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1.
		(XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na sala de audiências no horário designado.
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências.
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
	
	
	Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
 
	
	
	A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
	
	
	Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina.
	
	
	Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz.
	
Explicação:
É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em todo o território nacional, como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a prerrogativa de ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994).
Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em qualquer local acima citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar.
	
	
	
	
		
	
		2.
		    Assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com advogado.
	
	
	O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na OAB.
	
	
	    os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores.
	
	
	No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos.
	
	
	O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta serviço público e exerce função social.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados.
	
	
	
	
		
	
		3.
		A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar:
	
	
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas.
	
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral.
	
	
	Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual
	
	
	há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte.
	
	
	há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas.
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais.
	
	
	São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
	
	
	O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período
	
	
	Não se inclui na atividade privativa de advocacia a  impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
	
	
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
Explicação:
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB.
	
	
	
	
		
	
		5.
		XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
	
	
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	
	
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente.
	
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	
Explicação:
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	
	
	
		
	
		6.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, emaudiência judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que:
	
	
	
	não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
	
	
	não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
	
	
	não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal.
	
	
	podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem.
	
	
	as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia.
	
Explicação:
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
	
	
	
	
		
	
		7.
		Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
	
	
	
	 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	
	
	São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
	
	
	É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
	
	
	A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
	
	
	
	
		
	
		8.
		Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
	
	
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	
	Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
	
	
	Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
	
	
	Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
	
	
	Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia
		1.
		O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário
	
	
	
	deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando sua constituição.
	
	
	será averbado junto à inscrição do Advogado e convertida automaticamente  em cancelamento após 6 meses
	
	
	não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o afastamento não exceda de 1 (um) ano.
	
	
	deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não alterando sua constituição.
	
	
	deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, localizado na sede da sociedade.
	
Explicação:
O art. 12 do EOAB estabelece as hipóteses de licenciamento do advogo quando passar a exercer em caráter temporário atividade incompatível com a advocacia.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Assinale a opção correta de acordo com as disposições do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB.
	
	
	
	É vedado ao requerente pleitear inscrição nos quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, diploma de bacharel em direito, não suprindo sua falta nenhum outro documento
	
	
	O estagiário inscrito na OAB pode praticar, isoladamente, todos os atos próprios de advogado, desde que sua inscrição esteja regular
	
	
	Toda vez que figurar como indiciado em inquérito policial, por qualquer espécie de infração, o advogado deve ser assistido por um representante da OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor
	
	
	O compromisso que o requerente à inscrição nos quadros da OAB deve fazer perante o conselho seccional, a diretoria ou o conselho da subseção é indelegável, haja vista sua natureza solene e personalíssima.
	
Explicação: O fundamento está no Art. 20 e § 1º, RG
	
	
	
	
		
	
		3.
		Um advogado inscrito na OAB/MG trabalha para a Construtora LLL LTDA, motivo pelo qual representa a empresa cliente em processos em diversos lugares: 3(três) ações em Coxim (MS) 2(duas) ações em Maracaju (MS) 3(três) ações em Piraí do Sul (PR) 2(duas) ações em Curitiba (PR) 1(uma) ação em Irati (PR). Ademais, são 8(oito) recursos especiais, originários de Minas Gerais, tramitando no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília (DF). Quantas inscrições suplementares está ele legalmente obrigado a promover?
	
	
	
	Nenhuma
	
	
	4 (quatro)
	
	
	1 (uma)
	
	
	2 (duas)
	
	
	3 (três)
	
Explicação:
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2ºAlém da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
	
	
	
	
		
	
		4.
		Sobre o mandato judicial e extrajudicial, segundo o Estatuto e o Código de Ética da OAB, marque a alternativa INCORRETA.
	
	
	
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.
	
	
	O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, desde que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa.
	
	
	O advogado que renunciar ao mandato deve continuar a representar o mandante pelo prazo de dez dias seguintes à notificação da renúncia, salvo se houver sua substituição antes do término desse prazo.
	
	
	O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. Entretanto o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
	
	
	O mandato judicial ou extrajudicial pode ser outorgado à sociedade advocatícia, por ter esta personalidade jurídica própria, ou pode ser outorgado individualmente aos advogados que integrem esta sociedade, nos caos expressos no Estatuto da OAB.
	
Explicação:
o fundamento está no art. 42, RGOAB
	
	
	
	
		
	
		5.
		A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória:
	
	
	
	para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão.
	
	
	caso o profissional passe a atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas
	
	
	para ex-magistrados e ex-promotores de justiça
	
	
	para os advogados estrangeiros
	
	
	para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional
	
Explicação:
O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB
	
	
	
	
		
	
		6.
		Para a inscrição como advogado é necessário:
	
	
	
	todas estão incorretas.
	
	
	diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
	
	
	ter realizado residência jurídica por, pelo menos, dois anos.
	
	
	ser maior de 35 anos.
	
	
	ter sido estagiário por, pelo menos, um ano.
	
Explicação:
Segundo o ESTATUTO DA OAB: Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho.
	
	
	
	
		
	
		7.
		(XXIII Exame OAB/2017/adaptada) - Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório.
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode:
	
	
	
	retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro.
	
	
	assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
	
	
	assinar petições de juntada de documentos  em  processos administrativos, e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais e administrativas.
	
