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<p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>1</p><p>MESTRE EM QUESTÕES</p><p>(QUESTÕES COMENTADAS)</p><p>DIREITO DE PROCESSO PENAL</p><p>(VUNESP)</p><p>Direito de Processo</p><p>Penal</p><p>(com comentários)</p><p>e outras</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>2</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>JUIZ, MP, ACUSADO E SEU DEFENSOR .................................................................. 5</p><p>CITAÇÕES E INTIMAÇÕES .................................................................................. 27</p><p>PROCESSO ORDINÁRIO E JÚRI ........................................................................... 45</p><p>PROCESSO SUMÁRIO E RESTAURAÇÃO DE AUTOS ................................................. 65</p><p>RECURSOS ...................................................................................................... 75</p><p>LEI 9099 - JECRIM ............................................................................................ 95</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>4</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>5</p><p>JUIZ, MP, ACUSADO E SEU</p><p>DEFENSOR</p><p>QUESTÃO 1: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>A respeito das causas de impedimento e suspeição</p><p>do juiz, de acordo com o Código de Processo Penal,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>A) Ainda que dissolvido o casamento, sem</p><p>descendentes, que ensejava impedimento ou</p><p>suspeição, não funcionará como juiz o sogro, o</p><p>padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de</p><p>quem for parte no processo.</p><p>B) O juiz será impedido se for credor ou devedor de</p><p>qualquer das partes.</p><p>C) A suspeição poderá ser reconhecida ou declarada</p><p>ainda que a parte injurie, de propósito, o juiz.</p><p>D) O juiz será suspeito, podendo ser recusado por</p><p>qualquer das partes, se já tiver funcionado como</p><p>juiz de outra instância, pronunciando-se de fato</p><p>ou de direito sobre a questão.</p><p>E) Nos juízos coletivos, não poderão servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta</p><p>ou colateral, até o quarto grau.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Mesmo pela dissolução do</p><p>pagamento, o impedimento permanece conforme</p><p>art. 255. Art. 255. O impedimento ou suspeição</p><p>decorrente de parentesco por afinidade cessará</p><p>pela dissolução do casamento que Ihe tiver</p><p>dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas,</p><p>ainda que dissolvido o casamento sem</p><p>descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o</p><p>padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem</p><p>for parte no processo.</p><p>B) Incorreta. É caso de suspeição, segundo o</p><p>art. 254.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>C) Incorreta. Neste caso a suspeição não é</p><p>reconhecida por quem a criou, segundo o art. 256.</p><p>Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada</p><p>nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou</p><p>de propósito der motivo para criá-la.</p><p>D) Incorreta. É impedimento e não suspeição</p><p>prevista no art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição</p><p>(impedido) no processo em que:</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>E) Incorreta. Impedimento é até o terceiro</p><p>grau, segundo o art. 253.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre</p><p>si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta</p><p>ou colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 2: VUNESP - DEL POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá</p><p>exercer jurisdição no processo em que:</p><p>A) for amigo íntimo de qualquer das partes.</p><p>B) tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>C) for sócio de sociedade interessada no processo.</p><p>D) for credor de qualquer das partes.</p><p>E) tiver funcionado seu cônjuge como defensor.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a) Incorreta. É caso de suspeição e não de</p><p>impedimento prevista no art. 254, I.</p><p>b) Incorreta. Não é impedimento, mas suspeição</p><p>prevista no art. 254, IV.</p><p>c) Incorreta. Não é caso de impedimento. É</p><p>suspeição prevista no art. 254, VI.</p><p>d) Incorreta. Não é previsto como impedimento, mas</p><p>como suspeição no art. 254, V.</p><p>e) Correta. É impedimento previsto no art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>6</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 3: FCC - PJ (MPE PB) /MPE PB/2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Os órgãos do Ministério Público estão impedidos de</p><p>atuar nos processos em que:</p><p>A) for amigo íntimo ou inimigo capital do acusado.</p><p>B) o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou</p><p>parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral, até o terceiro grau, inclusive.</p><p>C) for credor ou devedor do acusado.</p><p>D) seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver</p><p>respondendo a processo por fato análogo, sobre</p><p>cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>E) for cotista ou acionista de sociedade interessada</p><p>no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a) Incorreta. É suspeição prevista no art. 254, I do</p><p>CP.</p><p>b) Correta. É caso de impedimento previsto no art.</p><p>258.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público NÃO</p><p>FUNCIONARÃO nos processos em que o juiz ou</p><p>qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles</p><p>SE ESTENDEM, no que Ihes for aplicável, as</p><p>prescrições relativas à suspeição e aos</p><p>impedimentos dos juízes.</p><p>c) Incorreta. É caso de suspeição do art. 254, V.</p><p>d) Incorreta. Não é impedimento, mas suspeição,</p><p>conforme art. 254, II.</p><p>e) Incorreta. Não é impedimento. É prevista como</p><p>suspeição no art. 254, VI.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: FCC - ANA MIN (MPE PE) /MPE</p><p>PE/JURÍDICA/2018</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Diante do que dispõe o Código de Processo Penal</p><p>sobre os juízes,</p><p>A) seu impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade cessará pela</p><p>verdade dos fatos.</p><p>III - Correta. MP deve fiscalizar a lei, segundo o art.</p><p>257, II.</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>I - promover, privativamente, a ação penal</p><p>pública, na forma estabelecida neste Código;</p><p>II - fiscalizar a execução da lei.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 36 (INÉDITA)</p><p>A partir das assertivas abaixo marque com (S) para</p><p>suspeição e (I) para impedimento e assinale a</p><p>alternativa que contenha a sequência correta.</p><p>I) tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>II) se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles.</p><p>III) se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>IV) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>A) I, I, S, I</p><p>B) S, S, I, I</p><p>C) I, S, S, I</p><p>D) S, I, S, I</p><p>E) I, S, I, S</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A sequência correta é I, S, S, I, contida na</p><p>alternativa C</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito; (assertiva I)</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão; (assertiva IV)</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles; (assertiva II)</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>24</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes; (assertiva III)</p><p>VI - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 37: FCC - TEC (MPE RN) /MPE</p><p>RN/ADMINISTRATIVA/2010 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do</p><p>CPP)</p><p>Em relação ao processo penal, é correto afirmar que:</p><p>A) na impossibilidade de identificação do acusado</p><p>com o seu verdadeiro nome deverão ser indicados</p><p>seus sinais característicos no mandado de</p><p>citação.</p><p>B) não cabe ao Ministério Público a fiscalização da</p><p>execução da lei.</p><p>C) o órgão do Ministério Público não funcionará nos</p><p>processos em que o juiz for seu parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral,</p><p>até o quarto grau, inclusive.</p><p>D) não se aplicam aos órgãos do Ministério Público</p><p>as prescrições relativas às suspeições e</p><p>impedimentos dos juízes.</p><p>E) Ao Ministério Público cabe promover,</p><p>subsidiariamente, a ação penal pública, na forma</p><p>estabelecida neste Código</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. De acordo com o inciso III do art.</p><p>352.</p><p>Art. 352. O mandado de citação indicará:</p><p>III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os</p><p>seus sinais característicos;</p><p>B) INCORRETA. A fiscalização da execução da</p><p>lei é uma das atribuições do Ministério Público.</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>II - fiscalizar a execução da lei.</p><p>C) INCORRETA. Não é quarto grau, mas sim,</p><p>terceiro grau.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral,</p><p>até o terceiro grau, inclusive, e a eles se</p><p>estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições</p><p>relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.</p><p>D) INCORRETA. As prescrições de suspeição e</p><p>impedimento dos juízes se aplicam ao MP por</p><p>expressa previsão legal.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até</p><p>o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem,</p><p>no que Ihes for aplicável, as prescrições</p><p>relativas à suspeição e aos impedimentos dos</p><p>juízes.</p><p>E) INCORRETA. O Ministério Público promove</p><p>PRIVATIVAMENTE a ação penal pública.</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>I - promover, privativamente, a ação penal</p><p>pública, na forma estabelecida neste Código</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 38 (INÉDITA)</p><p>A respeito do acusado e seu defensor, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado</p><p>defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a</p><p>todo tempo, nomear outro de sua confiança,</p><p>sendo vedado defender-se, ainda que tenha</p><p>habilitação.</p><p>B) A audiência não poderá ser adiada se, ainda que</p><p>por motivo justificado, o defensor não puder</p><p>comparecer.</p><p>C) Incumbe ao defensor provar o impedimento até a</p><p>abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz</p><p>determinará o adiamento da audiência.</p><p>D) A defesa técnica, quando realizada por defensor</p><p>público ou dativo, será sempre exercida através</p><p>de manifestação fundamentada.</p><p>E) A constituição de defensor independerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião da citação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. É permitida a auto defesa no</p><p>processo penal, caso o acusado tenha habilitação.</p><p>Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á</p><p>nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito</p><p>de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança,</p><p>ou a si mesmo defender-se, caso tenha</p><p>habilitação.</p><p>B) INCORRETA. Se o defensor não puder</p><p>comparecer e justificar o motivo, a audiência poderá</p><p>ser adiada.</p><p>Art. 265 § 1o A audiência poderá ser adiada se,</p><p>por motivo justificado, o defensor não puder</p><p>comparecer.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>25</p><p>C) INCORRETA. Se o defensor não provar o</p><p>impedimento até a abertura da audiência o juiz não</p><p>adiará a audiência, e nomeará defensor substituto,</p><p>mesmo que provisoriamente.</p><p>Art. 265 § 2o Incumbe ao defensor provar o</p><p>impedimento até a abertura da audiência. Não o</p><p>fazendo, o juiz não determinará o adiamento de</p><p>ato algum do processo, devendo nomear</p><p>defensor substituto, ainda que</p><p>provisoriamente ou só para o efeito do ato.</p><p>D) CORRETA. De acordo com o art. 261,</p><p>parágrafo único.</p><p>Art. 261 Parágrafo único. A defesa técnica,</p><p>quando realizada por defensor público ou dativo,</p><p>será sempre exercida através de manifestação</p><p>fundamentada.</p><p>E) INCORRETA. Não é por ocasião da citação,</p><p>mas sim por ocasião do interrogatório.</p><p>Art. 266. A constituição de defensor independerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar por</p><p>ocasião do interrogatório.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 39 (INÉDITA)</p><p>Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo</p><p>processo os juízes que forem entre si parentes,</p><p>consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o grau, inclusive.</p><p>Assinale a alternativa que completa corretamente a</p><p>lacuna, de acordo com o disposto no Código de</p><p>Processo Penal.</p><p>A) Primeiro.</p><p>B) segundo.</p><p>C) quarto.</p><p>D) quinto.</p><p>E) terceiro.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>O artigo 253 do CPP é expresso em dizer que não</p><p>poderão servir no mesmo processo os juízes que</p><p>mantiverem relação de parentesco de até o terceiro</p><p>grau, inclusive. Alternativa E</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão</p><p>servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 40: VUNESP - ESCR (PC BA) /PC</p><p>BA/2018</p><p>Assunto: Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a</p><p>267 do CPP)</p><p>Em relação ao acusado e seu defensor, é correto</p><p>afirmar que</p><p>A) se não tiver defensor, ser-lhe-á nomeado um pelo</p><p>juiz. Porém, o acusado, que não for pobre, será</p><p>obrigado a pagar os honorários do defensor</p><p>dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>B) a constituição de defensor dependerá de</p><p>instrumento de mandato, mesmo se o acusado o</p><p>indicar por ocasião do interrogatório.</p><p>C) o defensor não poderá abandonar o processo</p><p>senão por motivo imperioso, comunicado</p><p>previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um)</p><p>a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das</p><p>demais sanções cabíveis.</p><p>D) a impossibilidade de identificação do acusado com</p><p>o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos</p><p>suspenderá a ação penal.</p><p>E) se for nomeado defensor dativo ao acusado, este</p><p>deverá seguir no processo até o final, não</p><p>podendo ser constituído novo defensor.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Mesmo que o defensor tenha sido</p><p>nomeado, se a pessoa tiver condições, será obrigado</p><p>a arcar com os honorários, segundo o art. 263.</p><p>Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á</p><p>nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito</p><p>de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou</p><p>a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.</p><p>Parágrafo único. O acusado, que não for pobre,</p><p>será obrigado a pagar os honorários do</p><p>defensor dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>B) Incorreta. Constituição do defensor</p><p>independe do mandato, segundo o art. 266.</p><p>Art. 266. A constituição de defensor</p><p>INDEPENDERÁ de instrumento de mandato, se</p><p>o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.</p><p>C) Incorreta.</p><p>Art. 265. O defensor não poderá abandonar o</p><p>processo sem justo motivo, previamente comunicado</p><p>ao juiz, sob pena de responder por infração disciplinar</p><p>perante o órgão correicional competente. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 14.752, de 2023)</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>26</p><p>D) Incorreta. O art. 259 prevê que não</p><p>retardará a ação penal a impossibilidade de</p><p>identificação do acusado.</p><p>Art. 259. A impossibilidade de identificação do</p><p>acusado com o seu verdadeiro nome ou outros</p><p>qualificativos NÃO RETARDARÁ a ação penal,</p><p>quando certa a identidade física. A qualquer tempo,</p><p>no curso do processo, do julgamento ou da execução</p><p>da sentença, se for descoberta a sua qualificação,</p><p>far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem</p><p>prejuízo da validade dos atos precedentes.</p><p>E) Incorreta. Em caso de motivo relevante o</p><p>defensor pode deixar de atuar no caso, segundo o</p><p>art. 264.</p><p>Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados</p><p>e solicitadores serão obrigados, sob pena de</p><p>multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu</p><p>patrocínio aos acusados, quando nomeados</p><p>pelo Juiz.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 41: CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-</p><p>RO - OFICIAL DE DILIGÊNCIA</p><p>Iago, advogado, foi denunciado pelo crime de</p><p>estupro. Por não ter comparecido em juízo, foi</p><p>considerado revel, tendo o juiz nomeado seu</p><p>defensor.</p><p>Considerando essa situação hipotética, assinale a</p><p>opção correta.</p><p>A) A nomeação de defensor dativo para Iago é</p><p>facultativa para a continuidade do processo.</p><p>B) O juiz pode ter nomeado seu sobrinho como</p><p>defensor de Iago, sem que isso configure</p><p>hipótese de suspeição ou impedimento.</p><p>C) O juiz pode arbitrar honorários advocatícios em</p><p>favor do defensor dativo, caso Iago tenha</p><p>condições de pagar.</p><p>D) O defensor nomeado pelo juiz pode recusar a</p><p>causa, por não ser obrigado a advogar</p><p>gratuitamente.</p><p>E) Iago não poderia ser responsável por sua defesa</p><p>técnica no processo, por estar pessoalmente</p><p>envolvido na causa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á</p><p>nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito</p><p>de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou</p><p>a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.</p><p>Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será</p><p>obrigado a pagar os honorários do defensor dativo,</p><p>arbitrados pelo juiz.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 42: FCC - 2022 - MPE-PE - PROMOTOR</p><p>DE JUSTIÇA E PROMOTOR DE JUSTIÇA</p><p>SUBSTITUTO</p><p>O Código de Processo Penal estabelece que os órgãos</p><p>do Ministério Público não funcionarão nos processos</p><p>em que o juiz ou qualquer das partes for seu</p><p>cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha</p><p>reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. A</p><p>regra processual prevê, em relação ao Ministério</p><p>Público, causas de:</p><p>A) ilegitimidade.</p><p>B) litigância de má-fé.</p><p>C) suspeição.</p><p>D) falta funcional.</p><p>E) impedimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 43 CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB</p><p>- DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL</p><p>Conforme o CPP, o juiz estará impedido de exercer</p><p>jurisdição no processo se:</p><p>A) for amigo íntimo ou inimigo de uma das partes.</p><p>B) tiver aconselhado uma das partes a respeito do</p><p>processo.</p><p>C) seu cônjuge responder a ação que será julgada</p><p>pela parte.</p><p>D) seu tio atuou como delegado no inquérito policial.</p><p>E) for tutor ou curador de uma das partes do</p><p>processo.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>27</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 44 FUMARC - 2021 - PC-MG -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, é</p><p>CORRETO afirmar:</p><p>A) A lei prevê a extensão das hipóteses de</p><p>impedimentos e suspeição dos juízes aos</p><p>membros do Ministério Público, naquilo que for</p><p>aplicável.</p><p>B) As causas de impedimento descritas no CPP têm</p><p>natureza exemplificativa.</p><p>C) Da decisão que não admitir o assistente do</p><p>Ministério Público caberá recurso em sentido</p><p>estrito.</p><p>D) O assistente do Ministério Público, nos casos da</p><p>ação pública, poderá ser admitido antes do</p><p>recebimento da denúncia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até</p><p>o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no</p><p>que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à</p><p>suspeição e aos impedimentos dos juízes.</p><p>GABARITO A</p><p>CITAÇÕES E INTIMAÇÕES</p><p>QUESTÃO 1: ANO: 2020 BANCA: CESPE /</p><p>CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: CESPE - 2020</p><p>- TJ-PA - OFICIAL DE JUSTIÇA - AVALIADOR</p><p>Se um acusado, citado por edital, não comparecer</p><p>para defender-se em ação penal pelo crime de</p><p>falsidade ideológica, nem constituir advogado, o juiz:</p><p>A) deverá decretar a prisão preventiva do réu.</p><p>B) determinará a interrupção do curso do prazo, que</p><p>é prescricional.</p><p>C) decretará revelia do réu e dará seguimento ao</p><p>processo com defensor dativo.</p><p>D) poderá determinar a produção de provas</p><p>consideradas urgentes.</p><p>E) suspenderá o processo e o curso do prazo, que é</p><p>decadencial.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Não é um dever do juiz, ele</p><p>poderá decretar a prisão preventiva, conforma</p><p>disposição do art. 366, CPP.</p><p>B) INCORRETA. O curso do prazo prescricional</p><p>é suspenso, não</p><p>interrompido.</p><p>C) INCORRETA. O art. 366 do CPP não dispõe</p><p>dessa maneira. Seria caso de suspender o processo</p><p>e a prescrição podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada de provas urgentes e decretar a prisão</p><p>preventiva.</p><p>D) CORRETA. Trouxe o regramento correto do</p><p>art. 366, CPP.</p><p>E) INCORRETA. O curso do prazo é</p><p>prescricional, não decadencial. Vejamos o que diz o</p><p>teor do art. 366 do CPP:</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>28</p><p>QUESTÃO 2: FCC - AJ (TJ MA) /TJ MA/ DIREITO</p><p>/2019</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Conforme dispõe o Código de Processo Penal</p><p>brasileiro, a citação:</p><p>A) da vítima completará a formação do processo.</p><p>B) será por edital, caso o réu esteja preso.</p><p>C) será dispensada, caso o réu resida em área de</p><p>risco.</p><p>D) salvo agendamento por hora certa, a da vítima e</p><p>a da testemunha, ocorrerão por edital.</p><p>E) do militar far-se-á por intermédio do chefe do</p><p>respectivo serviço.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 358. A CITAÇÃO DO MILITAR FAR-SE-Á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>A) Incorreta. Processo é completado quando for</p><p>realizada a citação do acusado, conforme art. 363.</p><p>B) Incorreta. Caso esteja preso, deve ser citado</p><p>pessoalmente de acordo com art .360. Art. 360. Se</p><p>o réu estiver preso, será pessoalmente citado.</p><p>C) Incorreta. Há necessidade de citação do</p><p>acusado, por conta do princípio do contraditório e</p><p>ampla defesa.</p><p>D) Incorreta. São notificados e não citadas,</p><p>segundo o art. 363.</p><p>Art. 363. O processo terá completada a sua formação</p><p>quando realizada a citação do acusado.</p><p>E) Correta. Citação do militar se dá pelo chefe</p><p>do serviço, conforme art. 358.</p><p>Art. 358. A CITAÇÃO DO MILITAR FAR-SE-Á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 3: FCC - JE TJAL/TJ AL/2019</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, o:</p><p>A) Juiz deve decretar a prisão preventiva.</p><p>B) curso do prazo prescricional ficará suspenso</p><p>indeterminadamente.</p><p>C) processo ficará suspenso pelo prazo</p><p>correspondente à pena mínima cominada para a</p><p>infração.</p><p>D) Juiz deverá decretar a revelia e, após a nomeação</p><p>de advogado dativo, determinar o</p><p>prosseguimento do feito.</p><p>E) Juiz pode determinar a produção das provas</p><p>concretamente consideradas urgentes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É uma faculdade do juiz, conforme</p><p>previsto no art. 366.</p><p>B) Incorreta. O período de suspensão do prazo</p><p>prescricional é regulado pelo máximo da pena</p><p>imposta.</p><p>C) Incorreta. Não há tal previsão no CPP.</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com o art. 366, já</p><p>que não dá prosseguimento após citação do dativo,</p><p>conforme art. 366.</p><p>E) Correta. Em caso se urgência pode ser</p><p>determinada a produção de provas, segundo o art.</p><p>366. Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL,</p><p>não comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS consideradas</p><p>URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO</p><p>PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 4: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Com relação à citação do acusado, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Completada a citação por hora certa, não</p><p>comparecendo o réu, ser-lhe-á nomeado</p><p>defensor dativo.</p><p>B) A citação inicial do acusado far-se-á</p><p>pessoalmente, por intermédio de mandado</p><p>judicial, carta precatória ou hora certa.</p><p>C) A citação do réu preso far-se-á na pessoa do</p><p>Diretor do estabelecimento prisional.</p><p>D) Estando o acusado no estrangeiro, suspende-se o</p><p>processo e o prazo prescricional até que retorne</p><p>ao País.</p><p>E) Ao acusado, citado por edital, que não</p><p>comparecer ou constituir advogado, será</p><p>nomeado defensor, prosseguindo o processo.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>29</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Se o acusado não comparecer na citação</p><p>por hora certa, deve ser nomeado defensor dativo,</p><p>de acordo com art. 362.</p><p>Art. 362, parágrafo único. COMPLETADA a CITAÇÃO</p><p>COM HORA CERTA, se o acusado não</p><p>comparecer, SER-LHE-Á NOMEADO defensor</p><p>dativo.</p><p>B) Incorreta. Citação inicial deve ser feita por</p><p>mandado, de acordo com art. 351.</p><p>Art. 351. A CITAÇÃO INICIAL FAR-SE-Á por</p><p>mandado, quando o réu ESTIVER no território</p><p>sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.</p><p>C) Incorreta. Citação do preso é pessoal, segundo o</p><p>art. 360.</p><p>Art. 360. Se o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>D) Incorreta. Suspende-se a prescrição até seu</p><p>cumprimento, em caso de acusado no estrangeiro,</p><p>conforme art. 368.</p><p>Art. 368. ESTANDO o acusado NO ESTRANGEIRO,</p><p>em lugar sabido, SERÁ CITADO mediante CARTA</p><p>ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE o curso do</p><p>prazo de prescrição até o seu cumprimento.</p><p>E) Incorreta. Caso seja citado por edital, suspende-</p><p>se o processo e o prazo prescricional, conforme art.</p><p>366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETER- MINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS consideradas</p><p>URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO</p><p>PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 5: FCC - DP (DPE AP)/DPE AP/2018</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>A citação:</p><p>A) por mandado pode ser dispensada se for evidente</p><p>que o réu sabe que está sendo processado</p><p>criminalmente.</p><p>B) será pessoal sempre que o réu estiver preso.</p><p>C) por edital suspende o processo e o prazo</p><p>prescricional no momento da sua publicação no</p><p>diário oficial.</p><p>D) por carta precatória confere prazo em dobro para</p><p>a apresentação de resposta escrita à acusação.</p><p>E) por hora certa é exclusiva do processo civil, pois</p><p>inexiste citação ficta no processo penal brasileiro.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Caso não seja citado haverá</p><p>nulidade, segundo o art. 564. Art. 564. A nulidade</p><p>ocorrerá nos seguintes casos:</p><p>III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:</p><p>a citação do réu para ver-se processar, o seu</p><p>interrogatório, quando presente, e os prazos</p><p>concedidos à acusação e à defesa;</p><p>B) Correta. Réu preso deve ser citado</p><p>pessoalmente, segundo o art. 360. Art. 360. Se o</p><p>réu ESTIVER PRESO, SERÁ pessoalmente</p><p>citado.</p><p>C) Incorreta. Prazo é contado a patir da</p><p>publicação na impresa, pela combinação do art. 365</p><p>com o 366.</p><p>Art. 365. O edital de citação indicará:</p><p>V - o prazo, que será contado do dia da</p><p>publicação do edital na imprensa, se houver, ou</p><p>da sua afixação.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>D) Incorreta. Não há prazo em dobro, segundo</p><p>o art. 396.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação,</p><p>por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>E) Incorreta. Há previsão de aplicação da hora</p><p>certa no CPP.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>30</p><p>QUESTÃO 6: VUNESP - DEL POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No que se refere à comunicação dos atos</p><p>processuais, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional,</p><p>podendo o juiz determinar a produção antecipada</p><p>das provas consideradas urgentes e, se for o</p><p>caso, decretar prisão preventiva.</p><p>B) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta precatória,</p><p>suspendo-se o curso do prazo de decadência até</p><p>o seu cumprimento.</p><p>C) Ao verificar que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, dar-se-á a citação por edital.</p><p>D) A intimação do Ministério Público e do defensor</p><p>nomeado será por meio eletrônico.</p><p>E) A intimação por despacho é inadmissível.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Conforme o disposto no art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>B) INCORRETA. A citação é mediante carta rogatória</p><p>e haverá a suspensão da prescrição.</p><p>Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em</p><p>lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até</p><p>o seu cumprimento.</p><p>C) INCORRETA. Réu que se oculta é citado por hora</p><p>certa.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>D) INCORRETA. A intimação dessas partes será</p><p>pessoal.</p><p>Art. 370 § 4º A intimação do Ministério Público e do</p><p>defensor nomeado será pessoal.</p><p>E) INCORRETA. É admitida a intimação por</p><p>despacho, desde que requerida.</p><p>Art. 371. Será admissível a intimação por despacho</p><p>na petição em que for requerida, observado o</p><p>disposto no art. 357.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 7: FCC - CON TEC LEG (CL DF) /CL</p><p>DF/ INSPETOR DE POLÍCIA LEGISLATIVA</p><p>/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No processo penal,</p><p>A) A citação do militar far-se-á no local de seu</p><p>domicílio.</p><p>B) O dia designado para funcionário público</p><p>comparecer em juízo, como testemunha, será</p><p>notificado assim a ele como ao chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>C) a intimação do defensor constituído e do</p><p>advogado do querelante far-se-á por publicação</p><p>no órgão incumbido da publicidade dos atos</p><p>judiciais da comarca, sendo desnecessária a</p><p>inclusão do nome do acusado.</p><p>D) a intimação do Ministério Público e do defensor</p><p>nomeado será pessoal.</p><p>E) as citações que houverem de ser feitas em</p><p>legações estrangeiras serão efetuadas mediante</p><p>carta precatória.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O militar será citado por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço. Art. 358.</p><p>A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe</p><p>do respectivo serviço.</p><p>B) INCORRETA. Onde está escrito “como</p><p>testemunha”, o correto é “como acusado”.</p><p>Art. 359. O dia designado para funcionário público</p><p>comparecer em juízo, como acusado, será notificado</p><p>assim a ele como ao chefe de sua repartição.</p><p>C) INCORRETA. A inclusão do nome do acusado</p><p>deve ser feita, sob pena de nulidade.</p><p>Art. 370 § 1o A intimação do defensor constituído,</p><p>do advogado do querelante e do assistente far-se-á</p><p>por publicação no órgão incumbido da publicidade</p><p>dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de</p><p>nulidade, o nome do acusado.</p><p>D) CORRETA. Está em conformidade com o art.</p><p>370 §4º</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>31</p><p>Art. 370 § 4o A intimação do Ministério Público e do</p><p>defensor nomeado será pessoal.</p><p>E) INCORRETA. Citações em legações</p><p>estrangeiras serão feitas mediante carta rogatória.</p><p>Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em</p><p>legações estrangeiras serão efetuadas mediante</p><p>carta rogatória.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 8: FCC - TEC MIN (MPE PE) /MPE</p><p>PE/ADMINISTRATIVA/2018</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal</p><p>sobre as diversas modalidades de comunicação</p><p>processual,</p><p>A) se o réu estiver preso, será citado na pessoa de</p><p>seu defensor.</p><p>B) se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional.</p><p>C) estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta precatória.</p><p>D) a intimação do defensor constituído, do advogado</p><p>do querelante e do assistente far-se-á por oficial</p><p>de justiça.</p><p>E) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, será citado por edital, com o prazo de 15</p><p>dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Citação deve ser pessoal,</p><p>conforme art. 360.</p><p>Art. 360. Se o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>B) Correta. Devem ser suspensos tanto o</p><p>processo como o prazo prescricional, segundo o art.</p><p>366. Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL,</p><p>não comparecer, nem constituir advogado,</p><p>FICARÃO SUSPENSOS o processo e o curso do</p><p>prazo prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR</p><p>a PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso, DECRETAR</p><p>PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do disposto no art.</p><p>312.</p><p>C) Incorreta. Caso esteja no estrangeiro deve</p><p>ser citado por rogatória, conforme art. 368.</p><p>Art. 368. ESTANDO o acusado NO ESTRANGEIRO,</p><p>em lugar sabido, SERÁ CITADO mediante CARTA</p><p>ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE o curso do prazo</p><p>de prescrição até o seu cumprimento.</p><p>D) Incorreta. Deve ser publicada por meio da</p><p>imprensa, nos termos do art. 370.</p><p>Art. 370, § 1º - A intimação do defensor constituído,</p><p>do advogado do querelante e do assistente FAR-SE-</p><p>Á POR PUBLICAÇÃO no órgão incumbido da</p><p>publicidade dos atos judiciais da comarca,</p><p>INCLUINDO, SOB PENA DE NULIDADE, o nome do</p><p>acusado.</p><p>E) Incorreta. Se o réu se oculta para não ser</p><p>citado haverá a citação por hora certa, conforme art.</p><p>362.</p><p>Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE OCULTA</p><p>para não ser citado, o oficial de justiça</p><p>CERTIFICARÁ a ocorrência e PROCEDERÁ à CITAÇÃO</p><p>COM HORA CERTA, na forma estabelecida nos arts.</p><p>227 a 229 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973</p><p>- Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 9 (INÉDITA)</p><p>Segundo o expresso no Código de Processo Penal, se</p><p>o acusado, citado por edital, não comparecer, nem</p><p>constituir advogado,</p><p>A) será considerado revel.</p><p>B) o processo seguirá sem a presença do acusado.</p><p>C) o juiz fixará prazo de 60 dias para que o acusado</p><p>se apresente em juízo.</p><p>D) o processo será extinto sem resolução do mérito.</p><p>E) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar prisão</p><p>preventiva.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>No caso de réu que, citado por edital, não comparece</p><p>nem constitui advogado, ocorre a suspensão do</p><p>processo e curso do prazo prescricional, além de o</p><p>juiz poder determinar a produção antecipada de</p><p>provas urgentes e decretar a prisão preventiva se for</p><p>o caso.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>– DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>32</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 10 (INÉDITA)</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é certo</p><p>dizer que a carta precatória indicará, exceto:</p><p>A) o juiz deprecado e o juiz deprecante.</p><p>B) a sede da jurisdição de um e de outro.</p><p>C) o fim para que é feita a citação, com todas as</p><p>especificações.</p><p>D) o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu</p><p>deverá comparecer.</p><p>E) a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A carta precatória não indicará a a subscrição do</p><p>escrivão e a rubrica do juiz. Isto porque tal requisito</p><p>é do mandado de citação, conforme art. 352, VII.</p><p>Portanto, alternativa E.</p><p>Art. 352. O mandado de citação indicará:</p><p>VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.</p><p>Art. 354. A precatória indicará:</p><p>I - o juiz deprecado e o juiz deprecante;</p><p>II - a sede da jurisdição de um e de outro;</p><p>III - o fim para que é feita a citação, com todas as</p><p>especificações;</p><p>IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu</p><p>deverá comparecer.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 11 (INÉDITA)</p><p>Sobre as citações e intimações, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>A) A citação inicial far-se-á por mandado, quando o</p><p>réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz</p><p>que a houver ordenado.</p><p>B) Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante precatória.</p><p>C) Se o réu não for encontrado, será citado por hora</p><p>certa, com o prazo de 15 (quinzE) dias.</p><p>D) A intimação do defensor constituído, do advogado</p><p>do querelante e do assistente far-se-á por</p><p>publicação no órgão incumbido da publicidade dos</p><p>atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de</p><p>nulidade, o nome do acusado.</p><p>E) Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,</p><p>o juiz marcará desde logo, na presença das partes</p><p>e testemunhas, dia e hora para seu</p><p>prosseguimento, do que se lavrará termo nos</p><p>autos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 351.</p><p>B) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 353.</p><p>C) INCORRETA. Réu que não é encontrado é</p><p>citado por edital. Citação por hora certa é para réu</p><p>que se oculta para não ser citado.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>D) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 370 §1º.</p><p>E) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 372.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Estabelece o CPP em seu art. 353 que, quando o réu</p><p>estiver fora do território da jurisdição do juiz</p><p>processante, será citado mediante:</p><p>A) qualquer meio que o juiz entenda idôneo.</p><p>B) edital.</p><p>C) precatória.</p><p>D) carta com aviso de recebimento, “de mão</p><p>própria”.</p><p>E) videoconferência.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é o meio adequado, que seria</p><p>por precatória, conforme art. 353.</p><p>B) Incorreta. Não é por edital, mas por</p><p>precatória, segundo o art. 353.</p><p>C) Correta. Caso o réu esteja fora do território</p><p>do juiz processante deve ser citado por precatória,</p><p>nos termos do art. 353.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão neste sentido,</p><p>mas que deve ser citado por precatória (art. 353).</p><p>E) Incorreta. Não é este o regramento previsto</p><p>no art. 353, que exige a citação por precatória.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>33</p><p>Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, SERÁ CITADO</p><p>mediante PRECATÓRIA.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>A respeito das citações e intimações, o Código de</p><p>Processo Penal dispõe corretamente que:</p><p>A) Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado por</p><p>edital.</p><p>B) A citação inicial far-se-á por mandado, quando o</p><p>réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz</p><p>que a houver ordenado.</p><p>C) A precatória será devolvida ao juiz deprecado,</p><p>independentemente de traslado, depois de</p><p>lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecante.</p><p>D) Se o réu não for encontrado, será citado por</p><p>edital, com o prazo de 30 (trinta) dias.</p><p>E) O processo terá completada a sua formação</p><p>quando realizada a intimação do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Réu fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante é citado mediante</p><p>precatória.</p><p>Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado mediante</p><p>precatória.</p><p>B) CORRETA. Conforme disposição do art. 351.</p><p>Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado,</p><p>quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição</p><p>do juiz que a houver ordenado.</p><p>C) INCORRETA. Os termos “deprecante” e</p><p>“deprecado” foram trocados.</p><p>Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz</p><p>deprecante, independentemente de traslado, depois</p><p>de lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecado.</p><p>D) INCORRETA. O prazo da citação por edital é</p><p>de 15 dias.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>E) INCORRETA. O que completa a formação do</p><p>processo é a citação do acusado.</p><p>Art. 363. O processo terá completada a sua formação</p><p>quando realizada a citação do acusado.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 14: FCC - AJ TRF5/ TRF 5/ JUDICIÁRIA</p><p>/ OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/</p><p>2017 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Em relação às citações e intimações disciplinadas no</p><p>Código de Processo Penal, é correto afirmar:</p><p>A) O processo seguirá sem a presença do acusado</p><p>que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de</p><p>residência, não comunicar o novo endereço ao</p><p>juízo.</p><p>B) Se o réu estiver preso, desnecessária sua citação,</p><p>bastando a requisição ao diretor do</p><p>estabelecimento prisional para sua apresentação</p><p>em juízo, em dia e hora previamente marcados.</p><p>C) Se o réu não for encontrado, será citado por</p><p>edital, com prazo de 10 dias.</p><p>D) Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional, sendo</p><p>vedado ao juiz determinar a produção antecipada</p><p>de provas, ainda que urgentes, em razão do</p><p>princípio do contraditório.</p><p>E) Não sendo encontrado o acusado, será procedida</p><p>a citação por hora certa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Está de acordo com o disposto no</p><p>art. 367.</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de residência,</p><p>não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>B) INCORRETA. Não é desnecessária a citação</p><p>do réu preso, pois nesse caso ele será pessoalmente</p><p>citado.</p><p>Art. 360. Se o réu estiver preso, será</p><p>pessoalmente citado.</p><p>C) INCORRETA. O prazo de citação por edital é</p><p>de 15 dias.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>D) INCORRETA. O princípio do contraditório não</p><p>impede que, se o juiz assim entender, poderá</p><p>determinar a produção antecipada de provas</p><p>consideradas urgentes, por expressa disposição legal</p><p>(art. 366, CPP).</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>34</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar prisão</p><p>preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>E) INCORRETA. Acusado que não é encontrado</p><p>será citado por edital.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será</p><p>citado por edital, com</p><p>o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/</p><p>”INTERIOR”/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Em que momento a lei processual penal (CPP, art.</p><p>363) considera que o processo completa sua</p><p>formação?</p><p>A) Constituição de defensor após a citação.</p><p>B) Citação do acusado.</p><p>C) Recebimento da denúncia.</p><p>D) Apresentação de resposta escrita.</p><p>E) Juntada do mandado de citação aos autos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É completada com a citação do</p><p>acusado, segundo o art. 363.</p><p>B) Correta. Com a citação do acusado há a</p><p>formação do processo, conforme art. 363.</p><p>C) Incorreta. Não é neste momento, mas com a</p><p>citação do acusado (art. 363).</p><p>D) Incorreta. Ocorre com a citação do acusado,</p><p>nos termos do art. 363.</p><p>E) Incorreta. Não ocorre neste momento, e sim</p><p>com a citação do acusado, conforme art. 363.</p><p>Art. 363. O processo TERÁ COMPLETADA a sua</p><p>formação quando REALIZADA a CITAÇÃO DO</p><p>ACUSADO.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 16: VUNESP - ANAP MPE SP/MPE SP/</p><p>ASSISTENTE JURÍDICO/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do artigo 366 do Código de Processo</p><p>Penal, se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer nem constituir advogado:</p><p>A) será determinada vista ao Ministério Público, sob</p><p>pena de nulidade absoluta.</p><p>B) os autos permanecerão arquivados em Cartório,</p><p>por período de 180 (cento e oitenta) dias, para</p><p>renovação de diligências de localização, pela</p><p>imprescindibilidade da citação pessoal no</p><p>processo penal.</p><p>C) será determinada vista à Defensoria Pública, para</p><p>oferecimento de resposta, em respeito ao</p><p>princípio da ampla defesa.</p><p>D) ficará suspenso o processo, podendo o juiz</p><p>determinar a produção antecipada das provas</p><p>consideradas urgentes e, se for o caso, decretar</p><p>a prisão preventiva, nos termos do artigo 312.</p><p>E) ficarão suspensos o processo e o curso</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar a prisão</p><p>preventiva, nos termos do artigo 312.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é o procedimento previsto no</p><p>CPP, em que deve ser suspenso o prazo e a</p><p>prescrição (art. 366).</p><p>B) Incorreta. Não há esta previsão de</p><p>arquivamento, mas sim a suspensão do processo e</p><p>prazo prescricional, conforme art. 366.</p><p>C) Incorreta. Está em desacordo com o art.</p><p>366, já que não há previsão de vista à Defensoria</p><p>Pública no art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não há menção da suspensão do</p><p>prazo prescricional, deixando a assertiva incompleta,</p><p>segundo o art. 366.</p><p>E) Correta. O prazo prescricional e o processo</p><p>devem ser suspensos, conforme art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS consideradas</p><p>URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO</p><p>PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 17: FCC - TM (MPE PB) /MPE PB/</p><p>TÉCNICO MINISTERIAL/” SEM ESPECIALIDADE”</p><p>/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Sobre as citações e intimações, nos termos</p><p>estabelecidos pelo Código de Processo Penal, é</p><p>INCORRETO afirmar:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>35</p><p>A) O processo seguirá sem a presença do acusado</p><p>que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de</p><p>residência, não comunicar o novo endereço ao</p><p>juízo.