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Questões resolvidas

A respeito das causas de impedimento e suspeição do juiz, de acordo com o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.
A) Ainda que dissolvido o casamento, sem descendentes, que ensejava impedimento ou suspeição, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. B) O juiz será impedido se for credor ou devedor de qualquer das partes. C) A suspeição poderá ser reconhecida ou declarada ainda que a parte injurie, de propósito, o juiz. D) O juiz será suspeito, podendo ser recusado por qualquer das partes, se já tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito sobre a questão. E) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau.
A
B
C
D
E

Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
A) for amigo íntimo de qualquer das partes. B) tiver aconselhado qualquer das partes. C) for sócio de sociedade interessada no processo. D) for credor de qualquer das partes. E) tiver funcionado seu cônjuge como defensor.
A
B
C
D
E

Os órgãos do Ministério Público estão impedidos de atuar nos processos em que:
A) for amigo íntimo ou inimigo capital do acusado. B) o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. C) for credor ou devedor do acusado. D) seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. E) for cotista ou acionista de sociedade interessada no processo.
A
B
C
D
E

Diante do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os juízes,
A) seu impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhe tiver dado causa, mesmo havendo descendentes. B) a suspeição do juiz poderá ser declarada e reconhecida, ainda que a parte der motivo para criá-la. C) nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. D) nos processos em que seu cônjuge tiver funcionado como defensor ou advogado, o juiz se dará por suspeito. E) eles se darão por suspeitos, e, se não o fizerem, poderão ser recusados por qualquer das partes, se tiverem aconselhado qualquer delas.
A
B
C
D
E

Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes,
A) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos. B) consanguíneos, excluídos os parentes afins. C) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. D) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. E) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos ou inimigos capitais.
A
B
C
D
E

A sentença penal condenatória foi proferida por juiz de direito que, posteriormente, foi promovido ao Tribunal de Justiça e, como desembargador, não pode participar do julgamento da apelação interposta pelo condenado. A razão processual de tal vedação é:
A) Suspeição, em razão de foro íntimo. B) Suspeição, por haver julgado a causa em outra instância. C) Impedimento, por haver julgado a causa em outra instância. D) Incompetência, por haver julgado a causa em outra instância. E) Perda de imparcialidade por haver julgado a causa em outra instância, mas não havia vedação processual para participar do julgamento.
A
B
C
D
E

Imagine que durante o curso de processo penal, e tendo como objetivo afastar o juiz da causa, o órgão do Ministério Público ou o defensor do acusado maneje uma queixa crime contra o juiz, a fim de buscar configurar uma inimizade capital. Nessa hipótese, a suspeição (CPP, art. 256)
(A) não poderá ser declarada e nem reconhecida.
(B) deverá ser reconhecida, impondo-se multa à parte que provocou a situação.
(C) deverá ser reconhecida, impondo-se o afastamento do processo e/ou multa à parte que provocou a situação.
(D) não poderá ser declarada, apenas reconhecida.
(E) não poderá ser reconhecida, apenas declarada.

Em relação às causas de impedimento do juiz no processo penal, previstas em lei, é correto afirmar que:
A) o magistrado que participou do julgamento do recebimento da denúncia na condição de desembargador convocado no Tribunal Estadual, em face de prerrogativa de foro, fica impedido de julgar a ação penal após a remessa ao primeiro grau em razão da perda do cargo do acusado.
B) o juiz pode exercer jurisdição no processo em que houver desempenhado função anterior de auxiliar da justiça.
C) o juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que seu cônjuge houver servido como testemunha.
D) o juiz está impedido de exercer jurisdição em processo que figure, como parte, seu amigo íntimo.
E) E o juiz poderá exercer jurisdição no processo em que houver servido como testemunha.

Nos termos do que dispõe o Código de Processo Penal, são causas de suspeição do juiz, exceto:
A) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles. B) funcionou como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. C) o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. D) juiz que tiver aconselhado qualquer das partes. E) juiz sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
A) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles.
B) funcionou como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
C) o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
D) juiz que tiver aconselhado qualquer das partes.
E) juiz sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

Dentre as alternativas abaixo, NÃO configura hipótese de suspeição o juiz:
A) ser amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes. B) sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes. C) ter funcionado no mesmo processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. D) ser credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes. E) ser sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
A) ser amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
B) sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes.
C) ter funcionado no mesmo processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
D) ser credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes.
E) ser sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

No que diz respeito aos assistentes e auxiliares da justiça, o Código de Processo Penal dispõe corretamente que:
A) Ao acusado menor dar-se-á tutor. B) Nenhum acusado, salvo ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. C) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. D) O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. E) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
A) Ao acusado menor dar-se-á tutor.
B) Nenhum acusado, salvo ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.
C) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
D) O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
E) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, ao juiz:
É correto afirmar que:
A) é permitido atuar no processo em que parente afim, na linha colateral, em terceiro grau, seja parte.
B) não é vedado exercer a jurisdição no processo, mesmo que tenha funcionado como juiz em outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito sobre a questão.
C) não é vedado atuar no processo em que for amigo íntimo de qualquer das partes.
D) é permitido atuar no processo em que parente afim, na linha direta, em segundo grau, não sendo parte, tenha interesse direto no feito.
E) cabe prover a regularidade do processo, bem como manter a ordem dos respectivos atos.

Nos exatos termos do art. 254 do mesmo Código de Processo Penal, o juiz é considerado suspeito se:
É correto o que se afirma em:
I. for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II. tiver aconselhado qualquer das partes;
III. tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

O Juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
É correto afirmar que:
A) se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
B) quando estiver funcionado no processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
C) se ele próprio houver servido como testemunha no processo.
D) se tiver funcionado no processo seu parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como autoridade policial.
E) quando seu cônjuge for diretamente interessado no feito.

A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem reconhecida, quando:
A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem reconhecida, quando:
A) o juiz for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
B) o juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
C) o juiz tiver aconselhado qualquer das partes.
D) a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
E) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.

O juiz não poderá exercer jurisdição no processo:
O juiz não poderá exercer jurisdição no processo:
A) se seu ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
B) em que seu parente consangüíneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente interessado no feito.
C) em que for amigo íntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes.
D) se seu cônjuge estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
E) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como órgão do Ministério Público.

Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz poderá:
Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz poderá:
A) intervir nas funções policiais de investigação.
B) requisitar força policial.
C) nomear, por iniciativa própria, assistentes técnicos para o acompanhamento dos exames periciais.
D) avocar o inquérito policial.
E) designar novo promotor para a causa.

Considere as situações abaixo.
De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, o juiz estará impedido de exercer jurisdição nos processos:
I. No processo Y funcionou parente consangüíneo do Juiz em linha colateral de 3º grau como órgão do Ministério Público.
II. No processo Z o juiz é amigo íntimo da vítima, sendo que freqüenta sua residência.
III. No processo W parente afim do Juiz em linha colateral de 2º grau é diretamente interessado no feito.
IV. O fato objeto do processo X é análogo ao do processo em que descendente do juiz está respondendo e cujo caráter criminoso haja controvérsia.
A) W e X.
B) Y e Z.
C) Z e X.
D) Y e W.
E) Z e W.

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Questões resolvidas

A respeito das causas de impedimento e suspeição do juiz, de acordo com o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.
A) Ainda que dissolvido o casamento, sem descendentes, que ensejava impedimento ou suspeição, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. B) O juiz será impedido se for credor ou devedor de qualquer das partes. C) A suspeição poderá ser reconhecida ou declarada ainda que a parte injurie, de propósito, o juiz. D) O juiz será suspeito, podendo ser recusado por qualquer das partes, se já tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito sobre a questão. E) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau.
A
B
C
D
E

Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
A) for amigo íntimo de qualquer das partes. B) tiver aconselhado qualquer das partes. C) for sócio de sociedade interessada no processo. D) for credor de qualquer das partes. E) tiver funcionado seu cônjuge como defensor.
A
B
C
D
E

Os órgãos do Ministério Público estão impedidos de atuar nos processos em que:
A) for amigo íntimo ou inimigo capital do acusado. B) o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. C) for credor ou devedor do acusado. D) seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. E) for cotista ou acionista de sociedade interessada no processo.
A
B
C
D
E

Diante do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os juízes,
A) seu impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhe tiver dado causa, mesmo havendo descendentes. B) a suspeição do juiz poderá ser declarada e reconhecida, ainda que a parte der motivo para criá-la. C) nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. D) nos processos em que seu cônjuge tiver funcionado como defensor ou advogado, o juiz se dará por suspeito. E) eles se darão por suspeitos, e, se não o fizerem, poderão ser recusados por qualquer das partes, se tiverem aconselhado qualquer delas.
A
B
C
D
E

Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes,
A) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos. B) consanguíneos, excluídos os parentes afins. C) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. D) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. E) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos ou inimigos capitais.
A
B
C
D
E

A sentença penal condenatória foi proferida por juiz de direito que, posteriormente, foi promovido ao Tribunal de Justiça e, como desembargador, não pode participar do julgamento da apelação interposta pelo condenado. A razão processual de tal vedação é:
A) Suspeição, em razão de foro íntimo. B) Suspeição, por haver julgado a causa em outra instância. C) Impedimento, por haver julgado a causa em outra instância. D) Incompetência, por haver julgado a causa em outra instância. E) Perda de imparcialidade por haver julgado a causa em outra instância, mas não havia vedação processual para participar do julgamento.
A
B
C
D
E

Imagine que durante o curso de processo penal, e tendo como objetivo afastar o juiz da causa, o órgão do Ministério Público ou o defensor do acusado maneje uma queixa crime contra o juiz, a fim de buscar configurar uma inimizade capital. Nessa hipótese, a suspeição (CPP, art. 256)
(A) não poderá ser declarada e nem reconhecida.
(B) deverá ser reconhecida, impondo-se multa à parte que provocou a situação.
(C) deverá ser reconhecida, impondo-se o afastamento do processo e/ou multa à parte que provocou a situação.
(D) não poderá ser declarada, apenas reconhecida.
(E) não poderá ser reconhecida, apenas declarada.

Em relação às causas de impedimento do juiz no processo penal, previstas em lei, é correto afirmar que:
A) o magistrado que participou do julgamento do recebimento da denúncia na condição de desembargador convocado no Tribunal Estadual, em face de prerrogativa de foro, fica impedido de julgar a ação penal após a remessa ao primeiro grau em razão da perda do cargo do acusado.
B) o juiz pode exercer jurisdição no processo em que houver desempenhado função anterior de auxiliar da justiça.
C) o juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que seu cônjuge houver servido como testemunha.
D) o juiz está impedido de exercer jurisdição em processo que figure, como parte, seu amigo íntimo.
E) E o juiz poderá exercer jurisdição no processo em que houver servido como testemunha.

Nos termos do que dispõe o Código de Processo Penal, são causas de suspeição do juiz, exceto:
A) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles. B) funcionou como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. C) o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. D) juiz que tiver aconselhado qualquer das partes. E) juiz sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
A) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles.
B) funcionou como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
C) o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
D) juiz que tiver aconselhado qualquer das partes.
E) juiz sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

Dentre as alternativas abaixo, NÃO configura hipótese de suspeição o juiz:
A) ser amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes. B) sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes. C) ter funcionado no mesmo processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. D) ser credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes. E) ser sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
A) ser amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
B) sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes.
C) ter funcionado no mesmo processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
D) ser credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes.
E) ser sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

No que diz respeito aos assistentes e auxiliares da justiça, o Código de Processo Penal dispõe corretamente que:
A) Ao acusado menor dar-se-á tutor. B) Nenhum acusado, salvo ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. C) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. D) O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. E) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
A) Ao acusado menor dar-se-á tutor.
B) Nenhum acusado, salvo ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.
C) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
D) O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
E) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, ao juiz:
É correto afirmar que:
A) é permitido atuar no processo em que parente afim, na linha colateral, em terceiro grau, seja parte.
B) não é vedado exercer a jurisdição no processo, mesmo que tenha funcionado como juiz em outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito sobre a questão.
C) não é vedado atuar no processo em que for amigo íntimo de qualquer das partes.
D) é permitido atuar no processo em que parente afim, na linha direta, em segundo grau, não sendo parte, tenha interesse direto no feito.
E) cabe prover a regularidade do processo, bem como manter a ordem dos respectivos atos.

Nos exatos termos do art. 254 do mesmo Código de Processo Penal, o juiz é considerado suspeito se:
É correto o que se afirma em:
I. for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II. tiver aconselhado qualquer das partes;
III. tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

O Juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
É correto afirmar que:
A) se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
B) quando estiver funcionado no processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
C) se ele próprio houver servido como testemunha no processo.
D) se tiver funcionado no processo seu parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como autoridade policial.
E) quando seu cônjuge for diretamente interessado no feito.

A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem reconhecida, quando:
A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem reconhecida, quando:
A) o juiz for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
B) o juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
C) o juiz tiver aconselhado qualquer das partes.
D) a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
E) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.

O juiz não poderá exercer jurisdição no processo:
O juiz não poderá exercer jurisdição no processo:
A) se seu ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
B) em que seu parente consangüíneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente interessado no feito.
C) em que for amigo íntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes.
D) se seu cônjuge estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
E) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como órgão do Ministério Público.

Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz poderá:
Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz poderá:
A) intervir nas funções policiais de investigação.
B) requisitar força policial.
C) nomear, por iniciativa própria, assistentes técnicos para o acompanhamento dos exames periciais.
D) avocar o inquérito policial.
E) designar novo promotor para a causa.

Considere as situações abaixo.
De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, o juiz estará impedido de exercer jurisdição nos processos:
I. No processo Y funcionou parente consangüíneo do Juiz em linha colateral de 3º grau como órgão do Ministério Público.
II. No processo Z o juiz é amigo íntimo da vítima, sendo que freqüenta sua residência.
III. No processo W parente afim do Juiz em linha colateral de 2º grau é diretamente interessado no feito.
IV. O fato objeto do processo X é análogo ao do processo em que descendente do juiz está respondendo e cujo caráter criminoso haja controvérsia.
A) W e X.
B) Y e Z.
C) Z e X.
D) Y e W.
E) Z e W.

