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ENSAIO DE GRANULOMETRIA, LIMITE DE LIQUIDEZ, LIMITE DE PLASTICIDADE E MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS
MECÂNICA DOS SOLOS
Cleison Schoenbaecher Bonfim
Luana Fernandes
Willian da Silva Pedroso
Alegrete, 23 de novembro de 2019
ÍNDICE
	RESUMO......................................................................................................
	3
	OBJETIVO....................................................................................................
	5
	INTRODUÇÃO............................................................................................
	6
	EMBASAMENTO TEÓRICO......................................................................
	7
	MATERIAIS EMPREGADOS.....................................................................
	10
	METODOLOGIA.........................................................................................
	11
	APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS....................................................
	19
	ANÁLISE DOS RESULTADOS..................................................................
	25
	CONCLUSÃO...............................................................................................
	26
	BIBLIOGRAFIA...........................................................................................
	27
	
	
	
	
RESUMO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA 
CURSO ENGENHARIA AGRÍCOLA
ENSAIO DE GRANULOMETRIA, LIMITE DE LIQUIDEZ, LIMITE DE PLASTICIDADE E MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS
AUTOR: Cleison Schoenbaecher Bonfim
Luana Fernandes
Willian da Silva Pedroso
PROFESSOR: Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco
Alegrete, 24 de novembro de 2019
	Há algum tempo, achava-se que o tamanho dos grãos era fator determinante no comportamento mecânico dos solos e por isso era considerada indispensável para análise geotécnica (MURRIETA). Hoje com maior conhecimento que se dispõe, a granulometria é usada para efeito de classificação dos solos, e com esse fim, que se propõe o referido ensaio sob análise.
	Primeiramente com o solo coletado e preparado de acordo com as normas exigidas, fizemos a leitura da umidade higroscópica , obtendo-se um valor de 7,54%.
O ensaio de granulometria por peneiramento divide o solo em dois grupos: peneiramento grosso para partículas maiores que 2,0mm, onde a amostra de solo analisada obteve 6,9% classificado como pedregulho e o peneiramento fino para solos com particulas entre 2,0mm e 0,074mm, onde obtivemos um indice de 48,3%, classificado como areia pela ABNT.
	Para partículas menores que 0,074mm, a análise é feita por sedimentação da amostra em uma solução de água e um defloculante. Durante a sedimentação,faz-se leituras ma mistura com densímetro em intervalos de tempo controlado, essa leitura fornece a massa específica da mistura na profundidade que se encontra, com esses dados e a formulação pode-se obter a curva granulométrica do material disposto. Para a amostra analisada obtivemos valor de 16,7% de silte e 28,1% de argila.
	Outro dado importante para classificar o solo é determinar a massa específica da amostra em questão. Utilizando o picnômetro e a técnica correta determinamos que a massa específica dos grãos retido na peneira 2 mm, obteve-se um índice de 2,753.
	Com o método CASAGRANDE, determinou-se o limite de liquidez, que ficou em 44,52%. Outro item analisado também foi o limite de plasticidade que ficou em 30,3.
	Com esses dados concluímos que pelo valor da massa especifica , o solo analisado é inorgânico, como a maioria dos solos brasileiros. Pelo índice de plasticidade (IP) que teve um valor de 14,2, a amostra é medianamente plástico. O índice de consistência (IC) 2,60 indica que é um solo de argila dura
	Para completar a classificação foi usado o método de classificação unificada (SUCS) e a classificação TRB - sistema rodoviario de classificação . 
	Analisado pelo método SUCS, e podemos classificar essa amostra, como solos de granulometria fina, onde 54% do solo ou mais passa na peneira 200, argila onde o limite de liquidez teve um índice de 44,5%. O índice de plasticidade o IP ficou acima de 7 e sobre a linha A, na amostra encontramos o valor de IP de 14,2, conclui-se previamente em CL, argila pouco plástica, “L”, adicionando “arenoso”, pois mais que 30% do material retido na peneira 200 é areia. Então pelo método SUCS, a amostra coletada pode ser classificada como “argila pouco plástica arenosa”.
	 Na classificação TRB pode-se dizer que o solo é A4,A5,A6 ou A7, solos fino, pois mais de 35% do material passa na peneira 200. seguindo a classificação 54% passa na peneira 200 onde o mínimo exigido é 36%. O limite de liquidez é 44,5 onde pede um mínimo de 41% e índice de plasticidade 14,2 onde o mínimo exigido é de 11%. Calculando o índice de grupo, tivemos um resultado de 13,68, e o exigido que ficasse no máximo em 20, e comparando IP com o LL, verificou-se que pertence ao subgrupo 5, Então o solo da amostra foi classificado como “argiloso A-7-5”.
Ambos os métodos apontam para um solo fino, tipicamente argiloso e plástico contendo areia, com pouco material grosso. Comportamento do subleito do solo é descrito como sofrível a mau. Encerra materiais com índice de plasticidade moderado em relação ao limite de liquidez, podendo ser altamente elástico e sujeito a elevadas mudanças de volume entre o estado seco e úmido.
	