</p><p>B) Verificando-se que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, a citação far-se-á por edital, com o prazo</p><p>de 5 dias.</p><p>C) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição</p><p>até o seu cumprimento.</p><p>D) A intimação do Ministério Público é sempre</p><p>pessoal.</p><p>E) Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional,</p><p>podendo o juiz determinar a produção antecipada</p><p>das provas consideradas urgentes e, se for o</p><p>caso, decretar prisão preventiva.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Há prosseguimento prosseguirá</p><p>caso não seja comunicado novo endereço ou deixe</p><p>de comparecer a ato de forma injustificada, segundo</p><p>o art. 367.</p><p>Art. 367. O processo SEGUIRÁ SEM A PRESENÇA</p><p>DO ACUSADO que, CITADO ou INTIMADO</p><p>pessoalmente para qualquer ato, DEIXAR DE</p><p>COMPARECER sem motivo justificado, ou, no caso</p><p>de mudança de residência, não comunicar o novo</p><p>endereço ao juízo.</p><p>B) Incorreta. Se houver ocultação deve ser</p><p>realizada a citação com hora certa, prevista no art.</p><p>362. Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE</p><p>OCULTA para não ser citado, o oficial de justiça</p><p>CERTIFICARÁ a ocorrência e PROCEDERÁ à CITAÇÃO</p><p>COM HORA CERTA, na forma estabelecida nos arts.</p><p>227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973</p><p>- Código de Processo Civil.</p><p>C) Correta. Caso o acusado esteja no</p><p>estrangeiro deve ser citado por rogatória, segundo o</p><p>art. 368. Art. 368. ESTANDO o acusado NO</p><p>ESTRANGEIRO, em lugar sabido, SERÁ CITADO</p><p>mediante CARTA ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE o</p><p>curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.</p><p>D) Correta. Intimação do MP é pessoal, nos</p><p>termos do art. 370.</p><p>Art. 370, § 4º do CPP: A intimação do Ministério</p><p>Público e do defensor nomeado será pessoal.</p><p>E) Correta. Tanto o processo como o prazo</p><p>prescricional são suspensos caso o acusado que foi</p><p>citado por edital não compareça e nem constitua</p><p>advogado, conforme art. 366. Art. 366. Se o</p><p>acusado, CITADO POR EDITAL, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, FICARÃO SUSPENSOS o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional, PODENDO</p><p>o juiz DETERMINAR a PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS</p><p>PROVAS consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 18: FCC - JE TJRR/TJ RR/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Com relação à citação, é correto afirmar que:</p><p>A) se o réu não for localizado para ser citado</p><p>pessoalmente em processo que tramite pela Vara</p><p>dos Juizados Especiais Criminais, o juiz de direito</p><p>deverá suspender o processo e o prazo prescricional</p><p>nos termos do artigo 366 do Código de Processo</p><p>Penal.</p><p>B) será feita, a do funcionário público, por intermédio de</p><p>seu superior hierárquico.</p><p>C) se o réu estiver preso, sua requisição por ofício</p><p>dirigido ao diretor do estabelecimento suprirá a</p><p>citação pessoal.</p><p>D) se o réu citado por edital não comparecer e nem</p><p>constituir advogado, o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional ficarão suspensos, salvo nos casos de</p><p>crimes de lavagem de ativos.</p><p>E) se o réu não for encontrado para citação pessoal,</p><p>será citado por edital, com prazo de 30 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Processo passará para justiça</p><p>comum, conforme art. 66 da Lei 9099. Art. 66,</p><p>parágrafo único. Não encontrado o acusado para</p><p>ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes</p><p>ao Juízo comum para adoção do procedimento</p><p>previsto em lei.</p><p>B) Incorreta. O funcionário é citado, bem como</p><p>o seu chefe recebe uma notificação, nos termos do</p><p>art. 359. Art. 359. O dia designado para</p><p>funcionário público comparecer em juízo, como</p><p>acusado, será notificado assim a ele como ao chefe</p><p>de sua repartição.</p><p>C) Incorreta. Preso deve ser citado</p><p>pessoalmente, por determinação do art. 360. Art.</p><p>360. Se o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>D) Correta. Não se aplica o art. 366 à Lei de</p><p>Lavagem de Capitais</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>36</p><p>E) Incorreta. Deve ser citado por edital em 15</p><p>dias, conforme art. 361. Art. 361. Se o réu NÃO</p><p>FOR encontrado, SERÁ CITADO POR EDITAL, com</p><p>o prazo de 15 (quinzE) dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 19 (INÉDITA)</p><p>Considere as seguintes assertivas</p><p>I) A intimação do Defensor Público e do assistente</p><p>de acusação será pessoal.</p><p>II) A precatória será devolvida ao juiz deprecante,</p><p>independentemente de traslado, depois de</p><p>lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecado.</p><p>III) A citação do militar far-se-á por intermédio</p><p>do chefe do respectivo serviço.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) II e III, apenas.</p><p>B) I e II, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) I, II e III.</p><p>E) III, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. A intimação pessoal é feita ao</p><p>Ministério Público e ao defensor nomeado, de acordo</p><p>com o art. 370 §4º.</p><p>Art. 370 § 4o A intimação do Ministério Público e</p><p>do defensor nomeado será pessoal.</p><p>II) CORRETA. Conforme o comando do art. 355.</p><p>Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz</p><p>deprecante, independentemente de traslado, depois</p><p>de lançado o «cumpra-se» e de feita a citação por</p><p>mandado do juiz deprecado.</p><p>III) CORRETA. Conforme o comando do art. 358.</p><p>Art. 358. A citação do militar far-se-á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 20: FCC - AJ (TRE PB) /TRE PB/</p><p>ADMINISTRATIVA/2015</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Ricardo é denunciado pelo Ministério Público por um</p><p>crime de roubo cometido na cidade de Rio Doce no</p><p>ano de 2013. Recebida a denúncia é expedido</p><p>mandado de citação, mas Ricardo não é encontrado</p><p>no endereço fornecido durante o curso do Inquérito</p><p>Policial. O Magistrado determina, então, a citação do</p><p>réu por edital. Encerrado o prazo do edital, o réu não</p><p>comparece nem constitui advogado. Neste caso, o</p><p>Magistrado deverá:</p><p>A) suspender o processo e poderá determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideras</p><p>urgentes e, se o caso, decretar a prisão</p><p>preventiva de Ricardo, não havendo suspensão</p><p>ou interrupção do prazo prescricional.</p><p>B) determinar o regular prosseguimento normal do</p><p>feito e, uma vez que o réu deveria ter atualizado</p><p>o endereço fornecido durante a fase policial,</p><p>nomear um advogado dativo para fazer a defesa</p><p>de Ricardo.</p><p>C) suspender o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, e poderá determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e,</p><p>se o caso, decretar a prisão preventiva de</p><p>Ricardo.</p><p>D) determinar a suspensão do processo e a</p><p>interrupção do prazo prescricional, podendo</p><p>determinar a produção antecipada de provas</p><p>consideradas urgentes e, necessariamente,</p><p>decretar a prisão preventiva de Ricardo.</p><p>E) decretar a prisão preventiva de Ricardo e</p><p>suspender o curso do processo, sem possibilidade</p><p>de produzir as provas consideradas urgentes e</p><p>sem suspensão ou interrupção do prazo</p><p>prescricional.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta Há suspensão do prazo</p><p>prescricional, conforme art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não está conforme o art. 366, pois</p><p>processo e prazo prescricional deverão ser</p><p>suspensos.</p><p>C) Correta. Além de ficarem suspensos o</p><p>processo e o prazo prescricional, podem ser</p><p>produzidas provas consideradas urgentes, conforme</p><p>art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não há interrupção do prazo</p><p>prescricional, mas suspensão, de acordo com art.</p><p>366.</p><p>E) Incorreta. Pode haver produção de prova</p><p>urgente, nos termos do art. 366.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>37</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 21: FCC - AJ TRF3/TRF 3/</p><p>JUDICIÁRIA/ OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR</p><p>FEDERAL/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Aristides foi denunciado pela prática do delito de</p><p>apropriação indébita previdenciária. Procurado para</p><p>ser citado em sua residência, não foi localizado.</p><p>Aristides foi então citado por edital. Não respondeu</p><p>à citação, nem constituiu advogado. Diante disso, o</p><p>juiz deverá</p><p>A) determinar a suspensão do processo e do curso</p><p>prescricional.</p><p>B) determinar tão somente a suspensão do</p><p>processo.</p><p>C) determinar a suspensão do processo e, por isso,</p><p>decretar a prisão preventiva de Aristides.</p><p>D) nomear defensor dativo para apresentação de</p><p>resposta.</p><p>E) determinar a citação de Aristides com hora certa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso não compareça após citação,</p><p>o processo e o curso prescricional são suspensos, de</p><p>acordo com art. 366.</p><p>B) Incorreta. Também suspende prazo</p><p>prescricional, conforme art. 366.</p><p>C) Incorreta. Pode haver a prisão preventiva,</p><p>segundo o art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>366, pois não há previsão de nomeação de dativo.</p><p>E) Incorreta. Não está de acordo com o CPP,</p><p>pois não há previsão de citação com hora certa no</p><p>art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 22: FCC - JE TJCE/TJ CE/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, o juiz:</p><p>A) poderá determinar a antecipação da prova</p><p>testemunhal, produzindo-a apenas na presença</p><p>do Ministério Público.</p><p>B) poderá tomar o depoimento antecipado de</p><p>testemunha nos casos de enfermidade ou velhice,</p><p>mas não no de necessidade dela ausentar-se.</p><p>C) poderá determinar a produção antecipada das</p><p>provas, fundamentando a necessidade da medida</p><p>no decurso do tempo.</p><p>D) deverá ordenar a suspensão do processo e do</p><p>curso do prazo prescricional, este regulado pelo</p><p>máximo da pena cominada, segundo</p><p>entendimento sumulado.</p><p>E) deverá decretar a prisão preventiva.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há esta previsão no art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não atende ao art. 366.</p><p>C) Incorreta. Não pode fundamentar somente</p><p>com base no decurso do tempo.</p><p>D) Correta. O período de suspensão do prazo</p><p>prescricional é regulado pelo máximo da pena</p><p>cominada.</p><p>E) Incorreta. É uma faculdade do juiz, segundo</p><p>o art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 23: VUNESP - DEL POL (PC SP)/PC</p><p>SP/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No processo penal, as intimações:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>38</p><p>A) serão sempre pessoais.</p><p>B) do defensor constituído serão feitas pelo órgão</p><p>incumbido da publicidade.</p><p>C) não são obrigatórias quando se trata do Ministério</p><p>Público.</p><p>D) são atos que, se desrespeitados, causam nulidade</p><p>absoluta do processo.</p><p>E) serão pessoais, salvo se o réu estiver preso.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Intimação do defensor, advogado</p><p>do querelante e assistente deve ser feito por</p><p>publicação, segundo o art. 370.</p><p>B) Correta. Segundo o art. 370, a intimação</p><p>deve ser realizada pelo diário oficial, conforme art.</p><p>370.</p><p>C) Incorreta. A intimação do Ministério Público</p><p>e do defensor nomeado será pessoal.</p><p>D) Incorreta. Em certos casos, a nulidade pode</p><p>ser sanada, conforme art. 563.</p><p>Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da</p><p>nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou</p><p>para a defesa.</p><p>E) Incorreta. Intimação do preso é pessoal</p><p>conforme art. 360.</p><p>Art. 360. Se</p><p>o réu ESTIVER PRESO, SERÁ</p><p>pessoalmente citado.</p><p>Art. 370, § 1º - A intimação do defensor</p><p>constituído, do advogado do querelante e do</p><p>assistente FAR-SE-Á POR PUBLICAÇÃO no órgão</p><p>incumbido da publicidade dos atos judiciais da</p><p>comarca, INCLUINDO, SOB PENA DE NULIDADE, o</p><p>nome do acusado.</p><p>§ 4º do CPP: A intimação do Ministério Público e</p><p>do defensor nomeado será pessoal.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 24: VUNESP - DEL POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Quando o réu estiver fora do território da jurisdição</p><p>processante,</p><p>A) será citado mediante carta precatória.</p><p>B) será citado por hora certa.</p><p>C) será julgado à revelia.</p><p>D) deverá ser dispensado de comparecer nas</p><p>audiências, devendo ser interrogado por</p><p>videoconferência.</p><p>E) deverá solicitar que o processo seja remetido</p><p>para a comarca de sua residência, a fim de que</p><p>possa se defender melhor dos fatos que lhe são</p><p>imputados na denúncia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso o réu esteja fora do território</p><p>da jurisdição processante deve ser citado por</p><p>precatória, conforme art. 353.</p><p>B) Incorreta. Deve ser citado por precatória,</p><p>segundo o art. 353.</p><p>C) Incorreta. Não é a previsão do CPP, pois</p><p>deve ser citado por precatória (art. 353).</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>353, que exige a citação por precatória.</p><p>E) Incorreta. Não há esta previsão, mas sim</p><p>que deve ser citado por precatória (art. 353).</p><p>Art. 353. Quando o réu estiver fora do território</p><p>da jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante precatória.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 25: FCC - DP RS/DPE RS/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>José, menor de 21 anos e primário, foi denunciado</p><p>pela prática do fato previsto no art. 171, caput (por</p><p>15 vezes), na forma do art. 71, ambos do Código</p><p>Penal. Determinada a citação pessoal, não é</p><p>encontrado, frustradas as ulteriores diligências</p><p>empreendidas para sua localização. Com vista dos</p><p>autos, manifesta-se o Ministério Público pela citação</p><p>editalícia. Com base no exposto é certo dizer que o</p><p>prazo da citação por edital é de:</p><p>A) 3 dias</p><p>B) 10 dias</p><p>C) 5 dias</p><p>D) 30 dias</p><p>E) 15 dias</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Com base no art. 361, tem-se corretamente que o</p><p>prazo da citação por edital é de 15 dias.</p><p>Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado</p><p>por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>39</p><p>QUESTÃO 26: FCC - DP RS/DPE RS/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Carlos foi denunciado pelo Ministério Público pela</p><p>prática do fato descrito no art. 157, § 2o, I, do</p><p>Código Penal. Recebida a denúncia e ordenada a sua</p><p>citação, não é ele encontrado no endereço indicado</p><p>na peça inicial a partir do que informado no inquérito</p><p>policial.</p><p>É certificada no mandado a circunstância de que lá</p><p>não mais reside há mais de três meses, ignorado</p><p>pelo morador e vizinhos seu atual paradeiro. Nesta</p><p>hipótese, é correta a decisão que</p><p>A) determina que se esgotem os meios possíveis</p><p>para localização do acusado. Não sendo possível</p><p>esta, ordena a citação por edital − com prazo de</p><p>quinze dias − e, caso não compareça</p><p>devidamente assistido, decreta a revelia com</p><p>suspensão do processo e do curso do prazo</p><p>prescricional.</p><p>B) determina que se esgotem os meios possíveis</p><p>para localização do acusado. Não sendo possível</p><p>esta, ordena a citação por edital − com prazo de</p><p>quinze dias − e, caso não compareça</p><p>devidamente assistido, decreta a revelia com</p><p>suspensão do processo e do curso do prazo</p><p>prescricional pelo prazo máximo de noventa dias,</p><p>e igualmente a prisão cautelar.</p><p>C) determina a citação por edital, com prazo de</p><p>quinze dias. Caso não compareça o réu</p><p>devidamente assistido, de imediato decreta a</p><p>revelia e suspende o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, com possibilidade, em virtude disto,</p><p>de decretação de sua prisão preventiva.</p><p>D) determina que se esgotem os meios possíveis</p><p>para localização do acusado. Não sendo possível</p><p>esta, ordena a citação por edital − com prazo de</p><p>quinze dias − e, caso não compareça</p><p>devidamente assistido, decreta a revelia e</p><p>encaminha os autos à Defensoria Pública a fim de</p><p>que seja ofertada resposta à acusação,</p><p>conferindo-se ao processo regular</p><p>prosseguimento.</p><p>E) diante da circunstância de haver o réu modificado</p><p>seu endereço sem comunicar o juízo, decreta a</p><p>revelia e encaminha os autos à Defensoria Pública</p><p>para apresentação de resposta à acusação,</p><p>conferindo- se ao processo regular</p><p>prosseguimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso o réu não compareça após a</p><p>citação por edital deverão ser suspensos o processo</p><p>e o prazo prescricional, segundo o art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não há previsão deste prazo no</p><p>art. 366 do CPP.</p><p>C) Incorreta. Não está de acordo com o CPP,</p><p>não há necessidade de espera em comparecimento</p><p>do defensor para decretada a suspensão d o prazo</p><p>prescricional e do processo, conforme art. 366.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão de</p><p>encaminhamento à Defensoria Pública no art. 366.</p><p>E) Incorreta. Não está conforme o art. 366, pois</p><p>não é encaminhado à Defensoria Pública e o processo</p><p>é suspenso, segundo o art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 27: VUNESP - JE TJPA/TJ PA/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do quanto determina o art. 366 do CPP,</p><p>“se o acusado, citado por edital, não comparecer,</p><p>nem constituir advogado, ficarão suspensos o</p><p>processo e o curso do prazo prescricional (...)”. De</p><p>acordo com o que está expresso no Código de</p><p>Processo Penal, pode ser realizada produção</p><p>antecipada de provas nessas hipóteses?</p><p>A) Sim, desde que a parte interessada requeira ao</p><p>juiz.</p><p>B) Sim, desde que tais provas sejam consideradas</p><p>urgentes.</p><p>C) Não, por violação ao princípio do contraditório e</p><p>ampla defesa.</p><p>D) Não, pois é direito do acusado acompanhar a</p><p>prova produzida.</p><p>E) Sim, desde que haja consentimento do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Conforme a literalidade do CPP, em seu artigo 366,</p><p>o juiz pode realizar a produção antecipada de provas</p><p>consideradas urgentes. Portanto, alternativa B. As</p><p>demais assertivas não condizem com o regramento</p><p>disposto no artigo 366.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>40</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a</p><p>produção antecipada das provas consideradas</p><p>urgentes e, se for o caso, decretar prisão</p><p>preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 28: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E GRANDE SP”/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do art. 351 do CPP, quando o réu estiver</p><p>no território sujeito à jurisdição do juiz que houver</p><p>ordenado a citação, esta se fará por:</p><p>A) carta com aviso de recebimento (AR) ou</p><p>telegrama.</p><p>B) carta simples.</p><p>C) meio eletrônico.</p><p>D) mandado.</p><p>E) qualquer meio que atinja a finalidade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Deve ser feita por mandado,</p><p>conforme art. 351.</p><p>B) Incorreta. Não é por carta simples, mas por</p><p>mandado, segundo o art. 351.</p><p>C) Incorreta. Não é meio eletrônico, e sim por</p><p>mandado, nos termos do art. 351.</p><p>D) Correta. Deve ser realizado por mandado,</p><p>conforme art. 351.</p><p>E) Incorreta. Não é a previsão do art. 351, que</p><p>exige o mandado</p><p>neste caso.</p><p>Art. 351. A CITAÇÃO INICIAL FAR-SE-Á por</p><p>mandado, quando o réu ESTIVER no território</p><p>sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 29: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E GRANDE SP” /2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Nos termos do quanto expressamente prescreve o</p><p>art. 366 do CPP, se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes. Nessa</p><p>hipótese, presentes os requisitos atinentes à</p><p>respectiva modalidade detentiva e com base</p><p>unicamente no dispositivo de lei citado, está</p><p>autorizado o juiz a decretar a prisão do acusado?</p><p>A) Sim, a prisão preventiva.</p><p>B) Sim, a prisão temporária.</p><p>C) Sim, desde que o crime seja inafiançável.</p><p>D) Sim, desde que o acusado já tenha sido</p><p>anteriormente condenado por outro crime.</p><p>E) Não, nunca.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. É autorizada a decretação da prisão</p><p>preventiva, segundo o art. 366.</p><p>B) Incorreta. Não é prisão temporária, mas</p><p>preventiva, conforme art. 366.</p><p>C) Incorreta. Não precisa ser inafiançável,</p><p>podendo ser determinada a preventiva (art. 366).</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão, mas sim</p><p>que pode ser decretada a preventiva, nos termos do</p><p>art. 366.</p><p>E) Incorreta. Pode haver decretação da prisão</p><p>preventiva, segundo o art. 366.</p><p>Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO</p><p>SUSPENSOS o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, PODENDO o juiz DETERMINAR a</p><p>PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS</p><p>consideradas URGENTES e, se for o caso,</p><p>DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 30: FCC - DP CE/DPE CE/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Em relação às citações e intimações, é correto</p><p>afirmar, de acordo com o Código de Processo Penal,</p><p>que:</p><p>A) a intimação da decisão de pronúncia será feita ao</p><p>Ministério Público, ao querelante e ao assistente</p><p>do Ministério Público por órgão incumbido da</p><p>publicidade dos atos judiciais da comarca.</p><p>B) acusado solto que não for encontrado não pode</p><p>ser intimado por edital da decisão de pronúncia.</p><p>C) a intimação da decisão de pronúncia será feita</p><p>pessoalmente ao defensor nomeado.</p><p>D) completada a citação por hora certa, se o acusado</p><p>não comparecer, poderá, a critério do juiz, ser</p><p>citado por edital.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>41</p><p>E) estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o processo, mas não o curso do</p><p>prazo prescricional, até a sua devolução.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Intimação deve ser realizado</p><p>pessoalmente ao acusado, defensor nomeado e MP,</p><p>conforme art. 420.</p><p>B) Incorreta. Acusado solto deve ser intimado</p><p>por edital caso não seja encontrado de acordo com</p><p>art. 320.Art. 420, parágrafo único. SERÁ</p><p>INTIMADO POR EDITAL o acusado solto que não</p><p>for encontrado.</p><p>C) Correta. A intimação de decisão de</p><p>pronúncia deve ser feita pessoalmente, segundo o</p><p>art. 420. Art. 420. A intimação da DECISÃO DE</p><p>PRONÚNCIA SERÁ FEITA:</p><p>I – pessoalmente ao acusado, ao defensor</p><p>nomeado e ao Ministério Público.</p><p>D) Incorreta. Conforme art. 362, se houver</p><p>citação por hora certa e mesmo assim o acusado não</p><p>compareça, deve ser nomeado defensor dativo. Art.</p><p>362, parágrafo único. Completada a citação com</p><p>hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-</p><p>á nomeado defensor dativo.</p><p>E) Incorreta. Deve ser suspenso o prazo</p><p>prescricional até o cumprimento da rogatória,</p><p>segundo o art. 368. Art. 368. ESTANDO o acusado</p><p>NO ESTRANGEIRO, em lugar sabido, SERÁ CITADO</p><p>mediante CARTA ROGATÓRIA, SUSPENDENDO-SE</p><p>o curso do prazo de prescrição até o seu</p><p>cumprimento.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 31: VUNESP - DP MS/DPE MS/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Considere que é efetivada a citação por hora certa e,</p><p>mesmo assim, o acusado não comparece para se</p><p>defender e nem constitui advogado. Nessa hipótese:</p><p>A) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, com possibilidade de produção</p><p>antecipada de provas.</p><p>B) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, com possibilidade de imediata</p><p>decretação de prisão preventiva.</p><p>C) ser-lhe-á nomeado defensor dativo e o processo</p><p>seguirá seu curso.</p><p>D) será tentada a citação por edital, com prazo de</p><p>15 (quinze) dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é aplicada esta regra no caso, mas</p><p>sim a nomeação de defensor dativo, conforme art.</p><p>362.</p><p>B) Incorreta. Não se aplica a esta questão, já que é</p><p>citação por hora certa e não por edital, segundo art.</p><p>362.</p><p>C) Correta. É nomeado defensor dativo, e assim o</p><p>processo tem seguimento, de acordo com art. 362.</p><p>D) Incorreta. Não é o procedimento adequado, pois</p><p>deve ser citado por hora certa, segundo o art. 362.</p><p>Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE OCULTA</p><p>para não ser citado, o oficial de justiça</p><p>CERTIFICARÁ a ocorrência e PROCEDERÁ à</p><p>CITAÇÃO COM HORA CERTA, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 32: VUNESP - OFA (TJ PA) /TJ</p><p>PA/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No tocante ao tema citações, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A) Se o réu estiver preso, será requisitada sua</p><p>apresentação em juízo, no dia e hora designados.</p><p>B) As citações que houverem de ser feitas em</p><p>legações estrangeiras serão efetuadas mediante</p><p>Exequatur.</p><p>C) O funcionário público, na qualidade de acusado,</p><p>não será notificado para comparecer em juízo;</p><p>sua apresentação dar-se-á por intermédio do</p><p>chefe de sua repartição.</p><p>D) A citação do militar far-se-á por intermédio do</p><p>chefe do respectivo serviço.</p><p>E) Verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Réu preso deve ser citado</p><p>pessoalmente, conforme art. 360. Art. 360. Se o réu</p><p>ESTIVER PRESO, SERÁ pessoalmente citado.</p><p>B) Incorreta. Citação em legação estrangeira</p><p>deve ser por rogatória, segundo o art. 369.</p><p>Art. 369. As citações que houverem de ser feitas</p><p>em legações estrangeiras serão efetuadas</p><p>mediante carta rogatória.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>42</p><p>C) Incorreta. Dia para comparecimento em</p><p>juízo é comunicado ao funcionário público e a seu</p><p>chefe, de acordo com art. 359.</p><p>Art. 359. O dia designado para funcionário</p><p>público comparecer em juízo, como acusado, será</p><p>notificado assim a ele como ao chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>D) Correta. Citação do militar é pelo chefe do</p><p>serviço, na forma do art. 358.</p><p>Art. 358. A citação do militar far-se-á por</p><p>intermédio do chefe do respectivo serviço.</p><p>E) Incorreta. Neste caso é feita citação por</p><p>edital, segundo o art. 362.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na</p><p>forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei nº</p><p>5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 33 (INÉDITA)</p><p>De acordo com o disposto no Código de Processo</p><p>Penal acerca do mandado de citação, assinale a</p><p>alternativa que contenha um elemento não consta no</p><p>rol de requisitos desse mandado:</p><p>A) nome do juiz.</p><p>B) nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus</p><p>sinais característicos.</p><p>C) fim para que é feita a citação.</p><p>D) rubrica do escrivão e a subscrição do juiz.</p><p>E) juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá</p><p>comparecer.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A alternativa D é a que deve ser assinalada.</p><p>Isto</p><p>porque as palavras foram invertidas, o requisito é</p><p>subscrição do escrivão e rubrica do juiz, conforme</p><p>art. 352, VI. Todas as outras alternativas estão</p><p>corretas, de acordo com o art. 352.</p><p>Art. 352. O mandado de citação indicará:</p><p>I - o nome do juiz (alternativa A);</p><p>II - o nome do querelante nas ações iniciadas por</p><p>queixa;</p><p>III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus</p><p>sinais característicos (alternativa B);</p><p>IV - a residência do réu, se for conhecida;</p><p>V - o fim para que é feita a citação (alternativa C);</p><p>VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu</p><p>deverá comparecer (alternativa E);</p><p>VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 34: FCC - PJ (MPE PE) /MPE PE/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>No tocante à citação, possível afirmar que:</p><p>A) O processo terá completada a sua formação com</p><p>a distribuição do feito no juízo competente.</p><p>B) o processo ficará suspenso se o acusado, citado</p><p>por edital, não comparecer, embora constitua</p><p>defensor.</p><p>C) O edital será afixado à porta do edifício onde</p><p>funcionar o juízo e será publicado pela imprensa,</p><p>onde houver, devendo a afixação ser certificada</p><p>pelo oficial que a tiver feito e a publicação</p><p>provada por exemplar do jornal ou certidão do</p><p>escrivão, da qual conste a página do jornal com a</p><p>data da publicação.</p><p>D) cabe ao juiz deprecado a citação por hora certa,</p><p>se o oficial de justiça certificar que o réu se oculta</p><p>para não ser citado.</p><p>E) a requisição do réu preso supre a ausência de</p><p>citação, segundo expressa previsão legal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O processo completa sua</p><p>formação com a citação do acusado.</p><p>Art. 363. O processo terá completada a sua</p><p>formação quando realizada a citação do</p><p>acusado.</p><p>B) INCORRETA. O processo ficará suspenso se</p><p>o acusado não constituir advogado, dentre outras</p><p>condições.</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>C) CORRETA. Alternativa em conformidade com</p><p>o art. 365, Parágrafo único.</p><p>Art. 365 Parágrafo único. O edital será afixado à</p><p>porta do edifício onde funcionar o juízo e será</p><p>publicado pela imprensa, onde houver, devendo a</p><p>afixação ser certificada pelo oficial que a tiver feito e</p><p>a publicação provada por exemplar do jornal ou</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>43</p><p>certidão do escrivão, da qual conste a página do</p><p>jornal com a data da publicação.</p><p>D) INCORRETA. A citação por hora certa cabe</p><p>ao oficial de justiça.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora</p><p>certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da</p><p>Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de</p><p>Processo Civil.</p><p>E) INCORRETA. O réu preso deve ser</p><p>pessoalmente citado.</p><p>Art. 360. Se o réu estiver preso, será</p><p>pessoalmente citado.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 35: VUNESP - ADV (PREF ATIBAIA)</p><p>/PREF ATIBAIA/2014</p><p>Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais</p><p>(arts. 351 a 372 do CPP)</p><p>Determina o art. 359 do CPP que o funcionário</p><p>público que deva comparecer em juízo como</p><p>acusado:</p><p>A) será notificado, assim como o chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>B) será requisitado a seu superior hierárquico, por</p><p>ofício.</p><p>C) não será pessoalmente intimado, bastando para</p><p>tanto a publicação da convocação no Diário</p><p>Oficial.</p><p>D) terá direito a ser acompanhado por um advogado</p><p>público, providenciado pelo chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>E) gozará 1 (um) dia de licença no dia que antecede</p><p>o comparecimento, a fim de que possa preparar</p><p>sua defesa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Deve ser notificado tanto o</p><p>funcionário público como seu chefe, conforme art.</p><p>359.</p><p>B) Incorreta. Deve ser requerido ao chefe da</p><p>repartição, segundo o art. 359.</p><p>C) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>359, pois o funcionário é notificado.</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão no art. 359.</p><p>E) Incorreta. Não há previsão na legislação de</p><p>licença (art. 359).</p><p>Art. 359. O dia designado para funcionário</p><p>público comparecer em juízo, como acusado,</p><p>será notificado assim a ele como ao chefe de sua</p><p>repartição.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 36: VUNESP - 2022 - PC-SP -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) não se admitirá a intimação por despacho na</p><p>petição em que for requerida.</p><p>B) adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,</p><p>o juiz marcará desde logo, dia e hora para seu</p><p>prosseguimento, intimando-se as partes por</p><p>edital.</p><p>C) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação por edital.</p><p>D) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa.</p><p>E) quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 37: CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-</p><p>RO - TÉCNICO ADMINISTRATIVO</p><p>Se o acusado que foi citado por edital não</p><p>comparecer para se defender na ação penal,</p><p>A) ele será considerado culpado pelos fatos narrados</p><p>na denúncia.</p><p>B) o processo terá seguimento, com a decretação da</p><p>revelia.</p><p>C) será realizada a citação pessoal no seu local de</p><p>trabalho.</p><p>D) o réu será multado, por não manter o endereço</p><p>atualizado.</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2022-pc-sp-delegado-de-policia</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2022-pc-sp-delegado-de-policia</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>44</p><p>E) o processo será suspenso, caso não haja</p><p>advogado constituído.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não</p><p>comparecer, nem constituir advogado, ficarão</p><p>suspensos o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional, podendo o juiz determinar a produção</p><p>antecipada das provas consideradas urgentes e, se</p><p>for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do</p><p>disposto no art. 312.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 38: CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-</p><p>RO - OFICIAL DE DILIGÊNCIA</p><p>Na hipótese de o acusado que foi citado</p><p>pessoalmente na ação penal não comparecer em</p><p>juízo, sem apresentar justificativa,</p><p>A) o processo seguirá sem a presença dele.</p><p>B) ele será citado por edital, pelo prazo de 15 dias.</p><p>C) o processo ficará suspenso por prazo</p><p>indeterminado.</p><p>D) será determinada a produção antecipada das</p><p>provas.</p><p>E) o prazo prescricional será interrompido.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de residência,</p><p>não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 39: CESPE - 2020 - TJ-PA - AUXILIAR</p><p>JUDICIÁRIO</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, se o réu</p><p>estiver preso, deverá ser citado:</p><p>A) pelo administrador do presídio.</p><p>B) por meio eletrônico na pessoa do defensor dativo.</p><p>C) por hora certa.</p><p>D) pessoalmente.</p><p>dissolução</p><p>do casamento que lhe tiver dado causa, mesmo</p><p>havendo descendentes.</p><p>B) a suspeição do juiz poderá ser declarada e</p><p>reconhecida, ainda que a parte der motivo para</p><p>criá-la.</p><p>C) nos juízos coletivos, não poderão servir no</p><p>mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta</p><p>ou colateral até o quarto grau, inclusive.</p><p>D) nos processos em que seu cônjuge tiver</p><p>funcionado como defensor ou advogado, o juiz se</p><p>dará por suspeito.</p><p>E) eles se darão por suspeitos, e, se não o fizerem,</p><p>poderão ser recusados por qualquer das partes,</p><p>se tiverem aconselhado qualquer delas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Se houver descentes o</p><p>impedimento e a suspeição permanecem existindo,</p><p>conforme art. 255.</p><p>Art. 255. O impedimento ou suspeição</p><p>decorrente de parentesco por afinidade</p><p>CESSARÁ pela dissolução do casamento que Ihe</p><p>tiver dado causa, SALVO sobrevindo descendentes;</p><p>mas, ainda que dissolvido o casamento sem</p><p>descendentes, NÃO FUNCIONARÁ como juiz o sogro,</p><p>o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem</p><p>for parte no processo.</p><p>B) Incorreta. Suspeição não existe caso a parte</p><p>tenha a criado, de acordo com art. 256.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>7</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>C)Incorreta. Impedimento é até o terceiro grau,</p><p>segundo art. 253.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO</p><p>servir no mesmo processo os juízes que forem</p><p>entre si parentes, consangüíneos ou afins, em</p><p>linha reta ou colateral até o terceiro grau,</p><p>inclusive.</p><p>D) Incorreta. É impedido conforme art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>E) Correta. Existe suspeição caso o juiz tenha</p><p>aconselhado as partes, segundo art. 254, IV.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 5: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos</p><p>coletivos, não poderão servir no mesmo processo os</p><p>juízes que forem entre si parentes,</p><p>A) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos</p><p>íntimos.</p><p>B) consanguíneos, excluídos os parentes afins.</p><p>C) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o quarto grau, inclusive.</p><p>D) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive.</p><p>E) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos</p><p>íntimos ou inimigos capitais.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há previsão desta parte final no</p><p>art. 253.</p><p>B) Incorreta. Não está de acordo com o art. 253, já</p><p>que inclui os parentes afins.</p><p>C) Incorreta. É até o terceiro grau, segundo o art.</p><p>253.</p><p>D) Correta. Não pode servir até o 3º grau inclusive.</p><p>(art. 253).</p><p>E) Incorreta. Amigo íntimo é suspeição.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO</p><p>servir no mesmo processo os juízes que forem</p><p>entre si parentes, consangüíneos ou afins, em</p><p>linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 6: FCC - JE TJSC/TJ SC/2017</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>A sentença penal condenatória foi proferida por juiz</p><p>de direito que, posteriormente, foi promovido ao</p><p>Tribunal de Justiça e, como desembargador, não</p><p>pode participar do julgamento da apelação</p><p>interposta pelo condenado. A razão processual de tal</p><p>vedação é:</p><p>A) Suspeição, em razão de foro íntimo.</p><p>B) Suspeição, por haver julgado a causa em outra</p><p>instância.</p><p>C) Impedimento, por haver julgado a causa em</p><p>outra instância.</p><p>D) Incompetência, por haver julgado a causa em</p><p>outra instância.</p><p>E) Perda de imparcialidade por haver julgado a</p><p>causa em outra instância, mas não havia vedação</p><p>processual para participar do julgamento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É impedimento previsto no art.</p><p>252, III.</p><p>B) Incorreta. Não é suspeição, mas causa de</p><p>impedimento prevista no art. 252, III.</p><p>C) Correta. É causa de impedimento por ter</p><p>julgado em outra instância, conforme previsão do</p><p>art. 252, III.</p><p>D) Incorreta. Não é a previsão do art. 252, que</p><p>a define como impedimento.</p><p>E) Incorreta. Não é a previsão do art. 252, visto</p><p>que é impedimento, por ter julgado em outra</p><p>instância o mesmo caso.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>GABARITO: C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>8</p><p>QUESTÃO 7: FCC - AJ TRF5/TRF 5/ JUDICIÁRIA</p><p>/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/ 2017</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Para o desenvolvimento da ação penal é necessária</p><p>a participação de três sujeitos principais: autor,</p><p>acusado e juiz. Contudo, existem ainda os sujeitos</p><p>acessórios, que, embora prescindíveis para a</p><p>existência do processo, poderão, eventualmente,</p><p>nele intervir, como por exemplo, o assistente de</p><p>acusação, os auxiliares da justiça, dentre outros.</p><p>Levando-se em conta o que dispõe o Código de</p><p>Processo Penal sobre o tema, é correto afirmar:</p><p>A) Nenhum acusado será processado ou julgado sem</p><p>defensor, exceto quando foragido.</p><p>B) O impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade cessará pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo</p><p>sobrevindo descendentes; mas, ainda que</p><p>dissolvido o casamento sem descendentes, não</p><p>funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o</p><p>cunhado, o genro ou enteado de quem for parte</p><p>no processo.</p><p>C) É possível intervir como assistente do Ministério</p><p>Público o corréu que figurar no mesmo processo.</p><p>D) Do despacho que admitir, ou não, o assistente do</p><p>Ministério Público, caberá recurso em sentido</p><p>estrito.</p><p>E) A condução coercitiva é cabível apenas às</p><p>testemunhas, não havendo qualquer previsão</p><p>legal para que tal medida se aplique ao acusado</p><p>que não atender à intimação para o</p><p>interrogatório.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Mesmo que esteja foragido, é julgado</p><p>com defensor, segundo o art. 261.</p><p>Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou</p><p>foragido, SERÁ PROCESSADO OU JULGADO sem</p><p>defensor.</p><p>B) Correta. Impedimento persiste após a dissolução</p><p>do casamento para o sogro, padrasto, cunhado,</p><p>genro e enteado, conforme art. 255.</p><p>Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade CESSARÁ pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, SALVO</p><p>sobrevindo descendentes; mas, ainda que</p><p>dissolvido o casamento sem descendentes, NÃO</p><p>FUNCIONARÁ como juiz o sogro, o padrasto, o</p><p>cunhado, o genro ou enteado de quem for parte</p><p>no processo.</p><p>C) Incorreta. Corréu não pode atuar como assistente</p><p>do MP, por previsão do art. 270.</p><p>Art. 270. O corréu no mesmo processo NÃO</p><p>PODERÁ intervir como assistente do Ministério</p><p>Público.</p><p>D) Incorreta. Não cabe recurso, segundo o art. 273.</p><p>Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o</p><p>assistente, NÃO CABERÁ recurso, devendo,</p><p>entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.</p><p>E) m ao acusado, por previsão do art. 260.</p><p>Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para</p><p>o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro</p><p>ato que, sem ele, não possa ser realizado, a</p><p>autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua</p><p>presença.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 8: VUNESP - DEL POL (PC CE) /PC</p><p>CE/2015</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Imagine que</p><p>E) por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente</p><p>citado.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 40: VUNESP - 2022 - PC-SP -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) não se admitirá a intimação por despacho na</p><p>petição em que for requerida.</p><p>B) adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal,</p><p>o juiz marcará desde logo, dia e hora para seu</p><p>prosseguimento, intimando-se as partes por</p><p>edital.</p><p>C) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação por edital.</p><p>D) verificando que o réu se oculta para não ser</p><p>citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa.</p><p>E) quando o réu estiver fora do território da</p><p>jurisdição do juiz processante, será citado</p><p>mediante edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 41: VUNESP - 2021 - TJ-SP - JUIZ</p><p>SUBSTITUTO</p><p>Constata-se a aplicação, por analogia, das normas</p><p>de processo civil ao Código de Processo Penal não só</p><p>de forma subsidiária, mas também de forma</p><p>expressa. Como exemplo de aplicação da forma</p><p>expressa, afirma-se como correta:</p><p>A) a citação por hora certa.</p><p>B) a instauração dos incidentes de resolução de</p><p>demandas repetitivas.</p><p>C) o processamento dos embargos infringentes.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art312.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>45</p><p>D) as medidas assecuratórias do sequestro e a</p><p>hipoteca legal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência</p><p>e procederá à citação com hora certa, na forma</p><p>estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de</p><p>11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 42: VUNESP - 2021 - TJ-SP -</p><p>ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>A respeito da citação e intimação do acusado, nos</p><p>termos do Código de Processo Penal, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Na hipótese de suspeita de ocultação do réu, para</p><p>se furtar a citação, certificada pelo oficial de</p><p>justiça, o Juiz determinará a citação, por edital.</p><p>B) Intimado pessoalmente para qualquer ato, o não</p><p>comparecimento do réu implicará a suspensão do</p><p>processo e do prazo prescricional, podendo o Juiz</p><p>decretar-lhe a prisão preventiva.</p><p>C) Citado por hora certa, o não comparecimento do</p><p>réu implicará a suspensão do processo e do prazo</p><p>prescricional, podendo o Juiz decretar-lhe a</p><p>prisão preventiva.</p><p>D) São previstas a citação pessoal, por hora certa,</p><p>por edital, por requisição, na hipótese de réu</p><p>militar e via postal, na hipótese de réu preso.</p><p>E) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar</p><p>conhecido, a citação dar-se-á por carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo prescricional</p><p>até o efetivo cumprimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em</p><p>lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até</p><p>o seu cumprimento.</p><p>GABARITO E</p><p>PROCESSO ORDINÁRIO E JÚRI</p><p>QUESTÃO 1: VUNESP - JE TJRS/TJ RS/2018</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>A) O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou especial.</p><p>B) Os processos que apuram a prática de crime</p><p>hediondo terão prioridade de tramitação em todas</p><p>as instâncias apenas se houver réu preso.</p><p>C) O juiz terá o prazo de 5 dias para proferir a</p><p>sentença caso conceda às partes prazo para a</p><p>apresentação de memoriais.</p><p>D) Na instrução poderão ser inquiridas até 6 (seis)</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e 6 (seis)</p><p>pela defesa.