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<p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>1</p><p>MESTRE EM QUESTÕES</p><p>(QUESTÕES COMENTADAS)</p><p>DIREITO DE PROCESSO PENAL</p><p>(VUNESP)</p><p>Direito de Processo</p><p>Penal</p><p>(com comentários)</p><p>e outras</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>2</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>JUIZ, MP, ACUSADO E SEU DEFENSOR .................................................................. 5</p><p>CITAÇÕES E INTIMAÇÕES .................................................................................. 27</p><p>PROCESSO ORDINÁRIO E JÚRI ........................................................................... 45</p><p>PROCESSO SUMÁRIO E RESTAURAÇÃO DE AUTOS ................................................. 65</p><p>RECURSOS ...................................................................................................... 75</p><p>LEI 9099 - JECRIM ............................................................................................ 95</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>4</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>5</p><p>JUIZ, MP, ACUSADO E SEU</p><p>DEFENSOR</p><p>QUESTÃO 1: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>A respeito das causas de impedimento e suspeição</p><p>do juiz, de acordo com o Código de Processo Penal,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>A) Ainda que dissolvido o casamento, sem</p><p>descendentes, que ensejava impedimento ou</p><p>suspeição, não funcionará como juiz o sogro, o</p><p>padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de</p><p>quem for parte no processo.</p><p>B) O juiz será impedido se for credor ou devedor de</p><p>qualquer das partes.</p><p>C) A suspeição poderá ser reconhecida ou declarada</p><p>ainda que a parte injurie, de propósito, o juiz.</p><p>D) O juiz será suspeito, podendo ser recusado por</p><p>qualquer das partes, se já tiver funcionado como</p><p>juiz de outra instância, pronunciando-se de fato</p><p>ou de direito sobre a questão.</p><p>E) Nos juízos coletivos, não poderão servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta</p><p>ou colateral, até o quarto grau.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Mesmo pela dissolução do</p><p>pagamento, o impedimento permanece conforme</p><p>art. 255. Art. 255. O impedimento ou suspeição</p><p>decorrente de parentesco por afinidade cessará</p><p>pela dissolução do casamento que Ihe tiver</p><p>dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas,</p><p>ainda que dissolvido o casamento sem</p><p>descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o</p><p>padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem</p><p>for parte no processo.</p><p>B) Incorreta. É caso de suspeição, segundo o</p><p>art. 254.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>C) Incorreta. Neste caso a suspeição não é</p><p>reconhecida por quem a criou, segundo o art. 256.</p><p>Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada</p><p>nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou</p><p>de propósito der motivo para criá-la.</p><p>D) Incorreta. É impedimento e não suspeição</p><p>prevista no art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição</p><p>(impedido) no processo em que:</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>E) Incorreta. Impedimento é até o terceiro</p><p>grau, segundo o art. 253.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre</p><p>si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta</p><p>ou colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 2: VUNESP - DEL POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá</p><p>exercer jurisdição no processo em que:</p><p>A) for amigo íntimo de qualquer das partes.</p><p>B) tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>C) for sócio de sociedade interessada no processo.</p><p>D) for credor de qualquer das partes.</p><p>E) tiver funcionado seu cônjuge como defensor.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a) Incorreta. É caso de suspeição e não de</p><p>impedimento prevista no art. 254, I.</p><p>b) Incorreta. Não é impedimento, mas suspeição</p><p>prevista no art. 254, IV.</p><p>c) Incorreta. Não é caso de impedimento. É</p><p>suspeição prevista no art. 254, VI.</p><p>d) Incorreta. Não é previsto como impedimento, mas</p><p>como suspeição no art. 254, V.</p><p>e) Correta. É impedimento previsto no art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>6</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 3: FCC - PJ (MPE PB) /MPE PB/2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Os órgãos do Ministério Público estão impedidos de</p><p>atuar nos processos em que:</p><p>A) for amigo íntimo ou inimigo capital do acusado.</p><p>B) o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou</p><p>parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral, até o terceiro grau, inclusive.</p><p>C) for credor ou devedor do acusado.</p><p>D) seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver</p><p>respondendo a processo por fato análogo, sobre</p><p>cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>E) for cotista ou acionista de sociedade interessada</p><p>no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a) Incorreta. É suspeição prevista no art. 254, I do</p><p>CP.</p><p>b) Correta. É caso de impedimento previsto no art.</p><p>258.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público NÃO</p><p>FUNCIONARÃO nos processos em que o juiz ou</p><p>qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles</p><p>SE ESTENDEM, no que Ihes for aplicável, as</p><p>prescrições relativas à suspeição e aos</p><p>impedimentos dos juízes.</p><p>c) Incorreta. É caso de suspeição do art. 254, V.</p><p>d) Incorreta. Não é impedimento, mas suspeição,</p><p>conforme art. 254, II.</p><p>e) Incorreta. Não é impedimento. É prevista como</p><p>suspeição no art. 254, VI.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: FCC - ANA MIN (MPE PE) /MPE</p><p>PE/JURÍDICA/2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Diante do que dispõe o Código de Processo Penal</p><p>sobre os juízes,</p><p>A) seu impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade cessará pela</p><p>verdade dos fatos.</p><p>III - Correta. MP deve fiscalizar a lei, segundo o art.</p><p>257, II.</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>I - promover, privativamente, a ação penal</p><p>pública, na forma estabelecida neste Código;</p><p>II - fiscalizar a execução da lei.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 36 (INÉDITA)</p><p>A partir das assertivas abaixo marque com (S) para</p><p>suspeição e (I) para impedimento e assinale a</p><p>alternativa que contenha a sequência correta.</p><p>I) tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>II) se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles.</p><p>III) se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>IV) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>A) I, I, S, I</p><p>B) S, S, I, I</p><p>C) I, S, S, I</p><p>D) S, I, S, I</p><p>E) I, S, I, S</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A sequência correta é I, S, S, I, contida na</p><p>alternativa C</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito; (assertiva I)</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão; (assertiva IV)</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles; (assertiva II)</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>24</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes; (assertiva III)</p><p>VI - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 37: FCC - TEC (MPE RN) /MPE</p><p>RN/ADMINISTRATIVA/2010 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do</p><p>CPP)</p><p>Em relação ao processo penal, é correto afirmar que:</p><p>A) na impossibilidade de identificação do acusado</p><p>com o seu verdadeiro nome deverão ser indicados</p><p>seus sinais característicos no mandado de</p><p>citação.</p><p>B) não cabe ao Ministério Público a fiscalização da</p><p>execução da lei.</p><p>C) o órgão do Ministério Público não funcionará nos</p><p>processos em que o juiz for seu parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral,</p><p>até o quarto grau, inclusive.</p><p>D) não se aplicam aos órgãos do Ministério Público</p><p>as prescrições relativas às suspeições e</p><p>impedimentos dos juízes.</p><p>E) Ao Ministério Público cabe promover,</p><p>subsidiariamente, a ação penal pública, na forma</p><p>estabelecida neste Código</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. De acordo com o inciso III do art.</p><p>352.</p><p>Art. 352. O mandado de citação indicará:</p><p>III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os</p><p>seus sinais característicos;</p><p>B) INCORRETA. A fiscalização da execução da</p><p>lei é uma das atribuições do Ministério Público.</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>II - fiscalizar a execução da lei.</p><p>C) INCORRETA. Não é quarto grau, mas sim,</p><p>terceiro grau.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral,</p><p>até o terceiro grau, inclusive, e a eles se</p><p>estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições</p><p>relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.</p><p>D) INCORRETA. As prescrições de suspeição e</p><p>impedimento dos juízes se aplicam ao MP por</p><p>expressa previsão legal.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até</p><p>o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem,</p><p>no que Ihes for aplicável, as prescrições</p><p>relativas à suspeição e aos impedimentos dos</p><p>juízes.</p><p>E) INCORRETA. O Ministério Público promove</p><p>PRIVATIVAMENTE a ação penal pública.</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>I - promover, privativamente, a ação penal</p><p>pública, na forma estabelecida neste Código</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 38 (INÉDITA)</p><p>A respeito do acusado e seu defensor, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado</p><p>defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a</p><p>todo tempo, nomear outro de sua confiança,</p><p>sendo vedado defender-se, ainda que tenha</p><p>habilitação.</p><p>B) A audiência não poderá ser adiada se, ainda que</p><p>por motivo justificado, o defensor não puder</p><p>comparecer.</p><p>C) Incumbe ao defensor provar o impedimento até a</p><p>abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz</p><p>determinará o adiamento da audiência.</p><p>D) A defesa técnica, quando realizada por defensor</p><p>público ou dativo, será sempre exercida através</p><p>de manifestação fundamentada.</p><p>E) A constituição de defensor independerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião da citação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. É permitida a auto defesa no</p><p>processo penal, caso o acusado tenha habilitação.</p><p>Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á</p><p>nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito</p><p>de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança,</p><p>ou a si mesmo defender-se, caso tenha</p><p>habilitação.</p><p>B) INCORRETA. Se o defensor não puder</p><p>comparecer e justificar o motivo, a audiência poderá</p><p>ser adiada.</p><p>Art. 265 § 1o A audiência poderá ser adiada se,</p><p>por motivo justificado, o defensor não puder</p><p>comparecer.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>25</p><p>C) INCORRETA. Se o defensor não provar o</p><p>impedimento até a abertura da audiência o juiz não</p><p>adiará a audiência, e nomeará defensor substituto,</p><p>mesmo que provisoriamente.</p><p>Art. 265 § 2o Incumbe ao defensor provar o</p><p>impedimento até a abertura da audiência. Não o</p><p>fazendo, o juiz não determinará o adiamento de</p><p>ato algum do processo, devendo nomear</p><p>defensor substituto, ainda que</p><p>provisoriamente ou só para o efeito do ato.</p><p>D) CORRETA. De acordo com o art. 261,</p><p>parágrafo único.</p><p>Art. 261 Parágrafo único. A defesa técnica,</p><p>quando realizada por defensor público ou dativo,</p><p>será sempre exercida através de manifestação</p><p>fundamentada.</p><p>E) INCORRETA. Não é por ocasião da citação,</p><p>mas sim por ocasião do interrogatório.</p><p>Art. 266. A constituição de defensor independerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar por</p><p>ocasião do interrogatório.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 39 (INÉDITA)</p><p>Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo</p><p>processo os juízes que forem entre si parentes,</p><p>consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o grau, inclusive.</p><p>Assinale a alternativa que completa corretamente a</p><p>lacuna, de acordo com o disposto no Código de</p><p>Processo Penal.</p><p>A) Primeiro.</p><p>B) segundo.</p><p>C) quarto.</p><p>D) quinto.</p><p>E) terceiro.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>O artigo 253 do CPP é expresso em dizer que não</p><p>poderão servir no mesmo processo os juízes que</p><p>mantiverem relação de parentesco de até o terceiro</p><p>grau, inclusive. Alternativa E</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão</p><p>servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 40: VUNESP - ESCR (PC BA) /PC</p><p>BA/2018</p><p>Assunto: Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a</p><p>267 do CPP)</p><p>Em relação ao acusado e seu defensor, é correto</p><p>afirmar que</p><p>A) se não tiver defensor, ser-lhe-á nomeado um pelo</p><p>juiz. Porém, o acusado, que não for pobre, será</p><p>obrigado a pagar os honorários do defensor</p><p>dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>B) a constituição de defensor dependerá de</p><p>instrumento de mandato, mesmo se o acusado o</p><p>indicar por ocasião do interrogatório.</p><p>C) o defensor não poderá abandonar o processo</p><p>senão por motivo imperioso, comunicado</p><p>previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um)</p><p>a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das</p><p>demais sanções cabíveis.</p><p>D) a impossibilidade de identificação do acusado com</p><p>o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos</p><p>suspenderá a ação penal.</p><p>E) se for nomeado defensor dativo ao acusado, este</p><p>deverá seguir no processo até o final, não</p><p>podendo ser constituído novo defensor.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Mesmo que o defensor tenha sido</p><p>nomeado, se a pessoa tiver condições, será obrigado</p><p>a arcar com os honorários, segundo o art. 263.</p><p>Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á</p><p>nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito</p><p>de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou</p><p>a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.</p><p>Parágrafo único. O acusado, que não for pobre,</p><p>será obrigado a pagar os honorários do</p><p>defensor dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>B) Incorreta. Constituição do defensor</p><p>independe do mandato, segundo o art. 266.</p><p>Art. 266. A constituição de defensor</p><p>INDEPENDERÁ de instrumento de mandato, se</p><p>o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.</p><p>C) Incorreta.</p><p>Art. 265. O defensor não poderá abandonar o</p><p>processo sem justo motivo, previamente comunicado</p><p>ao juiz, sob pena de responder por infração disciplinar</p><p>perante o órgão correicional competente. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 14.752, de 2023)</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>26</p><p>D) Incorreta. O art. 259 prevê que não</p><p>retardará a ação penal a impossibilidade de</p><p>identificação do acusado.</p><p>Art. 259. A impossibilidade de identificação do</p><p>acusado com o seu verdadeiro nome ou outros</p><p>qualificativos NÃO RETARDARÁ a ação penal,</p><p>quando certa a identidade física. A qualquer tempo,</p><p>no curso do processo, do julgamento ou da execução</p><p>da sentença, se for descoberta a sua qualificação,</p><p>far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem</p><p>prejuízo da validade dos atos precedentes.</p><p>E) Incorreta. Em caso de motivo relevante o</p><p>defensor pode deixar de atuar no caso, segundo o</p><p>art. 264.</p><p>Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados</p><p>e solicitadores serão obrigados, sob pena de</p><p>multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu</p><p>patrocínio aos acusados, quando nomeados</p><p>pelo Juiz.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 41: CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-</p><p>RO - OFICIAL DE DILIGÊNCIA</p><p>Iago, advogado, foi denunciado pelo crime de</p><p>estupro. Por não ter comparecido em juízo, foi</p><p>considerado revel, tendo o juiz nomeado seu</p><p>defensor.</p><p>Considerando essa situação hipotética, assinale a</p><p>opção correta.</p><p>A) A nomeação de defensor dativo para Iago é</p><p>facultativa para a continuidade do processo.</p><p>B) O juiz pode ter nomeado seu sobrinho como</p><p>defensor de Iago, sem que isso configure</p><p>hipótese de suspeição ou impedimento.</p><p>C) O juiz pode arbitrar honorários advocatícios em</p><p>favor do defensor dativo, caso Iago tenha</p><p>condições de pagar.</p><p>D) O defensor nomeado pelo juiz pode recusar a</p><p>causa, por não ser obrigado a advogar</p><p>gratuitamente.</p><p>E) Iago não poderia ser responsável por sua defesa</p><p>técnica no processo, por estar pessoalmente</p><p>envolvido na causa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á</p><p>nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito</p><p>de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou</p><p>a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.</p><p>Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será</p><p>obrigado a pagar os honorários do defensor dativo,</p><p>arbitrados pelo juiz.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 42: FCC - 2022 - MPE-PE - PROMOTOR</p><p>DE JUSTIÇA E PROMOTOR DE JUSTIÇA</p><p>SUBSTITUTO</p><p>O Código de Processo Penal estabelece que os órgãos</p><p>do Ministério Público não funcionarão nos processos</p><p>em que o juiz ou qualquer das partes for seu</p><p>cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha</p><p>reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. A</p><p>regra processual prevê, em relação ao Ministério</p><p>Público, causas de:</p><p>A) ilegitimidade.</p><p>B) litigância de má-fé.</p><p>C) suspeição.</p><p>D) falta funcional.</p><p>E) impedimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 43 CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB</p><p>- DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>Conforme o CPP, o juiz estará impedido de exercer</p><p>jurisdição no processo se:</p><p>A) for amigo íntimo ou inimigo de uma das partes.</p><p>B) tiver aconselhado uma das partes a respeito do</p><p>processo.</p><p>C) seu cônjuge responder a ação que será julgada</p><p>pela parte.</p><p>D) seu tio atuou como delegado no inquérito policial.</p><p>E) for tutor ou curador de uma das partes do</p><p>processo.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>27</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 44 FUMARC - 2021 - PC-MG -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, é</p><p>CORRETO afirmar:</p><p>A) A lei prevê a extensão das hipóteses de</p><p>impedimentos e suspeição dos juízes aos</p><p>membros do Ministério Público, naquilo que for</p><p>aplicável.</p><p>B) As causas de impedimento descritas no CPP têm</p><p>natureza exemplificativa.</p><p>C) Da decisão que não admitir o assistente do</p><p>Ministério Público caberá recurso em sentido</p><p>estrito.</p><p>D) O assistente do Ministério Público, nos casos da</p><p>ação pública, poderá ser admitido antes do</p><p>recebimento da denúncia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até</p><p>o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no</p><p>que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à</p><p>suspeição e aos impedimentos dos juízes.</p><p>GABARITO A</p><p>CITAÇÕES E INTIMAÇÕES</p><p>QUESTÃO 1: ANO: 2020 BANCA: CESPE /</p><p>CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: CESPE - 2020</p><p>- TJ-PA - OFICIAL DE JUSTIÇA - AVALIADOR</p><p>Se um acusado, citado por edital, não comparecer</p><p>para defender-se em ação penal pelo crime de</p><p>falsidade ideológica, nem constituir advogado, o juiz:</p><p>A) deverá decretar a prisão preventiva do réu.</p><p>B) determinará a interrupção do curso do prazo, que</p><p>é prescricional.</p><p>C) decretará revelia do réu e dará seguimento ao</p><p>processo com defensor dativo.</p><p>D) poderá determinar a produção de provas</p><p>consideradas urgentes.</p><p>E) suspenderá o processo e o curso do prazo, que é</p><p>decadencial.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Não é um dever do juiz, ele</p><p>poderá decretar a prisão preventiva, conforma</p><p>disposição do art. 366, CPP.</p><p>B) INCORRETA. O curso do prazo prescricional</p><p>é suspenso, não</p><p>interrompido.</p><p>C) INCORRETA. O art. 366 do CPP não dispõe</p><p>dessa maneira. Seria caso de suspender o processo</p><p>e a prescrição podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada de provas urgentes e decretar a prisão</p><p>preventiva.</p><p>D) CORRETA. Trouxe o regramento correto do</p><p>art. 366, CPP.</p><p>E) INCORRETA. O curso do prazo é</p><p>prescricional, não decadencial. Vejamos o que diz o</p><p>teor do art. 366 do CPP:</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>28</p><p>QUESTÃO 2: FCC - AJ (TJ MA) /TJ MA/ DIREITO</p><p>/2019</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Conforme dispõe o Código de Processo Penal</p><p>brasileiro, a citação:</p><p>A) da vítima completará a formação do processo.</p><p>B) será por edital, caso o réu esteja preso.</p><p>C) será dispensada, caso o réu resida em área de</p><p>risco.</p><p>D) salvo agendamento por hora certa, a da vítima e</p><p>a da testemunha, ocorrerão por edital.</p><p>E) do militar far-se-á por intermédio do chefe do</p><p>respectivo serviço.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 358. A CITAÇÃO DO MILITAR FAR-SE-Á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>A) Incorreta. Processo é completado quando for</p><p>realizada a citação do acusado, conforme art. 363.</p><p>B) Incorreta. Caso esteja preso, deve ser citado</p><p>pessoalmente de acordo com art .360. Art. 360. Se</p><p>o réu estiver preso, será pessoalmente citado.</p><p>C) Incorreta. Há necessidade de citação do</p><p>acusado, por conta do princípio do contraditório e</p><p>ampla defesa.</p><p>D) Incorreta. São notificados e não citadas,</p><p>segundo o art. 363.</p><p>Art. 363. O processo terá completada a sua formação</p><p>quando realizada a citação do acusado.</p><p>E) Correta. Citação do militar se dá pelo chefe</p><p>do serviço, conforme art. 358.</p><p>Art. 358. A CITAÇÃO DO MILITAR FAR-SE-Á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 3: FCC - JE TJAL/TJ AL/2019</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, o:</p><p>A) Juiz deve decretar a prisão preventiva.</p><p>B) curso do prazo prescricional ficará suspenso</p><p>indeterminadamente.</p><p>C) processo ficará suspenso pelo prazo</p><p>correspondente à pena mínima cominada para a</p><p>infração.</p><p>D) Juiz deverá decretar a revelia e, após a nomeação</p><p>de advogado dativo, determinar o</p><p>prosseguimento do feito.</p><p>E) Juiz pode determinar a produção das provas</p><p>concretamente consideradas urgentes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É uma faculdade do juiz, conforme</p><p>previsto no art. 366.</p><p>B) Incorreta. O período de suspensão do prazo</p><p>prescricional é regulado pelo máximo da pena</p><p>imposta.</p><p>C) Incorreta. Não há tal previsão no CPP.</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com o art. 366, já</p><p>que não dá prosseguimento após citação do dativo,</p><p>conforme art. 366.</p><p>E) Correta. Em caso se urgência pode ser</p><p>determinada a produção de provas, segundo o art.</p><p>366. Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL,</p><p>não comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS consideradas</p><p>URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO</p><p>PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 4: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Com relação à citação do acusado, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Completada a citação por hora certa, não</p><p>comparecendo o réu, ser-lhe-á nomeado</p><p>defensor dativo.</p><p>B) A citação inicial do acusado far-se-á</p><p>pessoalmente, por intermédio de mandado</p><p>judicial, carta precatória ou hora certa.</p><p>C) A citação do réu preso far-se-á na pessoa do</p><p>Diretor do estabelecimento prisional.</p><p>D) Estando o acusado no estrangeiro, suspende-se o</p><p>processo e o prazo prescricional até que retorne</p><p>ao País.</p><p>E) Ao acusado, citado por edital, que não</p><p>comparecer ou constituir advogado, será</p><p>nomeado defensor, prosseguindo o processo.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>29</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Se o acusado não comparecer na citação</p><p>por hora certa, deve ser nomeado defensor dativo,</p><p>de acordo com art. 362.</p><p>Art. 362, parágrafo único. COMPLETADA a CITAÇÃO</p><p>COM HORA CERTA, se o acusado não</p><p>comparecer, SER-LHE-Á NOMEADO defensor</p><p>dativo.</p><p>B) Incorreta. Citação inicial deve ser feita por</p><p>mandado, de acordo com art. 351.</p><p>Art. 351. A CITAÇÃO INICIAL FAR-SE-Á por</p><p>mandado, quando o réu ESTIVER no território</p><p>sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.</p><p>C) Incorreta. Citação do preso é pessoal, segundo o</p><p>art. 360.</p><p>Art. 360. Se o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>D) Incorreta. Suspende-se a prescrição até seu</p><p>cumprimento, em caso de acusado no estrangeiro,</p><p>conforme art. 368.</p><p>Art. 368. ESTANDO o acusado NO ESTRANGEIRO,</p><p>em lugar sabido, SERÁ CITADO mediante CARTA</p><p>ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE o curso do</p><p>prazo de prescrição até o seu cumprimento.</p><p>E) Incorreta. Caso seja citado por edital, suspende-</p><p>se o processo e o prazo prescricional, conforme art.</p><p>366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETER- MINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS consideradas</p><p>URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO</p><p>PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 5: FCC - DP (DPE AP)/DPE AP/2018</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>A citação:</p><p>A) por mandado pode ser dispensada se for evidente</p><p>que o réu sabe que está sendo processado</p><p>criminalmente.</p><p>B) será pessoal sempre que o réu estiver preso.</p><p>C) por edital suspende o processo e o prazo</p><p>prescricional no momento da sua publicação no</p><p>diário oficial.</p><p>D) por carta precatória confere prazo em dobro para</p><p>a apresentação de resposta escrita à acusação.</p><p>E) por hora certa é exclusiva do processo civil, pois</p><p>inexiste citação ficta no processo penal brasileiro.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Caso não seja citado haverá</p><p>nulidade, segundo o art. 564. Art. 564. A nulidade</p><p>ocorrerá nos seguintes casos:</p><p>III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:</p><p>a citação do réu para ver-se processar, o seu</p><p>interrogatório, quando presente, e os prazos</p><p>concedidos à acusação e à defesa;</p><p>B) Correta. Réu preso deve ser citado</p><p>pessoalmente, segundo o art. 360. Art. 360. Se o</p><p>réu ESTIVER PRESO, SERÁ pessoalmente</p><p>citado.</p><p>C) Incorreta. Prazo é contado a patir da</p><p>publicação na impresa, pela combinação do art. 365</p><p>com o 366.</p><p>Art. 365. O edital de citação indicará:</p><p>V - o prazo, que será contado do dia da</p><p>publicação do edital na imprensa, se houver, ou</p><p>da sua afixação.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>D) Incorreta. Não há prazo em dobro, segundo</p><p>o art. 396.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação,</p><p>por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>E) Incorreta. Há previsão de aplicação da hora</p><p>certa no CPP.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>30</p><p>QUESTÃO 6: VUNESP - DEL POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No que se refere à comunicação dos atos</p><p>processuais, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional,</p><p>podendo o juiz determinar a produção antecipada</p><p>das provas consideradas urgentes e, se for o</p><p>caso, decretar prisão preventiva.</p><p>B) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta precatória,</p><p>suspendo-se o curso do prazo de decadência até</p><p>o seu cumprimento.</p><p>C) Ao verificar que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, dar-se-á a citação por edital.</p><p>D) A intimação do Ministério Público e do defensor</p><p>nomeado será por meio eletrônico.</p><p>E) A intimação por despacho é inadmissível.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Conforme o disposto no art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>B) INCORRETA. A citação é mediante carta rogatória</p><p>e haverá a suspensão da prescrição.</p><p>Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em</p><p>lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até</p><p>o seu cumprimento.</p><p>C) INCORRETA. Réu que se oculta é citado por hora</p><p>certa.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>D) INCORRETA. A intimação dessas partes será</p><p>pessoal.</p><p>Art. 370 § 4º A intimação do Ministério Público e do</p><p>defensor nomeado será pessoal.</p><p>E) INCORRETA. É admitida a intimação por</p><p>despacho, desde que requerida.</p><p>Art. 371. Será admissível a intimação por despacho</p><p>na petição em que for requerida, observado o</p><p>disposto no art. 357.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 7: FCC - CON TEC LEG (CL DF) /CL</p><p>DF/ INSPETOR DE POLÍCIA LEGISLATIVA</p><p>/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No processo penal,</p><p>A) A citação do militar far-se-á no local de seu</p><p>domicílio.</p><p>B) O dia designado para funcionário público</p><p>comparecer em juízo, como testemunha, será</p><p>notificado assim a ele como ao chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>C) a intimação do defensor constituído e do</p><p>advogado do querelante far-se-á por publicação</p><p>no órgão incumbido da publicidade dos atos</p><p>judiciais da comarca, sendo desnecessária a</p><p>inclusão do nome do acusado.</p><p>D) a intimação do Ministério Público e do defensor</p><p>nomeado será pessoal.</p><p>E) as citações que houverem de ser feitas em</p><p>legações estrangeiras serão efetuadas mediante</p><p>carta precatória.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O militar será citado por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço. Art. 358.</p><p>A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe</p><p>do respectivo serviço.</p><p>B) INCORRETA. Onde está escrito “como</p><p>testemunha”, o correto é “como acusado”.</p><p>Art. 359. O dia designado para funcionário público</p><p>comparecer em juízo, como acusado, será notificado</p><p>assim a ele como ao chefe de sua repartição.</p><p>C) INCORRETA. A inclusão do nome do acusado</p><p>deve ser feita, sob pena de nulidade.</p><p>Art. 370 § 1o A intimação do defensor constituído,</p><p>do advogado do querelante e do assistente far-se-á</p><p>por publicação no órgão incumbido da publicidade</p><p>dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de</p><p>nulidade, o nome do acusado.</p><p>D) CORRETA. Está em conformidade com o art.</p><p>370 §4º</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>31</p><p>Art. 370 § 4o A intimação do Ministério Público e do</p><p>defensor nomeado será pessoal.</p><p>E) INCORRETA. Citações em legações</p><p>estrangeiras serão feitas mediante carta rogatória.</p><p>Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em</p><p>legações estrangeiras serão efetuadas mediante</p><p>carta rogatória.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 8: FCC - TEC MIN (MPE PE) /MPE</p><p>PE/ADMINISTRATIVA/2018</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal</p><p>sobre as diversas modalidades de comunicação</p><p>processual,</p><p>A) se o réu estiver preso, será citado na pessoa de</p><p>seu defensor.</p><p>B) se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional.</p><p>C) estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta precatória.</p><p>D) a intimação do defensor constituído, do advogado</p><p>do querelante e do assistente far-se-á por oficial</p><p>de justiça.</p><p>E) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, será citado por edital, com o prazo de 15</p><p>dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Citação deve ser pessoal,</p><p>conforme art. 360.</p><p>Art. 360. Se o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>B) Correta. Devem ser suspensos tanto o</p><p>processo como o prazo prescricional, segundo o art.</p><p>366. Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL,</p><p>não comparecer, nem constituir advogado,</p><p>FICARÃO SUSPENSOS o processo e o curso do</p><p>prazo prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR</p><p>a PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso, DECRETAR</p><p>PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do disposto no art.</p><p>312.</p><p>C) Incorreta. Caso esteja no estrangeiro deve</p><p>ser citado por rogatória, conforme art. 368.</p><p>Art. 368. ESTANDO o acusado NO ESTRANGEIRO,</p><p>em lugar sabido, SERÁ CITADO mediante CARTA</p><p>ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE o curso do prazo</p><p>de prescrição até o seu cumprimento.</p><p>D) Incorreta. Deve ser publicada por meio da</p><p>imprensa, nos termos do art. 370.</p><p>Art. 370, § 1º - A intimação do defensor constituído,</p><p>do advogado do querelante e do assistente FAR-SE-</p><p>Á POR PUBLICAÇÃO no órgão incumbido da</p><p>publicidade dos atos judiciais da comarca,</p><p>INCLUINDO, SOB PENA DE NULIDADE, o nome do</p><p>acusado.</p><p>E) Incorreta. Se o réu se oculta para não ser</p><p>citado haverá a citação por hora certa, conforme art.</p><p>362.</p><p>Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE OCULTA</p><p>para não ser citado, o oficial de justiça</p><p>CERTIFICARÁ a ocorrência e PROCEDERÁ à CITAÇÃO</p><p>COM HORA CERTA, na forma estabelecida nos arts.</p><p>227 a 229 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973</p><p>- Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 9 (INÉDITA)</p><p>Segundo o expresso no Código de Processo Penal, se</p><p>o acusado, citado por edital, não comparecer, nem</p><p>constituir advogado,</p><p>A) será considerado revel.</p><p>B) o processo seguirá sem a presença do acusado.</p><p>C) o juiz fixará prazo de 60 dias para que o acusado</p><p>se apresente em juízo.</p><p>D) o processo será extinto sem resolução do mérito.</p><p>E) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar prisão</p><p>preventiva.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>No caso de réu que, citado por edital, não comparece</p><p>nem constitui advogado, ocorre a suspensão do</p><p>processo e curso do prazo prescricional, além de o</p><p>juiz poder determinar a produção antecipada de</p><p>provas urgentes e decretar a prisão preventiva se for</p><p>o caso.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>– DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>32</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 10 (INÉDITA)</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é certo</p><p>dizer que a carta precatória indicará, exceto:</p><p>A) o juiz deprecado e o juiz deprecante.</p><p>B) a sede da jurisdição de um e de outro.</p><p>C) o fim para que é feita a citação, com todas as</p><p>especificações.</p><p>D) o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu</p><p>deverá comparecer.</p><p>E) a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A carta precatória não indicará a a subscrição do</p><p>escrivão e a rubrica do juiz. Isto porque tal requisito</p><p>é do mandado de citação, conforme art. 352, VII.</p><p>Portanto, alternativa E.</p><p>Art. 352. O mandado de citação indicará:</p><p>VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.</p><p>Art. 354. A precatória indicará:</p><p>I - o juiz deprecado e o juiz deprecante;</p><p>II - a sede da jurisdição de um e de outro;</p><p>III - o fim para que é feita a citação, com todas as</p><p>especificações;</p><p>IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu</p><p>deverá comparecer.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 11 (INÉDITA)</p><p>Sobre as citações e intimações, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>A) A citação inicial far-se-á por mandado, quando o</p><p>réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz</p><p>que a houver ordenado.</p><p>B) Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante precatória.</p><p>C) Se o réu não for encontrado, será citado por hora</p><p>certa, com o prazo de 15 (quinzE) dias.</p><p>D) A intimação do defensor constituído, do advogado</p><p>do querelante e do assistente far-se-á por</p><p>publicação no órgão incumbido da publicidade dos</p><p>atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de</p><p>nulidade, o nome do acusado.</p><p>E) Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,</p><p>o juiz marcará desde logo, na presença das partes</p><p>e testemunhas, dia e hora para seu</p><p>prosseguimento, do que se lavrará termo nos</p><p>autos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 351.</p><p>B) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 353.</p><p>C) INCORRETA. Réu que não é encontrado é</p><p>citado por edital. Citação por hora certa é para réu</p><p>que se oculta para não ser citado.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>D) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 370 §1º.</p><p>E) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 372.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Estabelece o CPP em seu art. 353 que, quando o réu</p><p>estiver fora do território da jurisdição do juiz</p><p>processante, será citado mediante:</p><p>A) qualquer meio que o juiz entenda idôneo.</p><p>B) edital.</p><p>C) precatória.</p><p>D) carta com aviso de recebimento, “de mão</p><p>própria”.</p><p>E) videoconferência.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é o meio adequado, que seria</p><p>por precatória, conforme art. 353.</p><p>B) Incorreta. Não é por edital, mas por</p><p>precatória, segundo o art. 353.</p><p>C) Correta. Caso o réu esteja fora do território</p><p>do juiz processante deve ser citado por precatória,</p><p>nos termos do art. 353.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão neste sentido,</p><p>mas que deve ser citado por precatória (art. 353).</p><p>E) Incorreta. Não é este o regramento previsto</p><p>no art. 353, que exige a citação por precatória.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>33</p><p>Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, SERÁ CITADO</p><p>mediante PRECATÓRIA.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>A respeito das citações e intimações, o Código de</p><p>Processo Penal dispõe corretamente que:</p><p>A) Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado por</p><p>edital.</p><p>B) A citação inicial far-se-á por mandado, quando o</p><p>réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz</p><p>que a houver ordenado.</p><p>C) A precatória será devolvida ao juiz deprecado,</p><p>independentemente de traslado, depois de</p><p>lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecante.</p><p>D) Se o réu não for encontrado, será citado por</p><p>edital, com o prazo de 30 (trinta) dias.</p><p>E) O processo terá completada a sua formação</p><p>quando realizada a intimação do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Réu fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante é citado mediante</p><p>precatória.</p><p>Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado mediante</p><p>precatória.</p><p>B) CORRETA. Conforme disposição do art. 351.</p><p>Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado,</p><p>quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição</p><p>do juiz que a houver ordenado.</p><p>C) INCORRETA. Os termos “deprecante” e</p><p>“deprecado” foram trocados.</p><p>Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz</p><p>deprecante, independentemente de traslado, depois</p><p>de lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecado.</p><p>D) INCORRETA. O prazo da citação por edital é</p><p>de 15 dias.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>E) INCORRETA. O que completa a formação do</p><p>processo é a citação do acusado.</p><p>Art. 363. O processo terá completada a sua formação</p><p>quando realizada a citação do acusado.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 14: FCC - AJ TRF5/ TRF 5/ JUDICIÁRIA</p><p>/ OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/</p><p>2017 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Em relação às citações e intimações disciplinadas no</p><p>Código de Processo Penal, é correto afirmar:</p><p>A) O processo seguirá sem a presença do acusado</p><p>que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de</p><p>residência, não comunicar o novo endereço ao</p><p>juízo.</p><p>B) Se o réu estiver preso, desnecessária sua citação,</p><p>bastando a requisição ao diretor do</p><p>estabelecimento prisional para sua apresentação</p><p>em juízo, em dia e hora previamente marcados.</p><p>C) Se o réu não for encontrado, será citado por</p><p>edital, com prazo de 10 dias.</p><p>D) Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional, sendo</p><p>vedado ao juiz determinar a produção antecipada</p><p>de provas, ainda que urgentes, em razão do</p><p>princípio do contraditório.</p><p>E) Não sendo encontrado o acusado, será procedida</p><p>a citação por hora certa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Está de acordo com o disposto no</p><p>art. 367.</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de residência,</p><p>não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>B) INCORRETA. Não é desnecessária a citação</p><p>do réu preso, pois nesse caso ele será pessoalmente</p><p>citado.</p><p>Art. 360. Se o réu estiver preso, será</p><p>pessoalmente citado.</p><p>C) INCORRETA. O prazo de citação por edital é</p><p>de 15 dias.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>D) INCORRETA. O princípio do contraditório não</p><p>impede que, se o juiz assim entender, poderá</p><p>determinar a produção antecipada de provas</p><p>consideradas urgentes, por expressa disposição legal</p><p>(art. 366, CPP).</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>34</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar prisão</p><p>preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>E) INCORRETA. Acusado que não é encontrado</p><p>será citado por edital.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será</p><p>citado por edital, com</p><p>o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/</p><p>”INTERIOR”/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Em que momento a lei processual penal (CPP, art.</p><p>363) considera que o processo completa sua</p><p>formação?</p><p>A) Constituição de defensor após a citação.</p><p>B) Citação do acusado.</p><p>C) Recebimento da denúncia.</p><p>D) Apresentação de resposta escrita.</p><p>E) Juntada do mandado de citação aos autos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É completada com a citação do</p><p>acusado, segundo o art. 363.</p><p>B) Correta. Com a citação do acusado há a</p><p>formação do processo, conforme art. 363.</p><p>C) Incorreta. Não é neste momento, mas com a</p><p>citação do acusado (art. 363).</p><p>D) Incorreta. Ocorre com a citação do acusado,</p><p>nos termos do art. 363.</p><p>E) Incorreta. Não ocorre neste momento, e sim</p><p>com a citação do acusado, conforme art. 363.</p><p>Art. 363. O processo TERÁ COMPLETADA a sua</p><p>formação quando REALIZADA a CITAÇÃO DO</p><p>ACUSADO.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 16: VUNESP - ANAP MPE SP/MPE SP/</p><p>ASSISTENTE JURÍDICO/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do artigo 366 do Código de Processo</p><p>Penal, se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer nem constituir advogado:</p><p>A) será determinada vista ao Ministério Público, sob</p><p>pena de nulidade absoluta.</p><p>B) os autos permanecerão arquivados em Cartório,</p><p>por período de 180 (cento e oitenta) dias, para</p><p>renovação de diligências de localização, pela</p><p>imprescindibilidade da citação pessoal no</p><p>processo penal.</p><p>C) será determinada vista à Defensoria Pública, para</p><p>oferecimento de resposta, em respeito ao</p><p>princípio da ampla defesa.</p><p>D) ficará suspenso o processo, podendo o juiz</p><p>determinar a produção antecipada das provas</p><p>consideradas urgentes e, se for o caso, decretar</p><p>a prisão preventiva, nos termos do artigo 312.</p><p>E) ficarão suspensos o processo e o curso</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar a prisão</p><p>preventiva, nos termos do artigo 312.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é o procedimento previsto no</p><p>CPP, em que deve ser suspenso o prazo e a</p><p>prescrição (art. 366).</p><p>B) Incorreta. Não há esta previsão de</p><p>arquivamento, mas sim a suspensão do processo e</p><p>prazo prescricional, conforme art. 366.</p><p>C) Incorreta. Está em desacordo com o art.</p><p>366, já que não há previsão de vista à Defensoria</p><p>Pública no art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não há menção da suspensão do</p><p>prazo prescricional, deixando a assertiva incompleta,</p><p>segundo o art. 366.</p><p>E) Correta. O prazo prescricional e o processo</p><p>devem ser suspensos, conforme art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS consideradas</p><p>URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO</p><p>PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 17: FCC - TM (MPE PB) /MPE PB/</p><p>TÉCNICO MINISTERIAL/” SEM ESPECIALIDADE”</p><p>/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Sobre as citações e intimações, nos termos</p><p>estabelecidos pelo Código de Processo Penal, é</p><p>INCORRETO afirmar:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>35</p><p>A) O processo seguirá sem a presença do acusado</p><p>que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de</p><p>residência, não comunicar o novo endereço ao</p><p>juízo.</p><p>B) Verificando-se que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, a citação far-se-á por edital, com o prazo</p><p>de 5 dias.</p><p>C) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição</p><p>até o seu cumprimento.</p><p>D) A intimação do Ministério Público é sempre</p><p>pessoal.</p><p>E) Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional,</p><p>podendo o juiz determinar a produção antecipada</p><p>das provas consideradas urgentes e, se for o</p><p>caso, decretar prisão preventiva.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Há prosseguimento prosseguirá</p><p>caso não seja comunicado novo endereço ou deixe</p><p>de comparecer a ato de forma injustificada, segundo</p><p>o art. 367.</p><p>Art. 367. O processo SEGUIRÁ SEM A PRESENÇA</p><p>DO ACUSADO que, CITADO ou INTIMADO</p><p>pessoalmente para qualquer ato, DEIXAR DE</p><p>COMPARECER sem motivo justificado, ou, no caso</p><p>de mudança de residência, não comunicar o novo</p><p>endereço ao juízo.</p><p>B) Incorreta. Se houver ocultação deve ser</p><p>realizada a citação com hora certa, prevista no art.</p><p>362. Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE</p><p>OCULTA para não ser citado, o oficial de justiça</p><p>CERTIFICARÁ a ocorrência e PROCEDERÁ à CITAÇÃO</p><p>COM HORA CERTA, na forma estabelecida nos arts.</p><p>227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973</p><p>- Código de Processo Civil.</p><p>C) Correta. Caso o acusado esteja no</p><p>estrangeiro deve ser citado por rogatória, segundo o</p><p>art. 368. Art. 368. ESTANDO o acusado NO</p><p>ESTRANGEIRO, em lugar sabido, SERÁ CITADO</p><p>mediante CARTA ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE o</p><p>curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.</p><p>D) Correta. Intimação do MP é pessoal, nos</p><p>termos do art. 370.</p><p>Art. 370, § 4º do CPP: A intimação do Ministério</p><p>Público e do defensor nomeado será pessoal.</p><p>E) Correta. Tanto o processo como o prazo</p><p>prescricional são suspensos caso o acusado que foi</p><p>citado por edital não compareça e nem constitua</p><p>advogado, conforme art. 366. Art. 366. Se o</p><p>acusado, CITADO POR EDITAL, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, FICARÃO SUSPENSOS o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional, PODENDO</p><p>o juiz DETERMINAR a PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS</p><p>PROVAS consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 18: FCC - JE TJRR/TJ RR/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Com relação à citação, é correto afirmar que:</p><p>A) se o réu não for localizado para ser citado</p><p>pessoalmente em processo que tramite pela Vara</p><p>dos Juizados Especiais Criminais, o juiz de direito</p><p>deverá suspender o processo e o prazo prescricional</p><p>nos termos do artigo 366 do Código de Processo</p><p>Penal.</p><p>B) será feita, a do funcionário público, por intermédio de</p><p>seu superior hierárquico.</p><p>C) se o réu estiver preso, sua requisição por ofício</p><p>dirigido ao diretor do estabelecimento suprirá a</p><p>citação pessoal.</p><p>D) se o réu citado por edital não comparecer e nem</p><p>constituir advogado, o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional ficarão suspensos, salvo nos casos de</p><p>crimes de lavagem de ativos.</p><p>E) se o réu não for encontrado para citação pessoal,</p><p>será citado por edital, com prazo de 30 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Processo passará para justiça</p><p>comum, conforme art. 66 da Lei 9099. Art. 66,</p><p>parágrafo único. Não encontrado o acusado para</p><p>ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes</p><p>ao Juízo comum para adoção do procedimento</p><p>previsto em lei.</p><p>B) Incorreta. O funcionário é citado, bem como</p><p>o seu chefe recebe uma notificação, nos termos do</p><p>art. 359. Art. 359. O dia designado para</p><p>funcionário público comparecer em juízo, como</p><p>acusado, será notificado assim a ele como ao chefe</p><p>de sua repartição.</p><p>C) Incorreta. Preso deve ser citado</p><p>pessoalmente, por determinação do art. 360. Art.</p><p>360. Se o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>D) Correta. Não se aplica o art. 366 à Lei de</p><p>Lavagem de Capitais</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>36</p><p>E) Incorreta. Deve ser citado por edital em 15</p><p>dias, conforme art. 361. Art. 361. Se o réu NÃO</p><p>FOR encontrado, SERÁ CITADO POR EDITAL, com</p><p>o prazo de 15 (quinzE) dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 19 (INÉDITA)</p><p>Considere as seguintes assertivas</p><p>I) A intimação do Defensor Público e do assistente</p><p>de acusação será pessoal.</p><p>II) A precatória será devolvida ao juiz deprecante,</p><p>independentemente de traslado, depois de</p><p>lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecado.</p><p>III) A citação do militar far-se-á por intermédio</p><p>do chefe do respectivo serviço.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) II e III, apenas.