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Estudo dos gases e termodinâmica Este é o tópico de estudo dos gases; nele apre- sentaremos as características gerais dos gases e as suas leis clássicas, muitas das quais são objetos de estudo da química. Gases Para sólidos e líquidos, geralmente consideramos duas variáveis de estado, o volume e a temperatura, já que trabalhamos praticamente com uma pressão constante. Para os gases, entretanto, qualquer pequena mu- dança na pressão muda o volume de forma significativa; consideraremos, então, para um gás, três variáveis de es- tado principais: o volume, a temperatura e a pressão. Gás perfeito é uma idealização em que são consi- deradas válidas as seguintes hipóteses: as moléculas estão suficientemente afasta-a) das umas das outras para que não sofram a ação de forças intermoleculares de coesão; os choques das moléculas entre si e com asb) paredes do recipiente que as contém são perfeitamente elásticos; o movimento das moléculas é caótico, alea-c) tório (movi mento browniano); o volume das moléculas é desprezível quandod) comparado com o volume do recipiente que as contém. Evolução Dizemos que um gás sofreu uma evolução quando ocorre a mudança de, no mínimo, duas das variáveis de estado; observe que podemos também ter variação nessas três variáveis de estado. Leis dos gases Consideramos três leis fundamentais: Lei de Boyle ou Lei de Boyle-Mariottea) Experimentalmente, observa-se que, numa massa gasosa, durante uma transformação feita à temperatura constante, o produto da pressão pelo volume é invariável ou P .V = kB (constante de Boyle); para uma mesma massa gasosa, sofrendo evolu- ções sempre com a mesma temperatura, podemos escrever: P0 V0 = P1 V1 = ... = Pn Vn O gráfico representativo dessa lei é: As curvas são ramos de hipérboles equiláteras e cada uma é chamada de isoterma ou isotérmica; no nosso gráfico T2 > T1. Lei de Gay-Lussacb) Experimentalmente, observa-se que, em uma dada massa gasosa, submetida à pressão constante, o volume é diretamente proporcional à temperatura ou V T = kGL (constante de Gay-Lussac); para uma mesma massa gasosa, sofrendo evoluções sob pressão constante, podemos escrever: V0 T0 = V1 T1 = ...= Vn Tn 1 Fazendo um gráfico teremos: A curva representativa é uma reta oblíqua que passa pela origem se a temperatura for dada em uma escala absoluta como a escala Kelvin. Lei de Charlesc) Experimentalmente, nota-se que, em uma deter- minada massa gasosa, mantido o volume constante, a pressão de um gás é diretamente proporcional à sua temperatura ou P T = kC (constante de Charles); para uma mesma massa gasosa, sofrendo evoluções sob volume constante, podemos escrever: P0 T0 = P1 T1 = ...= Pn Tn Fazendo um gráfico teremos: A curva representativa é uma reta oblíqua que passa pela origem desde que a temperatura seja dada em uma escala absoluta como a escala Kelvin. A equação geral dos gases Podemos associar essas três leis, para a evolu- ção de uma mesma massa gasosa, escrevendo P0V0 T0 = P1V1 T1 = ... = PnVn Tn ,ou seja, a razão P V T para uma mesma massa gasosa é sempre constante. Equação de Clapeyron Como acabamos de ver, para uma dada massa gasosa, temos: P V T = constante. Sabemos que 1mol de qualquer gás, nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão, ou seja, P0 = 1atm e T0 = 273K ou 0°C) ocupa um volu- me Vmol, chamado volume molar e vale 22,4 ; então P0 Vmol T0 = R, onde R é a constante universal dos gases perfeitos ou constante de Clapeyron e tem valores: R = 0,082 atm mol K ou R = 8,31 J mol K ou, ainda, R 2 cal mol K . Se tivermos um volume qualquer V ele será sempre nVmol, onde n representa o número de mols; a equação de Clapeyron ficará T0 P0 V n = R ou P . V = n R T Transformações gasosas As principais transformações gasosas são: Transformação isoterma ou isotérmica: a) é aquela feita à temperatura constante; obede- ce à Lei de Boyle ou Boyle-Mariotte, ou seja P V = kB; o gráfico clássico é o da hipérbole equilátera, quando colocamos nos eixos os valores de P e V; menos usual é o gráfico dessa transformação colocando-se nos ei- xos os valores de P e T ou V e T; nesse caso, teríamos uma reta perpendicular ao eixo das temperaturas. Transformação isóbara ou isobárica:b) é feita à pressão constante e obedece à lei de Gay- Lussac, ou seja, V T = kGL; podemos escrever V = k GL T e trabalhando com a temperatura em °C, V = k GL ( + 273), obtendo como gráfico uma reta oblíqua que não passa pelo origem dos eixos. 