Palavra-Chave: peneiramento grosso, peneiramento fino, sedimentação, estado plástico, umidade, .
OBJETIVO
O principal objetivo do ensaio de granulometria é conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. possibilitando assim a determinação de suas características físicas.
Já o ensaio de limite de liquidez é o teor de umidade do solo que se unem em um centímetro de comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita em uma massa de solo colocada na concha de um aparelho normalizado conhecido como Aparelho de Casagrande. 
O ensaio de limite de plasticidade consiste basicamente em se determinar a umidade do solo quando uma amostra começa a se fraturar ao ser moldada com a mão sobre uma placa de vidro, na forma de um cilindro com cerca de 10cm de comprimento e 3 mm de diâmetro.
A massa específica dos grãos é um dado necessário para determinação dos índices de vazios e outros índices físicos do solo e também para o ensaio de sedimentação 
	.
INTRODUÇÃO
No laboratório de solos da universidade federal do pampa discente do curso de engenharia agrícola na disciplina de mecânica dos solos,orientados pelo professor wilber, foi mostrado em aula e realçado em prática de laboratório para que logo após os alunos realizassem sozinho em laboratório com seus próprios solos.O solo foi recolhido no terreno da unipampa com profundidade de 40cm, logo após deixarmos o solo secar por 1 mês,realizamos os testes seguindo os normas adequadas para cada ensaio.
	
