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25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/13 FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS PARA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA AULA 4 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/13 Prof. Gustavo Thayllon França Silva CONVERSA INICIAL Anteriormente, discutimos bastante acerca do desenvolvimento da linguagem em seus diferentes aspectos e dimensões, isto é, pelas perspectivas neurológica, interacionista e cognitiva. Para além disso, discutimos acerca da história do surgimento da linguagem e do processo de comunicação humana como um instrumento para o contínuo desenvolvimento social. Para tanto, nesta etapa vamos nos aprofundar um pouco mais acerca de conceitos importantes para o constructo teórico e técnico desta disciplina. Já percebeu que, no Brasil, temos diversas variações linguísticas? Por exemplo, em Curitiba, salsicha se chama vina; em Minas Gerais, tem-se o costume de chamar pessoas do sexo masculino de menino e pessoas do sexo feminino de menina, enquanto no Sul são chamados de piá e guria. A todas essas diferenças regionais e culturais, damos o nome de variações linguísticas, as quais estão diretamente ligadas à cultura e ao amplo espaço territorial do nosso país. Provavelmente, você deve estar se perguntando o motivo pelo qual vamos estudar isso. Bom, é bem simples: temos várias influências linguísticas, culturais e sociais em nosso país, e isso acaba gerando preconceitos linguísticos, portanto precisamos estar atentos para trabalhar com tais questões em sala de aula, isto é, a diferença dos regionalismos, sotaques e assim por diante. Outros aspectos em que vamos nos aprofundar em nossos diálogos é a diferenciação entre linguagem oral e escrita, que se dará pois em um segundo momento vamos discutir um pouco sobre o surgimento da linguagem escrita e do próprio alfabeto no papel de instrumento que apoia a aquisição da aprendizagem da linguagem escrita. Na sequência, vamos abordar um pouco a função da escrita. Parece óbvio, mas queremos que você pereba que a escrita tem várias finalidades, por exemplo finalidades pessoais, comerciais, empresariais e até de comunicação. Para finalização da nossa etapa, vamos abordar quem foi Emília 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/13 Ferrero e suas contribuições para a alfabetização e para a aquisição da linguagem oral e escrita pelas crianças, bem como seu método de trabalho. TEMA 1 – DIFERENÇA ENTRE LINGUAGEM ORAL E ESCRITA Créditos: New Africa/Shutterstock. Tanto a língua escrita quanto a língua falada têm um papel e uma função clara em nossa sociedade. Cada uma serve e é utilizada em um contexto específico e com um grau específico de formalidade. Assim como as roupas que usamos, a língua se adapta ao contexto e às funções a serem desenvolvidas naquele contexto. Ninguém iria de traje de gala para um fim de semana na praia, a não ser que tivesse que comparecer a um evento específico. Também, ninguém usaria uma roupa de jogar tênis para ir a um casamento (a não ser que ele fosse temático, festa à fantasia). Da mesma forma, não se escreve uma dissertação para explicar a importância do protetor solar na praia, fala-se informalmente sobre o tema. Da mesma maneira, não se publica um diálogo de supermercado como sendo um artigo de jornal. Cada qual tem sua função e seu contexto. 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/13 Por linguagem oral, podemos entender aquela que também proporciona interatividade e corrobora com as práticas sociais e culturais. Neste sentido, Rocha, Atis e Neres (2010, p. 7) afirmam que “A oralidade como uma atividade interativa e inserida nas práticas sociais e culturais leva o indivíduo a agir de forma crítica e atuante politicamente e socialmente, tudo isso por meio da ‘voz’”. Assim, A atividade interativa da mãe é fundamental para a construção da linguagem e para a construção da criança. Os primeiros sons (balbucios) vão se evoluindo por meio de um jogo de imitação, de repetições, de reforço, de correções, em que o adulto vai modelando o repertório fonético da criança. [...] Este comportamento marca um importante passo no desenvolvimento linguístico, obtendo assim, novas informações sobre o mundo que a cerca. (Felix, 2009) Neste sentido, precisamos compreender que, na escola, precisa haver a articulação das atividades que também privilegiem o desenvolvimento da linguagem oral em coparticipação com o desenvolvimento das habilidades