Explicação:
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob supervisão deste.
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAb prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste:
1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
2. obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos;
3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais.
 
 
	
	
	
	
		
	
		8.
		(VII Exame Unificado/2102/ADAPTADA) - Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar:
	
	
	
	Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB.
	
	
	Poderá ocorrer em qualquer escritório de advocacia, seja credenciado ou não.
	
	
	Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade.
	
	
	É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior.
	
	
	Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB
	
	
		
	
		1.
		O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade estrangeira:
	
	
	
	o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿;
	
	
	o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros.
	
	
	a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem;
	
	
	a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil;
	
	
	o procuratório e a consultoria em direito brasileiro;
	
Explicação:
Conforme provimento 91/2000, art. 1°.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Convidado por um Cliente para ingressar num processo cível que tramita na 19ª. Vara Cível do Rio de Janeiro, em substituição ao Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, o que Você faria?
	
	
	
	(a) Primeiramente, entraria em contacto com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou nova procuração e, por fim, examinaria os autos do processo para nele atuar;
	
	
	(c) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente; a seguir, entraria em contacto com o Colega/Advogado, comunicando-lhe a sua substituição no processo e solicitando a devolução dos documentos do Cliente;
	
	
	(b) Primeiramente, examinaria os autos do processo; a seguir, aceitando o convite, entraria em contato com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato e, por fim, havendo a recusa do Colega/Advogado, o notificaria de sua destituição do mandato;
	
	
	(d) Primeiramente,aceitaria a procuração do Cliente. A seguir, ingressaria nos autos daquele processo, requerendo a juntada da procuração e a notificação do Colega/Advogado de sua destituição do mandato.
	
Explicação:
As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Por isso, o advogado deve sempre informar o seu constituinte dos riscos de sua pretensão e das consequências da demanda. O advogado não se subordina a intenções contrárias do cliente, mas deve procurar esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Também não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.
 
	
	
	
	
		
	
		3.
		XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Bernardo recebe comunicação do seu cliente Eduardo de que este havia desistido da causa que apresentara anteriormente, por motivo de viagem a trabalho, no exterior, em decorrência de transferência e promoção na sua empresa. Houve elaboração da petição inicial, contrato de prestação de serviços e recebimento adiantado de custas e honorários advocatícios. Nesse caso, nos termos do Código de Ética da Advocacia, deve o advogado
	
	
	
	realizar contrato vinculando o cliente ao escritório
	
	
	arquivar os documentos no escritório como forma de garantia
	
	
	prestar contas ao cliente de forma pormenorizada
	
	
	devolver os honorários antecipados sem abater os custos para o escritório
	
Explicação:
O advogado precisa agir de forma clara e objetiva com relação aos honorários, seja no momento da contratação, seja após a finalização do processo. Para isso, é necessário formalizar, sempre que possível, as instruções com relação aos valores a serem recebidos, caso a causa contratada tenha êxito. Elaborar um contrato de honorários explicitando valores dos serviços, como se dará o andamento do processo e de que maneira serão realizados os cálculos dos valores a serem apurados é a melhor estratégia para evitar problemas no futuro.
Para evitar desconfianças busque sempre explicitar quais serviços foram prestados e por qual motivo o cliente esta pagando por aquele valor.
O timesheet é uma ferramenta bastante conhecida no mercado jurídico e que auxilia diversos profissionais a fazerem esse tipo de prestação de contas, demonstrando ao cliente absoluto rigor e respeito com relação ao investimento feito em um profissional.
Esse tipo de ferramenta permite ao advogado contabilizar todos os gastos feitos na elaboração de peças, diligencias junto aos fóruns, telefonemas necessários, cópias e outros gastos decorrentes do patrocínio de uma causa. O esclarecimento desses custos em uma fatura possibilita tranquilizar o cliente deixando-o mais satisfeito com relação à atenção que vem dada a sua demanda e também aos recursos que vem depositando no profissional.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado
	
	
	
	c) manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional.
	
	
	d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais.
	
	
	a) designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança.
	
	
	b) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional.
	
Explicação:
Código de Processo Civil no art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia.
	
	
	
	
		
	
		5.
		O Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao Advogado:
	
	
	
	Contratar seus honorários com a cláusula quota litis, para receber, em pagamento de seu trabalho profissional, um automóvel arrolado no processo de inventário que advoga
	
	
	Divulgar a lista de seus clientes e suas causas, exceto as que corram em segredo de justiça;
	
	
	Estipular os seus honorários em valores inferiores aos da Tabela de Honorários elaborada pela OAB;
	
	
	Substabelecer a um Colega, com reservas, o mandato judicial, sem conhecimento do Cliente/outorgante;
	
Explicação:
O substabelecimento é a transferência de poderes a um outro advogado não mencionado na procuração (substabelecido) que poderá, a partir desse instrumento, atuar isoladamente no processo (substabelecimento sem reservas de iguais poderes) ou, assumindo os mesmos poderes do antigo patrono (substabelecente), atuar em conjunto ou separadamente.
A questão trata do substabelecimento sem reservas, o que significa que o advogado constituído retira-se completamente do patrocínio da demanda, permanecendo na defesa dos interesses do constituinte apenas o substabelecido.
Dessa forma, como a relação com o cliente é pautada na confiança recíproca e, sendo um substabelecimento sem reservas, a regra contida no artigo 24, § 2º do Código de Ética e Disciplina exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente.
	
