Buscar

RESUMO M1 - ÉTICA - CONCLUÍDO completo

Prévia do material em texto

PROVA: 
· Direitos do advogado 
· Prerrogativas
· Inscrição: principal / suplementar / especial
· Advogado empregado 
· Mandato 
· Formas de extinção do mandato
· Honorários
· Art. 1º, do EOAB 
ATIVIDADES PRIVATIVAS DO ADVOGADO
“Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - A postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8)
II - As atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados
§ 3º É vedada (proibido) a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.”
· Art. 1º, I - O Supremo entendeu que não é um ato privativo do advogado, postular em QUALQUER órgão. A expressão QUALQUER foi julgada inconstitucional pela ADI1127-8.
Só o advogado tem capacidade para postular algo em juízo, mas não é em qualquer órgão do judiciário. 
Exemplo:
· Habeas Corpus, é uma ação judicial, impetrada no judiciário, mas não é atividade privativa do advogado, qualquer pessoa pode impetrar. 
· Causas em juizado especial, em causas de até 20 sala mínimo na primeira instancia (se for recorrer tem que ter advogado).
· Na justiça do trabalho, vigora o princípio do jus postulante, empregado e empregador podem ingressar na justiça do trabalho sem advogado. 
SALVO Mandado de segurança, ações cautelares, recursos ao TST, ações cautelares e ações rescisórias (aqui irá precisar de advogado)
· Art. 1º, II – São atos privativos do advogado consultoria (dúvida esporádica), assessoria (acompanhar o cliente com habitualidade) e direção jurídicas (cargo).
· Art. 1º, § 1º - Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal 
· Habeas corpus é exceção por legitimação universal, qualquer pessoas de forma gratuita e sem advogado pode impetrar habeas corpus. 
· João teve seu direito líquido e certo violado, este não é amparado por habeas corpus e sim por mandado de segurança. Habeas corpus só é impetrado se houver violação de liberdade de locomoção, assim, qualquer pessoa pode impetrar habeas corpus, sem necessidade de advogado, de forma gratuito e universal, em qualquer instancia. 
· Art. 1º, §2ºA - Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.
· REGRA: Regulamento geral fala que a oposição de visto (assinatura) nos contratos que sejam levados a registro de pessoa jurídica perante a junta comercial, é ato privativo de advogado, ou seja, precisa de assinatura de um advogado.
· SALVO: se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte, o visto está dispensado – Art. 9º, Lei complementar nº 123/06
· Existem alguns advogados que estão impedidos de visto (assinatura) em contrato de pessoa jurídica NENHUMA, são eles: 
· Advogados que trabalham na administração pública (Estadual, Federal, Distrital ou municipal); 
· Advogado que trabalha na Junta Comercial, por exemplo, no DF. Não pode opor visto nos contratos que sejam registrados na junta do DF. 
· Art. 1º, §3º - É vedada (proibido) a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
· Não seja um advogado que divulga a advocacia vinculada a uma outra profissão/atividade. Este parágrafo vai nascer as regras de publicidade no exercício da advocacia do art. 39 do código de ética. 
Exemplo: Não pode em uma mesma placa anunciar, “ADVOGADO E NAS HORAS VAGAS DANÇARINO”. Advogado não pode ser vinculado a NENHUMA outra atividade, se não irá levar uma “raquetada” do código de ética. 
· Art. 2º do EOAB 
“Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça
§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social.
§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público
§ 2º-A. No processo administrativo, o advogado contribui com a postulação de decisão favorável ao seu constituinte, e os seus atos constituem múnus público.     (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)
§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei.
· Art. 2º, caput – Os 3 pilares primordiais da administração pública são: Magistratura, Ministério Público e Advogado. Não existe justiça sem esses 3 pilares. Art. 6º informa que não há hierarquia, entre magistratura, membros do ministério público e advogado pois todos são indispensáveis para a administração da justiça.