</p><p>E) Ao assistente do Ministério Público, após a</p><p>manifestação desse, serão concedidos 10 (dez)</p><p>minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A) INCORRETA. O procedimento será comum</p><p>ou especial. A partir disso o comum se subdivide em</p><p>ordinário, sumário e sumaríssimo.</p><p>Art. 394. O procedimento será comum ou especial.</p><p>§ 1o O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou sumaríssimo.</p><p>B) INCORRETA. Independentemente de haver</p><p>réu preso ou não, os processos que apurem crime</p><p>hediondo terão prioridade de tramitação.</p><p>Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de</p><p>crime hediondo terão prioridade de tramitação</p><p>em todas as instâncias.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art227</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>46</p><p>C) INCORRETA. Nesse caso o prazo será de 10</p><p>dias.</p><p>Art. 403 § 3o O juiz poderá, considerada a</p><p>complexidade do caso ou o número de acusados,</p><p>conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias</p><p>sucessivamente para a apresentação de memoriais.</p><p>Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para</p><p>proferir a sentença.</p><p>D) INCORRETA. A quantidade de testemunhas</p><p>para acusação e defesa no procedimento ordinário</p><p>será de até 8 para cada.</p><p>Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8</p><p>(oito) testemunhas arroladas pela acusação e</p><p>8 (oito) pela defesa.</p><p>E) CORRETA. Alternativa de acordo com o §2º</p><p>do art. 403.</p><p>Art. 403 § 2o Ao assistente do Ministério Público,</p><p>após a manifestação desse, serão concedidos 10</p><p>(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 2: FCC - PJ (MPE PB) /MPE PB/2018</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, o</p><p>procedimento será comum ou especial. O</p><p>procedimento comum será ordinário,</p><p>A) sumário ou sumaríssimo.</p><p>B) ou extraordinário.</p><p>C) do Tribunal do Júri ou sumário.</p><p>D) do Tribunal do Júri, sumário ou sumaríssimo.</p><p>E) ou das infrações penais de menor e médio</p><p>potencial ofensivo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. O procedimento comum se divide em</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo, conforme art.</p><p>394.</p><p>B) Incorreta. Não existe este procedimento no art.</p><p>394 do CPP.</p><p>C) Incorreta. Procedimento comum é ordinário,</p><p>sumário ou sumaríssimo, segundo o art. 394.</p><p>D) Incorreta. Somente há ordinário, sumário e</p><p>sumaríssimo, elencado no art. 394.</p><p>E) Incorreta. Seria o procedimento sumaríssimo ao</p><p>invés do descrito na assertiva, segundo o art. 394.</p><p>Art. 394, §1º: O PROCEDIMENTO COMUM SERÁ</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 3: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2013</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Com relação aos processos em espécie, é correto</p><p>afirmar:</p><p>A) o procedimento comum será ordinário quando</p><p>tiver, por objeto, crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>B) o procedimento comum será sumário, quando</p><p>tiver, por objeto, crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>C) aplica-se a todos os processos o procedimento</p><p>sumário, salvo disposições em contrário do</p><p>Código de Processo Penal ou de lei especial.</p><p>D) nos procedimentos ordinário e sumário, no caso</p><p>de citação por edital, o prazo para a defesa</p><p>começará a fluir a partir da data da publicação do</p><p>Edital.</p><p>E) o procedimento comum será sumário para as</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo, na</p><p>forma da lei.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Seria procedimento sumário, segundo</p><p>o art. 394.</p><p>B) Correta. Atende ao art. 394, §1º, II, sendo o</p><p>procedimento sumário.</p><p>C) Incorreta. Aplica-se a todos os processos o</p><p>procedimento comum, segundo o art. 394, §2º.</p><p>Art. 394, § 2o Aplica-se a todos os processos o</p><p>procedimento comum, salvo disposições em</p><p>contrário deste Código ou de lei especial.</p><p>D) Incorreta. Prazo para a defesa começa a fluir a</p><p>partir do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396, parágrafo único. No caso de citação por</p><p>edital, o prazo para a defesa começará a fluir a</p><p>partir do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>E) Incorreta. Seria procedimento sumariíssimo e não</p><p>sumário, conforme art. 394.</p><p>Art. 394, §1º, II - sumário, quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja</p><p>inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade; III - SUMARÍSSIMO, para as infrações</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>47</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/”SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>O procedimento será comum ordinário quando tiver</p><p>por objeto a apuração de crime:</p><p>A) punido com reclusão.</p><p>B) cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a três anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>C) cuja sanção máxima cominada for inferior a</p><p>quatro anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) punido com detenção.</p><p>E) cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a quatro anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ordinário não precisa ser punido</p><p>com reclusão, segundo o art. 394.</p><p>B) Incorreta. Deve ser de no mínimo 4 anos,</p><p>conforme art. 394.</p><p>C) Incorreta. Pena deve ser igual ou superior a</p><p>4 anos, de acordo com art. 394.</p><p>D) Incorreta. Não existe esta exigência no art.</p><p>394.</p><p>E) Correta. Pena deve ser igual ou superior a 4</p><p>anos para ser aplicado procedimento ordinário,</p><p>conforme art. 394. Art. 394, §1º, I - ORDINÁRIO,</p><p>quando tiver por objeto crime cuja sanção</p><p>máxima cominada FOR igual ou superior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 5: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL” /2010</p><p>Assunto: Alcance do Procedimento Comum</p><p>Ordinário (art. 394 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta com relação à regra</p><p>instituída pelo Código de Processo Penal no que</p><p>concerne aos procedimentos comuns.</p><p>A) O sumaríssimo é adotado para os réus maiores</p><p>de 70 (setenta) anos.</p><p>B) O sumário é adotado para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo.</p><p>C) O sumário é adotado quando o réu estiver preso,</p><p>ou quando estiver presente outro motivo que</p><p>justifique o desenvolvimento célere dos atos</p><p>processuais.</p><p>D) O sumaríssimo é adotado quando o crime objeto</p><p>da ação penal tiver sanção máxima cominada</p><p>igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>E) O ordinário é adotado quando o crime objeto da</p><p>ação penal tiver sanção máxima cominada igual</p><p>ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa</p><p>de liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Sumaríssimo é para infrações de</p><p>menor potencial ofensivo segundo o art. 394, §1º,</p><p>III.</p><p>B) Incorreta. Conceito pertence ao</p><p>procedimento sumaríssimo do art. 394, §1º, III.</p><p>C) Incorreta. Sumário é para as penas</p><p>inferiores à 4 anos, conforme art. 394, §1º, II.</p><p>D) Incorreta. Conceito é do procedimento</p><p>ordinário do art. 394, §1º, I.</p><p>E) Correta. Art. 394, §1º, I, o procedimento</p><p>ordinário é aplicado para penas iguais ou superiores</p><p>a 4 anos.Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 6: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/</p><p>”INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Segundo o Código de Processo Penal, a respeito do</p><p>processo comum, é correto dizer que:</p><p>A) no procedimento ordinário, poderão ser ouvidas</p><p>até 08 (oito) testemunhas, de acusação e defesa,</p><p>compreendidas, nesse número, as que não</p><p>prestam compromisso.</p><p>B) aceita a denúncia ou a queixa, o Juiz não poderá</p><p>absolver sumariamente o réu, após a</p><p>apresentação da resposta à acusação.</p><p>C) a parte, no procedimento ordinário, não poderá</p><p>desistir de testemunha, anteriormente arrolada.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>48</p><p>D) o procedimento será ordinário, sumário ou</p><p>sumaríssimo; o procedimento sumaríssimo será o</p><p>aplicado quando se tem por objeto crime</p><p>sancionado com pena privativa de liberdade de</p><p>até 04 (quatro) anos.</p><p>E) são causas de rejeição da denúncia ou queixa a</p><p>inépcia, a falta de pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal e a falta</p><p>de justa causa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não contam as testemunhas que</p><p>não prestam compromisso conforme art. 401.</p><p>Art. 401, § 1o Nesse número não se compreendem</p><p>as que não prestem compromisso e as</p><p>referidas.</p><p>B) Incorreta. Pode absolver se atender os</p><p>requisitos, pois não há está exigência no CPP.</p><p>C) Incorreta. Pode desistir da testemunha,</p><p>desde que o juiz não tenha arrolado, segundo o art.</p><p>401.</p><p>Art. 401, § 2o A parte poderá desistir da</p><p>inquirição de qualquer das testemunhas</p><p>arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste</p><p>Código.</p><p>D) Incorreta. Procedimento sumaríssimo é para</p><p>os crimes de menor potencial ofensivo, conforme art.</p><p>394.</p><p>Art. 394, §1º, III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>E) Correta. Está entre as hipóteses do art. 395.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 7: VUNESP - PROC MUN (SOROCABA)</p><p>/PREF SOROCABA/2018</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia ou queixa, nos termos do art. 395 do</p><p>Código de Processo Penal, será rejeitada quando:</p><p>A) o acusado for comprovadamente inimputável.</p><p>B) faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>C) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>D) o fato tiver sido praticado em legítima defesa,</p><p>excluindo sua ilicitude.</p><p>E) existir manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não se aplica rejeição neste caso,</p><p>pois não está no rol do art. 395.</p><p>B) Correta. Falta de justa causa é causa para</p><p>rejeição da denúncia ou queixa do art. 395.</p><p>C) Incorreta. Seria caso de absolvição sumária</p><p>previsto no art. 397.</p><p>D) Incorreta. Não está previsto no art. 395.</p><p>E) Incorreta. Seria aplicado a absolvição</p><p>sumária, como consta no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa</p><p>excludente da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 8: FCC - AG PEN (IAPEN)/IAPEN/</p><p>2018</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia ou queixa será rejeitada quando:</p><p>A) faltar justa causa para o exercício da ação.</p><p>B) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>C) estiver extinta a punibilidade do agente.</p><p>D) for manifestamente apta.</p><p>E) existir manifesta causa excludente da ilicitude do</p><p>fato.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>49</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. É causa de rejeição da denúncia ou</p><p>queixa do art. 395, III.</p><p>B) Incorreta. Não está previsto no art. 395, mas no</p><p>art. 397 por ser causa de absolvição sumária.</p><p>C) Incorreta. Seria caso de absolvição sumária</p><p>prevista no art. 397.</p><p>D) Incorreta. Deveria ser inepta ao invés de apta,</p><p>conforme redação do art. 395.</p><p>E) Incorreta. Esta hipótese é de absolvição sumária</p><p>no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 9: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>De acordo com o texto expresso do art. 397 do CPP,</p><p>o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no</p><p>processo penal quando verificar:</p><p>A) que a denúncia é manifestamente inepta.</p><p>B) extinta a punibilidade do agente.</p><p>C) falta de condição para o exercício da ação penal.</p><p>D) falta de pressuposto processual.</p><p>E) falta de justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Seria caso de rejeição da denúncia,</p><p>conforme art. 395.</p><p>B) Correta. É previsto no art. 397 como causa de</p><p>absolvição sumária.</p><p>C) Incorreta. Não existe tal previsão no art. 397, e</p><p>sim no art. 395 como causa de rejeição da denúncia</p><p>ou queixa.</p><p>D) Incorreta. Não consta no art. 397, mas no art.</p><p>395 por ser causa de rejeição da denúncia ou queixa.</p><p>E) Incorreta. Seria caso de rejeição da denúncia ou</p><p>queixa, conforme art. 395.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 10: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>No procedimento comum, após o oferecimento da</p><p>resposta pelo acusado, o juiz deverá absolvê-lo</p><p>sumariamente quando:</p><p>A) faltar justa causa para o exercício da ação penal</p><p>ou verificar a existência manifesta de qualquer</p><p>causa excludente da culpabilidade.</p><p>B) verificar a existência manifesta de qualquer causa</p><p>excludente da ilicitude do fato ou que o fato</p><p>narrado evidentemente não constitui crime.</p><p>C) a denúncia ou a queixa for manifestamente inepta</p><p>ou não se convencer da existência de indícios</p><p>suficientes de autoria ou de participação.</p><p>D) faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal ou verificar que extinta a</p><p>punibilidade do agente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Falta de justa causa não é fundamento</p><p>para absolvição sumária, mas para rejeição da</p><p>denúncia ou queixa segundo o art. 395.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>50</p><p>B) Correta. É previsto como causa de absolvição</p><p>sumária no art. 397.</p><p>C) Incorreta. Caso de inépcia enseja rejeição da</p><p>denúncia ou queixa, conforme art. 395.</p><p>D) Incorreta. Falta de pressuposto não é fundamento</p><p>para absolvição sumária, e sim para rejeição da</p><p>denúncia ou queixa, conforme art. 395.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 11: VUNESP - PROC LEG (CM COTIA)</p><p>/CM COTIA/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A, indiciado nos autos do inquérito policial, no qual foi</p><p>representado por defensor constituído, encerrada a</p><p>investigação, foi denunciado pelo Ministério Público</p><p>pela prática de crime de estelionato previdenciário.</p><p>Residente em jurisdição diversa de onde tramita o</p><p>processo, teve a citação ordenada por Carta Precatória.</p><p>No Juízo deprecado, o Oficial de Justiça tentou por</p><p>diversas vezes citar A, no endereço de sua residência e</p><p>trabalho, sem êxito. Desconfiado de que A estaria se</p><p>ocultando, o Oficial de Justiça o citou, com hora certa.</p><p>Devolvida a carta precatória, o Ministério Público</p><p>Federal, por achar prematura a citação com hora certa,</p><p>já que a informação dada nos endereços diligenciados</p><p>pelo Sr. Oficial de Justiça foi de que A estaria em</p><p>viagem, no exterior, pleiteou a expedição de nova carta</p><p>precatória, para mais uma tentativa de citação pessoal.</p><p>Expedida nova Carta Precatória, A não foi citado. Desta</p><p>feita, segundo certificou o Oficial de Justiça, A não mais</p><p>trabalhava e residia nos endereços anteriormente</p><p>diligenciados. A informação dada ao Oficial de Justiça</p><p>foi de que A teria se mudado para os Estados Unidos.</p><p>Devolvida a carta precatória, após expedição de ofícios,</p><p>obteve-se o endereço de A, no exterior. Expedida carta</p><p>rogatória, o Juiz determinou a suspensão do prazo</p><p>prescricional, aguardando-se o cumprimento da citação</p><p>de A.</p><p>A respeito da situação hipotética, nos termos do</p><p>Código de Processo Penal, é correto afirmar que:</p><p>A) a modalidade de citação com hora certa não se</p><p>aplica ao processo penal, sendo prevista apenas</p><p>no processo cível.</p><p>B) a citação com hora certa se aplica ao processo</p><p>penal e, tal qual ocorre na modalidade de citação</p><p>por Edital, não comparecendo o acusado,</p><p>suspende-se o processo e o curso do prazo</p><p>prescricional.</p><p>C) uma vez que A foi representado no inquérito</p><p>policial por defensor constituído, sua citação</p><p>poderia ter sido feita na pessoa do advogado,</p><p>mediante intimação no Diário Oficial.</p><p>D) a expedição de carta rogatória para citação do réu</p><p>não implica suspensão do prazo prescricional. Tal</p><p>se dá apenas nas modalidades de citação por</p><p>Edital e com hora certa.</p><p>E) enquanto não localizado o acusado, a formação</p><p>do processo não estará completa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Há previsão no CPP da citação por hora</p><p>certa no art. 362.</p><p>Art. 362. VERIFICANDO que o réu SE OCULTA para</p><p>não ser citado, o oficial de justiça CERTIFICARÁ a</p><p>ocorrência e PROCEDERÁ à CITAÇÃO COM HORA</p><p>CERTA, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229</p><p>da</p><p>Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código</p><p>de Processo Civil.</p><p>B) Incorreta. Se mesmo com a citação por hora</p><p>certa, o acusado não comparecer, é nomeado</p><p>defensor dativo segundo o art. 362.</p><p>Art. 362, parágrafo único. Completada a citação com</p><p>hora certa, se o acusado não comparecer, ser-</p><p>lhe-á nomeado defensor dativo.</p><p>C) Incorreta. A citação deve ser pessoal segundo o</p><p>art. 351.</p><p>Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado,</p><p>quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição</p><p>do juiz que a houver ordenado.</p><p>D) Incorreta. Carta rogatória suspende prazo,</p><p>conforme art. 368.</p><p>Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em</p><p>lugar sabido, será citado mediante carta rogatória,</p><p>suspendendo-se o curso do prazo de prescrição</p><p>até o seu cumprimento.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>51</p><p>E) Correta. Enquanto o acusado não é encontrado a</p><p>formação do processo não está completa, pois não</p><p>houve citação, segundo o art. 363.</p><p>Art. 363. O processo TERÁ COMPLETADA a sua</p><p>formação quando REALIZADA a CITAÇÃO DO</p><p>ACUSADO.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - PROC LEG (CM COTIA)</p><p>/CM COTIA/2017</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A respeito da absolvição sumária do acusado, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>A) é cabível logo após a resposta à acusação, se o</p><p>Juiz verificar estar extinta a punibilidade do</p><p>agente.</p><p>B) tem cabimento em qualquer momento do</p><p>processo, sempre que o Juiz verificar a existência</p><p>manifesta de causa excludente da culpabilidade</p><p>do agente.</p><p>C) é cabível logo após a resposta à acusação, se o</p><p>Juiz verificar a inépcia da denúncia.</p><p>D) tem cabimento em qualquer momento do</p><p>processo, sempre que o Juiz verificar faltar justa</p><p>causa para a ação penal.</p><p>E) tem cabimento em qualquer momento do</p><p>processo, sempre que o Juiz verificar faltar</p><p>pressuposto para o exercício da ação penal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Esta previsão é de absolvição sumária,</p><p>conforme art. 397.</p><p>B) Incorreta. Não cabe caso o agente seja</p><p>inimputável, segundo o art. 397, II.</p><p>C) Incorreta. Não existe tal previsão como</p><p>absolvição, mas sim rejeição da denúncia ou queixa,</p><p>prevista no art. 395.</p><p>D) Incorreta. Falta de justa causa acarreta rejeição</p><p>da denúncia, conforme art. 395.</p><p>E) Incorreta. Não existe essa previsão no art. 395,</p><p>mas sim no art. 397, pois é causa de rejeição da</p><p>denúncia ou queixa.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 13: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2015</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos procedimentos ______________, oferecida a</p><p>denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar</p><p>liminarmente, recebê-la-á e</p><p>_________________ (CPP, art. 396).</p><p>Assinale a alternativa que preenche, adequada e</p><p>respectivamente, as lacunas.</p><p>A) comuns … designará audiência de instrução e</p><p>interrogatório.</p><p>B) ordinário e sumário ... designará audiência de</p><p>instrução e interrogatório.</p><p>C) ordinário e sumário … ordenará a citação do</p><p>acusado para responder à acusação, por escrito,</p><p>no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>D) comuns … ordenará a citação do acusado para</p><p>responder à acusação, por escrito, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias.</p><p>E) sumário e sumaríssimo … designará audiência de</p><p>instrução e interrogatório.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Artigo 396 menciona ordinário e</p><p>sumário.</p><p>B) Incorreta. Ordena citação do acusado conforme</p><p>art. 396.</p><p>C) Certa. No procedimento sumário e ordinário, caso</p><p>seja recebida a denúncia ou queixa e não houver</p><p>rejeição preliminar, é ordenada a citação para</p><p>resposta á acusação em 10 dias, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ORDINÁRIO e</p><p>SUMÁRIO, OFERECIDA a denúncia ou queixa, o juiz,</p><p>se não a rejeitar liminarmente, RECEBÊ-LA-Á e</p><p>ORDENARÁ a citação do acusado para RESPONDER</p><p>À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>52</p><p>D) Incorreta. Prazo é de 10 dias previsto no art. 396.</p><p>E) Incorreta. Artigo 396 cita procedimento ordinário</p><p>e sumário.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação,</p><p>por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 14 (INÉDITA)</p><p>No procedimento comum existem causas em que o</p><p>juiz absolverá sumariamente o réu. Entre as causas</p><p>elencadas a seguir, assinale aquela que NÃO se</p><p>enquadra nas hipóteses de absolvição sumária no</p><p>procedimento comum prevista no Código de</p><p>Processo Penal:</p><p>A) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato.</p><p>B) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade.</p><p>C) que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime.</p><p>D) extinta a punibilidade do agente.</p><p>E) demonstrada causa de isenção de pena ou de</p><p>exclusão do crime.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>Entre as alternativas apresentadas, aquela que não</p><p>corresponde às hipóteses de absolvição sumária no</p><p>procedimento comum é a alternativa E, visto que</p><p>se trata de absolvição sumária no procedimento do</p><p>júri.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato; (alternativa A)</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>(alternativa B)</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou (alternativa C)</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente. (alternativa D)</p><p>Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá</p><p>desde logo o acusado, quando:</p><p>I – provada a inexistência do fato;</p><p>II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;</p><p>III – o fato não constituir infração penal;</p><p>IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de</p><p>exclusão do crime. (alternativa E)</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL E GRANDE SP”/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>No rito do procedimento comum ordinário, constata-</p><p>se, imediatamente após o oferecimento da resposta</p><p>escrita à acusação, que existe em favor do acusado</p><p>manifesta causa de exclusão da ilicitude.</p><p>Nesse caso, o art. 397 do CPP indica que se deve</p><p>seguir a:</p><p>A) rejeição de denúncia.</p><p>B) decretação da extinção da punibilidade do</p><p>acusado.</p><p>C) designação de audiência preliminar.</p><p>D) absolvição sumária do acusado.</p><p>E) designação de audiência de instrução e</p><p>julgamento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Deve ocorrer absolvição, por previsão</p><p>do art. 397.</p><p>B) Incorreta. Deve ser absolvido sumariamente,</p><p>segundo o art. 397.</p><p>C) Incorreta. Deve observar procedimento do art.</p><p>397.</p><p>D) Correta. Ocorre absolvição sumária, já que assim</p><p>prevê o art. 397.</p><p>E) Incorreta. Juiz deve absolver sumariamente o</p><p>acusado segundo o art. 397.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 16: VUNESP - AJ (TJ PA) /TJ PA/</p><p>FISCAL</p><p>DE ARRECADAÇÃO/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>O prazo para o réu oferecer resposta nos</p><p>procedimentos comuns ordinários, de acordo com o</p><p>CPP (art. 396) e o CPC (art. 297) são,</p><p>A) ambos, de dez dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>53</p><p>B) ambos, de quinze dias.</p><p>C) ambos, de trinta dias.</p><p>D) respectivamente, de dez e quinze dias.</p><p>E) respectivamente, de quinze e dez dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. No CPC são 15 dias.</p><p>B) Incorreta. No CPP são 10 dias segundo o art. 396.</p><p>C) Incorreta. Não observa prazos do CPC e CPP (art.</p><p>396).</p><p>D) Correta. São 10 dias segundo o art. 396 do CPP.</p><p>E) Incorreta. Prazos estão invertidos, pois CPP tem</p><p>prazo de 10 dias para resposta à acusação, segundo</p><p>o art. 396.</p><p>Art. 396 do CPP - Nos procedimentos ORDINÁRIO e</p><p>SUMÁRIO, OFERECIDA a denúncia ou queixa, o juiz,</p><p>se não a rejeitar liminarmente, RECEBÊ-LA-Á e</p><p>ORDENARÁ a citação do acusado para RESPONDER</p><p>À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 17: FCC - JE TJAP/TJ AP/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a</p><p>denúncia ou queixa, o Juiz, se não a rejeitar</p><p>liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do</p><p>acusado para responder à acusação. Apresentada a</p><p>resposta, NÃO é causa expressa de absolvição</p><p>sumária, de acordo com o Código de Processo Penal,</p><p>A) a extinção da punibilidade do agente.</p><p>B) a inépcia manifesta da denúncia.</p><p>C) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato.</p><p>D) a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade.</p><p>E) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Está prevista no art. 397 como causa de</p><p>absolvição sumária.</p><p>B) Incorreta. É causa de rejeição da queixa ou</p><p>denúncia, conforme art. 395.</p><p>C) Correta. Está no rol do art. 397, logo é hipótese</p><p>de absolvição sumária.</p><p>D) Correta. Está no inciso II do art. 397, e assim é</p><p>absolvição sumária.</p><p>E) Correta. É absolvição sumária, pois está no inciso</p><p>III do art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 18: FCC - JE TJAP/TJ AP/2014</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>No que toca aos procedimentos, o Código de</p><p>Processo Penal estabelece que:</p><p>A) o procedimento será comum ou sumário.</p><p>B) não apresentada a resposta no prazo legal, ou se</p><p>o acusado, citado, não constituir defensor, o Juiz</p><p>determinará a suspensão do processo e do prazo</p><p>prescricional.</p><p>C) o procedimento sumário tem por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja igual ou</p><p>inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) as disposições atinentes à rejeição da denúncia</p><p>ou queixa, apresentação de resposta à acusação</p><p>e absolvição sumária aplicam-se a todos os</p><p>procedimentos penais de primeiro grau, ainda</p><p>que não regulados pelo Código de Processo Penal.</p><p>E) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa apresentar resposta à acusação começará</p><p>a fluir a partir da nomeação do defensor</p><p>nomeado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>54</p><p>A) Incorreta. Segundo o art. 394, o procedimento é</p><p>comum ou especial. Art. 394. O procedimento</p><p>SERÁ COMUM ou ESPECIAL.</p><p>B) Incorreta. Há abertura de prazo de 10 dias para o</p><p>defensor, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, § 2o Não apresentada a resposta no prazo</p><p>legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la,</p><p>concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>C) Incorreta. Sanção deve ser menor e não igual a 4</p><p>anos, como previsto no art. 394.</p><p>Art. 394, §1º, II - sumário, quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a</p><p>4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) Correta. O procedimento da rejeição da denúncia</p><p>ou queixa é aplicado aos demais procedimentos que</p><p>não tenham disposição no CPP, segundo o art. 393.</p><p>Art. 393, § 4º - As disposições dos arts. 395 a 398</p><p>deste Código aplicam-se a todos os</p><p>procedimentos penais de primeiro grau, ainda</p><p>que não regulados neste Código.</p><p>E) Incorreta. O prazo para a defesa começa a partir</p><p>do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, parágrafo único. No caso de citação por</p><p>edital, o prazo para a defesa começará a fluir a</p><p>partir do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 19: VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2012</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa que traz duas causas pelas</p><p>quais se deve absolver sumariamente o acusado, nos</p><p>exatos termos do art. 397 do CPP.</p><p>A) A inépcia da denúncia; a falta de justa causa para</p><p>a ação penal.</p><p>B) A falta de condição para o exercício da ação</p><p>penal; a extinção da punibilidade.</p><p>C) A constatação de que o fato narrado</p><p>evidentemente não constitui crime; a falta de</p><p>pressuposto processual.</p><p>D) A existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato; a existência manifesta de causa</p><p>excludente da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Inépcia é causa de rejeição da denúncia</p><p>ou queixa como previsto no art. 395.</p><p>B) Incorreta. O primeiro caso não é aplicado na</p><p>absolvição, pois é caso de rejeição da denúncia ou</p><p>queixa, como previsto no art. 395.</p><p>C) Incorreta. Falta de pressuposto não é uma das</p><p>hipóteses previstas no art. 397.</p><p>D) Correta. Todas as hipóteses da assertiva são</p><p>causas de absolvição sumária previstas no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para</p><p>o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 20: FCC - JE TJPE/TJ PE/2011</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Na resposta à acusação, o réu:</p><p>A) pode arrolar testemunhas e oferecer</p><p>documentos, mas não arguir prescrição.</p><p>B) pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude.</p><p>C) não pode suscitar a atipicidade do fato, embora</p><p>possa especificar as provas pretendidas.</p><p>D) pode arguir preliminares, mas não causa de</p><p>extinção da punibilidade.</p><p>E) não pode suscitar decadência ou prescrição.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A) Incorreta. Pode alegar prescrição como</p><p>preliminar, conforme art. 396-A.</p><p>B) Correta. Na resposta à acusação pode ser alegada</p><p>nulidade e excludente de ilicitude, segundo o art.</p><p>396-A.</p><p>C) Incorreta. Pode alegar atipicidade para sua</p><p>defesa, conforme art. 396-A.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>55</p><p>D) Incorreta. Pode alegar extinção da punibilidade,</p><p>já que o art.</p><p>396-A permite.</p><p>E) Incorreta. Pode argumentar que houve</p><p>decadência como preliminar, segundo o art. 396-A.</p><p>Art. 396-A. Na RESPOSTA, o acusado PODERÁ</p><p>ARGÜIR preliminares e ALEGAR tudo o que</p><p>interesse à sua defesa, OFERECER documentos e</p><p>justificações, ESPECIFICAR as provas pretendidas e</p><p>ARROLAR testemunhas, QUALIFICANDO-AS e</p><p>REQUERENDO sua intimação, quando necessário.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos estritos termos do art. 395 do Código de</p><p>Processo Penal, a denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>A) o agente for inimputável.</p><p>B) faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>C) existir manifesta causa excludente de ilicitude do</p><p>fato.</p><p>D) ficar patente a incompetência do juízo a que fora</p><p>oferecida.</p><p>E) existir manifesta causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não está previsto no art. 395.</p><p>B) Correta. Está previsto no art. 395, III, do CPP</p><p>como causa de rejeição da denúncia ou queixa.</p><p>C) Incorreta. Está previsto como causa de absolvição</p><p>no art. 397.</p><p>D) Incorreta. Não existe esta previsão no art. 395.</p><p>E) Incorreta. É causa de absolvição sumária prevista</p><p>no art. 397.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou</p><p>condição para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício</p><p>da ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 22: FCC - AJ (TRE AL) /TRE AL/</p><p>JUDICIÁRIA/2010 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Após oferecida resposta pela defesa, havendo prova</p><p>inequívoca de que a pessoa denunciada está</p><p>amparada por manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato, o juiz deverá:</p><p>A) abrir vista dos autos ao Ministério Público para</p><p>aditar a inicial.</p><p>B) rejeitar a denúncia ou a queixa.</p><p>C) julgar extinta a punibilidade do agente.</p><p>D) declará-la inimputável.</p><p>E) absolvê-la sumariamente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>conforme o art. 397, I, do CPP, quando houver</p><p>existência manifesta de causa de excludente de</p><p>ilicitude do fato o juiz deverá absolver sumariamente</p><p>o acusado. As demais alternativas não guardam</p><p>relação com a providência correta a ser tomada, de</p><p>acordo com o comando do CPP.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando</p><p>verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 23: FCC - DP MT/DPE MT/2009</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia:</p><p>A) não precisa expor o fato criminoso com todas as</p><p>suas circunstâncias, porque isso já consta do</p><p>inquérito e do relatório da autoridade policial.</p><p>B) só poderá ser oferecida pelo Ministério Público se</p><p>estiver embasada em inquérito policial.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>56</p><p>C) pode ser rejeitada liminarmente pelo juiz.</p><p>D) pode ser substituída por portaria judicial quando</p><p>ocorrer inércia do Ministério Público e houver</p><p>risco de prescrição da pretensão punitiva.</p><p>E) nos crimes de ação pública condicionada à</p><p>representação da vítima, deve ser subscrita pelo</p><p>advogado desta.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A) Incorreta. Denúncia deve expor o fato criminosa,</p><p>como consta no art. 41.</p><p>Art. 41 - A denúncia ou queixa conterá a</p><p>exposição do fato criminoso, com todas as suas</p><p>circunstâncias, a qualificação do acusado ou</p><p>esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a</p><p>classificação do crime e, quando necessário, o rol das</p><p>testemunhas.</p><p>B) Incorreta. Inquérito policial é dispensável,</p><p>segundo o art. 39, §5º.</p><p>Art. 39, § 5º - O órgão do Ministério Público</p><p>dispensará o inquérito, se com a representação</p><p>forem oferecidos elementos que o habilitem a</p><p>promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a</p><p>Denúncia no prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>C) Correta. Denúncia pode ser rejeitada</p><p>liminarmente, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão no art. 29.</p><p>Art. 29 - Será admitida ação privada nos crimes de</p><p>ação pública, se esta não for intentada no prazo</p><p>legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa,</p><p>repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir</p><p>em todos os termos do processo, fornecer elementos</p><p>de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso</p><p>de negligência do querelante, retomar a ação como</p><p>parte principal.</p><p>E) Incorreta. Representação é exercida</p><p>pessoalmente ou por procurador com poderes</p><p>especiais, segundo o art. 39.</p><p>Art. 39 - O direito de representação poderá ser</p><p>exercido, pessoalmente ou por procurador com</p><p>poderes especiais, mediante declaração, escrita ou</p><p>oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou</p><p>à autoridade policial.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 24: VUNESP - DP MS/DPE MS/2008</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>Nos moldes do art. 397 do CPP, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado, quando se</p><p>verificar:</p><p>I. causa excludente de ilicitude;</p><p>II. causa excludente de culpabilidade;</p><p>III. extinção de punibilidade.</p><p>É correto o contido em:</p><p>A) I e II, apenas.</p><p>B) I e III, apenas.</p><p>C) II e III, apenas.</p><p>D) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>As assertivas I, II e III são todas causas de</p><p>absolvição sumária previstas no art. 397.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato; - assertiva I</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade; - assertiva II</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente. -</p><p>assertiva III</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 25: VUNESP - TJ (TJ MT) /TJ</p><p>MT/2008 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)</p><p>A denúncia ou queixa será rejeitada quando:</p><p>I. for manifestamente inepta;</p><p>II. o réu estiver foragido;</p><p>III. já estiver extinta a punibilidade pela prescrição</p><p>ou outra causa.</p><p>Está correto apenas o contido em:</p><p>A) I.</p><p>B) II.</p><p>C) III.</p><p>D) I e II.</p><p>E) I e III.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>57</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. Está previsto no art. 395, I</p><p>II - Incorreta. Não está previsto no CPP.</p><p>III - Incorreta. Não está previsto no CPP.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I – for manifestamente inepta;</p><p>II – faltar pressuposto processual ou condição para</p><p>o exercício da ação penal; ou</p><p>III – faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 26: FCC - JE TJAL/TJ AL/2019</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>No procedimento comum,</p><p>A) o Juiz, se não rejeitar liminarmente a denúncia ou a</p><p>queixa, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado</p><p>para responder à acusação, por escrito, no prazo de</p><p>dez dias, se ordinário, ou de cinco, se sumário.</p><p>B) produzidas as provas, ao final da audiência, o</p><p>Ministério Público, o querelante e o assistente e, a</p><p>seguir, o</p><p>acusado poderão requerer diligências cuja</p><p>necessidade se origine de circunstâncias ou fatos</p><p>apurados na instrução e, realizada a diligência</p><p>determinada, as partes apresentarão, no prazo</p><p>sucessivo de cinco dias, suas alegações finais, por</p><p>memorial, e, no prazo de dez dias, o Juiz proferirá a</p><p>sentença.</p><p>C) apresentada ou não a resposta no prazo legal, o Juiz,</p><p>de imediato, ratificando o recebimento da denúncia</p><p>ou da queixa, designará dia e hora para a audiência,</p><p>ordenando a intimação do acusado, de seu defensor,</p><p>do Ministério Público e, se for o caso, do querelante</p><p>e do assistente.</p><p>D) a audiência de instrução e julgamento deve ser</p><p>realizada no prazo máximo de noventa dias, se</p><p>ordinário, ou sessenta dias, se sumário, procedendo-</p><p>se à tomada de declarações do ofendido, à inquirição</p><p>das testemunhas arroladas pela acusação e pela</p><p>defesa, nesta ordem, ressalvado as ouvidas por carta</p><p>precatória, bem como aos esclarecimentos dos</p><p>peritos, às acareações e ao reconhecimento de</p><p>pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o</p><p>acusado.</p><p>E) a acusação e a defesa poderão arrolar até oito</p><p>testemunhas, se ordinário o procedimento, não se</p><p>compreendendo nesse número as que não prestem</p><p>compromisso e as referidas, defeso ao Juiz, por</p><p>expressa previsão legal, ouvir aquela que a parte</p><p>houver manifestado desistência de inquirição.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Tanto no procedimento ordinário como</p><p>no sumário o prazo é de 10 dias, segundo o art. 396.</p><p>Art. 396 do CPP. Nos procedimentos ordinário e</p><p>sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se</p><p>não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará</p><p>a citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>B) Correta. As alegações finais são apresentadas em</p><p>prazo sucessivo de 5 dias. E o juiz profere a sentença</p><p>em 10 dias, conforme art. 402.</p><p>Art. 402 caput e § 3º do CPP - Produzidas as provas,</p><p>ao final da audiência, o Ministério Público, o</p><p>querelante e o assistente e, a seguir, o acusado</p><p>poderão requerer diligências cuja necessidade se</p><p>origine de circunstâncias ou fatos apurados na</p><p>instrução. O juiz poderá, considerada a</p><p>complexidade do caso ou o número de acusados,</p><p>conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias</p><p>sucessivamente para a apresentação de</p><p>memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez)</p><p>dias para proferir a sentença.</p><p>C) Incorreta. Antes é nomeado defensor que tem 10</p><p>dias para examinar o processo, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, § 2º Não apresentada a resposta no prazo</p><p>legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-</p><p>la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>D) Incorreta. Prazos para audiência de instrução e</p><p>julgamento - procedimento ordinário: 60 dias (art.</p><p>400); procedimento sumário: 30 dias (art. 531).</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento (procedimento ordinário), a ser</p><p>realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento (procedimento sumário), a ser</p><p>realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>se possível, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>58</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>E) Incorreta. Juiz pode requerer que testemunhe,</p><p>ainda que a parte desista, conforme art. 209.</p><p>Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá</p><p>ouvir outras testemunhas, além das indicadas</p><p>pelas partes.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 27: FCC - TJ TRF3/ TRF 3/</p><p>ADMINISTRATIVA/ SEM ESPECIALIDADE/ 2019</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Marina está respondendo, em liberdade, processo</p><p>por crime de contrabando em uma das varas com</p><p>competência criminal da Justiça Federal de Campo</p><p>Grande/MS. No momento da sua prisão em</p><p>flagrante, ao ser qualificada, Marina declarou o seu</p><p>endereço residencial na Avenida Lilás, no 1,</p><p>apartamento 12, na cidade de Campo Grande,</p><p>endereço esse ratificado quando da concessão do</p><p>benefício da liberdade provisória pelo magistrado</p><p>competente. Ao término do inquérito policial, o</p><p>Ministério Público Federal denunciou Marina pelo</p><p>crime do artigo 334-A, Código Penal (contrabando).</p><p>A denúncia foi recebida e a ré devidamente citada</p><p>para responder à ação penal, apresentando sua</p><p>defesa preliminar. Após manter o recebimento da</p><p>denúncia, o magistrado competente designou</p><p>audiência de instrução, debates e julgamento.</p><p>Expedido mandado de intimação para a audiência,</p><p>Marina não é encontrada no endereço que forneceu,</p><p>tendo mudado de domicílio sem comunicar o juízo.</p><p>No dia da audiência Marina não compareceu ao ato</p><p>processual. Nesse caso, o magistrado que preside a</p><p>ação penal deverá:</p><p>A) redesignar a audiência de instrução e determinar</p><p>a realização de pesquisas por meio do sistema</p><p>SIEL (Tribunal Regional Eleitoral) e Bacenjud,</p><p>para tentar localizar e intimar pessoalmente a ré</p><p>Marina.</p><p>B) redesignar a audiência de instrução e determinar</p><p>a intimação de Marina por edital para a nova data</p><p>que será agendada.</p><p>C) determinar a suspensão do processo e do curso</p><p>do prazo prescricional até a localização de Marina.</p><p>D) realizar normalmente a audiência de instrução e,</p><p>posteriormente, determinar a intimação de</p><p>Marina por edital para uma nova audiência de</p><p>interrogatório.</p><p>E) determinar o regular prosseguimento do processo</p><p>até julgamento sem a presença da acusada</p><p>Marina, declarando a sua revelia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Processo prossegue segundo o art.</p><p>367.</p><p>B) Incorreta. Processo segue sem a presença do</p><p>acusado, obedecendo ao disposto no art. 367.</p><p>C) Incorreta. Não há suspensão de prazo, conforme</p><p>art. 367.</p><p>D) Incorreta. Processo prossegue já que deixou de</p><p>comparecer sem motivo, de acordo com art. 367.</p><p>E) Correta. Há o prosseguimento do processo, com a</p><p>revelia de Maria (art. 367).</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente para</p><p>qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo</p><p>justificado, ou, no caso de mudança de residência,</p><p>não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 28: FCC - DP SC/DPE SC/2017</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Sobre a revelia no processo penal, é correto afirmar:</p><p>A) Em caso de três tentativas frustradas de</p><p>intimação em horário comercial no endereço</p><p>fornecido pelo réu, fica evidenciada a sua</p><p>ocultação e a revelia deve ser decretada.</p><p>B) Se o réu regularmente intimado da audiência de</p><p>instrução, debates e julgamento não comparecer</p><p>sem motivo justificado será considerado revel.</p><p>C) Se o réu citado não apresentar resposta à</p><p>acusação será considerado revel, mas não</p><p>presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato</p><p>formuladas pela acusação.</p><p>D) É inaplicável aos processos iniciados mediante o</p><p>oferecimento de queixa.</p><p>E) O réu assistido pela Defensoria Pública não</p><p>poderá ser declarado revel, sob pena de violação</p><p>do princípio da ampla defesa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Em caso de 2 tentativas frustradas, o</p><p>oficial de justiça pode intimar por hora certa</p><p>conforme art. 362.</p><p>Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não</p><p>ser citado, o oficial de justiça certificará a</p><p>ocorrência e procederá à citação com hora certa, na</p><p>forma estabelecida</p><p>nos arts. 227 a 229 da Lei no</p><p>5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>59</p><p>B) Correta. É declarado revel, segundo o</p><p>procedimento do art. 367.</p><p>C) Incorreta. É constituído defensor para aquele que</p><p>deixou de apresentar resposta, conforme art. 396-A.</p><p>Art. 396 -A, § 2º Não apresentada a resposta no</p><p>prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la,</p><p>concedendo-lhe vista dos autos por 10 dias.</p><p>D) Incorreta. Não existe esta disposição no CPP.</p><p>E) Incorreta. Pode ser declarado revel, conforme art.</p><p>367.