	
	
	
		
	
		6.
		(XIII Exame Unificado/2014/Adaptada) - O advogado Carlos pretende substabelecer os poderes que lhe foram conferidos pelo seu cliente Eduardo, sem reserva de poderes, pois pretende realizar uma longa viagem, sem saber a data do retorno, não pretendendo manter compromissos profissionais. Nos termos das normas do Código de Ética, tal ato deve:
	
	
	
	prescindir do conhecimento do cliente por ser ato privativo.
	
	
	implicar na devolução dos honorários pagos antecipadamente pelo cliente.
	
	
	ser realizado por tempo determinado
	
	
	observar o previsto no artigo 5º, parágrafo 1º do Estatuto da OAB
	
	
	ser comunicado ao cliente de modo inequívoco.
	
Explicação:
O fundamento está previsto no art. 5º § 3º do EOAB combinado com art. 6º do RGOAB
	
	
	
	
		
	
		7.
		Um advogado de nome Antônio, após ser premiado com bolsa de mestrado em uma renomada Universidade, tenciona morar dois anos fora do Brasil. Para isso, pretende substabelecer todos os processos que patrocina a seu amigo e colega de nome Bernardo, sem reserva de poderes. Nos termos do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina, o substabelecimento de poderes pretendido por Antônio:
	
	
	
	é ato unilateral mas pode ser comunicado ao cliente.
	
	
	deve ser necessariamente ser comunicado ao cliente.
	
	
	é ato privativo e unilateral e basta ser comunicado ao respectivo Juízo da causa.
	
	
	é ato privativo, não dependendo da anuência dos respectivos clientes.
	
	
	é ato unilateral, podendo prescindir do conhecimento do respectivo cliente.
	
Explicação:
O substabelecimento SEM reservas de poderes exige o prévio consentimento do Cliente, conforme estabelece o art. 26, caput e § 1° do CED.
	
	
	
	
		
	
		8.
		Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no território nacional desde que cumpram todas as exigências previstas no Provimento 91/2000 e exclusivamente com a finalidade de
	
	
	
	representar clientes perante cartórios extrajudiciais.
	
	
	emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae.
	
	
	prestar consultoria em direito estrangeiro.atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs).
	
	
	defesa judicial de representações diplomáticas.
	
	
	
		1.
		(XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de Michael.
	
	
	Maria deverá depor como testemunha, sob pena de sofrer processo ético-disciplinar na OAB.
	
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
	
	
	Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
	
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, ainda que Michael expressamente lhe autorize ou solicite que revele o que sabe
	
Explicação:
o fundamento está no art. 7° inciso,  XIX, EOAB. Trata-se de um prerrogativa.
	
	
	
	
		
	
		2.
		José da Silva, lavrador, havia outorgado poderes à advogada Gisele para defendê-lo no curso de ação penal movida pelo Ministério Público Federal. A advogada atuou representando o cliente desde o Inquérito Policial e praticou todos os atos necessários à defesa do José. Às vésperas da prolação da sentença, o filho do acusado obteve inscrição como advogado perante a OAB/RJ e decidiu assumir a defesa do pai. Em decorrência, o próprio José fez contato com a advogada para comunicar a ela que não tinha mais interesse em seus serviços. Quais atitudes são esperadas da profissional?
	
	
	
	Caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo, além de substabelecer ao colega com reserva de poderes.
	
	
	Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes, momento em que cessa a obrigação de manter em sigilo quaisquer informações que o cliente tenha lhe dado.
	
	
	Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo.
	
	
	Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, mesmo havendo rescisão do contrato de prestação de serviços, deve manter todas as informações recebidas emsigilo, bem como os documentos originais do cliente sob sua guarda.
	
	
	Deve comunicar à OAB a infração disciplinar praticada pelo colega depois de substabelecer com reserva de poderes.
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 10  e 12 do CED de 2015.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Assinale a alternativa CORRETA, segundo o Estatuto e o Código de Ética e disciplina da OAB. São direitos do advogado:
	
	
	
	Examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciários e Legislativos, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, inclusive aqueles que estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos.
	
	
	dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.
	
	
	Examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, podendo copiar peças e tomar apontamentos, salvo aqueles conclusos à autoridade.
	
	
	comunicar-se com os seus clientes, pessoal e reservadamente, somente quando detentor de procuração, quando esses se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis.
	
	
	Sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de 15 minutos, salvo se prazo maior for concedido.
	
Explicação:
O art. 7°, inciso VIII é o fundamento da questão.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Fonte (adaptada): FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase O advogado Antônio foi contratado por Bernardo para atuar em determinada ação indenização por danos materiais e morais. Ao ter vista dos autos em cartório, percebeu que Bernardo já estava representado por outro advogado na causa. Mesmo assim, considerando que já havia celebrado contrato com Bernardo, mas sem contatar o advogado que se encontrava até então constituído, apresentou petição requerendo juntada da procuração pela qual Bernardo lhe outorgara poderes para atuar na causa, bem como a retirada dos autos em carga, para que pudesse examiná-los com profundidade em seu escritório. Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	O advogado Antônio cometeu infração disciplinar, não por ter requerido a juntada de procuração nos autos, mas sim por ter realizado carga dos autos do processo em que já havia advogado constituído.
	
	
	O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois, ao requerer a juntada da procuração nos autos, já havia celebrado contrato com José.
	