· Art. 2º, § 1º 
Exemplo, Bianca está advogando para uma padaria, está exercendo no seu ministério privado, exercendo serviço público com cunho social. Advocacia não é uma mera profissão, está levando justiça à sociedade. É um dos 3 tripés constitucionais e essências à justiça, o ministério privado com serviço público e função social.
· Art. 2º, §2º
· O advogado tem o direito de contribuir na postulação de decisão favorável – processo judicial / administrativo / legislativo
· Tem direito de acompanhar todo processo legislativo (seja em congresso nacional, assembleia legislativa, câmara legislativa do DF ou na câmara de vereadores), até para evitar a publicação e promulgação de leis que violem todo o sistema legal, pois ele tem a técnica para isso. 
· Exemplo: Bianca como advogada da padaria, tem que contribuir para uma decisão favorável para o seu cliente, advogando em prol do seu cliente ao convencimento do julgador e seus atos constituem no seu ministério privado com serviço público. A função é ser uma “mão invisível” do estado. Pois não existe distinção entre os pilares da justiça. 
· Art. 2ºA – EOAB
No processo administrativo, o advogado contribui com a postulação de decisão favorável ao seu constituinte, e os seus atos constituem múnus público. 
· Art. 2º, § 3º - EOAB 
· O art. 7º do EOAB, que fala que o advogado tem imunidade profissional pelos crimes de injuria e difamação nos atos cometidos no exercício da profissão. O Advogado em exercício da sua profissão pode chamar o magistrado de “BURRO, ANTA, FEIO”, pelo fato de ter imunidade pelos crimes de injuria e difamação cometidos no exercício da profissão, MAS o fato de não responder criminalmente, não exime de um processo administrativo disciplinar por ter faltado com dever de educação. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não tem imunidade pelos crimes de desacatado e calunia 
· Art. 3º - EOAB 
Art. 3º - O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.     (Vide ADIN 4636) (Vide ADIN 6021)
§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste.
· Art. 3º - Só pode ser chamado de advogado o bacharel que passar na OAB, requerer a inscrição e prestar o compromisso. 
· Art. 3º, §1º - O procurador, procurador de estado, defensor público são advogados público. 
· No entanto, houve um julgamento de ação direta e inconstitucionalidade e o julgamento do STF em 2020, especifica que o defensor público seja enquadrado como um advogado público, ele não precisa (não é obrigado) do registro da OAB para exercer o seu ofício. 
· Art. 3º, § 2º - Estagiário em conjunto com o advogado, poderá praticar todos os atos pois os atos não serão dele esim do advogado que está em conjunto.
· Todos do art. 3º, §3º, do EAOB 
· MAS poderá também praticar alguns atos SOZINHO, sob a responsabilidade de um advogado – Art. 29º do regulamento. São eles: 
· PETIÇÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO (RG, CPF, COMPROVANTE DE RESIDENCIA)
· ASSINAR CARGA DE PROCESSO (PROCESSO ELETRONICO CAI EM DESUSO)
· CERTIDÃO DO ESTADO DO PROCESSO (EM QUE SITUAÇÃO SE ENCONTRA O PROCESSO), 
· PRÁTICA DE ATOS EXTRAJUDICIAL (SUMULA VINCULANTE Nº5
· Art. 3ºA – EOAB
“Art.  3º-A.  Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.     (Incluído pela Lei nº 14.039, de 2020)”
Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.     (Incluído pela Lei nº 14.039, de 2020)
· Art. 3ºA - Serviços dos advogados são considerados serviços técnicos e singulares, de notória especialização quando devidamente comprovado. 
· Quando o recém-formado, passa na OAB, o serviço dele não será de notória especialização. Não é qualquer serviço. Tem que comprovar que trabalha em uma área específica há 10 anos só com um tema em específico, por exemplo.
· Quando for devidamente comprovado, poderá ser contratado pelo Poder Público, inclusive com inexigibilidade, porque o serviço é técnico singular e de notória especialização. 
