solo
Consórcio
Rotação
Enleiramento
Poda
Cobertura
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Tratos Culturais – Irrigação
Irrigação
Período Crítico
É uma cultura que apresenta boa tolerância à seca ou à falta 
de água no solo, quando comparada com outras culturas
Até o 5º mês
Pesquisas mostraram que a cultura não responde 
positivamente a irrigações com alta frequência
Lâminas de água = 30 a 40 mm a cada 15 dias 
(desenvolvimento adequado)
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Práticas Conservacionistas
Solo é pouco protegido contra 
a erosão (crescimento inicial 
lento e espaçamento amplo)
Solo tende ao esgotamento, pois 
quase tudo que produz (raízes, 
folhas e manivas) é exportado
Consórcio  melhora a cobertura do 
solo e a protegê-lo contra a erosão
Enleirar em nível os restos culturais auxilia a 
conter as águas e a reduzir os riscos de erosão
Cobrir o solo com vegetação morta (protege contra 
erosão, incorpora matéria orgânica e retém umidade) 
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Consórcio
Melhor utilização da terra
Aumenta a eficiência no controle de invasoras
Aumenta a proteção do solo (erosão)
Mais fonte alimentar e de renda
O arranjo dependerá de cada 
uma das culturas envolvidas
(ciclo vegetativo, as épocas de 
cultivo e o porte das plantas) 
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Fileira Simples 1 m a 1,2 m x 0,60 m a 0,80 m 1 a 2 fileiras da 
cultura intercalar
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Fileira Dupla 2 m a 3 m x 0,60 m x 0,60 m 
a 0,80 m
2 a 4 fileiras da 
cultura intercalar
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Rotação de Culturas
Realizar a 
cada 2 anos 
de plantio
Melhorar a exploração de água e nutrientes 
Quebrar ciclo de pragas e doenças
Auxiliar na descompactação do solo 
Aumentar a eficiência no controle de ervas
Controle da bacteriose e a depauperação do solo
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Poda
Reduz a produção de raízes e o teor de carboidratos
Facilita a disseminação de pragas e doenças
Aumenta o teor de fibras nas raízes 
Eleva o número de hastes por planta 
Nem sempre é recomendável
Necessidade de manivas para novos plantios
Alta infestação de pragas e doenças 
Necessidade de ramas para alimentação animal 
Preservação das ramas em áreas sujeitas a geadas
Quando é recomendada
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Poda
Quando podar? Início do período chuvoso
A que altura? 10 cm a 15 cm do solo
Com que idade a 
planta pode ser 
podada?
10 a 12 meses
Mandiocais que 
sofreram poda 
devem aguardar 
de 4 a 6 meses 
para que sejam 
colhidos
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Tratos Culturais – Conservação do Solo
Áreas inclinadas
Capinas alternadas (capina uma linha 
e deixar a seguinte sem capinar)
solo não descoberto 
e desprotegido 
Depois de 1 a 2 semanas, retornar capinando as outras linhas
Utilizar plantas de 
crescimento denso
(formar linhas de 
vegetação cerrada)
velocidade das águas
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Tratos Culturais – Manejo das Plantas Daninha
Invasoras
Preventivo
Cultural
Mecânico
Físico
BiológicoQuímico
Integrado
Métodos de controle
Período crítico Primeiros 150 dias após o plantio
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Tratos Culturais – Geral
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Doenças
Doenças
Estão entre as principais causas da queda de produtividade
(fúngica, bacteriana e viral)
Podridão Radicular
Perdas = + de 50% na várzea
+ de 30% em terra firme
Solos mal drenados (encharcados) = perda total (100%)
Principal doença do Estado do Pará
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Doenças
Podridão-mole Phytophthora e Pythium
Infectam as raízes = podridão-
mole e maceração dos 
tecidos (odor de putrefação)
Ocorrência = 
áreas mal 
drenadas
Sintomas
amarelecimento 
e a murcha da 
parte aérea
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Doenças
Podridão-seca Fusarium, Scytalidium, Lasiodiplodia, Diplodia
Áreas necróticas secas e/ou 
pontuações enegrecidas nos tecidos 
internos das raízes e também na casca
Ocorrência = áreas 
não encharcadas
(verão amazônico)
Sintomas
Amarelecimento e a 
murcha da parte aérea
As perdas da produção 
costumam ser menores 
que a podridão-mole
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Doenças
Medidas de controle
Uso de cultivares resistentes e/ou tolerantes 
Práticas culturais adequadas 
(plantio sobre leiras, adubação adequada, não 
ferir as raízes durante capinas e a rotação de 
culturas - milho, arroz, feijão, entre outras)
As cultivares BRS-Poti, Maranhense e Kiriris tem 
apresentado boa resistência ou tolerância
Podridão-mole
Podridão-seca
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Doenças
Antracnose Fungo Colletotrichum gloeosporioides (Penz.)