	
	O advogado Antônio cometeu infração disciplinar prevista no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois não pode aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento do mesmo.
	
	
	O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois não foi informado pelo seu cliente da existência de outro advogado já patrocinando a causa.
	
	
	O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois apenas requereu a juntada de procuração e realizou carga dos autos do processo, sem apresentar petição com conteúdo relevante para o deslinde da controvérsia.
	
Explicação:
O fundamento da questão está expresso no art. 14 do CED de 2015.
	
	
	
	
		
	
		5.
		Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis,
	
	
	
	o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial.
	
	
	o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial.
	
	
	o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial.
	
	
	no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial.
	
Explicação:
A lei Federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB)garante ao advogado "examinar, em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos" (artigo 7º, XIV).
	
	
	
	
		
	
		6.
		Antonio, advogado regularmente inscrito na OAB/RS, após uma audiência, ao tentar sair com seu veículo do estacionamento do fórum, escutou a seguinte frase proferida por um Promotor de Justiça: "Nempra estacionar direito, velho burro!". De acordo com o Estatuto da OAB e o Regulamento Geral:
	
	
	
	Será hipótese de desagravo público em que há a obrigatoriedade do ofensor de formalizar sua retratação.
	
	
	caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Federal da OAB, tendo em vista que o ofensor é membro do Ministério Público
	
	
	caberá desagravo público no caso relatado, a ser promovido pelo Poder Judiciário local, haja vista a qualidade de Promotor de Justiça do ofensor.
	
	
	não caberá desagravo público no caso relatado, tendo em vista que a ofensa que desafia o exercício de referida prerrogativa é aquela que decorre do exercício profissional da advocacia ou em razão dela.
	
	
	caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Seccional do Rio Grande do Sul, haja vista a ofensa praticada pelo Promotor de Justiça em face de advogado
	
Explicação:
A prerrogativa do desagravo público só poderá ser invocada quando o advogado é ofendido no exercício profissional ou  em razão da profissão. Na hipótese o advogado foi ofendido como cidadão comum. Veja-se os artigos 19 e 20 do RGOAB
	
	
	
	
		
	
		7.
		(OAB/EXAME DE ORDEM/2012/adaptada) - Sebastião, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ, se viu afrontado por sua cliente, que o acusava da prática de crime que ela cometeu. Em defesa própria, Sebastião revelou segredo profissional, provando que não era culpado. Nessa situação hipotética, a conduta de Sebastião:
	
	
	
	foi lícita, pois não constitui obrigação do advogado observar o sigilo profissional.
	
	
	não foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, sem exceções.
	
	
	foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo.
	
	
	foi ilícita, pois  constitui obrigação do advogado observar o sigilo profissional
	
	
	não foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, salvo apenas na hipótese de grave ameaça ao direito à vida.
	
Explicação:
A advocacia se enquadra nestas profissões onde o sigilo entre profissional e cliente mais se mostra evidente e onde mais se busca preservá-lo, como fator deontológico fundamental. Tanto, que fora destinado capítulo à parte no Código de Ética e Disciplina da OAB tratando da matéria.  E isso não podia ser diferente tendo-se em mente o relevo e importante papel da advocacia perante a sociedade ¿ alçada inclusive à seara constitucional. Dir-se-ia que o sigilo profissional do(a) advogado(a) é um direito e um dever.
Por sua vez, o sigilo profissional é um dever deontológico que está relacionado com a ética de determinada profissão, abrangendo a obrigação de manter segredo sobre tudo o que o profissional venha a tomar conhecimento.
Como bem expressa Paulo Lôbo(Comentários ao Estatuto da Advocacia,  4ª edição, pág. 64), o sigilo profissional é, ao mesmo tempo, direito e dever, ostentando natureza de ordem pública. Como tal tem natureza de ofício privado(múnus), estabelecido no interesse geral como pressuposto indispensável ao direito de defesa. Esse dever de sigilo profissional existe seja no serviço solicitado ou contratado, remunerado ou não remunerado, haja ou não representação judicial ou extrajudicial, tenha havido aceitação ou recusa do advogado.
É ainda Paulo Lôbo(obra citada, pág. 65) quem lembra que o dever de sigilo, imposto ética e legalmente ao advogado, não pode ser violado por sua livre vontade. É dever perpétuo, do qual nunca se libera, nem mesmo quando autorizado pelo cliente, salvo no caso de estado de necessidade para a defesa da dignidade ou dos direitos legítimos do próprio advogado, ou para conjurar perigo atual e iminente contra si ou contra outrem, ou, ainda, quando for acusado pelo próprio cliente. Daí porque se entende cessado o dever de sigilo se o cliente comunica ao seu advogado a intenção de cometer um crime, porque está em jogo a garantia fundamental e indisponível à vida, prevista na Constituição. Aliás, deve o advogado promover meios para evitar que o crime seja cometido.
	