· O serviço do advogado público, no ministério privado, em função social, é um serviço de notória especialização, mas não é qualquer advogado nem qualquer serviço advocatício que irá entrar como notória especialização, precisa ser comprovado e se for devidamente comprovado impacta na contratação com órgãos públicos, art. 25º 8666/93, trabalha as hipóteses de inexigibilidade de licitação, umas delas é a contratação de serviços técnicos e singulares, do qual agora a advocacia faz parte. Precisa ter tempo hábil, especializações, experiência no que irá fazer, para ter uma notória especialização e assim sendo contrato sem a necessidade de licitação. 
· Art. 3ºA, parágrafo único - Logo, não é qualquer advogado nem qualquer serviço, para ser considerado técnico e singular e se tornar inexigível no que diga respeito a licitação, tem que ser devidamente comprovado. 
· Art. 4º - EOAB
“São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia
· Art. 4º, caput - Se não é advogado o seu ato é nulo, mesmo que tenha passado no exame de ordem, mas não tem inscrição, é impedido de advogar contra a união. Se for teimoso e advogar, o ato será nulo. Sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. 
· Art. 4º, parágrafo único - Exemplo, Bianca é procuradora do DF, logo está impedida de advogar contra o DF, mas pode advogar para outra união, município, estado, padaria, coca cola etc., MAS NÃO PODE CONTRA O DF.
· Se for suspenso, sofreu penalidade, está de “castigo” não poderá exercer a profissão de advogado, e qualquer ato será nulo. (Art. 11)
· 
· Se está licenciado, significa dizer que por algum motivo está afastado da profissão. Exemplo: Doença mental incurável, depressão etc., irão te licenciar do exercício da advocacia e quando voltar, volta com o mesmo número da OAB, caso tenha teimado em praticar será um ato nulo. (Art. 12)
· 
· Incompatibilidade, proibição total para o exercício da advocacia, não pode advogar em hipóteses NENHUMA. Caso teimar, o ato será nulo. 
	
· Art. 5º - EOAB
 “Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.
§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.
§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
§ 4º As atividades de consultoria e assessoria jurídicas podem ser exercidas de modo verbal ou por escrito, a critério do advogado e do cliente, e independem de outorga de mandato ou de formalização por contrato de honorários. (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)”
· Art. 5º, caput - O advogado pode postular, pode requerer em juízo ou fora dele, pode atuar judicialmente ou extrajudicialmente, por exemplo em processos administrativos fazendo provas do mandato. Em processos administrativos a figura do advogado não é obrigatória, mas se quiser ele tem o direito de contribuir com decisões favoráveis ao seu cliente, em processos judiciais, administrativo inclusive em processos legislativos. 
· O advogado precisa comprovar que é advogado (munido de procuração, do mandado outorgado), ninguém é obrigado a saber que você é advogado do Joãozinho”
· Mas isso não quer dizer que possa ser impedido como advogado de me comunicar com meu cliente, em qualquer estabelecimento prisional civil ou criminal. (Art. 7º, II)
· Advogado Pode postular Em juízo OU prova do mandato REGRA: POSSUIR PROCURAÇÃO. Primeiro se outorga poderes gerais para o foro ao advogado para que ele possa atuar em nome do cliente, depois fala-se sobre subestabelecimento e renúncia. 
· Art. 5º, §2º - REGRA: o advogado recebe uma procuração com poderes gerais, para que o advogado possa praticar todos os atos em nome de seus cliente. 
· EXCEPCIONALMENTE pode ser outorgado procuração com poderes especiais, quando a Lei exigir:
Art. 7º, VI, D, EOAB - “em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais”
· Quando a Lei determinar - REUNIÕES precisa de PROCURAÇÃO com PODERES ESPECIAIS, por exemplo, assembleia de condomínio. 
· Quando o cliente assim desejar, por exemplo, cliente não quer que levante alvará em seu nome, fazendo uma ressalva na procuração. 
· Art. 5º, §1º - EXCEPCIONALMENTE poderá atuar SEM PROCURAÇÃO, quando houver URGÊNCIA, sendo o prazo de 15 dias, podendo ser prorrogado por + 15 dias. 