de escrita e, por sua vez, também de leitura. Rocha, Atis e Neres (2010) ainda comentam a necessidade de estimulação e a importância de apresentar a linguagem oral como um fator relevante a ser trabalhado nas escolas, tendo em vista que a todo momento e em todas as práticas sociais e culturais precisamos dela, por exemplo quando vamos a um prestador de serviços, quando vamos deixar um recado, portanto a escola tem um papel importante de apresentar aos estudantes a importância e as variedades da linguagem oral. Já o aspecto da linguagem escrita e da leitura perpassa um processo denominado de alfabetização, que veremos um pouco mais a fundo adiante em nosso material. De acordo com Mello (2010), a linguagem escrita é um sistema complexo e simbólico que perpassa tanto pelas práticas culturais quando pelo aspecto de desenvolvimento de nosso cérebro, ou seja, para esse sistema ser aprendido, temos inúmeras variáveis, como os desenvolvimentos motor, cognitivo, afetivo e social. Ainda de acordo com Mello, “A escrita é um simbolismo de segundo ordem, uma vez que se forma por um sistema de signos que identificam convencionalmente os sons e palavras da linguagem oral que são, por sua vez, signos de objetos e relações reais” (p. 339) TEMA 2 – AS VARIANTES LINGUÍSTICAS E O PRECONCEITO LINGUÍSTICO 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/13 Nos temas anteriores, mencionamos várias vezes que a linguagem oral perpassa por aspectos culturais e regionais e que tais variações decorrem do amplo território que temos em nosso país. Essas influências decorrem de aspectos regionais, religiosos, culturais dentre tantos outros. Na contemporaneidade, temos uma área que busca compreender tais variações e seus movimentos dentro da sociedade, denominada de sociolinguística. Podemos, assim, entender a sociolinguística, de acordo com Silva (2015), como [...] outro enfoque no objeto da linguística, especialmente a partir da segunda metade do século XX, considera os diversos aspectos relativos às inter-relações humanas que atuam na estruturação das línguas. A necessidade, sempre premente, de entender a variação e a mudança linguísticas e, ainda, de compreender as condições sociais de produção e reprodução linguísticas move boa parte dos estudiosos não adeptos do programa estruturalista. Na modernidade, os principais estudos produzidos a partir dessa perspectiva se constroem pelos pressupostos da Sociolinguística – disciplina recente, estabelecida na década de 1960 – que observa a língua como um sistema heterogêneo e toma a variação e a mudança linguísticas como objeto de reflexão e análise. (p. 16) Neste sentido, podemos perceber uma direção plural da língua na sociedade: um mesmo termo pode possuir diferentes significados ou, ainda, objetos podem ter palavras diferentes para os representar, como é o caso da vina (salsicha) ou ainda do cacetinho (pão). A todas essas variações, damos o nome de variedades linguísticas, as quais possuem aspectos culturais e sociais envolvidos. Algo que se faz de grande importância estudarmos são os preconceitos linguísticos, isto é, aquele julgamento, bullying, ou até um estranhamento em relação a um sotaque diferente do nosso ou, ainda, em relação a expressões diferentes das que conhecemos. Um exemplo de variedades de sotaques são os das regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Uma das questões das pessoas que acabam cometendopreconceito linguístico é a afirmação de que a forma correta de se falar é da forma que se escreve, contudo precisamos entender que na oralidade muitas questões influenciam, como as emoções, o lócus regional e cultural. Em contrapartida, precisamos também compreender que existem espaços que demandam uma linguagem formal ou culta da língua, por exemplo quando ministramos uma palestra, um seminário ou uma conferência. Precisamos entender que a língua muda e está em constante mudança pois é uma língua viva, isto é, precisamos entender a gramática e a forma correta de escrita, mas também entender que existem diferenças nas mais variadas formas de se falar. 