</p><p>B) I e II, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) I, II e III.</p><p>E) III, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. A intimação pessoal é feita ao</p><p>Ministério Público e ao defensor nomeado, de acordo</p><p>com o art. 370 §4º.</p><p>Art. 370 § 4o A intimação do Ministério Público e</p><p>do defensor nomeado será pessoal.</p><p>II) CORRETA. Conforme o comando do art. 355.</p><p>Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz</p><p>deprecante, independentemente de traslado, depois</p><p>de lançado o «cumpra-se» e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecado.</p><p>III) CORRETA. Conforme o comando do art. 358.</p><p>Art. 358. A citação do militar far-se-á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 20: FCC - AJ (TRE PB) /TRE PB/</p><p>ADMINISTRATIVA/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Ricardo é denunciado pelo Ministério Público por um</p><p>crime de roubo cometido na cidade de Rio Doce no</p><p>ano de 2013. Recebida a denúncia é expedido</p><p>mandado de citação, mas Ricardo não é encontrado</p><p>no endereço fornecido durante o curso do Inquérito</p><p>Policial. O Magistrado determina, então, a citação do</p><p>réu por edital. Encerrado o prazo do edital, o réu não</p><p>comparece nem constitui advogado. Neste caso, o</p><p>Magistrado deverá:</p><p>A) suspender o processo e poderá determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideras</p><p>urgentes e, se o caso, decretar a prisão</p><p>preventiva de Ricardo, não havendo suspensão</p><p>ou interrupção do prazo prescricional.</p><p>B) determinar o regular prosseguimento normal do</p><p>feito e, uma vez que o réu deveria ter atualizado</p><p>o endereço fornecido durante a fase policial,</p><p>nomear um advogado dativo para fazer a defesa</p><p>de Ricardo.</p><p>C) suspender o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, e poderá determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e,</p><p>se o caso, decretar a prisão preventiva de</p><p>Ricardo.</p><p>D) determinar a suspensão do processo e a</p><p>interrupção do prazo prescricional, podendo</p><p>determinar a produção antecipada de provas</p><p>consideradas urgentes e, necessariamente,</p><p>decretar a prisão preventiva de Ricardo.</p><p>E) decretar a prisão preventiva de Ricardo e</p><p>suspender o curso do processo, sem possibilidade</p><p>de produzir as provas consideradas urgentes e</p><p>sem suspensão ou interrupção do prazo</p><p>prescricional.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta Há suspensão do prazo</p><p>prescricional, conforme art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não está conforme o art. 366, pois</p><p>processo e prazo prescricional deverão ser</p><p>suspensos.</p><p>C) Correta. Além de ficarem suspensos o</p><p>processo e o prazo prescricional, podem ser</p><p>produzidas provas consideradas urgentes, conforme</p><p>art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não há interrupção do prazo</p><p>prescricional, mas suspensão, de acordo com art.</p><p>366.</p><p>E) Incorreta. Pode haver produção de prova</p><p>urgente, nos termos do art. 366.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>37</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 21: FCC - AJ TRF3/TRF 3/</p><p>JUDICIÁRIA/ OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR</p><p>FEDERAL/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Aristides foi denunciado pela prática do delito de</p><p>apropriação indébita previdenciária. Procurado para</p><p>ser citado em sua residência, não foi localizado.</p><p>Aristides foi então citado por edital. Não respondeu</p><p>à citação, nem constituiu advogado. Diante disso, o</p><p>juiz deverá</p><p>A) determinar a suspensão do processo e do curso</p><p>prescricional.</p><p>B) determinar tão somente a suspensão do</p><p>processo.</p><p>C) determinar a suspensão do processo e, por isso,</p><p>decretar a prisão preventiva de Aristides.</p><p>D) nomear defensor dativo para apresentação de</p><p>resposta.</p><p>E) determinar a citação de Aristides com hora certa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso não compareça após citação,</p><p>o processo e o curso prescricional são suspensos, de</p><p>acordo com art. 366.</p><p>B) Incorreta. Também suspende prazo</p><p>prescricional, conforme art. 366.</p><p>C) Incorreta. Pode haver a prisão preventiva,</p><p>segundo o art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>366, pois não há previsão de nomeação de dativo.</p><p>E) Incorreta. Não está de acordo com o CPP,</p><p>pois não há previsão de citação com hora certa no</p><p>art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 22: FCC - JE TJCE/TJ CE/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, o juiz:</p><p>A) poderá determinar a antecipação da prova</p><p>testemunhal, produzindo-a apenas na presença</p><p>do Ministério Público.</p><p>B) poderá tomar o depoimento antecipado de</p><p>testemunha nos casos de enfermidade ou velhice,</p><p>mas não no de necessidade dela ausentar-se.</p><p>C) poderá determinar a produção antecipada das</p><p>provas, fundamentando a necessidade da medida</p><p>no decurso do tempo.</p><p>D) deverá ordenar a suspensão do processo e do</p><p>curso do prazo prescricional, este regulado pelo</p><p>máximo da pena cominada, segundo</p><p>entendimento sumulado.</p><p>E) deverá decretar a prisão preventiva.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há esta previsão no art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não atende ao art. 366.</p><p>C) Incorreta. Não pode fundamentar somente</p><p>com base no decurso do tempo.</p><p>D) Correta. O período de suspensão do prazo</p><p>prescricional é regulado pelo máximo da pena</p><p>cominada.</p><p>E) Incorreta. É uma faculdade do juiz, segundo</p><p>o art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 23: VUNESP - DEL POL (PC SP)/PC</p><p>SP/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No processo penal, as intimações:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>38</p><p>A) serão sempre pessoais.</p><p>B) do defensor constituído serão feitas pelo órgão</p><p>incumbido da publicidade.</p><p>C) não são obrigatórias quando se trata do Ministério</p><p>Público.</p><p>D) são atos que, se desrespeitados, causam nulidade</p><p>absoluta do processo.</p><p>E) serão pessoais, salvo se o réu estiver preso.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Intimação do defensor, advogado</p><p>do querelante e assistente deve ser feito por</p><p>publicação, segundo o art. 370.</p><p>B) Correta. Segundo o art. 370, a intimação</p><p>deve ser realizada pelo diário oficial, conforme art.</p><p>370.</p><p>C) Incorreta. A intimação do Ministério Público</p><p>e do defensor nomeado será pessoal.</p><p>D) Incorreta. Em certos casos, a nulidade pode</p><p>ser sanada, conforme art. 563.</p><p>Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da</p><p>nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou</p><p>para a defesa.</p><p>E) Incorreta. Intimação do preso é pessoal</p><p>conforme art. 360.</p><p>Art. 360. Se</p><p>o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>Art. 370, § 1º - A intimação do defensor</p><p>constituído, do advogado do querelante e do</p><p>assistente FAR-SE-Á POR PUBLICAÇÃO no órgão</p><p>incumbido da publicidade dos atos judiciais da</p><p>comarca, INCLUINDO, SOB PENA DE NULIDADE, o</p><p>nome do acusado.</p><p>§ 4º do CPP: A intimação do Ministério Público e</p><p>do defensor nomeado será pessoal.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 24: VUNESP - DEL POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Quando o réu estiver fora do território da jurisdição</p><p>processante,</p><p>A) será citado mediante carta precatória.</p><p>B) será citado por hora certa.</p><p>C) será julgado à revelia.</p><p>D) deverá ser dispensado de comparecer nas</p><p>audiências, devendo ser interrogado por</p><p>videoconferência.</p><p>E) deverá solicitar que o processo seja remetido</p><p>para a comarca de sua residência, a fim de que</p><p>possa se defender melhor dos fatos que lhe são</p><p>imputados na denúncia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso o réu esteja fora do território</p><p>da jurisdição processante deve ser citado por</p><p>precatória, conforme art. 353.</p><p>B) Incorreta. Deve ser citado por precatória,</p><p>segundo o art. 353.</p><p>C) Incorreta. Não é a previsão do CPP, pois</p><p>deve ser citado por precatória (art. 353).</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>353, que exige a citação por precatória.</p><p>E) Incorreta. Não há esta previsão, mas sim</p><p>que deve ser citado por precatória (art. 353).</p><p>Art. 353. Quando o réu estiver fora do território</p><p>da jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante precatória.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 25: FCC - DP RS/DPE RS/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>José, menor de 21 anos e primário, foi denunciado</p><p>pela prática do fato previsto no art. 171, caput (por</p><p>15 vezes), na forma do art. 71, ambos do Código</p><p>Penal. Determinada a citação pessoal, não é</p><p>encontrado, frustradas as ulteriores diligências</p><p>empreendidas para sua localização. Com vista dos</p><p>autos, manifesta-se o Ministério Público pela citação</p><p>editalícia. Com base no exposto é certo dizer que o</p><p>prazo da citação por edital é de:</p><p>A) 3 dias</p><p>B) 10 dias</p><p>C) 5 dias</p><p>D) 30 dias</p><p>E) 15 dias</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Com base no art. 361, tem-se corretamente que o</p><p>prazo da citação por edital é de 15 dias.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>39</p><p>QUESTÃO 26: FCC - DP RS/DPE RS/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Carlos foi denunciado pelo Ministério Público pela</p><p>prática do fato descrito no art. 157, § 2o, I, do</p><p>Código Penal. Recebida a denúncia e ordenada a sua</p><p>citação, não é ele encontrado no endereço indicado</p><p>na peça inicial a partir do que informado no inquérito</p><p>policial.</p><p>É certificada no mandado a circunstância de que lá</p><p>não mais reside há mais de três meses, ignorado</p><p>pelo morador e vizinhos seu atual paradeiro. Nesta</p><p>hipótese, é correta a decisão que</p><p>A) determina que se esgotem os meios possíveis</p><p>para localização do acusado. Não sendo possível</p><p>esta, ordena a citação por edital − com prazo de</p><p>quinze dias − e, caso não compareça</p><p>devidamente assistido, decreta a revelia com</p><p>suspensão do processo e do curso do prazo</p><p>prescricional.</p><p>B) determina que se esgotem os meios possíveis</p><p>para localização do acusado. Não sendo possível</p><p>esta, ordena a citação por edital − com prazo de</p><p>quinze dias − e, caso não compareça</p><p>devidamente assistido, decreta a revelia com</p><p>suspensão do processo e do curso do prazo</p><p>prescricional pelo prazo máximo de noventa dias,</p><p>e igualmente a prisão cautelar.</p><p>C) determina a citação por edital, com prazo de</p><p>quinze dias. Caso não compareça o réu</p><p>devidamente assistido, de imediato decreta a</p><p>revelia e suspende o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, com possibilidade, em virtude disto,</p><p>de decretação de sua prisão preventiva.</p><p>D) determina que se esgotem os meios possíveis</p><p>para localização do acusado. Não sendo possível</p><p>esta, ordena a citação por edital − com prazo de</p><p>quinze dias − e, caso não compareça</p><p>devidamente assistido, decreta a revelia e</p><p>encaminha os autos à Defensoria Pública a fim de</p><p>que seja ofertada resposta à acusação,</p><p>conferindo-se ao processo regular</p><p>prosseguimento.</p><p>E) diante da circunstância de haver o réu modificado</p><p>seu endereço sem comunicar o juízo, decreta a</p><p>revelia e encaminha os autos à Defensoria Pública</p><p>para apresentação de resposta à acusação,</p><p>conferindo- se ao processo regular</p><p>prosseguimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso o réu não compareça após a</p><p>citação por edital deverão ser suspensos o processo</p><p>e o prazo prescricional, segundo o art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não há previsão deste prazo no</p><p>art. 366 do CPP.</p><p>C) Incorreta. Não está de acordo com o CPP,</p><p>não há necessidade de espera em comparecimento</p><p>do defensor para decretada a suspensão d o prazo</p><p>prescricional e do processo, conforme art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão de</p><p>encaminhamento à Defensoria Pública no art. 366.</p><p>E) Incorreta. Não está conforme o art. 366, pois</p><p>não é encaminhado à Defensoria Pública e o processo</p><p>é suspenso, segundo o art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 27: VUNESP - JE TJPA/TJ PA/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do quanto determina o art. 366 do CPP,</p><p>“se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional (...)”. De</p><p>acordo com o que está expresso no Código de</p><p>Processo Penal, pode ser realizada produção</p><p>antecipada de provas nessas hipóteses?</p><p>A) Sim, desde que a parte interessada requeira ao</p><p>juiz.</p><p>B) Sim, desde que tais provas sejam consideradas</p><p>urgentes.</p><p>C) Não, por violação ao princípio do contraditório e</p><p>ampla defesa.</p><p>D) Não, pois é direito do acusado acompanhar a</p><p>prova produzida.</p><p>E) Sim, desde que haja consentimento do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Conforme a literalidade do CPP, em seu artigo 366,</p><p>o juiz pode realizar a produção antecipada de provas</p><p>consideradas urgentes. Portanto, alternativa B. As</p><p>demais assertivas não condizem com o regramento</p><p>disposto no artigo 366.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>40</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar prisão</p><p>preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 28: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E GRANDE SP”/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do art. 351 do CPP, quando o réu estiver</p><p>no território sujeito à jurisdição do juiz que houver</p><p>ordenado a citação, esta se fará por:</p><p>A) carta com aviso de recebimento (AR) ou</p><p>telegrama.</p><p>B) carta simples.</p><p>C) meio eletrônico.</p><p>D) mandado.</p><p>E) qualquer meio que atinja a finalidade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Deve ser feita por mandado,</p><p>conforme art. 351.</p><p>B) Incorreta. Não é por carta simples, mas por</p><p>mandado, segundo o art. 351.</p><p>C) Incorreta. Não é meio eletrônico, e sim por</p><p>mandado, nos termos do art. 351.</p><p>D) Correta. Deve ser realizado por mandado,</p><p>conforme art. 351.</p><p>E) Incorreta. Não é a previsão do art. 351, que</p><p>exige o mandado</p><p>neste caso.</p><p>Art. 351. A CITAÇÃO INICIAL FAR-SE-Á por</p><p>mandado, quando o réu ESTIVER no território</p><p>sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 29: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E GRANDE SP” /2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do quanto expressamente prescreve o</p><p>art. 366 do CPP, se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes. Nessa</p><p>hipótese, presentes os requisitos atinentes à</p><p>respectiva modalidade detentiva e com base</p><p>unicamente no dispositivo de lei citado, está</p><p>autorizado o juiz a decretar a prisão do acusado?</p><p>A) Sim, a prisão preventiva.</p><p>B) Sim, a prisão temporária.</p><p>C) Sim, desde que o crime seja inafiançável.</p><p>D) Sim, desde que o acusado já tenha sido</p><p>anteriormente condenado por outro crime.</p><p>E) Não, nunca.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. É autorizada a decretação da prisão</p><p>preventiva, segundo o art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não é prisão temporária, mas</p><p>preventiva, conforme art. 366.</p><p>C) Incorreta. Não precisa ser inafiançável,</p><p>podendo ser determinada a preventiva (art. 366).</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão, mas sim</p><p>que pode ser decretada a preventiva, nos termos do</p><p>art. 366.</p><p>E) Incorreta. Pode haver decretação da prisão</p><p>preventiva, segundo o art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 30: FCC - DP CE/DPE CE/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Em relação às citações e intimações, é correto</p><p>afirmar, de acordo com o Código de Processo Penal,</p><p>que:</p><p>A) a intimação da decisão de pronúncia será feita ao</p><p>Ministério Público, ao querelante e ao assistente</p><p>do Ministério Público por órgão incumbido da</p><p>publicidade dos atos judiciais da comarca.</p><p>B) acusado solto que não for encontrado não pode</p><p>ser intimado por edital da decisão de pronúncia.</p><p>C) a intimação da decisão de pronúncia será feita</p><p>pessoalmente ao defensor nomeado.</p><p>D) completada a citação por hora certa, se o acusado</p><p>não comparecer, poderá, a critério do juiz, ser</p><p>citado por edital.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>41</p><p>E) estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o processo, mas não o curso do</p><p>prazo prescricional, até a sua devolução.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Intimação deve ser realizado</p><p>pessoalmente ao acusado, defensor nomeado e MP,</p><p>conforme art. 420.</p><p>B) Incorreta. Acusado solto deve ser intimado</p><p>por edital caso não seja encontrado de acordo com</p><p>art. 320.Art. 420, parágrafo único. SERÁ</p><p>INTIMADO POR EDITAL o acusado solto que não</p><p>for encontrado.</p><p>C) Correta. A intimação de decisão de</p><p>pronúncia deve ser feita pessoalmente, segundo o</p><p>art. 420. Art. 420. A intimação da DECISÃO DE</p><p>PRONÚNCIA SERÁ FEITA:</p><p>I – pessoalmente ao acusado, ao defensor</p><p>nomeado e ao Ministério Público.</p><p>D) Incorreta. Conforme art. 362, se houver</p><p>citação por hora certa e mesmo assim o acusado não</p><p>compareça, deve ser nomeado defensor dativo. Art.</p><p>362, parágrafo único. Completada a citação com</p><p>hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-</p><p>á nomeado defensor dativo.</p><p>E) Incorreta. Deve ser suspenso o prazo</p><p>prescricional até o cumprimento da rogatória,</p><p>segundo o art. 368. Art. 368. ESTANDO o acusado</p><p>NO ESTRANGEIRO, em lugar sabido, SERÁ CITADO</p><p>mediante CARTA ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE</p><p>o curso do prazo de prescrição até o seu</p><p>cumprimento.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 31: VUNESP - DP MS/DPE MS/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Considere que é efetivada a citação por hora certa e,</p><p>mesmo assim, o acusado não comparece para se</p><p>defender e nem constitui advogado. Nessa hipótese:</p><p>A) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, com possibilidade de produção</p><p>antecipada de provas.</p><p>B) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, com possibilidade de imediata</p><p>decretação de prisão preventiva.</p><p>C) ser-lhe-á nomeado defensor dativo e o processo</p><p>seguirá seu curso.</p><p>D) será tentada a citação por edital, com prazo de</p><p>15 (quinze) dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é aplicada esta regra no caso, mas</p><p>sim a nomeação de defensor dativo, conforme art.</p><p>362.</p><p>B) Incorreta. Não se aplica a esta questão, já que é</p><p>citação por hora certa e não por edital, segundo art.</p><p>362.</p><p>C) Correta. É nomeado defensor dativo, e assim o</p><p>processo tem seguimento, de acordo com art. 362.</p><p>D) Incorreta. Não é o procedimento adequado, pois</p><p>deve ser citado por hora certa, segundo o art. 362.</p><p>Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE OCULTA</p><p>para não ser citado, o oficial de justiça</p><p>CERTIFICARÁ a ocorrência e PROCEDERÁ à</p><p>CITAÇÃO COM HORA CERTA, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 32: VUNESP - OFA (TJ PA) /TJ</p><p>PA/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No tocante ao tema citações, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A) Se o réu estiver preso, será requisitada sua</p><p>apresentação em juízo, no dia e hora designados.</p><p>B) As citações que houverem de ser feitas em</p><p>legações estrangeiras serão efetuadas mediante</p><p>Exequatur.</p><p>C) O funcionário público, na qualidade de acusado,</p><p>não será notificado para comparecer em juízo;</p><p>sua apresentação dar-se-á por intermédio do</p><p>chefe de sua repartição.</p><p>D) A citação do militar far-se-á por intermédio do</p><p>chefe do respectivo serviço.</p><p>E) Verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Réu preso deve ser citado</p><p>pessoalmente, conforme art. 360. Art. 360. Se o réu</p><p>ESTIVER PRESO, SERÁ pessoalmente citado.</p><p>B) Incorreta. Citação em legação estrangeira</p><p>deve ser por rogatória, segundo o art. 369.</p><p>Art. 369. As citações que houverem de ser feitas</p><p>em legações estrangeiras serão efetuadas</p><p>mediante carta rogatória.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>42</p><p>C) Incorreta. Dia para comparecimento em</p><p>juízo é comunicado ao funcionário público e a seu</p><p>chefe, de acordo com art. 359.</p><p>Art. 359. O dia designado para funcionário</p><p>público comparecer em juízo, como acusado, será</p><p>notificado assim a ele como ao chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>D) Correta. Citação do militar é pelo chefe do</p><p>serviço, na forma do art. 358.</p><p>Art. 358. A citação do militar far-se-á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>E) Incorreta. Neste caso é feita citação por</p><p>edital, segundo o art. 362.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na</p><p>forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei nº</p><p>5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 33 (INÉDITA)</p><p>De acordo com o disposto no Código de Processo</p><p>Penal acerca do mandado de citação, assinale a</p><p>alternativa que contenha um elemento não consta no</p><p>rol de requisitos desse mandado:</p><p>A) nome do juiz.</p><p>B) nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus</p><p>sinais característicos.</p><p>C) fim para que é feita a citação.</p><p>D) rubrica do escrivão e a subscrição do juiz.</p><p>E) juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá</p><p>comparecer.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A alternativa D é a que deve ser assinalada.</p><p>Isto</p><p>porque as palavras foram invertidas, o requisito é</p><p>subscrição do escrivão e rubrica do juiz, conforme</p><p>art. 352, VI. Todas as outras alternativas estão</p><p>corretas, de acordo com o art. 352.</p><p>Art. 352. O mandado de citação indicará:</p><p>I - o nome do juiz (alternativa A);</p><p>II - o nome do querelante nas ações iniciadas por</p><p>queixa;</p><p>III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus</p><p>sinais característicos (alternativa B);</p><p>IV - a residência do réu, se for conhecida;</p><p>V - o fim para que é feita a citação (alternativa C);</p><p>VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu</p><p>deverá comparecer (alternativa E);</p><p>VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 34: FCC - PJ (MPE PE) /MPE PE/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No tocante à citação, possível afirmar que:</p><p>A) O processo terá completada a sua formação com</p><p>a distribuição do feito no juízo competente.</p><p>B) o processo ficará suspenso se o acusado, citado</p><p>por edital, não comparecer, embora constitua</p><p>defensor.</p><p>C) O edital será afixado à porta do edifício onde</p><p>funcionar o juízo e será publicado pela imprensa,</p><p>onde houver, devendo a afixação ser certificada</p><p>pelo oficial que a tiver feito e a publicação</p><p>provada por exemplar do jornal ou certidão do</p><p>escrivão, da qual conste a página do jornal com a</p><p>data da publicação.</p><p>D) cabe ao juiz deprecado a citação por hora certa,</p><p>se o oficial de justiça certificar que o réu se oculta</p><p>para não ser citado.</p><p>E) a requisição do réu preso supre a ausência de</p><p>citação, segundo expressa previsão legal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O processo completa sua</p><p>formação com a citação do acusado.</p><p>Art. 363. O processo terá completada a sua</p><p>formação quando realizada a citação do</p><p>acusado.</p><p>B) INCORRETA. O processo ficará suspenso se</p><p>o acusado não constituir advogado, dentre outras</p><p>condições.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>C) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 365, Parágrafo único.</p><p>Art. 365 Parágrafo único. O edital será afixado à</p><p>porta do edifício onde funcionar o juízo e será</p><p>publicado pela imprensa, onde houver, devendo a</p><p>afixação ser certificada pelo oficial que a tiver feito e</p><p>a publicação provada por exemplar do jornal ou</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>43</p><p>certidão do escrivão, da qual conste a página do</p><p>jornal com a data da publicação.</p><p>D) INCORRETA. A citação por hora certa cabe</p><p>ao oficial de justiça.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora</p><p>certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da</p><p>Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de</p><p>Processo Civil.</p><p>E) INCORRETA. O réu preso deve ser</p><p>pessoalmente citado.</p><p>Art. 360. Se o réu estiver preso, será</p><p>pessoalmente citado.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 35: VUNESP - ADV (PREF ATIBAIA)</p><p>/PREF ATIBAIA/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Determina o art. 359 do CPP que o funcionário</p><p>público que deva comparecer em juízo como</p><p>acusado:</p><p>A) será notificado, assim como o chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>B) será requisitado a seu superior hierárquico, por</p><p>ofício.</p><p>C) não será pessoalmente intimado, bastando para</p><p>tanto a publicação da convocação no Diário</p><p>Oficial.</p><p>D) terá direito a ser acompanhado por um advogado</p><p>público, providenciado pelo chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>E) gozará 1 (um) dia de licença no dia que antecede</p><p>o comparecimento, a fim de que possa preparar</p><p>sua defesa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Deve ser notificado tanto o</p><p>funcionário público como seu chefe, conforme art.</p><p>359.</p><p>B) Incorreta. Deve ser requerido ao chefe da</p><p>repartição, segundo o art. 359.</p><p>C) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>359, pois o funcionário é notificado.</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão no art. 359.</p><p>E) Incorreta. Não há previsão na legislação de</p><p>licença (art. 359).</p><p>Art. 359. O dia designado para funcionário</p><p>público comparecer em juízo, como acusado,</p><p>será notificado assim a ele como ao chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 36: VUNESP - 2022 - PC-SP -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) não se admitirá a intimação por despacho na</p><p>petição em que for requerida.</p><p>B) adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,</p><p>o juiz marcará desde logo, dia e hora para seu</p><p>prosseguimento, intimando-se as partes por</p><p>edital.</p><p>C) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação por edital.</p><p>D) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa.</p><p>E) quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 37: CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-</p><p>RO - TÉCNICO ADMINISTRATIVO</p><p>Se o acusado que foi citado por edital não</p><p>comparecer para se defender na ação penal,</p><p>A) ele será considerado culpado pelos fatos narrados</p><p>na denúncia.</p><p>B) o processo terá seguimento, com a decretação da</p><p>revelia.</p><p>C) será realizada a citação pessoal no seu local de</p><p>trabalho.</p><p>D) o réu será multado, por não manter o endereço</p><p>atualizado.</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2022-pc-sp-delegado-de-policia</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2022-pc-sp-delegado-de-policia</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>44</p><p>E) o processo será suspenso, caso não haja</p><p>advogado constituído.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 38: CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-</p><p>RO - OFICIAL DE DILIGÊNCIA</p><p>Na hipótese de o acusado que foi citado</p><p>pessoalmente na ação penal não comparecer em</p><p>juízo, sem apresentar justificativa,</p><p>A) o processo seguirá sem a presença dele.</p><p>B) ele será citado por edital, pelo prazo de 15 dias.</p><p>C) o processo ficará suspenso por prazo</p><p>indeterminado.</p><p>D) será determinada a produção antecipada das</p><p>provas.</p><p>E) o prazo prescricional será interrompido.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de residência,</p><p>não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 39: CESPE - 2020 - TJ-PA - AUXILIAR</p><p>JUDICIÁRIO</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, se o réu</p><p>estiver preso, deverá ser citado:</p><p>A) pelo administrador do presídio.</p><p>B) por meio eletrônico na pessoa do defensor dativo.</p><p>C) por hora certa.</p><p>D) pessoalmente.</p><p>dissolução</p><p>do casamento que lhe tiver dado causa, mesmo</p><p>havendo descendentes.</p><p>B) a suspeição do juiz poderá ser declarada e</p><p>reconhecida, ainda que a parte der motivo para</p><p>criá-la.</p><p>C) nos juízos coletivos, não poderão servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta</p><p>ou colateral até o quarto grau, inclusive.</p><p>D) nos processos em que seu cônjuge tiver</p><p>funcionado como defensor ou advogado, o juiz se</p><p>dará por suspeito.</p><p>E) eles se darão por suspeitos, e, se não o fizerem,</p><p>poderão ser recusados por qualquer das partes,</p><p>se tiverem aconselhado qualquer delas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Se houver descentes o</p><p>impedimento e a suspeição permanecem existindo,</p><p>conforme art. 255.</p><p>Art. 255. O impedimento ou suspeição</p><p>decorrente de parentesco por afinidade</p><p>CESSARÁ pela dissolução do casamento que Ihe</p><p>tiver dado causa, SALVO sobrevindo descendentes;</p><p>mas, ainda que dissolvido o casamento sem</p><p>descendentes, NÃO FUNCIONARÁ como juiz o sogro,</p><p>o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem</p><p>for parte no processo.</p><p>B) Incorreta. Suspeição não existe caso a parte</p><p>tenha a criado, de acordo com art. 256.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>7</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>C)Incorreta. Impedimento é até o terceiro grau,</p><p>segundo art. 253.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO</p><p>servir no mesmo processo os juízes que forem</p><p>entre si parentes, consangüíneos ou afins, em</p><p>linha reta ou colateral até o terceiro grau,</p><p>inclusive.</p><p>D) Incorreta. É impedido conforme art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>E) Correta. Existe suspeição caso o juiz tenha</p><p>aconselhado as partes, segundo art. 254, IV.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 5: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos</p><p>coletivos, não poderão servir no mesmo processo os</p><p>juízes que forem entre si parentes,</p><p>A) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos</p><p>íntimos.</p><p>B) consanguíneos, excluídos os parentes afins.</p><p>C) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o quarto grau, inclusive.</p><p>D) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive.</p><p>E) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos</p><p>íntimos ou inimigos capitais.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há previsão desta parte final no</p><p>art. 253.</p><p>B) Incorreta. Não está de acordo com o art. 253, já</p><p>que inclui os parentes afins.</p><p>C) Incorreta. É até o terceiro grau, segundo o art.</p><p>253.</p><p>D) Correta. Não pode servir até o 3º grau inclusive.</p><p>(art. 253).</p><p>E) Incorreta. Amigo íntimo é suspeição.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO</p><p>servir no mesmo processo os juízes que forem</p><p>entre si parentes, consangüíneos ou afins, em</p><p>linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 6: FCC - JE TJSC/TJ SC/2017</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>A sentença penal condenatória foi proferida por juiz</p><p>de direito que, posteriormente, foi promovido ao</p><p>Tribunal de Justiça e, como desembargador, não</p><p>pode participar do julgamento da apelação</p><p>interposta pelo condenado. A razão processual de tal</p><p>vedação é:</p><p>A) Suspeição, em razão de foro íntimo.</p><p>B) Suspeição, por haver julgado a causa em outra</p><p>instância.</p><p>C) Impedimento, por haver julgado a causa em</p><p>outra instância.</p><p>D) Incompetência, por haver julgado a causa em</p><p>outra instância.</p><p>E) Perda de imparcialidade por haver julgado a</p><p>causa em outra instância, mas não havia vedação</p><p>processual para participar do julgamento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É impedimento previsto no art.</p><p>252, III.</p><p>B) Incorreta. Não é suspeição, mas causa de</p><p>impedimento prevista no art. 252, III.</p><p>C) Correta. É causa de impedimento por ter</p><p>julgado em outra instância, conforme previsão do</p><p>art. 252, III.</p><p>D) Incorreta. Não é a previsão do art. 252, que</p><p>a define como impedimento.</p><p>E) Incorreta. Não é a previsão do art. 252, visto</p><p>que é impedimento, por ter julgado em outra</p><p>instância o mesmo caso.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>GABARITO: C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>8</p><p>QUESTÃO 7: FCC - AJ TRF5/TRF 5/ JUDICIÁRIA</p><p>/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/ 2017</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Para o desenvolvimento da ação penal é necessária</p><p>a participação de três sujeitos principais: autor,</p><p>acusado e juiz. Contudo, existem ainda os sujeitos</p><p>acessórios, que, embora prescindíveis para a</p><p>existência do processo, poderão, eventualmente,</p><p>nele intervir, como por exemplo, o assistente de</p><p>acusação, os auxiliares da justiça, dentre outros.</p><p>Levando-se em conta o que dispõe o Código de</p><p>Processo Penal sobre o tema, é correto afirmar:</p><p>A) Nenhum acusado será processado ou julgado sem</p><p>defensor, exceto quando foragido.</p><p>B) O impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade cessará pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo</p><p>sobrevindo descendentes; mas, ainda que</p><p>dissolvido o casamento sem descendentes, não</p><p>funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o</p><p>cunhado, o genro ou enteado de quem for parte</p><p>no processo.</p><p>C) É possível intervir como assistente do Ministério</p><p>Público o corréu que figurar no mesmo processo.</p><p>D) Do despacho que admitir, ou não, o assistente do</p><p>Ministério Público, caberá recurso em sentido</p><p>estrito.</p><p>E) A condução coercitiva é cabível apenas às</p><p>testemunhas, não havendo qualquer previsão</p><p>legal para que tal medida se aplique ao acusado</p><p>que não atender à intimação para o</p><p>interrogatório.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Mesmo que esteja foragido, é julgado</p><p>com defensor, segundo o art. 261.</p><p>Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou</p><p>foragido, SERÁ PROCESSADO OU JULGADO sem</p><p>defensor.</p><p>B) Correta. Impedimento persiste após a dissolução</p><p>do casamento para o sogro, padrasto, cunhado,</p><p>genro e enteado, conforme art. 255.</p><p>Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade CESSARÁ pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, SALVO</p><p>sobrevindo descendentes; mas, ainda que</p><p>dissolvido o casamento sem descendentes, NÃO</p><p>FUNCIONARÁ como juiz o sogro, o padrasto, o</p><p>cunhado, o genro ou enteado de quem for parte</p><p>no processo.</p><p>C) Incorreta. Corréu não pode atuar como assistente</p><p>do MP, por previsão do art. 270.</p><p>Art. 270. O corréu no mesmo processo NÃO</p><p>PODERÁ intervir como assistente do Ministério</p><p>Público.</p><p>D) Incorreta. Não cabe recurso, segundo o art. 273.</p><p>Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o</p><p>assistente, NÃO CABERÁ recurso, devendo,</p><p>entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.</p><p>E) m ao acusado, por previsão do art. 260.</p><p>Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para</p><p>o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro</p><p>ato que, sem ele, não possa ser realizado, a</p><p>autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua</p><p>presença.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 8: VUNESP - DEL POL (PC CE) /PC</p><p>CE/2015</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Imagine que</p><p>E) por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente</p><p>citado.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 40: VUNESP - 2022 - PC-SP -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) não se admitirá a intimação por despacho na</p><p>petição em que for requerida.</p><p>B) adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,</p><p>o juiz marcará desde logo, dia e hora para seu</p><p>prosseguimento, intimando-se as partes por</p><p>edital.</p><p>C) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação por edital.</p><p>D) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa.</p><p>E) quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 41: VUNESP - 2021 - TJ-SP - JUIZ</p><p>SUBSTITUTO</p><p>Constata-se a aplicação, por analogia, das normas</p><p>de processo civil ao Código de Processo Penal não só</p><p>de forma subsidiária, mas também de forma</p><p>expressa. Como exemplo de aplicação da forma</p><p>expressa, afirma-se como correta:</p><p>A) a citação por hora certa.</p><p>B) a instauração dos incidentes de resolução de</p><p>demandas repetitivas.</p><p>C) o processamento dos embargos infringentes.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art312.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>45</p><p>D) as medidas assecuratórias do sequestro e a</p><p>hipoteca legal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 42: VUNESP - 2021 - TJ-SP -</p><p>ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>A respeito da citação e intimação do acusado, nos</p><p>termos do Código de Processo Penal, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Na hipótese de suspeita de ocultação do réu, para</p><p>se furtar a citação, certificada pelo oficial de</p><p>justiça, o Juiz determinará a citação, por edital.</p><p>B) Intimado pessoalmente para qualquer ato, o não</p><p>comparecimento do réu implicará a suspensão do</p><p>processo e do prazo prescricional, podendo o Juiz</p><p>decretar-lhe a prisão preventiva.</p><p>C) Citado por hora certa, o não comparecimento do</p><p>réu implicará a suspensão do processo e do prazo</p><p>prescricional, podendo o Juiz decretar-lhe a</p><p>prisão preventiva.</p><p>D) São previstas a citação pessoal, por hora certa,</p><p>por edital, por requisição, na hipótese de réu</p><p>militar e via postal, na hipótese de réu preso.</p><p>E) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>conhecido, a citação dar-se-á por carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo prescricional</p><p>até o efetivo cumprimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em</p><p>lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até</p><p>o seu cumprimento.</p><p>GABARITO E</p><p>PROCESSO ORDINÁRIO E JÚRI</p><p>QUESTÃO 1: VUNESP - JE TJRS/TJ RS/2018</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>A) O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou especial.</p><p>B) Os processos que apuram a prática de crime</p><p>hediondo terão prioridade de tramitação em todas</p><p>as instâncias apenas se houver réu preso.</p><p>C) O juiz terá o prazo de 5 dias para proferir a</p><p>sentença caso conceda às partes prazo para a</p><p>apresentação de memoriais.</p><p>D) Na instrução poderão ser inquiridas até 6 (seis)</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e 6 (seis)</p><p>pela defesa.</p><p>E) Ao assistente do Ministério Público, após a</p><p>manifestação desse, serão concedidos 10 (dez)</p><p>minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A) INCORRETA. O procedimento será comum</p><p>ou especial. A partir disso o comum se subdivide em</p><p>ordinário, sumário e sumaríssimo.</p><p>Art. 394. O procedimento será comum ou especial.</p><p>§ 1o O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou sumaríssimo.</p><p>B) INCORRETA. Independentemente de haver</p><p>réu preso ou não, os processos que apurem crime</p><p>hediondo terão prioridade de tramitação.</p><p>Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de</p><p>crime hediondo terão prioridade de tramitação</p><p>em todas as instâncias.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>46</p><p>C) INCORRETA. Nesse caso o prazo será de 10</p><p>dias.</p><p>Art. 403 § 3o O juiz poderá, considerada a</p><p>complexidade do caso ou o número de acusados,</p><p>conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias</p><p>sucessivamente para a apresentação de memoriais.</p><p>Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para</p><p>proferir a sentença.</p><p>D) INCORRETA. A quantidade de testemunhas</p><p>para acusação e defesa no procedimento ordinário</p><p>será de até 8 para cada.</p><p>Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8</p><p>(oito) testemunhas arroladas pela acusação e</p><p>8 (oito) pela defesa.</p><p>E) CORRETA. Alternativa de acordo com o §2º</p><p>do art. 403.</p><p>Art. 403 § 2o Ao assistente do Ministério Público,</p><p>após a manifestação desse, serão concedidos 10</p><p>(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 2: FCC - PJ (MPE PB) /MPE PB/2018</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, o</p><p>procedimento será comum ou especial. O</p><p>procedimento comum será ordinário,</p><p>A) sumário ou sumaríssimo.</p><p>B) ou extraordinário.</p><p>C) do Tribunal do Júri ou sumário.</p><p>D) do Tribunal do Júri, sumário ou sumaríssimo.</p><p>E) ou das infrações penais de menor e médio</p><p>potencial ofensivo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. O procedimento comum se divide em</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo, conforme art.</p><p>394.</p><p>B) Incorreta. Não existe este procedimento no art.</p><p>394 do CPP.</p><p>C) Incorreta. Procedimento comum é ordinário,</p><p>sumário ou sumaríssimo, segundo o art. 394.</p><p>D) Incorreta. Somente há ordinário, sumário e</p><p>sumaríssimo, elencado no art. 394.</p><p>E) Incorreta. Seria o procedimento sumaríssimo ao</p><p>invés do descrito na assertiva, segundo o art. 394.</p><p>Art. 394, §1º: O PROCEDIMENTO COMUM SERÁ</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 3: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2013</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Com relação aos processos em espécie, é correto</p><p>afirmar:</p><p>A) o procedimento comum será ordinário quando</p><p>tiver, por objeto, crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>B) o procedimento comum será sumário, quando</p><p>tiver, por objeto, crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>C) aplica-se a todos os processos o procedimento</p><p>sumário, salvo disposições em contrário do</p><p>Código de Processo Penal ou de lei especial.</p><p>D) nos procedimentos ordinário e sumário, no caso</p><p>de citação por edital, o prazo para a defesa</p><p>começará a fluir a partir da data da publicação do</p><p>Edital.</p><p>E) o procedimento comum será sumário para as</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo, na</p><p>forma da lei.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Seria procedimento sumário, segundo</p><p>o art. 394.</p><p>B) Correta. Atende ao art. 394, §1º, II, sendo o</p><p>procedimento sumário.</p><p>C) Incorreta. Aplica-se a todos os processos o</p><p>procedimento comum, segundo o art. 394, §2º.</p><p>Art. 394, § 2o Aplica-se a todos os processos o</p><p>procedimento comum, salvo disposições em</p><p>contrário deste Código ou de lei especial.</p><p>D) Incorreta. Prazo para a defesa começa a fluir a</p><p>partir do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396, parágrafo único. No caso de citação por</p><p>edital, o prazo para a defesa começará a fluir a</p><p>partir do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>E) Incorreta. Seria procedimento sumariíssimo e não</p><p>sumário, conforme art. 394.</p><p>Art. 394, §1º, II - sumário, quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja</p><p>inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade; III - SUMARÍSSIMO, para as infrações</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>47</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/”SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>O procedimento será comum ordinário quando tiver</p><p>por objeto a apuração de crime:</p><p>A) punido com reclusão.</p><p>B) cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a três anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>C) cuja sanção máxima cominada for inferior a</p><p>quatro anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) punido com detenção.</p><p>E) cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a quatro anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ordinário não precisa ser punido</p><p>com reclusão, segundo o art. 394.</p><p>B) Incorreta. Deve ser de no mínimo 4 anos,</p><p>conforme art. 394.</p><p>C) Incorreta. Pena deve ser igual ou superior a</p><p>4 anos, de acordo com art. 394.</p><p>D) Incorreta. Não existe esta exigência no art.</p><p>394.</p><p>E) Correta. Pena deve ser igual ou superior a 4</p><p>anos para ser aplicado procedimento ordinário,</p><p>conforme art. 394. Art. 394, §1º, I - ORDINÁRIO,</p><p>quando tiver por objeto crime cuja sanção</p><p>máxima cominada FOR igual ou superior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 5: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL” /2010</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta com relação à regra</p><p>instituída pelo Código de Processo Penal no que</p><p>concerne aos procedimentos comuns.</p><p>A) O sumaríssimo é adotado para os réus maiores</p><p>de 70 (setenta) anos.</p><p>B) O sumário é adotado para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo.</p><p>C) O sumário é adotado quando o réu estiver preso,</p><p>ou quando estiver presente outro motivo que</p><p>justifique o desenvolvimento célere dos atos</p><p>processuais.</p><p>D) O sumaríssimo é adotado quando o crime objeto</p><p>da ação penal tiver sanção máxima cominada</p><p>igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>E) O ordinário é adotado quando o crime objeto da</p><p>ação penal tiver sanção máxima cominada igual</p><p>ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa</p><p>de liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Sumaríssimo é para infrações de</p><p>menor potencial ofensivo segundo o art. 394, §1º,</p><p>III.</p><p>B) Incorreta. Conceito pertence ao</p><p>procedimento sumaríssimo do art. 394, §1º, III.</p><p>C) Incorreta. Sumário é para as penas</p><p>inferiores à 4 anos, conforme art. 394, §1º, II.</p><p>D) Incorreta. Conceito é do procedimento</p><p>ordinário do art. 394, §1º, I.</p><p>E) Correta. Art. 394, §1º, I, o procedimento</p><p>ordinário é aplicado para penas iguais ou superiores</p><p>a 4 anos.Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 6: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/</p><p>”INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Segundo o Código de Processo Penal, a respeito do</p><p>processo comum, é correto dizer que:</p><p>A) no procedimento ordinário, poderão ser ouvidas</p><p>até 08 (oito) testemunhas, de acusação e defesa,</p><p>compreendidas, nesse número, as que não</p><p>prestam compromisso.</p><p>B) aceita a denúncia ou a queixa, o Juiz não poderá</p><p>absolver sumariamente o réu, após a</p><p>apresentação da resposta à acusação.</p><p>C) a parte, no procedimento ordinário, não poderá</p><p>desistir de testemunha, anteriormente arrolada.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>48</p><p>D) o procedimento será ordinário, sumário ou</p><p>sumaríssimo; o procedimento sumaríssimo será o</p><p>aplicado quando se tem por objeto crime</p><p>sancionado com pena privativa de liberdade de</p><p>até 04 (quatro) anos.</p><p>E) são causas de rejeição da denúncia ou queixa a</p><p>inépcia, a falta de pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal e a falta</p><p>de justa causa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não contam as testemunhas que</p><p>não prestam compromisso conforme art. 401.</p><p>Art. 401, § 1o Nesse número não se compreendem</p><p>as que não prestem compromisso e as</p><p>referidas.</p><p>B) Incorreta. Pode absolver se atender os</p><p>requisitos, pois não há está exigência no CPP.</p><p>C) Incorreta. Pode desistir da testemunha,</p><p>desde que o juiz não tenha arrolado, segundo o art.</p><p>401.</p><p>Art. 401, § 2o A parte poderá desistir da</p><p>inquirição de qualquer das testemunhas</p><p>arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste</p><p>Código.</p><p>D) Incorreta. Procedimento sumaríssimo é para</p><p>os crimes de menor potencial ofensivo, conforme art.</p><p>394.</p><p>Art. 394, §1º, III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>E) Correta. Está entre as hipóteses do art. 395.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 7: VUNESP - PROC MUN (SOROCABA)</p><p>/PREF SOROCABA/2018</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia ou queixa, nos termos do art. 395 do</p><p>Código de Processo Penal, será rejeitada quando:</p><p>A) o acusado for comprovadamente inimputável.</p><p>B) faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>C) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>D) o fato tiver sido praticado em legítima defesa,</p><p>excluindo sua ilicitude.</p><p>E) existir manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não se aplica rejeição neste caso,</p><p>pois não está no rol do art. 395.</p><p>B) Correta. Falta de justa causa é causa para</p><p>rejeição da denúncia ou queixa do art. 395.</p><p>C) Incorreta. Seria caso de absolvição sumária</p><p>previsto no art. 397.</p><p>D) Incorreta. Não está previsto no art. 395.</p><p>E) Incorreta. Seria aplicado a absolvição</p><p>sumária, como consta no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa</p><p>excludente da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 8: FCC - AG PEN (IAPEN)/IAPEN/</p><p>2018</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia ou queixa será rejeitada quando:</p><p>A) faltar justa causa para o exercício da ação.</p><p>B) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>C) estiver extinta a punibilidade do agente.</p><p>D) for manifestamente apta.</p><p>E) existir manifesta causa excludente da ilicitude do</p><p>fato.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>49</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. É causa de rejeição da denúncia ou</p><p>queixa do art. 395, III.</p><p>B) Incorreta. Não está previsto no art. 395, mas no</p><p>art. 397 por ser causa de absolvição sumária.</p><p>C) Incorreta. Seria caso de absolvição sumária</p><p>prevista no art. 397.</p><p>D) Incorreta. Deveria ser inepta ao invés de apta,</p><p>conforme redação do art. 395.