	
	
	
		
	
		8.
		Mévio, advogado de longa data, pretendendo despachar uma petição em processo judicial em curso perante a Comarca Y, é surpreendido com aviso afixado na porta do cartório de que o magistrado somente receberia para despacho petições que reputasse urgentes, devendo o advogado dirigir-se ao assessor principal do juiz para uma prévia triagem quanto ao assunto em debate. À luz das normas estatutárias, é correto afirmar que:
	
	
	
	a triagem realizada por assessor do juiz permite melhor eficiência no desempenho da atividade judicial e não colide com as normas estatutárias.
	
	
	o advogado tem direito de dirigir-se diretamente ao magistrado no seu gabinete para despachar petições sem prévio agendamento.
	
	
	a duração razoável do processo é princípio que permite a triagem dos atos dos advogados e o exercício dos seus direitos estatutários.
	
	
	como há hierarquia entre magistrados e advogados, o advogado só poderá despachar com assessores.
	
	
	a organização do serviço cartorário é da competência do juiz, que pode estabelecer padrões de atendimento aos advogados.
		
	
		1.
		Qual dos seguintes procedimentos fere a ética profissional do Advogado?
	
	
	
	O uso da mala-direta para comunicar aos seus clientes a mudança de endereço de seu escritório de advocacia;
	
	
	O anúncio da atividade de advogado veiculado pelo rádio, apenas com a indicação do nome, número de inscrição na OAB e endereço do escritório;
	
	
	O anúncio do escritório de advocacia em listas telefônicas;
	
	
	A indicação de e-mail  do advogado autor de colunas jurídicas em jornal.
	
	
	O anúncio do escritório de advocacia pela Internet.
	
Explicação:
O fundamento da questão está noa rtigo 40, inciso I, do CED. Todas as demais opções são permitidas.
	
	
	
	
		
	
		2.
		(OAB/MG/2007/ADAPTADA) - A questão versa sobre a Publicidade. Certo advogado, visando anunciar os seus serviços profissionais, mas querendo modernizar-se ante o mundo globalizado, realiza seus anúncios no Brasil exclusivamente em idioma inglês. Ante tal fato e de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	o Brasil, é defeso anunciar os seus serviços profissionais em idioma inglês.
	
	
	no Brasil, é permitido anunciar os seus serviços profissionais em idioma estrangeiro, desde que acompanhado da respectiva tradução.
	
	
	É expressamente vedado, pelo Estatuto a OAB, a publicidade em língua estrangeira.
	
	
	No Brasil, é defeso anunciar os seus serviços profissionais em idioma inglês.
	
	
	no Brasil, é permitido anunciar os seus serviços profissionais exclusivamente no idioma português.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 44, § 1°, parte final, do CED de 2015.
	
	
	
	
		
	
		3.
		(XXI Exame Unificado/27/11/2016) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professorada Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	A publicidade realizada no caso concreto obedeceu as normas disciplinadas no Código de Conduta do exercício da profissão, devidamente elaborado pelo Conselho Federal
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
Explicação:
O CED (Código de Ética e Disciplina) no Capítulo IV  dispõe acerca ¿Da Publicidade¿. Art. 28. O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade.
Provimento 94/2000 ¿ "Dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da advocacia." Art. 1º. É permitida a publicidade informativa do advogado e da sociedade de advogados, contanto que se limite a levar ao conhecimento do público em geral, ou da clientela, em particular, dados objetivos e verdadeiros a respeito dos serviços de advocacia que se propõe a prestar, observadas as normas do Código de Ética e Disciplina e as deste Provimento.
Nota-se, portanto, que a publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Marcelo, renomado advogado, foi convidado para participar de matéria veiculada pela Internet, por meio de portal de notícias, com a finalidade de informar os leitores sobre direitos do consumidor. Ao final da matéria, mediante sua autorização, foi divulgado o e-mail de Marcelo, bem como o número de telefone do seu escritório. Sobre essa situação, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas é vedada a referência ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria, sendo permitida a referência ao seu e-mail.
	
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas são vedadas a referência ao e-mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria.
	
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria.
	
	
	Marcelo não pode participar de matéria veiculada pela Internet, pois esse fato, por si só, configura captação de clientela.
	
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-mail, telefone e endereço completo do seu escritório ao final da matéria.
	
Explicação:
O art.  40, inciso V, CED de 2015 estabelece apenas a possibilidade de indicar e-mail.
	
	
	
	
		
	
		5.
		(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Janaína não cometeu, ao divulgar seus serviços, nenhuma infração disciplina e tão pouco houve infringência ao Código de Ética e Disciplina.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
Explicação:
A publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB.
Como regra geral a publicidade profissional do advogado possui caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão (CED, artigo 39).
	
	
	
	
		
	
		6.
		Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia.
	
	
	
	O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob seu patrocínio.
	
	
	É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura do escritório de advocacia.
	
	
	É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local onde este esteja instalado.
	
	
	É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios.
	
	
	É permitida a indicação de endereço do escritório em colunas de jornais e revistas escritas pelo advogado.
	
Explicação:
A publicidade da advocacia está regulada pelo CEd dwe 2015 e Prov. 94/2000.  O uso de placas é permitido apenas no local da sede do escritório ou sociedade. As regras prevstas estão elencadas nos art. 39 ao 47 do CED.
	
	
	
	
		
	
		7.
		O advogado "Y" recém formado, diante da dificuldade em conseguir clientes, passa a distribuir panfletos em locais próximos aos fóruns da cidade onde reside, oferecendo seus serviços profissionais. Nos panfletos distribuídos por Y constam informações acerca da sua especialização técnico‐ científica, localização e telefones do seu escritório. Por outro lado, Y instalou placa na porta de seu escritório, na qual fez constar os valores cobrados por seus serviços profissionais, fixados, aliás, em patamares inferiores àqueles estipulados pela tabela de honorários da OAB. Quanto à conduta de Y, assinale a afirmativa INCORRETA.
	