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/13 Quando estamos ensinando Língua Portuguesa nas escolas, precisamos tomar cuidado ao afirmar que o estudante errou. O erro, às vezes, pode soar de maneira muito forte aos ouvidos desse estudante, portanto Deve se levar em conta também que não existe erro de português. Existem diferentes gramáticas para as diferentes variedades de português, gramáticas que dão conta dos usos que diferem da alternativa única proposta pela Normativa. Além disso, não se recomenda usar a expressão “erro de português” para o erro de ortografia. Esta á artificial, ao contrário da língua, que é natural. A ortografia é uma decisão política, por isso ela pode mudar de uma época para outra. Algumas línguas não têm sistema escrito nem por isso deixam de possuir sua gramática Outro ponto que merece destaque é a questão de que tudo o que os gramáticos conservadores chamam de “erro” é na verdade um fenômeno que tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. Toda língua muda e varia. O que hoje é visto como certo já foi erro no passado; o que hoje é visto como erro pode vir a ser perfeitamente aceito como certo no futuro da língua. (Andrade; Santana; Riveiro, 2012, p. 7) TEMA 3 – A CRIAÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA Créditos: Tartila/Shutterstock. A história da escrita surge juntamente com a própria história da linguagem, por meio dos registros feitos nas cavernas que posteriormente foram sendo aprimoradas até chegar aos sistemas de leitura e da escrita propriamente dita. Neste sentido, Reis (2019, p. 12) afirma que Muitos povos atribuíram o surgimento da escrita às divindades ou aos heróis lendários. Desde as pinturas rupestres, o homem da pré-história sentia necessidade de preservar registros de suas atividades e de deixar uma marca para a posterioridade. Quando o homem passou de nômade para 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/13 sedentário, iniciando o cultivo do seu alimento e a criação de animais, surgiu a necessidade de um recurso para registrar as contagens do que possuía e o quanto de alimento havia estocado. Ainda nesta perspectiva, pensando sob o viés histórico, para que haja a escrita, primeiro precisamos de um sistema de símbolos que possuam um significado atribuído e que tenha sido aceito pela sociedade (Higounet, 2013). Neste aspecto, segundo Reis (2019, p. 12), Antes de chegar a escrita completa, a humanidade usou uma riqueza de símbolos gráficos e mnemônicos, que são ferramentas de memória, de vários tipos como pictográficos, registros feitos com nós, ossos ou paus entalhados ou tábuas com mensagens, ligando objetos físicos com a fala para acumular informações. A aquisição desses símbolos ocorreu por um processo lento de desenvolvimento e variando segundo a mentalidade e a língua das sociedades em que são operados. Pensando por essa ótica, podemos então colocar o principal marco da história do surgimento da escrita, que foi com os egípcios mais de 5 mil anos a.C., uma evolução dos desenhos até chegar aos hieroglifos. Em continuidade na história, tivemos ainda a criação do alfabeto grego, com 16 letras, enquanto outros alfabetos e tipografias foram surgindo, como exemplo o alfabético latino. Neste sentido, de acordo com Reis (2019, p. 18), O alfabeto é um sistema de sinais que exprimem os sons elementares da linguagem. A palavra tem origem do latim alphabetum, formado com os nomes das duas primeiras letras do alfabeto grego, alpha e beta, que foram emprestadas das línguas semíticas. O alfabeto grego é primordial na história de nossa escrita e da civilização, além de transmitir a mensagem de um pensamento incomparável, o alfabeto grego foi também intermediário ocidental entre o alfabeto semítico e o alfabeto latino, pois foram os gregos os primeiros a ter a ideia da notação integral e estrita das vogais. Usando consoantes e vogais juntos, foram dessa forma, reproduzindo a fala mais fielmente do que qualquer sistema inventado antes ou depois. Neste limiar, podemos perceber a importância dos egípcios, dos gregos e dos latinos no processo de formulação e desenvolvimento de um sistema representativo linguístico para a humanidade, bem como todos os pressupostos e as teorias que pudessem embasar e justificar esse surgimento. TEMA 4 – FUNÇÃO DA ESCRITA 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/13 Créditos: fizkes/Shutterstock. Gostaríamos de iniciar este ponto com algumas indagações: você já se perguntou qual é a função da escrita? Observe quais símbolos estão ao seu redor. Provavelmente serão vários estímulos escritos, como placa de ônibus, livros, placas de lojas, mercados e assim por diante. Já percebeu que, alguns anos atrás, sempre fazíamos opção da escrita em papel em detrimento da utilização do computador e dos softwares de escritório? Hoje isso tem se modificado bastante, não é mesmo? Acabamos utilizando mais os softwares de escritório do que o próprio papel. Mas, em