</p><p>Art. 367. O processo seguirá sem a presença do</p><p>acusado que, citado ou intimado pessoalmente</p><p>para qualquer ato, deixar de comparecer sem</p><p>motivo justificado, ou, no caso de mudança de</p><p>residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 29: FCC - JE TJAL/TJ AL/2015</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Considere as seguintes assertivas:</p><p>I. Umas das diferenças previstas no Código de</p><p>Processo Penal entre o rito ordinário e o sumário é a</p><p>previsão do prazo para a realização da audiência de</p><p>instrução e julgamento.</p><p>II. O Ministério Público, o querelante, o</p><p>assistente e o acusado poderão requerer diligências,</p><p>desde que tal necessidade decorra de circunstâncias</p><p>e fatos apurados na instrução.</p><p>III. O prazo para alegações finais após o</p><p>deferimento de diligências será de 3 dias.</p><p>IV. No procedimento do júri, o juiz, ao receber</p><p>a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do</p><p>acusado para responder a acusação, por escrito, no</p><p>prazo de 10 (dez) dias.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em:</p><p>A) I, II e III.</p><p>B) I, III e IV.</p><p>C) III e IV.</p><p>D) I, II e IV.</p><p>E) II, III e IV.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) CORRETA. No rito ordinário o prazo da audiência é</p><p>de no máximo 60 dias. Já no rito sumário o prazo da</p><p>audiência é de no máximo 30 dias.</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Códi- go,</p><p>bem como aos esclarecimentos dos peritos, às</p><p>acareações e ao reconhecimento de pessoas e</p><p>coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.</p><p>(RITO ORDINÁRIO)</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas</p><p>arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate. (RITO</p><p>SUMÁRIO)</p><p>II) CORRETA. Conforme art. 402.</p><p>Art. 402. Produzidas as provas, ao final da</p><p>audiência, o Ministério Público, o querelante e o</p><p>assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer</p><p>diligências cuja necessidade se origine de</p><p>circunstâncias ou fatos apurados na instrução.</p><p>III) INCORRETA. No caso de deferimento de</p><p>diligências o prazo das alegações finais será de,</p><p>sucessivamente, 5 dias.</p><p>Art. 404. Ordenado diligência considerada</p><p>imprescindível, de ofício ou a requerimento da parte,</p><p>a audiência será concluída sem as alegações finais.</p><p>Parágrafo único. Realizada, em seguida, a</p><p>diligência determinada, as partes apresentarão,</p><p>no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas</p><p>alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10</p><p>(dez) dias, o juiz proferirá a sentença.</p><p>IV) CORRETA. De acordo com o art. 406.</p><p>Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa,</p><p>ordenará a citação do acusado para responder a</p><p>acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 30: VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2014</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Em processo que tramita pelo rito comum ordinário,</p><p>que conta com 3 (três) acusados e um assistente do</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>60</p><p>Ministério Público que faz uso da palavra, o tempo</p><p>reservado ao defensor de cada acusado nos debates</p><p>orais, como regra, em minutos, é de:</p><p>A) 30 (trinta).</p><p>B) 10 (dez).</p><p>C) 15 (quinze).</p><p>D) 20 (vinte).</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Prazo total é de 30 minutos</p><p>conforme art. 403.</p><p>B) Incorreta. O prazo total é de 20 minutos</p><p>prorrogáveis por mais 10, segundo o art. 403.</p><p>C) Incorreta. Não atende ao art. 403, pois como</p><p>regra são minutos prorrogáveis por mais 10.</p><p>D) Incorreta. Prazo pode ser prorrogado por</p><p>mais 10 minutos, segundo o art. 403.</p><p>Art. 403. Não havendo requerimento de diligências,</p><p>ou sendo indeferido, SERÃO OFERECIDAS</p><p>ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS por 20 (vinte)</p><p>minutos, respectivamente, pela acusação e pela</p><p>defesa, PRORROGÁVEIS por mais 10 (dez),</p><p>proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 31: FCC - PJ (MPE PE) /MPE PE/2014</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>No procedimento comum,</p><p>A) incabível a rejeição da denúncia quando faltar just</p><p>causa para o exercício da ação penal,</p><p>circunstância que só pode conduzir à absolvição</p><p>sumária.</p><p>B) o acusado, na resposta, apenas poderá alegar</p><p>tudo o que seja de interesse de sua defesa quanto</p><p>ao mérito da acusação.</p><p>C) caberá a absolvição sumária quando o juiz</p><p>verificar a existência manifesta de qualquer causa</p><p>excludente da culpabilidade.</p><p>D) a parte poderá desistir da inquirição de qualquer</p><p>das testemunhas arroladas, mas ao magistrado é</p><p>facultado ouvi-la como testemunha do juízo.</p><p>E) a sentença sempre pode ser proferida por juiz</p><p>diverso do que tenha presidido a instrução.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O art. 395 prevê a rejeição neste caso.</p><p>B) Incorreta. Tanto pode alegar preliminares como</p><p>outras matérias que interessem à defesa, segundo o</p><p>art. 396-A.</p><p>Art. 396-A. Na RESPOSTA, o acusado</p><p>PODERÁ ARGÜIR preliminares e ALEGAR tudo o</p><p>que interesse à sua defesa, OFERECER</p><p>documentos e justificações, ESPECIFICAR as provas</p><p>pretendidas e ARROLAR testemunhas,</p><p>QUALIFICANDO-AS e REQUERENDO sua intimação,</p><p>quando necessário.</p><p>C) Incorreta. Não se admite excludente de</p><p>culpabilidade de inimputabilidade para absolvição</p><p>sumária, de acordo com art. 397.</p><p>D) Correta. Parte pode desistir da testemunha, mas</p><p>juiz pode optar por ouvi-la, segundo o art. 401.</p><p>Art. 401, § 2o A parte poderá desistir da inquirição</p><p>de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado</p><p>o disposto no art. 209 deste Código.</p><p>E) Incorreta. O juiz que presidiu que deve proferir a</p><p>sentença, conforme art. 399.</p><p>Art. 399, §2º - § 2o O juiz que presidiu a</p><p>instrução deverá proferir a sentença.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição</p><p>para o exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da</p><p>ação penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no</p><p>art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente</p><p>da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 32: FCC - NER (TJ PE) /TJ PE/</p><p>REMOÇÃO/2013</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) o procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou especial.</p><p>B) o procedimento comum será sumário quando</p><p>tiver por objeto crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja igual ou inferior</p><p>a 4 (quatro) anos</p><p>de pena privativa de liberdade.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>61</p><p>C) não apresentada a resposta no prazo legal, ou se</p><p>o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz</p><p>desde logo designará dia e hora para audiência.</p><p>D) o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a</p><p>sentença.</p><p>E) no número máximo de testemunhas que podem</p><p>ser arroladas no procedimento comum ordinário</p><p>compreendem-se as que não prestem</p><p>compromisso e as referidas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O procedimento é comum ou especial.</p><p>Sumário é uma subdivisão do comum, conforme art.</p><p>394.</p><p>Art. 394. O procedimento será comum ou</p><p>especial.</p><p>B) Incorreta. Sanção deve ser menor que 4 anos,</p><p>segundo o art. 394.</p><p>Art. 394, §1º, II - sumário, quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja</p><p>inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>C) Incorreta. Não apresentada a resposta no prazo</p><p>legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em</p><p>até 10 dias, conforme art. 396.</p><p>Art. 396, § 2o Não apresentada a resposta no</p><p>prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir</p><p>defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-</p><p>la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)</p><p>dias.</p><p>D) Correta. Conforme art. 399, o mesmo juiz que</p><p>presidiu a instrução que deve proferir a sentença.</p><p>Art. 399, §2º - § 2o O juiz que presidiu a</p><p>instrução deverá proferir a sentença.</p><p>E) Incorreta. Nesse número não se conta as que não</p><p>prestem compromisso e nem as referidas, conforme</p><p>art. 401.</p><p>Art. 401, § 1o Nesse número não se compreendem</p><p>as que não prestem compromisso e as</p><p>referidas.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 33: FCC - TAJ (TJ RJ) /TJ RJ/”SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>No procedimento comum ordinário, a acusação e a</p><p>defesa poderão arrolar cada qual até:</p><p>A) dez testemunhas.</p><p>B) três testemunhas.</p><p>C) oito testemunhas.</p><p>D) cinco testemunhas.</p><p>E) seis testemunhas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. São até 8 testemunhas conforme art.</p><p>401.</p><p>B) Incorreta. Podem ser até 8 para cada parte, de</p><p>acordo com art. 401.</p><p>C) Correta. Segundo o art. 401, podem ser arroladas</p><p>8 testemunhas para acusação e 8 para defesa.</p><p>D) Incorreta. São 8 testemunhas, segundo o art.</p><p>401.</p><p>E) Incorreta. Não atende ao comando legal, que são</p><p>de até 8 para cada parte (art. 401).</p><p>Art. 401. Na INSTRUÇÃO PODERÃO SER</p><p>INQUIRIDAS até 8 (oito) testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e 8 (oito) pela defesa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 34: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/” SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Em relação à instrução criminal, é correto afirmar</p><p>que:</p><p>A) a denúncia será recebida mesmo quando faltar</p><p>justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>B) o acusado, na resposta à acusação, poderá arguir</p><p>apenas preliminares.</p><p>C) o acusado, no procedimento comum sumário,</p><p>tem prazo de cinco dias para responder à</p><p>acusação.</p><p>D) o juiz deverá absolver sumariamente o acusado</p><p>ante a existência manifesta de causa excludente</p><p>de ilicitude do fato.</p><p>E) o juiz, recebida a denúncia, designará dia e hora</p><p>para a audiência, dispensada a intimação do</p><p>acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É caso de rejeição da denúncia prevista</p><p>no art. 395.</p><p>B) Incorreta. Na resposta, o acusado poderá argüir</p><p>preliminares e alegar tudo que interesse a sua</p><p>defesa, segundo o art. 406.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>62</p><p>Art. 406, §3º Na resposta, o acusado poderá</p><p>argüir preliminares e alegar tudo que interesse</p><p>a sua defesa, oferecer documentos e justificações,</p><p>especificar as provas pretendidas e arrolar</p><p>testemunhas, até o máximo de 8 (oito),</p><p>qualificando-as e requerendo sua intimação, quando</p><p>necessário.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 10 dias conforme art. 396.</p><p>Art. 396, CPP. Nos procedimentos ordinário e</p><p>sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se</p><p>não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>D) Correta. O art. 397, I do CPP prevê como causa de</p><p>absolvição sumária.</p><p>E) Incorreta. Acusado deve ser intimado, conforme art.</p><p>399.</p><p>Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz</p><p>designará dia e hora para a audiência, ordenando a</p><p>intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério</p><p>Público e, se for o caso, do querelante e do assistente.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-</p><p>A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver</p><p>sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 35: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2011</p><p>Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)</p><p>Considere o tratamento atual dado pelo CPP ao registro</p><p>audiovisual dos depoimentos realizados em audiência.</p><p>Trata-se de:</p><p>A) modalidade expressamente vetada.</p><p>B) inovação desejável, mas que ainda não é</p><p>expressamente autorizada.</p><p>C) providência obrigatória para todos os juízos de</p><p>primeiro grau.</p><p>D) possibilidade prevista legalmente, a fim de obter</p><p>maior fidelidade das informações.</p><p>E) salutar medida de economia processual, mas que só</p><p>tem validade se realizada a posterior e integral</p><p>transcrição por escrito das gravações.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser utilizado, segundo o art. 405.</p><p>B) Incorreta. É autorizada no art. 405.</p><p>C) Incorreta. Pode ser utilizada, conforme art. 405.</p><p>D) Correta. Conforme art. 405, podem ser utilizados</p><p>meios ou recursos de registro audiovisual.</p><p>E) Incorreta - Não é necessária transcrição integral,</p><p>segundo o art. 405.</p><p>Art. 405, § 1º - Sempre que possível, o registro dos</p><p>depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e</p><p>testemunhas será feito pelos meios ou recursos de</p><p>gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica</p><p>similar, inclusive audiovisual, destinada a obter</p><p>maior fidelidade das informações.</p><p>§ 2o No caso de registro por meio</p><p>audiovisual, será encaminhado às partes cópia do</p><p>registro original, sem necessidade de</p><p>transcrição.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 36: CESPE / CEBRASPE - 2022 - TJ-</p><p>MA - JUIZ SUBSTITUTO DE ENTRÂNCIA</p><p>INICIAL</p><p>Considerando as disposições do Código de Processo</p><p>Penal relativas à audiência de instrução e julgamento</p><p>no procedimento comum ordinário, assinale a opção</p><p>correta.</p><p>A) A inquirição das testemunhas de acusação</p><p>precede a das testemunhas de defesa e a tomada</p><p>de declarações do ofendido.</p><p>B) Produzidas todas as provas em audiência, as</p><p>partes poderão requerer diligências ensejadas por</p><p>fatos apurados na instrução no prazo máximo de</p><p>24 horas.</p><p>C) Poderão ser inquiridas até oito testemunhas da</p><p>defesa e oito da acusação, não devendo ser</p><p>computadas nesse número as que não prestem</p><p>compromisso e as que tenham sido referidas.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>63</p><p>D) A parte poderá desistir da inquirição de qualquer</p><p>das testemunhas arroladas, desde que a outra</p><p>parte concorde.</p><p>E) Caso não haja requerimento de diligências ou caso</p><p>este seja indeferido, serão oferecidas alegações</p><p>finais, pela acusação, pelo prazo de 10 minutos,</p><p>tendo a defesa idêntico período para apresentar</p><p>seus argumentos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8</p><p>(oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8</p><p>(oito) pela</p><p>defesa.</p><p>§ 1º Nesse número não se compreendem as que não</p><p>prestem compromisso e as referidas.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 37: FGV - 2022 - MPE-GO - ANALISTA</p><p>JURÍDICO</p><p>Tarcísio foi denunciado pela prática do crime de</p><p>falsificação de documento público, crime punido com</p><p>pena privativa de liberdade máxima de seis anos de</p><p>reclusão. A denúncia foi recebida, o acusado citado</p><p>e oferecida resposta à acusação. Ambas as partes</p><p>arrolaram testemunhas e houve requerimento de</p><p>oitiva dos peritos. Não ocorrendo a absolvição</p><p>sumária, o juiz competente designou audiência de</p><p>instrução e julgamento. De acordo com os dados</p><p>apresentados, aponte a alternativa correta acerca do</p><p>procedimento em questão.</p><p>A) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por</p><p>esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>defesa e pela acusação, observando-se o sistema</p><p>de exame cruzado para as arguições. Além disso,</p><p>devem ser tomados esclarecimentos dos peritos</p><p>para, por fim, ser o acusado interrogado.</p><p>B) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por</p><p>esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, sendo as perguntas</p><p>requeridas pelas partes ao juiz, que as formula</p><p>diretamente. Além disso, devem ser tomados</p><p>esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o</p><p>acusado interrogado.</p><p>C) Aplicável, na hipótese, o rito especial dos crimes</p><p>contra a fé pública. Por esse procedimento, as</p><p>provas devem ser produzidas em uma só</p><p>audiência, sendo o acusado interrogado para</p><p>depois serem tomados os depoimentos das</p><p>testemunhas de acusação e de defesa, nesta</p><p>ordem e, por fim, ouvidos os peritos.</p><p>D) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário.</p><p>Por esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, observando-se o sistema</p><p>de exame cruzado para as arguições. Além disso,</p><p>devem ser tomados esclarecimentos dos peritos</p><p>para, por fim, ser o acusado interrogado.</p><p>E) Aplicável, na hipótese, o rito comum sumário. Por</p><p>esse procedimento, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência a ser realizada</p><p>no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas,</p><p>nesta ordem, as testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, observando-se o sistema</p><p>de exame cruzado para as arguições. Além disso,</p><p>devem ser tomados esclarecimentos dos peritos</p><p>para, por fim, ser o acusado interrogado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 394. O procedimento será comum ou especial.</p><p>§ 1º O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>§ 2º Aplica-se a todos os processos o procedimento</p><p>comum, salvo disposições em contrário deste Código</p><p>ou de lei especial.</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>à inquirição das testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o</p><p>disposto no art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-</p><p>se, em seguida, o acusado.</p><p>§ 1º As provas serão produzidas numa só audiência,</p><p>podendo o juiz indeferir as consideradas</p><p>irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 38: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TJ-</p><p>RJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art222</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>64</p><p>Na audiência do processo comum ordinário, o último</p><p>ato da instrução criminal é:</p><p>A) a acareação.</p><p>B) a inquirição das testemunhas da acusação.</p><p>C) a inquirição das testemunhas da defesa.</p><p>D) a tomada de declarações do ofendido.</p><p>E) o interrogatório do réu.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>à inquirição das testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o</p><p>disposto no art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-</p><p>se, em seguida, o acusado.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 39: VUNESP - 2021 - TJ-SP -</p><p>ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>A respeito dos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>de acordo com o texto legal previsto no Código de</p><p>Processo Penal, é correto afirmar que:</p><p>A) no procedimento ordinário, as alegações finais</p><p>serão por escrito e, no sumário, em regra, orais,</p><p>apresentadas em audiência.</p><p>B) no procedimento ordinário, admitem-se alegações</p><p>finais por escrito quando há elevado número de</p><p>acusados, regra inaplicável ao procedimento</p><p>sumário.</p><p>C) em ambos os procedimentos, em regra, as</p><p>alegações finais serão por escrito, sendo</p><p>facultada a apresentação oral, em audiência, caso</p><p>haja concordância de todas as partes.</p><p>D) no procedimento ordinário, admitem-se</p><p>alegações finais por escrito, no prazo de 05</p><p>(cinco) dias e, no sumário, no prazo de 03 dias.</p><p>E) em ambos os procedimentos, as alegações finais</p><p>serão orais, apresentadas em audiência,</p><p>admitindo-se memoriais por escrito, no prazo de</p><p>03 dias, em caso de complexidade do feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>O artigo 534 (procedimento sumário) não menciona</p><p>exceção caso haja elevado número de acusados.</p><p>Art. 403, § 3º O juiz poderá, considerada a</p><p>complexidade do caso ou o número de acusados,</p><p>conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias</p><p>sucessivamente para a apresentação de memoriais.</p><p>Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para</p><p>proferir a sentença.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 40: CESPE - 2020 - TJ-PA - ANALISTA</p><p>JUDICIÁRIO - DIREITO</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal (CPP), no</p><p>procedimento comum ordinário, após o recebimento</p><p>de denúncia e o oferecimento de resposta à acusação</p><p>pela defesa, o juiz absolverá sumariamente o</p><p>denunciado na hipótese de:</p><p>A) haver dúvida quanto à autoria do réu ou à sua</p><p>participação no crime.</p><p>B) ficar comprovada a inimputabilidade mental do</p><p>réu.</p><p>C) a denúncia ser manifestamente inepta.</p><p>D) faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>E) o fato narrado evidentemente não constituir</p><p>crime.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa excludente da</p><p>culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não constitui</p><p>crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 41: VUNESP - 2022 - PC-SP -</p><p>DELEGADO DE POLÍCIA</p><p>Nos termos do Código de Processo Penal, é correto</p><p>afirmar que:</p><p>A) no procedimento ordinário, oferecida a denúncia</p><p>ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente,</p><p>recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para</p><p>responder à acusação, por escrito, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias.</p><p>B) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa começará a fluir a partir do</p><p>comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art222</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art396a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art396a</p><p>durante o curso de processo penal, e</p><p>tendo como objetivo afastar o juiz da causa, o órgão</p><p>do Ministério Público ou o defensor do acusado</p><p>maneje uma queixa crime contra o juiz, a fim de</p><p>buscar configurar uma inimizade capital. Nessa</p><p>hipótese, a suspeição (CPP, art. 256):</p><p>A) deverá ser reconhecida, impondo-se o</p><p>afastamento do processo e/ou multa à parte que</p><p>provocou a situação.</p><p>B) não poderá ser declarada, apenas reconhecida.</p><p>C) não poderá ser declarada e nem reconhecida.</p><p>D) não poderá ser reconhecida, apenas declarada.</p><p>E) deverá ser reconhecida, impondo-se multa à</p><p>parte que provocou a situação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode ser reconhecida, pois a parte</p><p>deu causa para sua criação, segundo o art. 256.</p><p>B) Incorreta. Não pode nem ser declarada, nem</p><p>reconhecida como previsto no art. 256.</p><p>C) Correta. Neste caso não pode ser declarada e nem</p><p>reconhecida a suspeição, pois a parte deu motivo</p><p>para sua criação, de acordo com art. 256.</p><p>D) Incorreta. Não está conforme o CPP, pois não</p><p>pode nem ser declarada (art. 256).</p><p>E) Incorreta. Não há previsão de multa no art. 256.</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>9</p><p>QUESTÃO 9: FCC - JE TJPE/TJ PE/2015</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Em relação às causas de impedimento do juiz no</p><p>processo penal, previstas em lei, é correto afirmar</p><p>que:</p><p>A) o magistrado que participou do julgamento do</p><p>recebimento da denúncia na condição de</p><p>desembargador convocado no Tribunal Estadual,</p><p>em face de prerrogativa de foro, fica impedido de</p><p>julgar a ação penal após a remessa ao primeiro</p><p>grau em razão da perda do cargo do acusado.</p><p>B) o juiz pode exercer jurisdição no processo em que</p><p>houver desempenhado função anterior de auxiliar</p><p>da justiça.</p><p>C) o juiz não poderá exercer jurisdição no processo</p><p>em que seu cônjuge houver servido como</p><p>testemunha.</p><p>D) o juiz está impedido de exercer jurisdição em</p><p>processo que figure, como parte, seu amigo</p><p>íntimo.</p><p>E) E o juiz poderá exercer jurisdição no processo em</p><p>que houver servido como testemunha.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. É causa de impedimento previsto no art.</p><p>252, III, CPP.</p><p>B) Incorreta. Não poderá exercer jurisdição por ser</p><p>causa de impedimento. Art. 252, II, CPP.</p><p>C) Incorreta. Não ocorre impedimento.</p><p>D) Incorreta. É caso de suspeição e não</p><p>impedimento. Art. 254, I CPP.</p><p>E) Incorreta. Não poderá exercer jurisdição por ser</p><p>causa de impedimento. ART. 252, II, CPP.</p><p>Art. 252. O juiz NÃO PODERÁ EXERCER</p><p>jurisdição no processo em que:</p><p>I – tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II – ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - TIVER FUNCIONADO como juiz de outra</p><p>instância, PRONUNCIANDO-SE, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 10: VUNESP - JE TJMS/TJ MS/2015</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz dar-se-á por suspeito:</p><p>A) por motivo de foro íntimo, por declaração escrita,</p><p>nos autos, apontando os motivos legais de sua</p><p>suspeição.</p><p>B) e praticará atos urgentes até nomeação de</p><p>substituto legal, em homenagem ao princípio da</p><p>celeridade processual.</p><p>C) ainda que a parte, propositadamente, no curso</p><p>processual, der motivo para criar a suspeição.</p><p>D) se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia</p><p>E) se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>advogado da parte e perito judicial.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O art. 97 do CPP não traz essa previsão.</p><p>Art. 97. O juiz que espontaneamente afirmar</p><p>suspeição deverá fazê-lo por escrito, declarando</p><p>o motivo legal, e remeterá imediatamente o</p><p>processo ao seu substituto, intimadas as partes.</p><p>B) Incorreta. Não pode praticar, por conta de ser</p><p>suspeito, caso contrário feriria as garantias previstas</p><p>no CPP.</p><p>C) Incorreta. Se a parte der motivo para a suspeição,</p><p>ela não pode ser declarada nem reconhecida,</p><p>segundo o art. 256.</p><p>Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada</p><p>nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou</p><p>de propósito der motivo para criá-la.</p><p>D) Correta. É hipótese de suspeição contida no art.</p><p>254, II.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não</p><p>o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>E) Incorreta. Só se for amigo íntimo ou inimigo</p><p>capital de qualquer das partes.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>10</p><p>QUESTÃO 11: FCC - AJ TRF3/TRF 3</p><p>/JUDICIÁRIA/” SEM ESPECIALIDADE”/2014</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Exceção de suspeição de magistrado deve ser</p><p>julgada procedente quando o juiz:</p><p>A) permitiu, antes do recebimento da denúncia,</p><p>dilação de prazo para conclusão do inquérito</p><p>policial.</p><p>B) prolatou sentença em feito desmembrado.</p><p>C) já proferiu, em outros processos, decisões</p><p>desfavoráveis ao excipiente.</p><p>D) não acolheu pretensão do excipiente em relação</p><p>à suposta parcialidade da Procuradora da</p><p>República.</p><p>E) for acionista de sociedade interessada no</p><p>processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há esta previsão no art. 254</p><p>do CPP.</p><p>B) Incorreta. Não está conforme a legislação</p><p>(Art. 254).</p><p>C) Incorreta. Não existe esta previsão no rol do</p><p>art. 254.</p><p>D) Incorreta. Não é causa de suspeição do art.</p><p>254.</p><p>E) Correta. É causa de suspeição do art. 254.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E GRANDE SP”/2014</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá</p><p>exercer jurisdição no processo em que:</p><p>A) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha</p><p>reta ou colateral até o terceiro grau tiver servido</p><p>como testemunha.</p><p>B) ele próprio ou seu cônjuge ou seu irmão for amigo</p><p>íntimo de qualquer das partes.</p><p>C) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>D) for parte entidade associativa ou de classe da</p><p>qual faça ou tenha feito parte.</p><p>E) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador de qualquer das partes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. A previsão do art. 252, II é de</p><p>impedimento quando o juiz tenha servido como</p><p>testemunha.</p><p>B) Incorreta. A previsão do art. 254, I de suspeição</p><p>ocorre se o próprio juiz seja amigo íntimo ou inimigo</p><p>capital das partes.</p><p>C) Correta. O art. 252, III traz como hipótese de</p><p>impedimento.</p><p>D) Incorreta. Não há esta previsão no art. 252.</p><p>E) Incorreta.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>65</p><p>C) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa começará a fluir a partir da publicação pela</p><p>imprensa.</p><p>D) no procedimento sumário, oferecida a denúncia</p><p>ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente,</p><p>recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para</p><p>responder à acusação, por escrito, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias.</p><p>E) no caso de citação por edital, o prazo para a</p><p>defesa começará a fluir a partir da ciência do</p><p>acusado ou do defensor constituído.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 396. Parágrafo único. No caso de citação por</p><p>edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir</p><p>do comparecimento pessoal do acusado ou do</p><p>defensor constituído.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 42: VUNESP - 2021 - TJ-SP -</p><p>ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO</p><p>A respeito do procedimento relativo ao Tribunal do</p><p>Júri, assinale a alternativa correta.</p><p>A) Oferecida a denúncia por crime de competência</p><p>do Tribunal do Júri, o Juiz Singular pode, desde</p><p>logo, rejeitá-la, se presentes as hipóteses</p><p>previstas no artigo 395, do Código de Processo</p><p>Penal.</p><p>B) Citado o acusado, não apresentada a resposta à</p><p>acusação no prazo legal, o Juiz nomeará defensor</p><p>para oferecê-la, no prazo de 05 dias.</p><p>C) Recebida a denúncia, não sendo localizado o réu,</p><p>para fins de citação pessoal, far-se-á a citação por</p><p>edital. Findo o prazo fixado no edital, caso o réu</p><p>não compareça, o juiz lhe nomeará defensor,</p><p>prosseguindo o feito, até a finalização da fase de</p><p>pronúncia.</p><p>D) Encerrada a instrução processual da primeira</p><p>fase do Júri, poderá o Juiz pronunciar o acusado,</p><p>impronunciar, absolver sumariamente ou</p><p>reconhecer a prática de crime não sujeito à</p><p>competência do Tribunal do Júri, proferindo,</p><p>desde logo, a sentença condenatória.</p><p>E) O desaforamento do julgamento para outra</p><p>Comarca da mesma região poderá ser feito</p><p>apenas a requerimento do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>I - for manifestamente inepta;</p><p>II - faltar pressuposto processual ou condição para o</p><p>exercício da ação penal; ou</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.</p><p>GABARITO A</p><p>PROCESSO SUMÁRIO E</p><p>RESTAURAÇÃO DE AUTOS</p><p>QUESTÃO 1 (INÉDITA)</p><p>Em relação ao procedimento sumário, assinale a</p><p>alternativa que corresponde ao que está expresso no</p><p>Código de Processo Penal:</p><p>A) Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco)</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco)</p><p>pela defesa.</p><p>B) Nas infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>quando o juizado especial criminal encaminhar ao</p><p>juízo comum as peças existentes para a adoção</p><p>de outro procedimento, observar-se-á o</p><p>procedimento ordinário</p><p>C) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis</p><p>por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir,</p><p>sentença.</p><p>D) Ao assistente do Ministério Público, após a</p><p>manifestação deste, serão concedidos 5 (cinco)</p><p>minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>E) Nenhum ato será adiado, salvo quando</p><p>imprescindível a prova faltante, determinando o</p><p>juiz a intimação de quem deva comparecer.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. É a quantidade certa de testemunhas,</p><p>prevista no CPP para o procedimento sumário.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5</p><p>(cinco) pela defesa.</p><p>B) INCORRETA. No caso de encaminhamento das</p><p>peças ao juízo comum por parte do Juizado Especial</p><p>Criminal, será adotado o procedimento sumário.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>66</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, observar-se-á o</p><p>procedimento sumário previsto neste Capítulo.</p><p>C) INCORRETA. O prazo das alegações finais orais no</p><p>procedimento sumário é de 20 minutos, prorrogáveis</p><p>por mais 10.</p><p>Art. 534. As alegações finais serão orais,</p><p>concedendo-se a palavra, respectivamente, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo</p><p>o juiz, a seguir, sentença.</p><p>D) INCORRETA. O prazo do assistente do Ministério</p><p>Público é de 10 minutos.</p><p>Art. 534 § 2o Ao assistente do Ministério Público,</p><p>após a manifestação deste, serão concedidos 10</p><p>(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>E) INCORRETA. Não é intimação, mas sim condução</p><p>coercitiva de quem deva comparecer.</p><p>Art. 535. Nenhum ato será adiado, salvo quando</p><p>imprescindível a prova faltante, determinando o juiz</p><p>a condução coercitiva de quem deva comparecer.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 2: IESES - NER (TJ CE) /TJ CE/</p><p>PROVIMENTO/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>É certo afirmar:</p><p>I. O procedimento será o sumário para as</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo, assim</p><p>consideradas na forma da lei.</p><p>II. Havendo mais de um acusado, o tempo</p><p>previsto para a defesa de cada um será individual.</p><p>III. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>IV. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada em qualquer caso a ordem</p><p>estabelecida no Código de Processo Penal.</p><p>Analisando as proposições, pode-se afirmar:</p><p>A) Somente as proposições I e III estão corretas.</p><p>B) Somente as proposições II e IV estão corretas.</p><p>C) Somente as proposições I e II estão corretas.</p><p>D) Somente as proposições III e IV estão corretas.</p><p>E) Somente as proposições II e III estão corretas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. Para as infrações de menor potencial</p><p>ofensivo o rito será o sumaríssimo.</p><p>Art. 394 §1º III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>II) CORRETA. Conforme art. 534 §1º.</p><p>Art. 534 § 1o Havendo mais de um acusado, o</p><p>tempo previsto para a defesa de cada um será</p><p>individual.</p><p>III) INCORRETA. O prazo para a resposta à acusação</p><p>é de 10 dias.</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário,</p><p>oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a</p><p>rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a</p><p>citação do acusado para responder à acusação, por</p><p>escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>IV) CORRETA. De acordo com o art. 536.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada em qualquer caso a ordem</p><p>estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 3: VUNESP - ETJ (TJM SP) /TJM</p><p>SP/2017</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta no que diz respeito ao</p><p>procedimento comum dos processos em espécie,</p><p>consoante disposições do Código de Processo Penal.</p><p>A) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>2 (dois) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>B) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>C) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 5 (cinco)</p><p>anos de pena privativa de liberdade.</p><p>D) Sumaríssimo, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 3 (três)</p><p>anos de pena privativa de liberdade.</p><p>E) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>3 (três) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>67</p><p>A) Incorreta. Ordinário é para sanção de 4 anos ou</p><p>mais, segundo o art. 394.</p><p>B) Correta. Sumário é para pena menor que 4 anos,</p><p>conforme art. 394.</p><p>C) Incorreta. Sumário é para sanção inferior a 4</p><p>anos, de acordo com art. 394.</p><p>D) Incorreta. Sumaríssimo é para os crimes de</p><p>menor potencial ofensivo, como disposto no art. 394.</p><p>E) Incorreta. Ordinário é para pena igual ou superior</p><p>a 4 anos, segundo o art. 394.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: COM. EXAM. (MPF) - PROC REP/</p><p>MPF/2016 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Analise as assertivas abaixo:</p><p>I – O procedimento comum será ordinário</p><p>quanto tiver por objeto crime cuja sanção máxima</p><p>cominada for superior a 4 anos de pena privativa de</p><p>liberdade; será sumário quando tiver por objeto</p><p>crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou</p><p>inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade; será</p><p>sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>II - Os processos que apurem a prática de crime</p><p>hediondo terão prioridade de tramitação em todas as</p><p>instâncias.</p><p>III - O acusado preso será requisitado para</p><p>comparecer ao interrogatório, devendo seu defensor</p><p>providenciar sua apresentação.</p><p>IV – Se, oferecida a denúncia, o juiz verificar</p><p>que falta justa causa para o exercício da ação penal</p><p>deverá rejeitar a peça acusatória.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>A) as assertivas I e II estão integralmente corretas</p><p>e as assertivas III e IV estão incorretas.</p><p>B) a assertiva II está integralmente correta e as</p><p>assertivas I, III e IV estão incorretas.</p><p>C) as assertivas II e IV estão corretas.</p><p>D) as assertivas I, II e III estão integralmente</p><p>corretas, mas a assertiva IV está incorreta.</p><p>E) as assertivas I, III e IV estão corretas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. O procedimento ordinário será</p><p>adotado para os crimes cuja pena máxima seja</p><p>IGUAL ou superior a 4 anos. Será sumário quando a</p><p>pena máxima for inferior a 4 anos.</p><p>Art. 394 § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>II) CORRETA. Conforme art. 394-A.</p><p>Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de</p><p>crime hediondo terão prioridade de tramitação em</p><p>todas as instâncias.</p><p>III) INCORRETA. Quando o acusado está preso a</p><p>responsabilidade de providenciar sua apresentação</p><p>ao interrogatório é do poder público.</p><p>Art. 399 § 1o O acusado preso será requisitado para</p><p>comparecer ao interrogatório, devendo o poder</p><p>público providenciar sua apresentação.</p><p>IV) CORRETA. Falta de justa causa para o exercício</p><p>da ação penal é causa de rejeição da denúncia.</p><p>Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada</p><p>quando:</p><p>III - faltar justa causa para o exercício da ação</p><p>penal.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 5: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2015</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Nas infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>quando o juizado especial criminal encaminhar ao</p><p>juízo comum as peças existentes para a adoção de</p><p>outro procedimento, de acordo com o art. 538 do</p><p>CPP, o rito adotado será:</p><p>A) o ordinário.</p><p>B) o sumário.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>68</p><p>C) livremente estabelecido pelo juiz.</p><p>D) o sumaríssimo.</p><p>E) o especial.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ordinário é para sanção igual ou maior</p><p>de 4 anos, segundo o art. 394.</p><p>B) Correta. Conforme art. 538, caso as peças sejam</p><p>encaminhadas para o juízo comum, é adotado o</p><p>procedimento sumário.</p><p>C) Incorreta. Juiz deve observar o procedimento</p><p>sumário, de acordo com art. 538.</p><p>D) Incorreta. A lei determina que seja observado o</p><p>procedimento sumário no art. 538.</p><p>E) Incorreta. Procedimento especial seria o tribunal</p><p>do júri, por exemplo.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, OBSERVAR-SE-Á o</p><p>PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste</p><p>Capítulo.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 6: FUNDEP - PJ (MPE MG) /MPE</p><p>MG/2014</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Sobre o procedimento comum sumário, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA:</p><p>A) Cabível quando a ação penal tiver objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja igual ou</p><p>inferior a 4 (quatro) anos.</p><p>B) A audiência de instrução e julgamento deverá ser</p><p>realizada em até 30 (trinta.) dias.</p><p>C) A testemunha que comparecer será inquirida,</p><p>independentemente da suspensão da audiência.</p><p>D) Poderá ser aplicado nas infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, quando o magistrado</p><p>do juizado especial criminal encaminhar ao juízo</p><p>comum as peças existentes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Procedimento sumário só aplica para</p><p>sanção menor que 4 anos, e não igual, conforme art.</p><p>394.</p><p>B) Correta. Prazo para audiência de instrução e</p><p>julgamento no procedimento sumário é de 30 dias,</p><p>segundo o art. 531.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>SER REALIZADA no prazo máximo de 30 (trinta)</p><p>dias, proceder-se-á à tomada de declarações do</p><p>ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas</p><p>arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>C) Correta. Testemunha é questionada, mesmo com</p><p>a suspensão da audiência, conforme art. 536.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer SERÁ</p><p>INQUIRIDA, INDEPENDENTEMENTE da</p><p>suspensão da audiência, observada em qualquer</p><p>caso a ordem estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>D) Correta. É aplicado o procedimento sumário, de</p><p>acordo com art. 538.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, OBSERVAR-SE-Á</p><p>o PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste</p><p>Capítulo.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, na forma da</p><p>lei.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>69</p><p>QUESTÃO 7: IAUPE - OF (PM PE) /PM</p><p>PE/CADETE (CFO)/2014</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Sobre o processo sumário no CPP, analise as</p><p>afirmativas abaixo:</p><p>I. Na audiência de instrução e julgamento, a</p><p>ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido,</p><p>se possível, à inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e pela defesa, nessa ordem,</p><p>ressalvado o disposto no art. 222 desse Código, bem</p><p>como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações</p><p>e ao reconhecimento de pessoas e coisas,</p><p>interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>II. As alegações finais serão orais,</p><p>concedendo-se a palavra, respectivamente, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo</p><p>o juiz, a seguir, a sentença.</p><p>III. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada, em qualquer caso, a ordem</p><p>estabelecida no art. 531 desse Código.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA.</p><p>A) Somente a afirmativa III está correta.</p><p>B) Somente a afirmativa I está incorreta.</p><p>C) Somente as afirmativas I e III estão incorretas.</p><p>D) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>E) Todas as afirmativas estão incorretas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. A audiência de instrução e julgamento</p><p>deve ser realizada em 30 dias, conforme art. 531.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento, a SER REALIZADA no prazo</p><p>máximo de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à</p><p>tomada de declarações do ofendido, se possível, à</p><p>inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no</p><p>art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-</p><p>se, em seguida, o acusado e procedendo-se,</p><p>finalmente, ao debate.</p><p>II - Correta. Alegações finais duram 20 minutos,</p><p>podendo ser acrescidos 10 minutos, segundo o art.</p><p>534.</p><p>Art. 534. As ALEGAÇÕES FINAIS SERÃO orais,</p><p>CONCEDENDO-SE a palavra, RESPECTIVAMENTE, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, PRORROGÁVEIS por mais 10 (dez),</p><p>PROFERINDO o juiz, a seguir, SENTENÇA.</p><p>III - Correta. Mesmo que haja a suspensão da</p><p>audiência, a testemunha que comparecer será</p><p>questionada, conforme art. 536.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer SERÁ</p><p>INQUIRIDA, INDEPENDENTEMENTE da</p><p>suspensão da audiência, observada em qualquer</p><p>caso a ordem estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 8 (INÉDITA)</p><p>Analise as assertivas abaixo.</p><p>I. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, salvo se a audiência for suspensa,</p><p>observada em qualquer caso a ordem estabelecida</p><p>Código de Processo Penal.</p><p>II. Havendo mais de um acusado, o tempo</p><p>previsto para a defesa de cada um será individual.</p><p>III. Na instrução, poderão ser inquiridas até</p><p>3 (três) testemunhas arroladas pela acusação e 3</p><p>(três) pela defesa.</p><p>IV. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, observar-se-á o</p><p>procedimento sumário.</p><p>Está correto APENAS o que se afirma em:</p><p>A) I e II.</p><p>B) I e III.</p><p>C) II e IV.</p><p>D) III e IV.</p><p>E) II, III e IV.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) INCORRETA. A testemunha será inquirida</p><p>independentemente de suspensão da audiência.</p><p>Art. 536. A testemunha que comparecer será</p><p>inquirida, independentemente da suspensão da</p><p>audiência, observada em qualquer caso a ordem</p><p>estabelecida no art. 531 deste Código.</p><p>II) CORRETA. De acordo com o art. 534 §1º</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>70</p><p>Art. 534 § 1o Havendo mais de um acusado, o</p><p>tempo previsto para a defesa de cada um será</p><p>individual.</p><p>III) INCORRETA. No procedimento sumário o</p><p>número de testemunhas permitido é de até 5 para</p><p>acusação e 5 para defesa.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e</p><p>5 (cinco) pela defesa.</p><p>IV) CORRETA. Conforme art. 538 do CPP.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, observar- se-á o</p><p>procedimento sumário previsto neste Capítulo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 9: CEBRASPE (CESPE) - JE TJCE/TJ</p><p>CE/2012</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Com relação aos processos criminais comuns e</p><p>especiais, assinale a opção correta.