Exemplo: Cliente entrou em coma após um acidente, e o plano de saúde está negando atendimento, neste caso, é impossível no momento acordar o cliente. Logo, o advogado entra com processo juntamente com todos os laudos justificando a urgência, podendo ser prorrogado por + 15, e esperasse que em 30 dias o cliente já tenha saído do coma. 
· REGRA: Não pode dar “pitaco”, ou seja, prestar consultoria, dar assessoria, assinar procuração, analisar o processo, celebrar contrato e muito menos peticionar, em processo que já tenha advogado constituído, sob pena de violar os quesitos de publicidade no exercício da advocacia. Por exemplo, não pode ir à mídia falar mal do trabalho de colegas na área.
· SALVO se houve URGÊNCIA, por exemplo, Eu advogada do processo X, estou advogando para uma mãe e criança, que inclusive o pai tem medida restritiva. Nas festas de final de ano, o pai que tem medida restritiva pega a criança e some. Eu advogada estou no Japão e o judiciário em recesso. Por se tratar de uma urgência, a mãe não consegue falar comigo (advogada do processo), logo contrata outro advogado que vai assumir a causa ou só irá atuar na medida urgente, pois não dá tempo de esperar.
· Tendo procuração, podemos pensar no SUBSTABELECIMENTO, COM ou SEM RESERVA de poder. 
· Substabelecimento COM RESERVA de poder – Passa alguns poderesque lhe foram conferidos, e atribuí para um outro advogado, mas não deixará de ser advogado no processo. 
Exemplo: Advogado do processo, está com duas audiências no mesmo dia e horário, logo irá substabelecer com reserva para outro advogado para fazer uma das audiências. Não precisa avisar o cliente, prescinde de notificação, pois não houve troca de advogado. 
· Com relação aos HONORÁRIOS advocatícios, tanto o advogado que subestabeleceu quando o advogado que recebeu o subestabelecimento, ambos irão receber. 
REGRA: Não pode cobrar diretamente do cliente, SALVO se tiver contrato de honorário firmado diretamente com o cliente - Art. 26, do EOAB (inclusão recente)
· Subestabelecimento SEM RESERVA de poder – Atribui todos os poderes que lhe foram conferidos para um outro advogado, ou seja, haverá uma troca. Já que haverá a troca, o cliente DEVE SER COMUNICADO referente a essa troca. Referente aos HONORÁRIOS tanto o advogado que subestabeleceu quando o advogado subestabelecido que recebeu, irão receber os honorários contratados e sucumbenciais proporcional a atuação do processo. 
· Art. 5º, §3º - RENÚNCIA (não pode subestabelecer ou renunciar se primeiro não for outorgado procuração). O advogado pode renunciar, pois não é obrigado a nada. Mas para renunciar DEVE OBRIGATORIAMENTE notificar o cliente. 
· O regulamento fala que essa notificação deve ser feita com carta com aviso de recebimento (AR). 
· Renúncia NÃO pode ser MOTIVADA, por exemplo, quero renunciar porque o cliente é caloteiro e não acredito na versão dele. NÃO PODE. Se motivar a renúncia, corre o risco de ser censurado. 
· Cópia do AR + petição de renúncia + juntada nos autos do processo. Da data da juntada da renúncia aos autos do processo, o advogado fica responsável pelo processo por + 10 dias, SALVO se outro advogado for constituído dentro deste prazo. Após 10 dias estará “livre”, se outro advogado for constituído com 2 dias após a juntada, também já estará “livre” o advogado que renunciou. 
REVOGAÇÃO – Cliente tira os poderes do advogado, término do mandato feito pelo cliente. 