	
	
	"Y" viola dispositivo do Código Civil vigente em pratica.
	
	
	"Y"  incorre em infração disciplinar, consistentena captação irregular de causas, ao distribuir panfletos ao público oferecendo seus serviços como advogado.
	
	
	"Y"  pode distribuir panfletos ao público, oferecendo seus serviços profissionais, desde que neles não conste sua especialização técnico‐científica.
	
	
	"Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fazer constar de sua placa referências aos valores cobrados por seus serviços profissionais
	
	
	"Y"  viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fixar honorários em valores inferiores aos estipulados na tabela de honorários da OAB.
	
Explicação:
O novo Código de Ética foi incisivo ao vedar a utilização da publicidade profissional do advogado visando a captação de clientela ou a mercantilização da profissão (art. 39). Vedou, expressamente, a veiculação de publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; a divulgação de serviços de advocacia juntamente com outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Para fins de identificação dos escritórios, permitiu-se a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, respeitados o caráter informativo, a discrição e sobriedade.
De acordo com o novo regramento, a participação do advogado nos meios de comunicação não poderá induzir o leitor a litigar e, da mesma forma, não poderá promover captação de clientela.
	
	
	
	
		
	
		8.
		(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa
	
	
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.
	
	
	Não no caso narrado qualquer vedação legal, podendo Florentino anunciar todos os seus serviços, inclusive a corretagem de imóveis.
	
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
		
	
		1.
		A respeito das regras para registro de sociedade de advogados, assinale a opção INCORRETA.
	
	
	
	Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na base territorial do respectivo Conselho Seccional.
	
	
	O advogado poderá constituir sociedade unipessoal de advocacia na forma disciplinada no Estatuto da OAB.
	
	
	Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que apresentem forma ou características mercantis.
	
	
	Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional podem representar em juízo clientes de interesses opostos.
	
	
	A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado de seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
	
Explicação:
O art. 15, § 6° do EOAB estabelece que os advogados  sócios de uma sociedade profissional não podem representar clientes com interesses opostos. Restrição reforçada no CEd de 2015, ainda que seja um escritório de advocacia.
	
	
	
	
		
	
		2.
		(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - De acordo com o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB, a jornada de trabalho do advogado empregado não pode exceder:
	
	
	
	seis horas diárias contínuas e trinta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	cinco horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	oito horas diárias e quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	uas horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	
	quatro horas diárias contínuas e vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
Explicação:
Dispõe o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB: "A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva".
	
	
	
	
		
	
		3.
		Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma Sociedade de Advogados?
	
	
	
	a escolha de um dos sócios como sócio gerente.
	
	
	O valor do capital social da sociedade;
	
	
	O prazo de duração da sociedade;
	
	
	A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria);
	
	
	A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes.
	
Explicação:
Os elementos que integram o contrato de uma Sociedade de advogados estão elencados no art. 2° do prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento  do referido contrato é a proibição de atuar  fora do âmbito da Sociedade.
	
	
	
	
		
	
		4.
		A reunião de advogados para a constituição de uma Sociedade de advogados é admitida desde que:
	
	
	
	utilize títulos de crédito para a cobrança de honorários.
	
	
	O ato constitutivo seja depositado no CNJ.
	
	
	o ato constitutivo seja registrado nos tribunais superiores.
	
	
	seja constituída somente por advogados, admitindo-se a sociedade entre cônjuges independente do regime de casamento.
	
	
	haja um segundo registro da Sociedade na Junta Comercial.
	
Explicação: O art. 2° do Prov. 112/2006 estabelece no inciso XV a possibilidade de constituição de sociedade entre cônjuges desde que ambos sejam advogados regularmente inscritos no território em que a sociedade irá funcionar, sem importar o regime de casamento.
	
	
	
	
		
	
		5.
		( adaptado do Exame de ordem - OAB) O estagiário regularmente inscrito pode pratica diversos atos de advocacia em conjunto com o advogado e outros sob responsabilidade deste. No entanto, ele não pode:
	
	
	
	assinar em conjunto com o advogado petições diversas.
	
	
	assistir audiências na companhia do advogado orientador.
	
	
	retirar e devolver autos, assinando a respectiva carga.
	
	
	fazer parte, como sócio, de Sociedade de Advogados, regularmente inscrita na OAB.
	
	
	isoladamente, exercer atos extrajudiciais, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
	
Explicação:
O art. 15 do EOAB estabelece que apenas advogados podem integrar um sociedade de advogados na qualidade de sócio.
	
	
	
	
		
	
		6.
		Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua jornada de trabalho será de4 horas diárias. Considerando as normas estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar fazer pedido liminar em plantão judicário noturno:
	
	
	
	É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 20h00
	
	
	João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada
	
	
	A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, contudo, a adicional noturno
	
	
	João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva.
	
	
	João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá realizar tal ato.
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional  noturno de 25% sobre o valor da hora normal.
	
	
	
	
		
	
		7.
		(XXI Exame Unificado/OAB/2016/adaptada) - Pedro é advogado empregado da sociedade empresária FJ. Em reclamação trabalhista proposta por Tiago em face da FJ, é designada audiência para data na qual os demais empregados da empresa estarão em outro Estado, participando de um congresso.
Assim, no dia da audiência designada, Pedro se apresenta como preposto da reclamada, na condição de empregado da empresa, e advogado com procuração para patrocinar a causa.
Nesse contexto,
	
	
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese.
	