</p><p>A) No curso do processo de restauração de autos</p><p>extraviados ou destruídos, depois de subirem os</p><p>autos conclusos para sentença, o juiz não poderá</p><p>mais requisitar de autoridades ou de repartições</p><p>esclarecimentos para a restauração.</p><p>B) No procedimento sumário, as provas devem ser</p><p>produzidas em uma só audiência, podendo o juiz</p><p>indeferir as consideradas irrelevantes,</p><p>impertinentes ou protelatórias, e os</p><p>esclarecimentos dos peritos sujeitam-se ao prévio</p><p>requerimento das partes.</p><p>C) No procedimento sumário, na instrução, poderão</p><p>ser inquiridas até 3 (três) testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e 3 (três) pela defesa.</p><p>D) A fundamentação da sentença de pronúncia não</p><p>deve limitar-se à indicação da prova da</p><p>materialidade do fato e da autoria ou participação</p><p>do acusado, cabendo ao juiz declarar o dispositivo</p><p>legal em que julgar incurso o acusado e</p><p>especificar as atenuantes, agravantes e causas de</p><p>diminuição de pena.</p><p>E) Nas infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>quando o juizado especial criminal encaminhar ao</p><p>juízo comum as peças existentes para a adoção</p><p>de outro procedimento, deve-se obedecer ao</p><p>procedimento ordinário.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Juiz tem prazo de 5 dias para</p><p>requisitar autoridades ou repartições, segundo o art.</p><p>544.</p><p>Art. 544, parágrafo único. No curso do processo, e</p><p>depois de subirem os autos conclusos para sentença,</p><p>o juiz poderá, dentro em cinco dias, requisitar</p><p>de autoridades ou de repartições todos os</p><p>esclarecimentos para a restauração.</p><p>B) Correta. No procedimento sumário, as</p><p>provas devem ser produzidas em uma só audiência,</p><p>podendo o juiz indeferir as que considerar</p><p>irrelevantes, impertinentes ou protelatórias, sendo</p><p>que os esclarecimentos a serem prestados pelos</p><p>peritos sujeitam-se ao prévio requerimento das</p><p>partes, conforme combinação dos artigos 400 e 533.</p><p>Art. 400, § 1o As provas serão produzidas numa só</p><p>audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas</p><p>irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.</p><p>Art. 533. Aplica-se ao procedimento sumário o</p><p>disposto nos parágrafos do art. 400 deste</p><p>Código.</p><p>C) Incorreta. No procedimento sumário podem</p><p>ser arroladas até 5 testemunhas por cada parte,</p><p>segundo o art. 532.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5</p><p>(cinco) pela defesa.</p><p>D) Incorreta. O magistrado não especifica as</p><p>atenuantes, agravantes e causas de diminuição de</p><p>pena nestes casos, conforme art. 413.</p><p>ART. 413, § 1º A fundamentação da pronúncia</p><p>limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e</p><p>da existência de indícios suficientes de autoria ou de</p><p>participação, devendo o juiz declarar o dispositivo</p><p>legal em que julgar incurso o acusado e especificar</p><p>as circunstâncias qualificadoras e as causas de</p><p>aumento de pena.</p><p>E) Incorreta. É adotado o procedimento</p><p>sumário, segundo o art. 538.</p><p>Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, quando o juizado especial criminal</p><p>encaminhar ao juízo comum as peças existentes para</p><p>a adoção de outro procedimento, OBSERVAR-SE-Á</p><p>o PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste</p><p>Capítulo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 10: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/</p><p>COMISSÁRIO DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA, DA</p><p>JUVENTUDE E DO IDOSO/2012</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>71</p><p>No procedimento comum sumário a defesa poderá</p><p>arrolar até:</p><p>A) três testemunhas.</p><p>B) seis testemunhas.</p><p>C) quatro testemunhas.</p><p>D) cinco testemunhas.</p><p>E) oito testemunhas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Podem ser arroladas até 5 testemunhas</p><p>para cada, conforme art. 532.</p><p>B) Incorreta. O art. 532 permite até 5 para cada parte.</p><p>C) Incorreta. O art. 532 não menciona 4 testemunhas,</p><p>mas 5.</p><p>D) Correta. Podem ser arroladas até 5 testemunhas</p><p>para cada parte, segundo o art. 532.</p><p>E) Incorreta. Cabem 5 testemunhas para a acusação e</p><p>5 para defesa, de acordo com art. 532.</p><p>Art. 532. Na INSTRUÇÃO, PODERÃO SER</p><p>INQUIRIDAS até 5 (cinco) testemunhas</p><p>ARROLADAS pela acusação e 5 (cinco) pela</p><p>defesa.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 11 (INÉDITA)</p><p>No procedimento sumário, por ocasião da realização da</p><p>audiência de instrução e julgamento, existe uma ordem</p><p>a ser seguida no que tange a declarações, inquirições,</p><p>interrogatórios e esclarecimentos. Assinale a</p><p>alternativa que apresenta corretamente essa ordem.</p><p>A) interrogatório do acusado, tomada de declarações</p><p>do ofendido, se possível, inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no Código de</p><p>Processo Penal, esclarecimentos dos peritos,</p><p>acareações, reconhecimento de pessoas e coisas.</p><p>B) inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto</p><p>no Código de Processo Penal, tomada de</p><p>declarações do ofendido, se possível,</p><p>esclarecimentos dos peritos, acareações,</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogatório</p><p>do acusado.</p><p>C) tomada de declarações do ofendido, se possível,</p><p>interrogatório do acusado, inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no Código de</p><p>Processo Penal, esclarecimentos dos peritos,</p><p>acareações, reconhecimento de pessoas e coisas.</p><p>D) tomada de declarações do ofendido, se possível,</p><p>inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto</p><p>no Código de Processo Penal, esclarecimentos dos</p><p>peritos, acareações, reconhecimento de pessoas e</p><p>coisas, interrogatório do acusado.</p><p>E) tomada de declarações do ofendido,</p><p>esclarecimentos dos peritos, acareações,</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no Código de</p><p>Processo Penal, interrogatório do acusado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A ordem a que se refere a questão, se trata de uma</p><p>formalidade exigida na lei. Está no artigo 531 do CPP.</p><p>1º Tomada de declarações do ofendido, se possível</p><p>2º inquirição das testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no</p><p>art. 222 deste Código,</p><p>3º bem como aos esclarecimentos dos peritos, às</p><p>acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas</p><p>4º interrogatório do acusado.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a ser</p><p>realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias,</p><p>proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se</p><p>possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o</p><p>disposto no art. 222 deste Código, bem como aos</p><p>esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao</p><p>reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se,</p><p>em seguida, o acusado e procedendo-se, finalmente,</p><p>ao debate.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 12 (INÉDITA)</p><p>A respeito do procedimento sumário, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>B) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à defesa e à acusação,</p><p>pelo prazo de 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>C) As alegações finais serão escritas, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à defesa e à acusação,</p><p>pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>D) As alegações finais serão escritas, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>72</p><p>E) As alegações finais serão orais, concedendo-se a</p><p>palavra, respectivamente, à acusação e à defesa,</p><p>pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por</p><p>mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>No procedimento sumário:</p><p>- as alegações finais serão orais;</p><p>- a palavra é concedida primeiro à acusação e depois</p><p>à defesa;</p><p>- o prazo para acusação e defesa se manifestarem é</p><p>de 20 minutos, podendo ser prorrogado por mais 10.</p><p>É o que se extrai do artigo 534 do CPP:</p><p>Art. 534. As alegações finais serão orais,</p><p>concedendo-se a palavra, respectivamente, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez),</p><p>proferindo o juiz, a seguir, sentença.</p><p>Portanto, alternativa E.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>No procedimento sumário, a audiência de instrução</p><p>e julgamento será realizada no prazo máximo de:</p><p>A) 15 dias</p><p>B) 30 dias</p><p>C) 10 dias</p><p>D) 5 dias</p><p>E) 20 dias</p><p>COMENTÁRIO</p><p>O prazo máximo para se realizar a audiência de</p><p>instrução e julgamento, no procedimento sumário, é</p><p>de 30 dias, conforme disposição expressa do art. 531</p><p>do CPP.</p><p>Art. 531. Na audiência de instrução e</p><p>julgamento, a ser realizada no prazo máximo</p><p>de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à tomada de</p><p>declarações do ofendido, se possível, à inquirição das</p><p>testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,</p><p>nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste</p><p>Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos,</p><p>às acareações e ao reconhecimento de pessoas e</p><p>coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e</p><p>procedendo-se, finalmente, ao debate.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 14 (INÉDITA)</p><p>Ao assistente do Ministério Público, após a</p><p>manifestação deste, serão concedidos ________,</p><p>prorrogando-se por igual período o tempo de</p><p>manifestação da defesa.</p><p>Assinale a alternativa que preenche corretamente a</p><p>lacuna.</p><p>A) 3 minutos</p><p>B) 5 minutos</p><p>C) 10 minutos</p><p>D) 15 minutos</p><p>E) 20 minutos</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Pelo art. 534 §2º o prazo do assistente do Ministério</p><p>Público será de 10 minutos.</p><p>Art. 534 § 2º Ao assistente do Ministério Público,</p><p>após a manifestação deste, serão concedidos 10</p><p>(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o</p><p>tempo de manifestação da defesa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - PROC (UNICAMP)</p><p>/UNICAMP/2012</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>No procedimento sumário, oferecida a denúncia, o</p><p>juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e:</p><p>A) ordenará a citação do acusado para responder à</p><p>acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.</p><p>B) ordenará a citação do acusado para constituir</p><p>advogado e oferecer defesa prévia, por escrito,</p><p>no prazo de 3 (três) dias.</p><p>C) designará audiência de interrogatório do acusado.</p><p>D) designará audiência de instrução e julgamento.</p><p>E) designará audiência de instrução.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Resposta à acusação é de 10 dias,</p><p>conforme art. 396.</p><p>B) Incorreta. Prazo é de 10 dias, segundo o art. 396.</p><p>C) Incorreta. Antes deve abrir prazo para resposta,</p><p>de acordo com art. 396.</p><p>D) Incorreta. Deve haver resposta à acusação antes,</p><p>de acordo com art. 396.</p><p>E) Incorreta. Deve abrir prazo de 10 dias para a</p><p>parte, segundo o art. 396.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>73</p><p>Art. 396. Nos procedimentos ORDINÁRIO e</p><p>SUMÁRIO, OFERECIDA a denúncia ou queixa, o</p><p>juiz, se não a rejeitar liminarmente, RECEBÊ-</p><p>LA-Á e ORDENARÁ a citação do acusado para</p><p>RESPONDER À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo</p><p>de 10 (dez) dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 16 (INÉDITA)</p><p>Sobre o processo de restauração de autos</p><p>extraviados ou destruídos, assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>A) Os autos originais de processo penal extraviados</p><p>ou destruídos, apenas em primeira instância,</p><p>serão restaurados.</p><p>B) Caso os autos se tenham extraviado na segunda</p><p>instância, é nela que proceder-se-á a restauração</p><p>dos autos.</p><p>C) Os selos e as taxas judiciárias, já pagos nos autos</p><p>originais, serão novamente cobrados.</p><p>D) Realizadas as diligências que, salvo motivo de</p><p>força maior, deverão concluir-se dentro de vinte</p><p>dias, serão os autos conclusos para julgamento.</p><p>E) Julgada a restauração, os autos respectivos</p><p>valerão como cópia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Os autos originais que foram</p><p>extraviados tanto na primeira como na segunda</p><p>instância, serão restaurados.</p><p>Art. 541. Os autos originais de processo penal</p><p>extraviados ou destruídos, em primeira ou</p><p>segunda instância, serão restaurados.</p><p>B) INCORRETA. Se os autos tenham se extraviado na</p><p>segunda instância, a restauração ocorrerá na</p><p>primeira instância</p><p>Art. 541 § 3º Proceder-se-á à restauração na</p><p>primeira instância, ainda que os autos se tenham</p><p>extraviado na segunda.</p><p>C) INCORRETA. Selos e taxa judiciárias já pagos não</p><p>serão cobrados novamente por ocasião da</p><p>restauração de autos</p><p>Art. 545. Os selos e as taxas judiciárias, já pagos</p><p>nos autos originais, não serão novamente</p><p>cobrados.</p><p>D) CORRETA. Conforme art. 544.</p><p>Art. 544. Realizadas as diligências que, salvo motivo</p><p>de força maior, deverão concluir-se dentro de vinte</p><p>dias, serão os autos conclusos para julgamento.</p><p>E) INCORRETA. Os autos da restauração valerão</p><p>pelos originais, não como cópia.</p><p>Art. 547. Julgada a restauração, os autos</p><p>respectivos valerão pelos originais.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 17: FUNDEP - NER (TJ MG) /TJ MG/</p><p>REMOÇÃO/2011</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Sobre a adequação do rito processual à instrução</p><p>criminal respectiva, assinale a alternativa</p><p>CORRETA.</p><p>A) Processo sumário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada for igual ou</p><p>superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>B) Processo ordinário, quando tiver por objeto crime</p><p>cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade.</p><p>C) Processo especial, para aplicação subsidiária aos</p><p>procedimentos ordinário, sumário e sumaríssimo.</p><p>D) Processo sumaríssimo, para as infrações penais</p><p>de menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Só cabe se a pena for inferior a 4 anos,</p><p>segundo o art. 394.</p><p>B) Incorreta. Pena deve ser superior a 4 anos,</p><p>conforme art. 394.</p><p>C) Incorreta. O procedimento comum se divide em</p><p>ordinário, sumário e sumaríssimo, de acordo com</p><p>art. 394.</p><p>D) Correta, segundo o art. 394, §1º, III do CPP, se</p><p>aplicando o processo sumaríssimo.</p><p>Art. 394, § 1o O procedimento comum será</p><p>ordinário, sumário ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>74</p><p>QUESTÃO 18 (INÉDITA)</p><p>Sobre o processo de restauração de autos</p><p>extraviados ou destruídos, na falta de cópia</p><p>autêntica ou certidão do processo, o juiz mandará,</p><p>de ofício, ou a requerimento de qualquer das partes,</p><p>que:</p><p>I) o escrivão certifique o estado do processo,</p><p>segundo a sua lembrança, e reproduza o que houver</p><p>a respeito em seus protocolos e registros.</p><p>II) sejam requisitadas cópias do que constar a</p><p>respeito no Instituto Médico-Legal, no Instituto de</p><p>Identificação e Estatística ou em estabelecimentos</p><p>congêneres, repartições públicas, penitenciárias ou</p><p>cadeias.</p><p>III) as partes sejam citadas pessoalmente, ou, se</p><p>não forem encontradas, por hora certa, com o prazo</p><p>de dez dias, para o processo de restauração dos</p><p>autos.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) III</p><p>B) I e II</p><p>C) I, II e III</p><p>D) II e III</p><p>E) I e III</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I) CORRETA. De acordo com o art. 541, §2º, a.</p><p>II) CORRETA. De acordo com o art. 541, §2º, b.</p><p>III) INCORRETA. Se as partes não forem</p><p>encontradas serão citadas por edital, não por hora</p><p>certa.</p><p>Art. 541 § 2º Na falta de cópia autêntica ou certidão</p><p>do processo, o juiz mandará, de ofício, ou a</p><p>requerimento de qualquer das partes, que:</p><p>a) o escrivão certifique o estado do processo,</p><p>segundo a sua lembrança, e reproduza o que houver</p><p>a respeito em seus protocolos e registros;</p><p>b) sejam requisitadas cópias do que constar a</p><p>respeito no Instituto Médico-Legal, no Instituto de</p><p>Identificação e Estatística ou em estabelecimentos</p><p>congêneres, repartições públicas, penitenciárias ou</p><p>cadeias;</p><p>c) as partes sejam citadas pessoalmente, ou, se</p><p>não forem encontradas, por edital, com o prazo de</p><p>dez dias, para o processo de restauração dos autos.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 19: FCC - PJ (MPE CE) /MPE CE/2011</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>No âmbito do Código de Processo Penal o</p><p>procedimento comum é dividido segundo os</p><p>seguintes critérios:</p><p>A) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade; e</p><p>sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo.</p><p>B) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>8 (oito) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja superior a 4</p><p>(quatro) e inferior a 8 (oito) anos de pena</p><p>privativa de liberdade; e sumaríssimo, quando</p><p>tiver por objeto crime cuja sanção máxima</p><p>cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena</p><p>privativa de liberdade.</p><p>C) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo; e do júri para os crimes</p><p>dolosos contra a vida.</p><p>D) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>8 (oito) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 8 (oito)</p><p>anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumaríssimo, para as infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo; e do júri para os crimes</p><p>dolosos contra a vida.</p><p>E) ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior a</p><p>8 (oito) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 8 (oito)</p><p>anos de pena privativa de liberdade; sumaríssimo</p><p>quando tiver por objeto crime cuja sanção</p><p>máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos</p><p>de pena privativa de liberdade; e do júri para os</p><p>crimes dolosos contra a vida.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Atende ao art. 394.</p><p>B) Incorreta. O procedimento ordinário se aplica à</p><p>sanção máxima igual ou superior a 4 anos, segundo</p><p>o art. 394.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>75</p><p>C) Incorreta. Infrações de menor potencial ofensivo</p><p>é aplicado</p><p>o procedimento sumaríssimo, de acordo</p><p>com art. 394.</p><p>D) Incorreta. Deve ser inferior a 4 anos, segundo o</p><p>art. 394.</p><p>E) Incorreta. Para o ordinário e o sumário o limite é</p><p>de 4 e não 8 anos, segundo o art. 394. Art. 394, §</p><p>1o O procedimento comum será ordinário, sumário</p><p>ou sumaríssimo:</p><p>I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada for igual ou superior</p><p>a 4 (quatro) anos de pena privativa de</p><p>liberdade;</p><p>II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja</p><p>sanção máxima cominada seja inferior a 4</p><p>(quatro) anos de pena privativa de liberdade;</p><p>III - sumaríssimo, para as infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, na forma da lei.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 20: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Do Procedimento Comum Sumário (arts.</p><p>531 a 538 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa em que consta aspecto que</p><p>diferencia o procedimento comum ordinário do</p><p>procedimento comum sumário.</p><p>A) A ordem de inquirição das testemunhas arroladas</p><p>pela acusação e defesa.</p><p>B) O período de tempo que é concedido para</p><p>acusação e defesa falarem em alegações finais</p><p>orais.</p><p>C) O número máximo de testemunhas a serem</p><p>ouvidas a requerimento da acusação e da defesa.</p><p>D) A possibilidade de oitiva do perito, unicamente</p><p>prevista para o procedimento comum ordinário.</p><p>E) A possibilidade de absolvição sumária,</p><p>unicamente prevista para o procedimento comum</p><p>sumário.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. A ordem é a mesma nestes casos, pois</p><p>não há exceção na lei neste ponto.</p><p>B) Incorreta. O período é igual em ambos os casos,</p><p>conforme art. 534.</p><p>Art. 534. As ALEGAÇÕES FINAIS SERÃO orais,</p><p>CONCEDENDO-SE a palavra, RESPECTIVAMENTE, à</p><p>acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte)</p><p>minutos, PRORROGÁVEIS por mais 10 (dez),</p><p>PROFERINDO o juiz, a seguir, SENTENÇA.</p><p>C) Correta. Enquanto no ordinário são 8</p><p>testemunhas, no sumário são 5, segundo o art. 401</p><p>e 532.</p><p>Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8</p><p>(oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8</p><p>(oito) pela defesa.</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5</p><p>(cinco) testemunhas arroladas pela acusação e 5</p><p>(cinco) pela defesa.</p><p>D) Incorreta. Perito pode ser ouvido em ambos os</p><p>procedimentos, já que a lei não diferencia estes</p><p>casos.</p><p>E) Incorreta. Absolvição sumária aplica-se em ambos</p><p>os casos, conforme art. 397.</p><p>Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art.</p><p>396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá</p><p>absolver sumariamente o acusado quando verificar:</p><p>I - a existência manifesta de causa</p><p>excludente da ilicitude do fato;</p><p>II - a existência manifesta de causa</p><p>excludente da culpabilidade do agente, salvo</p><p>inimputabilidade;</p><p>III - que o fato narrado evidentemente não</p><p>constitui crime; ou</p><p>IV - extinta a punibilidade do agente.</p><p>GABARITO C</p><p>RECURSOS</p><p>QUESTÃO 1: FCC - AJ TRF4 / TRF4 /</p><p>JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR</p><p>FEDERAL/2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Breno está sendo processado por crime de furto</p><p>cometido contra uma empresa pública federal</p><p>situada na cidade de Porto Alegre, cujo processo</p><p>tramita regularmente em uma das varas da Justiça</p><p>Federal de Porto Alegre. No curso do processo o</p><p>Magistrado competente julgou extinta a punibilidade</p><p>de Breno após reconhecer a prescrição da pretensão</p><p>punitiva estatal. Inconformado, o Ministério Público</p><p>Federal poderá apresentar ao E. Tribunal Regional</p><p>Federal da 4ª Região recurso:</p><p>A) em sentido estrito, no prazo de cinco dias.</p><p>B) de apelação, no prazo de dez dias.</p><p>C) em sentido estrito, no prazo de dez dias.</p><p>D) de apelação, no prazo de cinco dias.</p><p>E) de apelação, no prazo de quinze dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>76</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Recurso em sentido estrito é o aplicado</p><p>neste caso, conforme art. 581.</p><p>B) Incorreta. Cabe RESE, segundo o art. 581.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 5 dias, de acordo com art.</p><p>586.</p><p>D) Incorreta. Recurso correto é o RESE previsto no</p><p>art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não é o recurso cabível para a espécie,</p><p>sendo aplicado o RESE do art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por</p><p>outro modo, extinta a punibilidade.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 2: FCC - TJ TRF4/ TRF4</p><p>/ADMINISTRATIVA/” SEM ESPECIALIDADE”/</p><p>2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Ricardo está sendo processado por crime de furto,</p><p>praticado contra uma empresa pública federal, cujo</p><p>processo tramita em uma das varas federais, com</p><p>competência criminal, de Porto Alegre-RS. No curso</p><p>do processo, o advogado constituído de Ricardo</p><p>apresentou pedido ao Magistrado que preside o feito</p><p>para reconhecimento da prescrição e consequente</p><p>extinção da punibilidade do réu (Ricardo). O pedido</p><p>é indeferido pelo Magistrado. Nesse caso, nos termos</p><p>preconizados pelo Código de Processo Penal, o</p><p>advogado de Ricardo poderá interpor recurso:</p><p>A) em sentido estrito, no prazo de 10 dias.</p><p>B) de apelação, no prazo de 5 dias.</p><p>C) em sentido estrito, no prazo de 5 dias.</p><p>D) de apelação, no prazo de 10 dias.</p><p>E) de apelação, no prazo de 15 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Prazo é de 5 dias como previsto no art.</p><p>586.</p><p>B) Incorreta. Recurso é o RESE do art. 581.</p><p>C) Correta. Atende ao art. 581, VIII, já que o RESE</p><p>deve ser interposto em 5 dias.</p><p>D) Incorreta. Cabe RESE no prazo de 5 dias, como</p><p>se extrai do art. 581 e 586.</p><p>E) Incorreta. Não atende aos comandos do CPP, pois</p><p>não cabe apelação, mas RESE (art. 581).</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por</p><p>outro modo, extinta a punibilidade.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 3: FCC - AJ (TJ MA) /TJ MA/</p><p>DIREITO/2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>O recurso em sentido estrito é cabível em face de:</p><p>A) acórdão que denegar recurso extraordinário.</p><p>B) deferimento de livramento condicional ou de</p><p>remição de pena.</p><p>C) sentença penal condenatória por crime</p><p>patrimonial.</p><p>D) sentença que pronuncie o réu.</p><p>E) despacho do Delegado de Polícia que determinar</p><p>a acareação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não cabe RESE, pois não consta no rol</p><p>do art. 581.</p><p>B) Incorreta. Não atende ao art. 581.</p><p>C) Incorreta. Das sentenças cabe apelação, segundo</p><p>o art. 593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias:</p><p>I - das sentenças definitivas de condenação ou</p><p>absolvição proferidas por juiz singular.</p><p>D) Correta. Cabe RESE da pronúncia do réu, segundo</p><p>o art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não consta no CPP, no art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa;</p><p>II - que concluir pela incompetência do juízo;</p><p>III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de</p><p>suspeição;</p><p>IV – que pronunciar o réu;</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar</p><p>inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>77</p><p>preventiva ou revogá-la, conceder liberdade</p><p>provisória ou relaxar a prisão em flagrante;</p><p>VI - (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)</p><p>VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu</p><p>valor;</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro</p><p>modo, extinta a punibilidade;</p><p>IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da</p><p>prescrição ou de outra causa extintiva da</p><p>punibilidade;</p><p>X - que conceder ou negar a ordem de habeas</p><p>corpus;</p><p>XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão</p><p>condicional da pena;</p><p>XII - que conceder, negar ou revogar livramento</p><p>condicional;</p><p>XIII - que anular o processo da instrução criminal,</p><p>no todo ou em parte;</p><p>XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o</p><p>excluir;</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>XVI - que ordenar a suspensão do processo, em</p><p>virtude de questão prejudicial;</p><p>XVII - que decidir sobre a unificação de penas;</p><p>XVIII - que decidir o incidente de falsidade;</p><p>XIX - que decretar medida de segurança, depois de</p><p>transitar a sentença em julgado;</p><p>XX - que impuser medida de segurança por</p><p>transgressão de outra;</p><p>XXI - que mantiver ou substituir a medida de</p><p>segurança, nos casos do art. 774;</p><p>XXII - que revogar a medida de segurança;</p><p>XXIII - que deixar de revogar a medida de</p><p>segurança, nos casos em que a lei admita a</p><p>revogação;</p><p>XXIV - que converter a multa em detenção ou em</p><p>prisão simples.</p><p>XXV - que recusar homologação à proposta de</p><p>acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-</p><p>A desta Lei.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 4: FCC - AJ TRF3/TRF 3/</p><p>JUDICIÁRIA/SEM ESPECIALIDADE/2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Mariana e Paula, sócias proprietárias da empresa</p><p>“X”, estão respondendo processo criminal pelo crime</p><p>de apropriação indébita previdenciária (artigo 168-</p><p>A, do Código Penal), pois deixaram de repassar à</p><p>previdência social as contribuições recolhidas dos</p><p>contribuintes, no prazo e forma legal. No curso do</p><p>processo, entendendo que estavam presentes todos</p><p>os requisitos previstos no Código Penal, o</p><p>magistrado competente concedeu o perdão judicial e</p><p>julgou extintas as punibilidades de Mariana e Paula.</p><p>Inconformado com a decisão, o Ministério Público</p><p>poderá interpor recurso:</p><p>A) em sentido estrito, no prazo de dez dias.</p><p>B) de apelação, no prazo de cinco dias.</p><p>C) em sentido estrito, no prazo de cinco dias.</p><p>D) de apelação, no prazo de dez dias.</p><p>E) de apelação, no prazo de quinze dias.</p><p>COMENTÁRIO.</p><p>A) Incorreta. Prazo é de 5 dias como dispõe o art.</p><p>586.</p><p>B) Incorreta. Cabe RESE, segundo o art. 581.</p><p>C) Correta. Neste caso é aplicado o RESE, já que está</p><p>previsto no rol do art. 581.</p><p>D) Incorreta. Não cabe apelação, mas sim RESE,</p><p>segundo o art. 581.</p><p>E) Incorreta. Este recurso não é cabível e o prazo</p><p>correto seriam de 5 dias, como dispõe o art. 581 e</p><p>586.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por</p><p>outro modo, extinta a punibilidade;</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 5: FCC - TJ TRF3/ TRF 3/</p><p>ADMINISTRATIVA/ SEM ESPECIALIDADE/ 2019</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Maurilio e Pedro foram investigados pela Polícia</p><p>Federal pelos crimes de formação de quadrilha,</p><p>corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Encerrado e</p><p>relatado o inquérito policial, o Ministério Público</p><p>ofereceu denúncia contra Maurilio e Pedro e</p><p>apresentou requerimento ao magistrado competente</p><p>para decretação das prisões preventivas dos</p><p>denunciados. O magistrado, ao proferir o despacho</p><p>inicial admitindo a denúncia, indeferiu o</p><p>requerimento de prisão preventiva, entendendo que</p><p>estavam ausentes os requisitos legais para tanto.</p><p>Inconformado, o Ministério Público Federal poderá</p><p>interpor:</p><p>A) agravo de instrumento, no prazo de 10 dias.</p><p>B) recurso em sentido estrito, no prazo de 05 dias.</p><p>C) correição parcial, no prazo de 05 dias.</p><p>D) apelação, no prazo de 05 dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>78</p><p>E) mandado de segurança, no prazo de 10 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Cabe RESE, conforme dispõe o art. 581.</p><p>B) Correta. Prazo para interposição do RESE é de 5</p><p>dias, conforme art. 581 e 586.</p><p>C) Incorreta. Não cabe correição parcial neste caso,</p><p>mas RESE (art. 581).</p><p>D) Incorreta. O correto seria RESE, pois consta no</p><p>rol do art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não se aplica mandado de segurança.</p><p>Deve ser interposto RESE como previsto no art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou</p><p>julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento</p><p>de prisão preventiva ou revogá-la, conceder</p><p>liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 6 (INÉDITA)</p><p>No Processo Penal. os recursos serão voluntários,</p><p>excetuando-se os seguintes casos, em que deverão</p><p>ser interpostos, de ofício, pelo juiz:</p><p>I) da sentença que conceder habeas corpus.</p><p>II) da que absolver desde logo o réu com</p><p>fundamento na existência de circunstância que</p><p>exclua o crime ou isente o réu de pena.</p><p>III) da sentença que denegar a apelação.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) I e II.</p><p>B) I e III.</p><p>C) II e III.</p><p>D) I, II e III.</p><p>E) II.</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>I) CORRETA. É o que se extrai do art. 574, I.</p><p>II) CORRETA. É o que se extrai do art. 574, II.</p><p>III) INCORRETA. Tal assertiva não tem relação com</p><p>interposição de recurso de ofício, mas sim, é caso de</p><p>interposição do recurso em sentido estrito, conforme</p><p>consta no art. 581, XV.</p><p>Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-</p><p>se os seguintes casos, em que deverão ser</p><p>interpostos, de ofício, pelo juiz:</p><p>I - da sentença que conceder habeas corpus;</p><p>II - da que absolver desde logo o réu com</p><p>fundamento na existência de circunstância que</p><p>exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos</p><p>do art. 411.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 7: VUNESP - ADV (PREF REGISTRO)</p><p>/PREF REGISTRO/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Nos termos previstos expressamente no Código de</p><p>Processo Penal, é correto afirmar que:</p><p>A) O Ministério Público poderá desistir de recurso</p><p>que haja interposto.</p><p>B) Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade</p><p>do recurso interposto pela parte, indeferirá o</p><p>recurso.</p><p>C) caberá recurso, no sentido estrito, da decisão,</p><p>despacho ou sentença que denegar a apelação ou</p><p>a julgar deserta.</p><p>D) na instrução do processo sumário, poderão ser</p><p>inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela</p><p>acusação e 8 (oito) pela defesa.</p><p>E) O recurso da pronúncia subirá em traslado,</p><p>quando, havendo três ou mais réus, qualquer</p><p>deles se conformar com a decisão ou todos não</p><p>tiverem sido ainda intimados da pronúncia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode desistir do recurso conforme</p><p>art. 576. Art. 576. O Ministério Público não poderá</p><p>desistir de recurso que haja interposto.</p><p>B) Incorreta. Não indefere, mas manda processar no</p><p>rito correto, segundo o art. 579.</p><p>Art. 579, parágrafo único. Se o juiz, desde logo,</p><p>reconhecer a impropriedade do recurso interposto</p><p>pela parte, mandará processá-lo de acordo com</p><p>o rito do recurso cabível.</p><p>C) Correta. O CPP prevê que da a decisão que</p><p>denegar a apelação ou a julgar deserta cabe RESE,</p><p>conforme art. 581.</p><p>D) Incorreta. O limite é de 5 testemunhas, conforme</p><p>art. 532.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>79</p><p>Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até</p><p>5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação</p><p>e 5 (cinco) pela defesa.</p><p>E) Incorreta. Sobe quando houver 2 ou mais réus,</p><p>conforme art. 583.</p><p>Art. 583, parágrafo único. O recurso da pronúncia</p><p>subirá em traslado, quando, havendo dois ou mais</p><p>réus, qualquer deles se conformar com a decisão ou</p><p>todos não tiverem sido ainda intimados da</p><p>pronúncia.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 8: FCC - AG PEN (IAPEN)</p><p>/IAPEN/2018</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>O Ministério Público, não se conformando com a</p><p>decisão do Juiz que concedeu liberdade provisória ao</p><p>réu, deverá, de acordo com o Código de Processo</p><p>Penal, ingressar com</p><p>a seguinte medida judicial:</p><p>A) Recurso de Apelação.</p><p>B) Recurso em Sentido Estrito.</p><p>C) Habeas Corpus.</p><p>D) Revisão Criminal.</p><p>E) Embargos infringentes.</p><p>COMENTÁRIO.</p><p>A) Incorreta. Cabe RESE conforme art. 581.</p><p>B) Correta. Da decisão que concede liberdade</p><p>provisória cabe RESE, segundo o art. 581.</p><p>C) Incorreta. O Recurso cabível seria o RESE, como</p><p>previsto no art. 581.</p><p>D) Incorreta. Não consta como tal na lei, no art. 581.</p><p>E) Incorreta. Não é aplicável à espécie, pois é caso</p><p>de impetração de RESE, previsto no art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou</p><p>julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de</p><p>prisão preventiva ou revogá-la, conceder</p><p>liberdade provisória ou relaxar a prisão em</p><p>flagrante.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 9: FCC - DP PR/DPE PR/2017</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Da decisão que indeferir prisão preventiva caberá:</p><p>A) correição parcial.</p><p>B) carta testemunhável.</p><p>C) agravo em execução.</p><p>D) habeas corpus.</p><p>E) recurso em sentido estrito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é o recurso adequado, mas sim o</p><p>previsto no art. 581 (RESE).</p><p>B) Incorreta. Caberá RESE, como dispõe o art. 581.</p><p>C) Incorreta. Não estaria na execução, logo deve ser</p><p>aplicado o RESE do art. 581.</p><p>D) Incorreta. É remédio constitucional e não recurso,</p><p>segundo o art. 581.</p><p>E) Correta. Do indeferimento da preventiva cabe</p><p>RESE, conforme art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar</p><p>inidônea a fiança, indeferir requerimento de</p><p>prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade</p><p>provisória ou relaxar a prisão em flagrante.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 10: FCC - CONS PL (ALMS)/ ALMS/</p><p>2016</p><p>Assunto: Recurso em Sentido Estrito</p><p>Paulo, funcionário da Câmara de um determinado</p><p>município do Estado de Mato Grosso do Sul, é</p><p>denunciado pelo Ministério Público por crime de</p><p>peculato cometido durante o mês de Dezembro de</p><p>2015. Ao receber os autos, o Magistrado competente</p><p>rejeita a denúncia. Inconformado com a decisão, o</p><p>Ministério Público deverá ingressar com recurso:</p><p>A) em sentido estrito no prazo de 5 dias.</p><p>B) de apelação no prazo de 5 dias.</p><p>C) em sentido estrito no prazo de 15 dias.</p><p>D) de apelação no prazo de 15 dias.</p><p>E) em sentido estrito no prazo de 10 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Cabe RESE como previsto no art. 581.</p><p>B) Incorreta. Cabe RESE conforme art. 581.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 5 dias, segundo o art. 586.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>80</p><p>D) Incorreta. Recurso cabível não é a apelação, mas</p><p>RESE, de acordo com art. 581.</p><p>E) Incorreta. Prazo não é de 10 dias, mas de 5, como</p><p>dispõe o art. 586.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa.</p><p>Art. 586. O recurso voluntário poderá ser</p><p>interposto no prazo de cinco dias.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 11 (INÉDITA)</p><p>Sobre o recurso de apelação no processo penal,</p><p>assinale a alternativa correta:</p><p>A) Caberá apelação no prazo de 10 (dez) dias das</p><p>sentenças definitivas de condenação ou</p><p>absolvição proferidas por juiz singular.</p><p>B) Quando cabível a apelação, não poderá ser usado</p><p>o recurso em sentido estrito, salvo se somente de</p><p>parte da decisão se recorra.</p><p>C) A apelação da sentença absolutória impedirá que</p><p>o réu seja posto imediatamente em liberdade,</p><p>devendo o absolvido permanecer preso até o</p><p>trânsito em julgado da sentença que o absolveu.</p><p>D) A apelação suspenderá a execução da medida de</p><p>segurança aplicada provisoriamente.</p><p>E) As apelações poderão ser interpostas quer em</p><p>relação a todo o julgado, quer em relação a parte</p><p>dele.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O prazo de interposição da apelação</p><p>é de 5 dias.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias:</p><p>I - das sentenças definitivas de condenação ou</p><p>absolvição proferidas por juiz singular;</p><p>II - das decisões definitivas, ou com força de</p><p>definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não</p><p>previstos no Capítulo anterior;</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;</p><p>b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei</p><p>expressa ou à decisão dos jurados;</p><p>c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação</p><p>da pena ou da medida de segurança;</p><p>d) for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>B) INCORRETA. O erro está no “salvo se”. Não existe</p><p>essa ressalva. Mesmo que se recorra de parte da</p><p>decisão, não poderá ser usado o RESE, quando</p><p>cabível a apelação.</p><p>Art. 593 § 4º Quando cabível a apelação, não</p><p>poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda</p><p>que somente de parte da decisão se recorra.</p><p>C) INCORRETA. A apelação da sentença que absolve</p><p>o réu, não impede que ele seja posto imediatamente</p><p>em liberdade.</p><p>Art. 596. A apelação da sentença absolutória não</p><p>impedirá que o réu seja posto imediatamente em</p><p>liberdade.</p><p>D) INCORRETA. A apelação NÃO suspende a</p><p>execução da medida de segurança provisória.</p><p>Art. 596 Parágrafo único. A apelação não</p><p>suspenderá a execução da medida de segurança</p><p>aplicada provisoriamente.</p><p>E) CORRETA. Conforme o comando do art. 599.</p><p>Art. 599. As apelações poderão ser interpostas quer</p><p>em relação a todo o julgado, quer em relação a parte</p><p>dele.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: FCC - ANA JD (DPE AM)/DPE</p><p>AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS/2018</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>O recurso de apelação:</p><p>A) possibilita um juízo de retratação pelo juiz em até</p><p>48 horas.</p><p>B) é cabível em face da decisão que pronunciar o</p><p>réu.</p><p>C) é cabível na execução penal em face da decisão</p><p>que nega a progressão de regime.</p><p>D) é cabível em face de decisão do Tribunal do Júri</p><p>quando a decisão dos jurados for manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>E) deve ser interposta no prazo de 15 dias, com</p><p>prazo em dobro para a Defensoria Pública.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há retratação na apelação por</p><p>ausência de previsão legal.</p><p>B) Incorreta. Caberia RESE e não apelação,</p><p>conforme art. 581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>IV – que pronunciar o réu;</p><p>C) Incorreta. Caberia agravo em execução.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>81</p><p>D) Correta. Cabe apelação neste caso como</p><p>disposto no art. 593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>D - for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>E) Incorreta. Prazo é de 5 dias, conforme art.</p><p>593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>Sobre os recursos no processo penal e suas</p><p>disposições gerais assinale a alternativa correta:</p><p>A) O Ministério Público não poderá desistir de</p><p>recurso que haja interposto.</p><p>B) A petição de interposição de recurso, com o</p><p>despacho do juiz, será, até o dia seguinte ao início</p><p>do prazo, entregue ao escrivão, que certificará no</p><p>termo da juntada a data da entrega.</p><p>C) O recurso será interposto por petição ou por</p><p>termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por</p><p>seu representante. Não sabendo ou não podendo</p><p>o réu assinar o nome, o termo será assinado por</p><p>alguém, a seu rogo, na presença de três</p><p>testemunhas.</p><p>D) O recurso poderá ser interposto pelo Ministério</p><p>Público, ou pelo querelante, apenas.</p><p>E) Será admitido recurso da parte que não tiver</p><p>interesse na reforma ou modificação da decisão,</p><p>em respeito ao contraditório e ampla defesa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. É o que se extrai do art. 576.</p><p>Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de</p><p>recurso que haja interposto.</p><p>B) INCORRETA. A lei</p><p>fala em até o dia seguinte</p><p>ao “último” do prazo, não ao “início”.</p><p>Art. 578 § 2o A petição de interposição de recurso,</p><p>com o despacho do juiz, será, até o dia seguinte</p><p>ao último do prazo, entregue ao escrivão, que</p><p>certificará no termo da juntada a data da entrega.</p><p>C) INCORRETA. Não são três testemunhas, mas</p><p>sim, duas testemunhas.</p><p>Art. 578 § 1o Não sabendo ou não podendo o réu</p><p>assinar o nome, o termo será assinado por alguém,</p><p>a seu rogo, na presença de duas testemunhas.</p><p>D) INCORRETA. Além do Ministério Público e</p><p>querelante, também poderão interpor recurso o réu,</p><p>seu procurador ou defensor.</p><p>Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo</p><p>Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu,</p><p>seu procurador ou seu defensor.</p><p>E) INCORRETA. Se a parte não tiver interesse</p><p>na reforma ou modificação da decisão não há</p><p>interesse recursal, portanto, não se admite o</p><p>recurso.</p><p>Art. 577 Parágrafo único. Não se admitirá,</p><p>entretanto, recurso da parte que não tiver interesse</p><p>na reforma ou modificação da decisão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 14: FCC - ANA MIN (MPE PE)/MPE PE</p><p>/JURÍDICA/2018</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>No que tange à disciplina dos recursos em processo</p><p>penal,</p><p>A) é permitido ao Ministério Público, em razão de sua</p><p>independência funcional, ou por se convencer do</p><p>acerto da decisão proferida, desistir de recurso</p><p>que haja interposto.</p><p>B) tendo em vista o princípio da ampla defesa, é</p><p>plenamente admissível recurso da parte, ainda</p><p>que não tenha interesse na reforma ou na</p><p>modificação da decisão.</p><p>C) as apelações poderão ser interpostas quer em</p><p>relação a todo o julgado, quer em relação a parte</p><p>dele.</p><p>D) caberá recurso, no sentido estrito, da decisão que</p><p>receber a denúncia ou a queixa.</p><p>E) no caso de concurso de agentes, a decisão do</p><p>recurso interposto por um dos réus aproveitará</p><p>aos outros, ainda que fundado em motivos de</p><p>caráter exclusivamente pessoal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. MP não pode desistir de recurso, de</p><p>acordo com art. 576.</p><p>Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir</p><p>de recurso que haja interposto.</p><p>B) Incorreta. Só se admite recurso caso a parte</p><p>tenha interesse na reforma ou modificação da</p><p>decisão, segundo o art. 577.</p><p>Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo</p><p>Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu,</p><p>seu procurador ou seu defensor.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>82</p><p>Parágrafo único. NÃO SE ADMITIRÁ, entretanto,</p><p>RECURSO DA PARTE que NÃO TIVER INTERESSE</p><p>na reforma ou modificação da decisão.</p><p>C) Correta. Apelação pode se referir a parte ou a todo</p><p>o julgado (art. 599).