· Não precisa ser justificada
· Honorários proporcionais
· Art. 5º § 4º, do EOAB 
· Atividades de consultoria (dúvidas), assessoria (acompanhar processo-habitualidade) e o cargo de direção Jurídica – São atos privativos de advogado. Advogado é o bacharel em direito, que aprovado na OAB requereu sua inscrição e prestou compromisso solene personalíssimo, logo se torna advogado. Só aprovado em exame da ordem, ainda não é advogado, logo não poderá prestar consultoria, assessoria jurídica, nem exercer cargo de direção jurídica. – Pode ser exercida de maneira verbal ou por escrito (reduzir a termo o resultado da consultoria e assessoria, para fins de comprovação o exercício de advocacia. Tudo que é verbal se perde no tempo) e independe da outorga de procuração (pode fazer consultoria ou assessoria sem procuração) e independe da formalização de contrato de honorários advocatícios (Na prática, o contrato é recomendado formalizar para cobrar o valor da consultoria e assessoria caso o cliente não pagar, mas na prova a consultoria e assessoria independem de procuração e contrato de honorários advocatícios). 
· Art. 6º - EOAB
“ Art. 6º - Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos
§ 1º As autoridades e os servidores públicos dos Poderes da República, os serventuários da Justiça e os membros do Ministério Público devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho, preservando e resguardando, de ofício, a imagem, a reputação e a integridade do advogado nos termos desta Lei.     (Redação dada pela Lei nº 14.365, de 2022)   (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 14.508, de 2022)
§ 2º Durante as audiências de instrução e julgamento realizadas no Poder Judiciário, nos procedimentos de jurisdição contenciosa ou voluntária, os advogados do autor e do requerido devem permanecer no mesmo plano topográfico e em posição equidistante em relação ao magistrado que as presidir.   (Incluído pela Lei nº 14.508, de 2022)”
· Art. 6º, caput - Porque são os 3 pilares essenciais da justiça, pois não há justiça sem o magistrado, membro do ministério público e advogado. 
· Art. 7º - EOAB
 “São direitos do advogado:
I - Exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;”
· Exemplo: Bianca é advogada com inscrição principal em SP, pode advogar em outro estado? Sim. 
Mas e a inscrição suplementar? Se a Bianca tiver + de 5 ações ao ano em uma outra seccional, então adquiriu habitualidade no exercício da profissão, e terá que tirar uma inscrição suplementar. 
· INSCRIÇÃO PRINCIPAL – Deve ser feita no conselho seccional em cujo território pretende estabelecer seu domicílio profissional. Na dúvida, no domicílio da pessoa física. 
· REQUISITOS:
· INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR 
· Habitualidade da prática da advocacia em + de 5 ações no ano (Art. 10, §2º) 
· 2. Filial em outro estado (Art. 15, §5º) – Nesse caso se for sócio na filial, precisa de suplementar na seccional de onde está situada a filial.
· INSCRIÇÃO DO ESTAGIÁRIO – Deve ser feita no conselho seccional em cujo território se localize o curso (faculdade) onde está cursando. (Art. 9º, §2º)
· Inscrição especial – Policial civil ou militar, se estiver inscrito na OAB, poderá advogar em causa própria
· Art. 7ºB, do EOAB 
· Tornou crime, punido com pena de DETENÇÃO com AGRAVAMENTO DA PENA (junho de 2022) = PENA DE 2 A 4 ANOS + PENALIDADE DE MULTA 
· Somente criminalizou, os crimes do art. 7º do EOAB no que diga a respeito ao inciso II, III, IV, V 
· Art. 7º, II, do EOAB – REGRA – Direito do advogado a inviolabilidade do local de trabalho do advogado (não pode ser violado).
SALVO: 
· A qualquer hora do dia ou da noite se for flagrante (porque não tem hora para matar), socorro (porque não tem hora para infartar) e desastre (porque não tem hora para pegar fogo). 
· Das 06h às 18h mediante autorização judicial para apurar mero indício da prática de crime e um membro da OAB tem que acompanhar o ingresso no escritório de advogado, sob pena de nulidade. 
· Art. 7º, III, do EOAB - É direito do advogado se comunicar com o cliente em qualquer estabelecimento prisional, seja ele civil ou militar, mesmo SEM PROCURAÇÃO, de forma reservada. 