EMBASAMENTO TEÓRICO
O Limite de Plasticidade (LP) é tido como o teor de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço; é a umidade de transição entre os estados plástico e semi-sólido do solo. Em laboratório o LP é obtido determinando-se o teor de umidade no qual um cilindro de um solo com 3mm de diâmetro apresenta-se fissuras.
Atterberg convencionou que a condição para que uma amostra de solo esteja no estado plástico é a possibilidade de com ela ser possível moldar um cilindro de 10 cm de comprimento por 3 mm de diâmetro, por rolagem sobre uma placa de vidro.
O Limite de Plasticidade é o teor de umidade em que o solo, estando do estado plástico, se perder umidade, passa para o estado semissólido.
Normatizado pela NBR – 7180-84 – “Solo – Determinação do Limite de Plasticidade – Método de ensaio” e pela ME 082/94 (DNER/DNIT).
O limite de liquidez (LL) foi concebido como o menor teor de umidade com que uma amostra de um solo pode ser capaz de fluir. Embora tal capacidade seja mais relacionada com o grau de saturação do solo do que com o teor de umidade, os ensaios para determinar o limite deliquidez de solos finos têm o teor de umidade como parâmetro, por causa da dificuldade de medir e controlar o grau de saturação.
Originalmente Atterberg colocava uma porção de solo, com umidade aparentemente próxima do Limite de Liquidez, numa bacia de porcelana e abria uma ranhura em sua massa. Aplicava, então, um golpe de mão na base da cápsula. Se a ranhura se fechasse o solo estaria no estado líquido e, portanto, sua umidade acima do L.L. Repetia o ensaio com umidades mais baixas até verificar que a ranhura não mais se fechava. A menor umidade com que se fechasse ou a maior com que não se fechasse a ranhura seria a umidade correspondente ao L.L. A variância dos resultados era muito grande.
Arthur Casagrande padronizou o ensaio, mecanizando o processo primitivo de Atterberg conforme detalhado mais adiante. No processo padronizado, utiliza-se o aparelho de Casagrande, com o qual se aplicam golpes deixando a concha do aparelho cair de uma altura padrão até que a ranhura se feche em uma extensão convencionada.
A suposição do processo é que com as pancadas, a água se encaminhe para essa região, aumentando o teor de umidade (o que diminui a resistência ao cisalhamento). Experimentalmente se descobriu que no limite de liquidez, a resistência ao cisalhamento de todos os solos plásticos é muito pequena (25 g/cm2 , aproximadamente). O choque da concha produz o esforço de cisalhamento, mas a ranhura apenas começa a se estreitar quando a umidade (na região de fechamento) se aproxima do Limite de Liquidez.
A resistência que o solo oferece ao fechamento do sulco, medida pelo número de golpes requerido, é devida à “resistência ao cisalhamento” para aquela umidade. A sequência de operações do ensaio é executada pelo menos por cinco vezes. Amostras pequenas são retiradas na região de fechamento, para a determinação de seu teor de umidade.
Anota-se o número de golpes necessários para fechar a ranhura, a cada tentativa. Colocam-se esses valores em gráfico semilogarítmico. Quando o ensaio é bem executado e todos os pontos obtidos são válidos, esses pontos dispõem-se próximos de uma linha reta, denominada reta de escoamento. (A teoria da resistência ao cisalhamento dos solos plásticos confirma essa linearidade).
Casagrande estabeleceu que o limite de liquidez (LL) do solo é o teor de umidade para o qual o sulco se fecha com 25 golpes, sendo este valor obrigatoriamente obtido no gráfico da reta de escoamento.
Descobriu-se uma correlação estatística entre a inclinação da reta de escoamento (índice de fluxo) e o limite de liquidez, que é expressa, aproximadamente por If = 0,3.LL. Com base nisto, o Bureau of Public Roads (BPR), desenvolveu uma fórmula empírica que oferece uma avaliação do LL a partir de um único ponto do gráfico da reta de escoamento:
LLi = h / ( 1,419 – 0,3 log N)
A utilização da fórmula do BPR é programável, e fornece tantos resultados quantas amostras tenham sido obtidas. Se for usado o mesmo critério de aceitação de resultados utilizado no ensaio do Limite de Plasticidade (aceitar apenas resultados que não difiram de sua respectiva média mais que 5% do valor dessa média), o uso da fórmula produzirá praticamente os mesmos resultados que se obtém com o traçado do gráfico da reta de escoamento (os pontos eliminados do cálculo são os mesmos que seriam eliminados no traçado do gráfico. A falta de um razoável alinhamento indica defeitos ou erros na execução do ensaio, evidenciada pelos pontos fora de alinhamento).
Normatizado pela NBR – 6459 / 84 (ABNT) – “Determinação do Limite de Liquidez” e ME 122 / 94 (DNER).
O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do solo, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio.
O objetivo primordial do ensaio de granulometria é obter a curva granulométrica de um solo. Através da curva granulométrica pode-se estimar as porcentagens (em relação ao peso seco total), correspondentes a cada fração granulométrica do solo.
O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do solo, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio.
O ensaio de granulometria é dividido em duas partes distintas, utilizáveis de acordo com o tipo de solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação. Através dos resultados obtidos deste ensaio, é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, que possui fundamental importância na caracterização geotécnica do solo, principalmente no caso dos solos grossos.
Normatizado pela NBR – 7181/1988: Solo- Análise Granulométrica
Massa específica dos grãos
Em um solo, só parte do seu volume total é composta pelas partículas sólidas, o restante é composto por vazios preenchidos por uma mistura de ar e água, sendo considerado um sistema trifásico, pois se divide em três frações: sólida (minerais e matéria orgânica), líquida (água) e gasosa (ar). Independente de ter pouca ou muita matéria orgânica e mineral, e independente do tipo de minerais, todos os solos apresentam proporções variáveis de fração sólida, líquida e gasosa.
A massa específica do solo é a relação entre a sua massa total e o seu volume total, incluindo-se aí o peso da água existente em seus vazios e o volume de vazios do solo. A massa específica é um dado necessário para a determinação do índice de vazios e outros índices físicos do solo e também para o ensaio de sedimentação. A massa específica do solo possui definição semelhante à definição de peso específico, considerando-se a sua massa ao invés do peso, na fórmula.
O ensaio para determinação do Peso Específico Real dos Grãos é padronizado no Brasil pela norma ABNT NBR 6508/84. O método consiste basicamente em determinar o peso seco de uma amostra por simples pesagem e em seguida determinar seu volume baseando-se no princípio de Arquimedes
MATERIAIS UTILIZADOS 
· balança de precisão 
· almofariz
· jogo de peneiras granulométricas
· vasilha de porcelana
· dispersor
· proveta
· colher
· becker 
· termômetro 
· densímetro 
· aparelho de casagrande 
· cinzel
· espátulas 
· placa de vidro
· bomba de vácuo 
· aparelho de banho-maria 
· cápsulas de metal
· funil
· pisseta
	 