maior ou menor grau, sempre estamos fazendo uso do sistema simbólico e de escrita para diferentes fins, sejam comerciais, pessoais ou até de ensino. Carvalho e Barbeiro (2013, p. 611) definem que [...] a escrita facilita a geração e o aprofundamento das ideias, permite o seu enquadramento numa forma de expressão adequada (géneros textuais) e a sua reestruturação à luz de fatores que relevam da dimensão retórica (objetivos, destinatário etc.), tornando possível a inserção em contextos diferenciados Percebe-se que a escrita, além de ter função de estimular a cognição e a criatividade, torna possível a emancipação do sujeito, podendo atuar como um instrumento de transmissão de conhecimento de geração para geração. Algo muito interessante que podemos pensar é na função da escrita na contemporaneidade. Sabemos que, desde tempos remotos, a grafia de símbolos e as pinturas rupestres orientaram os 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/13 sujeitos até chegarmos à sociedade que conhecemos hoje. E hoje, como vemos essa questão da escrita? Podemos entender que a escrita possui diferentes funções, por exemplo: fazemos usos de aplicativos digitais para nos comunicarmos, isto é, são enviadas mensagens instantâneas. Você já se perguntou a quantidade de mensagens instantâneas que envia por dia? Outra perspectiva de função é conseguirmos entender as várias comunicações que nos são direcionadas ao longo do dia, por exemplo quando recebemos um e-mail da coordenação da escola ou, ainda, quando vamos ao supermercado e precisamos fazer a leitura de um panfleto promocional. São inúmeras as funções sociais do sistema de escrita e seus benefícios para os seres humanos. Justamente nesta direção, é de suma importância proporcionar o contacto com diversos tipos de texto escrito que levam a criança a compreender a necessidade e as funções da escrita, favorecendo a emergência do código escrito. A forma como o educador utiliza e se relaciona com a escrita é fundamental para incentivar as crianças a interessarem-se e a evoluírem neste domínio. (DGE, 1997, p. 71) Neste sentido, de acordo com Martins e Niza (citadas por Ferrão; Brito, [S.d.], p. 4), podemos definir que a escrita possui seis funções, sendo: 1). ler/escrever para obter/comunicar uma informaçãode carácter geral - texto informativo (ex: jornal, revista, convites, folhetos, avisos, recados, etc.); 2). ler/escrever para obter/memorizar e transmitir uma informação precisa ou dados concretos – texto enumerativo (ex: índice, lista telefónica, horários, agendas, etc.); 3). ler/escrever para seguir/dar instruções – texto prescritivo (ex: receita de culinária, instruções de construção de um objeto, regras de jogo, etc.); 4). ler/escrever por prazer e sensibilidade estética – texto literário (ex.: histórias, poesias, teatro, canções, lendas, etc.); 5). ler/escrever para aprender/estudar e partilhar conhecimentos – texto expositivo (ex: livro temático, enciclopédia, dicionários, etc.); 6). ler para rever um escrito do próprio – não corresponde a nenhum tipo de texto mas é uma ação que decorre sempre após qualquer escrita TEMA 5 – EMILIA FERREIRO E A LÍNGUA ESCRITA 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/13 Emilia Ferrero é uma estudiosa que revolucionou a educação e o processo de alfabetização e letramento e se dedicou em sua carreira a entender a psicogênese da leitura e da escrita, isto é, de que maneira acontece a inclusão destes conhecimentos no repertório da criança. Uma de suas principais teorias é a da escrita como um sistema de representação, em que ela comenta que a escrita pode possuir duas concepções distintas de acordo com o fim ao qual ela está sendo entendida: a primeira delas é a representação da escrita como linguagem, e a segunda, como representação e transcrição gráfica de unidades sonoras (Ferrero, 2011). Em parceria com Ana Teberosky, Ferrero, afirmou que Pretendemos demonstrar que a aprendizagem da leitura, entendida como questionamento a respeito da natureza, função e valor deste objeto cultural que é a escrita, inicia-se muito antes do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitados caminhos. Que além dos métodos, dos manuais, dos recursos didáticos, existe um sujeito que busca a aquisição de conhecimento, que se propõe problemas e trata de solucioná-los, segundo sua própria metodologia... insistiremos sobre o que se segue: trata-se de um sujeito que procura adquirir conhecimento, e não simplesmente de um sujeito disposto ou mal disposto a adquirir uma técnica particular. Um sujeito que a psicologia da lecto-escrita esqueceu [...]