2 Transformação isócora, isocórica ou iso-c) volumétrica: é feita a volume constante e obedece à Lei de Charles, ou seja, P T = k C; podemos escrever P = kC T e trabalhando com a temperatura em °C, P = kGL ( + 273), obtendo como gráfico uma reta oblíqua que não passa pelo origem dos eixos. Energia cinética translacional média das moléculas de um gás Imaginemos que num reservatório cúbico, de aresta d, colocamos uma certa massa de gás, conside- rando um modelo físico para as moléculas desse gás. Vamos repassar as condições necessárias para gás ideal acrescentando algumas condições simpli- ficadoras: todas as moléculas estão em movimentoa) caótico em todas as direções e sentidos, não havendo direção preferencial; as colisões das moléculas são perfeitamenteb) elásticas; entre colisões, a molécula descreve movimentoc) retilíneo; não há forças de coesão apreciáveis;d) o tamanho das moléculas é desprezível em rela-e) ção às distâncias percorridas entre colisões; o intervalo de tempo gasto nas colisões é mí-f) nimo em relação ao intervalo de tempo entre colisões. Consideremos uma molécula, de massa m0, que acabou de sofrer uma colisão na parede ao lado direito da caixa, com velocidade média v ; essa molécula vai se chocar com a parede oposta e, como admitimos que as colisões são perfeitamente elásticas, vai voltar com uma velocidade de mesmo módulo; da mecânica sabemos que o impulso de uma força é igual à variação da quantidade de movimento, ou seja, I = Q ou F . t = m0 v ; como estamos admitindo movimento retilíneo, podemos escrever: t = 2dv e calculando o módulo da variação da velocidade | v | = 2 v ; substituindo na equação do impulso vem: F . 2d v = m0 . 2 v e isolando a força média F = m0 d . v2; se dividirmos ambos os termos dessa igualdade por S (área de cada face da caixa) obteremos: F S = m0 S . d .v2; pela definição de pressão (P = Fnormal S ) e lembrando que o volume da caixa é V = S . d , vem: P0 = m0 V v2; como isso foi feito para uma molécula, apenas para o eixo x e, admitindo que tenhamos N moléculas na caixa, teremos: P = N 3 . m0 V v2; o produto Nm0 representa a massa total do gás e, portanto, P = 1 3 . m V v2 donde podemos concluir que essa expressão nos mostra a pressão exercida pelas moléculas contra uma parede da caixa. A massa específica do gás será a massa total do gás dividida pelo volume total ocupado, ou seja, = Nm0 V e substituindo na equação anterior teremos: P = 1 3 . v 2. Usando-se a equação da energia cinéti- ca teremos: Ec = mv2 2 ou 2EC=mv 2, e como P V= 1 3 . mv2, por substituição chegaremos a: P V= 1 3 . 2EC 3 Lembrando que, pela equação de Clapeyron, PV = nRT, podemos escrever: nRT= 1 3 . 2EC ou EC = 3 2 nRT equação que representa a energia cinética mé- dia das moléculas do gás; nessa equação aparece a constante universal dos gases, já vista no tópico anterior, e cujos valores podem ser escritos R = 8,31J/mol K = 0,082 atm . mol . K A partir dessa expressão da energia cinética mé- dia vamos calcular a velocidade translacional média quadrática das moléculas: EC = 3 2 nRT = m v 2 2 ; como n = m M 3 2 . m M .RT= m v 2 2 ou v 2.= 3RT M e, portanto, v = 3RT M o que nos mostra que a velocidade translacional média quadrática das moléculas é função da tempe- ratura termodinâmica (T) e da natureza do gás (M). Energia cinética translacional média por molécula deum gás Vamos calcular, agora, a energia cinética média de cada molécula de um gás; para N moléculas, a energia cinética de cada uma delas será a energia cinética total dividida pelo número de moléculas ou ec = E C N e por substituição: ec = 3 2 nRT N ; o número de Avogadro, que representa o número de moléculas existente em um mol do gás é dado por: NA = N n e, então, n = N NA o que nos permite escre- ver: ec = 3 2 . R NA . T; chamando à razão R NA de k (como R é uma constante e NA é constante, k será constante), teremos ec = 3 2 kT essa expressão nos mostra que a energia ciné- tica translacional média de uma molécula de um gás é função única e exclusiva da sua temperatura ter- modinâmica, o que vem corroborar a ideia expressa no conceito de temperatura. A constante k é chamada de constante de Boltz- mann e como conhecemos os valores de R e NA , para o SI, podemos escrever: k = R NA ou k = 8,31 6,02 . 1023 k = 1,38 . 