Presente em todas 
as regiões do Brasil
Em alta umidade, nos centros das lesões aparecem estruturas 
róseas, correspondentes a fase de reprodução do patógeno. 
Ocorrência
início ou final
Sintomas = 
desfolhagem e os 
ponteiros morrem
Cancros elípticos e profundos 
nas hastes e pecíolos jovens 
Medidas de controle
Uso de manivas sadias
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Doenças
Superalongamento Sphaceloma manihoticola Bitanc e Jenkins
Fungo muito importante
Sintomas
Alongamento exagerado das hastes 
(ramas finas com longos entrenós); 
Verrugose nas hastes, pecíolos e nervuras; 
Retorcimento das folhas, desfolhamento e 
morte dos tecidos. 
Prejuízos de 30% a 70% 
Medidas de controle
Manivas sadias (resistentes ou tolerantes)
Rotação de culturas
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Doenças
Ferrugem Uromyces manihotis Henn.
Comum em clima frio e em 
altitude elevada (Colômbia)
Sintomas = Pústulas de coloração 
alaranjada a marrom nas folhas, pecíolos, 
caules e frutos. Tecidos infectados 
podem sofrer deformações. Pode haver 
amarelecimento e seca dos ponteiros
Clima tropical 
(Bahia)
Medidas de controle
Fungo sobrevive em sementeira
Cultivares resistentes
Pará  ferrugem em 
Acará e Barcarena
Plantas sintomáticas 
são encontradas no 
Nordeste Paraense
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Doenças
Bacteriose Xanthomonas axonopodis pv. manihotis (Bondar) 
Principal doença em várias regiões do País
Sintomas = manchas angulares (cor palha na 
face superior e azulada na face inferior), de 
aparência aquosa, murcha (folhas e pecíolos), 
necrose dos feixes vasculares e morte da planta
Perdas de 30%
Medidas de controle
Cultivares resistentes
Práticas culturais (material 
sadio e épocas de plantio)
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Doenças
Viroses
Mosaico-das-nervuras (Cassava vein mosaic virus) 
Mosaico-comum (Cassava common mosaic virus)
Couro-de-sapo
Sintomas = MN  clorose entre nervuras 
e retorcimento do limbo foliar; MC 
clorose da folha e retorcimento dos 
bordos; CS  sem sintomas (parte 
aérea). Raízes fina, sem amido e fibrosas
Perdas de 70% a 100%
Medidas de controle
Material sadio
Variedades resistentes 
Eliminação de plantas afetadas
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Pragas
Mandarová Erinnys ello e E. alope
Maior importância para a cultura
Ampla distribuição 
geográfica e alto 
consumo foliar
As lagartas vivem de 12 a 15 dias, alimentam-se das folhas, 
causam severo desfolhamento, reduz o rendimento e pode 
ocasionar a morte de plantas jovens
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Pragas
Manejo Integrado
Controle cultural: Arar após a colheita (elimina pupas); 
eliminar plantas invasoras (hospedeiras); rotação de culturas
Controle mecânico: Catação manual das lagartas
Controle físico: Armadilhas (reduzir 
a população - ovos e larvas) 
Controle biológico: Inimigos naturais 
(parasitoides/predadores); inseticida 
biológico seletivo a base de Bacillus
thuringiensis; Baculovirus erinnyis
(vírus de ocorrência natural)
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Pragas
Ácaros Ácaro-verde (Mononychellus tanajoa)
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
Mais severo que atacam a mandioca Ataque  estação seca 
Encontrados na face inferior das folhas 
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Pragas
Sintomas = pontos/manchas cloróticas, morte das gemas, 
deformações e queda das folhas (fotossintética), produção
Evidentes na região apical, brotos, gemas e folhas novas. 