</p><p>Art. 599. As apelações poderão ser interpostas</p><p>quer em relação a todo o julgado, quer em relação</p><p>a parte dele.</p><p>D) Incorreta. Só cabe RESE caso haja negativa de</p><p>recebimento da denúncia ou queixa, conforme art.</p><p>581.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa.</p><p>E) Incorreta. Aproveita aos demais, desde que não</p><p>seja de natureza pessoal, segundo o art. 580.</p><p>Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código</p><p>Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por</p><p>um dos réus, se fundado em motivos que não</p><p>sejam de caráter exclusivamente pessoal,</p><p>aproveitará aos outros.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 15: FCC - AJ TRE SP/TRE SP/</p><p>JUDICIÁRIA/2017 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>Sobre o recurso de apelação à luz do Código de</p><p>Processo Penal,</p><p>A) a apelação de sentença condenatória, em regra,</p><p>não terá efeito suspensivo.</p><p>B) é vedado ao apelante arrazoar o recurso de</p><p>apelação na superior instância.</p><p>C) havendo assistente de acusação este arrazoará o</p><p>recurso de apelação, no prazo de cinco dias após</p><p>o Ministério Público.</p><p>D) quando cabível a apelação, se a parte pretender</p><p>recorrer somente de parte da decisão, poderá</p><p>usar o recurso em sentido estrito.</p><p>E) A apelação da sentença absolutória não impedirá</p><p>que o réu seja posto imediatamente em</p><p>liberdade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Em regra, há efeito suspensivo,</p><p>segundo o art. 597.</p><p>Art. 597. A apelação de sentença condenatória</p><p>terá efeito suspensivo, salvo o disposto no art.</p><p>393, a aplicação provisória de interdições de direitos</p><p>e de medidas de segurança (arts. 374 e 378), e o</p><p>caso de suspensão condicional de pena.</p><p>B) Incorreta. Pode arrazoar na instância superior,</p><p>segundo o art. 600.</p><p>Art. 600, § 2º Se o apelante declarar, na petição ou</p><p>no termo, ao interpor a apelação, que deseja</p><p>arrazoar na superior instância serão os autos</p><p>remetidos ao tribunal ad quem onde será</p><p>aberta vista às partes, observados os prazos</p><p>legais, notificadas as partes pela publicação oficial.</p><p>C) Incorreta. Prazo é de 3 dias, segundo o art. 600.</p><p>Art. 600, § 1o Se houver assistente, este</p><p>arrazoará, no prazo de três dias, após o</p><p>Ministério Público.</p><p>D) Incorreta. A apelação pode ser utilizada para toda</p><p>a decisão ou só parte dela, segundo o art. 599.</p><p>Art. 599. As apelações poderão ser interpostas quer</p><p>em relação a todo o julgado, quer em relação a</p><p>parte dele.</p><p>E) Correta. Réu pode ser colocado em liberdade</p><p>imediatamente, conforme art. 596.</p><p>Art. 596. A apelação da sentença absolutória não</p><p>impedirá que o réu seja posto imediatamente</p><p>em liberdade.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 16 (INÉDITA)</p><p>Sobre a revisão criminal é correto afirmar:</p><p>A) A revisão poderá ser requerida somente após a</p><p>extinção da pena.</p><p>B) Em caso de morte do réu, a revisão criminal não</p><p>poderá mais ser requerida.</p><p>C) A revisão dos processos findos será admitida,</p><p>entre outras hipóteses, quando, após a sentença,</p><p>se descobrirem novas provas de inocência do</p><p>condenado ou de circunstância que determine ou</p><p>autorize diminuição especial da pena.</p><p>D) O requerimento será distribuído a um relator e a</p><p>um revisor, devendo funcionar como revisor um</p><p>desembargador que não tenha pronunciado</p><p>decisão em qualquer fase do processo.</p><p>E) A pena poderá ser agravada por ocasião da</p><p>decisão revista.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>83</p><p>A) INCORRETA. A revisão pode ser requerida a</p><p>qualquer tempo, não apenas após a extinção da</p><p>pena.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>B) INCORRETA. No caso de morte do réu, a</p><p>revisão poderá ser requerida pelo CADI (Cônjuge,</p><p>ascendente, descendente ou irmão).</p><p>Art. 623 A revisão poderá ser pedida pelo próprio</p><p>réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no</p><p>caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente,</p><p>descendente ou irmão.</p><p>C) CORRETA. Conforme art. 621, III.</p><p>Art. 621. A revisão dos processos findos será</p><p>admitida:</p><p>III - quando, após a sentença, se descobrirem novas</p><p>provas de inocência do condenado ou de</p><p>circunstância que determine ou autorize diminuição</p><p>especial da pena.</p><p>D) INCORRETA. A incorreção está no trecho</p><p>“devendo funcionar como revisor”. O correto seria</p><p>“devendo funcionar como relator”.</p><p>Art. 625. O requerimento será distribuído a um</p><p>relator e a um revisor, devendo funcionar como</p><p>relator um desembargador que não tenha</p><p>pronunciado decisão em qualquer fase do processo.</p><p>E) INCORRETA. A pena não pode ser agravada</p><p>em revisão criminal</p><p>Art. 626 Parágrafo único. De qualquer maneira,</p><p>não poderá ser agravada a pena imposta pela</p><p>decisão revista.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 17: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>No julgamento dos recursos de apelação,</p><p>expressamente de acordo com os artigos 616 e 617</p><p>do CPP, poderá o tribunal, câmara ou turma:</p><p>A) analisar a matéria em toda a sua extensão sem,</p><p>contudo, produzir novas provas, exceto proceder</p><p>a novo interrogatório do acusado.</p><p>B) condenar o acusado absolvido em sentença de</p><p>primeiro</p><p>grau, mesmo que a parte acusatória não</p><p>tenha apelado.</p><p>C) proceder a novo interrogatório do acusado,</p><p>reinquirir testemunhas ou determinar outras</p><p>diligências.</p><p>D) analisar a matéria em toda a sua extensão sem,</p><p>contudo, produzir novas provas.</p><p>E) agravar a pena, mesmo quando somente o réu</p><p>houver apelado da sentença.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode haver novo interrogatório</p><p>conforme art. 616.</p><p>B) Incorreta. Não pode condenar neste caso,</p><p>segundo o art. 617.</p><p>C) Correta. Pode reinquirir testemunhas ou</p><p>determinar novas diligências, consoante o art. 616.</p><p>D) Incorreta. Pode determinar novas</p><p>diligências, segundo o art. 616.</p><p>E) Incorreta. Neste caso não pode agravar a</p><p>pena, segundo o art. 617.</p><p>Art. 617. O tribunal, câmara ou turma atenderá nas</p><p>suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387,</p><p>no que for aplicável, não podendo, porém, ser</p><p>agravada a pena, quando somente o réu houver</p><p>apelado da sentença.</p><p>Art. 616. No julgamento das apelações poderá o</p><p>tribunal, câmara ou turma proceder a novo</p><p>interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou</p><p>determinar outras diligências.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 18: VUNESP - ANAP MPE SP/MPE SP/</p><p>ASSISTENTE JURÍDICO/2015</p><p>Assunto: Da Apelação (arts. 593 a 603 do CPP)</p><p>O prazo da Apelação, nas hipóteses previstas no</p><p>artigo 593 do Código de Processo Penal, é de:</p><p>A) 5 (cinco) dias.</p><p>B) 24 (vinte e quatro) horas.</p><p>C) 10 (dez) dias.</p><p>D) 2 (dois) dias.</p><p>E) 15 (quinze) dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Prazo é de 5 dias, consoante o art. 593.</p><p>B) Incorreta. Não observa o art. 593, pois o prazo é</p><p>de 5 dias.</p><p>C) Incorreta. O prazo correto é de 5 dias, conforme</p><p>art. 593.</p><p>D) Incorreta. Não atende o comando legal, pois</p><p>prazo é de 5 dias, segundo o art. 593.</p><p>E) Incorreta. Deve ser interposto em 5 dias e não em</p><p>15, conforme art. 593. Art. 593. CABERÁ APELAÇÃO</p><p>no prazo de 5 (CINCO) DIAS.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>84</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 19 (INÉDITA)</p><p>Sobre a revisão criminal é correto afirmar:</p><p>A) Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa,</p><p>cuja condenação tiver de ser revista, o presidente</p><p>do tribunal nomeará tutor para a defesa.</p><p>B) O tribunal, se o interessado o requerer, poderá</p><p>reconhecer o direito a uma justa indenização</p><p>pelos prejuízos sofridos. Por essa indenização,</p><p>que será liquidada no juízo das execuções</p><p>criminais, responderá a União, se a condenação</p><p>tiver sido proferida pela justiça do Distrito Federal</p><p>ou de Território, ou o Estado, se o tiver sido pela</p><p>respectiva justiça.</p><p>C) Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>somente poderá alterar a classificação da</p><p>infração.</p><p>D) A absolvição implicará o restabelecimento de</p><p>todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso,</p><p>impor a medida de segurança cabível.</p><p>E) Interposto o recurso por petição e</p><p>independentemente de termo, o relator</p><p>apresentará o processo em mesa para o</p><p>julgamento e o relatará, tomando parte na</p><p>discussão.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>F) INCORRETA. O correto é curador para a</p><p>defesa.</p><p>Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o</p><p>presidente do tribunal nomeará curador para a</p><p>defesa.</p><p>B) INCORRETA. A indenização será liquidada no</p><p>juízo cível.</p><p>Art. 630 § 1º Por essa indenização, que será</p><p>liquidada no juízo cível, responderá a União, se a</p><p>condenação tiver sido proferida pela justiça do</p><p>Distrito Federal ou de Território, ou o Estado, se o</p><p>tiver sido pela respectiva justiça.</p><p>C) INCORRETA. Além de poder alterar a</p><p>classificação da infração, caso julgada procedente a</p><p>revisão, o tribunal também poderá absolver o réu,</p><p>modificar a pena ou anular o processo.</p><p>Art. 626 Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>poderá alterar a classificação da infração,</p><p>absolver o réu, modificar a pena ou anular o</p><p>processo.</p><p>D) CORRETA. De acordo com o art. 627</p><p>Art. 627. A absolvição implicará o restabelecimento</p><p>de todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso, impor</p><p>a medida de segurança cabível.</p><p>G) INCORRETA. O relator não tomará parte</p><p>na discussão.</p><p>Art. 625 § 4º Interposto o recurso por petição e</p><p>independentemente de termo, o relator apresentará</p><p>o processo em mesa para o julgamento e o relatará,</p><p>sem tomar parte na discussão.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 20: FCC – DP SC/DPE SC/2017</p><p>Assunto: Embargos Infringentes e de Nulidade</p><p>É cabível a interposição de embargos infringentes e</p><p>de nulidade em face de:</p><p>A) decisão que denega pedido de revisão criminal</p><p>por maioria.</p><p>B) acórdão não unânime que julga improcedente</p><p>recurso em sentido estrito interposto pela defesa</p><p>para reconhecer a extinção da punibilidade do</p><p>réu.</p><p>C) acórdão que julga improcedente agravo em</p><p>execução interposto pelo Ministério Público contra</p><p>decisão que concedeu indulto ao sentenciado.</p><p>D) decisão não unânime que julga apelação em</p><p>processo de competência do Juizado Especial</p><p>Criminal.</p><p>E) decisão não unânime do Tribunal de Justiça que</p><p>denega habeas corpus.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreto. Cabe contra decisão não unânime</p><p>de apelação, RESE e agravo e execução, conforme</p><p>art. 609.</p><p>B) Correto. É um recurso exclusivo da defesa,</p><p>de acordo com o art. 609.</p><p>C) Incorreto. Só pode haver se houver possível</p><p>benefício ao réu, segundo o art. 609.</p><p>D) Incorreto. A doutrina majoritária entende</p><p>que não há embargos infringentes no JECRIM.</p><p>E) Incorreto. Não cabe embargos infringentes</p><p>ou de nulidade neste caso, pois não se enquadram</p><p>no art. 609.</p><p>Art. 609, parágrafo único. Quando não for unânime</p><p>a decisão de segunda instância, desfavorável</p><p>ao réu, admitem-se embargos infringentes e de</p><p>nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>85</p><p>(dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na</p><p>forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os</p><p>embargos serão restritos à matéria objeto de</p><p>divergência.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL E INTERIOR”/2012</p><p>Assunto: Embargos Infringentes e de Nulidade</p><p>São requisitos necessários para que se articulem os</p><p>embargos infringentes e de nulidade do parágrafo</p><p>único do art. 609 do CPP:</p><p>I. decisão de segunda instância;</p><p>II. decisão desfavorável ao réu;</p><p>III. decisão unânime.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I e II, apenas.</p><p>B) I, II e III.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) II e III, apenas.</p><p>E) I, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correto. Um dos requisitos do art. 609 é de a</p><p>decisão seja de segunda instância.</p><p>II – Correto. Só cabe se houver prejuízo ao réu,</p><p>segundo o art. 609.</p><p>III – Incorreto. Decisão precisa ser não unânime</p><p>conforme art. 609.</p><p>Art. 609, parágrafo único - Quando NÃO FOR</p><p>UNÂNIME a decisão de segunda instância,</p><p>DESFAVORÁVEL ao réu, ADMITEM-SE EMBARGOS</p><p>INFRINGENTES e DE NULIDADE, que PODERÃO SER</p><p>OPOSTOS dentro de 10 (dez) dias, a contar da</p><p>publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o</p><p>desacordo for parcial, os embargos serão restritos à</p><p>matéria objeto de divergência.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 22: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2006</p><p>Assunto: Embargos Infringentes e de Nulidade</p><p>No julgamento de apelação interposta contra</p><p>sentença que absolveu querelado acusado de crime</p><p>contra a honra, foi proferido um voto divergente,</p><p>condenando-o.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>A) O apelante/querelante, com fundamento no voto</p><p>vencido, pode opor embargos infringentes,</p><p>buscando a condenação do querelado.</p><p>B) O apelado/querelado, com fundamento nos dois</p><p>votos majoritários e vencedores, pode opor</p><p>embargos infringentes, buscando a absolvição</p><p>unânime.</p><p>C) Os embargos infringentes, no caso, não são</p><p>admissíveis para qualquer das partes.</p><p>D) A vedação de interposição de embargos</p><p>infringentes, no caso concreto, viola o princípio do</p><p>contraditório</p><p>O art. 254, V prevê como causa de</p><p>suspeição caso o juiz seja credor ou devedor, tutor</p><p>ou curador, de qualquer das partes.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão; Alternativa C</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>11</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 13 (INÉDITA)</p><p>Nos termos do que dispõe o Código de Processo</p><p>Penal, são causas de suspeição do juiz, exceto:</p><p>A) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles.</p><p>B) funcionou como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>C) o juiz, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>D) juiz que tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>E) juiz sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a única alternativa que não é causa de suspeição é a</p><p>B, visto que se trata de impedimento do juiz. As</p><p>restantes são todas suspeição.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles; (alternativa A)</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia; (alternativa B)</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes; (alternativa D)</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo. (alternativa</p><p>E)</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão; (alternativa B – gabarito)</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 14: FCC - NER (TJ PE) /TJ</p><p>PE/PROVIMENTO/2013</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Dentre as alternativas abaixo, NÃO configura</p><p>hipótese de suspeição o juiz:</p><p>A) ser amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>das partes.</p><p>B) sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes.</p><p>C) ter funcionado no mesmo processo como juiz de</p><p>outra instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão.</p><p>D) ser credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>E) ser sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É suspeição prevista no art. 254, I.</p><p>B) Incorreta. Está previsto como suspeição no art.</p><p>254, III.</p><p>C) Correta. É impedimento conforme consta no art.</p><p>252, III.</p><p>D) Incorreta. É hipótese de suspeição no art. 254, V.</p><p>E) Incorreta. Se enquadra como suspeição no art.</p><p>254, VI.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>12</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha</p><p>de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2013</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em</p><p>que:</p><p>A) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o quinto grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>B) ele não houver funcionado como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar de justiça, perito ou servido como</p><p>testemunha.</p><p>C) tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o quinto grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar de justiça ou perito.</p><p>D) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o quarto grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O art. 252, IV prevê impedimento até</p><p>o terceiro grau, e não o quinto como diz a</p><p>assertiva.</p><p>B) Incorreta. O art. 252, I prevê como impedimento</p><p>se tiver atuado, caso contrário poderia atuar no</p><p>processo.</p><p>C) Incorreta. Impedimento só ocorre até o terceiro</p><p>grau, segundo o art. 252, I.</p><p>D) Correta. Se tiver atuado como juiz de direito em</p><p>outra instância sobre o mesmo fato ou direito é</p><p>causa de impedimento, conforme art. 252, III.</p><p>E) Incorreta. Art. 254, IV só entende</p><p>e, pois, do devido processo legal, de</p><p>sorte que devem ser admitidos para ambos os</p><p>litigantes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreto. Embargos infringentes só podem</p><p>ser opostos pela defesa, como previsto no art. 609.</p><p>B) Incorreto. Decisão deve ter sido</p><p>desfavorável ao réu, segundo o art. 609.</p><p>C) Correto. Só cabe para a defesa, de acordo</p><p>com art. 609.</p><p>D) Incorreto. Não cabe para a acusação,</p><p>segundo o art. 609.</p><p>Art. 609, parágrafo único - Quando NÃO FOR</p><p>UNÂNIME a decisão de segunda instância,</p><p>DESFAVORÁVEL ao réu, ADMITEM-SE EMBARGOS</p><p>INFRINGENTES e DE NULIDADE, que PODERÃO SER</p><p>OPOSTOS dentro de 10 (dez) dias, a contar da</p><p>publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o</p><p>desacordo for parcial, os embargos serão restritos à</p><p>matéria objeto de divergência.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 23: FCC - TJ TRF3 /TRF 3/</p><p>ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/2019</p><p>Assunto: Embargos declaratórios</p><p>Lucas está sendo processado por crime de peculato</p><p>(artigo 312, do Código Penal) em uma das varas da</p><p>Justiça Federal de Campo Grande, com competência</p><p>criminal. Ao término da regular instrução do feito, o</p><p>Magistrado competente proferiu sentença, que</p><p>condenou Lucas a cumprir pena de 04 anos de</p><p>reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao</p><p>pagamento de 10 dias-multa. Uma das teses</p><p>veiculadas pelos advogados do réu, Lucas, não foi</p><p>analisada na sentença proferida pelo Magistrado.</p><p>Nesse caso, Lucas, por meio de seus advogados,</p><p>poderá interpor embargos de declaração a partir da</p><p>publicação da sentença condenatória, no prazo de:</p><p>A) 02 dias.</p><p>B) 05 dias.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>86</p><p>C) 10 dias.</p><p>D) 15 dias.</p><p>E) 03 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correto. Prazo dos embargos de declaração é de</p><p>2 dias, previsto no art. 619.</p><p>B) Incorreto. Não atende ao art. 619, pois o prazo é</p><p>de 2 dias.</p><p>C) Incorreto. Não é o prazo para embargos</p><p>declaratórios, de 2 dias, conforme art. 619.</p><p>D) Incorreto. Prazo não é de 15 dias, mas de 2 dias,</p><p>segundo o art. 619.</p><p>E) Incorreto. Não atende ao art. 619, pois deve ser</p><p>oposto em 2 dias.</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos</p><p>Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas,</p><p>PODERÃO SER OPOSTOS EMBARGOS DE</p><p>DECLARAÇÃO, no prazo de dois dias CONTADOS</p><p>da sua publicação, quando houver na sentença</p><p>ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 24 (INÉDITA)</p><p>Tício foi submetido a julgamento pelo rito do tribunal</p><p>do júri. O advogado de Tício verificou posteriormente</p><p>que a decisão dos jurados foi manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos. Nesse caso, o recurso</p><p>cabível é:</p><p>A) Recurso Extraordinário.</p><p>B) Carta testemunhável.</p><p>C) Apelação.</p><p>D) Recurso em sentido estrito.</p><p>E) Habeas Corpus.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Recurso Extraordinário não é o</p><p>meio adequado de impugnar a questão apresentada.</p><p>B) INCORRETA. A carta testemunhável não se</p><p>aplica ao caso, é para outras hipóteses:</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>II - da que, admitindo embora o recurso,</p><p>obstar à sua expedição e seguimento para o</p><p>juízo ad quem.</p><p>C) CORRETA. Quando, no júri, a decisão dos</p><p>jurados é contrária à prova dos autos, o recurso a</p><p>ser manejado é o de Apelação.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias:</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>d) for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>D) INCORRETA. O recurso em sentido estrito</p><p>não se aplica ao caso. Suas hipóteses de incidência</p><p>estão no art. 581, incisos I a XXV.</p><p>E) INCORRETA. O Habeas Corpus não se aplica</p><p>ao caso apresentado no enunciado. Não se trata de</p><p>ameaça na liberdade de ir e vir.</p><p>Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que</p><p>alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer</p><p>violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,</p><p>salvo nos casos de punição disciplinar.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 25: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2008</p><p>Assunto: Embargos declaratórios</p><p>Aponte a hipótese de admissibilidade dos “embargos</p><p>de declaração” (CPP, art. 382).</p><p>A) Suprir a omissão da sentença condenatória sobre</p><p>a aplicação do regime disciplinar diferenciado</p><p>(RDD) ao réu.</p><p>B) Reduzir a pena em decorrência de atenuante</p><p>genérica olvidada na sentença embargada.</p><p>C) Corrigir eventual injustiça contida na decisão</p><p>embargada.</p><p>D) Fixar o regime inicial de cumprimento da pena</p><p>detentiva imposta na sentença.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. RDD é fixado pelo juiz da</p><p>execução, e assim cabe agravo em execução.</p><p>B) Incorreta. Como análise de atenuante é</p><p>decisão de mérito, cabe apelação, segundo o art.</p><p>593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:</p><p>II - das decisões definitivas, ou com força de</p><p>definitivas, proferidas por juiz singular nos casos</p><p>não previstos no Capítulo anterior.</p><p>C) Incorreta. Não cabem embargos para corrigir</p><p>injustiça, por ausência de previsão no art. 619.</p><p>D) Correta. Como é um requisito da sentença, a</p><p>sua omissão permite embargos declaratórios,</p><p>segundo o art. 619.</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de</p><p>Apelação, câmaras ou turmas, PODERÃO SER</p><p>OPOSTOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, no prazo</p><p>de dois dias CONTADOS da sua publicação,</p><p>quando houver na sentença ambiguidade,</p><p>obscuridade, contradição ou omissão.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>87</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 26: FCC - DP SP/DPE SP/2019</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Nas condenações de processos do rito do Tribunal do</p><p>Júri,</p><p>A) não é possível ajuizar revisão criminal em razão</p><p>do princípio in dubio pro societate.</p><p>B) não é possível ajuizar revisão criminal em razão</p><p>do princípio da soberania dos veredictos.</p><p>C) é possível ajuizar revisão criminal em qualquer</p><p>das hipóteses do art. 621 do CPP.</p><p>D) é possível ajuizar revisão criminal somente para</p><p>se corrigir injustiça na aplicação da pena, uma</p><p>vez que essa matéria é de competência do Juiz-</p><p>Presidente, sendo que, neste caso, o Próprio</p><p>Tribunal pode rever a pena.</p><p>E) é possível ajuizar revisão criminal somente se</p><p>houver nulidade posterior à pronúncia, sendo</p><p>que, neste caso, o julgamento deve ser refeito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. O próprio CPP já traz o instituto da</p><p>revisão criminal no art. 622.</p><p>B) Incorreta. É aplicável ao rito do Tribunal do</p><p>Júri.</p><p>C) Correta. Condenação penal definitiva</p><p>imposta pelo júri é passível de desconstituição</p><p>mediante revisão criminal.</p><p>D) Incorreta. Cabe nas hipóteses previstas para</p><p>os demais casos, mas não somente para corrigir</p><p>injustiça, segundo o art. 622.</p><p>E) Incorreta. Pode ser anterior, conforme art.</p><p>622.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 27: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP</p><p>/”INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. 621 a 631 do</p><p>CPP)</p><p>Com relação aos recursos e revisão, de acordo com</p><p>o Código de Processo Penal, é correto dizer que:</p><p>A) na apelação e no recurso em sentido estrito, há</p><p>previsão de juízo de retratação.</p><p>B) interposta a Apelação somente pelo acusado, não</p><p>pode o Tribunal reinquirir testemunhas ou</p><p>determinar diligências.</p><p>C) no caso de concurso de agentes, a decisão do</p><p>recurso interposto por um dos réus, ainda que</p><p>fundado em motivos pessoais, aproveitará aos</p><p>outros.</p><p>D) a revisão criminal só poderá ser requerida no</p><p>prazo de até 02 (dois) anos da sentença</p><p>condenatória, transitada em julgado.</p><p>E) nos processos de contravenção, interposta a</p><p>apelação, o prazo para arrazoar será de 03 (três)</p><p>dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreto. Na apelação não há previsão de</p><p>retratação no CPP.</p><p>B) Incorreto. Tribunal pode reinquirir</p><p>testemunhas ou determinar novas diligências</p><p>segundo o art. 616.</p><p>Art. 616. NO JULGAMENTO DAS APELAÇÕES PODERÁ</p><p>o tribunal, câmara ou turma PROCEDER a novo</p><p>interrogatório do</p><p>acusado, reinquirir testemunhas</p><p>ou determinar outras diligências.</p><p>C) Incorreto. Aproveita aos demais, desde que</p><p>não seja pessoal conforme art. 580.</p><p>Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código</p><p>Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por</p><p>um dos réus, se fundado em motivos que não sejam</p><p>de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará</p><p>aos outros.</p><p>D) Incorreto. Revisão pode ser solicitada a</p><p>qualquer tempo, de acordo com art. 622.</p><p>Art. 622. A REVISÃO PODERÁ SER REQUERIDA em</p><p>qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>E) Correto. Prazo para arrazoar é de 3 dias,</p><p>como previsto no art. 600.</p><p>Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante</p><p>e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias</p><p>cada um para oferecer razões, salvo nos processos</p><p>de contravenção, em que o prazo será de três</p><p>dias.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 28: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Assinale a alternativa correta no que concerne à</p><p>revisão criminal, tratada nos artigos 621 a 630 do</p><p>CPP.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>88</p><p>A) É pedido que pode ser articulado a qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>B) É possível a revisão de decisões que ainda não</p><p>transitaram em julgado, ou seja, ainda não</p><p>findos.</p><p>C) É vedado arbitrar indenização em favor do</p><p>beneficiado por decisão que julgue procedente a</p><p>revisão.</p><p>D) Em seu julgamento, admite-se o agravamento da</p><p>pena imposta na decisão revista.</p><p>E) Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa</p><p>cuja condenação tiver de ser revista, o processo</p><p>será extinto.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correto. Revisão pode ser requerida em</p><p>qualquer tempo, segundo o art. 622.</p><p>Art. 622. A REVISÃO PODERÁ SER REQUERIDA</p><p>em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou</p><p>após.</p><p>B) Incorreto. Deve haver trânsito em julgado,</p><p>conforme art. 625.</p><p>Art. 625, § 1º - requerimento será instruído com a</p><p>certidão de haver passado em julgado a</p><p>sentença condenatória e com as peças</p><p>necessárias à comprovação dos fatos arguidos.</p><p>C) Incorreto. Pode haver indenização, de</p><p>acordo com art. 630.</p><p>Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer,</p><p>poderá reconhecer o direito a uma justa</p><p>indenização pelos prejuízos sofridos.</p><p>D) In correto. Pena não pode ser agravada,</p><p>conforme art. 626.</p><p>Art. 626. Parágrafo único. De qualquer maneira, não</p><p>poderá ser agravada a pena imposta pela</p><p>decisão revista.</p><p>E) Incorreto. Neste caso é nomeado curador</p><p>para defesa, segundo o art. 631.</p><p>Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o</p><p>presidente do tribunal nomeará curador para a</p><p>defesa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 29 (INÉDITA)</p><p>A respeito do Recurso Extraordinário no processo</p><p>penal, assinale a alternativa correta:</p><p>A) O recurso extraordinário tem efeito suspensivo, e</p><p>uma vez arrazoados pelo recorrido os autos do</p><p>traslado, os originais baixarão à primeira</p><p>instância, para a execução da sentença.</p><p>B) O recurso extraordinário não tem efeito</p><p>suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido</p><p>os autos do traslado, os originais subirão à</p><p>segunda instância, para a execução da sentença.</p><p>C) O recurso extraordinário e o recurso especial</p><p>serão processados e julgados no Supremo</p><p>Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça</p><p>na forma estabelecida por leis especiais, pela lei</p><p>processual penal e pelos respectivos regimentos</p><p>internos.</p><p>D) O recurso extraordinário e o recurso especial</p><p>serão processados e julgados no Conselho</p><p>Nacional de Justiça na forma estabelecida por leis</p><p>especiais, pela lei processual civil e pelos</p><p>respectivos regimentos internos.</p><p>E) O recurso extraordinário e o recurso especial</p><p>serão processados e julgados no Supremo</p><p>Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça</p><p>na forma estabelecida por leis especiais, pela lei</p><p>processual civil e pelos respectivos regimentos</p><p>internos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. O recurso extraordinário não tem</p><p>efeito suspensivo, de acordo com o art. 637.</p><p>B) INCORRETA. Após arrazoados pelo recorrido os</p><p>autos do traslado, os originais baixarão à primeira</p><p>instância para a execução da sentença, segundo o</p><p>art. 637.</p><p>C) INCORRETA. O recurso extraordinário e o especial</p><p>serão processados e julgados na forma estabelecida</p><p>pela lei processual civil.</p><p>D) INCORRETA. O Conselho Nacional de Justiça não</p><p>possui jurisdição, portanto não julga processos. É</p><p>uma instituição pública voltada ao controle e</p><p>transparência processual. Os recursos extraordinário</p><p>e especial são processados e julgados no STF e STJ.</p><p>E) CORRETA. Está conforme o disposto no art. 638.</p><p>Art. 637. O recurso extraordinário não tem efeito</p><p>suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido os</p><p>autos do traslado, os originais baixarão à</p><p>primeira instância, para a execução da sentença.</p><p>Art. 638. O recurso extraordinário e o recurso</p><p>especial serão processados e julgados no Supremo</p><p>Tribunal Federal e no Superior Tribunal de</p><p>Justiça na forma estabelecida por leis especiais,</p><p>pela lei processual civil e pelos respectivos</p><p>regimentos internos.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 30 (INÉDITA)</p><p>Em relação à carta testemunhável, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) A carta testemunhável terá efeito suspensivo.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>89</p><p>B) O processo da carta testemunhável na instância</p><p>superior seguirá o processo do recurso denegado.</p><p>C) O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará</p><p>recibo da petição à parte e, no prazo máximo de</p><p>quinze dias, no caso de recurso no sentido estrito,</p><p>ou de sessenta dias, no caso de recurso</p><p>extraordinário, fará entrega da carta,</p><p>devidamente conferida e concertada.</p><p>D) A carta testemunhável será requerida ao</p><p>escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o</p><p>caso, nas vinte e quatro horas seguintes ao</p><p>despacho que denegar o recurso, indicando o</p><p>requerente as peças do processo que deverão ser</p><p>trasladadas.</p><p>E) Admite-se interposição de carta testemunhável</p><p>apenas no caso de decisão que denegar o recurso.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A carta testemunhável não terá</p><p>efeito suspensivo.</p><p>Art. 646. A carta testemunhável não terá efeito</p><p>suspensivo.</p><p>B) CORRETA. Está de acordo com o art. 645.</p><p>Art. 645. O processo da carta testemunhável na</p><p>instância superior seguirá o processo do recurso</p><p>denegado.</p><p>C) INCORRETA. O prazo máximo no caso de RESE é</p><p>de 5 dias.</p><p>Art. 641. O escrivão, ou o secretário do tribunal,</p><p>dará recibo da petição à parte e, no prazo máximo</p><p>de cinco dias, no caso de recurso no sentido</p><p>estrito, ou de sessenta dias, no caso de recurso</p><p>extraordinário, fará entrega da carta, devidamente</p><p>conferida e concertada.</p><p>D) INCORRETA. O prazo correto é de 48 horas</p><p>seguintes ao despacho que denegar o recurso.</p><p>Art. 640. A carta testemunhável será requerida ao</p><p>escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o</p><p>caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao</p><p>despacho que denegar o recurso, indicando o</p><p>requerente as peças do processo que deverão ser</p><p>trasladadas.</p><p>E) INCORRETA. A carta testemunhável dar-se-á,</p><p>além de no caso de decisão que denegar o recurso,</p><p>da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua</p><p>expedição e seguimento para o juízo ad quem.</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>II - da que, admitindo embora o recurso, obstar</p><p>à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 31 (INÉDITA)</p><p>Acerca do Habeas Corpus, o Código de Processo</p><p>Penal dispõe corretamente que:</p><p>A) Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém</p><p>sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência</p><p>ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,</p><p>inclusive nos casos de punição disciplinar.</p><p>B) A coação considerar-se-á ilegal, entre outros</p><p>casos, quando houver justa causa.</p><p>C) A concessão</p><p>do habeas corpus não obstará, mas</p><p>porá termo ao processo, desde que este não</p><p>esteja em conflito com os fundamentos daquela.</p><p>D) Se o habeas corpus for concedido em virtude de</p><p>nulidade do processo, este será renovado.</p><p>E) É cabível o habeas corpus contra a prisão</p><p>administrativa, atual ou iminente, dos</p><p>responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à</p><p>Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer</p><p>o seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o</p><p>pedido for acompanhado de prova de quitação ou</p><p>de depósito do alcance verificado, ou se a prisão</p><p>exceder o prazo legal.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Os casos de punição disciplinar</p><p>não se incluem, para os efeitos do art. 647.</p><p>Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que</p><p>alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer</p><p>violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,</p><p>salvo nos casos de punição disciplinar.</p><p>B) INCORRETA. A coação considera-se ilegal</p><p>quando NÃO houver justa causa.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>I - quando não houver justa causa;</p><p>II - quando alguém estiver preso por mais tempo do</p><p>que determina a lei;</p><p>III - quando quem ordenar a coação não tiver</p><p>competência para fazê-lo;</p><p>IV - quando houver cessado o motivo que autorizou</p><p>a coação;</p><p>V - quando não for alguém admitido a prestar fiança,</p><p>nos casos em que a lei a autoriza;</p><p>VI - quando o processo for manifestamente nulo;</p><p>VII - quando extinta a punibilidade.</p><p>C) INCORRETA. Se o habeas corpus for</p><p>concedido NÃO porá termo ao processo.</p><p>Art. 651. A concessão do habeas corpus não</p><p>obstará, nem porá termo ao processo, desde que</p><p>este não esteja em conflito com os fundamentos</p><p>daquela.</p><p>D) CORRETA.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>90</p><p>Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em</p><p>virtude de nulidade do processo, este será renovado.</p><p>E) INCORRETA. A hipótese narrada não admite</p><p>habeas corpus.</p><p>Art. 650 § 2o Não cabe o habeas corpus contra</p><p>a prisão administrativa, atual ou iminente, dos</p><p>responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à</p><p>Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer o</p><p>seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o pedido</p><p>for acompanhado de prova de quitação ou de</p><p>depósito do alcance verificado, ou se a prisão</p><p>exceder o prazo legal.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 32 (INÉDITA)</p><p>Sobre a carta testemunhável é correto afirmar que:</p><p>A) Dar-se-á carta testemunhável da decisão que</p><p>denegar o recurso.</p><p>B) Dar-se-á carta testemunhável da decisão que</p><p>denegar a apelação.</p><p>C) A carta testemunhável terá efeito suspensivo.</p><p>D) O processo da carta testemunhável na instância</p><p>superior seguirá o rito sumário.</p><p>E) O tribunal, câmara ou turma a que competir o</p><p>julgamento da carta, se desta tomar</p><p>conhecimento, mandará processar o recurso, ou,</p><p>se estiver suficientemente instruída, remeterá os</p><p>autos ao juiz competente para julgamento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. É o que se extrai do art. 639, I.</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>B) INCORRETA. Decisão que denega apelação</p><p>deve ser recorrida por meio de RESE.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>C) INCORRETA. Carta testemunhável não tem</p><p>efeito suspensivo.</p><p>Art. 646. A carta testemunhável não terá efeito</p><p>suspensivo.</p><p>D) INCORRETA. Segue o processo do recurso</p><p>denegado.</p><p>Art. 645. O processo da carta testemunhável na</p><p>instância superior seguirá o processo do recurso</p><p>denegado.</p><p>E) INCORRETA. Se estiver suficientemente</p><p>instruída, o próprio tribunal, câmara ou turma</p><p>decidirão logo.</p><p>Art. 644. O tribunal, câmara ou turma a que</p><p>competir o julgamento da carta, se desta tomar</p><p>conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se</p><p>estiver suficientemente instruída, decidirá logo, de</p><p>meritis.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 33: FCC - JE TJAP/TJ AP/2014</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Quanto à revisão criminal, é correto afirmar:</p><p>A) A revisão será julgada extinta sem julgamento do</p><p>mérito quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação se requereu fosse</p><p>revista.</p><p>B) Na ação penal de iniciativa privada, a revisão</p><p>poderá ser requerida pelo querelante ou seu</p><p>procurador legalmente habilitado.</p><p>C) A revisão não poderá ser requerida depois da</p><p>extinção da pena.</p><p>D) Não será admissível revisão das decisões do</p><p>Tribunal do Júri.</p><p>E) Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá</p><p>alterar a classificação da infração, absolver o réu,</p><p>modificar a pena sem agravá-la ou anular o</p><p>processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Revisão não é extinta, conforme</p><p>art. 631. Art. 631. Quando, no curso da revisão,</p><p>falecer a pessoa, cuja condenação tiver de ser</p><p>revista, o presidente do tribunal nomeará</p><p>curador para a defesa.</p><p>B) Incorreta. Não cabe em ação de iniciativa</p><p>privada.</p><p>C) Incorreta. Revisão pode ser solicitada antes</p><p>da extinção da pena, segundo o art. 622.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em</p><p>qualquer tempo, antes da extinção da pena ou</p><p>após.</p><p>D) Incorreta. A Revisão Criminal sobre decisões</p><p>com trânsito em julgado dos Tribunais do Júri não</p><p>ofende o princípio da soberania dos vereditos, pois</p><p>este se revela como garantia do indivíduo e não</p><p>detém absoluta aplicabilidade, mais ainda em</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>91</p><p>detrimento de petição revisional subsidiada com</p><p>provas de ofensa à liberdade individual.</p><p>E) Correta. Tribunal tanto pode alterar a</p><p>classificação, absolver o réu ou modificar a pena ou</p><p>ainda anular o processo, segundo o art. 626.</p><p>Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>poderá alterar a classificação da infração,</p><p>absolver o réu, modificar a pena ou anular o</p><p>processo.</p><p>Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá</p><p>ser agravada a pena imposta pela decisão revista.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 34: FCC - ANA (DPE RS) /DPE RS/</p><p>PROCESSUAL/2013</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>A revisão criminal:</p><p>A) poderá ser requerida a qualquer tempo, desde</p><p>que antes da extinção da pena.</p><p>B) julgada procedente permite que o Tribunal</p><p>absolva o réu, modifique a pena ou anule o</p><p>processo, mas não que altere a classificação da</p><p>infração.</p><p>C) será admitida quando a sentença condenatória for</p><p>contrária à evidência dos autos.</p><p>D) tem efeito suspensivo.</p><p>E) depende, para o estabelecimento do rito do seu</p><p>processamento, da infração cometida e de seu</p><p>procedimento.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser requerida mesmo depois da</p><p>extinção da pena, segundo o art. 622.</p><p>Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer</p><p>tempo, antes da extinção da pena ou após.</p><p>B) Incorreta. Pode ser alterada a classificação,</p><p>conforme art. 626.</p><p>Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal</p><p>poderá alterar a classificação da infração,</p><p>absolver o réu, modificar a pena ou anular o</p><p>processo.</p><p>Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá</p><p>ser agravada a pena imposta pela decisão revista.</p><p>C) Correta. É admitida por previsão do art. 621.</p><p>Art. 621. A revisão dos processos findos será</p><p>admitida:</p><p>III - quando, após a sentença, se descobrirem novas</p><p>provas de inocência do condenado ou de</p><p>circunstância que determine ou autorize</p><p>diminuição especial da pena.</p><p>D) Incorreta. Não há efeito suspensivo, por ausência</p><p>de previsão legal.</p><p>E) Incorreta. O art. 624 define pelo órgão julgador.</p><p>Art. 624. As revisões criminais serão processadas e</p><p>julgadas:</p><p>I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às</p><p>condenações por ele proferidas;</p><p>II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de</p><p>Justiça ou de Alçada, nos demais casos.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 35 (INÉDITA)</p><p>No Habeas Corpus, o Código de Processo Penal tem</p><p>como regra que a coação considerar-se-á ilegal</p><p>quando:</p><p>A) houver</p><p>justa causa.</p><p>B) alguém estiver preso por menos tempo do que</p><p>determina a lei.</p><p>C) quem ordenar a coação não tiver competência</p><p>para fazê-lo.</p><p>D) quando alguém for admitido a prestar fiança, nos</p><p>casos em que a lei a autoriza.</p><p>E) quando não houver cessado o motivo que</p><p>autorizou a coação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A coação é ilegal quando NÃO</p><p>houver justa causa.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>I - quando não houver justa causa;</p><p>B) INCORRETA. A coação é ilegal quando a prisão se</p><p>dá por MAIS tempo do que determina a lei.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>II - quando alguém estiver preso por mais tempo</p><p>do que determina a lei;</p><p>C) CORRETA. É a literalidade do art. 648, III.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>III - quando quem ordenar a coação não tiver</p><p>competência para fazê-lo;</p><p>D) INCORRETA. A coação é ilegal quando alguém não</p><p>for admitido a prestar fiança, quando há autorização</p><p>legal.</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>V - quando não for alguém admitido a prestar</p><p>fiança, nos casos em que a lei a autoriza;</p><p>E) INCORRETA. A coação é ilegal quando não mais</p><p>existir o motivo que autorizou a coação.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>92</p><p>Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:</p><p>IV - quando houver cessado o motivo que</p><p>autorizou a coação;</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 36 (INÉDITA)</p><p>O recurso cabível da decisão que denegar a apelação é:</p><p>A) Carta testemunhável.</p><p>B) Apelação.</p><p>C) Embargos infringentes.</p><p>D) Embargos de declaração.</p><p>E) Recurso em sentido estrito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A carta testemunhável se dá</p><p>para decisões que deneguem recursos, com exceção</p><p>da apelação (pois nesse caso, interpõe-se RESE).</p><p>Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:</p><p>I - da decisão que denegar o recurso;</p><p>II - da que, admitindo embora o recurso,</p><p>obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad</p><p>quem.</p><p>B) INCORRETA. A apelação é para outros casos,</p><p>conforme se extrai do art. 593.