</p><p>E) Incorreta. Esta hipótese é de absolvição sumária</p><p>no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 9: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>De acordo com o texto expresso do art. 397 do CPP,</p><p>o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no</p><p>processo penal quando verificar:</p><p>A) que a denúncia é manifestamente inepta.</p><p>B) extinta a punibilidade do agente.</p><p>C) falta de condição para o exercício da ação penal.</p><p>D) falta de pressuposto processual.</p><p>E) falta de justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Seria caso de rejeição da denúncia,</p><p>conforme art. 395.</p><p>B) Correta. É previsto no art. 397 como causa de</p><p>absolvição sumária.</p><p>C) Incorreta. Não existe tal previsão no art. 397, e</p><p>sim no art. 395 como causa de rejeição da denúncia</p><p>ou queixa.</p><p>D) Incorreta. Não consta no art. 397, mas no art.</p><p>395 por ser causa de rejeição da denúncia ou queixa.</p><p>E) Incorreta. Seria caso de rejeição da denúncia ou</p><p>queixa, conforme art. 395.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 10: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>No procedimento comum, após o oferecimento da</p><p>resposta pelo acusado, o juiz deverá absolvê-lo</p><p>sumariamente quando:</p><p>A) faltar justa causa para o exercício da ação penal</p><p>ou verificar a existência manifesta de qualquer</p><p>causa excludente da culpabilidade.</p><p>B) verificar a existência manifesta de qualquer causa</p><p>excludente da ilicitude do fato ou que o fato</p><p>narrado evidentemente não constitui crime.</p><p>C) a denúncia ou a queixa for manifestamente inepta</p><p>ou não se convencer da existência de indícios</p><p>suficientes de autoria ou de participação.</p><p>D) faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal ou verificar que extinta a</p><p>punibilidade do agente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Falta de justa causa não é fundamento</p><p>para absolvição sumária, mas para rejeição da</p><p>denúncia ou queixa segundo o art. 395.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>50</p><p>B) Correta. É previsto como causa de absolvição</p><p>sumária no art. 397.</p><p>C) Incorreta. Caso de inépcia enseja rejeição da</p><p>denúncia ou queixa, conforme art. 395.</p><p>D) Incorreta. Falta de pressuposto não é fundamento</p><p>para absolvição sumária, e sim para rejeição da</p><p>denúncia ou queixa, conforme art. 395.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 11: VUNESP - PROC LEG (CM COTIA)</p><p>/CM COTIA/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A, indiciado nos autos do inquérito policial, no qual foi</p><p>representado por defensor constituído, encerrada a</p><p>investigação, foi denunciado pelo Ministério Público</p><p>pela prática de crime de estelionato previdenciário.</p><p>Residente em jurisdição diversa de onde tramita o</p><p>processo, teve a citação ordenada por Carta Precatória.</p><p>No Juízo deprecado, o Oficial de Justiça tentou por</p><p>diversas vezes citar A, no endereço de sua residência e</p><p>trabalho, sem êxito. Desconfiado de que A estaria se</p><p>ocultando, o Oficial de Justiça o citou, com hora certa.</p><p>Devolvida a carta precatória, o Ministério Público</p><p>Federal, por achar prematura a citação com hora certa,</p><p>já que a informação dada nos endereços diligenciados</p><p>pelo Sr. Oficial de Justiça foi de que A estaria em</p><p>viagem, no exterior, pleiteou a expedição de nova carta</p><p>precatória, para mais uma tentativa de citação pessoal.</p><p>Expedida nova Carta Precatória, A não foi citado. Desta</p><p>feita, segundo certificou o Oficial de Justiça, A não mais</p><p>trabalhava e residia nos endereços anteriormente</p><p>diligenciados. A informação dada ao Oficial de Justiça</p><p>foi de que A teria se mudado para os Estados Unidos.</p><p>Devolvida a carta precatória, após expedição de ofícios,</p><p>obteve-se o endereço de A, no exterior. Expedida carta</p><p>rogatória, o Juiz determinou a suspensão do prazo</p><p>prescricional, aguardando-se o cumprimento da citação</p><p>de A.</p><p>A respeito da situação hipotética, nos termos do</p><p>Código de Processo Penal, é correto afirmar que:</p><p>A) a modalidade de citação com hora certa não se</p><p>aplica ao processo penal, sendo prevista apenas</p><p>no processo cível.</p><p>B) a citação com hora certa se aplica ao processo</p><p>penal e, tal qual ocorre na modalidade de citação</p><p>por Edital, não comparecendo o acusado,</p><p>suspende-se o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional.</p><p>C) uma vez que A foi representado no inquérito</p><p>policial por defensor constituído, sua citação</p><p>poderia ter sido feita na pessoa do advogado,</p><p>mediante intimação no Diário Oficial.</p><p>D) a expedição de carta rogatória para citação do réu</p><p>não implica suspensão do prazo prescricional. Tal</p><p>se dá apenas nas modalidades de citação por</p><p>Edital e com hora certa.</p><p>E) enquanto não localizado o acusado, a formação</p><p>do processo não estará completa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Há previsão no CPP da citação por hora</p><p>certa no art. 362.</p><p>Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE OCULTA para</p><p>não ser citado, o oficial de justiça CERTIFICARÁ a</p><p>ocorrência e PROCEDERÁ à CITAÇÃO COM HORA</p><p>CERTA, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229</p><p>da</p><p>Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código</p><p>de Processo Civil.</p><p>B) Incorreta. Se mesmo com a citação por hora</p><p>certa, o acusado não comparecer, é nomeado</p><p>defensor dativo segundo o art. 362.</p><p>Art. 362, parágrafo único. Completada a citação com</p><p>hora certa, se o acusado não comparecer, ser-</p><p>lhe-á nomeado defensor dativo.</p><p>C) Incorreta. A citação deve ser pessoal segundo o</p><p>art. 351.</p><p>Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado,</p><p>quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição</p><p>do juiz que a houver ordenado.</p><p>D) Incorreta. Carta rogatória suspende prazo,</p><p>conforme art. 368.</p><p>Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em</p><p>lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição</p><p>até o seu cumprimento.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>51</p><p>E) Correta. Enquanto o acusado não é encontrado a</p><p>formação do processo não está completa, pois não</p><p>houve citação, segundo o art. 363.</p><p>Art. 363. O processo TERÁ COMPLETADA a sua</p><p>formação quando REALIZADA a CITAÇÃO DO</p><p>ACUSADO.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - PROC LEG (CM COTIA)</p><p>/CM COTIA/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A respeito da absolvição sumária do acusado, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>A) é cabível logo após a resposta à acusação, se o</p><p>Juiz verificar estar extinta a punibilidade do</p><p>agente.</p><p>B) tem cabimento em qualquer momento do</p><p>processo, sempre que o Juiz verificar a existência</p><p>manifesta de causa excludente da culpabilidade</p><p>do agente.</p><p>C) é cabível logo após a resposta à acusação, se o</p><p>Juiz verificar a inépcia da denúncia.</p><p>D) tem cabimento em qualquer momento do</p><p>processo, sempre que o Juiz verificar faltar justa</p><p>causa para a ação penal.</p><p>E) tem cabimento em qualquer momento do</p><p>processo, sempre que o Juiz verificar faltar</p><p>pressuposto para o exercício da ação penal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Esta previsão é de absolvição sumária,</p><p>conforme art. 397.</p><p>B) Incorreta. Não cabe caso o agente seja</p><p>inimputável, segundo o art. 397, II.</p><p>C) Incorreta. Não existe tal previsão como</p><p>absolvição, mas sim rejeição da denúncia ou queixa,</p><p>prevista no art. 395.</p><p>D) Incorreta. Falta de justa causa acarreta rejeição</p><p>da denúncia, conforme art. 395.</p><p>E) Incorreta. Não existe essa previsão no art. 395,</p><p>mas sim no art. 397, pois é causa de rejeição da</p><p>denúncia ou queixa.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 13: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2015</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos procedimentos ______________, oferecida a</p><p>denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar</p><p>liminarmente, recebê-la-á e</p><p>_________________ (CPP, art. 396).</p><p>Assinale a alternativa que preenche, adequada e</p><p>respectivamente, as lacunas.</p><p>A) comuns … designará audiência de instrução e</p><p>interrogatório.</p><p>B) ordinário e sumário ... designará audiência de</p><p>instrução e interrogatório.</p><p>C) ordinário e sumário … ordenará a citação do</p><p>acusado para responder à acusação, por escrito,</p><p>no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>D) comuns … ordenará a citação do acusado para</p><p>responder à acusação, por escrito, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias.</p><p>E) sumário e sumaríssimo … designará audiência de</p><p>instrução e interrogatório.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Artigo 396 menciona ordinário e</p><p>sumário.</p><p>B) Incorreta. Ordena citação do acusado conforme</p><p>art. 396.</p><p>C) Certa. No procedimento sumário e ordinário, caso</p><p>seja recebida a denúncia ou queixa e não houver</p><p>rejeição preliminar, é ordenada a citação para</p><p>resposta á acusação em 10 dias, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ORDINÁRIO e</p><p>SUMÁRIO, OFERECIDA a denúncia ou queixa, o juiz,</p><p>se não a rejeitar liminarmente, RECEBÊ-LA-Á e</p><p>ORDENARÁ a citação do acusado para RESPONDER</p><p>À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>52</p><p>D) Incorreta. Prazo é de 10 dias previsto no art. 396.</p><p>E) Incorreta. Artigo 396 cita procedimento ordinário</p><p>e sumário.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação,</p><p>por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 14 (INÉDITA)</p><p>No procedimento comum existem causas em que o</p><p>juiz absolverá sumariamente o réu. Entre as causas</p><p>elencadas a seguir, assinale aquela que NÃO se</p><p>enquadra nas hipóteses de absolvição sumária no</p><p>procedimento comum prevista no Código de</p><p>Processo Penal:</p><p>A) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato.</p><p>B) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade.</p><p>C) que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime.</p><p>D) extinta a punibilidade do agente.</p><p>E) demonstrada causa de isenção de pena ou de</p><p>exclusão do crime.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>Entre as alternativas apresentadas, aquela que não</p><p>corresponde às hipóteses de absolvição sumária no</p><p>procedimento comum é a alternativa E, visto que</p><p>se trata de absolvição sumária no procedimento do</p><p>júri.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato; (alternativa A)</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>(alternativa B)</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou (alternativa C)</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente. (alternativa D)</p><p>Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá</p><p>desde logo o acusado, quando:</p><p>I – provada a inexistência do fato;</p><p>II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;</p><p>III – o fato não constituir infração penal;</p><p>IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de</p><p>exclusão do crime. (alternativa E)</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E GRANDE SP”/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>No rito do procedimento comum ordinário, constata-</p><p>se, imediatamente após o oferecimento da resposta</p><p>escrita à acusação, que existe em favor do acusado</p><p>manifesta causa de exclusão da ilicitude.</p><p>Nesse caso, o art. 397 do CPP indica que se deve</p><p>seguir a:</p><p>A) rejeição de denúncia.</p><p>B) decretação da extinção da punibilidade do</p><p>acusado.</p><p>C) designação de audiência preliminar.</p><p>D) absolvição sumária do acusado.</p><p>E) designação de audiência de instrução e</p><p>julgamento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Deve ocorrer absolvição, por previsão</p><p>do art. 397.</p><p>B) Incorreta. Deve ser absolvido sumariamente,</p><p>segundo o art. 397.</p><p>C) Incorreta. Deve observar procedimento do art.</p><p>397.</p><p>D) Correta. Ocorre absolvição sumária, já que assim</p><p>prevê o art. 397.</p><p>E) Incorreta. Juiz deve absolver sumariamente o</p><p>acusado segundo o art. 397.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 16: VUNESP - AJ (TJ PA) /TJ PA/</p><p>FISCAL</p><p>DE ARRECADAÇÃO/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>O prazo para o réu oferecer resposta nos</p><p>procedimentos comuns ordinários, de acordo com o</p><p>CPP (art. 396) e o CPC (art. 297) são,</p><p>A) ambos, de dez dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>53</p><p>B) ambos, de quinze dias.</p><p>C) ambos, de trinta dias.</p><p>D) respectivamente, de dez e quinze dias.</p><p>E) respectivamente, de quinze e dez dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. No CPC são 15 dias.</p><p>B) Incorreta. No CPP são 10 dias segundo o art. 396.</p><p>C) Incorreta. Não observa prazos do CPC e CPP (art.</p><p>396).</p><p>D) Correta. São 10 dias segundo o art. 396 do CPP.</p><p>E) Incorreta. Prazos estão invertidos, pois CPP tem</p><p>prazo de 10 dias para resposta à acusação, segundo</p><p>o art. 396.</p><p>Art. 396 do CPP - Nos procedimentos ORDINÁRIO e</p><p>SUMÁRIO, OFERECIDA a denúncia ou queixa, o juiz,</p><p>se não a rejeitar liminarmente, RECEBÊ-LA-Á e</p><p>ORDENARÁ a citação do acusado para RESPONDER</p><p>À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 17: FCC - JE TJAP/TJ AP/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a</p><p>denúncia ou queixa, o Juiz, se não a rejeitar</p><p>liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do</p><p>acusado para responder à acusação. Apresentada a</p><p>resposta, NÃO é causa expressa de absolvição</p><p>sumária, de acordo com o Código de Processo Penal,</p><p>A) a extinção da punibilidade do agente.</p><p>B) a inépcia manifesta da denúncia.</p><p>C) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato.</p><p>D) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade.</p><p>E) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Está prevista no art. 397 como causa de</p><p>absolvição sumária.</p><p>B) Incorreta. É causa de rejeição da queixa ou</p><p>denúncia, conforme art. 395.</p><p>C) Correta. Está no rol do art. 397, logo é hipótese</p><p>de absolvição sumária.</p><p>D) Correta. Está no inciso II do art. 397, e assim é</p><p>absolvição sumária.</p><p>E) Correta. É absolvição sumária, pois está no inciso</p><p>III do art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 18: FCC - JE TJAP/TJ AP/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>No que toca aos procedimentos, o Código de</p><p>Processo Penal estabelece que:</p><p>A) o procedimento será comum ou sumário.</p><p>B) não apresentada a resposta no prazo legal, ou se</p><p>o acusado, citado, não constituir defensor, o Juiz</p><p>determinará a suspensão do processo e do prazo</p><p>prescricional.</p><p>C) o procedimento sumário tem por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja igual ou</p><p>inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) as disposições atinentes à rejeição da denúncia</p><p>ou queixa, apresentação de resposta à acusação</p><p>e absolvição sumária aplicam-se a todos os</p><p>procedimentos penais de primeiro grau, ainda</p><p>que não regulados pelo Código de Processo Penal.</p><p>E) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa apresentar resposta à acusação começará</p><p>a fluir a partir da nomeação do defensor</p><p>nomeado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>54</p><p>A) Incorreta. Segundo o art. 394, o procedimento é</p><p>comum ou especial. Art. 394. O procedimento</p><p>SERÁ COMUM ou ESPECIAL.</p><p>B) Incorreta. Há abertura de prazo de 10 dias para o</p><p>defensor, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, § 2o Não apresentada a resposta no prazo</p><p>legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la,</p><p>concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>C) Incorreta. Sanção deve ser menor e não igual a 4</p><p>anos, como previsto no art. 394.</p><p>Art. 394, §1º, II - sumário, quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a</p><p>4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) Correta. O procedimento da rejeição da denúncia</p><p>ou queixa é aplicado aos demais procedimentos que</p><p>não tenham disposição no CPP, segundo o art. 393.</p><p>Art. 393, § 4º - As disposições dos arts. 395 a 398</p><p>deste Código aplicam-se a todos os</p><p>procedimentos penais de primeiro grau, ainda</p><p>que não regulados neste Código.</p><p>E) Incorreta. O prazo para a defesa começa a partir</p><p>do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, parágrafo único. No caso de citação por</p><p>edital, o prazo para a defesa começará a fluir a</p><p>partir do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 19: VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2012</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa que traz duas causas pelas</p><p>quais se deve absolver sumariamente o acusado, nos</p><p>exatos termos do art. 397 do CPP.</p><p>A) A inépcia da denúncia; a falta de justa causa para</p><p>a ação penal.</p><p>B) A falta de condição para o exercício da ação</p><p>penal; a extinção da punibilidade.</p><p>C) A constatação de que o fato narrado</p><p>evidentemente não constitui crime; a falta de</p><p>pressuposto processual.</p><p>D) A existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato; a existência manifesta de causa</p><p>excludente da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Inépcia é causa de rejeição da denúncia</p><p>ou queixa como previsto no art. 395.</p><p>B) Incorreta. O primeiro caso não é aplicado na</p><p>absolvição, pois é caso de rejeição da denúncia ou</p><p>queixa, como previsto no art. 395.</p><p>C) Incorreta. Falta de pressuposto não é uma das</p><p>hipóteses previstas no art. 397.</p><p>D) Correta. Todas as hipóteses da assertiva são</p><p>causas de absolvição sumária previstas no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para</p><p>o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 20: FCC - JE TJPE/TJ PE/2011</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Na resposta à acusação, o réu:</p><p>A) pode arrolar testemunhas e oferecer</p><p>documentos, mas não arguir prescrição.</p><p>B) pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude.</p><p>C) não pode suscitar a atipicidade do fato, embora</p><p>possa especificar as provas pretendidas.</p><p>D) pode arguir preliminares, mas não causa de</p><p>extinção da punibilidade.</p><p>E) não pode suscitar decadência ou prescrição.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A) Incorreta. Pode alegar prescrição como</p><p>preliminar, conforme art. 396-A.</p><p>B) Correta. Na resposta à acusação pode ser alegada</p><p>nulidade e excludente de ilicitude, segundo o art.</p><p>396-A.</p><p>C) Incorreta. Pode alegar atipicidade para sua</p><p>defesa, conforme art. 396-A.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>55</p><p>D) Incorreta. Pode alegar extinção da punibilidade,</p><p>já que o art.</p><p>396-A permite.</p><p>E) Incorreta. Pode argumentar que houve</p><p>decadência como preliminar, segundo o art. 396-A.</p><p>Art. 396-A. Na RESPOSTA, o acusado PODERÁ</p><p>ARGÜIR preliminares e ALEGAR tudo o que</p><p>interesse à sua defesa, OFERECER documentos e</p><p>justificações, ESPECIFICAR as provas pretendidas e</p><p>ARROLAR testemunhas, QUALIFICANDO-AS e</p><p>REQUERENDO sua intimação, quando necessário.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos estritos termos do art. 395 do Código de</p><p>Processo Penal, a denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>A) o agente for inimputável.</p><p>B) faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>C) existir manifesta causa excludente de ilicitude do</p><p>fato.</p><p>D) ficar patente a incompetência do juízo a que fora</p><p>oferecida.</p><p>E) existir manifesta causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não está previsto no art. 395.</p><p>B) Correta. Está previsto no art. 395, III, do CPP</p><p>como causa de rejeição da denúncia ou queixa.</p><p>C) Incorreta. Está previsto como causa de absolvição</p><p>no art. 397.</p><p>D) Incorreta. Não existe esta previsão no art. 395.</p><p>E) Incorreta. É causa de absolvição sumária prevista</p><p>no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício</p><p>da ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 22: FCC - AJ (TRE AL) /TRE AL/</p><p>JUDICIÁRIA/2010 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Após oferecida resposta pela defesa, havendo prova</p><p>inequívoca de que a pessoa denunciada está</p><p>amparada por manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato, o juiz deverá:</p><p>A) abrir vista dos autos ao Ministério Público para</p><p>aditar a inicial.</p><p>B) rejeitar a denúncia ou a queixa.</p><p>C) julgar extinta a punibilidade do agente.</p><p>D) declará-la inimputável.</p><p>E) absolvê-la sumariamente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>conforme o art. 397, I, do CPP, quando houver</p><p>existência manifesta de causa de excludente de</p><p>ilicitude do fato o juiz deverá absolver sumariamente</p><p>o acusado. As demais alternativas não guardam</p><p>relação com a providência correta a ser tomada, de</p><p>acordo com o comando do CPP.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando</p><p>verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 23: FCC - DP MT/DPE MT/2009</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia:</p><p>A) não precisa expor o fato criminoso com todas as</p><p>suas circunstâncias, porque isso já consta do</p><p>inquérito e do relatório da autoridade policial.</p><p>B) só poderá ser oferecida pelo Ministério Público se</p><p>estiver embasada em inquérito policial.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>56</p><p>C) pode ser rejeitada liminarmente pelo juiz.</p><p>D) pode ser substituída por portaria judicial quando</p><p>ocorrer inércia do Ministério Público e houver</p><p>risco de prescrição da pretensão punitiva.</p><p>E) nos crimes de ação pública condicionada à</p><p>representação da vítima, deve ser subscrita pelo</p><p>advogado desta.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A) Incorreta. Denúncia deve expor o fato criminosa,</p><p>como consta no art. 41.</p><p>Art. 41 - A denúncia ou queixa conterá a</p><p>exposição do fato criminoso, com todas as suas</p><p>circunstâncias, a qualificação do acusado ou</p><p>esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a</p><p>classificação do crime e, quando necessário, o rol das</p><p>testemunhas.</p><p>B) Incorreta. Inquérito policial é dispensável,</p><p>segundo o art. 39, §5º.</p><p>Art. 39, § 5º - O órgão do Ministério Público</p><p>dispensará o inquérito, se com a representação</p><p>forem oferecidos elementos que o habilitem a</p><p>promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a</p><p>Denúncia no prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>C) Correta. Denúncia pode ser rejeitada</p><p>liminarmente, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão no art. 29.</p><p>Art. 29 - Será admitida ação privada nos crimes de</p><p>ação pública, se esta não for intentada no prazo</p><p>legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa,</p><p>repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir</p><p>em todos os termos do processo, fornecer elementos</p><p>de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso</p><p>de negligência do querelante, retomar a ação como</p><p>parte principal.</p><p>E) Incorreta. Representação é exercida</p><p>pessoalmente ou por procurador com poderes</p><p>especiais, segundo o art. 39.</p><p>Art. 39 - O direito de representação poderá ser</p><p>exercido, pessoalmente ou por procurador com</p><p>poderes especiais, mediante declaração, escrita ou</p><p>oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou</p><p>à autoridade policial.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 24: VUNESP - DP MS/DPE MS/2008</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos moldes do art. 397 do CPP, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado, quando se</p><p>verificar:</p><p>I. causa excludente de ilicitude;</p><p>II. causa excludente de culpabilidade;</p><p>III. extinção de punibilidade.</p><p>É correto o contido em:</p><p>A) I e II, apenas.</p><p>B) I e III, apenas.</p><p>C) II e III, apenas.</p><p>D) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>As assertivas I, II e III são todas causas de</p><p>absolvição sumária previstas no art. 397.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato; - assertiva I</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade; - assertiva II</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente. -</p><p>assertiva III</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 25: VUNESP - TJ (TJ MT) /TJ</p><p>MT/2008 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia ou queixa será rejeitada quando:</p><p>I. for manifestamente inepta;</p><p>II. o réu estiver foragido;</p><p>III. já estiver extinta a punibilidade pela prescrição</p><p>ou outra causa.</p><p>Está correto apenas o contido em:</p><p>A) I.</p><p>B) II.</p><p>C) III.</p><p>D) I e II.</p><p>E) I e III.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>57</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. Está previsto no art. 395, I</p><p>II - Incorreta. Não está previsto no CPP.</p><p>III - Incorreta. Não está previsto no CPP.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I – for manifestamente inepta;</p><p>II – faltar pressuposto processual ou condição para</p><p>o exercício da ação penal; ou</p><p>III – faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 26: FCC - JE TJAL/TJ AL/2019</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>No procedimento comum,</p><p>A) o Juiz, se não rejeitar liminarmente a denúncia ou a</p><p>queixa, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado</p><p>para responder à acusação, por escrito, no prazo de</p><p>dez dias, se ordinário, ou de cinco, se sumário.</p><p>B) produzidas as provas, ao final da audiência, o</p><p>Ministério Público, o querelante e o assistente e, a</p><p>seguir, o</p><p>acusado poderão requerer diligências cuja</p><p>necessidade se origine de circunstâncias ou fatos</p><p>apurados na instrução e, realizada a diligência</p><p>determinada, as partes apresentarão, no prazo</p><p>sucessivo de cinco dias, suas alegações finais, por</p><p>memorial, e, no prazo de dez dias, o Juiz proferirá a</p><p>sentença.</p><p>C) apresentada ou não a resposta no prazo legal, o Juiz,</p><p>de imediato, ratificando o recebimento da denúncia</p><p>ou da queixa, designará dia e hora para a audiência,</p><p>ordenando a intimação do acusado, de seu defensor,</p><p>do Ministério Público e, se for o caso, do querelante</p><p>e do assistente.</p><p>D) a audiência de instrução e julgamento deve ser</p><p>realizada no prazo máximo de noventa dias, se</p><p>ordinário, ou sessenta dias, se sumário, procedendo-</p><p>se à tomada de declarações do ofendido, à inquirição</p><p>das testemunhas arroladas pela acusação e pela</p><p>defesa, nesta ordem, ressalvado as ouvidas por carta</p><p>precatória, bem como aos esclarecimentos dos</p><p>peritos, às acareações e ao reconhecimento de</p><p>pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o</p><p>acusado.</p><p>E) a acusação e a defesa poderão arrolar até oito</p><p>testemunhas, se ordinário o procedimento, não se</p><p>compreendendo nesse número as que não prestem</p><p>compromisso e as referidas, defeso ao Juiz, por</p><p>expressa previsão legal, ouvir aquela que a parte</p><p>houver manifestado desistência de inquirição.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Tanto no procedimento ordinário como</p><p>no sumário o prazo é de 10 dias, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396 do CPP. Nos procedimentos ordinário e</p><p>sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se</p><p>não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará</p><p>a citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>B) Correta. As alegações finais são apresentadas em</p><p>prazo sucessivo de 5 dias. E o juiz profere a sentença</p><p>em 10 dias, conforme art. 402.</p><p>Art. 402 caput e § 3º do CPP - Produzidas as provas,</p><p>ao final da audiência, o Ministério Público, o</p><p>querelante e o assistente e, a seguir, o acusado</p><p>poderão requerer diligências cuja necessidade se</p><p>origine de circunstâncias ou fatos apurados na</p><p>instrução. O juiz poderá, considerada a</p><p>complexidade do caso ou o número de acusados,</p><p>conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias</p><p>sucessivamente para a apresentação de</p><p>memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez)</p><p>dias para proferir a sentença.</p><p>C) Incorreta. Antes é nomeado defensor que tem 10</p><p>dias para examinar o processo, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, § 2º Não apresentada a resposta no prazo</p><p>legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-</p><p>la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>D) Incorreta. Prazos para audiência de instrução e</p><p>julgamento - procedimento ordinário: 60 dias (art.</p><p>400); procedimento sumário: 30 dias (art. 531).</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento (procedimento ordinário), a ser</p><p>realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento (procedimento sumário), a ser</p><p>realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>se possível, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>58</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>E) Incorreta. Juiz pode requerer que testemunhe,</p><p>ainda que a parte desista, conforme art. 209.</p><p>Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá</p><p>ouvir outras testemunhas, além das indicadas</p><p>pelas partes.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 27: FCC - TJ TRF3/ TRF 3/</p><p>ADMINISTRATIVA/ SEM ESPECIALIDADE/ 2019</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Marina está respondendo, em liberdade, processo</p><p>por crime de contrabando em uma das varas com</p><p>competência criminal da Justiça Federal de Campo</p><p>Grande/MS. No momento da sua prisão em</p><p>flagrante, ao ser qualificada, Marina declarou o seu</p><p>endereço residencial na Avenida Lilás, no 1,</p><p>apartamento 12, na cidade de Campo Grande,</p><p>endereço esse ratificado quando da concessão do</p><p>benefício da liberdade provisória pelo magistrado</p><p>competente. Ao término do inquérito policial, o</p><p>Ministério Público Federal denunciou Marina pelo</p><p>crime do artigo 334-A, Código Penal (contrabando).</p><p>A denúncia foi recebida e a ré devidamente citada</p><p>para responder à ação penal, apresentando sua</p><p>defesa preliminar. Após manter o recebimento da</p><p>denúncia, o magistrado competente designou</p><p>audiência de instrução, debates e julgamento.</p><p>Expedido mandado de intimação para a audiência,</p><p>Marina não é encontrada no endereço que forneceu,</p><p>tendo mudado de domicílio sem comunicar o juízo.</p><p>No dia da audiência Marina não compareceu ao ato</p><p>processual. Nesse caso, o magistrado que preside a</p><p>ação penal deverá:</p><p>A) redesignar a audiência de instrução e determinar</p><p>a realização de pesquisas por meio do sistema</p><p>SIEL (Tribunal Regional Eleitoral) e Bacenjud,</p><p>para tentar localizar e intimar pessoalmente a ré</p><p>Marina.</p><p>B) redesignar a audiência de instrução e determinar</p><p>a intimação de Marina por edital para a nova data</p><p>que será agendada.</p><p>C) determinar a suspensão do processo e do curso</p><p>do prazo prescricional até a localização de Marina.</p><p>D) realizar normalmente a audiência de instrução e,</p><p>posteriormente, determinar a intimação de</p><p>Marina por edital para uma nova audiência de</p><p>interrogatório.</p><p>E) determinar o regular prosseguimento do processo</p><p>até julgamento sem a presença da acusada</p><p>Marina, declarando a sua revelia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Processo prossegue segundo o art.</p><p>367.</p><p>B) Incorreta. Processo segue sem a presença do</p><p>acusado, obedecendo ao disposto no art. 367.</p><p>C) Incorreta. Não há suspensão de prazo, conforme</p><p>art. 367.</p><p>D) Incorreta. Processo prossegue já que deixou de</p><p>comparecer sem motivo, de acordo com art. 367.</p><p>E) Correta. Há o prosseguimento do processo, com a</p><p>revelia de Maria (art. 367).</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de residência,</p><p>não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 28: FCC - DP SC/DPE SC/2017</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Sobre a revelia no processo penal, é correto afirmar:</p><p>A) Em caso de três tentativas frustradas de</p><p>intimação em horário comercial no endereço</p><p>fornecido pelo réu, fica evidenciada a sua</p><p>ocultação e a revelia deve ser decretada.</p><p>B) Se o réu regularmente intimado da audiência de</p><p>instrução, debates e julgamento não comparecer</p><p>sem motivo justificado será considerado revel.</p><p>C) Se o réu citado não apresentar resposta à</p><p>acusação será considerado revel, mas não</p><p>presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato</p><p>formuladas pela acusação.</p><p>D) É inaplicável aos processos iniciados mediante o</p><p>oferecimento de queixa.</p><p>E) O réu assistido pela Defensoria Pública não</p><p>poderá ser declarado revel, sob pena de violação</p><p>do princípio da ampla defesa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Em caso de 2 tentativas frustradas, o</p><p>oficial de justiça pode intimar por hora certa</p><p>conforme art. 362.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na</p><p>forma estabelecida</p><p>nos arts. 227 a 229 da Lei no</p><p>5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>59</p><p>B) Correta. É declarado revel, segundo o</p><p>procedimento do art. 367.</p><p>C) Incorreta. É constituído defensor para aquele que</p><p>deixou de apresentar resposta, conforme art. 396-A.</p><p>Art. 396 -A, § 2º Não apresentada a resposta no</p><p>prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la,</p><p>concedendo-lhe vista dos autos por 10 dias.</p><p>D) Incorreta. Não existe esta disposição no CPP.</p><p>E) Incorreta. Pode ser declarado revel, conforme art.</p><p>367.</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente</p><p>para qualquer ato, deixar de comparecer sem</p><p>motivo justificado, ou, no caso de mudança de</p><p>residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 29: FCC - JE TJAL/TJ AL/2015</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Considere as seguintes assertivas:</p><p>I. Umas das diferenças previstas no Código de</p><p>Processo Penal entre o rito ordinário e o sumário é a</p><p>previsão do prazo para a realização da audiência de</p><p>instrução e julgamento.</p><p>II. O Ministério Público, o querelante, o</p><p>assistente e o acusado poderão requerer diligências,</p><p>desde que tal necessidade decorra de circunstâncias</p><p>e fatos apurados na instrução.</p><p>III. O prazo para alegações finais após o</p><p>deferimento de diligências será de 3 dias.</p><p>IV. No procedimento do júri, o juiz, ao receber</p><p>a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do</p><p>acusado para responder a acusação, por escrito, no</p><p>prazo de 10 (dez) dias.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em:</p><p>A) I, II e III.</p><p>B) I, III e IV.</p><p>C) III e IV.</p><p>D) I, II e IV.</p><p>E) II, III e IV.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) CORRETA. No rito ordinário o prazo da audiência é</p><p>de no máximo 60 dias. Já no rito sumário o prazo da</p><p>audiência é de no máximo 30 dias.</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Códi- go,</p><p>bem como aos esclarecimentos dos peritos, às</p><p>acareações e ao reconhecimento de pessoas e</p><p>coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.</p><p>(RITO ORDINÁRIO)</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas</p><p>arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate. (RITO</p><p>SUMÁRIO)</p><p>II) CORRETA. Conforme art. 402.</p><p>Art. 402. Produzidas as provas, ao final da</p><p>audiência, o Ministério Público, o querelante e o</p><p>assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer</p><p>diligências cuja necessidade se origine de</p><p>circunstâncias ou fatos apurados na instrução.</p><p>III) INCORRETA. No caso de deferimento de</p><p>diligências o prazo das alegações finais será de,</p><p>sucessivamente, 5 dias.</p><p>Art. 404. Ordenado diligência considerada</p><p>imprescindível, de ofício ou a requerimento da parte,</p><p>a audiência será concluída sem as alegações finais.</p><p>Parágrafo único. Realizada, em seguida, a</p><p>diligência determinada, as partes apresentarão,</p><p>no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas</p><p>alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10</p><p>(dez) dias, o juiz proferirá a sentença.</p><p>IV) CORRETA. De acordo com o art. 406.</p><p>Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa,</p><p>ordenará a citação do acusado para responder a</p><p>acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 30: VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2014</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Em processo que tramita pelo rito comum ordinário,</p><p>que conta com 3 (três) acusados e um assistente do</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>60</p><p>Ministério Público que faz uso da palavra, o tempo</p><p>reservado ao defensor de cada acusado nos debates</p><p>orais, como regra, em minutos, é de:</p><p>A) 30 (trinta).</p><p>B) 10 (dez).</p><p>C) 15 (quinze).</p><p>D) 20 (vinte).</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Prazo total é de 30 minutos</p><p>conforme art. 403.</p><p>B) Incorreta. O prazo total é de 20 minutos</p><p>prorrogáveis por mais 10, segundo o art. 403.</p><p>C) Incorreta. Não atende ao art. 403, pois como</p><p>regra são minutos prorrogáveis por mais 10.</p><p>D) Incorreta. Prazo pode ser prorrogado por</p><p>mais 10 minutos, segundo o art. 403.</p><p>Art. 403. Não havendo requerimento de diligências,</p><p>ou sendo indeferido, SERÃO OFERECIDAS</p><p>ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS por 20 (vinte)</p><p>minutos, respectivamente, pela acusação e pela</p><p>defesa, PRORROGÁVEIS por mais 10 (dez),</p><p>proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 31: FCC - PJ (MPE PE) /MPE PE/2014</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>No procedimento comum,</p><p>A) incabível a rejeição da denúncia quando faltar just</p><p>causa para o exercício da ação penal,</p><p>circunstância que só pode conduzir à absolvição</p><p>sumária.</p><p>B) o acusado, na resposta, apenas poderá alegar</p><p>tudo o que seja de interesse de sua defesa quanto</p><p>ao mérito da acusação.</p><p>C) caberá a absolvição sumária quando o juiz</p><p>verificar a existência manifesta de qualquer causa</p><p>excludente da culpabilidade.</p><p>D) a parte poderá desistir da inquirição de qualquer</p><p>das testemunhas arroladas, mas ao magistrado é</p><p>facultado ouvi-la como testemunha do juízo.</p><p>E) a sentença sempre pode ser proferida por juiz</p><p>diverso do que tenha presidido a instrução.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O art. 395 prevê a rejeição neste caso.</p><p>B) Incorreta. Tanto pode alegar preliminares como</p><p>outras matérias que interessem à defesa, segundo o</p><p>art. 396-A.</p><p>Art. 396-A. Na RESPOSTA, o acusado</p><p>PODERÁ ARGÜIR preliminares e ALEGAR tudo o</p><p>que interesse à sua defesa, OFERECER</p><p>documentos e justificações, ESPECIFICAR as provas</p><p>pretendidas e ARROLAR testemunhas,</p><p>QUALIFICANDO-AS e REQUERENDO sua intimação,</p><p>quando necessário.</p><p>C) Incorreta. Não se admite excludente de</p><p>culpabilidade de inimputabilidade para absolvição</p><p>sumária, de acordo com art. 397.</p><p>D) Correta. Parte pode desistir da testemunha, mas</p><p>juiz pode optar por ouvi-la, segundo o art. 401.</p><p>Art. 401, § 2o A parte poderá desistir da inquirição</p><p>de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado</p><p>o disposto no art. 209 deste Código.</p><p>E) Incorreta. O juiz que presidiu que deve proferir a</p><p>sentença, conforme art. 399.</p><p>Art. 399, §2º - § 2o O juiz que presidiu a</p><p>instrução deverá proferir a sentença.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no</p><p>art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 32: FCC - NER (TJ PE) /TJ PE/</p><p>REMOÇÃO/2013</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) o procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou especial.</p><p>B) o procedimento comum será sumário quando</p><p>tiver por objeto crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja igual ou inferior</p><p>a 4 (quatro) anos</p><p>de pena privativa de liberdade.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>61</p><p>C) não apresentada a resposta no prazo legal, ou se</p><p>o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz</p><p>desde logo designará dia e hora para audiência.</p><p>D) o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a</p><p>sentença.</p><p>E) no número máximo de testemunhas que podem</p><p>ser arroladas no procedimento comum ordinário</p><p>compreendem-se as que não prestem</p><p>compromisso e as referidas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O procedimento é comum ou especial.</p><p>Sumário é uma subdivisão do comum, conforme art.</p><p>394.</p><p>Art. 394. O procedimento será comum ou</p><p>especial.</p><p>B) Incorreta. Sanção deve ser menor que 4 anos,</p><p>segundo o art. 394.</p><p>Art. 394, §1º, II - sumário, quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja</p><p>inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>C) Incorreta. Não apresentada a resposta no prazo</p><p>legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em</p><p>até 10 dias, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, § 2o Não apresentada a resposta no</p><p>prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-</p><p>la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>D) Correta. Conforme art. 399, o mesmo juiz que</p><p>presidiu a instrução que deve proferir a sentença.</p><p>Art. 399, §2º - § 2o O juiz que presidiu a</p><p>instrução deverá proferir a sentença.</p><p>E) Incorreta. Nesse número não se conta as que não</p><p>prestem compromisso e nem as referidas, conforme</p><p>art. 401.</p><p>Art. 401, § 1o Nesse número não se compreendem</p><p>as que não prestem compromisso e as</p><p>referidas.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 33: FCC - TAJ (TJ RJ) /TJ RJ/”SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>No procedimento comum ordinário, a acusação e a</p><p>defesa poderão arrolar cada qual até:</p><p>A) dez testemunhas.</p><p>B) três testemunhas.</p><p>C) oito testemunhas.</p><p>D) cinco testemunhas.</p><p>E) seis testemunhas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. São até 8 testemunhas conforme art.</p><p>401.</p><p>B) Incorreta. Podem ser até 8 para cada parte, de</p><p>acordo com art. 401.</p><p>C) Correta. Segundo o art. 401, podem ser arroladas</p><p>8 testemunhas para acusação e 8 para defesa.</p><p>D) Incorreta. São 8 testemunhas, segundo o art.</p><p>401.</p><p>E) Incorreta. Não atende ao comando legal, que são</p><p>de até 8 para cada parte (art. 401).</p><p>Art. 401. Na INSTRUÇÃO PODERÃO SER</p><p>INQUIRIDAS até 8 (oito) testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e 8 (oito) pela defesa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 34: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/” SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Em relação à instrução criminal, é correto afirmar</p><p>que:</p><p>A) a denúncia será recebida mesmo quando faltar</p><p>justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>B) o acusado, na resposta à acusação, poderá arguir</p><p>apenas preliminares.</p><p>C) o acusado, no procedimento comum sumário,</p><p>tem prazo de cinco dias para responder à</p><p>acusação.</p><p>D) o juiz deverá absolver sumariamente o acusado</p><p>ante a existência manifesta de causa excludente</p><p>de ilicitude do fato.</p><p>E) o juiz, recebida a denúncia, designará dia e hora</p><p>para a audiência, dispensada a intimação do</p><p>acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É caso de rejeição da denúncia prevista</p><p>no art. 395.</p><p>B) Incorreta. Na resposta, o acusado poderá argüir</p><p>preliminares e alegar tudo que interesse a sua</p><p>defesa, segundo o art. 406.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>62</p><p>Art. 406, §3º Na resposta, o acusado poderá</p><p>argüir preliminares e alegar tudo que interesse</p><p>a sua defesa, oferecer documentos e justificações,</p><p>especificar as provas pretendidas e arrolar</p><p>testemunhas, até o máximo de 8 (oito),</p><p>qualificando-as e requerendo sua intimação, quando</p><p>necessário.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 10 dias conforme art. 396.</p><p>Art. 396, CPP. Nos procedimentos ordinário e</p><p>sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se</p><p>não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>D) Correta. O art. 397, I do CPP prevê como causa de</p><p>absolvição sumária.</p><p>E) Incorreta. Acusado deve ser intimado, conforme art.</p><p>399.</p><p>Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz</p><p>designará dia e hora para a audiência, ordenando a</p><p>intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério</p><p>Público e, se for o caso, do querelante e do assistente.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-</p><p>A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver</p><p>sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 35: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2011</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Considere o tratamento atual dado pelo CPP ao registro</p><p>audiovisual dos depoimentos realizados em audiência.</p><p>Trata-se de:</p><p>A) modalidade expressamente vetada.</p><p>B) inovação desejável, mas que ainda não é</p><p>expressamente autorizada.</p><p>C) providência obrigatória para todos os juízos de</p><p>primeiro grau.</p><p>D) possibilidade prevista legalmente, a fim de obter</p><p>maior fidelidade das informações.</p><p>E) salutar medida de economia processual, mas que só</p><p>tem validade se realizada a posterior e integral</p><p>transcrição por escrito das gravações.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser utilizado, segundo o art. 405.</p><p>B) Incorreta. É autorizada no art. 405.</p><p>C) Incorreta. Pode ser utilizada, conforme art. 405.</p><p>D) Correta. Conforme art. 405, podem ser utilizados</p><p>meios ou recursos de registro audiovisual.</p><p>E) Incorreta - Não é necessária transcrição integral,</p><p>segundo o art. 405.</p><p>Art. 405, § 1º - Sempre que possível, o registro dos</p><p>depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e</p><p>testemunhas será feito pelos meios ou recursos de</p><p>gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica</p><p>similar, inclusive audiovisual, destinada a obter</p><p>maior fidelidade das informações.</p><p>§ 2o No caso de registro por meio</p><p>audiovisual, será encaminhado às partes cópia do</p><p>registro original, sem necessidade de</p><p>transcrição.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 36: CESPE / CEBRASPE - 2022 - TJ-</p><p>MA - JUIZ SUBSTITUTO DE ENTRÂNCIA</p><p>INICIAL</p><p>Considerando as disposições do Código de Processo</p><p>Penal relativas à audiência de instrução e julgamento</p><p>no procedimento comum ordinário, assinale a opção</p><p>correta.</p><p>A) A inquirição das testemunhas de acusação</p><p>precede a das testemunhas de defesa e a tomada</p><p>de declarações do ofendido.</p><p>B) Produzidas todas as provas em audiência, as</p><p>partes poderão requerer diligências ensejadas por</p><p>fatos apurados na instrução no prazo máximo de</p><p>24 horas.</p><p>C) Poderão ser inquiridas até oito testemunhas da</p><p>defesa e oito da acusação, não devendo ser</p><p>computadas nesse número as que não prestem</p><p>compromisso e as que tenham sido referidas.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>63</p><p>D) A parte poderá desistir da inquirição de qualquer</p><p>das testemunhas arroladas, desde que a outra</p><p>parte concorde.</p><p>E) Caso não haja requerimento de diligências ou caso</p><p>este seja indeferido, serão oferecidas alegações</p><p>finais, pela acusação, pelo prazo de 10 minutos,</p><p>tendo a defesa idêntico período para apresentar</p><p>seus argumentos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8</p><p>(oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8</p><p>(oito) pela</p><p>defesa.</p><p>§ 1º Nesse número não se compreendem as que não</p><p>prestem compromisso e as referidas.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 37: FGV - 2022 - MPE-GO - ANALISTA</p><p>JURÍDICO</p><p>Tarcísio foi denunciado pela prática do crime de</p><p>falsificação de documento público, crime punido com</p><p>pena privativa de liberdade máxima de seis anos de</p><p>reclusão. A denúncia foi recebida, o acusado citado</p><p>e oferecida resposta à acusação. Ambas as partes</p><p>arrolaram testemunhas e houve requerimento de</p><p>oitiva dos peritos. Não ocorrendo a absolvição</p><p>sumária, o juiz competente designou audiência de</p><p>instrução e julgamento. De acordo com os dados</p><p>apresentados, aponte a alternativa correta acerca do</p><p>procedimento em questão.</p><p>A) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por</p><p>esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>defesa e pela acusação, observando-se o sistema</p><p>de exame cruzado para as arguições. Além disso,</p><p>devem ser tomados esclarecimentos dos peritos</p><p>para, por fim, ser o acusado interrogado.</p><p>B) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por</p><p>esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, sendo as perguntas</p><p>requeridas pelas partes ao juiz, que as formula</p><p>diretamente. Além disso, devem ser tomados</p><p>esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o</p><p>acusado interrogado.</p><p>C) Aplicável, na hipótese, o rito especial dos crimes</p><p>contra a fé pública. Por esse procedimento, as</p><p>provas devem ser produzidas em uma só</p><p>audiência, sendo o acusado interrogado para</p><p>depois serem tomados os depoimentos das</p><p>testemunhas de acusação e de defesa, nesta</p><p>ordem e, por fim, ouvidos os peritos.</p><p>D) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário.</p><p>Por esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, observando-se o sistema</p><p>de exame cruzado para as arguições. Além disso,</p><p>devem ser tomados esclarecimentos dos peritos</p><p>para, por fim, ser o acusado interrogado.</p><p>E) Aplicável, na hipótese, o rito comum sumário. Por</p><p>esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, observando-se o sistema</p><p>de exame cruzado para as arguições. Além disso,</p><p>devem ser tomados esclarecimentos dos peritos</p><p>para, por fim, ser o acusado interrogado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 394. O procedimento será comum ou especial.</p><p>§ 1º O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>§ 2º Aplica-se a todos os processos o procedimento</p><p>comum, salvo disposições em contrário deste Código</p><p>ou de lei especial.