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese, desde que essa circunstância seja previamente comunicada ao juízo e ao reclamante.
	
	
	O caso narrado descreve a hipótese de lide termeráia.
	
	
	Pedro não pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente
	
	
	Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, pois não há outro empregado disponível na data da audiência.
	
Explicação:
O art. 23, do Código de Ética e Disciplina dos Advogados, impõe: ¿É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.¿ Assim, por norma interna da advocacia brasileira, o advogado não pode atuar como patrono e preposto do empregador no mesmo processo.
	
	
	
	
		
	
		8.
		O advogado que figure como sócio de uma sociedade de advogados pode participar de
	
	
	
	qualquer outra sociedade de advogado.
	
	
	outra sociedade de advogados, desde que sediada em base territorial de outro Conselho Seccional.
	
	
	quaisquer outras sociedades de advogados, desde que não representem em Juízo clientes de interesses opostos.
	
	
	Uma nova sociedade de advogados desde que autorizado pela sociedade da qual já venha participando
	
	
	
		1.
		Qual o prazo de prescrição da ação de cobrança de honorários de advogado previsto no Estatuto da advocacia ?
	
	
	
	Dois anos, contados do vencimento do contrato de honorários.
	
	
	Cinco anos contados do data da decisão que os estipular.
	
	
	Cinco anos, contados do vencimento do contrato de honorários.
	
	
	Um ano, contados do vencimento do contrato de honorários.
	
	
	Cinco anos contados do término da causa.
	
Explicação: O prescrição está no art. 25, EOAB, a contar da data do vencimento do contrato. Não são dois anos e sim cinco anos, nem da data da sentença, seria no caso do trânsito em julgado.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Nos termos do que dispõe o Estatuto da OAB, salvo estipulação em contrário, os honorários advocatícios devem ser cobrados da seguinte forma:
	
	
	
	1/3 no início do serviço; 1/3 após até a decisão de primeira instância e 1/3 no final.
	
	
	o valor total dos honorários deve ser cobrado ao final.
	
	
	1/3 no início do serviço; 1/3 após a decisão transitada em julgado e 1/3 no final.
	
	
	o valor total dos honorários deve ser cobrado no início dos serviços.
	
	
	1/3 no início do serviço e o restante no final dos trabalhos.
	
Explicação: Resposta correta: letra C, conforme determina o artigo 22§ 3º do Estatuto da OAB.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários em cumprimento de sentença:
	
	
	
	Somente o advogado que ingressar na lide poderá recebê-los.
	
	
	poderão ser recebidos por seus sucessores, de forma proporcional ao trabalho realizado.
	
	
	não poderão ser recebidos por seus sucessores.
	
	
	poderão ser recebidos por seus sucessores, se estabelecido em cláusula no contrato de mandato.
	
	
	poderão ser integralmente recebidos por seus sucessores.
	
Explicação: Na eventual hipótese de falecimento do advogado os honorários são recebidos por seu representantes legais proporcional ao trabalho realizado - art. 24, § 2º EOAB
	
	
	
	
		
	
		4.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Paulo é contratado por Pedro para promover ação com pedido condenatório em face de Alexandre, por danos causados ao animal de sua propriedade. Em decorrência do processo, houve condenação do réu ao pagamento de indenização ao autor, fixados honorários de sucumbência correspondentes a dez por cento do apurado em cumprimento de sentença. O réu ofertou apelação contra a sentença proferida na fase cognitiva. Ainda pendente o julgamento do recurso, Pedro decide revogar o mandato judicial conferido a Paulo, desobrigando-se de pagar os honorários contratualmente ajustados. Nos termos do Código de Ética da OAB, a revogação do mandato judicial, por vontade de Pedro,
	
	
	
	desobriga-o do pagamento das verbas honorárias contratadas e da verba sucumbencial.
	
	
	não o desobriga do pagamento das verbas honorárias sucumbenciais, mas o desobriga das verbas contratadas.
	
	
	desobriga-o do pagamento das verba honorárias contratadas e do pagamento das custas processuais.
	
	
	desobriga-o do pagamento das verbas honorárias contratadas.
	
	
	não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas.
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 48, § 5° do CED de 2015.
	
	
	
	
		
	
		5.
		(OAB/SC/adaptada) - Constituído por uma empresa para o patrocínio de uma ação renovatória de locação, o Advogado ajustou verbalmente seus honorários no montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Concluído seu trabalho profissional, aquele Advogado não conseguiu receber, amigavelmente, os honorários ajustados. Pergunta-se: Qual a medida judicial adequada para o Advogado receber aqueles honorários?
	
	
	
	Uma Ação de cobrança cumulada com danos materiais.
	
	
	Uma Ação Monitória;
	
	
	Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Ordinário;
	
	
	Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Sumário;
	
	
	Uma Execução por Quantia Certa;
	
Explicação:
A necessidade de execução dos honorários exige conhecimento das regras previstas no Estatuto da Advocacia - Lei 8906/94 e Código de Ética, aplicadasem conjunto com o Código de Processo Civil.
O contrato de prestação de serviços e honorários, assim como a sentença que arbitra a verba de sucumbência representam títulos executivos e, por força da própria lei, são créditos privilegiados em razão do caráter alimentar (art.24 EAOAB).
Nos contratos cujo recebimento dos honorários fica condicionado ao sucesso da demanda a execução só poderá ser promovida após o trânsito em julgado da sentença que obtém o êxito, sendo frequente a conduta do cliente em revogar a procuração no final da demanda, ou às vésperas do acordo para não honrar com o pagamento dos honorários.Nesse caso, a revogação do mandato por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado (art. 14 CED).
	