· A autoridade que este proibir, responderá por crime, punido com pena de detenção de 2 a 4 anos + penalidade de multa. 
· Art. 7º, IV, do EOAB - É direito do advogado a prisão em flagrante delito, por crime cometido no exercício da profissão ou fora do exercício da profissão. 
· No exercício da profissão, por exemplo, entrou com droga no sistema penitenciário para o seu cliente, logo praticou crime infame. A prisão deve ser acompanhada por um membro da OAB, sob pena de nulidade, e a autoridade que descumprir responde por crime punido com detenção de 2 a 4 anos + penalidade de multa. 
· Fora do exercício da profissão, por exemplo, matou o tio, será declarado inidôneo. A prisão terá que ser comunicada à OAB.
· A autoridade que este descumprir, irá responder por crime, punido com pena de detenção de 2 a 4 anos + penalidade de multa. 
· Art. 7º, V, do EOAB – O advogado ANTES do trânsito em julgado da prisão não pode ir para a vala comum (não fica preso com a “galera”). Antes do trânsito em julgado vigorará o princípio da presunção de inocência.
· REGRA: Só poderá ser preso ANTES do trânsito em julgado, em sala de estado maior (sala separada da “galera”). Caso não tenha sala de estado maior, irá para prisão domiciliar. 
· APÓS o trânsito em julgado vai para a vala comum com todos os “coleguinhas”. 
· A autoridade que este descumprir, irá responder por crime, punido com pena de detenção de 2 a 4 anos + penalidade de multa. 
· Em junho de 2022, foi acrescentado no estatuto o Art. 7º, §2ºA, do EOAB – Trouxe um rol de recursos que o advogado necessariamente vai ter direito a sustentaçãooral no:
· Recurso de apelação
· Recurso ordinário constitucional
· Recurso especial
· Recurso extraordinário
· Ações rescisória
· Embargos de divergência
· Mandado de segurança
· Reclamações, 
· Habeas corpus
· Outras ações de competência originária do tribunal
· Art. 7º, §1º, do EOAB – Diferença entre sigilo e segredo de justiça o sigilo “cai” com o trânsito em julgado e o segredo permanece. 
· Art. 7º, §2º, do EOAB - IMUNIDADE PROFISSIONAL DO ADVOGADO, DOS CRIMES DE INJURIA E DIFAMAÇÃO. Não irá responder por estes crimes, pois tem imunidade criminal. Mas responderá um processo administrativo disciplinar, por ter faltado com dever de urbanidade (mal-educado). 
· Nunca teve imunidade pelos crimes de calunia (imputação de falso crime) e desacato (julgado inconstitucional)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Em junho de 2022 o Art. 7º, §§ 1º e 2º, do EOAB foram revogados. MAS o congresso nacional RECONHECEU O ERRO ao revogar o Art. 7º, §§ 1º e 2º, portanto seguem em vigência, e desde junho de 2022 estão providenciando a reinclusão desses parágrafos. 
Pois, não pode haver um revogação ao que nunca foi debatido.
	
· Art. 7ºA - EOAB 
SÃO DIREITOS DA ADVOGADA:
	
	GESTANTE
	LACTANTE
	LUZ
	ADOÇÃO
	Não se submeter ao detector de metal e raio x (I a)
	OK
	X
	X
	X
	Vagas prioritárias no tribunal (I b)
	OK
	X
	X
	X
	Creche (II)
	X
	OK
	OK
	OK
	Preferência na ordem de sustentações e audiências (III)
	OK
	OK
	OK
	OK
	Suspensão dos prazos processuais
30 dias, se for a única advogada do processo e notificar o cliente (IV)
	X
	X
	OK
	OK
· Art. 18 - EOAB 
ADVOGADO EMPREGADO
“Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.
§ 1º O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego. 