</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>à inquirição das testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o</p><p>disposto no art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-</p><p>se, em seguida, o acusado.</p><p>§ 1º As provas serão produzidas numa só audiência,</p><p>podendo o juiz indeferir as consideradas</p><p>irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 38: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TJ-</p><p>RJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art222</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>64</p><p>Na audiência do processo comum ordinário, o último</p><p>ato da instrução criminal é:</p><p>A) a acareação.</p><p>B) a inquirição das testemunhas da acusação.</p><p>C) a inquirição das testemunhas da defesa.</p><p>D) a tomada de declarações do ofendido.</p><p>E) o interrogatório do réu.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>à inquirição das testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o</p><p>disposto no art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-</p><p>se, em seguida, o acusado.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 39: VUNESP - 2021 - TJ-SP -</p><p>ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>A respeito dos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>de acordo com o texto legal previsto no Código de</p><p>Processo Penal, é correto afirmar que:</p><p>A) no procedimento ordinário, as alegações finais</p><p>serão por escrito e, no sumário, em regra, orais,</p><p>apresentadas em audiência.</p><p>B) no procedimento ordinário, admitem-se alegações</p><p>finais por escrito quando há elevado número de</p><p>acusados, regra inaplicável ao procedimento</p><p>sumário.</p><p>C) em ambos os procedimentos, em regra, as</p><p>alegações finais serão por escrito, sendo</p><p>facultada a apresentação oral, em audiência, caso</p><p>haja concordância de todas as partes.</p><p>D) no procedimento ordinário, admitem-se</p><p>alegações finais por escrito, no prazo de 05</p><p>(cinco) dias e, no sumário, no prazo de 03 dias.</p><p>E) em ambos os procedimentos, as alegações finais</p><p>serão orais, apresentadas em audiência,</p><p>admitindo-se memoriais por escrito, no prazo de</p><p>03 dias, em caso de complexidade do feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>O artigo 534 (procedimento sumário) não menciona</p><p>exceção caso haja elevado número de acusados.</p><p>Art. 403, § 3º O juiz poderá, considerada a</p><p>complexidade do caso ou o número de acusados,</p><p>conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias</p><p>sucessivamente para a apresentação de memoriais.</p><p>Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para</p><p>proferir a sentença.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 40: CESPE - 2020 - TJ-PA - ANALISTA</p><p>JUDICIÁRIO - DIREITO</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal (CPP), no</p><p>procedimento comum ordinário, após o recebimento</p><p>de denúncia e o oferecimento de resposta à acusação</p><p>pela defesa, o juiz absolverá sumariamente o</p><p>denunciado na hipótese de:</p><p>A) haver dúvida quanto à autoria do réu ou à sua</p><p>participação no crime.</p><p>B) ficar comprovada a inimputabilidade mental do</p><p>réu.</p><p>C) a denúncia ser manifestamente inepta.</p><p>D) faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>E) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 41: VUNESP - 2022 - PC-SP -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) no procedimento ordinário, oferecida a denúncia</p><p>ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente,</p><p>recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para</p><p>responder à acusação, por escrito, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias.</p><p>B) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa começará a fluir a partir do</p><p>comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art222</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art396a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art396a</p><p>durante o curso de processo penal, e</p><p>tendo como objetivo afastar o juiz da causa, o órgão</p><p>do Ministério Público ou o defensor do acusado</p><p>maneje uma queixa crime contra o juiz, a fim de</p><p>buscar configurar uma inimizade capital. Nessa</p><p>hipótese, a suspeição (CPP, art. 256):</p><p>A) deverá ser reconhecida, impondo-se o</p><p>afastamento do processo e/ou multa à parte que</p><p>provocou a situação.</p><p>B) não poderá ser declarada, apenas reconhecida.</p><p>C) não poderá ser declarada e nem reconhecida.</p><p>D) não poderá ser reconhecida, apenas declarada.</p><p>E) deverá ser reconhecida, impondo-se multa à</p><p>parte que provocou a situação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode ser reconhecida, pois a parte</p><p>deu causa para sua criação, segundo o art. 256.</p><p>B) Incorreta. Não pode nem ser declarada, nem</p><p>reconhecida como previsto no art. 256.</p><p>C) Correta. Neste caso não pode ser declarada e nem</p><p>reconhecida a suspeição, pois a parte deu motivo</p><p>para sua criação, de acordo com art. 256.</p><p>D) Incorreta. Não está conforme o CPP, pois não</p><p>pode nem ser declarada (art. 256).</p><p>E) Incorreta. Não há previsão de multa no art. 256.</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>9</p><p>QUESTÃO 9: FCC - JE TJPE/TJ PE/2015</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Em relação às causas de impedimento do juiz no</p><p>processo penal, previstas em lei, é correto afirmar</p><p>que:</p><p>A) o magistrado que participou do julgamento do</p><p>recebimento da denúncia na condição de</p><p>desembargador convocado no Tribunal Estadual,</p><p>em face de prerrogativa de foro, fica impedido de</p><p>julgar a ação penal após a remessa ao primeiro</p><p>grau em razão da perda do cargo do acusado.</p><p>B) o juiz pode exercer jurisdição no processo em que</p><p>houver desempenhado função anterior de auxiliar</p><p>da justiça.</p><p>C) o juiz não poderá exercer jurisdição no processo</p><p>em que seu cônjuge houver servido como</p><p>testemunha.</p><p>D) o juiz está impedido de exercer jurisdição em</p><p>processo que figure, como parte, seu amigo</p><p>íntimo.</p><p>E) E o juiz poderá exercer jurisdição no processo em</p><p>que houver servido como testemunha.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. É causa de impedimento previsto no art.</p><p>252, III, CPP.</p><p>B) Incorreta. Não poderá exercer jurisdição por ser</p><p>causa de impedimento. Art. 252, II, CPP.</p><p>C) Incorreta. Não ocorre impedimento.</p><p>D) Incorreta. É caso de suspeição e não</p><p>impedimento. Art. 254, I CPP.</p><p>E) Incorreta. Não poderá exercer jurisdição por ser</p><p>causa de impedimento. ART. 252, II, CPP.</p><p>Art. 252. O juiz NÃO PODERÁ EXERCER</p><p>jurisdição no processo em que:</p><p>I – tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II – ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - TIVER FUNCIONADO como juiz de outra</p><p>instância, PRONUNCIANDO-SE, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 10: VUNESP - JE TJMS/TJ MS/2015</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz dar-se-á por suspeito:</p><p>A) por motivo de foro íntimo, por declaração escrita,</p><p>nos autos, apontando os motivos legais de sua</p><p>suspeição.</p><p>B) e praticará atos urgentes até nomeação de</p><p>substituto legal, em homenagem ao princípio da</p><p>celeridade processual.</p><p>C) ainda que a parte, propositadamente, no curso</p><p>processual, der motivo para criar a suspeição.</p><p>D) se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia</p><p>E) se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>advogado da parte e perito judicial.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O art. 97 do CPP não traz essa previsão.</p><p>Art. 97. O juiz que espontaneamente afirmar</p><p>suspeição deverá fazê-lo por escrito, declarando</p><p>o motivo legal, e remeterá imediatamente o</p><p>processo ao seu substituto, intimadas as partes.</p><p>B) Incorreta. Não pode praticar, por conta de ser</p><p>suspeito, caso contrário feriria as garantias previstas</p><p>no CPP.</p><p>C) Incorreta. Se a parte der motivo para a suspeição,</p><p>ela não pode ser declarada nem reconhecida,</p><p>segundo o art. 256.</p><p>Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada</p><p>nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou</p><p>de propósito der motivo para criá-la.</p><p>D) Correta. É hipótese de suspeição contida no art.</p><p>254, II.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não</p><p>o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>E) Incorreta. Só se for amigo íntimo ou inimigo</p><p>capital de qualquer das partes.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>10</p><p>QUESTÃO 11: FCC - AJ TRF3/TRF 3</p><p>/JUDICIÁRIA/” SEM ESPECIALIDADE”/2014</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Exceção de suspeição de magistrado deve ser</p><p>julgada procedente quando o juiz:</p><p>A) permitiu, antes do recebimento da denúncia,</p><p>dilação de prazo para conclusão do inquérito</p><p>policial.</p><p>B) prolatou sentença em feito desmembrado.</p><p>C) já proferiu, em outros processos, decisões</p><p>desfavoráveis ao excipiente.</p><p>D) não acolheu pretensão do excipiente em relação</p><p>à suposta parcialidade da Procuradora da</p><p>República.</p><p>E) for acionista de sociedade interessada no</p><p>processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há esta previsão no art. 254</p><p>do CPP.</p><p>B) Incorreta. Não está conforme a legislação</p><p>(Art. 254).</p><p>C) Incorreta. Não existe esta previsão no rol do</p><p>art. 254.</p><p>D) Incorreta. Não é causa de suspeição do art.</p><p>254.</p><p>E) Correta. É causa de suspeição do art. 254.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E GRANDE SP”/2014</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá</p><p>exercer jurisdição no processo em que:</p><p>A) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha</p><p>reta ou colateral até o terceiro grau tiver servido</p><p>como testemunha.</p><p>B) ele próprio ou seu cônjuge ou seu irmão for amigo</p><p>íntimo de qualquer das partes.</p><p>C) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>D) for parte entidade associativa ou de classe da</p><p>qual faça ou tenha feito parte.</p><p>E) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador de qualquer das partes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. A previsão do art. 252, II é de</p><p>impedimento quando o juiz tenha servido como</p><p>testemunha.</p><p>B) Incorreta. A previsão do art. 254, I de suspeição</p><p>ocorre se o próprio juiz seja amigo íntimo ou inimigo</p><p>capital das partes.</p><p>C) Correta. O art. 252, III traz como hipótese de</p><p>impedimento.</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão no art. 252.</p><p>E) Incorreta.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>65</p><p>C) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa começará a fluir a partir da publicação pela</p><p>imprensa.</p><p>D) no procedimento sumário, oferecida a denúncia</p><p>ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente,</p><p>recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para</p><p>responder à acusação, por escrito, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias.</p><p>E) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa começará a fluir a partir da ciência do</p><p>acusado ou do defensor constituído.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 396. Parágrafo único. No caso de citação por</p><p>edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir</p><p>do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 42: VUNESP - 2021 - TJ-SP -</p><p>ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>A respeito do procedimento relativo ao Tribunal do</p><p>Júri, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Oferecida a denúncia por crime de competência</p><p>do Tribunal do Júri, o Juiz Singular pode, desde</p><p>logo, rejeitá-la, se presentes as hipóteses</p><p>previstas no artigo 395, do Código de Processo</p><p>Penal.</p><p>B) Citado o acusado, não apresentada a resposta à</p><p>acusação no prazo legal, o Juiz nomeará defensor</p><p>para oferecê-la, no prazo de 05 dias.</p><p>C) Recebida a denúncia, não sendo localizado o réu,</p><p>para fins de citação pessoal, far-se-á a citação por</p><p>edital. Findo o prazo fixado no edital, caso o réu</p><p>não compareça, o juiz lhe nomeará defensor,</p><p>prosseguindo o feito, até a finalização da fase de</p><p>pronúncia.</p><p>D) Encerrada a instrução processual da primeira</p><p>fase do Júri, poderá o Juiz pronunciar o acusado,</p><p>impronunciar, absolver sumariamente ou</p><p>reconhecer a prática de crime não sujeito à</p><p>competência do Tribunal do Júri, proferindo,</p><p>desde logo, a sentença condenatória.</p><p>E) O desaforamento do julgamento para outra</p><p>Comarca da mesma região poderá ser feito</p><p>apenas a requerimento do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>GABARITO A</p><p>PROCESSO SUMÁRIO E</p><p>RESTAURAÇÃO DE AUTOS</p><p>QUESTÃO 1 (INÉDITA)</p><p>Em relação ao procedimento sumário, assinale a</p><p>alternativa que corresponde ao que está expresso no</p><p>Código de Processo Penal:</p><p>A) Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco)</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco)</p><p>pela defesa.</p><p>B) Nas infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>quando o juizado especial criminal encaminhar ao</p><p>juízo comum as peças existentes para a adoção</p><p>de outro procedimento, observar-se-á o</p><p>procedimento ordinário</p><p>C) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis</p><p>por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir,</p><p>sentença.</p><p>D) Ao assistente do Ministério Público, após a</p><p>manifestação deste, serão concedidos 5 (cinco)</p><p>minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>E) Nenhum ato será adiado, salvo quando</p><p>imprescindível a prova faltante, determinando o</p><p>juiz a intimação de quem deva comparecer.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. É a quantidade certa de testemunhas,</p><p>prevista no CPP para o procedimento sumário.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5</p><p>(cinco) pela defesa.</p><p>B) INCORRETA. No caso de encaminhamento das</p><p>peças ao juízo comum por parte do Juizado Especial</p><p>Criminal, será adotado o procedimento sumário.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>66</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, observar-se-á o</p><p>procedimento sumário previsto neste Capítulo.</p><p>C) INCORRETA. O prazo das alegações finais orais no</p><p>procedimento sumário é de 20 minutos, prorrogáveis</p><p>por mais 10.</p><p>Art. 534. As alegações finais serão orais,</p><p>concedendo-se a palavra, respectivamente, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo</p><p>o juiz, a seguir, sentença.</p><p>D) INCORRETA. O prazo do assistente do Ministério</p><p>Público é de 10 minutos.</p><p>Art. 534 § 2o Ao assistente do Ministério Público,</p><p>após a manifestação deste, serão concedidos 10</p><p>(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>E) INCORRETA. Não é intimação, mas sim condução</p><p>coercitiva de quem deva comparecer.</p><p>Art. 535. Nenhum ato será adiado, salvo quando</p><p>imprescindível a prova faltante, determinando o juiz</p><p>a condução coercitiva de quem deva comparecer.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 2: IESES - NER (TJ CE) /TJ CE/</p><p>PROVIMENTO/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>É certo afirmar:</p><p>I. O procedimento será o sumário para as</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo, assim</p><p>consideradas na forma da lei.</p><p>II. Havendo mais de um acusado, o tempo</p><p>previsto para a defesa de cada um será individual.</p><p>III. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>IV. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada em qualquer caso a ordem</p><p>estabelecida no Código de Processo Penal.</p><p>Analisando as proposições, pode-se afirmar:</p><p>A) Somente as proposições I e III estão corretas.</p><p>B) Somente as proposições II e IV estão corretas.</p><p>C) Somente as proposições I e II estão corretas.</p><p>D) Somente as proposições III e IV estão corretas.</p><p>E) Somente as proposições II e III estão corretas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. Para as infrações de menor potencial</p><p>ofensivo o rito será o sumaríssimo.</p><p>Art. 394 §1º III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>II) CORRETA. Conforme art. 534 §1º.</p><p>Art. 534 § 1o Havendo mais de um acusado, o</p><p>tempo previsto para a defesa de cada um será</p><p>individual.</p><p>III) INCORRETA. O prazo para a resposta à acusação</p><p>é de 10 dias.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>IV) CORRETA. De acordo com o art. 536.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada em qualquer caso a ordem</p><p>estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 3: VUNESP - ETJ (TJM SP) /TJM</p><p>SP/2017</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta no que diz respeito ao</p><p>procedimento comum dos processos em espécie,</p><p>consoante disposições do Código de Processo Penal.</p><p>A) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>2 (dois) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>B) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>C) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 5 (cinco)</p><p>anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) Sumaríssimo, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 3 (três)</p><p>anos de pena privativa de liberdade.</p><p>E) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>3 (três) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>67</p><p>A) Incorreta. Ordinário é para sanção de 4 anos ou</p><p>mais, segundo o art. 394.</p><p>B) Correta. Sumário é para pena menor que 4 anos,</p><p>conforme art. 394.</p><p>C) Incorreta. Sumário é para sanção inferior a 4</p><p>anos, de acordo com art. 394.</p><p>D) Incorreta. Sumaríssimo é para os crimes de</p><p>menor potencial ofensivo, como disposto no art. 394.</p><p>E) Incorreta. Ordinário é para pena igual ou superior</p><p>a 4 anos, segundo o art. 394.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: COM. EXAM. (MPF) - PROC REP/</p><p>MPF/2016 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Analise as assertivas abaixo:</p><p>I – O procedimento comum será ordinário</p><p>quanto tiver por objeto crime cuja sanção máxima</p><p>cominada for superior a 4 anos de pena privativa de</p><p>liberdade; será sumário quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou</p><p>inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade; será</p><p>sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>II - Os processos que apurem a prática de crime</p><p>hediondo terão prioridade de tramitação em todas as</p><p>instâncias.</p><p>III - O acusado preso será requisitado para</p><p>comparecer ao interrogatório, devendo seu defensor</p><p>providenciar sua apresentação.</p><p>IV – Se, oferecida a denúncia, o juiz verificar</p><p>que falta justa causa para o exercício da ação penal</p><p>deverá rejeitar a peça acusatória.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>A) as assertivas I e II estão integralmente corretas</p><p>e as assertivas III e IV estão incorretas.</p><p>B) a assertiva II está integralmente correta e as</p><p>assertivas I, III e IV estão incorretas.</p><p>C) as assertivas II e IV estão corretas.</p><p>D) as assertivas I, II e III estão integralmente</p><p>corretas, mas a assertiva IV está incorreta.</p><p>E) as assertivas I, III e IV estão corretas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. O procedimento ordinário será</p><p>adotado para os crimes cuja pena máxima seja</p><p>IGUAL ou superior a 4 anos. Será sumário quando a</p><p>pena máxima for inferior a 4 anos.</p><p>Art. 394 § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>II) CORRETA. Conforme art. 394-A.</p><p>Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de</p><p>crime hediondo terão prioridade de tramitação em</p><p>todas as instâncias.</p><p>III) INCORRETA. Quando o acusado está preso a</p><p>responsabilidade de providenciar sua apresentação</p><p>ao interrogatório é do poder público.</p><p>Art. 399 § 1o O acusado preso será requisitado para</p><p>comparecer ao interrogatório, devendo o poder</p><p>público providenciar sua apresentação.</p><p>IV) CORRETA. Falta de justa causa para o exercício</p><p>da ação penal é causa de rejeição da denúncia.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 5: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2015</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Nas infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>quando o juizado especial criminal encaminhar ao</p><p>juízo comum as peças existentes para a adoção de</p><p>outro procedimento, de acordo com o art. 538 do</p><p>CPP, o rito adotado será:</p><p>A) o ordinário.</p><p>B) o sumário.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>68</p><p>C) livremente estabelecido pelo juiz.</p><p>D) o sumaríssimo.</p><p>E) o especial.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ordinário é para sanção igual ou maior</p><p>de 4 anos, segundo o art. 394.</p><p>B) Correta. Conforme art. 538, caso as peças sejam</p><p>encaminhadas para o juízo comum, é adotado o</p><p>procedimento sumário.</p><p>C) Incorreta. Juiz deve observar o procedimento</p><p>sumário, de acordo com art. 538.</p><p>D) Incorreta. A lei determina que seja observado o</p><p>procedimento sumário no art. 538.</p><p>E) Incorreta. Procedimento especial seria o tribunal</p><p>do júri, por exemplo.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, OBSERVAR-SE-Á o</p><p>PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste</p><p>Capítulo.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 6: FUNDEP - PJ (MPE MG) /MPE</p><p>MG/2014</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Sobre o procedimento comum sumário, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA:</p><p>A) Cabível quando a ação penal tiver objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja igual ou</p><p>inferior a 4 (quatro) anos.</p><p>B) A audiência de instrução e julgamento deverá ser</p><p>realizada em até 30 (trinta.) dias.</p><p>C) A testemunha que comparecer será inquirida,</p><p>independentemente da suspensão da audiência.</p><p>D) Poderá ser aplicado nas infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, quando o magistrado</p><p>do juizado especial criminal encaminhar ao juízo</p><p>comum as peças existentes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Procedimento sumário só aplica para</p><p>sanção menor que 4 anos, e não igual, conforme art.</p><p>394.</p><p>B) Correta. Prazo para audiência de instrução e</p><p>julgamento no procedimento sumário é de 30 dias,</p><p>segundo o art. 531.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>SER REALIZADA no prazo máximo de 30 (trinta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas</p><p>arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>C) Correta. Testemunha é questionada, mesmo com</p><p>a suspensão da audiência, conforme art. 536.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer SERÁ</p><p>INQUIRIDA, INDEPENDENTEMENTE da</p><p>suspensão da audiência, observada em qualquer</p><p>caso a ordem estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>D) Correta. É aplicado o procedimento sumário, de</p><p>acordo com art. 538.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, OBSERVAR-SE-Á</p><p>o PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste</p><p>Capítulo.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>69</p><p>QUESTÃO 7: IAUPE - OF (PM PE) /PM</p><p>PE/CADETE (CFO)/2014</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Sobre o processo sumário no CPP, analise as</p><p>afirmativas abaixo:</p><p>I. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>se possível, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nessa ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 desse Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>II. As alegações finais serão orais,</p><p>concedendo-se a palavra, respectivamente, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo</p><p>o juiz, a seguir, a sentença.</p><p>III. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada, em qualquer caso, a ordem</p><p>estabelecida no art. 531 desse Código.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA.</p><p>A) Somente a afirmativa III está correta.</p><p>B) Somente a afirmativa I está incorreta.</p><p>C) Somente as afirmativas I e III estão incorretas.</p><p>D) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>E) Todas as afirmativas estão incorretas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. A audiência de instrução e julgamento</p><p>deve ser realizada em 30 dias, conforme art. 531.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento, a SER REALIZADA no prazo</p><p>máximo de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à</p><p>tomada de declarações do ofendido, se possível, à</p><p>inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no</p><p>art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-</p><p>se, em seguida, o acusado e procedendo-se,</p><p>finalmente, ao debate.</p><p>II - Correta. Alegações finais duram 20 minutos,</p><p>podendo ser acrescidos 10 minutos, segundo o art.</p><p>534.</p><p>Art. 534. As ALEGAÇÕES FINAIS SERÃO orais,</p><p>CONCEDENDO-SE a palavra, RESPECTIVAMENTE, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, PRORROGÁVEIS por mais 10 (dez),</p><p>PROFERINDO o juiz, a seguir, SENTENÇA.</p><p>III - Correta. Mesmo que haja a suspensão da</p><p>audiência, a testemunha que comparecer será</p><p>questionada, conforme art. 536.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer SERÁ</p><p>INQUIRIDA, INDEPENDENTEMENTE da</p><p>suspensão da audiência, observada em qualquer</p><p>caso a ordem estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 8 (INÉDITA)</p><p>Analise as assertivas abaixo.</p><p>I. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, salvo se a audiência for suspensa,</p><p>observada em qualquer caso a ordem estabelecida</p><p>Código de Processo Penal.</p><p>II. Havendo mais de um acusado, o tempo</p><p>previsto para a defesa de cada um será individual.</p><p>III. Na instrução, poderão ser inquiridas até</p><p>3 (três) testemunhas arroladas pela acusação e 3</p><p>(três) pela defesa.</p><p>IV. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, observar-se-á o</p><p>procedimento sumário.</p><p>Está correto APENAS o que se afirma em:</p><p>A) I e II.</p><p>B) I e III.</p><p>C) II e IV.</p><p>D) III e IV.</p><p>E) II, III e IV.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. A testemunha será inquirida</p><p>independentemente de suspensão da audiência.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada em qualquer caso a ordem</p><p>estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>II) CORRETA. De acordo com o art. 534 §1º</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>70</p><p>Art. 534 § 1o Havendo mais de um acusado, o</p><p>tempo previsto para a defesa de cada um será</p><p>individual.</p><p>III) INCORRETA. No procedimento sumário o</p><p>número de testemunhas permitido é de até 5 para</p><p>acusação e 5 para defesa.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e</p><p>5 (cinco) pela defesa.</p><p>IV) CORRETA. Conforme art. 538 do CPP.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, observar- se-á o</p><p>procedimento sumário previsto neste Capítulo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 9: CEBRASPE (CESPE) - JE TJCE/TJ</p><p>CE/2012</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Com relação aos processos criminais comuns e</p><p>especiais, assinale a opção correta.</p><p>A) No curso do processo de restauração de autos</p><p>extraviados ou destruídos, depois de subirem os</p><p>autos conclusos para sentença, o juiz não poderá</p><p>mais requisitar de autoridades ou de repartições</p><p>esclarecimentos para a restauração.</p><p>B) No procedimento sumário, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, podendo o juiz</p><p>indeferir as consideradas irrelevantes,</p><p>impertinentes ou protelatórias, e os</p><p>esclarecimentos dos peritos sujeitam-se ao prévio</p><p>requerimento das partes.</p><p>C) No procedimento sumário, na instrução, poderão</p><p>ser inquiridas até 3 (três) testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e 3 (três) pela defesa.</p><p>D) A fundamentação da sentença de pronúncia não</p><p>deve limitar-se à indicação da prova da</p><p>materialidade do fato e da autoria ou participação</p><p>do acusado, cabendo ao juiz declarar o dispositivo</p><p>legal em que julgar incurso o acusado e</p><p>especificar as atenuantes, agravantes e causas de</p><p>diminuição de pena.</p><p>E) Nas infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>quando o juizado especial criminal encaminhar ao</p><p>juízo comum as peças existentes para a adoção</p><p>de outro procedimento, deve-se obedecer ao</p><p>procedimento ordinário.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Juiz tem prazo de 5 dias para</p><p>requisitar autoridades ou repartições, segundo o art.</p><p>544.</p><p>Art. 544, parágrafo único. No curso do processo, e</p><p>depois de subirem os autos conclusos para sentença,</p><p>o juiz poderá, dentro em cinco dias, requisitar</p><p>de autoridades ou de repartições todos os</p><p>esclarecimentos para a restauração.</p><p>B) Correta. No procedimento sumário, as</p><p>provas devem ser produzidas em uma só audiência,</p><p>podendo o juiz indeferir as que considerar</p><p>irrelevantes, impertinentes ou protelatórias, sendo</p><p>que os esclarecimentos a serem prestados pelos</p><p>peritos sujeitam-se ao prévio requerimento das</p><p>partes, conforme combinação dos artigos 400 e 533.</p><p>Art. 400, § 1o As provas serão produzidas numa só</p><p>audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas</p><p>irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.</p><p>Art. 533. Aplica-se ao procedimento sumário o</p><p>disposto nos parágrafos do art. 400 deste</p><p>Código.</p><p>C) Incorreta. No procedimento sumário podem</p><p>ser arroladas até 5 testemunhas por cada parte,</p><p>segundo o art. 532.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5</p><p>(cinco) pela defesa.</p><p>D) Incorreta. O magistrado não especifica as</p><p>atenuantes, agravantes e causas de diminuição de</p><p>pena nestes casos, conforme art. 413.</p><p>ART. 413, § 1º A fundamentação da pronúncia</p><p>limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e</p><p>da existência de indícios suficientes de autoria ou de</p><p>participação, devendo o juiz declarar o dispositivo</p><p>legal em que julgar incurso o acusado e especificar</p><p>as circunstâncias qualificadoras e as causas de</p><p>aumento de pena.</p><p>E) Incorreta. É adotado o procedimento</p><p>sumário, segundo o art. 538.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, OBSERVAR-SE-Á</p><p>o PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste</p><p>Capítulo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 10: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/</p><p>COMISSÁRIO DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA, DA</p><p>JUVENTUDE E DO IDOSO/2012</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>71</p><p>No procedimento comum sumário a defesa poderá</p><p>arrolar até:</p><p>A) três testemunhas.</p><p>B) seis testemunhas.</p><p>C) quatro testemunhas.</p><p>D) cinco testemunhas.</p><p>E) oito testemunhas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Podem ser arroladas até 5 testemunhas</p><p>para cada, conforme art. 532.</p><p>B) Incorreta. O art. 532 permite até 5 para cada parte.</p><p>C) Incorreta. O art. 532 não menciona 4 testemunhas,</p><p>mas 5.</p><p>D) Correta. Podem ser arroladas até 5 testemunhas</p><p>para cada parte, segundo o art. 532.</p><p>E) Incorreta. Cabem 5 testemunhas para a acusação e</p><p>5 para defesa, de acordo com art. 532.</p><p>Art. 532. Na INSTRUÇÃO, PODERÃO SER</p><p>INQUIRIDAS até 5 (cinco) testemunhas</p><p>ARROLADAS pela acusação e 5 (cinco) pela</p><p>defesa.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 11 (INÉDITA)</p><p>No procedimento sumário, por ocasião da realização da</p><p>audiência de instrução e julgamento, existe uma ordem</p><p>a ser seguida no que tange a declarações, inquirições,</p><p>interrogatórios e esclarecimentos. Assinale a</p><p>alternativa que apresenta corretamente essa ordem.</p><p>A) interrogatório do acusado, tomada de declarações</p><p>do ofendido, se possível, inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no Código de</p><p>Processo Penal, esclarecimentos dos peritos,</p><p>acareações, reconhecimento de pessoas e coisas.</p><p>B) inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto</p><p>no Código de Processo Penal, tomada de</p><p>declarações do ofendido, se possível,</p><p>esclarecimentos dos peritos, acareações,</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogatório</p><p>do acusado.</p><p>C) tomada de declarações do ofendido, se possível,</p><p>interrogatório do acusado, inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no Código de</p><p>Processo Penal, esclarecimentos dos peritos,</p><p>acareações, reconhecimento de pessoas e coisas.</p><p>D) tomada de declarações do ofendido, se possível,</p><p>inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto</p><p>no Código de Processo Penal, esclarecimentos dos</p><p>peritos, acareações, reconhecimento de pessoas e</p><p>coisas, interrogatório do acusado.</p><p>E) tomada de declarações do ofendido,</p><p>esclarecimentos dos peritos, acareações,</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no Código de</p><p>Processo Penal, interrogatório do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A ordem a que se refere a questão, se trata de uma</p><p>formalidade exigida na lei. Está no artigo 531 do CPP.</p><p>1º Tomada de declarações do ofendido, se possível</p><p>2º inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no</p><p>art. 222 deste Código,</p><p>3º bem como aos esclarecimentos dos peritos, às</p><p>acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas</p><p>4º interrogatório do acusado.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a ser</p><p>realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se</p><p>possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o</p><p>disposto no art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se,</p><p>em seguida, o acusado e procedendo-se, finalmente,</p><p>ao debate.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 12 (INÉDITA)</p><p>A respeito do procedimento sumário, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>B) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à defesa e à acusação,</p><p>pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>C) As alegações finais serão escritas, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à defesa e à acusação,</p><p>pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>D) As alegações finais serão escritas, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>72</p><p>E) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>No procedimento sumário:</p><p>- as alegações finais serão orais;</p><p>- a palavra é concedida primeiro à acusação e depois</p><p>à defesa;</p><p>- o prazo para acusação e defesa se manifestarem é</p><p>de 20 minutos, podendo ser prorrogado por mais 10.</p><p>É o que se extrai do artigo 534 do CPP:</p><p>Art. 534. As alegações finais serão orais,</p><p>concedendo-se a palavra, respectivamente, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez),</p><p>proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>Portanto, alternativa E.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>No procedimento sumário, a audiência de instrução</p><p>e julgamento será realizada no prazo máximo de:</p><p>A) 15 dias</p><p>B) 30 dias</p><p>C) 10 dias</p><p>D) 5 dias</p><p>E) 20 dias</p><p>COMENTÁRIO</p><p>O prazo máximo para se realizar a audiência de</p><p>instrução e julgamento, no procedimento sumário, é</p><p>de 30 dias, conforme disposição expressa do art. 531</p><p>do CPP.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento, a ser realizada no prazo máximo</p><p>de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à tomada de</p><p>declarações do ofendido, se possível, à inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste</p><p>Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos,</p><p>às acareações e ao reconhecimento de pessoas e</p><p>coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 14 (INÉDITA)</p><p>Ao assistente do Ministério Público, após a</p><p>manifestação deste, serão concedidos ________,</p><p>prorrogando-se por igual período o tempo de</p><p>manifestação da defesa.</p><p>Assinale a alternativa que preenche corretamente a</p><p>lacuna.</p><p>A) 3 minutos</p><p>B) 5 minutos</p><p>C) 10 minutos</p><p>D) 15 minutos</p><p>E) 20 minutos</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Pelo art. 534 §2º o prazo do assistente do Ministério</p><p>Público será de 10 minutos.</p><p>Art. 534 § 2º Ao assistente do Ministério Público,</p><p>após a manifestação deste, serão concedidos 10</p><p>(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - PROC (UNICAMP)</p><p>/UNICAMP/2012</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>No procedimento sumário, oferecida a denúncia, o</p><p>juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e:</p><p>A) ordenará a citação do acusado para responder à</p><p>acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>B) ordenará a citação do acusado para constituir</p><p>advogado e oferecer defesa prévia, por escrito,</p><p>no prazo de 3 (três) dias.</p><p>C) designará audiência de interrogatório do acusado.</p><p>D) designará audiência de instrução e julgamento.</p><p>E) designará audiência de instrução.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Resposta à acusação é de 10 dias,</p><p>conforme art. 396.</p><p>B) Incorreta. Prazo é de 10 dias, segundo o art. 396.</p><p>C) Incorreta. Antes deve abrir prazo para resposta,</p><p>de acordo com art. 396.</p><p>D) Incorreta. Deve haver resposta à acusação antes,</p><p>de acordo com art. 396.</p><p>E) Incorreta. Deve abrir prazo de 10 dias para a</p><p>parte, segundo o art. 396.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>73</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ORDINÁRIO e</p><p>SUMÁRIO, OFERECIDA a denúncia ou queixa, o</p><p>juiz, se não a rejeitar liminarmente, RECEBÊ-</p><p>LA-Á e ORDENARÁ a citação do acusado para</p><p>RESPONDER À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo</p><p>de 10 (dez) dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 16 (INÉDITA)</p><p>Sobre o processo de restauração de autos</p><p>extraviados ou destruídos, assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>A) Os autos originais de processo penal extraviados</p><p>ou destruídos, apenas em primeira instância,</p><p>serão restaurados.</p><p>B) Caso os autos se tenham extraviado na segunda</p><p>instância, é nela que proceder-se-á a restauração</p><p>dos autos.</p><p>C) Os selos e as taxas judiciárias, já pagos nos autos</p><p>originais, serão novamente cobrados.</p><p>D) Realizadas as diligências que, salvo motivo de</p><p>força maior, deverão concluir-se dentro de vinte</p><p>dias, serão os autos conclusos para julgamento.</p><p>E) Julgada a restauração, os autos respectivos</p><p>valerão como cópia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Os autos originais que foram</p><p>extraviados tanto na primeira como na segunda</p><p>instância, serão restaurados.</p><p>Art. 541. Os autos originais de processo penal</p><p>extraviados ou destruídos, em primeira ou</p><p>segunda instância, serão restaurados.</p><p>B) INCORRETA. Se os autos tenham se extraviado na</p><p>segunda instância, a restauração ocorrerá na</p><p>primeira instância</p><p>Art. 541 § 3º Proceder-se-á à restauração na</p><p>primeira instância, ainda que os autos se tenham</p><p>extraviado na segunda.</p><p>C) INCORRETA. Selos e taxa judiciárias já pagos não</p><p>serão cobrados novamente por ocasião da</p><p>restauração de autos</p><p>Art. 545. Os selos e as taxas judiciárias, já pagos</p><p>nos autos originais, não serão novamente</p><p>cobrados.</p><p>D) CORRETA. Conforme art. 544.</p><p>Art. 544. Realizadas as diligências que, salvo motivo</p><p>de força maior, deverão concluir-se dentro de vinte</p><p>dias, serão os autos conclusos para julgamento.</p><p>E) INCORRETA. Os autos da restauração valerão</p><p>pelos originais, não como cópia.</p><p>Art. 547. Julgada a restauração, os autos</p><p>respectivos valerão pelos originais.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 17: FUNDEP - NER (TJ MG) /TJ MG/</p><p>REMOÇÃO/2011</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Sobre a adequação do rito processual à instrução</p><p>criminal respectiva, assinale a alternativa</p><p>CORRETA.</p><p>A) Processo sumário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>B) Processo ordinário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>C) Processo especial, para aplicação subsidiária aos</p><p>procedimentos ordinário, sumário e sumaríssimo.</p><p>D) Processo sumaríssimo, para as infrações penais</p><p>de menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Só cabe se a pena for inferior a 4 anos,</p><p>segundo o art. 394.</p><p>B) Incorreta. Pena deve ser superior a 4 anos,</p><p>conforme art. 394.</p><p>C) Incorreta. O procedimento comum se divide em</p><p>ordinário, sumário e sumaríssimo, de acordo com</p><p>art. 394.</p><p>D) Correta, segundo o art. 394, §1º, III do CPP, se</p><p>aplicando o processo sumaríssimo.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>74</p><p>QUESTÃO 18 (INÉDITA)</p><p>Sobre o processo de restauração de autos</p><p>extraviados ou destruídos, na falta de cópia</p><p>autêntica ou certidão do processo, o juiz mandará,</p><p>de ofício, ou a requerimento de qualquer das partes,</p><p>que:</p><p>I) o escrivão certifique o estado do processo,</p><p>segundo a sua lembrança, e reproduza o que houver</p><p>a respeito em seus protocolos e registros.</p><p>II) sejam requisitadas cópias do que constar a</p><p>respeito no Instituto Médico-Legal, no Instituto de</p><p>Identificação e Estatística ou em estabelecimentos</p><p>congêneres, repartições públicas, penitenciárias ou</p><p>cadeias.</p><p>III) as partes sejam citadas pessoalmente, ou, se</p><p>não forem encontradas, por hora certa, com o prazo</p><p>de dez dias, para o processo de restauração dos</p><p>autos.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) III</p><p>B) I e II</p><p>C) I, II e III</p><p>D) II e III</p><p>E) I e III</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) CORRETA. De acordo com o art. 541, §2º, a.</p><p>II) CORRETA. De acordo com o art. 541, §2º, b.</p><p>III) INCORRETA. Se as partes não forem</p><p>encontradas serão citadas por edital, não por hora</p><p>certa.</p><p>Art. 541 § 2º Na falta de cópia autêntica ou certidão</p><p>do processo, o juiz mandará, de ofício, ou a</p><p>requerimento de qualquer das partes, que:</p><p>a) o escrivão certifique o estado do processo,</p><p>segundo a sua lembrança, e reproduza o que houver</p><p>a respeito em seus protocolos e registros;</p><p>b) sejam requisitadas cópias do que constar a</p><p>respeito no Instituto Médico-Legal, no Instituto de</p><p>Identificação e Estatística ou em estabelecimentos</p><p>congêneres, repartições públicas, penitenciárias ou</p><p>cadeias;</p><p>c) as partes sejam citadas pessoalmente, ou, se</p><p>não forem encontradas, por edital, com o prazo de</p><p>dez dias, para o processo de restauração dos autos.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 19: FCC - PJ (MPE CE) /MPE CE/2011</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>No âmbito do Código de Processo Penal o</p><p>procedimento comum é dividido segundo os</p><p>seguintes critérios:</p><p>A) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade; e</p><p>sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo.</p><p>B) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>8 (oito) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja superior a 4</p><p>(quatro) e inferior a 8 (oito) anos de pena</p><p>privativa de liberdade; e sumaríssimo, quando</p><p>tiver por objeto crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>C) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo; e do júri para os crimes</p><p>dolosos contra a vida.</p><p>D) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>8 (oito) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 8 (oito)</p><p>anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo; e do júri para os crimes</p><p>dolosos contra a vida.</p><p>E) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>8 (oito) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 8 (oito)</p><p>anos de pena privativa de liberdade; sumaríssimo</p><p>quando tiver por objeto crime cuja sanção</p><p>máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos</p><p>de pena privativa de liberdade; e do júri para os</p><p>crimes dolosos contra a vida.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Atende ao art. 394.</p><p>B) Incorreta. O procedimento ordinário se aplica à</p><p>sanção máxima igual ou superior a 4 anos, segundo</p><p>o art. 394.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>75</p><p>C) Incorreta. Infrações de menor potencial ofensivo</p><p>é aplicado</p><p>o procedimento sumaríssimo, de acordo</p><p>com art. 394.</p><p>D) Incorreta. Deve ser inferior a 4 anos, segundo o</p><p>art. 394.</p><p>E) Incorreta. Para o ordinário e o sumário o limite é</p><p>de 4 e não 8 anos, segundo o art. 394. Art. 394, §</p><p>1o O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 20: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa em que consta aspecto que</p><p>diferencia o procedimento comum ordinário do</p><p>procedimento comum sumário.</p><p>A) A ordem de inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e defesa.</p><p>B) O período de tempo que é concedido para</p><p>acusação e defesa falarem em alegações finais</p><p>orais.</p><p>C) O número máximo de testemunhas a serem</p><p>ouvidas a requerimento da acusação e da defesa.</p><p>D) A possibilidade de oitiva do perito, unicamente</p><p>prevista para o procedimento comum ordinário.</p><p>E) A possibilidade de absolvição sumária,</p><p>unicamente prevista para o procedimento comum</p><p>sumário.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. A ordem é a mesma nestes casos, pois</p><p>não há exceção na lei neste ponto.</p><p>B) Incorreta. O período é igual em ambos os casos,</p><p>conforme art. 534.</p><p>Art. 534. As ALEGAÇÕES FINAIS SERÃO orais,</p><p>CONCEDENDO-SE a palavra, RESPECTIVAMENTE, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, PRORROGÁVEIS por mais 10 (dez),</p><p>PROFERINDO o juiz, a seguir, SENTENÇA.</p><p>C) Correta. Enquanto no ordinário são 8</p><p>testemunhas, no sumário são 5, segundo o art. 401</p><p>e 532.</p><p>Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8</p><p>(oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8</p><p>(oito) pela defesa.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5</p><p>(cinco) pela defesa.</p><p>D) Incorreta. Perito pode ser ouvido em ambos os</p><p>procedimentos, já que a lei não diferencia estes</p><p>casos.</p><p>E) Incorreta. Absolvição sumária aplica-se em ambos</p><p>os casos, conforme art. 397.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa</p><p>excludente da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa</p><p>excludente da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO C</p><p>RECURSOS</p><p>QUESTÃO 1: FCC - AJ TRF4 / TRF4 /</p><p>JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR</p><p>FEDERAL/2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Breno está sendo processado por crime de furto</p><p>cometido contra uma empresa pública federal</p><p>situada na cidade de Porto Alegre, cujo processo</p><p>tramita regularmente em uma das varas da Justiça</p><p>Federal de Porto Alegre. No curso do processo o</p><p>Magistrado competente julgou extinta a punibilidade</p><p>de Breno após reconhecer a prescrição da pretensão</p><p>punitiva estatal. Inconformado, o Ministério Público</p><p>Federal poderá apresentar ao E. Tribunal Regional</p><p>Federal da 4ª Região recurso:</p><p>A) em sentido estrito, no prazo de cinco dias.</p><p>B) de apelação, no prazo de dez dias.</p><p>C) em sentido estrito, no prazo de dez dias.</p><p>D) de apelação, no prazo de cinco dias.</p><p>E) de apelação, no prazo de quinze dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>76</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Recurso em sentido estrito é o aplicado</p><p>neste caso, conforme art. 581.</p><p>B) Incorreta. Cabe RESE, segundo o art. 581.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 5 dias, de acordo com art.</p><p>586.</p><p>D) Incorreta. Recurso correto é o RESE previsto no</p><p>art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não é o recurso cabível para a espécie,</p><p>sendo aplicado o RESE do art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por</p><p>outro modo, extinta a punibilidade.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 2: FCC - TJ TRF4/ TRF4</p><p>/ADMINISTRATIVA/” SEM ESPECIALIDADE”/</p><p>2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Ricardo está sendo processado por crime de furto,</p><p>praticado contra uma empresa pública federal, cujo</p><p>processo tramita em uma das varas federais, com</p><p>competência criminal, de Porto Alegre-RS. No curso</p><p>do processo, o advogado constituído de Ricardo</p><p>apresentou pedido ao Magistrado que preside o feito</p><p>para reconhecimento da prescrição e consequente</p><p>extinção da punibilidade do réu (Ricardo). O pedido</p><p>é indeferido pelo Magistrado. Nesse caso, nos termos</p><p>preconizados pelo Código de Processo Penal, o</p><p>advogado de Ricardo poderá interpor recurso:</p><p>A) em sentido estrito, no prazo de 10 dias.</p><p>B) de apelação, no prazo de 5 dias.</p><p>C) em sentido estrito, no prazo de 5 dias.</p><p>D) de apelação, no prazo de 10 dias.</p><p>E) de apelação, no prazo de 15 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Prazo é de 5 dias como previsto no art.</p><p>586.</p><p>B) Incorreta. Recurso é o RESE do art. 581.</p><p>C) Correta. Atende ao art. 581, VIII, já que o RESE</p><p>deve ser interposto em 5 dias.</p><p>D) Incorreta. Cabe RESE no prazo de 5 dias, como</p><p>se extrai do art. 581 e 586.</p><p>E) Incorreta. Não atende aos comandos do CPP, pois</p><p>não cabe apelação, mas RESE (art. 581).</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por</p><p>outro modo, extinta a punibilidade.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 3: FCC - AJ (TJ MA) /TJ MA/</p><p>DIREITO/2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>O recurso em sentido estrito é cabível em face de:</p><p>A) acórdão que denegar recurso extraordinário.</p><p>B) deferimento de livramento condicional ou de</p><p>remição de pena.</p><p>C) sentença penal condenatória por crime</p><p>patrimonial.</p><p>D) sentença que pronuncie o réu.</p><p>E) despacho do Delegado de Polícia que determinar</p><p>a acareação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não cabe RESE, pois não consta no rol</p><p>do art. 581.</p><p>B) Incorreta. Não atende ao art. 581.