10– 23J/K Massa específica dos gases Como um gás é definido em função de suas variáveis de estado, convém definirmos a massa específica dos gases em função dessas variáveis. O conceito de massa específica é, sempre, a relação entre a massa e o volume; da equação de Clapeyron, PV = nRT, podemos escrever substituindo o número de mols por m M : PV= m M RT ou PM RT = m V e, portanto: = PM RT Calores específicos dos gases No estudo da calorimetria, definimos o calor específico de uma substância; como para os gases, diferentemente de sólidos e líquidos que trabalha- mos com uma pressão constante, a pressão é uma das variáveis de estado, devemos considerar dois calores específicos: um sob pressão constante (cP) e outro sob volume constante (cV). Verifica-se que cP > cV , existindo uma relação constante entre esses calores específicos; essa relação é chamada expoente de Poisson ou Relação de Poisson e pode ser escrita: = cP cV Calor específico molar Chamamos calor específico molar ao produto do mol pelo calor específico do gás; para pressão constante teremos CP = McP e para volume constante CV = McV; observa-se facilmente que = cP cV . Podemos então, lembrando que Q = m c , pen- sar para os gases em dois calores: Sob pressão constante:a) nesse caso, QP=m cP e como m = n M, QP= n M cP ; substituindo M cP por CP , vem QP= n CP . 4 Sob volume constante:b) nesse caso, QV=m cV e como m = n M, QV= n M cV ; substituindo M cV por CV , vem QV = n CV . É facil demonstrar que = QP QV . Equipartição de energia Se aquecermos um gás sob pressão constante, podemos ter aumentos: na energia cinética translacional (a) ET), que causa aumento da temperatura; na energia cinética rotacional (b) ER); na energia cinética interna, pelo trabalho, porc) exemplo, contra as forças intermoleculares ( Ei); no trabalho realizado na expansão externad) do gás (P V). Se fizermos o aquecimento sob volume constante, podemos ter aumento: na energia cinética translacional (a) ET), que causa aumento da temperatura; na energia cinética rotacional (b) ER). O expoente de Poisson pode, então, ser escrito como: = ET + ER + Ei + P V ET + ER O valor de Ei é muito pequeno comparado aos demais, podendo ser desprezado; pela equação de Cla- peyron o produto P V, para um mol e variação unitária de temperatura, será P V = 2cal (constante). Chamando-se grau de liberdade de um movimento ao número de coordenadas independentes que são requeridas para especificarmos esse movimento, verificamos que, para um gás monoatômico, que tem três graus de liberdade translacionais (x, y e z), o ET é igual a 3, o ER é igual a zero e, portanto, o valor de será: = 3 + 0+ 0 + 2 3 + 0 = 5 3 = 1,67. Para um gás diatômico, que tem três graus de liberdade translacionais (x, y e z) e dois graus de liberdade rotacionais, o ET é igual a 3, o ER é igual a 2 e, portanto, o valor de será: = 3 + 2+ 0 + 2 3 +2 = 7 5 = 1,40 Para um gás poliatômico, que tem três graus de liberdade translacionais ( x, y e z ) e três graus de li- berdade rotacionais, verifica-se que o modelo teórico se afasta muito dos resultados experimentais. Notamos então que, independente da natureza do gás, os gases monoatômicos terão = 1,67, os dia- tômicos terão = 1,40 e os poliatômicos não podem ser analisados adequadamente apenas com a teoria apresentada anteriormente. Primeiro Princípio da Termodinâmica Consideremos um cilindro provido de um pistão móvel, que pode deslizar sem atrito, contendo um gás em seu interior; quando aquecemos o gás, ele se expande e realiza um trabalho sobre o pistão; admitido que, quando fornecemos calor a uma substância ocorre um aumento de sua energia interna, podemos escrever U = Ufinal – Uinicial; o ganho líquido de energia pode ser expresso por U = Q – W expressão conhecida como 1.ª Lei da Termodi- nâmica. Para ela adotamos uma convenção de sinais: Q > 0 quando fornecemos calor para o gás; Q < 0 quando o gás fornece calor ao meio exterior; W > 0 quando o gás realiza um trabalho (expansão); W < 0 quando realizamos trabalho sobre o gás (contração). Relação de Mayer Se considerarmos 1mol de gás se expandindo, a pressão constante, teremos: QP = CP T; a varia- ção de energia interna, sob volume constante, será U = QV = CV T; substituindo-se esses valores na 1.ª Lei, teremos: CV T = CP T – P V; pela equa- ção de Clayperon, vem: P V = R T e, portanto, CV T = CP T – R T ou dividindo-se todos os termos por T, R = CP – CV, que é chamada Relação de Mayer. 