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Direito Processual Penal Sujeitos do processo Alexandre Zamboni Sujeitos do processo (artigos 251 ao 281 do CPP). - A relação jurídica processual é composta, precipuamente, de três sujeitos: juiz, autor e réu. - O juiz não é parte (pois não tem pretensão), mas é sujeito processual, eis que incumbido da função de aplicar o direito ao caso concreto. Como isto já foi cobrado em provas? (CESPE – TJ/CE) Os advogados podem ser considerados pessoalmente sujeitos da relação jurídico-processual. GABARITO: ERRADO JUIZ. - Sendo o representante do Estado na relação processual, ao magistrado incumbe primar pela regular condução do Feito, evitando, por exemplo, manobras protelatórias que não contribuem para o bom desenvolvimento do processo. A possibilidade de requisitar a força pública decorre desta prerrogativa funcional. Pode o juiz, por exemplo, exigir a força policial quando constatar a prática de um crime durante a instrução (artigo 251 do CPP). - O Juiz precisa ser imparcial. Caso não seja, será considerado IMPEDIDO (artigo 252 do CPP) ou SUSPEITO (artigo 254 do CPP). - As causas de impedimento são circunstâncias objetivas relacionadas a fatos internos ao processo capazes de prejudicar a imparcialidade do magistrado. As causas de suspeição são circunstâncias subjetivas relacionadas a fatos externos ao processo capazes de prejudicar a imparcialidade do magistrado. Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável. Como isto já foi cobrado em provas? (CESPE) As hipóteses que impedem o juiz de exercer a sua jurisdição em determinado processo estão vinculadas a fatos e circunstâncias objetivas e subjetivas ligados, em regra, ao próprio processo. GABARITO: CERTO Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – MPE/PE) As disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e funcionários da justiça. GABARITO: ERRADO Impedimento (rol taxativo): “Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.” - Na ocorrência de qualquer das hipóteses previstas no artigo, deve o juiz declarar-se impedido, de ofício, afastando-se da presidência do feito e encaminhando o processo para o seu substituto legal. Se não o fizer, porém, poderá qualquer das partes arguir o impedimento, acolhendo-se, neste caso, o rito previsto para a exceção de suspeição, conforme preceitua o artigo 112 do Código de Processo Penal. - Juiz impedido pratica ato inexistente. - Atenção ao artigo 3º-D do CPP: “O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas competências dos arts. 4º e 5º deste Código ficará impedido de funcionar no processo.” (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm Suspeição (rol exemplificativo): “Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. - O artigo em comento cuida das hipóteses de suspeição do juiz. Tal qual ocorre com o impedimento, a suspeição é causa de parcialidade do magistrado. A suspeição pode ser suscitada pelas partes ou declarada de ofício pelo juiz, mas, ao contrário do que ocorre com o impedimento, a suspeição se sujeita à preclusão temporal, vale dizer, se não suscitada no momento oportuno, o vício estará sanado. - Juiz suspeito pratica ato nulo absolutamente. - O artigo 145, § 1º, do CPC (suspeição por foro íntimo) se aplica ao Processo Penal. Como isto já foi cobrado em provas? (CESPE – TJ/PR) As hipóteses de suspeição do juiz estão elencadas taxativamente no Código de Processo Penal, não se admitindo interpretação extensiva dessa lista. GABARITO: ERRADO “Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.” - Como regra, o impedimento ou suspeição relacionados ao parentesco por afinidade cessam com a dissolução do casamento. Esta regra não se aplica quando, muito embora tenha o casamento se desfeito, haja descendentes. Assim, se o juiz se divorciar, este impedimento cessa. Se, todavia, o juiz teve filho(s) com sua esposa, este impedimento permanece, apesar do divórcio. Por expressa disposição legal, isto não se aplica aos casos em que o juiz for sogro, padrasto cunhado, genro ou enteado de quem for parte no processo. Nestes casos, ainda que tenha havido a dissolução do casamento sem descendentes, o impedimento permanece. Cumpre esclarecer que a dissolução do casamento ocorre nas hipóteses de divórcio, anulação ou morte, mas não no caso de separação, pois, aí, o vínculo matrimonial permanece. Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – MPE/PE) Diante do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os juízes, seu impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, mesmo havendo descendentes. GABARITO: ERRADO “Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.” - Não se pode admitir a criação intencional de animosidade com o julgador, ou, de forma mais clara, de uma suspeição provocada. Naturalmente, esta predisposição à rivalidade com o juiz não pode dar azo à arguição de suspeição, pois, se assim o fosse, a parte poderia facilmente afastar o juiz da causa, valendo-se da astúcia e da própria torpeza. Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – MPE/PE) a suspeição do juiz poderá ser declarada e reconhecida, ainda que a parte der motivo para criá-la. GABARITO: ERRADO Ministério Público. - O Ministério Público é o único legitimado para a promoção da ação penal pública, cuja peça inicial acusatória é a denúncia. - Nas ações penais privadas (inclusive a subsidiária da pública), o Ministério Público deverá atuar como fiscal da correta aplicação da lei, na medida em que, muito embora não seja o titular da ação, o interesse punitivo do Estado está em jogo. - Aplicam-se aos membros do MP as mesmas prescrições relativas aos membros do Poder Judiciário (vide artigos 252 a 256, CPP). Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – MPE/PB) Os órgãos do Ministério Público estão impedidos de atuar nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. GABARITO: CERTO Acusado e seu defensor. “Art. 259. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certaa identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes”. “Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. (Vide ADPF 395)(Vide ADPF 444) Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável.”. Como isto já foi cobrado em provas? (FCC- DPE/SP) O artigo 260 do Código de Processo Penal prevê que: se o acusado não atender à intimação para o Interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo a sua presença. Sobre a aplicação do disposto nesse artigo, para o ato de interrogatório, é correto dizer que a condução coercitiva não foi recepcionada pela Constituição de 1988, pois representa restrição à liberdade de locomoção e viola a presunção de não culpabilidade. GABARITO: CERTO - Cuidado: o interrogatório é constituído de duas partes, sendo a primeira referente à pessoa do réu (art. 187, § 1.º, do CPP), e, a segunda, sobre o fato que lhe é imputado (art. 187, § 2.º, do CPP). O acusado não possui direito ao silêncio no que se refere ao fornecimento de dados relativos à própria qualificação, podendo silenciar-se quanto a todo o resto. “Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.” Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – MPE/PE) Nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor. GABARITO: ERRADO - Caso o acusado não seja citado (pessoalmente ou por hora certa), o processo criminal não pode prosseguir, devendo ser suspenso (artigo 366 do CPP). Caso, citado, não compareça ou constitua advogado, o processo segue seu curso havendo nomeação de defensor dativo (artigo 263 do CPP). - Cuidado: a defesa técnica é indisponível, ao passo que a autodefesa é disponível. - Além disto, deve o magistrado zelar pela qualidade do trabalho desempenhado pelo defensor, pois isto equivale a zelar pelo direito de defesa do acusado. Por este motivo, pode o magistrado, diante da péssima qualidade da defesa técnica, declarar o acusado indefeso e nomear- lhe outro. - Súmula 523 do STF: “No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.” “Art. 262. Ao acusado menor dar-se-á curador.” Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. Como isto já foi cobrado em provas? (CESPE – MP/CE) Nero responde a ação penal por crime contra patrimônio particular na comarca de Caucaia. Como ele não foi encontrado para ser citado pessoalmente, o juiz nomeou um defensor dativo e deu seguimento ao processo. Por fim, Nero foi condenado, apesar de a defesa ter alegado nulidade da citação. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item seguinte: Nero poderá ser obrigado a pagar os honorários do defensor nomeado pelo juiz. GABARITO: CERTO. Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – PGE/TO) Defensor dativo é aquele nomeado pelo juiz para atos processuais determinados. GABARITO: CERTO. “Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados e solicitadores serão obrigados, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu patrocínio aos acusados, quando nomeados pelo Juiz.” Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). § 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP - PC/BA) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. GABARITO: ERRADO Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – TJ/SP) A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer, a ele incumbindo provar o impedimento até a abertura do ato; se não o fizer, deve o juiz nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato. GABARITO: CERTO Art. 266. A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz.” Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – PC/BA) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, mesmo se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. GABARITO: ERRADO Assistente de acusação. - O ofendido é o titular da ação penal de iniciativa privada. Contudo, na ação penal pública, titularizada pelo Ministério Público, a vítima poderá habilitar-se como assistente de acusação, cuja função é auxiliar o órgão ministerial na persecução em juízo. O assistente é sujeito processual e parte secundária (artigo 268, CPP). Como isto já foi cobrado em provas? (CESPE – MP/CE) Tales foi preso em flagrante em um parque de Fortaleza pela prática do crime de estupro, tendo sido reconhecido pela vítima, Marta, com a qual não possuía relação anterior. Há indícios de que Tales tenha praticado outros crimes sexuais, tendo sido também reconhecido por outras vítimas. A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir: Marta não poderá habilitar-se na ação penal como assistente de acusação, por ser a vítima do crime. GABARITO: FALSO - O ofendido (ou quem o represente) poderá habilitar-se como assistente durante roda a fase processual, por meio de advogado. Desta forma, do recebimento da denúncia até o transito em julgado da sentença (artigo 269 do CPP), admite- se a intervenção do assistente. Uma vez habilitado, o assistente, cujos poderes estão delineados no art. 271 do CPP, receberá os autos da forma em que se encontram, não havendo de se falar em regressão procedimental, para que sejam refeitas atos do processo em razão da habilitação do assistente. Como isto já foi cobrado em provas? (CESPE – TJ/AM) Hugo é investigado pela prática de lesão corporal seguida de morte contra Márcia, crime esse cometido em Manaus. A autoridade policial realizou interceptação telefônica e tomou conhecimento de que Hugo havia confessado ser o autor do crime ao irmão da vítima, Miguel. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base no que dispõe a legislação de regência: Miguel poderá habilitar-se como assistente de acusação enquanto não transitar em julgado a sentença penal. GABARITO: CERTO Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – TJ/RO) O assistente da acusação, na fase de ação penal, só é admitido até a fase de sentença. GABARITO: ERRADO - Não há assistente na fase do inquérito policial, onde ainda não existe relação processual, nem no curso da ação privada, em que a vítima já é a titular do direito de ação.Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – TJ/RO) O assistente da acusação é admitido tanto na fase de inquérito quanto na fase de ação penal, seja nas de iniciativa pública ou privada. GABARITO: ERRADO Como isto já foi cobrado em provas? (FCC – DPE/ES) O assistente de acusação somente poderá se habilitar na ação penal pública, condicionada ou incondicionada. GABARITO: CERTO - O Juiz, diante do pedido para funcionamento como assistente de acusação, para deferir o pedido, deverá verificar: a) tratar-se o requerente de um dos legitimados previstos no art. 268 do CPP, documentando-se o vínculo de parentesco ou a representação legal no caso de ser a vítima incapaz, declarada ausente ou morta; b) encontrar-se o requerente assistido por advogado munido de instrumento procuratório, salvo se ele próprio possuir essa capacitação profissional; c) não se tratar de corréu no mesmo processo (art. 270 do CPP). Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – TJ/RO) O corréu pode figurar como assistente da acusação quanto ao outro réu, no mesmo processo. GABARITO: ERRADO “Art. 271. Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas, aditar o libelo e os articulados (atualmente chamados de alegações finais), participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584, § 1º, e 598." Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – TJ/RO) Ao assistente da acusação é permitido propor todos os meios de prova admitidos em direito, inquirir testemunhas, bem como aditar a denúncia ofertada pelo órgão de acusação. GABARITO: ERRADO Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão. Como isto já foi cobrado em provas? (VUNESP – TJ/RO) O Código de Processo Penal não prevê recurso contra a decisão que inadmitir a habilitação a assistente da acusação. GABARITO: CERTO - A capacidade recursal do assistente é supletiva, logo somente pode apresentar recurso em caso de o Ministério Público não o interpor. Além disso, ela é reduzida, pois mesmo havendo inércia do MP, os únicos recursos possíveis de ser impetrados pelo assistente são: a) Apelar da sentença (art. 593 do CPP); b) Apelar da impronúncia (art. 416 do CPP); c) Recorrer em sentido estrito da extinção da punibilidade (art. 581, VIII, do CPP). d) Apelar da decisão de desclassificação, no procedimento do júri (STJ) e) Interpor recurso especial ou extraordinário quando para contestar as decisões mencionadas nos itens anteriores. Como isto já foi cobrado em provas? (CONSULPLAN – TJ/MG) O assistente do Ministério Público só poderá interpor recurso extraordinário nos casos de impronúncia e extinção da punibilidade, ou apelação supletiva, e desde que não se trate de decisão concessiva de habeas corpus. GABARITO: CERTO