</p><p>C) Incorreta. Das sentenças cabe apelação, segundo</p><p>o art. 593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias:</p><p>I - das sentenças definitivas de condenação ou</p><p>absolvição proferidas por juiz singular.</p><p>D) Correta. Cabe RESE da pronúncia do réu, segundo</p><p>o art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não consta no CPP, no art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa;</p><p>II - que concluir pela incompetência do juízo;</p><p>III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de</p><p>suspeição;</p><p>IV – que pronunciar o réu;</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar</p><p>inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>77</p><p>preventiva ou revogá-la, conceder liberdade</p><p>provisória ou relaxar a prisão em flagrante;</p><p>VI - (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)</p><p>VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu</p><p>valor;</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro</p><p>modo, extinta a punibilidade;</p><p>IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da</p><p>prescrição ou de outra causa extintiva da</p><p>punibilidade;</p><p>X - que conceder ou negar a ordem de habeas</p><p>corpus;</p><p>XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão</p><p>condicional da pena;</p><p>XII - que conceder, negar ou revogar livramento</p><p>condicional;</p><p>XIII - que anular o processo da instrução criminal,</p><p>no todo ou em parte;</p><p>XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o</p><p>excluir;</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>XVI - que ordenar a suspensão do processo, em</p><p>virtude de questão prejudicial;</p><p>XVII - que decidir sobre a unificação de penas;</p><p>XVIII - que decidir o incidente de falsidade;</p><p>XIX - que decretar medida de segurança, depois de</p><p>transitar a sentença em julgado;</p><p>XX - que impuser medida de segurança por</p><p>transgressão de outra;</p><p>XXI - que mantiver ou substituir a medida de</p><p>segurança, nos casos do art. 774;</p><p>XXII - que revogar a medida de segurança;</p><p>XXIII - que deixar de revogar a medida de</p><p>segurança, nos casos em que a lei admita a</p><p>revogação;</p><p>XXIV - que converter a multa em detenção ou em</p><p>prisão simples.</p><p>XXV - que recusar homologação à proposta de</p><p>acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-</p><p>A desta Lei.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 4: FCC - AJ TRF3/TRF 3/</p><p>JUDICIÁRIA/SEM ESPECIALIDADE/2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Mariana e Paula, sócias proprietárias da empresa</p><p>“X”, estão respondendo processo criminal pelo crime</p><p>de apropriação indébita previdenciária (artigo 168-</p><p>A, do Código Penal), pois deixaram de repassar à</p><p>previdência social as contribuições recolhidas dos</p><p>contribuintes, no prazo e forma legal. No curso do</p><p>processo, entendendo que estavam presentes todos</p><p>os requisitos previstos no Código Penal, o</p><p>magistrado competente concedeu o perdão judicial e</p><p>julgou extintas as punibilidades de Mariana e Paula.</p><p>Inconformado com a decisão, o Ministério Público</p><p>poderá interpor recurso:</p><p>A) em sentido estrito, no prazo de dez dias.</p><p>B) de apelação, no prazo de cinco dias.</p><p>C) em sentido estrito, no prazo de cinco dias.</p><p>D) de apelação, no prazo de dez dias.</p><p>E) de apelação, no prazo de quinze dias.</p><p>COMENTÁRIO.</p><p>A) Incorreta. Prazo é de 5 dias como dispõe o art.</p><p>586.</p><p>B) Incorreta. Cabe RESE, segundo o art. 581.</p><p>C) Correta. Neste caso é aplicado o RESE, já que está</p><p>previsto no rol do art. 581.</p><p>D) Incorreta. Não cabe apelação, mas sim RESE,</p><p>segundo o art. 581.</p><p>E) Incorreta. Este recurso não é cabível e o prazo</p><p>correto seriam de 5 dias, como dispõe o art. 581 e</p><p>586.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por</p><p>outro modo, extinta a punibilidade;</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 5: FCC - TJ TRF3/ TRF 3/</p><p>ADMINISTRATIVA/ SEM ESPECIALIDADE/ 2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Maurilio e Pedro foram investigados pela Polícia</p><p>Federal pelos crimes de formação de quadrilha,</p><p>corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Encerrado e</p><p>relatado o inquérito policial, o Ministério Público</p><p>ofereceu denúncia contra Maurilio e Pedro e</p><p>apresentou requerimento ao magistrado competente</p><p>para decretação das prisões preventivas dos</p><p>denunciados. O magistrado, ao proferir o despacho</p><p>inicial admitindo a denúncia, indeferiu o</p><p>requerimento de prisão preventiva, entendendo que</p><p>estavam ausentes os requisitos legais para tanto.</p><p>Inconformado, o Ministério Público Federal poderá</p><p>interpor:</p><p>A) agravo de instrumento, no prazo de 10 dias.</p><p>B) recurso em sentido estrito, no prazo de 05 dias.</p><p>C) correição parcial, no prazo de 05 dias.</p><p>D) apelação, no prazo de 05 dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>78</p><p>E) mandado de segurança, no prazo de 10 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Cabe RESE, conforme dispõe o art. 581.</p><p>B) Correta. Prazo para interposição do RESE é de 5</p><p>dias, conforme art. 581 e 586.</p><p>C) Incorreta. Não cabe correição parcial neste caso,</p><p>mas RESE (art. 581).</p><p>D) Incorreta. O correto seria RESE, pois consta no</p><p>rol do art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não se aplica mandado de segurança.</p><p>Deve ser interposto RESE como previsto no art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou</p><p>julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento</p><p>de prisão preventiva ou revogá-la, conceder</p><p>liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 6 (INÉDITA)</p><p>No Processo Penal. os recursos serão voluntários,</p><p>excetuando-se os seguintes casos, em que deverão</p><p>ser interpostos, de ofício, pelo juiz:</p><p>I) da sentença que conceder habeas corpus.</p><p>II) da que absolver desde logo o réu com</p><p>fundamento na existência de circunstância que</p><p>exclua o crime ou isente o réu de pena.</p><p>III) da sentença que denegar a apelação.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) I e II.</p><p>B) I e III.</p><p>C) II e III.</p><p>D) I, II e III.</p><p>E) II.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>I) CORRETA. É o que se extrai do art. 574, I.</p><p>II) CORRETA. É o que se extrai do art. 574, II.</p><p>III) INCORRETA. Tal assertiva não tem relação com</p><p>interposição de recurso de ofício, mas sim, é caso de</p><p>interposição do recurso em sentido estrito, conforme</p><p>consta no art. 581, XV.</p><p>Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-</p><p>se os seguintes casos, em que deverão ser</p><p>interpostos, de ofício, pelo juiz:</p><p>I - da sentença que conceder habeas corpus;</p><p>II - da que absolver desde logo o réu com</p><p>fundamento na existência de circunstância que</p><p>exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos</p><p>do art. 411.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 7: VUNESP - ADV (PREF REGISTRO)</p><p>/PREF REGISTRO/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Nos termos previstos expressamente no Código de</p><p>Processo Penal, é correto afirmar que:</p><p>A) O Ministério Público poderá desistir de recurso</p><p>que haja interposto.</p><p>B) Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade</p><p>do recurso interposto pela parte, indeferirá o</p><p>recurso.</p><p>C) caberá recurso, no sentido estrito, da decisão,</p><p>despacho ou sentença que denegar a apelação ou</p><p>a julgar deserta.</p><p>D) na instrução do processo sumário, poderão ser</p><p>inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e 8 (oito) pela defesa.</p><p>E) O recurso da pronúncia subirá em traslado,</p><p>quando, havendo três ou mais réus, qualquer</p><p>deles se conformar com a decisão ou todos não</p><p>tiverem sido ainda intimados da pronúncia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode desistir do recurso conforme</p><p>art. 576. Art. 576. O Ministério Público não poderá</p><p>desistir de recurso que haja interposto.</p><p>B) Incorreta. Não indefere, mas manda processar no</p><p>rito correto, segundo o art. 579.</p><p>Art. 579, parágrafo único. Se o juiz, desde logo,</p><p>reconhecer a impropriedade do recurso interposto</p><p>pela parte, mandará processá-lo de acordo com</p><p>o rito do recurso cabível.</p><p>C) Correta. O CPP prevê que da a decisão que</p><p>denegar a apelação ou a julgar deserta cabe RESE,</p><p>conforme art. 581.</p><p>D) Incorreta. O limite é de 5 testemunhas, conforme</p><p>art. 532.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>79</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até</p><p>5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e 5 (cinco) pela defesa.</p><p>E) Incorreta. Sobe quando houver 2 ou mais réus,</p><p>conforme art. 583.</p><p>Art. 583, parágrafo único. O recurso da pronúncia</p><p>subirá em traslado, quando, havendo dois ou mais</p><p>réus, qualquer deles se conformar com a decisão ou</p><p>todos não tiverem sido ainda intimados da</p><p>pronúncia.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 8: FCC - AG PEN (IAPEN)</p><p>/IAPEN/2018</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>O Ministério Público, não se conformando com a</p><p>decisão do Juiz que concedeu liberdade provisória ao</p><p>réu, deverá, de acordo com o Código de Processo</p><p>Penal, ingressar com</p><p>a seguinte medida judicial:</p><p>A) Recurso de Apelação.</p><p>B) Recurso em Sentido Estrito.</p><p>C) Habeas Corpus.</p><p>D) Revisão Criminal.</p><p>E) Embargos infringentes.</p><p>COMENTÁRIO.</p><p>A) Incorreta. Cabe RESE conforme art. 581.</p><p>B) Correta. Da decisão que concede liberdade</p><p>provisória cabe RESE, segundo o art. 581.</p><p>C) Incorreta. O Recurso cabível seria o RESE, como</p><p>previsto no art. 581.</p><p>D) Incorreta. Não consta como tal na lei, no art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não é aplicável à espécie, pois é caso</p><p>de impetração de RESE, previsto no art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou</p><p>julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de</p><p>prisão preventiva ou revogá-la, conceder</p><p>liberdade provisória ou relaxar a prisão em</p><p>flagrante.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 9: FCC - DP PR/DPE PR/2017</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Da decisão que indeferir prisão preventiva caberá:</p><p>A) correição parcial.</p><p>B) carta testemunhável.</p><p>C) agravo em execução.</p><p>D) habeas corpus.</p><p>E) recurso em sentido estrito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é o recurso adequado, mas sim o</p><p>previsto no art. 581 (RESE).</p><p>B) Incorreta. Caberá RESE, como dispõe o art. 581.</p><p>C) Incorreta. Não estaria na execução, logo deve ser</p><p>aplicado o RESE do art. 581.</p><p>D) Incorreta. É remédio constitucional e não recurso,</p><p>segundo o art. 581.</p><p>E) Correta. Do indeferimento da preventiva cabe</p><p>RESE, conforme art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar</p><p>inidônea a fiança, indeferir requerimento de</p><p>prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade</p><p>provisória ou relaxar a prisão em flagrante.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 10: FCC - CONS PL (ALMS)/ ALMS/</p><p>2016</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Paulo, funcionário da Câmara de um determinado</p><p>município do Estado de Mato Grosso do Sul, é</p><p>denunciado pelo Ministério Público por crime de</p><p>peculato cometido durante o mês de Dezembro de</p><p>2015. Ao receber os autos, o Magistrado competente</p><p>rejeita a denúncia. Inconformado com a decisão, o</p><p>Ministério Público deverá ingressar com recurso:</p><p>A) em sentido estrito no prazo de 5 dias.</p><p>B) de apelação no prazo de 5 dias.</p><p>C) em sentido estrito no prazo de 15 dias.</p><p>D) de apelação no prazo de 15 dias.</p><p>E) em sentido estrito no prazo de 10 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Cabe RESE como previsto no art. 581.</p><p>B) Incorreta. Cabe RESE conforme art. 581.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 5 dias, segundo o art. 586.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>80</p><p>D) Incorreta. Recurso cabível não é a apelação, mas</p><p>RESE, de acordo com art. 581.</p><p>E) Incorreta. Prazo não é de 10 dias, mas de 5, como</p><p>dispõe o art. 586.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 11 (INÉDITA)</p><p>Sobre o recurso de apelação no processo penal,</p><p>assinale a alternativa correta:</p><p>A) Caberá apelação no prazo de 10 (dez) dias das</p><p>sentenças definitivas de condenação ou</p><p>absolvição proferidas por juiz singular.</p><p>B) Quando cabível a apelação, não poderá ser usado</p><p>o recurso em sentido estrito, salvo se somente de</p><p>parte da decisão se recorra.</p><p>C) A apelação da sentença absolutória impedirá que</p><p>o réu seja posto imediatamente em liberdade,</p><p>devendo o absolvido permanecer preso até o</p><p>trânsito em julgado da sentença que o absolveu.</p><p>D) A apelação suspenderá a execução da medida de</p><p>segurança aplicada provisoriamente.</p><p>E) As apelações poderão ser interpostas quer em</p><p>relação a todo o julgado, quer em relação a parte</p><p>dele.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O prazo de interposição da apelação</p><p>é de 5 dias.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias:</p><p>I - das sentenças definitivas de condenação ou</p><p>absolvição proferidas por juiz singular;</p><p>II - das decisões definitivas, ou com força de</p><p>definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não</p><p>previstos no Capítulo anterior;</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;</p><p>b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei</p><p>expressa ou à decisão dos jurados;</p><p>c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação</p><p>da pena ou da medida de segurança;</p><p>d) for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>B) INCORRETA. O erro está no “salvo se”. Não existe</p><p>essa ressalva. Mesmo que se recorra de parte da</p><p>decisão, não poderá ser usado o RESE, quando</p><p>cabível a apelação.</p><p>Art. 593 § 4º Quando cabível a apelação, não</p><p>poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda</p><p>que somente de parte da decisão se recorra.</p><p>C) INCORRETA. A apelação da sentença que absolve</p><p>o réu, não impede que ele seja posto imediatamente</p><p>em liberdade.</p><p>Art. 596. A apelação da sentença absolutória não</p><p>impedirá que o réu seja posto imediatamente em</p><p>liberdade.</p><p>D) INCORRETA. A apelação NÃO suspende a</p><p>execução da medida de segurança provisória.</p><p>Art. 596 Parágrafo único. A apelação não</p><p>suspenderá a execução da medida de segurança</p><p>aplicada provisoriamente.</p><p>E) CORRETA. Conforme o comando do art. 599.</p><p>Art. 599. As apelações poderão ser interpostas quer</p><p>em relação a todo o julgado, quer em relação a parte</p><p>dele.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: FCC - ANA JD (DPE AM)/DPE</p><p>AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS/2018</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>O recurso de apelação:</p><p>A) possibilita um juízo de retratação pelo juiz em até</p><p>48 horas.</p><p>B) é cabível em face da decisão que pronunciar o</p><p>réu.</p><p>C) é cabível na execução penal em face da decisão</p><p>que nega a progressão de regime.</p><p>D) é cabível em face de decisão do Tribunal do Júri</p><p>quando a decisão dos jurados for manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>E) deve ser interposta no prazo de 15 dias, com</p><p>prazo em dobro para a Defensoria Pública.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há retratação na apelação por</p><p>ausência de previsão legal.</p><p>B) Incorreta. Caberia RESE e não apelação,</p><p>conforme art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>IV – que pronunciar o réu;</p><p>C) Incorreta. Caberia agravo em execução.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>81</p><p>D) Correta. Cabe apelação neste caso como</p><p>disposto no art. 593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>D - for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>E) Incorreta. Prazo é de 5 dias, conforme art.</p><p>593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>Sobre os recursos no processo penal e suas</p><p>disposições gerais assinale a alternativa correta:</p><p>A) O Ministério Público não poderá desistir de</p><p>recurso que haja interposto.</p><p>B) A petição de interposição de recurso, com o</p><p>despacho do juiz, será, até o dia seguinte ao início</p><p>do prazo, entregue ao escrivão, que certificará no</p><p>termo da juntada a data da entrega.</p><p>C) O recurso será interposto por petição ou por</p><p>termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por</p><p>seu representante. Não sabendo ou não podendo</p><p>o réu assinar o nome, o termo será assinado por</p><p>alguém, a seu rogo, na presença de três</p><p>testemunhas.</p><p>D) O recurso poderá ser interposto pelo Ministério</p><p>Público, ou pelo querelante, apenas.</p><p>E) Será admitido recurso da parte que não tiver</p><p>interesse na reforma ou modificação da decisão,</p><p>em respeito ao contraditório e ampla defesa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. É o que se extrai do art. 576.</p><p>Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de</p><p>recurso que haja interposto.</p><p>B) INCORRETA. A lei</p><p>fala em até o dia seguinte</p><p>ao “último” do prazo, não ao “início”.</p><p>Art. 578 § 2o A petição de interposição de recurso,</p><p>com o despacho do juiz, será, até o dia seguinte</p><p>ao último do prazo, entregue ao escrivão, que</p><p>certificará no termo da juntada a data da entrega.</p><p>C) INCORRETA. Não são três testemunhas, mas</p><p>sim, duas testemunhas.</p><p>Art. 578 § 1o Não sabendo ou não podendo o réu</p><p>assinar o nome, o termo será assinado por alguém,</p><p>a seu rogo, na presença de duas testemunhas.</p><p>D) INCORRETA. Além do Ministério Público e</p><p>querelante, também poderão interpor recurso o réu,</p><p>seu procurador ou defensor.</p><p>Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo</p><p>Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu,</p><p>seu procurador ou seu defensor.</p><p>E) INCORRETA. Se a parte não tiver interesse</p><p>na reforma ou modificação da decisão não há</p><p>interesse recursal, portanto, não se admite o</p><p>recurso.</p><p>Art. 577 Parágrafo único. Não se admitirá,</p><p>entretanto, recurso da parte que não tiver interesse</p><p>na reforma ou modificação da decisão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 14: FCC - ANA MIN (MPE PE)/MPE PE</p><p>/JURÍDICA/2018</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>No que tange à disciplina dos recursos em processo</p><p>penal,</p><p>A) é permitido ao Ministério Público, em razão de sua</p><p>independência funcional, ou por se convencer do</p><p>acerto da decisão proferida, desistir de recurso</p><p>que haja interposto.</p><p>B) tendo em vista o princípio da ampla defesa, é</p><p>plenamente admissível recurso da parte, ainda</p><p>que não tenha interesse na reforma ou na</p><p>modificação da decisão.</p><p>C) as apelações poderão ser interpostas quer em</p><p>relação a todo o julgado, quer em relação a parte</p><p>dele.</p><p>D) caberá recurso, no sentido estrito, da decisão que</p><p>receber a denúncia ou a queixa.</p><p>E) no caso de concurso de agentes, a decisão do</p><p>recurso interposto por um dos réus aproveitará</p><p>aos outros, ainda que fundado em motivos de</p><p>caráter exclusivamente pessoal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. MP não pode desistir de recurso, de</p><p>acordo com art. 576.</p><p>Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir</p><p>de recurso que haja interposto.</p><p>B) Incorreta. Só se admite recurso caso a parte</p><p>tenha interesse na reforma ou modificação da</p><p>decisão, segundo o art. 577.</p><p>Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo</p><p>Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu,</p><p>seu procurador ou seu defensor.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>82</p><p>Parágrafo único. NÃO SE ADMITIRÁ, entretanto,</p><p>RECURSO DA PARTE que NÃO TIVER INTERESSE</p><p>na reforma ou modificação da decisão.</p><p>C) Correta. Apelação pode se referir a parte ou a todo</p><p>o julgado (art. 599).</p><p>Art. 599. As apelações poderão ser interpostas</p><p>quer em relação a todo o julgado, quer em relação</p><p>a parte dele.</p><p>D) Incorreta. Só cabe RESE caso haja negativa de</p><p>recebimento da denúncia ou queixa, conforme art.</p><p>581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa.</p><p>E) Incorreta. Aproveita aos demais, desde que não</p><p>seja de natureza pessoal, segundo o art. 580.</p><p>Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código</p><p>Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por</p><p>um dos réus, se fundado em motivos que não</p><p>sejam de caráter exclusivamente pessoal,</p><p>aproveitará aos outros.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 15: FCC - AJ TRE SP/TRE SP/</p><p>JUDICIÁRIA/2017 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>Sobre o recurso de apelação à luz do Código de</p><p>Processo Penal,</p><p>A) a apelação de sentença condenatória, em regra,</p><p>não terá efeito suspensivo.</p><p>B) é vedado ao apelante arrazoar o recurso de</p><p>apelação na superior instância.</p><p>C) havendo assistente de acusação este arrazoará o</p><p>recurso de apelação, no prazo de cinco dias após</p><p>o Ministério Público.</p><p>D) quando cabível a apelação, se a parte pretender</p><p>recorrer somente de parte da decisão, poderá</p><p>usar o recurso em sentido estrito.</p><p>E) A apelação da sentença absolutória não impedirá</p><p>que o réu seja posto imediatamente em</p><p>liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Em regra, há efeito suspensivo,</p><p>segundo o art. 597.</p><p>Art. 597. A apelação de sentença condenatória</p><p>terá efeito suspensivo, salvo o disposto no art.</p><p>393, a aplicação provisória de interdições de direitos</p><p>e de medidas de segurança (arts. 374 e 378), e o</p><p>caso de suspensão condicional de pena.</p><p>B) Incorreta. Pode arrazoar na instância superior,</p><p>segundo o art. 600.</p><p>Art. 600, § 2º Se o apelante declarar, na petição ou</p><p>no termo, ao interpor a apelação, que deseja</p><p>arrazoar na superior instância serão os autos</p><p>remetidos ao tribunal ad quem onde será</p><p>aberta vista às partes, observados os prazos</p><p>legais, notificadas as partes pela publicação oficial.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 3 dias, segundo o art. 600.</p><p>Art. 600, § 1o Se houver assistente, este</p><p>arrazoará, no prazo de três dias, após o</p><p>Ministério Público.</p><p>D) Incorreta. A apelação pode ser utilizada para toda</p><p>a decisão ou só parte dela, segundo o art. 599.</p><p>Art. 599. As apelações poderão ser interpostas quer</p><p>em relação a todo o julgado, quer em relação a</p><p>parte dele.</p><p>E) Correta. Réu pode ser colocado em liberdade</p><p>imediatamente, conforme art. 596.</p><p>Art. 596. A apelação da sentença absolutória não</p><p>impedirá que o réu seja posto imediatamente</p><p>em liberdade.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 16 (INÉDITA)</p><p>Sobre a revisão criminal é correto afirmar:</p><p>A) A revisão poderá ser requerida somente após a</p><p>extinção da pena.</p><p>B) Em caso de morte do réu, a revisão criminal não</p><p>poderá mais ser requerida.</p><p>C) A revisão dos processos findos será admitida,</p><p>entre outras hipóteses, quando, após a sentença,</p><p>se descobrirem novas provas de inocência do</p><p>condenado ou de circunstância que determine ou</p><p>autorize diminuição especial da pena.</p><p>D) O requerimento será distribuído a um relator e a</p><p>um revisor, devendo funcionar como revisor um</p><p>desembargador que não tenha pronunciado</p><p>decisão em qualquer fase do processo.</p><p>E) A pena poderá ser agravada por ocasião da</p><p>decisão revista.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>83</p><p>A) INCORRETA. A revisão pode ser requerida a</p><p>qualquer tempo, não apenas após a extinção da</p><p>pena.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>B) INCORRETA. No caso de morte do réu, a</p><p>revisão poderá ser requerida pelo CADI (Cônjuge,</p><p>ascendente, descendente ou irmão).</p><p>Art. 623 A revisão poderá ser pedida pelo próprio</p><p>réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no</p><p>caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente,</p><p>descendente ou irmão.</p><p>C) CORRETA. Conforme art. 621, III.</p><p>Art. 621. A revisão dos processos findos será</p><p>admitida:</p><p>III - quando, após a sentença, se descobrirem novas</p><p>provas de inocência do condenado ou de</p><p>circunstância que determine ou autorize diminuição</p><p>especial da pena.</p><p>D) INCORRETA. A incorreção está no trecho</p><p>“devendo funcionar como revisor”. O correto seria</p><p>“devendo funcionar como relator”.</p><p>Art. 625. O requerimento será distribuído a um</p><p>relator e a um revisor, devendo funcionar como</p><p>relator um desembargador que não tenha</p><p>pronunciado decisão em qualquer fase do processo.</p><p>E) INCORRETA. A pena não pode ser agravada</p><p>em revisão criminal</p><p>Art. 626 Parágrafo único. De qualquer maneira,</p><p>não poderá ser agravada a pena imposta pela</p><p>decisão revista.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 17: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>No julgamento dos recursos de apelação,</p><p>expressamente de acordo com os artigos 616 e 617</p><p>do CPP, poderá o tribunal, câmara ou turma:</p><p>A) analisar a matéria em toda a sua extensão sem,</p><p>contudo, produzir novas provas, exceto proceder</p><p>a novo interrogatório do acusado.</p><p>B) condenar o acusado absolvido em sentença de</p><p>primeiro</p><p>grau, mesmo que a parte acusatória não</p><p>tenha apelado.</p><p>C) proceder a novo interrogatório do acusado,</p><p>reinquirir testemunhas ou determinar outras</p><p>diligências.</p><p>D) analisar a matéria em toda a sua extensão sem,</p><p>contudo, produzir novas provas.</p><p>E) agravar a pena, mesmo quando somente o réu</p><p>houver apelado da sentença.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode haver novo interrogatório</p><p>conforme art. 616.</p><p>B) Incorreta. Não pode condenar neste caso,</p><p>segundo o art. 617.</p><p>C) Correta. Pode reinquirir testemunhas ou</p><p>determinar novas diligências, consoante o art. 616.</p><p>D) Incorreta. Pode determinar novas</p><p>diligências, segundo o art. 616.</p><p>E) Incorreta. Neste caso não pode agravar a</p><p>pena, segundo o art. 617.</p><p>Art. 617. O tribunal, câmara ou turma atenderá nas</p><p>suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387,</p><p>no que for aplicável, não podendo, porém, ser</p><p>agravada a pena, quando somente o réu houver</p><p>apelado da sentença.</p><p>Art. 616. No julgamento das apelações poderá o</p><p>tribunal, câmara ou turma proceder a novo</p><p>interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou</p><p>determinar outras diligências.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 18: VUNESP - ANAP MPE SP/MPE SP/</p><p>ASSISTENTE JURÍDICO/2015</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>O prazo da Apelação, nas hipóteses previstas no</p><p>artigo 593 do Código de Processo Penal, é de:</p><p>A) 5 (cinco) dias.</p><p>B) 24 (vinte e quatro) horas.</p><p>C) 10 (dez) dias.</p><p>D) 2 (dois) dias.</p><p>E) 15 (quinze) dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Prazo é de 5 dias, consoante o art. 593.</p><p>B) Incorreta. Não observa o art. 593, pois o prazo é</p><p>de 5 dias.</p><p>C) Incorreta. O prazo correto é de 5 dias, conforme</p><p>art. 593.</p><p>D) Incorreta. Não atende o comando legal, pois</p><p>prazo é de 5 dias, segundo o art. 593.</p><p>E) Incorreta. Deve ser interposto em 5 dias e não em</p><p>15, conforme art. 593. Art. 593. CABERÁ APELAÇÃO</p><p>no prazo de 5 (CINCO) DIAS.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>84</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 19 (INÉDITA)</p><p>Sobre a revisão criminal é correto afirmar:</p><p>A) Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa,</p><p>cuja condenação tiver de ser revista, o presidente</p><p>do tribunal nomeará tutor para a defesa.</p><p>B) O tribunal, se o interessado o requerer, poderá</p><p>reconhecer o direito a uma justa indenização</p><p>pelos prejuízos sofridos. Por essa indenização,</p><p>que será liquidada no juízo das execuções</p><p>criminais, responderá a União, se a condenação</p><p>tiver sido proferida pela justiça do Distrito Federal</p><p>ou de Território, ou o Estado, se o tiver sido pela</p><p>respectiva justiça.</p><p>C) Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>somente poderá alterar a classificação da</p><p>infração.</p><p>D) A absolvição implicará o restabelecimento de</p><p>todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso,</p><p>impor a medida de segurança cabível.</p><p>E) Interposto o recurso por petição e</p><p>independentemente de termo, o relator</p><p>apresentará o processo em mesa para o</p><p>julgamento e o relatará, tomando parte na</p><p>discussão.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>F) INCORRETA. O correto é curador para a</p><p>defesa.</p><p>Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o</p><p>presidente do tribunal nomeará curador para a</p><p>defesa.</p><p>B) INCORRETA. A indenização será liquidada no</p><p>juízo cível.</p><p>Art. 630 § 1º Por essa indenização, que será</p><p>liquidada no juízo cível, responderá a União, se a</p><p>condenação tiver sido proferida pela justiça do</p><p>Distrito Federal ou de Território, ou o Estado, se o</p><p>tiver sido pela respectiva justiça.</p><p>C) INCORRETA. Além de poder alterar a</p><p>classificação da infração, caso julgada procedente a</p><p>revisão, o tribunal também poderá absolver o réu,</p><p>modificar a pena ou anular o processo.</p><p>Art. 626 Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>poderá alterar a classificação da infração,</p><p>absolver o réu, modificar a pena ou anular o</p><p>processo.</p><p>D) CORRETA. De acordo com o art. 627</p><p>Art. 627. A absolvição implicará o restabelecimento</p><p>de todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso, impor</p><p>a medida de segurança cabível.</p><p>G) INCORRETA. O relator não tomará parte</p><p>na discussão.</p><p>Art. 625 § 4º Interposto o recurso por petição e</p><p>independentemente de termo, o relator apresentará</p><p>o processo em mesa para o julgamento e o relatará,</p><p>sem tomar parte na discussão.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 20: FCC – DP SC/DPE SC/2017</p><p>Assunto: Embargos Infringentes e de Nulidade</p><p>É cabível a interposição de embargos infringentes e</p><p>de nulidade em face de:</p><p>A) decisão que denega pedido de revisão criminal</p><p>por maioria.</p><p>B) acórdão não unânime que julga improcedente</p><p>recurso em sentido estrito interposto pela defesa</p><p>para reconhecer a extinção da punibilidade do</p><p>réu.</p><p>C) acórdão que julga improcedente agravo em</p><p>execução interposto pelo Ministério Público contra</p><p>decisão que concedeu indulto ao sentenciado.</p><p>D) decisão não unânime que julga apelação em</p><p>processo de competência do Juizado Especial</p><p>Criminal.</p><p>E) decisão não unânime do Tribunal de Justiça que</p><p>denega habeas corpus.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreto. Cabe contra decisão não unânime</p><p>de apelação, RESE e agravo e execução, conforme</p><p>art. 609.</p><p>B) Correto. É um recurso exclusivo da defesa,</p><p>de acordo com o art. 609.</p><p>C) Incorreto. Só pode haver se houver possível</p><p>benefício ao réu, segundo o art. 609.</p><p>D) Incorreto. A doutrina majoritária entende</p><p>que não há embargos infringentes no JECRIM.</p><p>E) Incorreto. Não cabe embargos infringentes</p><p>ou de nulidade neste caso, pois não se enquadram</p><p>no art. 609.</p><p>Art. 609, parágrafo único. Quando não for unânime</p><p>a decisão de segunda instância, desfavorável</p><p>ao réu, admitem-se embargos infringentes e de</p><p>nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>85</p><p>(dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na</p><p>forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os</p><p>embargos serão restritos à matéria objeto de</p><p>divergência.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL E INTERIOR”/2012</p><p>Assunto: Embargos Infringentes e de Nulidade</p><p>São requisitos necessários para que se articulem os</p><p>embargos infringentes e de nulidade do parágrafo</p><p>único do art. 609 do CPP:</p><p>I. decisão de segunda instância;</p><p>II. decisão desfavorável ao réu;</p><p>III. decisão unânime.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I e II, apenas.</p><p>B) I, II e III.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) II e III, apenas.</p><p>E) I, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correto. Um dos requisitos do art. 609 é de a</p><p>decisão seja de segunda instância.</p><p>II – Correto. Só cabe se houver prejuízo ao réu,</p><p>segundo o art. 609.</p><p>III – Incorreto. Decisão precisa ser não unânime</p><p>conforme art. 609.</p><p>Art. 609, parágrafo único - Quando NÃO FOR</p><p>UNÂNIME a decisão de segunda instância,</p><p>DESFAVORÁVEL ao réu, ADMITEM-SE EMBARGOS</p><p>INFRINGENTES e DE NULIDADE, que PODERÃO SER</p><p>OPOSTOS dentro de 10 (dez) dias, a contar da</p><p>publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o</p><p>desacordo for parcial, os embargos serão restritos à</p><p>matéria objeto de divergência.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 22: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2006</p><p>Assunto: Embargos Infringentes e de Nulidade</p><p>No julgamento de apelação interposta contra</p><p>sentença que absolveu querelado acusado de crime</p><p>contra a honra, foi proferido um voto divergente,</p><p>condenando-o.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>A) O apelante/querelante, com fundamento no voto</p><p>vencido, pode opor embargos infringentes,</p><p>buscando a condenação do querelado.</p><p>B) O apelado/querelado, com fundamento nos dois</p><p>votos majoritários e vencedores, pode opor</p><p>embargos infringentes, buscando a absolvição</p><p>unânime.</p><p>C) Os embargos infringentes, no caso, não são</p><p>admissíveis para qualquer das partes.</p><p>D) A vedação de interposição de embargos</p><p>infringentes, no caso concreto, viola o princípio do</p><p>contraditório</p><p>O art. 254, V prevê como causa de</p><p>suspeição caso o juiz seja credor ou devedor, tutor</p><p>ou curador, de qualquer das partes.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão; Alternativa C</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>11</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>Nos termos do que dispõe o Código de Processo</p><p>Penal, são causas de suspeição do juiz, exceto:</p><p>A) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles.</p><p>B) funcionou como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>C) o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>D) juiz que tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>E) juiz sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a única alternativa que não é causa de suspeição é a</p><p>B, visto que se trata de impedimento do juiz. As</p><p>restantes são todas suspeição.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles; (alternativa A)</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia; (alternativa B)</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes; (alternativa D)</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo. (alternativa</p><p>E)</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão; (alternativa B – gabarito)</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 14: FCC - NER (TJ PE) /TJ</p><p>PE/PROVIMENTO/2013</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Dentre as alternativas abaixo, NÃO configura</p><p>hipótese de suspeição o juiz:</p><p>A) ser amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>das partes.</p><p>B) sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes.</p><p>C) ter funcionado no mesmo processo como juiz de</p><p>outra instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão.</p><p>D) ser credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>E) ser sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É suspeição prevista no art. 254, I.</p><p>B) Incorreta. Está previsto como suspeição no art.</p><p>254, III.</p><p>C) Correta. É impedimento conforme consta no art.</p><p>252, III.</p><p>D) Incorreta. É hipótese de suspeição no art. 254, V.</p><p>E) Incorreta. Se enquadra como suspeição no art.</p><p>254, VI.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>12</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha</p><p>de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2013</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em</p><p>que:</p><p>A) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o quinto grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>B) ele não houver funcionado como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar de justiça, perito ou servido como</p><p>testemunha.</p><p>C) tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o quinto grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar de justiça ou perito.</p><p>D) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o quarto grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O art. 252, IV prevê impedimento até</p><p>o terceiro grau, e não o quinto como diz a</p><p>assertiva.</p><p>B) Incorreta. O art. 252, I prevê como impedimento</p><p>se tiver atuado, caso contrário poderia atuar no</p><p>processo.</p><p>C) Incorreta. Impedimento só ocorre até o terceiro</p><p>grau, segundo o art. 252, I.</p><p>D) Correta. Se tiver atuado como juiz de direito em</p><p>outra instância sobre o mesmo fato ou direito é</p><p>causa de impedimento, conforme art. 252, III.</p><p>E) Incorreta. Art. 254, IV só entende</p><p>e, pois, do devido processo legal, de</p><p>sorte que devem ser admitidos para ambos os</p><p>litigantes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreto. Embargos infringentes só podem</p><p>ser opostos pela defesa, como previsto no art. 609.</p><p>B) Incorreto. Decisão deve ter sido</p><p>desfavorável ao réu, segundo o art. 609.</p><p>C) Correto. Só cabe para a defesa, de acordo</p><p>com art. 609.</p><p>D) Incorreto. Não cabe para a acusação,</p><p>segundo o art. 609.</p><p>Art. 609, parágrafo único - Quando NÃO FOR</p><p>UNÂNIME a decisão de segunda instância,</p><p>DESFAVORÁVEL ao réu, ADMITEM-SE EMBARGOS</p><p>INFRINGENTES e DE NULIDADE, que PODERÃO SER</p><p>OPOSTOS dentro de 10 (dez) dias, a contar da</p><p>publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o</p><p>desacordo for parcial, os embargos serão restritos à</p><p>matéria objeto de divergência.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 23: FCC - TJ TRF3 /TRF 3/</p><p>ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/2019</p><p>Assunto: Embargos declaratórios</p><p>Lucas está sendo processado por crime de peculato</p><p>(artigo 312, do Código Penal) em uma das varas da</p><p>Justiça Federal de Campo Grande, com competência</p><p>criminal. Ao término da regular instrução do feito, o</p><p>Magistrado competente proferiu sentença, que</p><p>condenou Lucas a cumprir pena de 04 anos de</p><p>reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao</p><p>pagamento de 10 dias-multa. Uma das teses</p><p>veiculadas pelos advogados do réu, Lucas, não foi</p><p>analisada na sentença proferida pelo Magistrado.</p><p>Nesse caso, Lucas, por meio de seus advogados,</p><p>poderá interpor embargos de declaração a partir da</p><p>publicação da sentença condenatória, no prazo de:</p><p>A) 02 dias.</p><p>B) 05 dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>86</p><p>C) 10 dias.</p><p>D) 15 dias.</p><p>E) 03 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correto. Prazo dos embargos de declaração é de</p><p>2 dias, previsto no art. 619.</p><p>B) Incorreto. Não atende ao art. 619, pois o prazo é</p><p>de 2 dias.</p><p>C) Incorreto. Não é o prazo para embargos</p><p>declaratórios, de 2 dias, conforme art. 619.</p><p>D) Incorreto. Prazo não é de 15 dias, mas de 2 dias,</p><p>segundo o art. 619.</p><p>E) Incorreto. Não atende ao art. 619, pois deve ser</p><p>oposto em 2 dias.</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos</p><p>Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas,</p><p>PODERÃO SER OPOSTOS EMBARGOS DE</p><p>DECLARAÇÃO, no prazo de dois dias CONTADOS</p><p>da sua publicação, quando houver na sentença</p><p>ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 24 (INÉDITA)</p><p>Tício foi submetido a julgamento pelo rito do tribunal</p><p>do júri. O advogado de Tício verificou posteriormente</p><p>que a decisão dos jurados foi manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos. Nesse caso, o recurso</p><p>cabível é:</p><p>A) Recurso Extraordinário.</p><p>B) Carta testemunhável.</p><p>C) Apelação.</p><p>D) Recurso em sentido estrito.</p><p>E) Habeas Corpus.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Recurso Extraordinário não é o</p><p>meio adequado de impugnar a questão apresentada.</p><p>B) INCORRETA. A carta testemunhável não se</p><p>aplica ao caso, é para outras hipóteses:</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>II - da que, admitindo embora o recurso,</p><p>obstar à sua expedição e seguimento para o</p><p>juízo ad quem.</p><p>C) CORRETA. Quando, no júri, a decisão dos</p><p>jurados é contrária à prova dos autos, o recurso a</p><p>ser manejado é o de Apelação.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias:</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>d) for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>D) INCORRETA. O recurso em sentido estrito</p><p>não se aplica ao caso. Suas hipóteses de incidência</p><p>estão no art. 581, incisos I a XXV.</p><p>E) INCORRETA. O Habeas Corpus não se aplica</p><p>ao caso apresentado no enunciado. Não se trata de</p><p>ameaça na liberdade de ir e vir.</p><p>Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que</p><p>alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer</p><p>violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,</p><p>salvo nos casos de punição disciplinar.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 25: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2008</p><p>Assunto: Embargos declaratórios</p><p>Aponte a hipótese de admissibilidade dos “embargos</p><p>de declaração” (CPP, art. 382).</p><p>A) Suprir a omissão da sentença condenatória sobre</p><p>a aplicação do regime disciplinar diferenciado</p><p>(RDD) ao réu.</p><p>B) Reduzir a pena em decorrência de atenuante</p><p>genérica olvidada na sentença embargada.</p><p>C) Corrigir eventual injustiça contida na decisão</p><p>embargada.</p><p>D) Fixar o regime inicial de cumprimento da pena</p><p>detentiva imposta na sentença.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. RDD é fixado pelo juiz da</p><p>execução, e assim cabe agravo em execução.</p><p>B) Incorreta. Como análise de atenuante é</p><p>decisão de mérito, cabe apelação, segundo o art.</p><p>593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:</p><p>II - das decisões definitivas, ou com força de</p><p>definitivas, proferidas por juiz singular nos casos</p><p>não previstos no Capítulo anterior.</p><p>C) Incorreta. Não cabem embargos para corrigir</p><p>injustiça, por ausência de previsão no art. 619.</p><p>D) Correta. Como é um requisito da sentença, a</p><p>sua omissão permite embargos declaratórios,</p><p>segundo o art. 619.</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de</p><p>Apelação, câmaras ou turmas, PODERÃO SER</p><p>OPOSTOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, no prazo</p><p>de dois dias CONTADOS da sua publicação,</p><p>quando houver na sentença ambiguidade,</p><p>obscuridade, contradição ou omissão.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>87</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 26: FCC - DP SP/DPE SP/2019</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Nas condenações de processos do rito do Tribunal do</p><p>Júri,</p><p>A) não é possível ajuizar revisão criminal em razão</p><p>do princípio in dubio pro societate.</p><p>B) não é possível ajuizar revisão criminal em razão</p><p>do princípio da soberania dos veredictos.</p><p>C) é possível ajuizar revisão criminal em qualquer</p><p>das hipóteses do art. 621 do CPP.</p><p>D) é possível ajuizar revisão criminal somente para</p><p>se corrigir injustiça na aplicação da pena, uma</p><p>vez que essa matéria é de competência do Juiz-</p><p>Presidente, sendo que, neste caso, o Próprio</p><p>Tribunal pode rever a pena.</p><p>E) é possível ajuizar revisão criminal somente se</p><p>houver nulidade posterior à pronúncia, sendo</p><p>que, neste caso, o julgamento deve ser refeito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O próprio CPP já traz o instituto da</p><p>revisão criminal no art. 622.</p><p>B) Incorreta. É aplicável ao rito do Tribunal do</p><p>Júri.</p><p>C) Correta. Condenação penal definitiva</p><p>imposta pelo júri é passível de desconstituição</p><p>mediante revisão criminal.</p><p>D) Incorreta. Cabe nas hipóteses previstas para</p><p>os demais casos, mas não somente para corrigir</p><p>injustiça, segundo o art. 622.</p><p>E) Incorreta. Pode ser anterior, conforme art.</p><p>622.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 27: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP</p><p>/”INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. 621 a 631 do</p><p>CPP)</p><p>Com relação aos recursos e revisão, de acordo com</p><p>o Código de Processo Penal, é correto dizer que:</p><p>A) na apelação e no recurso em sentido estrito, há</p><p>previsão de juízo de retratação.</p><p>B) interposta a Apelação somente pelo acusado, não</p><p>pode o Tribunal reinquirir testemunhas ou</p><p>determinar diligências.</p><p>C) no caso de concurso de agentes, a decisão do</p><p>recurso interposto por um dos réus, ainda que</p><p>fundado em motivos pessoais, aproveitará aos</p><p>outros.</p><p>D) a revisão criminal só poderá ser requerida no</p><p>prazo de até 02 (dois) anos da sentença</p><p>condenatória, transitada em julgado.</p><p>E) nos processos de contravenção, interposta a</p><p>apelação, o prazo para arrazoar será de 03 (três)</p><p>dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreto. Na apelação não há previsão de</p><p>retratação no CPP.</p><p>B) Incorreto. Tribunal pode reinquirir</p><p>testemunhas ou determinar novas diligências</p><p>segundo o art. 616.</p><p>Art. 616. NO JULGAMENTO DAS APELAÇÕES PODERÁ</p><p>o tribunal, câmara ou turma PROCEDER a novo</p><p>interrogatório do</p><p>acusado, reinquirir testemunhas</p><p>ou determinar outras diligências.</p><p>C) Incorreto. Aproveita aos demais, desde que</p><p>não seja pessoal conforme art. 580.</p><p>Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código</p><p>Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por</p><p>um dos réus, se fundado em motivos que não sejam</p><p>de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará</p><p>aos outros.</p><p>D) Incorreto. Revisão pode ser solicitada a</p><p>qualquer tempo, de acordo com art. 622.</p><p>Art. 622. A REVISÃO PODERÁ SER REQUERIDA em</p><p>qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>E) Correto. Prazo para arrazoar é de 3 dias,</p><p>como previsto no art. 600.</p><p>Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante</p><p>e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias</p><p>cada um para oferecer razões, salvo nos processos</p><p>de contravenção, em que o prazo será de três</p><p>dias.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 28: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta no que concerne à</p><p>revisão criminal, tratada nos artigos 621 a 630 do</p><p>CPP.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>88</p><p>A) É pedido que pode ser articulado a qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>B) É possível a revisão de decisões que ainda não</p><p>transitaram em julgado, ou seja, ainda não</p><p>findos.</p><p>C) É vedado arbitrar indenização em favor do</p><p>beneficiado por decisão que julgue procedente a</p><p>revisão.</p><p>D) Em seu julgamento, admite-se o agravamento da</p><p>pena imposta na decisão revista.</p><p>E) Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa</p><p>cuja condenação tiver de ser revista, o processo</p><p>será extinto.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correto. Revisão pode ser requerida em</p><p>qualquer tempo, segundo o art. 622.</p><p>Art. 622. A REVISÃO PODERÁ SER REQUERIDA</p><p>em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou</p><p>após.</p><p>B) Incorreto. Deve haver trânsito em julgado,</p><p>conforme art. 625.</p><p>Art. 625, § 1º - requerimento será instruído com a</p><p>certidão de haver passado em julgado a</p><p>sentença condenatória e com as peças</p><p>necessárias à comprovação dos fatos arguidos.</p><p>C) Incorreto. Pode haver indenização, de</p><p>acordo com art. 630.</p><p>Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer,</p><p>poderá reconhecer o direito a uma justa</p><p>indenização pelos prejuízos sofridos.</p><p>D) In correto. Pena não pode ser agravada,</p><p>conforme art. 626.</p><p>Art. 626. Parágrafo único. De qualquer maneira, não</p><p>poderá ser agravada a pena imposta pela</p><p>decisão revista.</p><p>E) Incorreto. Neste caso é nomeado curador</p><p>para defesa, segundo o art. 631.</p><p>Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o</p><p>presidente do tribunal nomeará curador para a</p><p>defesa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 29 (INÉDITA)</p><p>A respeito do Recurso Extraordinário no processo</p><p>penal, assinale a alternativa correta:</p><p>A) O recurso extraordinário tem efeito suspensivo, e</p><p>uma vez arrazoados pelo recorrido os autos do</p><p>traslado, os originais baixarão à primeira</p><p>instância, para a execução da sentença.</p><p>B) O recurso extraordinário não tem efeito</p><p>suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido</p><p>os autos do traslado, os originais subirão à</p><p>segunda instância, para a execução da sentença.</p><p>C) O recurso extraordinário e o recurso especial</p><p>serão processados e julgados no Supremo</p><p>Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça</p><p>na forma estabelecida por leis especiais, pela lei</p><p>processual penal e pelos respectivos regimentos</p><p>internos.</p><p>D) O recurso extraordinário e o recurso especial</p><p>serão processados e julgados no Conselho</p><p>Nacional de Justiça na forma estabelecida por leis</p><p>especiais, pela lei processual civil e pelos</p><p>respectivos regimentos internos.</p><p>E) O recurso extraordinário e o recurso especial</p><p>serão processados e julgados no Supremo</p><p>Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça</p><p>na forma estabelecida por leis especiais, pela lei</p><p>processual civil e pelos respectivos regimentos</p><p>internos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O recurso extraordinário não tem</p><p>efeito suspensivo, de acordo com o art. 637.