Sintomas: amareladas (folhas reduzidas); encurtamento dos 
entrenós; hastes ásperas e de cor marrom; morte dos ramos.
Ácaro-Verde
Ampla distribuição geográfica; ocorrência em varias culturas.
Sintomas: amarelado (nervura), bronzeada e secam/caem; atacam 
plantas isoladas (toda a plantação). 
Dispersão  homem, vento e transporte (vegetal infestado)
Ácaro-Rajado
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Pragas
Manejo Integrado
Controle cultural: Manivas sadias; destruição dos resíduos 
anterior; inspeções periódicas; eliminação de plantas hospedeiras
Controle químico: Não ha produto registrado pelo MAPA
Resistência de plantas: Variedades resistentes e/ou tolerantes
Controle biológico: Inimigos naturais  patógenos (fungos 
Entomophthorales) e predadores (ácaros e insetos). Os 
ácaros predadores da família Phytoseiidae (mais eficientes 
que os insetos predadores - baixo requerimento alimentar)
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Pragas
Masco-Branca Várias espécies 
Sintomas: alimentam-se das folhas, que 
ficam amareladas, encarquilhadas, 
secam e caem; as hastes começam a 
secar do ápice para a base; folhas com 
presença de uma substancia açucarada 
(mel ou mela), resultando na presença 
de fumagina (Capnodium sp.).
Podem ser observados 
sacudindo-se os brotos 
para faze-los voar 
(face inferior das folhas)
Redução da área fotossintética, do 
rendimento de raízes e afetam a 
qualidade da farinha.
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Pragas
Manejo Integrado
Controle cultural: Adubação adequada e rotação de culturas
Controle químico: Pulverização com detergente neutro 
adicionado ao óleo vegetal (1% de concentração). Jato 
para a porção inferior das folhas. Repetir a cada 5 dias
Destruição dos restos culturais após a colheita
Controle biológico: Utilização do fungo 
Cladosporium cladosporioides em pulverização 
Vistorias regulares (monitoramento) - Identificação de focos
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Pragas
Cupins Atacam as hastes armazenada, as plantas 
jovens e raízes das plantas em crescimento
Constroem galerias entre a medula e o córtex (nutrientes)
Sintomas
As plantas apresentam um 
secamento progressivo 
descendente e morrem
Eliminação dos 
restos culturais
Medidas de controle
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Pragas
Formigas Atta spp. e Acromyrmex spp.