5 Trabalho na evolução de um gás Admitida a expressão geral do trabalho de uma força constante na mesma direção do deslocamento, podemos descrever W F . d, e pela definição de pres- são F P . S. Assim, substituindo a força na equação de trabalho, teremos W P . S . d e, por fim, W P . V Se fizermos, então, um gráfico Px V, a área sob a curva vai representar, sempre, o trabalho. Gráficos de trabalho na evolução gasosa Vamos considerar as transformações gasosas já estudadas: na transformação isóbara a) (pressão constante): A área hachurada representa o trabalho realiza- do sob pressão constante P, na variação de volume entre V1 e V2; se considerarmos V1 o volume inicial e V2 o volume final, o trabalho será positivo; caso contrário, ele será negativo. na transformação isócora, isocórica ou isovo-b) lumétrica (volume constante): A área agora é nula, isto é, numa transformação isócora não há trabalho executado. na transformação isotérmica (c) temperatura constante): A área hachurada representa o trabalho reali- zado sob temperatura constante T, na variação de volume entre V1 e V2; se considerarmos V1 o volume inicial e V2 o volume final, o trabalho será positivo; caso contrário, ele será negativo. Através do cálculo integral podemos calcular a área sob a curva como sendo: W = p1V1lr V2 V1 ou W = p2V2lr V2 V1 , admitindo-se, nesse caso, uma expansão de V1 para V2. Podemos agora, com o auxílio dos gráficos, en- tender melhor a Relação de Mayer. No gráfico ( I ) vamos de um ponto A, da isoterma T para um ponto C da isoterma T + T por um pro- cesso isobárico. A quantidade de calor envolvido será QP = n CP T e, aplicando-a na 1.ª lei, teremos: QP – W = U, onde W é a área sob AC. No gráfico ( II ) vamos de um ponto B, da isoter- ma T, para o mesmo ponto C da isoterma T + T, mas agora por um processo isocórico. A quantidade de calor envolvida será QV = n CV T e, aplicando-a na 1.ª lei, teremos: QV – W = U. Nesse caso, o trabalho é nulo (QV = U), e sendo U igual nos dois casos, podemos igualar, tendo então: QP – W = QV ou QP – QV = W. Da equação de Clapeyron vem: p V = n R T = W e substituindo na equação anterior teremos n CP T – n CV T = n R T, dividindo todos os termos por n T implica: CP – CV = R. Transformação adiabática Chamamos transformação adiabática àquela na qual a quantidade de calor trocado com o meio exterior é nula. 6 Obedece à Lei de Poisson-Laplace:P0V0 = P V , onde éo expoente de Poisson, já definido no tópico anterior. Essa transformação pode ser conseguida variando rapidamente o volume com a pressão, como acontece numa bomba de encher pneu de bicicleta. Vamos voltar a usar a equação geral dos gases: P0V0 T0 = P V T P0 V0 T = P V T0, dividindo membro a membro a expressão de Poisson-Laplace por esta teremos P0V0 P0V0T = P V P V T0 , e eliminando-se os termos comuns no numerador e no denominador, vem: V0 -1 T = V -1 T0 V0 -1 V -1 = T T0 ou V0 V -1 = T T0 ; como é sempre maior que 1, o termo –1 será obrigato- riamente positivo, o que significa que os volumes são inversamente proporcionais às temperaturas. Um exemplo prático disso é o “spray”. Quando pegamos uma lata de “spray”, notamos que está em temperatura ambiente e, portanto, seu líquido também. Quando abrimos a válvula, o líquido expe- lido sai “gelado”; evidentemente trata-se de uma expansão adiabática: quando abrimos a válvula provocamos uma expansão (aumentamos o volume) e como o volume e a temperatura, nesse processo, são inversamente proporcionais, a temperatura sofrerá um abaixamento. Mostramos, a seguir, o gráfico P x V da trans- formação adiabática (linha cheia) e para compa- ração colocamos uma isoterma (linha pontilhada). Observe que a curva isotérmica é mais suave, enquanto que a curva adiabática varia mais brus- camente, é mais inclinada. Transformações Podemos classificar as transformações como: Transformação fechada ou cíclicaa) Dizemos que um sistema realiza uma transfor- mação cíclica quando, partindo do estado inicial defi- nido por P0, V0 e T0, sofre uma série de transformações intermediárias e volta ao mesmo estado inicial. No ciclo, representado no gráfico acima, fizemos primeiro uma transformação isócora, depois uma isóbara seguida de uma isotérmica e novamente uma isóbara. Quando o ciclo é efetuado no sentido horário, temos transformação de calor em trabalho (máquina térmica); quando o ciclo é efetuado no sentido anti- -horário temos