METODOLOGIA
1.ENSAIO DE GRANULOMETRIA :
Foi analisado a NBR 6457 para análise de amostra indeformada,e a norma NBR 7181,o ensaio foi realizado em 4 dias no laboratório de solos da unipampa, foi feito os ensaios de peneiramento e sedimentação onde foi revisada a NBR 6457,item 5,pág. 3,para secagem prévia.O solo foi quarteado e passado na peneira 2 mm e utilizamos 3kg de solo para todos os ensaios.Logo após o material retido na peneira 2 mm foi lavado na torneira com baixa pressão, o material lavado foi levado para uma bacia de porcelana e encaminhado para a estufa por 24 horas com temperatura de 104ºc.
Com o material que passa na peneira 2 mm foi feito a determinação do teor de umidade,utilizando cápsulas de metal aferidas,colocamos o solo dentro delas e levamo-as para estufa.
Para realizar o ensaio de sedimentação foi obtidos três amostras 70g de solo que passaram na peneira 2 mm, deixando descansar por 24h nos beckers com hexametafosfato de sódio(125g) que ajuda na defloculação em sala de temperatura controlada.
No dia seguinte o solo + defloculante foi transferido para o copo com água normal(não foi utilizada água destilada) até completar a marca,logo após foi colocado no dispersor por 15 minutos,seguindo foi transferido paraa proveta completando 1 litro, a boca da proveta foi fechado com um plástico e vedada com elástico,foi agitada por 1 minuto logo após foi colocado o densimetro para a primeira verificação.As leituras foram verificadas com 15 segundos,2º com 30 segundos,3º com 1 minuto,4º leitura 2 minutos e foi feita também a verificação da temperatura,com 4 minutos foi colocado o densímetro e medida a temperatura,o procedimento foi repetido até completar 24h.
Após 24h foi realizado o peneiramento fino,onde transferimos para a peneira 200 mm,lavada em água corrente a mão,transferido para um recipiente de porcelana e levada para estufa.
O peneiramento grosso foi levado para estufa e pesado o que ficou retido em cada peneira.
figura 1:solo do ensaio 
figura 2:destorroamento do solo 
figura 3:peneiramento do solo
figura 4:lavagem do solo 
figura 5:solo para ensaio de sedimentação
figura 6:hexametafosfato de sódio 
figura 7:hexametafosfato de sódio + solo 
figura 8:solo no difusor 
figura 9:solo na proveta para ensaio de sedimentação
figura 10:peneiramento grosso
figura 11:peneiramento fino
2.ENSAIO LIMITE DE LIQUIDEZ e LIMITE DE PLASTICIDADE: 
Os ensaios foram feitos a partir das normas NBR 6457, NBR 6459-limite de liquidez, NBR 7180-limite de plasticidade,o ensaio de limite de plasticidade foi realizado pelo método da concha de casagrande,com o solo já quarteado e seco e peneirado,na peneira 0,42mm foi utilizado 250g de solo para os dois ensaios, primeiramente aferimos o equipamento de casagrande que deve ter 1 cm de altura, seguidamente umedecemos o solo até que esteja no estado plástico,misturando os solo por 15 minutos, logo após bem homogêneo foi colocado na concha com altura de 1 cm de solo,com o cinzel foi feito um rico no meio da concha,assim abrindo um espaço, primeira ruptura 30 a 35 golpes,segundo ruptura 25 a 30 golpes,terceira ruptura 25 a 20 golpes,quarta ruptura 15 a 20 golpes, sendo que cada ruptura foi adicionado uma certa quantidade de água.Logo após uma amostra de solo foi retida bem no meio da concha e colocada nas cápsulas para verificar o teor de umidade de cada ruptura.
O ensaio de limite de plasticidade foi realizada com o mesmo solo feita esferas de solo,logo a após em uma placa de vidro foi feita “cobrinhas” de 3 mm, quando começaram a trincar,separamos em cápsulas e colocamos na estufa,sendo que foram feitas duas amostras de limite de plasticidade.
figura 12:ensaio de limite de liquidez
figura 13:limite de plasticidade 
3.ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DE GRÃOS:
Método também conhecido como balão volumétrico regido pela NBR 6508, foi pego 3 amostras de solo com 50g cada,com solo imerso a água por 12h, após foi colocado no dispersor, o solo que sobrou realizamos o teor de umidade, utilizando água para limpar as paredes do becker para não sobrar nenhum resíduo com ajuda de uma pisseta,acrescentar água destilada até completar a medida do copo dispersor, logo após foi dispersado por 15 minutos,foi transferido para um balão de 500ml com ajuda de um funil,adicionar água até a metade do volume do picnômetro, a seguir foi colocado na bomba de vácuo por 15 minutos,logo após foi acrescentado água até 1 cm abaixo da base do gargalo colocar no vácuo novamente por 15 minutos,o ensaio realizado pelo nosso grupo depois de todo o processo feito deixamos em banho maria por meia hora de deixamos descansar por 24h ,a aferição dos picnômetros foram feitos antes dos testes com solo. 
figura 14:picnômetro com bomba de vácuo
figura 15:procedimento de vácuo 
figura 16:passagem do solo para picnômetro
figura 17:banho maria
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Com base no dados obtidos nos ensaios, verificamos que para a amostra de solo que possuíamos, conseguimos obter, a umidade higroscópica (Tabela 1), após três amostras, em torno de 7,54% de umidade, dado fundamental para outros ensaios. 
	UMIDADE HIGROSCÓPICA
	CÁPSULA (n ͒)
	129
	8
	15
	CÁPSULA (g)
	12,09
	17,00
	17,60
	CÁP +SH (g)
	54,70
	62,80
	58,90
	CÁP +SS(g)
	51,80
	59,50
	56,00
	UMIDADE(%)
	7,30
	7,76
	7,55
	W(%) 7,54
Tabela 1
Para o teste de peneiramento grosso, as peneiras 2”, 1 ½”, 1” e ¾”, não teve solo retido, somente a partir da peneira ⅜’ até a peneira 2 mm, onde obtivemos 6,9% retido, que segundo o método classificatório da ABNT, esta fração retida seria classificada como pedregulho. Dentro deste total foram 2,6 de pedregulho médio, 4,3 de pedregulho fino (Tabela 2)
	PENEIRAMENTO GROSSO
	PENEIRA
	ABERTURA(mm)
	SOLO RETIDO(g)
	SOLO RETIDO ACUMULADO (g)
	% DE MATERIAL QUE PASSA
	2”
	50,8
	0,00
	0,00
	100,00
	1 ½”
	38,1
	0,00
	0,00
	100,00
	1”
	25,4
	0,00
	0,00
	100,00
	¾”
	19,1
	0,00
	0,00
	100,00
	⅜”
	9,5
	33,70
	33,70
	99,10
	4
	4,76
	88,80
	122,50
	96,74
	10
	2,00
	139,6
	262,10
	93,04
Tabela 2
Já o ensaio de peneiramento fino, pelo método classificatório da ABNT, obtivemos um total de 49,5% de areia, material que ficou retido nas peneiras 1,190mm, 0,590mm, 0,420mm, 0,250mm, 0,149mm,0,074mm. Nessa porcentagem constitui, 5,4% areia grossa, 18,9% de areia média e 24% de areia fina (Tabela 3).
	PENEIRAMENTO FINO
	PENEIRA
	ABERTURA(mm)
	SOLO RETIDO(g)
	SOLO RETIDO ACUMULADO (g)
	% DE MATERIAL QUE PASSA
	16
	1,19
	1,50
	1,50
	90,9
	30
	0,59
	2,30
	3,80
	87,6
	40
	0,42
	2,50
	6,30
	84,0
	60
	0,25
	5,60
	11,90
	76,0
	100
	0,149
	10,20
	22,10
	61,5
	200
	0,074
	5,20
	27,30
	54,0
Tabela 3
Método de sedimentação, obtivemos 14,3% de silte e 29,3% de argila (Tabela 4).
	SEDIMENTAÇÃO
	TEMPO
	TEMP (͒C)
	L (g/cm³)
	Ld (g/cm³)
	a/a’ (cm)
	QS(%)
	d (mm)
	30s
	19,0
	1,0275
	1,0052
	12,8
	50,2
	0,0681
	1 min
	19,0
	1,0270
	1,0052
	12,9
	49,1
	0,0484
	2 min
	19,0
	1,0260
	1,0052
	13,1
	46,8
	0,0344
	4 min
	19,0
	1,0245
	1,0052
	12,5
	43,4
	0,0238
	8 min
	19,0
	1,0235
	1,0052
	12,7
	41,2
	0,0170
	15 min
	19,0
	1,0225
	1,0052
	12,9
	39,0
	0,0125
	30 min
	19,0
	1,0210
	1,0052
	13,2
	35,6
	0,0089
	1 h
	20,0
	1,0200
	1,0052
	13,4
	33,3
	0,0063
	2 h
	20,0
	1,0190
	1,0054
	13,6
	30,5
	0,0045
	4 h
	21,0
	1,0180
	1,0053
	13,8
	28,5
	0,0031
	8 h
	24,0
	1,0160
	1,0050
	14,2
	24,7
	0,0022
	24h
	20,0
	1,0160
	1,0060
	14,2
	22,5
	0,0013
Tabela 4
Com os ensaios de peneiramento grosso , peneiramento fino, e sedimentação obtemos a curva granulométrica, usada para fins de classificação dos solos. (Gráfico 1)
Gráfico 1
Para o ensaio de limite de liquidez constatamos um valor de 44,5% (Tabela 5, Gráfico 2).
	LIMITE DE LIQUIDEZ
	