</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)</p><p>dias: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)</p><p>I - das sentenças definitivas de condenação</p><p>ou absolvição proferidas por juiz singular;</p><p>II - das decisões definitivas, ou com força de</p><p>definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não</p><p>previstos no Capítulo anterior;</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri,</p><p>quando:</p><p>a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;</p><p>b) for a sentença do juiz-presidente contrária</p><p>à lei expressa ou à decisão dos jurados;</p><p>c) houver erro ou injustiça no tocante à</p><p>aplicação da pena ou da medida de segurança;</p><p>d) for a decisão dos jurados manifestamente</p><p>contrária à prova dos autos.</p><p>C) INCORRETA. Embargos infringentes e de</p><p>nulidade são para a hipótese de decisão de segunda</p><p>instância não unânime e desfavorável ao réu.</p><p>Art. 609 Parágrafo único. Quando não for</p><p>unânime a decisão de segunda instância,</p><p>desfavorável ao réu, admitem-se embargos</p><p>infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos</p><p>dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de</p><p>acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for</p><p>parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto</p><p>de divergência.</p><p>D) INCORRETA. Embargos de declaração é para</p><p>sentenças que contenham ambiguidade,</p><p>obscuridade, contradição ou omissão.</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de</p><p>Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos</p><p>embargos de declaração, no prazo de dois dias</p><p>contados da sua publicação, quando houver na</p><p>sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou</p><p>omissão.</p><p>E) CORRETA. Via de regra, para decisão que</p><p>denega recursos o recurso adequado é carta</p><p>testemunhável. No entanto, no caso de decisão que</p><p>denega apelação, é caso de interposição de RESE.</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 37: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2009</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Em tema de revisão criminal, é correto afirmar que:</p><p>A) se vier a ocorrer o falecimento da pessoa cuja</p><p>condenação tiver de ser revista, deverá ser</p><p>julgada extinta a punibilidade, com subsequente</p><p>arquivamento dos autos.</p><p>B) o pedido pode ser ajuizado pelo Ministério Público</p><p>em favor do condenado.</p><p>C) O requerimento será distribuído a um relator e a</p><p>um revisor, devendo funcionar como revisor um</p><p>desembargador que não tenha pronunciado</p><p>decisão em qualquer fase do processo.</p><p>D) o pedido pode ser ajuizado pelo cônjuge</p><p>supérstite no caso de falecimento do condenado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Processo tem seguimento,</p><p>conforme art. 631.</p><p>Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a</p><p>pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o</p><p>presidente do tribunal nomeará curador para a</p><p>defesa.</p><p>B) Incorreta. MP não é legitimado do art. 623.</p><p>C) Incorreta. Nâo está de acordo com art. 624.</p><p>Art. 624. As revisões criminais serão processadas e</p><p>julgadas:</p><p>I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às</p><p>condenações por ele proferidas;</p><p>II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de</p><p>Justiça ou de Alçada, nos demais casos.</p><p>D) Correta. Cônjuge é legitimado para revisão</p><p>criminal, conforme art. 623.</p><p>Art. 623. A REVISÃO PODERÁ SER PEDIDA pelo</p><p>próprio réu ou por procurador legalmente</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>93</p><p>habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo</p><p>cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 38: FCC - JE TJAP/TJ AP/2009</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>A revisão criminal:</p><p>A) deve ser requerida por procurador legalmente</p><p>habilitado.</p><p>B) A revisão poderá ser pedida somente pelo próprio</p><p>réu.</p><p>C) A absolvição implicará o restabelecimento de</p><p>todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso, fixar</p><p>indenização ao prejudicado.</p><p>D) O tribunal, de ofício, poderá reconhecer o direito</p><p>a uma justa indenização pelos prejuízos sofri-</p><p>dos.</p><p>E) poderá ser requerida após a morte do condenado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser requerida, não deve, segundo</p><p>o art. 623.</p><p>B) Incorreta. Existem outros legitimados no art. 623.</p><p>C) Incorreta. Se for o cabo, aplica medida de</p><p>segurança, conforme art. 627.</p><p>Art. 627. A absolvição implicará o restabelecimento</p><p>de todos os direitos perdidos em virtude da</p><p>condenação, devendo o tribunal, se for caso, impor</p><p>a medida de segurança cabível.</p><p>D) Incorreta. Não pode atuar de ofício.</p><p>E) Correta. Se ocorrer a morte do réu, são</p><p>legitimados: cônjuge, ascendente, descendente ou</p><p>irmão, conforme art. 623.</p><p>Art. 623. A REVISÃO PODERÁ SER PEDIDA pelo</p><p>próprio réu ou por procurador legalmente</p><p>habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo</p><p>cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 39: VUNESP - AJ (TJ MT)/TJ</p><p>MT/JUDICIÁRIA/DIREITO/2008 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>A revisão criminal tem como pressuposto:</p><p>I. sentença condenatória transitada em julgado;</p><p>II. decisão contra a qual não caiba recurso de</p><p>habeas corpus.</p><p>III. quando, após a sentença, se descobrirem</p><p>novas provas de inocência do condenado ou de</p><p>circunstância que determine ou autorize diminuição</p><p>especial da pena.</p><p>Pode-se afirmar que:</p><p>A) apenas I está correto.</p><p>B) apenas II está correto.</p><p>C) apenas III está correto.</p><p>D) I, e III estão corretos.</p><p>E) I, II e III estão incorretos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta.</p><p>Art. 625, § 1º: O requerimento SERÁ INSTRUÍDO</p><p>com a certidão de haver passado em julgado a</p><p>sentença condenatória e com as peças</p><p>necessárias à comprovação dos fatos argüidos.</p><p>II - Incorreta. Não existe tal previsão no art. 625.</p><p>III - Correta. Cabe revisão criminal neste caso,</p><p>conforme art. 621.</p><p>Art. 621, III - quando, após a sentença, se</p><p>descobrirem novas provas</p><p>de inocência do</p><p>condenado ou de circunstância que determine</p><p>ou autorize diminuição especial da pena.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 40: VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2007</p><p>Assunto: Da Revisão Criminal (arts. a 631 do CPP)</p><p>Maria, durante certo tempo, apropriou-se</p><p>indevidamente de certas quantias de uma agência</p><p>bancária, de que era funcionária. Correram três</p><p>inquéritos e, por malícia do banco, um deles</p><p>processado em Delegacia de Polícia distinta. Em</p><p>razão do primeiro e segundo inquéritos, apensados,</p><p>sobreveio sentença condenatória que reconheceu a</p><p>continuidade delitiva. O terceiro também rendeu</p><p>ensejo a outra ação criminal de que resultou nova</p><p>condenação de Maria, ratificados ambos os</p><p>decisórios em segundo grau. Em tais circunstâncias,</p><p>qual medida poderá ser diligenciada em seu prol?</p><p>A) Nenhuma, por ocorrer trânsito em julgado que</p><p>confirmou a condenação.</p><p>B) Requerimento ao Superior Tribunal de Justiça,</p><p>por encontrar-se esgotada a jurisdição estadual.</p><p>C) Revisão criminal perante o Tribunal de Justiça.</p><p>D) Unificação de penas.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>94</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Cabem algumas medidas após o</p><p>trânsito em julgado, como o habeas corpus ou</p><p>revisão criminal.</p><p>B) Incorreta. Seria possível somente antes do</p><p>trânsito em julgado por meio de recurso.</p><p>C) Incorreta. Para a revisão seria necessário o</p><p>trânsito em julgado, conforme art. 621.</p><p>Art. 621. A revisão dos processos findos será</p><p>admitida:</p><p>I - quando a sentença condenatória for</p><p>contrária ao texto expresso da lei penal ou à</p><p>evidência dos autos;</p><p>II - quando a sentença condenatória se</p><p>fundar em depoimentos, exames ou documentos</p><p>comprovadamente falsos;</p><p>III - quando, após a sentença, se</p><p>descobrirem novas provas de inocência do</p><p>condenado ou de circunstância que determine ou</p><p>autorize diminuição especial da pena.</p><p>D) Correta. Este método beneficiará a ré, pois</p><p>ao invés de responder por diferentes penas, irá</p><p>cumprir somente uma aumentada de um sexto a dois</p><p>terços, conforme art. 71 do CPP e 111 da LEP.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 41: INSTITUTO AOCP - 2021 - ITEP -</p><p>RN - AGENTE TÉCNICO FORENSE</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal, os</p><p>embargos de declaração devem ser opostos no prazo</p><p>de</p><p>A) dois dias.</p><p>B) cinco dias.</p><p>C) oito dias.</p><p>D) dez dias.</p><p>E) quinze dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de</p><p>Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos</p><p>embargos de declaração, no prazo de dois dias</p><p>contados da sua publicação, quando houver na</p><p>sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou</p><p>omissão.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 42: FCC - 2021 - TJ-SC - TÉCNICO</p><p>JUDICIÁRIO AUXILIAR</p><p>Interposta apelação, o prazo para oferecimento das</p><p>razões recursais em caso de condenação pelo crime</p><p>de receptação qualificada será de:</p><p>A) 05 dias.</p><p>B) 15 dias.</p><p>C) 10 dias.</p><p>D) 08 dias.</p><p>E) 30 dias.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante</p><p>e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias</p><p>cada um para oferecer razões, salvo nos processos</p><p>de contravenção, em que o prazo será de três dias.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 43: FCC - 2021 - TJ-SC - TÉCNICO</p><p>JUDICIÁRIO AUXILIAR</p><p>Caberá recurso em sentido estrito da decisão,</p><p>despacho ou sentença que:</p><p>A) concluir pela competência do juízo.</p><p>B) não receber a denúncia ou queixa.</p><p>C) impronunciar o réu.</p><p>D) decidir sobre a unificação de penas.</p><p>E) conceder ou negar o livramento condicional.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da</p><p>decisão, despacho ou sentença:</p><p>I - que não receber a denúncia ou a queixa;</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 44 CESPE / CEBRASPE - 2023 - DPE-</p><p>RO - DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO</p><p>Na hipótese de ocorrência de nulidade após a decisão</p><p>que tenha pronunciado o acusado, o recurso a ser</p><p>ajuizado deverá ser:</p><p>A) recurso em sentido estrito.</p><p>B) apelação.</p><p>C) reclamação.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>95</p><p>D) protesto por novo júri.</p><p>E) agravo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:</p><p>III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:</p><p>a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;</p><p>GABARITO B</p><p>LEI 9099 - JECRIM</p><p>QUESTÃO 1 (INÉDITA)</p><p>O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á</p><p>pelos critérios da ,</p><p>objetivando, sempre que possível, a reparação dos</p><p>danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não</p><p>privativa de liberdade.</p><p>Entre os critérios pelos quais se orienta o Juizado</p><p>Especial, não se inclui:</p><p>A) Oralidade.</p><p>B) Simplicidade.</p><p>C) Formalidade.</p><p>D) Economia processual.</p><p>E) Celeridade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Os critérios que orientam os Juizados Especiais são</p><p>oralidade, simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade. Portanto, a alternativa a</p><p>ser assinalada é a C, pois não se inclui a</p><p>formalidade, e sim informalidade.</p><p>Art. 62. O processo perante o Juizado Especial</p><p>orientar-se-á pelos critérios da oralidade,</p><p>simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade, objetivando, sempre que</p><p>possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima</p><p>e a aplicação de pena não privativa de liberdade.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 2: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”INTERIOR”/2018</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>A respeito da Lei no 9.099/95 (arts. 60 a 83; 88 e</p><p>89), assinale a alternativa correta.</p><p>A) Reunidos os processos, por força de conexão ou</p><p>continência, perante o juízo comum ou tribunal</p><p>do júri, observar-se-ão os institutos da transação</p><p>penal e da composição dos danos civis.</p><p>B) Nos crimes em que a pena mínima cominada for</p><p>inferior a 02 (dois) anos, o Ministério Público, ao</p><p>oferecer denúncia, poderá propor a suspensão</p><p>condicional do processo ao acusado que não</p><p>esteja sendo processado ou não tenha sido</p><p>condenado por outro crime.</p><p>C) O acordo de composição civil entre o acusado e a</p><p>vítima, nos casos de ação penal pública,</p><p>condicionada e incondicionada, implica extinção</p><p>da punibilidade ao autor do fato.</p><p>D) Não sendo encontrado o acusado, o feito</p><p>permanecerá no Juizado Especial Criminal, mas</p><p>ficará suspenso, até que seja localizado.</p><p>E) São consideradas infrações de menor potencial</p><p>ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 03 (três)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Caso os processos sejam reunidos</p><p>por conexão ou continência, aplica-se a transação</p><p>penal e a composição do dano, conforme art. 60.</p><p>Art. 60 - NA REUNIÃO DE PROCESSOS, perante</p><p>o juízo comum ou o tribunal do júri,</p><p>DECORRENTES da aplicação das regras de conexão</p><p>e continência, OBSERVAR-SE-ÃO os institutos da</p><p>TRANSAÇÃO PENAL e da COMPOSIÇÃO DOS</p><p>DANOS CIVIS.</p><p>B) Incorreta. Estando diante de crimes em que</p><p>a pena mínima cominada seja igual ou inferior a 1</p><p>ano, a suspensão condicional do processo poderá vir</p><p>a ser aplicada nos Juizados Especiais Criminais,</p><p>segundo o art. 89.</p><p>Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima</p><p>cominada for igual ou inferior a um ano,</p><p>abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público,</p><p>ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão</p><p>do processo, por dois a quatro anos, desde que o</p><p>acusado não esteja sendo processado ou não tenha</p><p>sido condenado por outro crime, presentes os</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>96</p><p>demais requisitos que autorizariam a suspensão</p><p>condicional da pena.</p><p>C) Incorreta. O recebimento de indenização por</p><p>reparação de dano causado pelo crime, em função</p><p>de composição civil homologada pelo juiz do Juizado</p><p>Especial Criminal, em um delito de menor potencial</p><p>ofensivo cuja ação penal privada, constitui renúncia</p><p>ao direito de queixa, segundo o art. 74.</p><p>Art. 74, parágrafo único - Parágrafo único. Tratando-</p><p>se de ação penal de iniciativa privada ou de</p><p>ação penal pública condicionada à</p><p>representação, o acordo homologado acarreta a</p><p>renúncia ao direito de queixa ou representação.</p><p>D) Incorreta. No procedimento sumaríssimo,</p><p>não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz</p><p>deverá encaminhar as respectivas peças ao juízo</p><p>comum, segundo o art. 66.</p><p>Art. 66, parágrafo único - Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as</p><p>peças existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>E) Incorreta. Pena máxima não pode ser</p><p>superior a 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos desta</p><p>Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>COMINE pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 3: FCC - TJ TRT6/TRT 6/</p><p>ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA/2018</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Consideram-se infrações de menor potencial</p><p>ofensivo:</p><p>A) somente as contravenções penais a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>B) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>C) somente os crimes a que a lei comine pena</p><p>máxima não superior a dois anos, desde que não</p><p>cumulada com multa.</p><p>D) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena mínima de 36 meses, desde que não</p><p>cumulada com multa.</p><p>E) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pode ser crime ou contravenção</p><p>segundo o art. 61.</p><p>B) Correta. Caso a pena máxima não seja</p><p>superior a 2 anos é considerado infração de menor</p><p>potencial ofensivo, conforme art. 61.</p><p>C) Incorreta. Pode ser contravenção ou crime,</p><p>de acordo com art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pena não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>E) Incorreta. Pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos (art. 61).</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 4: VUNESP - ESC POL (PC SP) /PC</p><p>SP/ 2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Nos termos da Lei no 9.099/95, com as alterações</p><p>feitas pela Lei no 11.313/06 (Lei dos Juizados</p><p>Especiais Criminais), é correto afirmar que:</p><p>A) consideram-se infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo os crimes a que a lei comine</p><p>pena máxima não superior a um ano, prevendo</p><p>ou não a lei procedimento especial.</p><p>B) consideram-se infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo as contravenções penais a que</p><p>a lei comine pena máxima não superior a um ano,</p><p>prevendo ou não a lei procedimento especial.</p><p>C) além das hipóteses do Código Penal e da</p><p>legislação especial, dependerá de representação</p><p>a ação penal relativa aos crimes de lesões</p><p>corporais leves e lesões culposas.</p><p>D) Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência</p><p>de que, na sua falta, será declarado revel.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>97</p><p>E) A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por</p><p>mediador sob sua orientação.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, conforme art. 61.</p><p>B) Incorreta. O art. 61 somente considera</p><p>infração de menor potencial ofensivo se a pena</p><p>máxima não exceder 2 anos.</p><p>C) Correta. Depende de representação a ação</p><p>penal de lesão corporal lese e culposa, segundo o art.</p><p>88.</p><p>Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da</p><p>legislação especial, DEPENDERÁ DE</p><p>REPRESENTAÇÃO a ação penal relativa aos crimes</p><p>de lesões corporais leves e lesões culposas.</p><p>D) Incorreta. Depende de representação nos 2</p><p>casos por conta do devido processo legal, conforme</p><p>art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e</p><p>do mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento acompanhado</p><p>de advogado, com a advertência de que, na sua</p><p>falta, ser-lhe-á designado defensor público.</p><p>E) Incorreta. Pode ser conduzida pelo juiz ou</p><p>conciliador, conforme art. 73.</p><p>Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou</p><p>por conciliador sob sua orientação.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os</p><p>efeitos desta Lei, as contravenções penais e os</p><p>crimes a que a lei COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com</p><p>multa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 5 (INÉDITA)</p><p>Acerca da competência dos atos processuais na lei</p><p>9099/95, assinale a alternativa correta:</p><p>A) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>domicílio do réu.</p><p>B) Os atos processuais serão públicos e poderão</p><p>realizar-se em horário noturno e em qualquer dia</p><p>da semana, exceto os sábados e domingos.</p><p>C) A prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>deverá ser solicitada por precatória.</p><p>D) A intimação far-se-á por correspondência, com</p><p>aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de</p><p>pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo</p><p>necessário, por oficial de justiça,</p><p>independentemente de mandado ou carta</p><p>precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de</p><p>comunicação.</p><p>E) Não encontrado o acusado para ser citado, será</p><p>procedida a citação por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A competência é determinada</p><p>pelo lugar onde ocorreu a infração penal.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado será determinada</p><p>pelo lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>B) INCORRETA. Não há ressalva quanto aos</p><p>finais de semana na lei. Os atos processuais podem</p><p>ser praticados em qualquer dia.</p><p>Art. 64. Os atos processuais serão públicos e</p><p>poderão realizar-se em horário noturno e em</p><p>qualquer dia da semana, conforme dispuserem as</p><p>normas de organização judiciária.</p><p>C) INCORRETA. A solicitação pode ser feita por</p><p>qualquer meio hábil de comunicação.</p><p>Art. 65 § 2º A prática de atos processuais em outras</p><p>comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio</p><p>hábil de comunicação.</p><p>D) CORRETA. É a literalidade do art. 67.</p><p>Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência,</p><p>com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se</p><p>de pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário,</p><p>por oficial de justiça, independentemente de</p><p>mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer</p><p>meio idôneo de comunicação.</p><p>E) INCORRETA. Não há citação por edital no</p><p>JECRIM. Nesse caso o Juiz encaminha as peças para</p><p>o juízo comum para as providências cabíveis.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as</p><p>peças existentes ao Juízo comum para adoção</p><p>do procedimento previsto em lei.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 6: VUNESP - AG POL (PC SP) /PC</p><p>SP/2018</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Nos termos da Lei Federal nº 9.099/1995 (Lei dos</p><p>Juizados Especiais Criminais), consideram-se</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>98</p><p>A) somente os crimes a que a lei comine pena</p><p>máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada</p><p>ou não com multa.</p><p>B) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena mínima não superior a 3 (três) anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>C) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena mínima não superior a 2 (dois) anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>D) somente as contravenções penais</p><p>a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>E) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Também é aplicada nas</p><p>contravenções, segundo o art. 61.</p><p>B) Incorreta. Pena não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>de acordo com art. 61.</p><p>C) Incorreta. Artigo 61 fala em pena máxima, e</p><p>não mínima.</p><p>D) Incorreta. Também aplica nos crimes,</p><p>conforme art. 61.</p><p>E) Correta. Considera-se infração de menor</p><p>potencial ofensivo o crime ou contravenção cuja</p><p>pena máxima não ultrapasse 2 anos.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 7: VUNESP - ANA JUR (MPE SP) /MPE</p><p>SP/2018 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Acerca dos Juizados Especiais Criminais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) O Juizado Especial Criminal, provido por juízes</p><p>togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>apenas para o julgamento das infrações penais de</p><p>menor potencial ofensivo, respeitadas as regras</p><p>de conexão e continência.</p><p>B) Um crime cuja pena máxima ultrapasse o</p><p>patamar de 3 (três) anos será julgada no Juizado</p><p>Especial Criminal.</p><p>C) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>D) O processo perante o Juizado Especial orientar-</p><p>se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade,</p><p>formalidade, economia processual e celeridade,</p><p>objetivando, sempre que possível, a reparação</p><p>dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de</p><p>pena não privativa de liberdade.</p><p>E) A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por edital.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Juizado Especial Criminal tem</p><p>competência para conciliação, julgamento e</p><p>execução segundo o art. 60.</p><p>Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>para a conciliação, o julgamento e a execução</p><p>das infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>respeitadas as regras de conexão e continência.</p><p>B) Incorreta. A pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a</p><p>que a lei COMINE pena máxima não superior a</p><p>2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>C) Correta. Competência na Lei 9099 é</p><p>determinada pelo lugar da infração, pelo art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA a</p><p>INFRAÇÃO PENAL.</p><p>D) Incorreta. Aplica-se o princípio da</p><p>informalidade, além de se buscar a conciliação e</p><p>transação, conforme art. 2º.</p><p>Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da</p><p>oralidade, simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade, buscando, sempre que</p><p>possível, a conciliação ou a transação.</p><p>E) Incorreta. Citação é pessoal e sempre que</p><p>possível, por mandado, conforme art. 66.</p><p>Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por mandado.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>99</p><p>QUESTÃO 8 (INÉDITA)</p><p>Em relação à competência e dos atos processuais, a</p><p>lei 9099/95 dispõe expressamente que:</p><p>A) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>momento em que foi praticada a infração penal.</p><p>B) Serão objeto de registro escrito exclusivamente</p><p>os atos havidos por essenciais. Os atos realizados</p><p>em audiência de instrução e julgamento não</p><p>poderão ser gravados em fita magnética ou</p><p>equivalente sem consentimento das partes.</p><p>C) A prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>poderá ser solicitada somente via</p><p>correspondência eletrônica.</p><p>D) A intimação far-se-á por correspondência, com</p><p>aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de</p><p>pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo</p><p>necessário, por oficial de justiça,</p><p>independentemente de mandado ou carta</p><p>precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de</p><p>comunicação.</p><p>E) Dos atos praticados em audiência considerar-se-</p><p>ão cientes as partes, os interessados e defensores</p><p>após ser lavrada ata de audiência.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. A competência do juizado é</p><p>determinada pelo lugar em que a infração penal foi</p><p>praticada.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado será determinada</p><p>pelo lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>B) INCORRETA. Os atos poderão ser gravados,</p><p>por expressa permissão legal, independentemente</p><p>de consentimento das partes.</p><p>Art. 65 § 3º Serão objeto de registro escrito</p><p>exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os</p><p>atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>C) INCORRETA. A prática de atos processuais</p><p>em outras comarcas pode ser solicitada por qualquer</p><p>meio hábil de comunicação.</p><p>D) CORRETA. Alternativa inteiramente correta,</p><p>em conformidade com o art. 67.</p><p>Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência,</p><p>com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se</p><p>de pessoa jurídica ou firma individual, mediante</p><p>entrega ao encarregado da recepção, que será</p><p>obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário,</p><p>por oficial de justiça, independentemente de</p><p>mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer</p><p>meio idôneo de comunicação.</p><p>E) INCORRETA. As partes serão consideradas</p><p>cientes desde logo dos atos praticados em audiência.</p><p>Art. 67 Parágrafo único. Dos atos praticados em</p><p>audiência considerar-se-ão desde logo cientes</p><p>as partes, os interessados e defensores.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 9: VUNESP - TEC ADM (PM SP)/PM</p><p>SP/2017</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Assinale a alternativa correta no que concerne à</p><p>competência dos Juizados Especiais Criminais.</p><p>A) O Tribunal do Júri, por sua especialidade, não</p><p>pode aplicar o instituto da transação penal e da</p><p>composição civil dos danos.</p><p>B) São infrações de menor potencial ofensivo as</p><p>contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>C) As infrações penais culposas, independentemente</p><p>da pena abstratamente cominada, são julgadas</p><p>pelo Juizado Especial Criminal.</p><p>D) Falece competência ao Juizado Especial Criminal</p><p>para a execução de seus julgados, pois o processo</p><p>de execução deve ser encaminhado a juízo</p><p>próprio.</p><p>E) O Juizado Especial Criminal tem competência</p><p>para julgamento de infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo, independentemente das</p><p>regras de conexão e continência</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Nos termos do art. 60 da Lei n.</p><p>9.099/95 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais), no</p><p>juízo comum ou no Tribunal do Júri, havendo reunião</p><p>de processos decorrente da aplicação das regras de</p><p>conexão e continência, deverão ser observados os</p><p>institutos da transação penal e da composição civil.</p><p>Art. 60, parágrafo único. Na reunião de processos,</p><p>perante o juízo comum ou o tribunal do júri,</p><p>decorrentes da aplicação das regras de conexão e</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>100</p><p>continência, observar-se-ão os institutos da</p><p>transação penal e da composição dos danos</p><p>civis.</p><p>B) Correta. É considerado infração de menor</p><p>potencial ofensivo pelo art. 61.</p><p>C) Incorreta. Deve atender o limite máximo da</p><p>pena de 2 anos, segundo o art. 61. Art. 61.</p><p>CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE MENOR</p><p>POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos desta Lei,</p><p>as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>D) Incorreta. Juizado tem competência para</p><p>conciliar, julgar e executar, segundo o art. 60.</p><p>E) Incorreta. Não há esta previsão no art. 60.</p><p>Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>para a conciliação, o julgamento e a execução</p><p>das infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, respeitadas as regras de conexão e</p><p>continência.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 10: FCC - TJ TRT24/ TRT24</p><p>/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA/2017</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>De acordo com a Lei nº 9.099/1995, uma vez</p><p>respeitadas as regras de conexão e continência, o</p><p>Juizado competente para a conciliação, o julgamento</p><p>e a execução das infrações penais de menor</p><p>potencial ofensivo é denominado:</p><p>A) Especial Civil, provido somente por juízes</p><p>togados.</p><p>B) Comum, provido somente por juízes togados.</p><p>C) de Pequenas Causas, provido somente por juízes</p><p>togados e leigos.</p><p>D) Especial Criminal, provido por juízes togados ou</p><p>togados e leigos.</p><p>E) Comum, provido somente por juízes togados e</p><p>leigos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não é a previsão legal, já que</p><p>também pode haver juiz leigo, segundo o art. 60.</p><p>B) Incorreta. É Juizado Especial conforme</p><p>denominação do art. 60.</p><p>C) Incorreta. Lei não denomina desta forma em</p><p>seu art. 60.</p><p>D) Correta. O Juizado Especial Criminal possui</p><p>juízes togados ou togados e leigos, conforme art. 60.</p><p>E) Incorreta. Lei denomina de Juizado Especial</p><p>Criminal no art. 60.</p><p>Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, tem competência</p><p>para a conciliação, o julgamento e a execução</p><p>das infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, respeitadas as regras de conexão e</p><p>continência.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 11: VUNESP - ESC (TJ SP)/TJ SP/</p><p>”CAPITAL E INTERIOR”/2017</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>O processo perante o Juizado Especial Criminal</p><p>objetiva, sempre que possível, a reparação dos</p><p>danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não</p><p>privativa de liberdade.</p><p>Nos literais e exatos termos do art. 62 da Lei nº</p><p>9.099/95, são critérios que orientam o processo no</p><p>Juizado Especial Criminal:</p><p>A) boa-fé, objetividade, economia processual e</p><p>celeridade.</p><p>B) oralidade, objetividade, economia processual e</p><p>publicidade.</p><p>C) oralidade, informalidade, objetividade e</p><p>celeridade.</p><p>D) oralidade, instrumentalidade, economia</p><p>processual e celeridade.</p><p>E) oralidade, informalidade, economia processual e</p><p>celeridade.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há previsão de boa-fé ou</p><p>objetividade no art. 62.</p><p>B) Incorreta. Não há objetividade e publicidade</p><p>no art. 62.</p><p>C) Incorreta. Não há previsão de objetividade</p><p>no art. 62.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão de</p><p>instrumentalidade no art. 62.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>101</p><p>E) Correta. Todos os elencados são princípios</p><p>que constam no art. 62.</p><p>Art. 62. O processo perante o Juizado Especial</p><p>ORIENTAR-SE-Á pelos CRITÉRIOS da oralidade,</p><p>simplicidade, informalidade, economia</p><p>processual e celeridade, OBJETIVANDO, sempre</p><p>que possível, a REPARAÇÃO DOS DANOS sofridos</p><p>pela vítima e a APLICAÇÃO DE PENA não privativa de</p><p>liberdade.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 12: VUNESP - OF PROM (MPE SP)</p><p>/MPE SP/I/2016</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a</p><p>alternativa que traz pena que corresponde à infração</p><p>penal de menor potencial ofensivo.</p><p>A) Detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.</p><p>B) Reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>C) Reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.</p><p>D) Detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>E) Detenção de 6 (seis) meses a 4 (quatro) anos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>B) Incorreta. Pena não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>conforme art. 61.</p><p>C) Incorreta. Não é infração de menor potencial</p><p>ofensivo, pois não atende aos requisitos do art. 61.</p><p>D) Correta. Prazo atende ao art. 61, pois a pena</p><p>não ultrapassa 2 anos.</p><p>E) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos, nos</p><p>termos do art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 13: FCC - CONS PL (ALMS)/ ALMS</p><p>/2016</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>À luz da Lei nº 9.099/95, presentes os demais</p><p>requisitos legais necessários, poderá ser beneficiado</p><p>com a transação penal:</p><p>A) Ricardo, que cometeu crime de sequestro e</p><p>cárcere privado, com pena prevista de 1 a 3 anos</p><p>de reclusão.</p><p>B) Moisés, que cometeu crime de contrabando, com</p><p>pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão.</p><p>C) Talita, que cometeu crime de estelionato, com</p><p>pena prevista de 1 a 5 anos de reclusão.</p><p>D) Manoel, que cometeu crime de resistência, com</p><p>pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção.</p><p>E) Paulo, que cometeu crime de ordenação de</p><p>despesa não autorizada, com pena prevista de 1</p><p>a 4 anos de reclusão.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pena não é compatível com</p><p>transação penal (art. 61).</p><p>B) Incorreta. A pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>C) Incorreta. Transação penal não é aplicada</p><p>neste caso, pois pena máxima excede 2 anos,</p><p>conforme art. 61.</p><p>D) Correta. A pena máxima atende aos</p><p>requisitos da transação penal, elencados no art. 61.</p><p>E) Incorreta. Pena não é compatível com</p><p>transação penal, pois é maior que 2 anos, como</p><p>exige o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os</p><p>efeitos desta Lei, as contravenções penais e os</p><p>crimes a que a lei COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com</p><p>multa.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 14: FCC - AG (ALMS)/ALMS/POLÍCIA</p><p>LEGISLATIVA/2016</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Considere as infrações penais e as penas privativas</p><p>de liberdade previstas:</p><p>I. Dano ao patrimônio público − pena de</p><p>detenção de 3 meses a 3 anos e multa.</p><p>II. Desacato − pena de detenção de 6 meses a 2</p><p>anos de multa.</p><p>III. Lesão corporal − pena de detenção de 6</p><p>meses a 1 ano.</p><p>IV. Resistência − pena de detenção de 2 meses</p><p>a 2 anos.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>102</p><p>A Lei nº 9.099/1995 considera infração penal de</p><p>menor potencial ofensivo o que consta APENAS em:</p><p>A) II, III e IV.</p><p>B) III.</p><p>C) I, II e III.</p><p>D) I e IV.</p><p>E) I, II e IV.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I está incorreta, pois pena máxima ultrapassa 2</p><p>anos, que é requisito para ser infração de menor</p><p>potencial ofensivo, conforme art. 61.</p><p>Somente a II, III e IV estão corretas, pois a pena</p><p>máxima não ultrapassa 2 anos, logo são infrações</p><p>penais de menor potencial ofensivo, atendendo ao</p><p>art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 15: VUNESP - JE TJMS/TJ MS/2015</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>O Juizado Especial Criminal, provido por juízes</p><p>togados ou togados e leigos, tem competência para</p><p>a conciliação, o julgamento e a execução das</p><p>infrações penais de menor potencial ofensivo,</p><p>respeitadas as regras de conexão e continência.</p><p>Consideram-se infrações de menor potencial</p><p>ofensivo, para efeitos da Lei no 9.099/95:</p><p>A) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 3 (três)</p><p>anos, desde que não cumulada com multa.</p><p>B) as contravenções</p><p>penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, desde que não cumulada com multa.</p><p>C) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>D) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a um ano,</p><p>desde que não cumulada com multa.</p><p>E) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 3 (três)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Pena máxima não pode</p><p>ultrapassar 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>B) Incorreta. Pode ser cumulada com multa,</p><p>pela leitura do art. 61.</p><p>C) Correta. É considerada infração de menor</p><p>potencial ofensivo, pois pena não excede 2 anos,</p><p>conforme art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pena pode ser de até 2 anos, por</p><p>exigência do art. 61.</p><p>E) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 16: FCC - AJ TRE SE/TRE SE/</p><p>ADMINISTRATIVA/2015</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Analise as seguintes situações hipotéticas sobre</p><p>indivíduos indiciados, primários e de bons</p><p>antecedentes:</p><p>I. Rodrigo cometeu crime de resistência, com</p><p>pena de detenção de 2 meses a 2 anos.</p><p>II. Paulo cometeu crime de peculato culposo,</p><p>com pena de detenção de 3 meses a 1 ano.</p><p>III. Ricardo cometeu crime de coação no curso</p><p>do processo, com pena de reclusão de 1 a 4 anos e</p><p>multa.</p><p>IV. Suzete cometeu crime de favorecimento</p><p>pessoal, com pena de detenção de 1 a 6 meses e</p><p>multa.</p><p>Nos termos estabelecidos pela Lei nº 9.099/95</p><p>poderão ser beneficiados com a transação penal:</p><p>A) Paulo, apenas.</p><p>B) Paulo e Suzete, apenas.</p><p>C) Rodrigo, Paulo, Ricardo e Suzete.</p><p>D) Suzete, apenas.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>103</p><p>E) Rodrigo, Paulo e Suzete, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Somente a I, II e IV são beneficiados, pois a pena</p><p>máxima não ultrapassa 2 anos.</p><p>A III não pode ser beneficiada com transação penal,</p><p>pois a pena máxima é de 4 anos, excedendo ao</p><p>requisito do art. 61, que teria como limite 2 anos de</p><p>pena.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 17: FCC - PROC LEG (CAMMUN SP)</p><p>/CM SP/2014</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Foi lavrado termo circunstanciado, apontando-se</p><p>João como autor de crime de menor potencial</p><p>ofensivo. É correto afirmar:</p><p>A) Na audiência preliminar, presente o</p><p>representante do Ministério Público, João e a</p><p>vítima, acompanhados por seus advogados, o Juiz</p><p>esclarecerá sobre a possibilidade da composição</p><p>dos danos e da aceitação da proposta de</p><p>aplicação imediata de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>B) A competência do Juizado Especial Criminal para</p><p>processar e julgar João será determinada pelo</p><p>domicílio de João.</p><p>C) A conciliação entre João e a vítima será conduzida</p><p>pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.</p><p>D) A composição dos danos civis será reduzida a</p><p>escrito e, homologada pelo Juiz mediante</p><p>sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser</p><p>executado no juízo criminal competente.</p><p>E) Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita</p><p>por João, o Juiz aplicará a pena restritiva de</p><p>direitos ou multa, que importará em reincidência.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É explicado acerca da aceitação ou</p><p>não da proposta da aplicação imediata da pena,</p><p>conforme art. 72.</p><p>Art. 72. Na audiência preliminar, presente o</p><p>representante do Ministério Público, o autor do fato</p><p>e a vítima e, se possível, o responsável civil,</p><p>acompanhados por seus advogados, o Juiz</p><p>esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos</p><p>danos e da aceitação da proposta de aplicação</p><p>imediata de pena não privativa de liberdade.</p><p>B) Incorreta. É determinada pelo lugar da</p><p>infração, segundo o art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado será determinada</p><p>pelo lugar em que foi praticada a infração</p><p>penal.</p><p>C) Correta. Conciliação é conduzida pelo juiz ou</p><p>conciliar, na forma do art. 73.</p><p>Art. 73. A conciliação SERÁ CONDUZIDA pelo</p><p>Juiz ou por conciliador sob sua orientação.</p><p>D) Incorreta. Deve ser executada no juízo cível,</p><p>conforme art. 74.</p><p>Art. 74. A COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS será</p><p>reduzida a escrito e, HOMOLOGADA pelo Juiz</p><p>mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de</p><p>título a ser executado no juízo civil</p><p>competente.</p><p>E) Incorreta. Não implica reincidência conforme</p><p>art. 76.</p><p>Art. 76, § 4º Acolhendo a proposta do Ministério</p><p>Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará</p><p>a pena restritiva de direitos ou multa, que não</p><p>importará em reincidência, sendo registrada</p><p>apenas para impedir novamente o mesmo benefício</p><p>no prazo de cinco anos.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÃO 18: FCC - AJ (TJ RJ) /TJ RJ/”SEM</p><p>ESPECIALIDADE”/2012</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>É cabível transação penal quando a pena máxima</p><p>cominada ao delito:</p><p>A) não for superior a três anos.</p><p>B) for superior a dois anos.</p><p>C) não for superior a quatro anos.</p><p>D) for superior a um ano.</p><p>E) não for superior a dois anos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não pode ultrapassar 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>104</p><p>B) Incorreta. Máximo é 2 anos conforme o art.</p><p>61.</p><p>C) Incorreta. Pena não é adequada, pois</p><p>ultrapassa 2 anos, que é requisito do art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pena pode ser de até 2 anos,</p><p>segundo o art. 61.</p><p>E) Correta. Atende à Lei 9099, pois o art. 61</p><p>exige que a pena máxima não ultrapasse 2 anos.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 19: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Consideram-se infrações penais de menor potencial</p><p>ofensivo, nos termos do art. 61 da Lei n.º 9.099/95,</p><p>A) as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a 2 (dois)</p><p>anos, cumulada ou não com multa.</p><p>B) aquelas assim descritas a critério do órgão do</p><p>Ministério Público, titular da ação penal pública.</p><p>C) aquelas que estejam sujeitas à aplicação do</p><p>instituto da suspensão condicional do processo.</p><p>D) aquelas cujo prejuízo material não for superior a</p><p>20 (vinte) salários mínimos.</p><p>E) as punidas exclusivamente com multa ou prisão</p><p>simples.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta.</p><p>B) Incorreta. Não é o disposto na lei, no art. 61,</p><p>pois exige pena máxima que não exceda 2 anos.</p><p>C) Incorreta. Condição é de no máximo 2 anos,</p><p>como requer o art. 61.</p><p>D) Incorreta. Não está de acordo com a</p><p>legislação, pois a lei exige somente pena máxima</p><p>que não exceda 2 anos, segundo o art. 61.</p><p>E) Incorreta. Não está de acordo com a Lei</p><p>9099, pois exige pena máxima não superior a 2 anos,</p><p>cumulada ou não com multa, conforme art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 20: FCC - TJ TRF4 /TRF4</p><p>/ADMINISTRATIVA/” SEM ESPECIALIDADE”/ 2010</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Compete ao Juizado Especial Federal</p><p>Criminal</p><p>processar e julgar os feitos de competência da</p><p>Justiça Federal relativos às infrações de menor</p><p>potencial ofensivo, assim consideradas, para os</p><p>efeitos da Lei nº 10.259/2001, as contravenções</p><p>penais e os crimes a que a lei comine pena máxima</p><p>não superior a:</p><p>A) 2 (dois) anos ou multa.</p><p>B) 1 (um) ano ou multa.</p><p>C) 3 (três) anos ou multa.</p><p>D) 6 (seis) meses ou multa.</p><p>E) 3 (três) meses ou multa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Art. 61 exige pena máxima não superior</p><p>a 2 anos.</p><p>B) Incorreta. Deve ser de até 2 anos, segundo o art.</p><p>61.</p><p>C) Incorreta. Está acima do limite, pois excede 2</p><p>anos, requisito do art. 61.</p><p>D) Incorreta. Pode ser de até 2 anos, de acordo com</p><p>art. 61.</p><p>E) Incorreta. Não atende ao disposto na lei, pois a</p><p>pena não pode exceder 2 anos, conforme art. 51.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>Art. 2º da Lei 10.259 - Compete ao Juizado Especial</p><p>Federal Criminal processar e julgar os feitos de</p><p>competência da Justiça Federal relativos às infrações</p><p>de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras</p><p>de conexão e continência.