</p><p>B) INCORRETA. Após arrazoados pelo recorrido os</p><p>autos do traslado, os originais baixarão à primeira</p><p>instância para a execução da sentença, segundo o</p><p>art. 637.</p><p>C) INCORRETA. O recurso extraordinário e o especial</p><p>serão processados e julgados na forma estabelecida</p><p>pela lei processual civil.</p><p>D) INCORRETA. O Conselho Nacional de Justiça não</p><p>possui jurisdição, portanto não julga processos. É</p><p>uma instituição pública voltada ao controle e</p><p>transparência processual. Os recursos extraordinário</p><p>e especial são processados e julgados no STF e STJ.</p><p>E) CORRETA. Está conforme o disposto no art. 638.</p><p>Art. 637. O recurso extraordinário não tem efeito</p><p>suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido os</p><p>autos do traslado, os originais baixarão à</p><p>primeira instância, para a execução da sentença.</p><p>Art. 638. O recurso extraordinário e o recurso</p><p>especial serão processados e julgados no Supremo</p><p>Tribunal Federal e no Superior Tribunal de</p><p>Justiça na forma estabelecida por leis especiais,</p><p>pela lei processual civil e pelos respectivos</p><p>regimentos internos.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 30 (INÉDITA)</p><p>Em relação à carta testemunhável, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) A carta testemunhável terá efeito suspensivo.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>89</p><p>B) O processo da carta testemunhável na instância</p><p>superior seguirá o processo do recurso denegado.</p><p>C) O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará</p><p>recibo da petição à parte e, no prazo máximo de</p><p>quinze dias, no caso de recurso no sentido estrito,</p><p>ou de sessenta dias, no caso de recurso</p><p>extraordinário, fará entrega da carta,</p><p>devidamente conferida e concertada.</p><p>D) A carta testemunhável será requerida ao</p><p>escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o</p><p>caso, nas vinte e quatro horas seguintes ao</p><p>despacho que denegar o recurso, indicando o</p><p>requerente as peças do processo que deverão ser</p><p>trasladadas.</p><p>E) Admite-se interposição de carta testemunhável</p><p>apenas no caso de decisão que denegar o recurso.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A carta testemunhável não terá</p><p>efeito suspensivo.</p><p>Art. 646. A carta testemunhável não terá efeito</p><p>suspensivo.</p><p>B) CORRETA. Está de acordo com o art. 645.</p><p>Art. 645. O processo da carta testemunhável na</p><p>instância superior seguirá o processo do recurso</p><p>denegado.</p><p>C) INCORRETA. O prazo máximo no caso de RESE é</p><p>de 5 dias.</p><p>Art. 641. O escrivão, ou o secretário do tribunal,</p><p>dará recibo da petição à parte e, no prazo máximo</p><p>de cinco dias, no caso de recurso no sentido</p><p>estrito, ou de sessenta dias, no caso de recurso</p><p>extraordinário, fará entrega da carta, devidamente</p><p>conferida e concertada.</p><p>D) INCORRETA. O prazo correto é de 48 horas</p><p>seguintes ao despacho que denegar o recurso.</p><p>Art. 640. A carta testemunhável será requerida ao</p><p>escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o</p><p>caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao</p><p>despacho que denegar o recurso, indicando o</p><p>requerente as peças do processo que deverão ser</p><p>trasladadas.</p><p>E) INCORRETA. A carta testemunhável dar-se-á,</p><p>além de no caso de decisão que denegar o recurso,</p><p>da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua</p><p>expedição e seguimento para o juízo ad quem.</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>II - da que, admitindo embora o recurso, obstar</p><p>à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 31 (INÉDITA)</p><p>Acerca do Habeas Corpus, o Código de Processo</p><p>Penal dispõe corretamente que:</p><p>A) Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém</p><p>sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência</p><p>ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,</p><p>inclusive nos casos de punição disciplinar.</p><p>B) A coação considerar-se-á ilegal, entre outros</p><p>casos, quando houver justa causa.</p><p>C) A concessão</p><p>do habeas corpus não obstará, mas</p><p>porá termo ao processo, desde que este não</p><p>esteja em conflito com os fundamentos daquela.</p><p>D) Se o habeas corpus for concedido em virtude de</p><p>nulidade do processo, este será renovado.</p><p>E) É cabível o habeas corpus contra a prisão</p><p>administrativa, atual ou iminente, dos</p><p>responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à</p><p>Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer</p><p>o seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o</p><p>pedido for acompanhado de prova de quitação ou</p><p>de depósito do alcance verificado, ou se a prisão</p><p>exceder o prazo legal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Os casos de punição disciplinar</p><p>não se incluem, para os efeitos do art. 647.</p><p>Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que</p><p>alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer</p><p>violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,</p><p>salvo nos casos de punição disciplinar.</p><p>B) INCORRETA. A coação considera-se ilegal</p><p>quando NÃO houver justa causa.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>I - quando não houver justa causa;</p><p>II - quando alguém estiver preso por mais tempo do</p><p>que determina a lei;</p><p>III - quando quem ordenar a coação não tiver</p><p>competência para fazê-lo;</p><p>IV - quando houver cessado o motivo que autorizou</p><p>a coação;</p><p>V - quando não for alguém admitido a prestar fiança,</p><p>nos casos em que a lei a autoriza;</p><p>VI - quando o processo for manifestamente nulo;</p><p>VII - quando extinta a punibilidade.</p><p>C) INCORRETA. Se o habeas corpus for</p><p>concedido NÃO porá termo ao processo.</p><p>Art. 651. A concessão do habeas corpus não</p><p>obstará, nem porá termo ao processo, desde que</p><p>este não esteja em conflito com os fundamentos</p><p>daquela.</p><p>D) CORRETA.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>90</p><p>Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em</p><p>virtude de nulidade do processo, este será renovado.</p><p>E) INCORRETA. A hipótese narrada não admite</p><p>habeas corpus.</p><p>Art. 650 § 2o Não cabe o habeas corpus contra</p><p>a prisão administrativa, atual ou iminente, dos</p><p>responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à</p><p>Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer o</p><p>seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o pedido</p><p>for acompanhado de prova de quitação ou de</p><p>depósito do alcance verificado, ou se a prisão</p><p>exceder o prazo legal.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 32 (INÉDITA)</p><p>Sobre a carta testemunhável é correto afirmar que:</p><p>A) Dar-se-á carta testemunhável da decisão que</p><p>denegar o recurso.</p><p>B) Dar-se-á carta testemunhável da decisão que</p><p>denegar a apelação.</p><p>C) A carta testemunhável terá efeito suspensivo.</p><p>D) O processo da carta testemunhável na instância</p><p>superior seguirá o rito sumário.</p><p>E) O tribunal, câmara ou turma a que competir o</p><p>julgamento da carta, se desta tomar</p><p>conhecimento, mandará processar o recurso, ou,</p><p>se estiver suficientemente instruída, remeterá os</p><p>autos ao juiz competente para julgamento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. É o que se extrai do art. 639, I.</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>B) INCORRETA. Decisão que denega apelação</p><p>deve ser recorrida por meio de RESE.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>C) INCORRETA. Carta testemunhável não tem</p><p>efeito suspensivo.</p><p>Art. 646. A carta testemunhável não terá efeito</p><p>suspensivo.</p><p>D) INCORRETA. Segue o processo do recurso</p><p>denegado.</p><p>Art. 645. O processo da carta testemunhável na</p><p>instância superior seguirá o processo do recurso</p><p>denegado.</p><p>E) INCORRETA. Se estiver suficientemente</p><p>instruída, o próprio tribunal, câmara ou turma</p><p>decidirão logo.</p><p>Art. 644. O tribunal, câmara ou turma a que</p><p>competir o julgamento da carta, se desta tomar</p><p>conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se</p><p>estiver suficientemente instruída, decidirá logo, de</p><p>meritis.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 33: FCC - JE TJAP/TJ AP/2014</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Quanto à revisão criminal, é correto afirmar:</p><p>A) A revisão será julgada extinta sem julgamento do</p><p>mérito quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação se requereu fosse</p><p>revista.</p><p>B) Na ação penal de iniciativa privada, a revisão</p><p>poderá ser requerida pelo querelante ou seu</p><p>procurador legalmente habilitado.</p><p>C) A revisão não poderá ser requerida depois da</p><p>extinção da pena.</p><p>D) Não será admissível revisão das decisões do</p><p>Tribunal do Júri.</p><p>E) Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá</p><p>alterar a classificação da infração, absolver o réu,</p><p>modificar a pena sem agravá-la ou anular o</p><p>processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Revisão não é extinta, conforme</p><p>art. 631. Art. 631. Quando, no curso da revisão,</p><p>falecer a pessoa, cuja condenação tiver de ser</p><p>revista, o presidente do tribunal nomeará</p><p>curador para a defesa.</p><p>B) Incorreta. Não cabe em ação de iniciativa</p><p>privada.</p><p>C) Incorreta. Revisão pode ser solicitada antes</p><p>da extinção da pena, segundo o art. 622.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em</p><p>qualquer tempo, antes da extinção da pena ou</p><p>após.</p><p>D) Incorreta. A Revisão Criminal sobre decisões</p><p>com trânsito em julgado dos Tribunais do Júri não</p><p>ofende o princípio da soberania dos vereditos, pois</p><p>este se revela como garantia do indivíduo e não</p><p>detém absoluta aplicabilidade, mais ainda em</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>91</p><p>detrimento de petição revisional subsidiada com</p><p>provas de ofensa à liberdade individual.</p><p>E) Correta. Tribunal tanto pode alterar a</p><p>classificação, absolver o réu ou modificar a pena ou</p><p>ainda anular o processo, segundo o art. 626.</p><p>Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>poderá alterar a classificação da infração,</p><p>absolver o réu, modificar a pena ou anular o</p><p>processo.</p><p>Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá</p><p>ser agravada a pena imposta pela decisão revista.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 34: FCC - ANA (DPE RS) /DPE RS/</p><p>PROCESSUAL/2013</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>A revisão criminal:</p><p>A) poderá ser requerida a qualquer tempo, desde</p><p>que antes da extinção da pena.</p><p>B) julgada procedente permite que o Tribunal</p><p>absolva o réu, modifique a pena ou anule o</p><p>processo, mas não que altere a classificação da</p><p>infração.</p><p>C) será admitida quando a sentença condenatória for</p><p>contrária à evidência dos autos.</p><p>D) tem efeito suspensivo.</p><p>E) depende, para o estabelecimento do rito do seu</p><p>processamento, da infração cometida e de seu</p><p>procedimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser requerida mesmo depois da</p><p>extinção da pena, segundo o art. 622.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>B) Incorreta. Pode ser alterada a classificação,</p><p>conforme art. 626.</p><p>Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>poderá alterar a classificação da infração,</p><p>absolver o réu, modificar a pena ou anular o</p><p>processo.</p><p>Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá</p><p>ser agravada a pena imposta pela decisão revista.</p><p>C) Correta. É admitida por previsão do art. 621.</p><p>Art. 621. A revisão dos processos findos será</p><p>admitida:</p><p>III - quando, após a sentença, se descobrirem novas</p><p>provas de inocência do condenado ou de</p><p>circunstância que determine ou autorize</p><p>diminuição especial da pena.</p><p>D) Incorreta. Não há efeito suspensivo, por ausência</p><p>de previsão legal.</p><p>E) Incorreta. O art. 624 define pelo órgão julgador.</p><p>Art. 624. As revisões criminais serão processadas e</p><p>julgadas:</p><p>I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às</p><p>condenações por ele proferidas;</p><p>II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de</p><p>Justiça ou de Alçada, nos demais casos.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 35 (INÉDITA)</p><p>No Habeas Corpus, o Código de Processo Penal tem</p><p>como regra que a coação considerar-se-á ilegal</p><p>quando:</p><p>A) houver</p><p>justa causa.</p><p>B) alguém estiver preso por menos tempo do que</p><p>determina a lei.</p><p>C) quem ordenar a coação não tiver competência</p><p>para fazê-lo.</p><p>D) quando alguém for admitido a prestar fiança, nos</p><p>casos em que a lei a autoriza.</p><p>E) quando não houver cessado o motivo que</p><p>autorizou a coação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A coação é ilegal quando NÃO</p><p>houver justa causa.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>I - quando não houver justa causa;</p><p>B) INCORRETA. A coação é ilegal quando a prisão se</p><p>dá por MAIS tempo do que determina a lei.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>II - quando alguém estiver preso por mais tempo</p><p>do que determina a lei;</p><p>C) CORRETA. É a literalidade do art. 648, III.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>III - quando quem ordenar a coação não tiver</p><p>competência para fazê-lo;</p><p>D) INCORRETA. A coação é ilegal quando alguém não</p><p>for admitido a prestar fiança, quando há autorização</p><p>legal.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>V - quando não for alguém admitido a prestar</p><p>fiança, nos casos em que a lei a autoriza;</p><p>E) INCORRETA. A coação é ilegal quando não mais</p><p>existir o motivo que autorizou a coação.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>92</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>IV - quando houver cessado o motivo que</p><p>autorizou a coação;</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 36 (INÉDITA)</p><p>O recurso cabível da decisão que denegar a apelação é:</p><p>A) Carta testemunhável.</p><p>B) Apelação.</p><p>C) Embargos infringentes.</p><p>D) Embargos de declaração.</p><p>E) Recurso em sentido estrito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A carta testemunhável se dá</p><p>para decisões que deneguem recursos, com exceção</p><p>da apelação (pois nesse caso, interpõe-se RESE).</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>II - da que, admitindo embora o recurso,</p><p>obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad</p><p>quem.</p><p>B) INCORRETA. A apelação é para outros casos,</p><p>conforme se extrai do art. 593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)</p><p>I - das sentenças definitivas de condenação</p><p>ou absolvição proferidas por juiz singular;</p><p>II - das decisões definitivas, ou com força de</p><p>definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não</p><p>previstos no Capítulo anterior;</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri,</p><p>quando:</p><p>a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;</p><p>b) for a sentença do juiz-presidente contrária</p><p>à lei expressa ou à decisão dos jurados;</p><p>c) houver erro ou injustiça no tocante à</p><p>aplicação da pena ou da medida de segurança;</p><p>d) for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>C) INCORRETA. Embargos infringentes e de</p><p>nulidade são para a hipótese de decisão de segunda</p><p>instância não unânime e desfavorável ao réu.</p><p>Art. 609 Parágrafo único. Quando não for</p><p>unânime a decisão de segunda instância,</p><p>desfavorável ao réu, admitem-se embargos</p><p>infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos</p><p>dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de</p><p>acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for</p><p>parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto</p><p>de divergência.</p><p>D) INCORRETA. Embargos de declaração é para</p><p>sentenças que contenham ambiguidade,</p><p>obscuridade, contradição ou omissão.</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de</p><p>Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos</p><p>embargos de declaração, no prazo de dois dias</p><p>contados da sua publicação, quando houver na</p><p>sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou</p><p>omissão.</p><p>E) CORRETA. Via de regra, para decisão que</p><p>denega recursos o recurso adequado é carta</p><p>testemunhável. No entanto, no caso de decisão que</p><p>denega apelação, é caso de interposição de RESE.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 37: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2009</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Em tema de revisão criminal, é correto afirmar que:</p><p>A) se vier a ocorrer o falecimento da pessoa cuja</p><p>condenação tiver de ser revista, deverá ser</p><p>julgada extinta a punibilidade, com subsequente</p><p>arquivamento dos autos.</p><p>B) o pedido pode ser ajuizado pelo Ministério Público</p><p>em favor do condenado.</p><p>C) O requerimento será distribuído a um relator e a</p><p>um revisor, devendo funcionar como revisor um</p><p>desembargador que não tenha pronunciado</p><p>decisão em qualquer fase do processo.</p><p>D) o pedido pode ser ajuizado pelo cônjuge</p><p>supérstite no caso de falecimento do condenado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Processo tem seguimento,</p><p>conforme art. 631.</p><p>Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o</p><p>presidente do tribunal nomeará curador para a</p><p>defesa.</p><p>B) Incorreta. MP não é legitimado do art. 623.</p><p>C) Incorreta. Nâo está de acordo com art. 624.</p><p>Art. 624. As revisões criminais serão processadas e</p><p>julgadas:</p><p>I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às</p><p>condenações por ele proferidas;</p><p>II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de</p><p>Justiça ou de Alçada, nos demais casos.</p><p>D) Correta. Cônjuge é legitimado para revisão</p><p>criminal, conforme art. 623.</p><p>Art. 623. A REVISÃO PODERÁ SER PEDIDA pelo</p><p>próprio réu ou por procurador legalmente</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>93</p><p>habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo</p><p>cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 38: FCC - JE TJAP/TJ AP/2009</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>A revisão criminal:</p><p>A) deve ser requerida por procurador legalmente</p><p>habilitado.</p><p>B) A revisão poderá ser pedida somente pelo próprio</p><p>réu.</p><p>C) A absolvição implicará o restabelecimento de</p><p>todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso, fixar</p><p>indenização ao prejudicado.</p><p>D) O tribunal, de ofício, poderá reconhecer o direito</p><p>a uma justa indenização pelos prejuízos sofri-</p><p>dos.</p><p>E) poderá ser requerida após a morte do condenado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser requerida, não deve, segundo</p><p>o art. 623.</p><p>B) Incorreta. Existem outros legitimados no art. 623.</p><p>C) Incorreta. Se for o cabo, aplica medida de</p><p>segurança, conforme art. 627.</p><p>Art. 627. A absolvição implicará o restabelecimento</p><p>de todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso, impor</p><p>a medida de segurança cabível.</p><p>D) Incorreta. Não pode atuar de ofício.</p><p>E) Correta. Se ocorrer a morte do réu, são</p><p>legitimados: cônjuge, ascendente, descendente ou</p><p>irmão, conforme art. 623.</p><p>Art. 623. A REVISÃO PODERÁ SER PEDIDA pelo</p><p>próprio réu ou por procurador legalmente</p><p>habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo</p><p>cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 39: VUNESP - AJ (TJ MT)/TJ</p><p>MT/JUDICIÁRIA/DIREITO/2008 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>A revisão criminal tem como pressuposto:</p><p>I. sentença condenatória transitada em julgado;</p><p>II. decisão contra a qual não caiba recurso de</p><p>habeas corpus.</p><p>III. quando, após a sentença, se descobrirem</p><p>novas provas de inocência do condenado ou de</p><p>circunstância que determine ou autorize diminuição</p><p>especial da pena.</p><p>Pode-se afirmar que:</p><p>A) apenas I está correto.</p><p>B) apenas II está correto.</p><p>C) apenas III está correto.</p><p>D) I, e III estão corretos.</p><p>E) I, II e III estão incorretos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta.</p><p>Art. 625, § 1º: O requerimento SERÁ INSTRUÍDO</p><p>com a certidão de haver passado em julgado a</p><p>sentença condenatória e com as peças</p><p>necessárias à comprovação dos fatos argüidos.</p><p>II - Incorreta. Não existe tal previsão no art. 625.</p><p>III - Correta. Cabe revisão criminal neste caso,</p><p>conforme art. 621.</p><p>Art. 621, III - quando, após a sentença, se</p><p>descobrirem novas provas</p><p>de inocência do</p><p>condenado ou de circunstância que determine</p><p>ou autorize diminuição especial da pena.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 40: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2007</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Maria, durante certo tempo, apropriou-se</p><p>indevidamente de certas quantias de uma agência</p><p>bancária, de que era funcionária. Correram três</p><p>inquéritos e, por malícia do banco, um deles</p><p>processado em Delegacia de Polícia distinta. Em</p><p>razão do primeiro e segundo inquéritos, apensados,</p><p>sobreveio sentença condenatória que reconheceu a</p><p>continuidade delitiva. O terceiro também rendeu</p><p>ensejo a outra ação criminal de que resultou nova</p><p>condenação de Maria, ratificados ambos os</p><p>decisórios em segundo grau. Em tais circunstâncias,</p><p>qual medida poderá ser diligenciada em seu prol?</p><p>A) Nenhuma, por ocorrer trânsito em julgado que</p><p>confirmou a condenação.</p><p>B) Requerimento ao Superior Tribunal de Justiça,</p><p>por encontrar-se esgotada a jurisdição estadual.</p><p>C) Revisão criminal perante o Tribunal de Justiça.</p><p>D) Unificação de penas.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>94</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Cabem algumas medidas após o</p><p>trânsito em julgado, como o habeas corpus ou</p><p>revisão criminal.</p><p>B) Incorreta. Seria possível somente antes do</p><p>trânsito em julgado por meio de recurso.</p><p>C) Incorreta. Para a revisão seria necessário o</p><p>trânsito em julgado, conforme art. 621.</p><p>Art. 621. A revisão dos processos findos será</p><p>admitida:</p><p>I - quando a sentença condenatória for</p><p>contrária ao texto expresso da lei penal ou à</p><p>evidência dos autos;</p><p>II - quando a sentença condenatória se</p><p>fundar em depoimentos, exames ou documentos</p><p>comprovadamente falsos;</p><p>III - quando, após a sentença, se</p><p>descobrirem novas provas de inocência do</p><p>condenado ou de circunstância que determine ou</p><p>autorize diminuição especial da pena.</p><p>D) Correta. Este método beneficiará a ré, pois</p><p>ao invés de responder por diferentes penas, irá</p><p>cumprir somente uma aumentada de um sexto a dois</p><p>terços, conforme art. 71 do CPP e 111 da LEP.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 41: INSTITUTO AOCP - 2021 - ITEP -</p><p>RN - AGENTE TÉCNICO FORENSE</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, os</p><p>embargos de declaração devem ser opostos no prazo</p><p>de</p><p>A) dois dias.</p><p>B) cinco dias.</p><p>C) oito dias.</p><p>D) dez dias.</p><p>E) quinze dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de</p><p>Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos</p><p>embargos de declaração, no prazo de dois dias</p><p>contados da sua publicação, quando houver na</p><p>sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou</p><p>omissão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 42: FCC - 2021 - TJ-SC - TÉCNICO</p><p>JUDICIÁRIO AUXILIAR</p><p>Interposta apelação, o prazo para oferecimento das</p><p>razões recursais em caso de condenação pelo crime</p><p>de receptação qualificada será de:</p><p>A) 05 dias.</p><p>B) 15 dias.</p><p>C) 10 dias.</p><p>D) 08 dias.</p><p>E) 30 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante</p><p>e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias</p><p>cada um para oferecer razões, salvo nos processos</p><p>de contravenção, em que o prazo será de três dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 43: FCC - 2021 - TJ-SC - TÉCNICO</p><p>JUDICIÁRIO AUXILIAR</p><p>Caberá recurso em sentido estrito da decisão,</p><p>despacho ou sentença que:</p><p>A) concluir pela competência do juízo.</p><p>B) não receber a denúncia ou queixa.</p><p>C) impronunciar o réu.</p><p>D) decidir sobre a unificação de penas.</p><p>E) conceder ou negar o livramento condicional.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa;</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 44 CESPE / CEBRASPE - 2023 - DPE-</p><p>RO - DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO</p><p>Na hipótese de ocorrência de nulidade após a decisão</p><p>que tenha pronunciado o acusado, o recurso a ser</p><p>ajuizado deverá ser:</p><p>A) recurso em sentido estrito.</p><p>B) apelação.</p><p>C) reclamação.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>95</p><p>D) protesto por novo júri.</p><p>E) agravo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;</p><p>GABARITO B</p><p>LEI 9099 - JECRIM</p><p>QUESTÃO 1 (INÉDITA)</p><p>O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á</p><p>pelos critérios da ,</p><p>objetivando, sempre que possível, a reparação dos</p><p>danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não</p><p>privativa de liberdade.</p><p>Entre os critérios pelos quais se orienta o Juizado</p><p>Especial, não se inclui:</p><p>A) Oralidade.</p><p>B) Simplicidade.</p><p>C) Formalidade.</p><p>D) Economia processual.</p><p>E) Celeridade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Os critérios que orientam os Juizados Especiais são</p><p>oralidade, simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade. Portanto, a alternativa a</p><p>ser assinalada é a C, pois não se inclui a</p><p>formalidade, e sim informalidade.</p><p>Art. 62. O processo perante o Juizado Especial</p><p>orientar-se-á pelos critérios da oralidade,</p><p>simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade, objetivando, sempre que</p><p>possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima</p><p>e a aplicação de pena não privativa de liberdade.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 2: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>A respeito da Lei no 9.099/95 (arts. 60 a 83; 88 e</p><p>89), assinale a alternativa correta.</p><p>A) Reunidos os processos, por força de conexão ou</p><p>continência, perante o juízo comum ou tribunal</p><p>do júri, observar-se-ão os institutos da transação</p><p>penal e da composição dos danos civis.</p><p>B) Nos crimes em que a pena mínima cominada for</p><p>inferior a 02 (dois) anos, o Ministério Público, ao</p><p>oferecer denúncia, poderá propor a suspensão</p><p>condicional do processo ao acusado que não</p><p>esteja sendo processado ou não tenha sido</p><p>condenado por outro crime.</p><p>C) O acordo de composição civil entre o acusado e a</p><p>vítima, nos casos de ação penal pública,</p><p>condicionada e incondicionada, implica extinção</p><p>da punibilidade ao autor do fato.</p><p>D) Não sendo encontrado o acusado, o feito</p><p>permanecerá no Juizado Especial Criminal, mas</p><p>ficará suspenso, até que seja localizado.</p><p>E) São consideradas infrações de menor potencial</p><p>ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 03 (três)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso os processos sejam reunidos</p><p>por conexão ou continência, aplica-se a transação</p><p>penal e a composição do dano, conforme art. 60.</p><p>Art. 60 - NA REUNIÃO DE PROCESSOS, perante</p><p>o juízo comum ou o tribunal do júri,</p><p>DECORRENTES da aplicação das regras de conexão</p><p>e continência, OBSERVAR-SE-ÃO os institutos da</p><p>TRANSAÇÃO PENAL e da COMPOSIÇÃO DOS</p><p>DANOS CIVIS.</p><p>B) Incorreta. Estando diante de crimes em que</p><p>a pena mínima cominada seja igual ou inferior a 1</p><p>ano, a suspensão condicional do processo poderá vir</p><p>a ser aplicada nos Juizados Especiais Criminais,</p><p>segundo o art. 89.</p><p>Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima</p><p>cominada for igual ou inferior a um ano,</p><p>abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público,</p><p>ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão</p><p>do processo, por dois a quatro anos, desde que o</p><p>acusado não esteja sendo processado ou não tenha</p><p>sido condenado por outro crime, presentes os</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>96</p><p>demais requisitos que autorizariam a suspensão</p><p>condicional da pena.</p><p>C) Incorreta. O recebimento de indenização por</p><p>reparação de dano causado pelo crime, em função</p><p>de composição civil homologada pelo juiz do Juizado</p><p>Especial Criminal, em um delito de menor potencial</p><p>ofensivo cuja ação penal privada, constitui renúncia</p><p>ao direito de queixa, segundo o art. 74.</p><p>Art. 74, parágrafo único - Parágrafo único. Tratando-</p><p>se de ação penal de iniciativa privada ou de</p><p>ação penal pública condicionada à</p><p>representação, o acordo homologado acarreta a</p><p>renúncia ao direito de queixa ou representação.</p><p>D) Incorreta. No procedimento sumaríssimo,</p><p>não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz</p><p>deverá encaminhar as respectivas peças ao juízo</p><p>comum, segundo o art. 66.</p><p>Art. 66, parágrafo único - Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as</p><p>peças existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>E) Incorreta. Pena máxima não pode ser</p><p>superior a 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos desta</p><p>Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>COMINE pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 3: FCC - TJ TRT6/TRT 6/</p><p>ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA/2018</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Consideram-se infrações de menor potencial</p><p>ofensivo:</p><p>A) somente as contravenções penais a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>B) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>C) somente os crimes a que a lei comine pena</p><p>máxima não superior a dois anos, desde que não</p><p>cumulada com multa.</p><p>D) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena mínima de 36 meses, desde que não</p><p>cumulada com multa.</p><p>E) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser crime ou contravenção</p><p>segundo o art. 61.</p><p>B) Correta. Caso a pena máxima não seja</p><p>superior a 2 anos é considerado infração de menor</p><p>potencial ofensivo, conforme art. 61.</p><p>C) Incorreta. Pode ser contravenção ou crime,</p><p>de acordo com art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pena não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>E) Incorreta. Pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos (art. 61).</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: VUNESP - ESC POL (PC SP) /PC</p><p>SP/ 2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Nos termos da Lei no 9.099/95, com as alterações</p><p>feitas pela Lei no 11.313/06 (Lei dos Juizados</p><p>Especiais Criminais), é correto afirmar que:</p><p>A) consideram-se infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo os crimes a que a lei comine</p><p>pena máxima não superior a um ano, prevendo</p><p>ou não a lei procedimento especial.</p><p>B) consideram-se infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo as contravenções penais a que</p><p>a lei comine pena máxima não superior a um ano,</p><p>prevendo ou não a lei procedimento especial.</p><p>C) além das hipóteses do Código Penal e da</p><p>legislação especial, dependerá de representação</p><p>a ação penal relativa aos crimes de lesões</p><p>corporais leves e lesões culposas.</p><p>D) Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência</p><p>de que, na sua falta, será declarado revel.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>97</p><p>E) A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por</p><p>mediador sob sua orientação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, conforme art. 61.</p><p>B) Incorreta. O art. 61 somente considera</p><p>infração de menor potencial ofensivo se a pena</p><p>máxima não exceder 2 anos.</p><p>C) Correta. Depende de representação a ação</p><p>penal de lesão corporal lese e culposa, segundo o art.</p><p>88.</p><p>Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da</p><p>legislação especial, DEPENDERÁ DE</p><p>REPRESENTAÇÃO a ação penal relativa aos crimes</p><p>de lesões corporais leves e lesões culposas.</p><p>D) Incorreta. Depende de representação nos 2</p><p>casos por conta do devido processo legal, conforme</p><p>art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e</p><p>do mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento acompanhado</p><p>de advogado, com a advertência de que, na sua</p><p>falta, ser-lhe-á designado defensor público.</p><p>E) Incorreta. Pode ser conduzida pelo juiz ou</p><p>conciliador, conforme art. 73.</p><p>Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou</p><p>por conciliador sob sua orientação.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os</p><p>efeitos desta Lei, as contravenções penais e os</p><p>crimes a que a lei COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com</p><p>multa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 5 (INÉDITA)</p><p>Acerca da competência dos atos processuais na lei</p><p>9099/95, assinale a alternativa correta:</p><p>A) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>domicílio do réu.</p><p>B) Os atos processuais serão públicos e poderão</p><p>realizar-se em horário noturno e em qualquer dia</p><p>da semana, exceto os sábados e domingos.</p><p>C) A prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>deverá ser solicitada por precatória.</p><p>D) A intimação far-se-á por correspondência, com</p><p>aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de</p><p>pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo</p><p>necessário, por oficial de justiça,</p><p>independentemente de mandado ou carta</p><p>precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de</p><p>comunicação.</p><p>E) Não encontrado o acusado para ser citado, será</p><p>procedida a citação por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A competência é determinada</p><p>pelo lugar onde ocorreu a infração penal.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado será determinada</p><p>pelo lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>B) INCORRETA. Não há ressalva quanto aos</p><p>finais de semana na lei. Os atos processuais podem</p><p>ser praticados em qualquer dia.</p><p>Art. 64. Os atos processuais serão públicos e</p><p>poderão realizar-se em horário noturno e em</p><p>qualquer dia da semana, conforme dispuserem as</p><p>normas de organização judiciária.</p><p>C) INCORRETA. A solicitação pode ser feita por</p><p>qualquer meio hábil de comunicação.</p><p>Art. 65 § 2º A prática de atos processuais em outras</p><p>comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio</p><p>hábil de comunicação.</p><p>D) CORRETA. É a literalidade do art. 67.</p><p>Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência,</p><p>com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se</p><p>de pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário,</p><p>por oficial de justiça, independentemente de</p><p>mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer</p><p>meio idôneo de comunicação.</p><p>E) INCORRETA. Não há citação por edital no</p><p>JECRIM. Nesse caso o Juiz encaminha as peças para</p><p>o juízo comum para as providências cabíveis.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as</p><p>peças existentes ao Juízo comum para adoção</p><p>do procedimento previsto em lei.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 6: VUNESP - AG POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2018</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Nos termos da Lei Federal nº 9.099/1995 (Lei dos</p><p>Juizados Especiais Criminais), consideram-se</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>98</p><p>A) somente os crimes a que a lei comine pena</p><p>máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada</p><p>ou não com multa.</p><p>B) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena mínima não superior a 3 (três) anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>C) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena mínima não superior a 2 (dois) anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>D) somente as contravenções penais</p><p>a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>E) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Também é aplicada nas</p><p>contravenções, segundo o art. 61.</p><p>B) Incorreta. Pena não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>de acordo com art. 61.</p><p>C) Incorreta. Artigo 61 fala em pena máxima, e</p><p>não mínima.</p><p>D) Incorreta. Também aplica nos crimes,</p><p>conforme art. 61.</p><p>E) Correta. Considera-se infração de menor</p><p>potencial ofensivo o crime ou contravenção cuja</p><p>pena máxima não ultrapasse 2 anos.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 7: VUNESP - ANA JUR (MPE SP) /MPE</p><p>SP/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Acerca dos Juizados Especiais Criminais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) O Juizado Especial Criminal, provido por juízes</p><p>togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>apenas para o julgamento das infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, respeitadas as regras</p><p>de conexão e continência.</p><p>B) Um crime cuja pena máxima ultrapasse o</p><p>patamar de 3 (três) anos será julgada no Juizado</p><p>Especial Criminal.</p><p>C) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>D) O processo perante o Juizado Especial orientar-</p><p>se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade,</p><p>formalidade, economia processual e celeridade,</p><p>objetivando, sempre que possível, a reparação</p><p>dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de</p><p>pena não privativa de liberdade.</p><p>E) A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Juizado Especial Criminal tem</p><p>competência para conciliação, julgamento e</p><p>execução segundo o art. 60.</p><p>Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>para a conciliação, o julgamento e a execução</p><p>das infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>respeitadas as regras de conexão e continência.</p><p>B) Incorreta. A pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a</p><p>que a lei COMINE pena máxima não superior a</p><p>2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>C) Correta. Competência na Lei 9099 é</p><p>determinada pelo lugar da infração, pelo art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA a</p><p>INFRAÇÃO PENAL.</p><p>D) Incorreta. Aplica-se o princípio da</p><p>informalidade, além de se buscar a conciliação e</p><p>transação, conforme art. 2º.</p><p>Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da</p><p>oralidade, simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade, buscando, sempre que</p><p>possível, a conciliação ou a transação.</p><p>E) Incorreta. Citação é pessoal e sempre que</p><p>possível, por mandado, conforme art. 66.</p><p>Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por mandado.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>99</p><p>QUESTÃO 8 (INÉDITA)</p><p>Em relação à competência e dos atos processuais, a</p><p>lei 9099/95 dispõe expressamente que:</p><p>A) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>momento em que foi praticada a infração penal.</p><p>B) Serão objeto de registro escrito exclusivamente</p><p>os atos havidos por essenciais. Os atos realizados</p><p>em audiência de instrução e julgamento não</p><p>poderão ser gravados em fita magnética ou</p><p>equivalente sem consentimento das partes.</p><p>C) A prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>poderá ser solicitada somente via</p><p>correspondência eletrônica.</p><p>D) A intimação far-se-á por correspondência, com</p><p>aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de</p><p>pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo</p><p>necessário, por oficial de justiça,</p><p>independentemente de mandado ou carta</p><p>precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de</p><p>comunicação.</p><p>E) Dos atos praticados em audiência considerar-se-</p><p>ão cientes as partes, os interessados e defensores</p><p>após ser lavrada ata de audiência.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A competência do juizado é</p><p>determinada pelo lugar em que a infração penal foi</p><p>praticada.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado será determinada</p><p>pelo lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>B) INCORRETA. Os atos poderão ser gravados,</p><p>por expressa permissão legal, independentemente</p><p>de consentimento das partes.</p><p>Art. 65 § 3º Serão objeto de registro escrito</p><p>exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os</p><p>atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>C) INCORRETA. A prática de atos processuais</p><p>em outras comarcas pode ser solicitada por qualquer</p><p>meio hábil de comunicação.</p><p>D) CORRETA. Alternativa inteiramente correta,</p><p>em conformidade com o art. 67.</p><p>Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência,</p><p>com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se</p><p>de pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário,</p><p>por oficial de justiça, independentemente de</p><p>mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer</p><p>meio idôneo de comunicação.</p><p>E) INCORRETA. As partes serão consideradas</p><p>cientes desde logo dos atos praticados em audiência.</p><p>Art. 67 Parágrafo único. Dos atos praticados em</p><p>audiência considerar-se-ão desde logo cientes</p><p>as partes, os interessados e defensores.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 9: VUNESP - TEC ADM (PM SP)/PM</p><p>SP/2017</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Assinale a alternativa correta no que concerne à</p><p>competência dos Juizados Especiais Criminais.</p><p>A) O Tribunal do Júri, por sua especialidade, não</p><p>pode aplicar o instituto da transação penal e da</p><p>composição civil dos danos.</p><p>B) São infrações de menor potencial ofensivo as</p><p>contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>C) As infrações penais culposas, independentemente</p><p>da pena abstratamente cominada, são julgadas</p><p>pelo Juizado Especial Criminal.</p><p>D) Falece competência ao Juizado Especial Criminal</p><p>para a execução de seus julgados, pois o processo</p><p>de execução deve ser encaminhado a juízo</p><p>próprio.</p><p>E) O Juizado Especial Criminal tem competência</p><p>para julgamento de infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo, independentemente das</p><p>regras de conexão e continência</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Nos termos do art. 60 da Lei n.</p><p>9.099/95 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais), no</p><p>juízo comum ou no Tribunal do Júri, havendo reunião</p><p>de processos decorrente da aplicação das regras de</p><p>conexão e continência, deverão ser observados os</p><p>institutos da transação penal e da composição civil.</p><p>Art. 60, parágrafo único. Na reunião de processos,</p><p>perante o juízo comum ou o tribunal do júri,</p><p>decorrentes da aplicação das regras de conexão e</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>100</p><p>continência, observar-se-ão os institutos da</p><p>transação penal e da composição dos danos</p><p>civis.</p><p>B) Correta. É considerado infração de menor</p><p>potencial ofensivo pelo art. 61.</p><p>C) Incorreta. Deve atender o limite máximo da</p><p>pena de 2 anos, segundo o art. 61. Art. 61.</p><p>CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE MENOR</p><p>POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos desta Lei,</p><p>as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>D) Incorreta. Juizado tem competência para</p><p>conciliar, julgar e executar, segundo o art. 60.</p><p>E) Incorreta. Não há esta previsão no art. 60.</p><p>Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>para a conciliação, o julgamento e a execução</p><p>das infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, respeitadas as regras de conexão e</p><p>continência.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 10: FCC - TJ TRT24/ TRT24</p><p>/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA/2017</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>De acordo com a Lei nº 9.099/1995, uma vez</p><p>respeitadas as regras de conexão e continência, o</p><p>Juizado competente para a conciliação, o julgamento</p><p>e a execução das infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo é denominado:</p><p>A) Especial Civil, provido somente por juízes</p><p>togados.</p><p>B) Comum, provido somente por juízes togados.</p><p>C) de Pequenas Causas, provido somente por juízes</p><p>togados e leigos.</p><p>D) Especial Criminal, provido por juízes togados ou</p><p>togados e leigos.</p><p>E) Comum, provido somente por juízes togados e</p><p>leigos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é a previsão legal, já que</p><p>também pode haver juiz leigo, segundo o art. 60.</p><p>B) Incorreta. É Juizado Especial conforme</p><p>denominação do art. 60.</p><p>C) Incorreta. Lei não denomina desta forma em</p><p>seu art. 60.</p><p>D) Correta. O Juizado Especial Criminal possui</p><p>juízes togados ou togados e leigos, conforme art. 60.</p><p>E) Incorreta. Lei denomina de Juizado Especial</p><p>Criminal no art. 60.</p><p>Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>para a conciliação, o julgamento e a execução</p><p>das infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, respeitadas as regras de conexão e</p><p>continência.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 11: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>O processo perante o Juizado Especial Criminal</p><p>objetiva, sempre que possível, a reparação dos</p><p>danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não</p><p>privativa de liberdade.</p><p>Nos literais e exatos termos do art. 62 da Lei nº</p><p>9.099/95, são critérios que orientam o processo no</p><p>Juizado Especial Criminal:</p><p>A) boa-fé, objetividade, economia processual e</p><p>celeridade.</p><p>B) oralidade, objetividade, economia processual e</p><p>publicidade.</p><p>C) oralidade, informalidade, objetividade e</p><p>celeridade.</p><p>D) oralidade, instrumentalidade, economia</p><p>processual e celeridade.</p><p>E) oralidade, informalidade, economia processual e</p><p>celeridade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há previsão de boa-fé ou</p><p>objetividade no art. 62.</p><p>B) Incorreta. Não há objetividade e publicidade</p><p>no art. 62.</p><p>C) Incorreta. Não há previsão de objetividade</p><p>no art. 62.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão de</p><p>instrumentalidade no art. 62.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>101</p><p>E) Correta. Todos os elencados são princípios</p><p>que constam no art. 62.</p><p>Art. 62. O processo perante o Juizado Especial</p><p>ORIENTAR-SE-Á pelos CRITÉRIOS da oralidade,</p><p>simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade, OBJETIVANDO, sempre</p><p>que possível, a REPARAÇÃO DOS DANOS sofridos</p><p>pela vítima e a APLICAÇÃO DE PENA não privativa de</p><p>liberdade.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - OF PROM (MPE SP)</p><p>/MPE SP/I/2016</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a</p><p>alternativa que traz pena que corresponde à infração</p><p>penal de menor potencial ofensivo.</p><p>A) Detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.</p><p>B) Reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>C) Reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.</p><p>D) Detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>E) Detenção de 6 (seis) meses a 4 (quatro) anos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>B) Incorreta. Pena não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>conforme art. 61.</p><p>C) Incorreta. Não é infração de menor potencial</p><p>ofensivo, pois não atende aos requisitos do art. 61.</p><p>D) Correta. Prazo atende ao art. 61, pois a pena</p><p>não ultrapassa 2 anos.</p><p>E) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos, nos</p><p>termos do art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 13: FCC - CONS PL (ALMS)/ ALMS</p><p>/2016</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>À luz da Lei nº 9.099/95, presentes os demais</p><p>requisitos legais necessários, poderá ser beneficiado</p><p>com a transação penal:</p><p>A) Ricardo, que cometeu crime de sequestro e</p><p>cárcere privado, com pena prevista de 1 a 3 anos</p><p>de reclusão.</p><p>B) Moisés, que cometeu crime de contrabando, com</p><p>pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão.</p><p>C) Talita, que cometeu crime de estelionato, com</p><p>pena prevista de 1 a 5 anos de reclusão.</p><p>D) Manoel, que cometeu crime de resistência, com</p><p>pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção.</p><p>E) Paulo, que cometeu crime de ordenação de</p><p>despesa não autorizada, com pena prevista de 1</p><p>a 4 anos de reclusão.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pena não é compatível com</p><p>transação penal (art. 61).</p><p>B) Incorreta. A pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>C) Incorreta. Transação penal não é aplicada</p><p>neste caso, pois pena máxima excede 2 anos,</p><p>conforme art. 61.</p><p>D) Correta. A pena máxima atende aos</p><p>requisitos da transação penal, elencados no art. 61.</p><p>E) Incorreta. Pena não é compatível com</p><p>transação penal, pois é maior que 2 anos, como</p><p>exige o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os</p><p>efeitos desta Lei, as contravenções penais e os</p><p>crimes a que a lei COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com</p><p>multa.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 14: FCC - AG (ALMS)/ALMS/POLÍCIA</p><p>LEGISLATIVA/2016</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Considere as infrações penais e as penas privativas</p><p>de liberdade previstas:</p><p>I. Dano ao patrimônio público − pena de</p><p>detenção de 3 meses a 3 anos e multa.</p><p>II. Desacato − pena de detenção de 6 meses a 2</p><p>anos de multa.</p><p>III. Lesão corporal − pena de detenção de 6</p><p>meses a 1 ano.</p><p>IV. Resistência − pena de detenção de 2 meses</p><p>a 2 anos.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>102</p><p>A Lei nº 9.099/1995 considera infração penal de</p><p>menor potencial ofensivo o que consta APENAS em:</p><p>A) II, III e IV.</p><p>B) III.</p><p>C) I, II e III.</p><p>D) I e IV.</p><p>E) I, II e IV.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I está incorreta, pois pena máxima ultrapassa 2</p><p>anos, que é requisito para ser infração de menor</p><p>potencial ofensivo, conforme art. 61.