Sintomas: Desfolham as plantas, fazendo 
corte semicircular na folha
Os ataques ocorrem durante os primeiros 
meses de desenvolvimento da cultura
Formicida e fumigação (épocas chuvosas)
Isca granulada (épocas secas) 
Manipueira (subproduto da mandioca)  limpezada área externa 
de cada formigueiro; depósito de 3 L do produto no olheiro 
principal; vedação do olheiro principal e dos demais olheiros
Medidas de controle
Formigueiros 
facilmente distinguidos
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Pragas
Brocas-do-caule Coleoptera
Danos esporádicos ou localizados
As fêmeas ovipositam e as larvas 
(branca, amarela ou marrom-clara) 
penetram na haste, fazendo túneis 
Monitoramento (chuvas 
e temperatura altas)
Destruição das hastes
Maniva-semente sadia
Utilização de armadilha
Medidas de controle
As hastes podem 
secar e se partir 
(redução na 
qualidade e 
quantidade de 
manivas)
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Colheita
Fatores Técnicos Fatores Econômicos
Fatores que interferem na colheita
Fatores Ambientais
Ciclo das Culturas
Precoce = 10 a 12 meses
Semi-precoce = 14 a 16 meses
Tardias = 18 a 20 meses
Deve-se considerar também o objetivo do produto
Mandioca para mesa são colhidas de 8 a 14 meses, 
se para a indústria de 18 a 24 meses
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Colheita
Fatores Ambientais
Solo e Clima
Arenoso/Solto
Temperatura = 20ºC a 27ºC
Precipitação = 1.000 a 1.500 mm
Fotoperíodo = 12 h/dia
Estado das estradas e dos caminhos de acesso ao mandiocal
Regiões onde predomina indústrias: colheita nos períodos 
secos e quentes ou secos e frios, entre as estações chuvosas
Regiões de produto de subsistência: colheita o ano inteiro, 
para atender ao consumo e à comercialização nas feiras livres
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Colheita
Fatores Econômicos
Mercado
Oferta e Demanda
Preço dos produtos
Mão-de-obra
Financiamento
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Colheita
Quando a planta 
está pronta para a 
colheita?
No período do 
repouso
Diminuíram o número e o tamanho das 
folhas e dos lóbulos foliares
Momento em que atinge o máximo de 
produção de raízes com elevado teor de amido
Manual Mecanizada
Tipo de Colheita
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Colheita
Etapas da colheita
20 cm a 30 cm 
acima do 
nível do solo
1 diária = 600 a 
800 kg de raiz
Evitar que as raízes arrancadas permaneçam 
no campo por mais de 24h
Cestos, caixas, 
sacos, grades, 
“big bag” (800 kg) 
Poda das Ramas CarregamentoArranquio
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Beneficiamento
Descasca
Manual
Lavagem Corte
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Beneficiamento
Descasca
Mecanizado
Lavagem Corte
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Beneficiamento
Mandioca na alimentação animal
Raspa de raízes de mandioca
A concentração de energia útil na mandioca e 
seus derivados é afetada pela umidade
Fresca  menos de 1.500 kcal de energia/kg de massa fresca
Desidratada  de 3.200 a 3.600 kcal/kg de massa
A desidratação é um processo importante para 
conservar a qualidade das raízes depois de colhidas
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Beneficiamento
Obtenção da raspa
Lavagem das raízes (com casca)
De 60% a 70% nas raízes 
para 10% a 14% nas raspas
Corte das raízes
Desidratação das raízes 
Armazenamento
Umidade não 
excede a 14%
A granel ou em sacos de 
aniagem ou ráfia (30 kg a 40 kg)
Rendimento
30% a 40%
(1.000 kg de raiz = 300 kg a 400 kg de raspa)
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Beneficiamento
Feno da parte aérea da mandioca
Monogástricos 
x Ruminantes
Produção do Feno
Corte das ramas
Baixar de 65% a 80% nas ramas para 10% a 14% no feno
Desidratação das ramas
Armazenamento
Umidade não 
excede a 14%
Rendimento
20% a 30%
(1.000 kg de rama = 200 kg a 300 kg de feno)
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Beneficiamento
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Armazenamento
Galpão
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Armazenamento
Sacaria
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Armazenamento
Silo
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Comercialização
Parte da produção é comercializada em raiz
e o restante é transformado em farinha
O tipo de farinha predominante é a farinha mista produzida 
em casas de farinhas rudimentares e de baixa eficiência 
A maior parte do produto é 
comercializada com os intermediários
MANDIOCA
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Comercialização
Prof. Moisés de S. Mendonça
MANDIOCA
Prof. Moisés de S. Mendonça
CULTURAS
SAZONAIS

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