§ 2º As atividades do advogado empregado poderão ser realizadas, a critério do empregador, em qualquer um dos seguintes regimes:       (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)
I - exclusivamente presencial: modalidade na qual o advogado empregado, desde o início da contratação, realizará o trabalho nas dependências ou locais indicados pelo empregador;     (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)
II - não presencial, teletrabalho ou trabalho a distância: modalidade na qual, desde o início da contratação, o trabalho será preponderantemente realizado fora das dependências do empregador, observado que o comparecimento nas dependências de forma não permanente, variável ou para participação em reuniões ou em eventos presenciais não descaracterizará o regime não presencial;       (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)
III - misto: modalidade na qual as atividades do advogado poderão ser presenciais, no estabelecimento do contratante ou onde este indicar, ou não presenciais, conforme as condições definidas pelo empregador em seu regulamento empresarial, independentemente de preponderância ou não.
· Art. 18, caput e §1º - O advogado empregado precisa comprovar os requisitos da relação de emprego, comprovar a habitualidade, onerosidade (trabalha mês inteiro), pessoalidade (contrato de trabalho), subordinação (Apesar do advogado empregado ser subordina as ordens manifestamente lícitas do seu chefe, ele preserva a independência funcional, não será obrigado e poderá cobrar a prestações de serviços de interesse pessoal)
· Art. 18, §2º, I, II e III - O advogado empregado pode trabalhar em vários regimes, presencial, home office, regime misto
· Art. 19 - EOAB 
“Art. 19. O salário-mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho”
· Salário-mínimo do advogado não é fixado por Lei, é fixado por acordo ou convenção coletiva de trabalha, ou por sentença normativa do juiz de trabalho
· Art. 20 - EOAB 
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, quando prestar serviço para empresas, não poderá exceder a duração diária de 8 (oito) horas contínuas e a de 40 (quarenta) horas semanais.     (Redação dada pela Lei nº 14.365, de 2022)
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação. 
§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normalmente são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. 
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.
· Art. 20, §2º - HORA EXTRA: O mínimo 100% do valor da hora normal. Sumula 463 do STJ – incide imposto de renda sob o valor da hora extra. 
· Art. 20, §3ºO trabalho noturno para o advogado tem adicional de 25% das 20h até as 5h da manhã. 
· Art. 21 – EOAB 
“Art. 21 Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados.
Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo”
· HONORÁRIOS ADVOCATICIOS 
· CONTRATUAIS/CONVENCIONAIS 
· Deverão ser realizados por escrito. 
· Este contrato será considerado um título executivo, podendo ser executado.
· SUCUMBENCIAIS 
· A parte perdedora do processo pagará esses honorários para o advogado da outra parte vencedora. 
· É devido mesmo em processo que o advogado atue em causa própria
· Percentuais da Justiça do trabalho e cível são diferentes, demonstrando desigualdade entre os honorários de cada Justiça especializada. 
· Trabalhista: 5 a 15%
· Cível: 10 a 20% 
· ARBITRADO 
· Serão possíveis quando não existir um instrumento escrito, mas sim verbal.
· ASSISTENCIAIS
· São honorários pagos aos advogados por entidade sindical para assistência jurídica ao trabalhador SEM CONDIÇÕES de arcar com os autos de um defensor.
· O prazo de prescrição para cobrança em face de devedor dos honorários é de 5 anos. 
· PRESCRIÇÃO - Só existe 2 previsto no estatuto: 3 anos e 5 anos 
· 5 anos – para cobrar os honorários advocatícios 
Contados da data: (depende do comando da questão da prova)
· trânsito em julgado
· último ato extrajudicial
· homologação
· desistência da ação 
· 5 anos – para prestar contas ao cliente de bens/dinheiro que estejam em sua posse, do alvará etc.
· 5 anos – para ajuizar processo administrativo contado da ciência do fato
· 3 anos – Em que o processo não pode ficar paralisado, sem movimentação
· O bloqueio do patrimônio do cliente, o advogado pode pedir liberação de até 20% (Art. 24-A)

Continue navegando