</p><p>Somente a II, III e IV estão corretas, pois a pena</p><p>máxima não ultrapassa 2 anos, logo são infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, atendendo ao</p><p>art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - JE TJMS/TJ MS/2015</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>O Juizado Especial Criminal, provido por juízes</p><p>togados ou togados e leigos, tem competência para</p><p>a conciliação, o julgamento e a execução das</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>respeitadas as regras de conexão e continência.</p><p>Consideram-se infrações de menor potencial</p><p>ofensivo, para efeitos da Lei no 9.099/95:</p><p>A) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 3 (três)</p><p>anos, desde que não cumulada com multa.</p><p>B) as contravenções</p><p>penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, desde que não cumulada com multa.</p><p>C) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>D) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a um ano,</p><p>desde que não cumulada com multa.</p><p>E) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 3 (três)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>B) Incorreta. Pode ser cumulada com multa,</p><p>pela leitura do art. 61.</p><p>C) Correta. É considerada infração de menor</p><p>potencial ofensivo, pois pena não excede 2 anos,</p><p>conforme art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pena pode ser de até 2 anos, por</p><p>exigência do art. 61.</p><p>E) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 16: FCC - AJ TRE SE/TRE SE/</p><p>ADMINISTRATIVA/2015</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Analise as seguintes situações hipotéticas sobre</p><p>indivíduos indiciados, primários e de bons</p><p>antecedentes:</p><p>I. Rodrigo cometeu crime de resistência, com</p><p>pena de detenção de 2 meses a 2 anos.</p><p>II. Paulo cometeu crime de peculato culposo,</p><p>com pena de detenção de 3 meses a 1 ano.</p><p>III. Ricardo cometeu crime de coação no curso</p><p>do processo, com pena de reclusão de 1 a 4 anos e</p><p>multa.</p><p>IV. Suzete cometeu crime de favorecimento</p><p>pessoal, com pena de detenção de 1 a 6 meses e</p><p>multa.</p><p>Nos termos estabelecidos pela Lei nº 9.099/95</p><p>poderão ser beneficiados com a transação penal:</p><p>A) Paulo, apenas.</p><p>B) Paulo e Suzete, apenas.</p><p>C) Rodrigo, Paulo, Ricardo e Suzete.</p><p>D) Suzete, apenas.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>103</p><p>E) Rodrigo, Paulo e Suzete, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Somente a I, II e IV são beneficiados, pois a pena</p><p>máxima não ultrapassa 2 anos.</p><p>A III não pode ser beneficiada com transação penal,</p><p>pois a pena máxima é de 4 anos, excedendo ao</p><p>requisito do art. 61, que teria como limite 2 anos de</p><p>pena.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 17: FCC - PROC LEG (CAMMUN SP)</p><p>/CM SP/2014</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Foi lavrado termo circunstanciado, apontando-se</p><p>João como autor de crime de menor potencial</p><p>ofensivo. É correto afirmar:</p><p>A) Na audiência preliminar, presente o</p><p>representante do Ministério Público, João e a</p><p>vítima, acompanhados por seus advogados, o Juiz</p><p>esclarecerá sobre a possibilidade da composição</p><p>dos danos e da aceitação da proposta de</p><p>aplicação imediata de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>B) A competência do Juizado Especial Criminal para</p><p>processar e julgar João será determinada pelo</p><p>domicílio de João.</p><p>C) A conciliação entre João e a vítima será conduzida</p><p>pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.</p><p>D) A composição dos danos civis será reduzida a</p><p>escrito e, homologada pelo Juiz mediante</p><p>sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser</p><p>executado no juízo criminal competente.</p><p>E) Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita</p><p>por João, o Juiz aplicará a pena restritiva de</p><p>direitos ou multa, que importará em reincidência.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É explicado acerca da aceitação ou</p><p>não da proposta da aplicação imediata da pena,</p><p>conforme art. 72.</p><p>Art. 72. Na audiência preliminar, presente o</p><p>representante do Ministério Público, o autor do fato</p><p>e a vítima e, se possível, o responsável civil,</p><p>acompanhados por seus advogados, o Juiz</p><p>esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos</p><p>danos e da aceitação da proposta de aplicação</p><p>imediata de pena não privativa de liberdade.</p><p>B) Incorreta. É determinada pelo lugar da</p><p>infração, segundo o art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado será determinada</p><p>pelo lugar em que foi praticada a infração</p><p>penal.</p><p>C) Correta. Conciliação é conduzida pelo juiz ou</p><p>conciliar, na forma do art. 73.</p><p>Art. 73. A conciliação SERÁ CONDUZIDA pelo</p><p>Juiz ou por conciliador sob sua orientação.</p><p>D) Incorreta. Deve ser executada no juízo cível,</p><p>conforme art. 74.</p><p>Art. 74. A COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS será</p><p>reduzida a escrito e, HOMOLOGADA pelo Juiz</p><p>mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de</p><p>título a ser executado no juízo civil</p><p>competente.</p><p>E) Incorreta. Não implica reincidência conforme</p><p>art. 76.</p><p>Art. 76, § 4º Acolhendo a proposta do Ministério</p><p>Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará</p><p>a pena restritiva de direitos ou multa, que não</p><p>importará em reincidência, sendo registrada</p><p>apenas para impedir novamente o mesmo benefício</p><p>no prazo de cinco anos.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 18: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/”SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>É cabível transação penal quando a pena máxima</p><p>cominada ao delito:</p><p>A) não for superior a três anos.</p><p>B) for superior a dois anos.</p><p>C) não for superior a quatro anos.</p><p>D) for superior a um ano.</p><p>E) não for superior a dois anos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>104</p><p>B) Incorreta. Máximo é 2 anos conforme o art.</p><p>61.</p><p>C) Incorreta. Pena não é adequada, pois</p><p>ultrapassa 2 anos, que é requisito do art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pena pode ser de até 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>E) Correta. Atende à Lei 9099, pois o art. 61</p><p>exige que a pena máxima não ultrapasse 2 anos.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 19: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Consideram-se infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, nos termos do art. 61 da Lei n.º 9.099/95,</p><p>A) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>B) aquelas assim descritas a critério do órgão do</p><p>Ministério Público, titular da ação penal pública.</p><p>C) aquelas que estejam sujeitas à aplicação do</p><p>instituto da suspensão condicional do processo.</p><p>D) aquelas cujo prejuízo material não for superior a</p><p>20 (vinte) salários mínimos.</p><p>E) as punidas exclusivamente com multa ou prisão</p><p>simples.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta.</p><p>B) Incorreta. Não é o disposto na lei, no art. 61,</p><p>pois exige pena máxima que não exceda 2 anos.</p><p>C) Incorreta. Condição é de no máximo 2 anos,</p><p>como requer o art. 61.</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com a</p><p>legislação, pois a lei exige somente pena máxima</p><p>que não exceda 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>E) Incorreta. Não está de acordo com a Lei</p><p>9099, pois exige pena máxima não superior a 2 anos,</p><p>cumulada ou não com multa, conforme art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 20: FCC - TJ TRF4 /TRF4</p><p>/ADMINISTRATIVA/” SEM ESPECIALIDADE”/ 2010</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Compete ao Juizado Especial Federal</p><p>Criminal</p><p>processar e julgar os feitos de competência da</p><p>Justiça Federal relativos às infrações de menor</p><p>potencial ofensivo, assim consideradas, para os</p><p>efeitos da Lei nº 10.259/2001, as contravenções</p><p>penais e os crimes a que a lei comine pena máxima</p><p>não superior a:</p><p>A) 2 (dois) anos ou multa.</p><p>B) 1 (um) ano ou multa.</p><p>C) 3 (três) anos ou multa.</p><p>D) 6 (seis) meses ou multa.</p><p>E) 3 (três) meses ou multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Art. 61 exige pena máxima não superior</p><p>a 2 anos.</p><p>B) Incorreta. Deve ser de até 2 anos, segundo o art.</p><p>61.</p><p>C) Incorreta. Está acima do limite, pois excede 2</p><p>anos, requisito do art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pode ser de até 2 anos, de acordo com</p><p>art. 61.</p><p>E) Incorreta. Não atende ao disposto na lei, pois a</p><p>pena não pode exceder 2 anos, conforme art. 51.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>Art. 2º da Lei 10.259 - Compete ao Juizado Especial</p><p>Federal Criminal processar e julgar os feitos de</p><p>competência da Justiça Federal relativos às infrações</p><p>de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras</p><p>de conexão e continência.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>105</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - TEC ADM (PM SP) /PM</p><p>SP/2010 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Sobre os juizados especiais criminais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) São infrações penais de menor potencial ofensivo</p><p>as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>B) Serão objeto de registro escrito exclusivamente</p><p>os atos havidos por essenciais. Os atos realizados</p><p>em audiência de instrução e julgamento poderão</p><p>ser gravados em fita magnética ou equivalente,</p><p>se o juiz assim o permitir</p><p>C) O processo orientar-se-á pelos critérios da</p><p>dogmaticidade, formalidade, economia</p><p>processual e celeridade.</p><p>D) O processo tem como objetivo, sempre que</p><p>possível, a reparação dos danos sofridos pela</p><p>vítima e a aplicação de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>E) Os atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento não poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Certo. É considerado infração de menor</p><p>potencial ofensivo, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61 da Lei 9099 - CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES</p><p>PENAIS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para</p><p>os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os</p><p>crimes a que a lei COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com</p><p>multa.</p><p>B) Incorreta. Não exite a previsão que o juiz</p><p>permita no art. 65.</p><p>Art. 65, § 3º Serão objeto de registro escrito</p><p>exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os</p><p>atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>C) Incorreta. Processo é orientado pela</p><p>informalidade e não há previsão no art. 62 de</p><p>dogmaticidade.</p><p>D) Incorreta. Prioridade é não aplicado de</p><p>privativa de liberdade, segundo o art. 62.</p><p>Art. 62. O processo perante o Juizado Especial</p><p>ORIENTAR-SE-Á pelos CRITÉRIOS da oralidade,</p><p>simplicidade, informalidade, economia processual e</p><p>celeridade, OBJETIVANDO, sempre que possível, a</p><p>REPARAÇÃO DOS DANOS sofridos pela vítima e</p><p>a APLICAÇÃO DE PENA não privativa de</p><p>liberdade.</p><p>E) Incorreta. Os atos podem ser gravados em</p><p>fita magnética ou equivalente, segundo o art. 65.</p><p>Art. 65, § 3º Serão objeto de registro escrito</p><p>exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os</p><p>atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 22: CESPE - 2020 - TJ-PA- ANALISTA</p><p>JUDICIÁRIO – DIREITO (ADAPTADA)</p><p>Luís foi denunciado pela prática de crime de menor</p><p>potencial ofensivo em um juizado especial criminal</p><p>de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser</p><p>citado pessoalmente.</p><p>Nessa situação hipotética,</p><p>A) será determinada a citação por edital, com prazo</p><p>de cinco dias.</p><p>B) será nomeado defensor dativo para representar</p><p>Luís na audiência de conciliação.</p><p>C) o processo ficará suspenso até que Luís seja</p><p>encontrado.</p><p>D) o processo será encaminhado ao juízo comum.</p><p>E) a vítima será intimada para informar o endereço</p><p>atualizado de Luís.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Não há citação por edital na lei</p><p>9099/95.</p><p>Art. 18 § 2º Não se fará citação por edital.</p><p>B) INCORRETA. A lei manda remeter as peças</p><p>ao Juízo comum.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças</p><p>existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>C) INCORRETA. Não é caso de suspensão, e sim</p><p>de remeter os autos para o procedimento comum.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças</p><p>existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>106</p><p>D) CORRETA. É o comando do art. 66, parágrafo</p><p>único.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças</p><p>existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>E) INCORRETA. Não há previsão legal para essa</p><p>medida.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 23: VUNESP - NER (TJ RS) /TJ</p><p>RS/PROVIMENTO/2019</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Nos estritos termos do art. 63 da Lei nº 9.099/95, a</p><p>competência dos Juizados Especiais Criminais é</p><p>determinada:</p><p>A) pela matéria.</p><p>B) pelo lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>C) pela prevenção.</p><p>D) pelo lugar em que a ocorrência policial foi</p><p>registrada.</p><p>E) pelo lugar do domicílio do acusado ou da vítima.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É determinada pelo lugar segundo o</p><p>art. 63.</p><p>B) Correta. A competência do juizado é determinada</p><p>pelo lugar da infração, conforme art. 63.</p><p>C) Incorreta. Não é pela prevenção, mas sim pelo</p><p>lugar da infração, como disposto no art. 63.</p><p>D) Incorreta. É pelo lugar em que praticou a infração</p><p>penal, segundo o art. 63.</p><p>E) Incorreta. É em razão do lugar, conforme art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA</p><p>a INFRAÇÃO PENAL.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 24: VUNESP - JL (TJ SC) /TJ SC/2018</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Quanto aos Juizados Especiais Criminais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Os atos processuais serão públicos e serão</p><p>realizados somente em horário diurno e em dias</p><p>úteis.</p><p>B) Do ato de intimação do autor do fato ou do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>recomendação de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, cuja presença é</p><p>facultativa.</p><p>C) A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por mandado.</p><p>D) A prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>deve ser solicitada por correspondência</p><p>eletrônica.</p><p>E) Os atos processuais serão públicos e poderão</p><p>realizar-se em horário noturno e em qualquer dia</p><p>da semana, salvo nos feriados.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ato processual pode ser praticado</p><p>em horário noturno segundo o art. 64.</p><p>Art. 64. Os atos processuais SERÃO PÚBLICOS e</p><p>PODERÃO REALIZAR-SE em horário noturno e</p><p>em qualquer dia da semana, conforme dispuserem</p><p>as normas de organização judiciária.</p><p>B) Incorreta. Constará a necessidade de</p><p>comparecimento junto de seu advogado, conforme</p><p>dispõe o art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência de</p><p>que, na sua falta,</p><p>que é impedido</p><p>se for até o terceiro grau, e não o quarto. Art.</p><p>252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 16: FCC - ANA MIN (MPE CE)/MPE</p><p>CE/DIREITO/2013</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz NÃO poderá exercer jurisdição no processo em</p><p>que:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>13</p><p>A) se tratando de processo de execução criminal,</p><p>tiver proferido a sentença condenatória ao réu.</p><p>B) ele próprio houver requisitado a instauração de</p><p>inquérito policial.</p><p>C) tiver funcionado seu cunhado como analista do</p><p>Ministério Público.</p><p>D) tiver o nome de seu cônjuge citado em</p><p>depoimento de terceiro, como testemunha do</p><p>delito.</p><p>E) tiver funcionado seu cônjuge como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ele pode atuar neste caso, pois não há</p><p>previsão na lei.</p><p>B) Incorreta. Pode exercer sua jurisdição, já que não</p><p>há proibição no CPP.</p><p>C) Incorreta. Não é a previsão do art. 252.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão no rol de</p><p>impedimentos.</p><p>E) Correta. É causa de impedimento previsto no art.</p><p>252, I.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão; (Alternativa A)</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 17 (INÉDITA)</p><p>No que diz respeito aos assistentes e auxiliares da</p><p>justiça, o Código de Processo Penal dispõe</p><p>corretamente que:</p><p>A) Ao acusado menor dar-se-á tutor.</p><p>B) Nenhum acusado, salvo ausente ou foragido, será</p><p>processado ou julgado sem defensor.</p><p>C) A constituição de defensor dependerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião do interrogatório.</p><p>D) O acusado, que não for pobre, será obrigado a</p><p>pagar os honorários do defensor dativo,</p><p>arbitrados pelo juiz.</p><p>E) O defensor não poderá abandonar o processo</p><p>senão por motivo imperioso, comunicado</p><p>previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um)</p><p>a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das</p><p>demais sanções cabíveis.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Não é tutor, mas sim curador.</p><p>Art. 262. Ao acusado menor dar-se-á curador.</p><p>B) INCORRETA. Mesmo o acusado ausente ou</p><p>foragido terá defensor. Então não é “salvo”, e sim</p><p>“ainda que” ausente ou foragido.</p><p>Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente</p><p>ou foragido, será processado ou julgado sem</p><p>defensor.</p><p>C) INCORRETA. Se o acusado indicar defensor por</p><p>ocasião do interrogatório, tal ato não dependerá</p><p>de mandato.</p><p>Art. 266. A constituição de defensor</p><p>independerá de instrumento de mandato, se o</p><p>acusado o indicar por ocasião do interrogatório.</p><p>D) CORRETA. Alternativa correta, de acordo com o</p><p>parágrafo único do art. 263.</p><p>Art. 263 Parágrafo único. O acusado, que não</p><p>for pobre, será obrigado a pagar os honorários do</p><p>defensor dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>E) INCORRETA.</p><p>Art. 265 O defensor não poderá abandonar o</p><p>processo sem justo motivo, previamente</p><p>comunicado ao juiz, sob pena de responder por</p><p>infração disciplinar perante o órgão correicional</p><p>competente. (Redação dada pela Lei nº 14.752,</p><p>de 2023)</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 18: FCC - TJ TRF2/ TRF2</p><p>/ADMINISTRATIVA” SEM ESPECIALIDADE” /2012</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz poderá exercer a jurisdição no processo em</p><p>que seu cônjuge tiver funcionado como:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>14</p><p>A) perito.</p><p>B) advogado.</p><p>C) autoridade policial.</p><p>D) auxiliar da justiça.</p><p>E) testemunha.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É vedada por lei, no art. 252, I.</p><p>B) Incorreta. Não pode atuar, pelo disposto no art.</p><p>252, I.</p><p>C) Incorreta. Não pode exercer a jurisdição se tiver</p><p>sido autoridade policial conforme art. 252, I.</p><p>D) Incorreta. Não pode atuar, por vedação legal do</p><p>art. 252, I.</p><p>E) Correta. Atuação como testemunha não gera</p><p>impedimento, já que não consta no art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 19 (INÉDITA)</p><p>Acerca do juiz, Ministério Público, acusado e seu</p><p>defensor, assinale a alternativa incorreta:</p><p>A) Ao juiz incumbirá prover à regularidade do</p><p>processo e manter a ordem no curso dos</p><p>respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar</p><p>a força pública.</p><p>B) Ao Ministério Público cabe promover,</p><p>privativamente, a ação penal pública, na forma</p><p>estabelecida no Código de Processo Penal e</p><p>fiscalizar a execução da lei.</p><p>C) A suspeição não poderá ser declarada nem</p><p>reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de</p><p>propósito der motivo para criá-la.</p><p>D) A audiência poderá ser adiada se, por motivo</p><p>justificado, o defensor não puder comparecer.</p><p>E) O juiz não poderá exercer jurisdição no processo</p><p>em que ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A)CORRETA. Em consonância com o art. 251 do CPP.</p><p>B)CORRETA. Em consonância com o art. 257, incisos</p><p>I e II, do CPP</p><p>C)CORRETA. Em consonância com o art. 256, do</p><p>CPP.</p><p>D)CORRETA. Em consonância com o art. 265, §1º,</p><p>do CPP.</p><p>E)INCORRETA. Quando o juiz, seu cônjuge,</p><p>ascendente ou descendente, estiver respondendo a</p><p>processo por fato análogo, sobre cujo caráter</p><p>criminoso haja controvérsia será caso de suspeição</p><p>(dar-se-á por suspeito), não impedimento, como diz</p><p>a assertiva (não poderá exercer jurisdição).</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>II- se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 20: FCC - AJ (TJ RJ)/TJ RJ</p><p>/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2012</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz dar-se-á por suspeito se:</p><p>A) tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>B) ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha.</p><p>C) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>D) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, for parte ou</p><p>SER-LHE-Á DESIGNADO defensor</p><p>público.</p><p>C) Correta. A citação será pessoal, e se</p><p>possível, será feita por mandado, conforme art. 66.</p><p>Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no</p><p>próprio Juizado, sempre que possível, ou por</p><p>mandado.</p><p>D) Incorreta. Pode ser solicitada por qualquer meio</p><p>hábil de comunicação, segundo o art. 13.</p><p>Art. 13, § 2º A prática de atos processuais em outras</p><p>comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio</p><p>idôneo de comunicação.</p><p>E) Incorreta. Não existe ressalva quanto a</p><p>feriados no art. 64.</p><p>Art. 64. Os atos processuais serão públicos e</p><p>poderão realizar-se em horário noturno e em</p><p>qualquer dia da semana, conforme dispuserem as</p><p>normas de organização judiciária.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>107</p><p>QUESTÃO 25: VUNESP - INSP PC CE/PC CE/</p><p>2015 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Sobre os Juizados Especiais Criminais (Lei no</p><p>9.099/95), pode-se afirmar que:</p><p>A) não será preso em flagrante e tampouco estará</p><p>obrigado a recolher fiança o autor do fato que,</p><p>após a lavratura do termo circunstanciado, for</p><p>imediatamente encaminhado ao juizado ou</p><p>assumir o compromisso de a ele comparecer.</p><p>B) são competentes para o processamento e</p><p>julgamento das infrações de menor potencial</p><p>ofensivo a delegacia e o fórum do local da</p><p>residência da vítima.</p><p>C) será instaurado o termo circunstanciado pela</p><p>autoridade policial, após a notícia de infração de</p><p>menor potencial ofensivo, inclusive quando se</p><p>tratar de crime militar.</p><p>D) não poderá ser processado pelos juizados</p><p>especiais criminais o autor do fato, se portador de</p><p>antecedentes criminais.</p><p>E) os delitos cuja pena máxima não seja superior a</p><p>dois anos – excluindo-se daí as contravenções</p><p>penais – por serem infrações de menor potencial</p><p>ofensivo, são de competência dos juizados</p><p>especiais criminais.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Neste caso não será exigida fiança</p><p>e nem prisão em flagrante, segundo o art. 69.</p><p>Art. 69, parágrafo único. Ao autor do fato que, após</p><p>a lavratura do termo, for imediatamente</p><p>encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso</p><p>de a ele comparecer, não se imporá prisão em</p><p>flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de</p><p>violência doméstica, o juiz poderá determinar, como</p><p>medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio</p><p>ou local de convivência com a vítima.</p><p>B) Incorreta. Competência é determinada em</p><p>razão do lugar, segundo o art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA</p><p>a INFRAÇÃO PENAL.</p><p>C) Incorreta. O artigo 69 não aborda crime</p><p>militar.</p><p>Art. 69. A autoridade policial que tomar</p><p>conhecimento da ocorrência lavrará termo</p><p>circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao</p><p>Juizado, com o autor do fato e a vítima,</p><p>providenciando-se as requisições dos exames</p><p>periciais necessários.</p><p>D) Incorreta. Não há esta exigência no art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento acompanhado</p><p>de advogado, com a advertência de que, na sua</p><p>falta, SER-LHE-Á DESIGNADO defensor público.</p><p>E) Incorreta. Esta regra vale tanto para crimes</p><p>como para contravenções penais, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 26: FCC - JE TJCE/ TJ CE/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>No procedimento dos juizados especiais criminais,</p><p>A) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>domicílio da vítima da infração penal.</p><p>B) a sentença conterá relatório, fundamentação e</p><p>dispositivo.</p><p>C) os embargos de declaração não suspendem o</p><p>prazo para o recurso.</p><p>D) a prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>poderá ser solicitada por qualquer meio hábil de</p><p>comunicação.</p><p>E) nenhum ato será adiado, vedada a determinação</p><p>de condução coercitiva de quem deva</p><p>comparecer.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Competência é determinado pelo</p><p>lugar da infração, conforme art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA</p><p>a INFRAÇÃO PENAL.</p><p>B) Incorreta. É dispensado o relatório na Lei</p><p>9099 no art. 38.</p><p>Art. 38. A sentença mencionará os elementos de</p><p>convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos</p><p>relevantes ocorridos em audiência, dispensado o</p><p>relatório.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>108</p><p>C) Incorreta. Os embargos de declaração</p><p>interrompem o prazo para a interposição de recurso</p><p>segundo o art. 50.</p><p>Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o</p><p>prazo para a interposição de recurso.</p><p>D) Correta. Pode ser solicitado por qualquer</p><p>meio hábil de comunicação, segundo o art. 65.</p><p>Art. 65, § 2º: A prática de atos processuais EM</p><p>OUTRAS COMARCAS PODERÁ SER SOLICITADA</p><p>por qualquer meio hábil de comunicação.</p><p>E) Incorreta. Pode haver condução coercitiva,</p><p>conforme art. 80.</p><p>Art. 80. Nenhum ato SERÁ ADIADO,</p><p>DETERMINANDO o Juiz, quando imprescindível,</p><p>a CONDUÇÃO COERCITIVA de quem deva</p><p>comparecer.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 27: FCC - AJ TRF4/ TRF4/</p><p>JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR</p><p>FEDERAL/2014</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Paulo está sendo processado pelo crime de</p><p>desobediência, perante Juizado Especial Federal</p><p>Criminal. Em relação à citação de Paulo, de acordo</p><p>com a Lei nº 9.099/1995,</p><p>A) se Paulo não for encontrado para ser citado, o juiz</p><p>do Juizado Especial determinará sua citação por</p><p>hora certa.</p><p>B) será pessoal e far-se-á no próprio Juizado,</p><p>sempre que possível, ou por mandado.</p><p>C) se Paulo não for encontrado para ser citado, o juiz</p><p>do Juizado Especial determinará desde logo sua</p><p>citação por edital.</p><p>D) do mandado de citação do acusado constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência</p><p>de que, na sua falta, não lhe será designado</p><p>defensor público.</p><p>E) não se exige que no mandado de citação conste</p><p>a necessidade de comparecimento de Paulo</p><p>acompanhado de advogado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há previsão de citação por</p><p>hora certa na Lei 9099.</p><p>B) Correta. No Juizado a citação deve ser</p><p>pessoal e sempre que possível por mandado (art.</p><p>66). Art. 66. A citação SERÁ PESSOAL e FAR-SE-Á</p><p>no próprio Juizado, sempre que possível, ou por</p><p>mandado.</p><p>C) Incorreta. Não se faz citação por edital no</p><p>JECRIM. Se precisar, o processo é enviado para a</p><p>Vara Comum.</p><p>Art. 18, § 2º Não se fará citação por edital.</p><p>D) Incorreta. Se a parte não levar advogado,</p><p>será designado defensor público, segundo o art. 68.</p><p>E) Incorreta. Deve constar a necessidade de</p><p>comparecimento do intimado junto de seu advogado,</p><p>de acordo com art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência de</p><p>que, na sua falta, SER-LHE-Á DESIGNADO</p><p>defensor público.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 28: VUNESP - JE TJRJ /TJ RJ/2013</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Assinale a alternativa correta relativamente ao</p><p>procedimento penal sumaríssimo.</p><p>A) Embora vigorem os princípios da economia</p><p>processual e da informalidade, é inadmissível a</p><p>prolação de uma sentença que não contenha</p><p>relatório.</p><p>B) A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por mandado.</p><p>C) Não encontrado o acusado para ser citado, o juiz</p><p>encaminhará as peças existentes ao juízo comum</p><p>para adoção do procedimento ordinário.</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>E) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É impedimento (art. 252, I), e não</p><p>suspeição.</p><p>B) Incorreta. É impedimento previsto no art. 252, II.</p><p>C) Incorreta. É impedimento - art. 252, III do CPP.</p><p>D) Incorreta. A previsão do art. 254, III do CPP é de</p><p>impedimento caso sustentasse demanda ou</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>15</p><p>respondesse a processo que tenha de ser julgado por</p><p>qualquer das partes.</p><p>E) Correta. Pertence ao rol do art. 254, II do CPP.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau,</p><p>inclusive, sustentar demanda ou responder a</p><p>processo que tenha de ser julgado por qualquer das</p><p>partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2011</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Considere as seguintes assertivas:</p><p>I. a suspeição não poderá ser declarada nem</p><p>reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de</p><p>propósito der motivo para criá-la;</p><p>II. nos juízos coletivos, não poderão servir</p><p>no mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive;</p><p>III. o juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes,</p><p>se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) III, apenas.</p><p>B) I e II, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) II e III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. Suspeição não é reconhecida caso tenha</p><p>sido dado causa para sua criação, segundo o art.</p><p>256.</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>II - Correta. Nos juízos coletivos não podem atuar os</p><p>parentes até o terceiro grau, conforme art. 253.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO</p><p>servir no mesmo processo os juízes que forem</p><p>entre si parentes, consanguíneos ou afins, em</p><p>linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>III - Correta. É suspeição prevista no art. 254, II do</p><p>CPP.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 22: FCC - AJ TRE TO/TRE TO/</p><p>ADMINISTRATIVA/2011</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro,</p><p>ao juiz:</p><p>A) é permitido atuar no processo em que parente</p><p>afim, na linha colateral, em terceiro grau, seja</p><p>parte.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>16</p><p>B) não é vedado exercer a jurisdição no processo,</p><p>mesmo que tenha funcionado como juiz em outra</p><p>instância, pronunciando-se de fato ou de direito</p><p>sobre a questão.</p><p>C) não é vedado atuar no processo em que for amigo</p><p>íntimo de qualquer das partes.</p><p>D) é permitido atuar no processo em que parente</p><p>afim, na linha direta, em segundo grau, não</p><p>sendo parte, tenha interesse direto no feito.</p><p>E) cabe prover a regularidade do processo, bem</p><p>como manter a ordem dos respectivos atos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É vedado no art. 252, IV por ser causa</p><p>de impedimento.</p><p>B) Incorreta. É proibido pelo art. 252, III, já que é</p><p>impedimento.</p><p>C) Incorreta. É vedado, pois é suspeição prevista no</p><p>art. 254, I.</p><p>D) Incorreta. Não pode atuar com parentesco de 3º</p><p>grau, pois é impedimento previsto no art. 252, IV.</p><p>E) Correta. Juiz tem competência para manter a</p><p>regularidade do processo e a ordem dos atos,</p><p>conforme art. 251.</p><p>Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do</p><p>processo e manter a ordem no curso dos</p><p>respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar</p><p>a força pública.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, for</p><p>parte ou diretamente interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de</p><p>ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 23: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Normatiza o art. 274 do Código de Processo Penal:</p><p>as prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-</p><p>se aos serventuários e funcionários da justiça, no</p><p>que lhes for aplicável. Nos exatos termos do art. 254</p><p>do mesmo Código de Processo Penal, o juiz é</p><p>considerado suspeito se:</p><p>I. for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>das partes;</p><p>II. tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>III. tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I, apenas.</p><p>B) I e II, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) II e III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. De acordo com art. 254, I do CPP é</p><p>suspeição.</p><p>II - Correta. De acordo com art. 254, IV do CPP é</p><p>causa de suspeição.</p><p>III - Incorreta. Não é suspeição, mas hipótese de</p><p>impedimento no art. 252, III.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>– DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>17</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 24: FCC - AJ TRF4 /TRF4/</p><p>JUDICIÁRIA/ EXECUÇÃO DE MANDADOS/2010</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O Juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá</p><p>ser recusado por qualquer das partes:</p><p>A) se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>B) quando estiver funcionado no processo como juiz</p><p>de outra instância, pronunciando-se, de fato ou</p><p>de direito, sobre a questão.</p><p>C) se ele próprio houver servido como testemunha</p><p>no processo.</p><p>D) se tiver funcionado no processo seu parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como autoridade</p><p>policial.</p><p>E) quando seu cônjuge for diretamente interessado</p><p>no feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Está previsto no art. 254, VI do CPP como</p><p>suspeição.</p><p>B) Incorreta. É hipótese de impedimento no art. 252,</p><p>III.</p><p>C) Incorreta. É caso de impedimento como consta no</p><p>art. 252, II.</p><p>D) Incorreta. Hipótese prevista no rol taxativo de</p><p>impedimentos do art. 252, no inciso I.</p><p>E) Incorreta. É impedimento segundo o art. 252, IV.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador,</p><p>de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 25: FCC - AJ TRF4 /TRF 4/</p><p>JUDICIÁRIA/” SEM ESPECIALIDADE”/2010</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz não poderá exercer função no processo em</p><p>que:</p><p>A) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>B) seu parente, consanguíneo ou afim em linha reta</p><p>ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>C) tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>D) seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim,</p><p>até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda</p><p>ou responder a processo que tenha de ser julgado</p><p>por qualquer das partes.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>18</p><p>E) for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É previsto como suspeição no art.</p><p>254, II.</p><p>B) Correta. No art. 252, IV do CPP é previsto</p><p>como impedimento.</p><p>C) Incorreta. É suspeição prevista no art. 254,</p><p>IV do CPP.</p><p>D) Incorreta. Hipótese de suspeição, segundo o</p><p>art. 254, III do CPP.</p><p>E) Incorreta. Previsto no art. 254, V como</p><p>suspeição.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou</p><p>parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, for</p><p>parte ou diretamente interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau,</p><p>inclusive, sustentar demanda ou responder a</p><p>processo que tenha de ser julgado por qualquer</p><p>das partes;</p><p>IV- se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 26: FCC - AJ TRF2 / TRF 2/</p><p>JUDICIÁRIA / 2007</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem</p><p>reconhecida, quando:</p><p>A) o juiz for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>B) o juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer das partes.</p><p>C) o juiz tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>D) a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo</p><p>para criá-la.</p><p>E) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>256, que somente admite caso a parte injurie o juiz</p><p>ou der motivo para criação da suspeição.</p><p>B) Incorreta. Segundo o art. 256, a suspeição</p><p>não pode ser declarada ou reconhecida quando a</p><p>parte injurie o juiz ou dê motivo para criação da</p><p>suspeição.</p><p>C) Incorreta. Não está conforme o art. 256, pois</p><p>só admite se a parte injuriar o juiz ou de propósito</p><p>criar a causa de suspeição.</p><p>D) Correta. A suspeição não pode ser</p><p>reconhecida nem declarada caso a parte injurie o juiz</p><p>ou de propósito der motivo para criá-la, conforme</p><p>art. 256.</p><p>E) Incorreta. Não está conforme o artigo que</p><p>trata da matéria, pois só não é reconhecida ou</p><p>declarada quando a parte injurie o juiz der motivo</p><p>para criação da suspeição (art. 256).</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 27: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2007</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Analise as afirmações:</p><p>I. Estendem-se aos escreventes judiciários as</p><p>regras de suspeição dos juízes.</p><p>II. O juiz não poderá exercer a jurisdição em</p><p>processo em que ele próprio tiver servido como</p><p>testemunha.</p><p>QUESTÕES</p><p>COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>19</p><p>III. O juiz dar-se-á por suspeito se for vizinho do</p><p>réu.</p><p>Está correto o contido apenas em:</p><p>A) I e II.</p><p>B) I e III.</p><p>C) II e III.</p><p>D) I.</p><p>E) II.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I- Correta. A suspeição prevista no CPP sobre os</p><p>juízes também são aplicáveis aos serventuários e</p><p>funcionários da justiça, segundo o art. 274.</p><p>Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos</p><p>juízes ESTENDEM-SE aos serventuários e</p><p>funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.</p><p>II- Correta. Conforme o art. 252, II do CPP o juiz é</p><p>impedido neste caso.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha.</p><p>III - Incorreta. Sem previsão legal no CPP.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 28: FCC - AJ (TRE PB) /TRE PB/</p><p>JUDICIÁRIA/DIREITO/2007</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz não poderá exercer jurisdição no processo:</p><p>A) se seu ascendente ou descendente estiver</p><p>respondendo a processo por fato análogo, sobre</p><p>cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>B) em que seu parente consangüíneo em linha reta</p><p>de quarto grau for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>C) em que for amigo íntimo, bem como credor ou</p><p>devedor de qualquer das partes.</p><p>D) se seu cônjuge estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso</p><p>haja controvérsia.</p><p>E) em que tiver funcionado parente afim em linha</p><p>colateral de terceiro grau como órgão do</p><p>Ministério Público.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É caso de suspeição previsto no</p><p>art. 254, II.</p><p>B) Incorreta. Lei só fala até o 3º grau no art.</p><p>252, IV.</p><p>C) Incorreta. Não é impedimento, mas</p><p>suspeição, previsto no art. 254, I.</p><p>D) Incorreta. Não está no rol dos impedimentos</p><p>e sim no de suspeição do art. 254, II.</p><p>E) Correta. O CPP prevê que o juiz não poderá</p><p>exercer jurisdição no processo em que seu parente</p><p>de até 3º grau tenha atuado como órgão do</p><p>Ministério Público, conforme art. 252, I.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério</p><p>Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou</p><p>perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>20</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 29: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>LITORAL” /2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz</p><p>poderá:</p><p>A) intervir nas funções policiais de investigação.</p><p>B) requisitar força policial.</p><p>C) nomear, por iniciativa própria, assistentes</p><p>técnicos para o acompanhamento dos exames</p><p>periciais.</p><p>D) avocar o inquérito policial.</p><p>E) designar novo promotor para a causa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É vedado por ultrapassar os</p><p>limites do art. 251.</p><p>B) Correta. Juiz pode requisitar força policial,</p><p>segundo o art. 251.</p><p>C) Incorreta. A lei não permite tal conduta, já</p><p>que a parte que tem esta prerrogativa.</p><p>D) Incorreta. Não é atribuição do juiz, conforme</p><p>art. 251.</p><p>E) Incorreta. Juiz não pode atuar desta forma,</p><p>pois seria contrário ao art. 251.</p><p>Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à</p><p>regularidade do processo e manter a ordem no</p><p>curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim,</p><p>requisitar a força pública.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 30: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”LITORAL”/2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>São causas de suspeição judicial:</p><p>I. amizade íntima com o réu;</p><p>II. inimizade capital com o Ministério Público;</p><p>III. aconselhamento ao réu ou ao Ministério Público.</p><p>Está correto o contido em:</p><p>A) I, apenas.</p><p>B) II, apenas.</p><p>C) I e II, apenas.</p><p>D) I e III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. É causa de suspeição ter amizade íntima</p><p>com o réu, segundo o art. 254, I do CPP. II - Correta.</p><p>Ter inimizade gera suspeição conforme art. 254, I do</p><p>CPP.</p><p>III - Correta. Caso aconselhe qualquer das Art. 254,</p><p>IV do CPP.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 31: FCC - DEL POL (PC MA) /PC</p><p>MA/2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Considere as situações abaixo.</p><p>I. No processo Y funcionou parente consangüíneo</p><p>do Juiz em linha colateral de 3º grau como órgão</p><p>do Ministério Público.</p><p>II. No processo Z o juiz é amigo íntimo da vítima,</p><p>sendo que freqüenta sua residência.</p><p>III. No processo W parente afim do Juiz em linha</p><p>colateral de 2º grau é diretamente interessado no</p><p>feito.</p><p>IV. O fato objeto do processo X é análogo ao do</p><p>processo em que descendente do juiz está</p><p>respondendo e cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro,</p><p>o juiz estará impedido de exercer jurisdição nos</p><p>processos:</p><p>A) W e X.</p><p>B) Y e Z.</p><p>C) Z e X.</p><p>D) Y e W.</p><p>E) Z e W.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>21</p><p>I – Correta. É impedimento previsto no art.</p><p>252, I.</p><p>II – Incorreta. O art. 254, I classifica esta</p><p>hipótese como suspeição.</p><p>III – Correta. Está previsto como causa de</p><p>impedimento no art. 254, IV.</p><p>IV – Incorreta. É suspeição prevista no art. 254,</p><p>II.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério</p><p>Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou</p><p>perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor,</p><p>tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 32: FCC - TEC MIN (MPE PE) /MPE</p><p>PE/ADMINISTRATIVA/2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá</p><p>ser recusado por qualquer das partes se:</p><p>A) tiver funcionado no processo seu parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o segundo grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado.</p><p>B) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>C) tiver funcionado no processo seu parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o segundo grau, inclusive, como órgão do</p><p>Ministério Público.</p><p>D) ele próprio houver funcionado no processo como</p><p>auxiliar da justiça, perito ou servido como</p><p>testemunha.</p><p>E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral</p><p>até quarto grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Até o 3º grau seria impedimento</p><p>conforme art. 252, I.</p><p>B) Correta. É suspeição prevista no art. 254, II do</p><p>CPP.</p><p>C) Incorreta. Até o 3º grau seria impedimento, e não</p><p>suspeição conforme art. 252, I.</p><p>D) Incorreta. É impedimento e não suspeição</p><p>prevista no art. 252, I.</p><p>E) Incorreta. Até o 3º grau é impedimento do art.</p><p>252, IV.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério</p><p>Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou</p><p>perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>22</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 33: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2015</p><p>Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do</p><p>CPP)</p><p>Ao Ministério Público compete, de acordo com o art.</p><p>257 do CPP, fiscalizar a execução da lei e promover,</p><p>privativamente, a ação penal:</p><p>A) pública.</p><p>B) pública incondicionada, e manifestar-se como</p><p>custos legis, nas ações penais públicas</p><p>condicionadas.</p><p>C) privada, quando houver representação da vítima.</p><p>D) pública condicionada, e manifestar-se como</p><p>custos legis, nas ações penais públicas</p><p>incondicionadas.</p><p>E) pública e, quando houver representação da</p><p>vítima, promover em seu nome a ação penal</p><p>privada.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a) Correta. É cabível ação penal pública conforme</p><p>art. 257.</p><p>b) Incorreta. Lei só prevê na ação penal pública no</p><p>art. 257.</p><p>c) Incorreta. Não promove ação penal privada, e sim</p><p>pública, de acordo com art. 257.</p><p>d) Incorreta. Não está de acordo com o art. 257, pois</p><p>seria ação penal pública.</p><p>e) Incorreta. Parte final da assertiva não está</p><p>prevista na lei (art. 257).</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>I - promover, privativamente, a ação penal</p><p>pública, na forma estabelecida neste Código.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 34 (INÉDITA)</p><p>Acerca do juiz, ministério público, acusado e</p><p>defensor, assistentes e auxiliares da justiça, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>A) Os órgãos do Ministério Público não funcionarão</p><p>nos processos em que o juiz ou qualquer das</p><p>partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo</p><p>ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro</p><p>grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes</p><p>for aplicável, as prescrições relativas à suspeição</p><p>e aos impedimentos dos juízes.</p><p>B) Se o acusado não atender à intimação para o</p><p>interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro</p><p>ato que, sem ele, não possa ser realizado, a</p><p>autoridade poderá mandar parente do acusado</p><p>comparecer em seu lugar.</p><p>C) O acusado, que não for pobre, não será obrigado</p><p>a pagar os honorários do defensor dativo,</p><p>arbitrados pelo juiz.</p><p>D) A constituição de defensor dependerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião do interrogatório.</p><p>E) O impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade cessará pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, ainda</p><p>que sobrevindo descendentes; mas, ainda que</p><p>dissolvido o casamento sem descendentes, não</p><p>funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o</p><p>cunhado, o genro ou enteado de quem for parte</p><p>no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Alternativa completamente correta, de</p><p>acordo com o disposto no art. 258.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até</p><p>o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no</p><p>que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à</p><p>suspeição e aos impedimentos dos juízes.</p><p>B) INCORRETA. No caso apresentado na alternativa</p><p>a autoridade poderá mandar conduzir o acusado à</p><p>sua presença.</p><p>Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para</p><p>o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro</p><p>ato que, sem ele, não possa ser realizado, a</p><p>autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua</p><p>presença.</p><p>C) INCORRETA. Se o acusado não for pobre, será</p><p>obrigado a apagar os honorários do defensor dativo.</p><p>Art. 263 Parágrafo único. O acusado, que não for</p><p>pobre, será obrigado a pagar os honorários do</p><p>defensor dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>D) INCORRETA. A constituição de defensor não</p><p>dependerá de instrumento de mandato, caso o</p><p>acusado o indique no interrogatório.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>23</p><p>Art. 266. A constituição de defensor independerá</p><p>de instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião do interrogatório.</p><p>E) INCORRETA. O erro está no “ainda que”. O certo</p><p>é “salvo”.</p><p>Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente</p><p>de parentesco por afinidade cessará pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo</p><p>sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido</p><p>o casamento sem descendentes, não funcionará</p><p>como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro</p><p>ou enteado de quem for parte no processo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 35: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2012</p><p>Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do</p><p>CPP)</p><p>Nos termos do art. 257 do CPP cabe, ao Ministério</p><p>Público,</p><p>I. promover, privativamente, a ação penal pública,</p><p>na forma estabelecida no CPP;</p><p>II. buscar a condenação dos indiciados em inquérito</p><p>policial;</p><p>III. fiscalizar a execução da lei.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I e II, apenas.</p><p>B) II e III, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) I, II e III.</p><p>E) I, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. Compete ao MP a a ação penal pública,</p><p>segundo o Art. 257, I. II - Incorreta. MP deve atuar</p><p>conforme a</p>

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