	
	
	
		
	
		6.
		Aparticipação do advogado em bens particulares de cliente, comprovadamente sem condições pecuniárias
	
	
	
	 enseja manifestação e autorização do Tribunal de Ética Profissional.
 
	
	
	 é de livre estipulação entre cliente/advogado, desde que contratada por escrito.
 
	
	
	é tolerada em caráter excepcional e desde que contratada por escrito.
	
	
	não há forma estabelecida em lei.
	
	
	encontra-se dentro dos parâmetros do contrato pro bono
	
Explicação:
Trata-se do contrato quota litis que exige contra de honorário escrito em caráter excepcional.
	
	
	
	
		
	
		7.
		Sobre honorários de sucumbência do advogado empregado, nas causas em que for parte vencedora o empregador, é correto afirmar:
	
	
	
	Não há honorários de sucumbência após a reforma do CPC.
	
	
	São devidos ao empregado e/ou empregador na forma estipulada livremente no contrato de trabalho.
	
	
	São integralmente devidos aos advogados empregados.
	
	
	São devidos integralmente, por força de lei, ao empregador.
	
	
	São devidos ao município a que pertença a pessoa jurídica de direito privado.
	
Explicação:
O at. 21 do EOAB sofreu interpretação conforme com decisão do STF am ADI. A regra atual ara os honorários de sucumbência é que ficará livre para que o empregador e o advogado empregado pactuem como será a destinação dos honorários de sucumbência.
	
	
	
	
		
	
		8.
		O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária:
	
	
	
	só autoriza a execução dos honorários concedidos por sentença.
	
	
	torna sem efeito o contrato de honorários estabelecido.
	
	
	provoca a renúncia ao mandato sem direito aos honorários contratados.
	
	
	não lhe prejudica os honorários convencionados ou fixados por sentença.
	
	
	determina o término do patrocínio e revogação do mandato
		
	
		1.
		Gilson Clay, advogado, foi convidado por Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para ser assessor jurídico. No dia seguinte ao convite, Gilson assumiu a função comissionada (função de confiança). À luz do que dispõe o Estatuto da OAB:
	
	
	
	Gilson, ao assumir a função de assessor de Desembargador, poderá exercer normalmente a advocacia, salvo contra ou a favor do Poder Público, em todos os níveis.
	
	
	Gilson, ao assumir a função de assessor de Desembargador, ficará incompatibilizado para o exercício da advocacia, mesmo em causa própria
	
	
	Gilson, a partir da assunção da função comissionada, passará a exercer atividade incompatível com a advocacia, ficando proibido de advogar apenas contra o Estado do Rio de Janeiro
	
	
	Gilson deverá comunicar tal fato à OAB, a fim de que seja averbada em seus assentamentos a assunção de atividade geradora de impedimento, ficando, a partir de então, proibido de advogar contra o Estado do Rio de Janeiro
	
Explicação:
O art. 28, inciso IV, do EOAB estabele que todos vinculados ao Poder Judiciário direta ou indiretamente, tornam-se incompatíveis com a advocacia. Este é o caso de assessor de desembargador.
	
	
	
	
		
	
		2.
		(XX Exame Unificado/2016/adaptada) - Renata, devidamente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, exerce, há muitos anos, atividades privativas da advocacia. Ocorre que Renata concorre a deputada estadual, encontrando-se em curso diversos processos em que ela atua como advogada. Caso Renata seja eleita, é correto afirmar que:
	
	
	
	ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo, mas poderá atuar, excepcionalmente, nos feitos que já estavam em curso antes do exercício de seu mandato parlamentar.
	
	
	ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
	
	
	ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo.
	
	
	ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público.
	
	
	não há que se falar em incompatibilidade, razão pela qual, a situação descrita é um caso típico de impedimento que está previsto no artigo 28 do Estatuto da OAB.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 30, II, EOAB.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Impedimento
Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o impedimento é a proibição parcial ao exercício da advocacia. Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo impedimento, podemos dizer, para uma melhor compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com restrições. Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, tornando-se advogado, todavia com restrições. A semelhança que encontramos entre as duas figuras está no fato de que tanto o incompatível quanto o impedido, no âmbito do impedimento, não advogam, nem em causa própria. A proibição do impedido é restrita apenas a determinadas causas, sendo livre para advogar em outras áreas. Aqui temos que observar os tipos de impedimentos que encontramos: o impedimento atinente aos advogados públicos que se vinculam à própria função e o impedimento do servidor público e dos parlamentares.
A respeito do impedimento e incompatibilidade, avalie as afirmações a seguir.
 
I. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções;
 
II. No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
 
III. O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB.
 
IV. No artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Mesmo se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	II, III e IV, apenas.
	
	
	I, II e III, apenas.
	
	
	I, III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
Explicação:
Resposta correta: apenas os itens I, II e III.
O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções;
No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB.
O item IV está errado, pois o correto é: no artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Todavia, se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública será alcançado pela restrição.
	
	
	
	
		
	
		4.

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