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>105</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - TEC ADM (PM SP) /PM</p><p>SP/2010 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Disposições Gerais (arts. 60 a 62 da Lei nº</p><p>9.099/1995)</p><p>Sobre os juizados especiais criminais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) São infrações penais de menor potencial ofensivo</p><p>as contravenções penais e os crimes a que a lei</p><p>comine pena máxima não superior a dois anos,</p><p>cumulada ou não com multa.</p><p>B) Serão objeto de registro escrito exclusivamente</p><p>os atos havidos por essenciais. Os atos realizados</p><p>em audiência de instrução e julgamento poderão</p><p>ser gravados em fita magnética ou equivalente,</p><p>se o juiz assim o permitir</p><p>C) O processo orientar-se-á pelos critérios da</p><p>dogmaticidade, formalidade, economia</p><p>processual e celeridade.</p><p>D) O processo tem como objetivo, sempre que</p><p>possível, a reparação dos danos sofridos pela</p><p>vítima e a aplicação de pena privativa de</p><p>liberdade.</p><p>E) Os atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento não poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Certo. É considerado infração de menor</p><p>potencial ofensivo, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61 da Lei 9099 - CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES</p><p>PENAIS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para</p><p>os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os</p><p>crimes a que a lei COMINE pena máxima não</p><p>superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com</p><p>multa.</p><p>B) Incorreta. Não exite a previsão que o juiz</p><p>permita no art. 65.</p><p>Art. 65, § 3º Serão objeto de registro escrito</p><p>exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os</p><p>atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>C) Incorreta. Processo é orientado pela</p><p>informalidade e não há previsão no art. 62 de</p><p>dogmaticidade.</p><p>D) Incorreta. Prioridade é não aplicado de</p><p>privativa de liberdade, segundo o art. 62.</p><p>Art. 62. O processo perante o Juizado Especial</p><p>ORIENTAR-SE-Á pelos CRITÉRIOS da oralidade,</p><p>simplicidade, informalidade, economia processual e</p><p>celeridade, OBJETIVANDO, sempre que possível, a</p><p>REPARAÇÃO DOS DANOS sofridos pela vítima e</p><p>a APLICAÇÃO DE PENA não privativa de</p><p>liberdade.</p><p>E) Incorreta. Os atos podem ser gravados em</p><p>fita magnética ou equivalente, segundo o art. 65.</p><p>Art. 65, § 3º Serão objeto de registro escrito</p><p>exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os</p><p>atos realizados em audiência de instrução e</p><p>julgamento poderão ser gravados em fita</p><p>magnética ou equivalente.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 22: CESPE - 2020 - TJ-PA- ANALISTA</p><p>JUDICIÁRIO – DIREITO (ADAPTADA)</p><p>Luís foi denunciado pela prática de crime de menor</p><p>potencial ofensivo em um juizado especial criminal</p><p>de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser</p><p>citado pessoalmente.</p><p>Nessa situação hipotética,</p><p>A) será determinada a citação por edital, com prazo</p><p>de cinco dias.</p><p>B) será nomeado defensor dativo para representar</p><p>Luís na audiência de conciliação.</p><p>C) o processo ficará suspenso até que Luís seja</p><p>encontrado.</p><p>D) o processo será encaminhado ao juízo comum.</p><p>E) a vítima será intimada para informar o endereço</p><p>atualizado de Luís.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Não há citação por edital na lei</p><p>9099/95.</p><p>Art. 18 § 2º Não se fará citação por edital.</p><p>B) INCORRETA. A lei manda remeter as peças</p><p>ao Juízo comum.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças</p><p>existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>C) INCORRETA. Não é caso de suspensão, e sim</p><p>de remeter os autos para o procedimento comum.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças</p><p>existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>106</p><p>D) CORRETA. É o comando do art. 66, parágrafo</p><p>único.</p><p>Art. 66 Parágrafo único. Não encontrado o</p><p>acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças</p><p>existentes ao Juízo comum para adoção do</p><p>procedimento previsto em lei.</p><p>E) INCORRETA. Não há previsão legal para essa</p><p>medida.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 23: VUNESP - NER (TJ RS) /TJ</p><p>RS/PROVIMENTO/2019</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Nos estritos termos do art. 63 da Lei nº 9.099/95, a</p><p>competência dos Juizados Especiais Criminais é</p><p>determinada:</p><p>A) pela matéria.</p><p>B) pelo lugar em que foi praticada a infração penal.</p><p>C) pela prevenção.</p><p>D) pelo lugar em que a ocorrência policial foi</p><p>registrada.</p><p>E) pelo lugar do domicílio do acusado ou da vítima.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É determinada pelo lugar segundo o</p><p>art. 63.</p><p>B) Correta. A competência do juizado é determinada</p><p>pelo lugar da infração, conforme art. 63.</p><p>C) Incorreta. Não é pela prevenção, mas sim pelo</p><p>lugar da infração, como disposto no art. 63.</p><p>D) Incorreta. É pelo lugar em que praticou a infração</p><p>penal, segundo o art. 63.</p><p>E) Incorreta. É em razão do lugar, conforme art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA</p><p>a INFRAÇÃO PENAL.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 24: VUNESP - JL (TJ SC) /TJ SC/2018</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Quanto aos Juizados Especiais Criminais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>A) Os atos processuais serão públicos e serão</p><p>realizados somente em horário diurno e em dias</p><p>úteis.</p><p>B) Do ato de intimação do autor do fato ou do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>recomendação de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, cuja presença é</p><p>facultativa.</p><p>C) A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por mandado.</p><p>D) A prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>deve ser solicitada por correspondência</p><p>eletrônica.</p><p>E) Os atos processuais serão públicos e poderão</p><p>realizar-se em horário noturno e em qualquer dia</p><p>da semana, salvo nos feriados.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ato processual pode ser praticado</p><p>em horário noturno segundo o art. 64.</p><p>Art. 64. Os atos processuais SERÃO PÚBLICOS e</p><p>PODERÃO REALIZAR-SE em horário noturno e</p><p>em qualquer dia da semana, conforme dispuserem</p><p>as normas de organização judiciária.</p><p>B) Incorreta. Constará a necessidade de</p><p>comparecimento junto de seu advogado, conforme</p><p>dispõe o art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência de</p><p>que, na sua falta,</p><p>que é impedido</p><p>se for até o terceiro grau, e não o quarto. Art.</p><p>252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 16: FCC - ANA MIN (MPE CE)/MPE</p><p>CE/DIREITO/2013</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz NÃO poderá exercer jurisdição no processo em</p><p>que:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>13</p><p>A) se tratando de processo de execução criminal,</p><p>tiver proferido a sentença condenatória ao réu.</p><p>B) ele próprio houver requisitado a instauração de</p><p>inquérito policial.</p><p>C) tiver funcionado seu cunhado como analista do</p><p>Ministério Público.</p><p>D) tiver o nome de seu cônjuge citado em</p><p>depoimento de terceiro, como testemunha do</p><p>delito.</p><p>E) tiver funcionado seu cônjuge como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Ele pode atuar neste caso, pois não há</p><p>previsão na lei.</p><p>B) Incorreta. Pode exercer sua jurisdição, já que não</p><p>há proibição no CPP.</p><p>C) Incorreta. Não é a previsão do art. 252.</p><p>D) Incorreta. Não há previsão no rol de</p><p>impedimentos.</p><p>E) Correta. É causa de impedimento previsto no art.</p><p>252, I.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão; (Alternativa A)</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 17 (INÉDITA)</p><p>No que diz respeito aos assistentes e auxiliares da</p><p>justiça, o Código de Processo Penal dispõe</p><p>corretamente que:</p><p>A) Ao acusado menor dar-se-á tutor.</p><p>B) Nenhum acusado, salvo ausente ou foragido, será</p><p>processado ou julgado sem defensor.</p><p>C) A constituição de defensor dependerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião do interrogatório.</p><p>D) O acusado, que não for pobre, será obrigado a</p><p>pagar os honorários do defensor dativo,</p><p>arbitrados pelo juiz.</p><p>E) O defensor não poderá abandonar o processo</p><p>senão por motivo imperioso, comunicado</p><p>previamente o juiz, sob pena de multa de 1 (um)</p><p>a 10 (dez) salários mínimos, sem prejuízo das</p><p>demais sanções cabíveis.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) INCORRETA. Não é tutor, mas sim curador.</p><p>Art. 262. Ao acusado menor dar-se-á curador.</p><p>B) INCORRETA. Mesmo o acusado ausente ou</p><p>foragido terá defensor. Então não é “salvo”, e sim</p><p>“ainda que” ausente ou foragido.</p><p>Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente</p><p>ou foragido, será processado ou julgado sem</p><p>defensor.</p><p>C) INCORRETA. Se o acusado indicar defensor por</p><p>ocasião do interrogatório, tal ato não dependerá</p><p>de mandato.</p><p>Art. 266. A constituição de defensor</p><p>independerá de instrumento de mandato, se o</p><p>acusado o indicar por ocasião do interrogatório.</p><p>D) CORRETA. Alternativa correta, de acordo com o</p><p>parágrafo único do art. 263.</p><p>Art. 263 Parágrafo único. O acusado, que não</p><p>for pobre, será obrigado a pagar os honorários do</p><p>defensor dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>E) INCORRETA.</p><p>Art. 265 O defensor não poderá abandonar o</p><p>processo sem justo motivo, previamente</p><p>comunicado ao juiz, sob pena de responder por</p><p>infração disciplinar perante o órgão correicional</p><p>competente. (Redação dada pela Lei nº 14.752,</p><p>de 2023)</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 18: FCC - TJ TRF2/ TRF2</p><p>/ADMINISTRATIVA” SEM ESPECIALIDADE” /2012</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz poderá exercer a jurisdição no processo em</p><p>que seu cônjuge tiver funcionado como:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>14</p><p>A) perito.</p><p>B) advogado.</p><p>C) autoridade policial.</p><p>D) auxiliar da justiça.</p><p>E) testemunha.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É vedada por lei, no art. 252, I.</p><p>B) Incorreta. Não pode atuar, pelo disposto no art.</p><p>252, I.</p><p>C) Incorreta. Não pode exercer a jurisdição se tiver</p><p>sido autoridade policial conforme art. 252, I.</p><p>D) Incorreta. Não pode atuar, por vedação legal do</p><p>art. 252, I.</p><p>E) Correta. Atuação como testemunha não gera</p><p>impedimento, já que não consta no art. 252.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 19 (INÉDITA)</p><p>Acerca do juiz, Ministério Público, acusado e seu</p><p>defensor, assinale a alternativa incorreta:</p><p>A) Ao juiz incumbirá prover à regularidade do</p><p>processo e manter a ordem no curso dos</p><p>respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar</p><p>a força pública.</p><p>B) Ao Ministério Público cabe promover,</p><p>privativamente, a ação penal pública, na forma</p><p>estabelecida no Código de Processo Penal e</p><p>fiscalizar a execução da lei.</p><p>C) A suspeição não poderá ser declarada nem</p><p>reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de</p><p>propósito der motivo para criá-la.</p><p>D) A audiência poderá ser adiada se, por motivo</p><p>justificado, o defensor não puder comparecer.</p><p>E) O juiz não poderá exercer jurisdição no processo</p><p>em que ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A)CORRETA. Em consonância com o art. 251 do CPP.</p><p>B)CORRETA. Em consonância com o art. 257, incisos</p><p>I e II, do CPP</p><p>C)CORRETA. Em consonância com o art. 256, do</p><p>CPP.</p><p>D)CORRETA. Em consonância com o art. 265, §1º,</p><p>do CPP.</p><p>E)INCORRETA. Quando o juiz, seu cônjuge,</p><p>ascendente ou descendente, estiver respondendo a</p><p>processo por fato análogo, sobre cujo caráter</p><p>criminoso haja controvérsia será caso de suspeição</p><p>(dar-se-á por suspeito), não impedimento, como diz</p><p>a assertiva (não poderá exercer jurisdição).</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>II- se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 20: FCC - AJ (TJ RJ)/TJ RJ</p><p>/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2012</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz dar-se-á por suspeito se:</p><p>A) tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito.</p><p>B) ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha.</p><p>C) tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>D) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, for parte ou</p><p>SER-LHE-Á DESIGNADO defensor</p><p>público.</p><p>C) Correta. A citação será pessoal, e se</p><p>possível, será feita por mandado, conforme art. 66.</p><p>Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no</p><p>próprio Juizado, sempre que possível, ou por</p><p>mandado.</p><p>D) Incorreta. Pode ser solicitada por qualquer meio</p><p>hábil de comunicação, segundo o art. 13.</p><p>Art. 13, § 2º A prática de atos processuais em outras</p><p>comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio</p><p>idôneo de comunicação.</p><p>E) Incorreta. Não existe ressalva quanto a</p><p>feriados no art. 64.</p><p>Art. 64. Os atos processuais serão públicos e</p><p>poderão realizar-se em horário noturno e em</p><p>qualquer dia da semana, conforme dispuserem as</p><p>normas de organização judiciária.</p><p>GABARITO C</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>107</p><p>QUESTÃO 25: VUNESP - INSP PC CE/PC CE/</p><p>2015 (ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Sobre os Juizados Especiais Criminais (Lei no</p><p>9.099/95), pode-se afirmar que:</p><p>A) não será preso em flagrante e tampouco estará</p><p>obrigado a recolher fiança o autor do fato que,</p><p>após a lavratura do termo circunstanciado, for</p><p>imediatamente encaminhado ao juizado ou</p><p>assumir o compromisso de a ele comparecer.</p><p>B) são competentes para o processamento e</p><p>julgamento das infrações de menor potencial</p><p>ofensivo a delegacia e o fórum do local da</p><p>residência da vítima.</p><p>C) será instaurado o termo circunstanciado pela</p><p>autoridade policial, após a notícia de infração de</p><p>menor potencial ofensivo, inclusive quando se</p><p>tratar de crime militar.</p><p>D) não poderá ser processado pelos juizados</p><p>especiais criminais o autor do fato, se portador de</p><p>antecedentes criminais.</p><p>E) os delitos cuja pena máxima não seja superior a</p><p>dois anos – excluindo-se daí as contravenções</p><p>penais – por serem infrações de menor potencial</p><p>ofensivo, são de competência dos juizados</p><p>especiais criminais.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Neste caso não será exigida fiança</p><p>e nem prisão em flagrante, segundo o art. 69.</p><p>Art. 69, parágrafo único. Ao autor do fato que, após</p><p>a lavratura do termo, for imediatamente</p><p>encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso</p><p>de a ele comparecer, não se imporá prisão em</p><p>flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de</p><p>violência doméstica, o juiz poderá determinar, como</p><p>medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio</p><p>ou local de convivência com a vítima.</p><p>B) Incorreta. Competência é determinada em</p><p>razão do lugar, segundo o art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA</p><p>a INFRAÇÃO PENAL.</p><p>C) Incorreta. O artigo 69 não aborda crime</p><p>militar.</p><p>Art. 69. A autoridade policial que tomar</p><p>conhecimento da ocorrência lavrará termo</p><p>circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao</p><p>Juizado, com o autor do fato e a vítima,</p><p>providenciando-se as requisições dos exames</p><p>periciais necessários.</p><p>D) Incorreta. Não há esta exigência no art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento acompanhado</p><p>de advogado, com a advertência de que, na sua</p><p>falta, SER-LHE-Á DESIGNADO defensor público.</p><p>E) Incorreta. Esta regra vale tanto para crimes</p><p>como para contravenções penais, segundo o art. 61.</p><p>Art. 61. CONSIDERAM-SE INFRAÇÕES PENAIS DE</p><p>MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos</p><p>desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que</p><p>a lei COMINE pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 26: FCC - JE TJCE/ TJ CE/2014</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>No procedimento dos juizados especiais criminais,</p><p>A) A competência do Juizado será determinada pelo</p><p>domicílio da vítima da infração penal.</p><p>B) a sentença conterá relatório, fundamentação e</p><p>dispositivo.</p><p>C) os embargos de declaração não suspendem o</p><p>prazo para o recurso.</p><p>D) a prática de atos processuais em outras comarcas</p><p>poderá ser solicitada por qualquer meio hábil de</p><p>comunicação.</p><p>E) nenhum ato será adiado, vedada a determinação</p><p>de condução coercitiva de quem deva</p><p>comparecer.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Competência é determinado pelo</p><p>lugar da infração, conforme art. 63.</p><p>Art. 63. A competência do Juizado SERÁ</p><p>DETERMINADA pelo lugar em que FOI PRATICADA</p><p>a INFRAÇÃO PENAL.</p><p>B) Incorreta. É dispensado o relatório na Lei</p><p>9099 no art. 38.</p><p>Art. 38. A sentença mencionará os elementos de</p><p>convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos</p><p>relevantes ocorridos em audiência, dispensado o</p><p>relatório.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>108</p><p>C) Incorreta. Os embargos de declaração</p><p>interrompem o prazo para a interposição de recurso</p><p>segundo o art. 50.</p><p>Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o</p><p>prazo para a interposição de recurso.</p><p>D) Correta. Pode ser solicitado por qualquer</p><p>meio hábil de comunicação, segundo o art. 65.</p><p>Art. 65, § 2º: A prática de atos processuais EM</p><p>OUTRAS COMARCAS PODERÁ SER SOLICITADA</p><p>por qualquer meio hábil de comunicação.</p><p>E) Incorreta. Pode haver condução coercitiva,</p><p>conforme art. 80.</p><p>Art. 80. Nenhum ato SERÁ ADIADO,</p><p>DETERMINANDO o Juiz, quando imprescindível,</p><p>a CONDUÇÃO COERCITIVA de quem deva</p><p>comparecer.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 27: FCC - AJ TRF4/ TRF4/</p><p>JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR</p><p>FEDERAL/2014</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Paulo está sendo processado pelo crime de</p><p>desobediência, perante Juizado Especial Federal</p><p>Criminal. Em relação à citação de Paulo, de acordo</p><p>com a Lei nº 9.099/1995,</p><p>A) se Paulo não for encontrado para ser citado, o juiz</p><p>do Juizado Especial determinará sua citação por</p><p>hora certa.</p><p>B) será pessoal e far-se-á no próprio Juizado,</p><p>sempre que possível, ou por mandado.</p><p>C) se Paulo não for encontrado para ser citado, o juiz</p><p>do Juizado Especial determinará desde logo sua</p><p>citação por edital.</p><p>D) do mandado de citação do acusado constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência</p><p>de que, na sua falta, não lhe será designado</p><p>defensor público.</p><p>E) não se exige que no mandado de citação conste</p><p>a necessidade de comparecimento de Paulo</p><p>acompanhado de advogado.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não há previsão de citação por</p><p>hora certa na Lei 9099.</p><p>B) Correta. No Juizado a citação deve ser</p><p>pessoal e sempre que possível por mandado (art.</p><p>66). Art. 66. A citação SERÁ PESSOAL e FAR-SE-Á</p><p>no próprio Juizado, sempre que possível, ou por</p><p>mandado.</p><p>C) Incorreta. Não se faz citação por edital no</p><p>JECRIM. Se precisar, o processo é enviado para a</p><p>Vara Comum.</p><p>Art. 18, § 2º Não se fará citação por edital.</p><p>D) Incorreta. Se a parte não levar advogado,</p><p>será designado defensor público, segundo o art. 68.</p><p>E) Incorreta. Deve constar a necessidade de</p><p>comparecimento do intimado junto de seu advogado,</p><p>de acordo com art. 68.</p><p>Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do</p><p>mandado de citação do acusado, constará a</p><p>necessidade de seu comparecimento</p><p>acompanhado de advogado, com a advertência de</p><p>que, na sua falta, SER-LHE-Á DESIGNADO</p><p>defensor público.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 28: VUNESP - JE TJRJ /TJ RJ/2013</p><p>(ADAPTADA)</p><p>Assunto: Da Competência e dos Atos Processuais</p><p>(arts. 63 a 68 da Lei nº 9.099/1995)</p><p>Assinale a alternativa correta relativamente ao</p><p>procedimento penal sumaríssimo.</p><p>A) Embora vigorem os princípios da economia</p><p>processual e da informalidade, é inadmissível a</p><p>prolação de uma sentença que não contenha</p><p>relatório.</p><p>B) A citação será pessoal e far-se-á no próprio</p><p>Juizado, sempre que possível, ou por mandado.</p><p>C) Não encontrado o acusado para ser citado, o juiz</p><p>encaminhará as peças existentes ao juízo comum</p><p>para adoção do procedimento ordinário.</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>E) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É impedimento (art. 252, I), e não</p><p>suspeição.</p><p>B) Incorreta. É impedimento previsto no art. 252, II.</p><p>C) Incorreta. É impedimento - art. 252, III do CPP.</p><p>D) Incorreta. A previsão do art. 254, III do CPP é de</p><p>impedimento caso sustentasse demanda ou</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>15</p><p>respondesse a processo que tenha de ser julgado por</p><p>qualquer das partes.</p><p>E) Correta. Pertence ao rol do art. 254, II do CPP.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau,</p><p>inclusive, sustentar demanda ou responder a</p><p>processo que tenha de ser julgado por qualquer das</p><p>partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 21: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR” /2011</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Considere as seguintes assertivas:</p><p>I. a suspeição não poderá ser declarada nem</p><p>reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de</p><p>propósito der motivo para criá-la;</p><p>II. nos juízos coletivos, não poderão servir</p><p>no mesmo processo os juízes que forem entre si</p><p>parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive;</p><p>III. o juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes,</p><p>se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) III, apenas.</p><p>B) I e II, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) II e III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. Suspeição não é reconhecida caso tenha</p><p>sido dado causa para sua criação, segundo o art.</p><p>256.</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>II - Correta. Nos juízos coletivos não podem atuar os</p><p>parentes até o terceiro grau, conforme art. 253.</p><p>Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO</p><p>servir no mesmo processo os juízes que forem</p><p>entre si parentes, consanguíneos ou afins, em</p><p>linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.</p><p>III - Correta. É suspeição prevista no art. 254, II do</p><p>CPP.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 22: FCC - AJ TRE TO/TRE TO/</p><p>ADMINISTRATIVA/2011</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro,</p><p>ao juiz:</p><p>A) é permitido atuar no processo em que parente</p><p>afim, na linha colateral, em terceiro grau, seja</p><p>parte.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>16</p><p>B) não é vedado exercer a jurisdição no processo,</p><p>mesmo que tenha funcionado como juiz em outra</p><p>instância, pronunciando-se de fato ou de direito</p><p>sobre a questão.</p><p>C) não é vedado atuar no processo em que for amigo</p><p>íntimo de qualquer das partes.</p><p>D) é permitido atuar no processo em que parente</p><p>afim, na linha direta, em segundo grau, não</p><p>sendo parte, tenha interesse direto no feito.</p><p>E) cabe prover a regularidade do processo, bem</p><p>como manter a ordem dos respectivos atos.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É vedado no art. 252, IV por ser causa</p><p>de impedimento.</p><p>B) Incorreta. É proibido pelo art. 252, III, já que é</p><p>impedimento.</p><p>C) Incorreta. É vedado, pois é suspeição prevista no</p><p>art. 254, I.</p><p>D) Incorreta. Não pode atuar com parentesco de 3º</p><p>grau, pois é impedimento previsto no art. 252, IV.</p><p>E) Correta. Juiz tem competência para manter a</p><p>regularidade do processo e a ordem dos atos,</p><p>conforme art. 251.</p><p>Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do</p><p>processo e manter a ordem no curso dos</p><p>respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar</p><p>a força pública.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, for</p><p>parte ou diretamente interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de</p><p>ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 23: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>CAPITAL”/2010</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Normatiza o art. 274 do Código de Processo Penal:</p><p>as prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-</p><p>se aos serventuários e funcionários da justiça, no</p><p>que lhes for aplicável. Nos exatos termos do art. 254</p><p>do mesmo Código de Processo Penal, o juiz é</p><p>considerado suspeito se:</p><p>I. for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>das partes;</p><p>II. tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>III. tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I, apenas.</p><p>B) I e II, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) II e III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. De acordo com art. 254, I do CPP é</p><p>suspeição.</p><p>II - Correta. De acordo com art. 254, IV do CPP é</p><p>causa de suspeição.</p><p>III - Incorreta. Não é suspeição, mas hipótese de</p><p>impedimento no art. 252, III.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>– DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>17</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 24: FCC - AJ TRF4 /TRF4/</p><p>JUDICIÁRIA/ EXECUÇÃO DE MANDADOS/2010</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O Juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá</p><p>ser recusado por qualquer das partes:</p><p>A) se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>B) quando estiver funcionado no processo como juiz</p><p>de outra instância, pronunciando-se, de fato ou</p><p>de direito, sobre a questão.</p><p>C) se ele próprio houver servido como testemunha</p><p>no processo.</p><p>D) se tiver funcionado no processo seu parente,</p><p>consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o terceiro grau, inclusive, como autoridade</p><p>policial.</p><p>E) quando seu cônjuge for diretamente interessado</p><p>no feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Correta. Está previsto no art. 254, VI do CPP como</p><p>suspeição.</p><p>B) Incorreta. É hipótese de impedimento no art. 252,</p><p>III.</p><p>C) Incorreta. É caso de impedimento como consta no</p><p>art. 252, II.</p><p>D) Incorreta. Hipótese prevista no rol taxativo de</p><p>impedimentos do art. 252, no inciso I.</p><p>E) Incorreta. É impedimento segundo o art. 252, IV.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,</p><p>autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de</p><p>direito, sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador,</p><p>de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 25: FCC - AJ TRF4 /TRF 4/</p><p>JUDICIÁRIA/” SEM ESPECIALIDADE”/2010</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz não poderá exercer função no processo em</p><p>que:</p><p>A) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>B) seu parente, consanguíneo ou afim em linha reta</p><p>ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>C) tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>D) seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim,</p><p>até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda</p><p>ou responder a processo que tenha de ser julgado</p><p>por qualquer das partes.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>18</p><p>E) for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É previsto como suspeição no art.</p><p>254, II.</p><p>B) Correta. No art. 252, IV do CPP é previsto</p><p>como impedimento.</p><p>C) Incorreta. É suspeição prevista no art. 254,</p><p>IV do CPP.</p><p>D) Incorreta. Hipótese de suspeição, segundo o</p><p>art. 254, III do CPP.</p><p>E) Incorreta. Previsto no art. 254, V como</p><p>suspeição.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado, órgão do Ministério Público, autoridade</p><p>policial, auxiliar da justiça ou perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou</p><p>parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, for</p><p>parte ou diretamente interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo por</p><p>fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau,</p><p>inclusive, sustentar demanda ou responder a</p><p>processo que tenha de ser julgado por qualquer</p><p>das partes;</p><p>IV- se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 26: FCC - AJ TRF2 / TRF 2/</p><p>JUDICIÁRIA / 2007</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem</p><p>reconhecida, quando:</p><p>A) o juiz for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>B) o juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer das partes.</p><p>C) o juiz tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>D) a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo</p><p>para criá-la.</p><p>E) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Não está de acordo com o art.</p><p>256, que somente admite caso a parte injurie o juiz</p><p>ou der motivo para criação da suspeição.</p><p>B) Incorreta. Segundo o art. 256, a suspeição</p><p>não pode ser declarada ou reconhecida quando a</p><p>parte injurie o juiz ou dê motivo para criação da</p><p>suspeição.</p><p>C) Incorreta. Não está conforme o art. 256, pois</p><p>só admite se a parte injuriar o juiz ou de propósito</p><p>criar a causa de suspeição.</p><p>D) Correta. A suspeição não pode ser</p><p>reconhecida nem declarada caso a parte injurie o juiz</p><p>ou de propósito der motivo para criá-la, conforme</p><p>art. 256.</p><p>E) Incorreta. Não está conforme o artigo que</p><p>trata da matéria, pois só não é reconhecida ou</p><p>declarada quando a parte injurie o juiz der motivo</p><p>para criação da suspeição (art. 256).</p><p>Art. 256. A suspeição NÃO PODERÁ ser</p><p>declarada nem reconhecida, quando a parte</p><p>injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-</p><p>la.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 27: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2007</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Analise as afirmações:</p><p>I. Estendem-se aos escreventes judiciários as</p><p>regras de suspeição dos juízes.</p><p>II. O juiz não poderá exercer a jurisdição em</p><p>processo em que ele próprio tiver servido como</p><p>testemunha.</p><p>QUESTÕES</p><p>COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>19</p><p>III. O juiz dar-se-á por suspeito se for vizinho do</p><p>réu.</p><p>Está correto o contido apenas em:</p><p>A) I e II.</p><p>B) I e III.</p><p>C) II e III.</p><p>D) I.</p><p>E) II.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I- Correta. A suspeição prevista no CPP sobre os</p><p>juízes também são aplicáveis aos serventuários e</p><p>funcionários da justiça, segundo o art. 274.</p><p>Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos</p><p>juízes ESTENDEM-SE aos serventuários e</p><p>funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.</p><p>II- Correta. Conforme o art. 252, II do CPP o juiz é</p><p>impedido neste caso.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha.</p><p>III - Incorreta. Sem previsão legal no CPP.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 28: FCC - AJ (TRE PB) /TRE PB/</p><p>JUDICIÁRIA/DIREITO/2007</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz não poderá exercer jurisdição no processo:</p><p>A) se seu ascendente ou descendente estiver</p><p>respondendo a processo por fato análogo, sobre</p><p>cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>B) em que seu parente consangüíneo em linha reta</p><p>de quarto grau for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>C) em que for amigo íntimo, bem como credor ou</p><p>devedor de qualquer das partes.</p><p>D) se seu cônjuge estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso</p><p>haja controvérsia.</p><p>E) em que tiver funcionado parente afim em linha</p><p>colateral de terceiro grau como órgão do</p><p>Ministério Público.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É caso de suspeição previsto no</p><p>art. 254, II.</p><p>B) Incorreta. Lei só fala até o 3º grau no art.</p><p>252, IV.</p><p>C) Incorreta. Não é impedimento, mas</p><p>suspeição, previsto no art. 254, I.</p><p>D) Incorreta. Não está no rol dos impedimentos</p><p>e sim no de suspeição do art. 254, II.</p><p>E) Correta. O CPP prevê que o juiz não poderá</p><p>exercer jurisdição no processo em que seu parente</p><p>de até 3º grau tenha atuado como órgão do</p><p>Ministério Público, conforme art. 252, I.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério</p><p>Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou</p><p>perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado</p><p>qualquer dessas funções ou servido como</p><p>testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra</p><p>instância, pronunciando-se, de fato ou de direito,</p><p>sobre a questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de</p><p>qualquer deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,</p><p>sustentar demanda ou responder a processo que</p><p>tenha de ser julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das</p><p>partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou</p><p>curador, de qualquer das partes;</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>20</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador</p><p>de sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 29: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>LITORAL” /2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz</p><p>poderá:</p><p>A) intervir nas funções policiais de investigação.</p><p>B) requisitar força policial.</p><p>C) nomear, por iniciativa própria, assistentes</p><p>técnicos para o acompanhamento dos exames</p><p>periciais.</p><p>D) avocar o inquérito policial.</p><p>E) designar novo promotor para a causa.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. É vedado por ultrapassar os</p><p>limites do art. 251.</p><p>B) Correta. Juiz pode requisitar força policial,</p><p>segundo o art. 251.</p><p>C) Incorreta. A lei não permite tal conduta, já</p><p>que a parte que tem esta prerrogativa.</p><p>D) Incorreta. Não é atribuição do juiz, conforme</p><p>art. 251.</p><p>E) Incorreta. Juiz não pode atuar desta forma,</p><p>pois seria contrário ao art. 251.</p><p>Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à</p><p>regularidade do processo e manter a ordem no</p><p>curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim,</p><p>requisitar a força pública.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 30: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”LITORAL”/2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>São causas de suspeição judicial:</p><p>I. amizade íntima com o réu;</p><p>II. inimizade capital com o Ministério Público;</p><p>III. aconselhamento ao réu ou ao Ministério Público.</p><p>Está correto o contido em:</p><p>A) I, apenas.</p><p>B) II, apenas.</p><p>C) I e II, apenas.</p><p>D) I e III, apenas.</p><p>E) I, II e III.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. É causa de suspeição ter amizade íntima</p><p>com o réu, segundo o art. 254, I do CPP. II - Correta.</p><p>Ter inimizade gera suspeição conforme art. 254, I do</p><p>CPP.</p><p>III - Correta. Caso aconselhe qualquer das Art. 254,</p><p>IV do CPP.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes.</p><p>GABARITO E</p><p>QUESTÃO 31: FCC - DEL POL (PC MA) /PC</p><p>MA/2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>Considere as situações abaixo.</p><p>I. No processo Y funcionou parente consangüíneo</p><p>do Juiz em linha colateral de 3º grau como órgão</p><p>do Ministério Público.</p><p>II. No processo Z o juiz é amigo íntimo da vítima,</p><p>sendo que freqüenta sua residência.</p><p>III. No processo W parente afim do Juiz em linha</p><p>colateral de 2º grau é diretamente interessado no</p><p>feito.</p><p>IV. O fato objeto do processo X é análogo ao do</p><p>processo em que descendente do juiz está</p><p>respondendo e cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia.</p><p>De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro,</p><p>o juiz estará impedido de exercer jurisdição nos</p><p>processos:</p><p>A) W e X.</p><p>B) Y e Z.</p><p>C) Z e X.</p><p>D) Y e W.</p><p>E) Z e W.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>21</p><p>I – Correta. É impedimento previsto no art.</p><p>252, I.</p><p>II – Incorreta. O art. 254, I classifica esta</p><p>hipótese como suspeição.</p><p>III – Correta. Está previsto como causa de</p><p>impedimento no art. 254, IV.</p><p>IV – Incorreta. É suspeição prevista no art. 254,</p><p>II.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério</p><p>Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou</p><p>perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor,</p><p>tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO D</p><p>QUESTÃO 32: FCC - TEC MIN (MPE PE) /MPE</p><p>PE/ADMINISTRATIVA/2006</p><p>Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)</p><p>O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá</p><p>ser recusado por qualquer das partes se:</p><p>A) tiver funcionado no processo seu parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o segundo grau, inclusive, como defensor ou</p><p>advogado.</p><p>B) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente,</p><p>estiver respondendo a processo por fato análogo,</p><p>sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.</p><p>C) tiver funcionado no processo seu parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral</p><p>até o segundo grau, inclusive, como órgão do</p><p>Ministério Público.</p><p>D) ele próprio houver funcionado no processo como</p><p>auxiliar da justiça, perito ou servido como</p><p>testemunha.</p><p>E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral</p><p>até quarto grau, inclusive, for parte ou</p><p>diretamente interessado no feito.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) Incorreta. Até o 3º grau seria impedimento</p><p>conforme art. 252, I.</p><p>B) Correta. É suspeição prevista no art. 254, II do</p><p>CPP.</p><p>C) Incorreta. Até o 3º grau seria impedimento, e não</p><p>suspeição conforme art. 252, I.</p><p>D) Incorreta. É impedimento e não suspeição</p><p>prevista no art. 252, I.</p><p>E) Incorreta. Até o 3º grau é impedimento do art.</p><p>252, IV.</p><p>Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no</p><p>processo em que:</p><p>I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou</p><p>colateral até o terceiro grau, inclusive, como</p><p>defensor ou advogado, órgão do Ministério</p><p>Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou</p><p>perito;</p><p>II - ele próprio houver desempenhado qualquer</p><p>dessas funções ou servido como testemunha;</p><p>III - tiver funcionado como juiz de outra instância,</p><p>pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a</p><p>questão;</p><p>IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até</p><p>o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente</p><p>interessado no feito.</p><p>Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o</p><p>fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:</p><p>I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer</p><p>deles;</p><p>II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou</p><p>descendente, estiver respondendo a processo</p><p>por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja</p><p>controvérsia;</p><p>III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo,</p><p>ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>22</p><p>demanda ou responder a processo que tenha de ser</p><p>julgado por qualquer das partes;</p><p>IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;</p><p>V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de</p><p>qualquer das partes;</p><p>Vl - se for sócio, acionista ou administrador de</p><p>sociedade interessada no processo.</p><p>GABARITO B</p><p>QUESTÃO 33: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ SP/”</p><p>INTERIOR”/2015</p><p>Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do</p><p>CPP)</p><p>Ao Ministério Público compete, de acordo com o art.</p><p>257 do CPP, fiscalizar a execução da lei e promover,</p><p>privativamente, a ação penal:</p><p>A) pública.</p><p>B) pública incondicionada, e manifestar-se como</p><p>custos legis, nas ações penais públicas</p><p>condicionadas.</p><p>C) privada, quando houver representação da vítima.</p><p>D) pública condicionada, e manifestar-se como</p><p>custos legis, nas ações penais públicas</p><p>incondicionadas.</p><p>E) pública e, quando houver representação da</p><p>vítima, promover em seu nome a ação penal</p><p>privada.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>a) Correta. É cabível ação penal pública conforme</p><p>art. 257.</p><p>b) Incorreta. Lei só prevê na ação penal pública no</p><p>art. 257.</p><p>c) Incorreta. Não promove ação penal privada, e sim</p><p>pública, de acordo com art. 257.</p><p>d) Incorreta. Não está de acordo com o art. 257, pois</p><p>seria ação penal pública.</p><p>e) Incorreta. Parte final da assertiva não está</p><p>prevista na lei (art. 257).</p><p>Art. 257. Ao Ministério Público cabe:</p><p>I - promover, privativamente, a ação penal</p><p>pública, na forma estabelecida neste Código.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 34 (INÉDITA)</p><p>Acerca do juiz, ministério público, acusado e</p><p>defensor, assistentes e auxiliares da justiça, assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>A) Os órgãos do Ministério Público não funcionarão</p><p>nos processos em que o juiz ou qualquer das</p><p>partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo</p><p>ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro</p><p>grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes</p><p>for aplicável, as prescrições relativas à suspeição</p><p>e aos impedimentos dos juízes.</p><p>B) Se o acusado não atender à intimação para o</p><p>interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro</p><p>ato que, sem ele, não possa ser realizado, a</p><p>autoridade poderá mandar parente do acusado</p><p>comparecer em seu lugar.</p><p>C) O acusado, que não for pobre, não será obrigado</p><p>a pagar os honorários do defensor dativo,</p><p>arbitrados pelo juiz.</p><p>D) A constituição de defensor dependerá de</p><p>instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião do interrogatório.</p><p>E) O impedimento ou suspeição decorrente de</p><p>parentesco por afinidade cessará pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, ainda</p><p>que sobrevindo descendentes; mas, ainda que</p><p>dissolvido o casamento sem descendentes, não</p><p>funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o</p><p>cunhado, o genro ou enteado de quem for parte</p><p>no processo.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>A) CORRETA. Alternativa completamente correta, de</p><p>acordo com o disposto no art. 258.</p><p>Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não</p><p>funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer</p><p>das partes for seu cônjuge, ou parente,</p><p>consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até</p><p>o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no</p><p>que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à</p><p>suspeição e aos impedimentos dos juízes.</p><p>B) INCORRETA. No caso apresentado na alternativa</p><p>a autoridade poderá mandar conduzir o acusado à</p><p>sua presença.</p><p>Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para</p><p>o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro</p><p>ato que, sem ele, não possa ser realizado, a</p><p>autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua</p><p>presença.</p><p>C) INCORRETA. Se o acusado não for pobre, será</p><p>obrigado a apagar os honorários do defensor dativo.</p><p>Art. 263 Parágrafo único. O acusado, que não for</p><p>pobre, será obrigado a pagar os honorários do</p><p>defensor dativo, arbitrados pelo juiz.</p><p>D) INCORRETA. A constituição de defensor não</p><p>dependerá de instrumento de mandato, caso o</p><p>acusado o indique no interrogatório.</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL</p><p>23</p><p>Art. 266. A constituição de defensor independerá</p><p>de instrumento de mandato, se o acusado o indicar</p><p>por ocasião do interrogatório.</p><p>E) INCORRETA. O erro está no “ainda que”. O certo</p><p>é “salvo”.</p><p>Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente</p><p>de parentesco por afinidade cessará pela dissolução</p><p>do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo</p><p>sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido</p><p>o casamento sem descendentes, não funcionará</p><p>como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro</p><p>ou enteado de quem for parte no processo.</p><p>GABARITO A</p><p>QUESTÃO 35: VUNESP - ESC (TJ SP) /TJ</p><p>SP/”CAPITAL E INTERIOR”/2012</p><p>Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do</p><p>CPP)</p><p>Nos termos do art. 257 do CPP cabe, ao Ministério</p><p>Público,</p><p>I. promover, privativamente, a ação penal pública,</p><p>na forma estabelecida no CPP;</p><p>II. buscar a condenação dos indiciados em inquérito</p><p>policial;</p><p>III. fiscalizar a execução da lei.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I e II, apenas.</p><p>B) II e III, apenas.</p><p>C) I e III, apenas.</p><p>D) I, II e III.</p><p>E) I, apenas.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>I - Correta. Compete ao MP a a ação penal pública,</p><p>segundo o Art. 257, I. II - Incorreta. MP deve atuar</p><p>conforme a</p>