	35 GOLPES
	25 GOLPES
	20 GOLPES
	16 GOLPES
	CÁPSULA
	68
	98
	13
	42
	69
	75
	76
	64
	CÁPSULA (g)
	7,3
	7,2
	6,9
	7,4
	6,1
	6,8
	7,1
	7,5
	CAP+SH(g)
	12,2
	12,5
	12,5
	13,8
	11,6
	11,9
	12,4
	13,0
	CÁP+SS(g)
	10,7
	10,9
	10,8
	11,8
	9,9
	10,3
	10,7
	11,3
	UMIDADE (%)
	44,12
	43,24
	43,59
	45,54
	44,74
	45,71
	47,22
	44,74
	W(%)
	43,68
	44,52
	45,23
	45,98
Tabela 5
Gráfico 2
O ensaio de Limite de plasticidade um valor de 30,3.
	LIMITE DE PLASTICIDADE
	CÁPSULA (n ͒)
	25
	3
	CÁPSULA (g)
	7,6
	7,2
	CÁP +SH (g)
	8,8
	8,6
	CÁP +SS(g)
	8,5
	8,3
	W (%)
	33,33
	27,27
	LP 30,3
Tabela 6
E um resultado de 2,75 para massa específica do solo analisado.
	MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS # 2,0mm
	PICTÔMETRO N∘
	1
	2
	3
	TEMPERATURA (∘C)
	20,00
	20,00
	22,00
	PIC + ÁGUA (g)
	659,90
	688,20
	695,80
	PIC+ÁGUA + SOLO (g)
	689,60
	717,70
	725,50
	G(g/cm³)
	2,763
	2,731
	2,753
	Gs:2,753
Tabela 7
	d (mm)
	% material q passa
	% material 
retido
	material
	% do material
	50,80
	100,0
	0,0
	