. (Ferreiro; Teberosky, 1986, p. 11) Portanto, quando falaram acerca da psicogênese da leitura e da escrita como uma de suas principais teorias, elas estavam buscando compreender de que maneira a criança consegue o domínio desses sistemas, bem como de que maneira se dá a gênese do conhecimento da língua pelas crianças. Justamente nessa perspectiva, Ferrero e Teberosky afirmam que a criança passa por níveis de aquisição, os quis, de acordo com a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, podem ser descritos como fase: Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada. Silábica: interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma. Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas. Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas. NA PRÁTICA 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/13 Olá, caro estudante. Chegamos ao momento prático da nossa disciplina. Abordamos diferentes conceitos acerca dos aspectos da língua e da linguagem. Então, agora, faça a atividade conforme enunciado a seguir. Escreva um texto, discorrendo sobre a escola e a língua. Descreva as modalidades linguísticas que a escola deve abordar, que variantes deve trabalhar e quais são as funções da língua escrita no contexto escolar. Após escrita do texto, faça a socialização deste com seus colegas de turma para poderem perceber quais aspectos metodológicos utilizaram para a escrita. FINALIZANDO Nesta etapa, estudamos que a língua, apesar de parecer uma unidade uniforme, pode se apresentar de diferentes maneiras com diferentes variantes e formas. Pode se apresentar na modalidade oral ou escrita e sofre variação do contexto com relação aos seus graus de formalidade. Vimos também que a língua escrita foi evoluindo desde o homem pré-histórico até constituir o sistema de escrita que usamos hoje em dia e que ele não é único! Existem diversos sistemas de escrita em uso no mundo atual. Discutimos também a importância desse meio escrito e suas funções na sociedade e começamos a discutir a alfabetização infantil. REFERÊNCIAS FELIX, S. P. Linguagem oral X linguagem escrita. Disponível em: <https://www.radiotube.org.br/texto-zkjplv9i>. Acesso em: 22 abr. 2022. REIS, C. K. História da escrita: uma contextualização necessária para o processo de alfabetização. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28854/1/Hist%C3%B3riaEscritaUma.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2022. ROCHA, A. G. F.; ATIS, M. M.; NERES, T. M. B. Oralidade e suas implicações pedagógicas. 23 f. Artigo Científico (Licenciatura em Língua Portuguesa) – Universidade Tiradentes, Aracaju, 2010. 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/13 Disponível em: <https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/2612/ORALIDADE%20E%20SUAS% 20IMPLICA%C3%87%C3%95ES%20PEDAG%C3%93GICAS%20%28UNIT-SE%29.pdf?sequence=1>. Acesso em: 22 abr. 2022. MELLO, S. A. Ensinar e aprender a linguagem escrita na perspectiva histórico-cultural. Psicologia Política, v. 10, n. 20, p. 329-343, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v10n20/v10n20a11.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2022. ANDRADE, G. K. S.; SANTANA, I. M.; RIVEIRO, J. S. O preconceito linguístico: discriminação social ou linguística? In: Colóquio Internacional, 6., 2012, São Cristóvão. Disponível em: <https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/10183/4/10.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2022. CARVALHO, J. A. B.; BARBEIRO, L. F. Reproduzir ou construir conhecimento? Funções da escrita no contexto escolar português. Revista Brasileira de Educação, v. 18, n. 54, p. 609-628, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000300006>. Acesso em: 22 abr. 2022. DGE – DIREÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, 1997. FERRÃO, A. C.; BRITO, R. A funcionalidade da linguagem escrita em educação pré-escolar: um projeto de intervenção. Disponível em: <https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/4709/1/ FuncionalidadeLinguagemescrita.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2022. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Tradução de Diana Myriam Lichtenstein et al. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. FERRERO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2011. 25/03/2023, 18:52 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/13
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