pedregulho grosso
	
0,0
	38,10
	100,0
	0,0
	
	
	25,40
	100,0
	0,0
	
	
	19,10
	100,0
	0,0
	
pedregulho médio
	
2,6
	9,52
	99,1
	0,9
	
	
	4,76
	96,7
	3,3
	
pedregulho fino
	
4,3
	2,00
	93,0
	7,0
	
	
	1,190
	90,9
	9,1
	areia grossa
	
	0,590
	87,6
	12,4
	
areia média
	
18,9
	0,420
	84,0
	16,0
	
	
	0,250
	76,0
	24,0
	
	
	0,149
	61,5
	38,5
	
areia fina
	
24,0
	0,074
	54,0
	46,0
	
	
	0,0681
	50,2
	49,8
	
silte
	
16,7
	0,0484
	49,1
	50,9
	
	
	0,0344
	46,8
	53,2
	
	
	0,0238
	43,4
	56,6
	
	
	0,0170
	41,2
	58,8
	
	
	0,0125
	39,061,0
	
	
	0,0089
	35,6
	64,4
	
	
	0,0063
	33,3
	66,7
	
	
	0,0045
	30,5
	69,5
	
	
	0,0031
	28,5
	71,5
	
	
	0,0022
	24,7
	75,3
	argila
	28,1
	0,0013
	22,5
	77,5
	
	
Tabela 8
	
ANÁLISE DOS RESULTADOS
	A umidade do solo (Tabela 1), analisado pelo método da estufa, teve uma leitura aproximada de 7,54% , essencial para verificação dos outros ensaios realizados.
	Há algum tempo, achava-se que o tamanho dos grãos era fator determinante no comportamento mecânico do solo. Hoje sabemos que o conhecimento da granulometria da amostra é usada para efeito de classificação do solo, e justamente para esse fim que utilizaremos os métodos ensaiados. Primeiramente o de granulometria por peneiramento grosso. Seguindo a classificação da ABNT, obtivemos um resultado de 2,6% de pedregulho médio, 4,3% de pedregulho fino (tabela 2 e tabela 8 ) totalizando 6,9% de pedregulho. Para o peneiramento fino, tivemos um resultado de 5,4% de areia grossa, 18,9% de areia média e 24% de areia fina, totalizando 48% de areia (tabela 3 e tabela 8), material predominante nesta amostra coletada retido no peneiramento fino nesta amostra coletada. Já pelo método de sedimentação, para concluir a granulometria, obtivemos 16,7% de silte e 28,1% de argila 
.	Com os resultados acima podemos como classificar essa amostra de solo, onde utilizaremos como método de classificação, o SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA (SUCS) e a classificação TRB - sistema de classificação rodoviário. 
Primeiramente vamos analisar pelo método SUCS, e podemos classificar essa amostra, como solos de granulometria fina, onde 50% do solo ou mais passa na peneira 200, e nossa amostra, passando 54%. Seguindo pelo sistema classificação SUCS pode ainda ser classificado como, silte ou argila onde o limite de liquidez for menor que 50%, e o solo em questão teve um índice de 44,5%. Analisando a massa específica dos grãos que entre 2,6 e 2,8 seria classificado como solo inorgânico, e na amostra analisada aponta uma massa específica de 2,753, ficando portanto classificado como solo inorgânico. Analisando a carta de plasticidade o IP ficou acima de 7 e sobre a linha A, na amostra encontramos o valor de IP de 14,2, conclui-se previamente em CL, argila pouco plástica, “L”, adicionando “arenoso”, pois mais que 30% do material retido na peneira 200 é areia. Então pelo método SUCS, a amostra coletada pode ser classificada como “argila pouco plástica arenosa”.
	 Na classificação TRB podemos dizer de antemão que o solo é A4,A5,A6 ou A7, solos fino, pois mais de 35% do material passa na peneira 200. seguindo a classificação 54% passa na peneira 200 onde o mínimo exigido é 36%. O limite de liquidez é 44,5 onde pede um mínimo de 41% e índice de plasticidade 14,2 onde o mínimo exigido é de 11%. Calculando o índice de grupo, tivemos um resultado de 13,68, e o exigido que ficasse no máximo em 20, e comparando IP com o LL, verificou-se que pertence ao subgrupo 5, Então o solo da amostra foi classificado como “argiloso A-7-5”.
Ambos os métodos apontam para um solo fino, tipicamente argiloso e plástico contendo areia, com pouco material grosso. Comportamento do subleito do solo é descrito como sofrível a mau. Encerra materiais com índice de plasticidade moderado em relação ao limite de liquidez, podendo ser altamente elástico e sujeito a elevadas mudanças de volume entre o estado seco e úmido.
 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	 http://www.torresgeotecnia.com.br
https://pt.wikipedia.org/wiki/Umidade_do_solo
Murrieta, Pedro. Mecânica dos solos 1 ed 2018
NBR 7181- AGO/1986
NBR 6508 - SET/1986
NBR 6459 - AGO/1986
NBR 7180- OUT/1984
NBR 6457 - AGO/1986

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