transformação de trabalho em calor (refrigerador). Transformação aberta ou não cíclicab) Dizemos que um sistema realiza uma transfor- mação aberta quando as variáveis de estado na situ- ação final não coincidem com as do estado inicial. No ciclo representado no gráfico anterior fize- mos, primeiramente, uma transformação isócora, para depois uma isóbara seguida de uma isotérmica. Transformação reversívelc) Se ao passarmos de uma posição A, definida por PA, VA e TA, para outra B, definida por PB, VB e TB, passamos por estados intermediários de equilí- brio bem definidos, chamamos a transformação de reversível. Transformação irreversíveld) Se ao passarmos de uma posição A, definida por PA, VA e TA, para outra B, definida por PB, VB e TB, não passamos por estados intermediários de equilí- brio bem definidos, chamamos a transformação de irreversível. 7 Segundo Princípio da Termodinâmica ou Princípio de Carnot Segundo Carnot: “Só é possível a transformação de calor em trabalho aproveitando-se a diferença entre as temperaturas de uma fonte quente e uma fonte fria. O rendimento dessa transformação é independente da natureza do agente empregado e só depende da diferença entre as temperaturas das duas fontes.” O mesmo princípio foi formulado por Clausius: “Sem fornecimento de trabalho, é impossível tirar calor de uma fonte quente e fornecê-lo à fonte fria“. Também Kelvin formulou um enunciado para esse segundo princípio: “É impossível realizar uma transformação em que o único objetivo é converter em trabalho toda a quantidade de calor cedida por uma fonte de calor sob temperatura constante”. Pelo segundo princípio, concluímos que é im- possível a transformação integral de uma quantidade de calor em trabalho, pois a máquina térmica empre- gada na transformação deve funcionar em contato com uma fonte fria, que receberá uma parte do calor fornecido pela fonte quente. Por isso, considera-se o calor uma forma inferior de energia, ou energia degradada; como em todas as transformações ener- géticas há produção de calor, dizemos então que há degradação da energia, o que justifica a denominação também dada a esse princípio: Princípio da Degra- dação da Energia. Dele também concluímos a impossibilidade do movimento contínuo ou movimento perpétuo de 2.a classe, isto é, da construção de um dispositivo que funcionasse perpetuamente à custa de um suprimento inicial de energia. Com efeito, em virtude da produção de calor, tornar-se-ia impossível a transformação integral desse calor em energia mecânica utilizável pelo dispositivo para prosseguir em funcionamento. O 2.º Princípio muito contribuiu para o aperfeiço- amento das máquinas térmicas, em particular da má- quina a vapor, pois por ele se conclui que o rendimento depende da diferença entre as temperaturas da fonte quente e da fonte fria, sendo independente da natureza do agente que aciona a máquina; nas máquinas a vapor, portanto, o que importa é aumentar a diferença entre as temperaturas, não interessando a substituição do vapor d’água por qualquer outro agente. Rendimento de uma máquina térmica O conceito básico de rendimento é, sempre, o que se ganha naquilo que se aplica. Rendimento de uma máquina ou motor térmico é a razão entre o trabalho produzido e o consumo. Sabemos que o calor fornecido pela fonte quente (Qquente) será parcialmente convertido em trabalho, passando para a fonte fria (Qfria) uma quantidade de calor; a porção transformada em trabalho foi: Qquente – Qfria, isto é, o trabalho produzido pela máquina foi: W = Qquente – Qfria. Então: Wútil = Qquente – Qfria e, portanto: = Qquente – Qfria Qquente ou =1 – Qfria Qquente Ciclo de Carnot Carnot constatou que, em um ciclo reversível te- órico constituído de duas transformações isotérmicas intercaladas por duas transformações adiabáticas, o rendimento era máximo. Através do cálculo do calor e do trabalho envolvi- do em cada trecho do ciclo verifica-se que Q1 T1 = Q2 T2 , ou seja, existe nesse ciclo uma relação constante entre a quantidade de calor e a temperatura termodinâmica; Q1 e T1 referem-se à fonte fria enquanto Q2 e T2 referem- 8 se à fonte quente, logo Qfria Qquente = Tfria Tquente e, portanto: =1 – Tfria Tquente ou ainda = Tquente – Tfria Tquente . Como sabemos que é impossível um rendi- mento igual a 1 ( = 100%), isso significa que, a fração Tfria Tquente é, obrigatoriamente, diferente de zero e, portanto, T fria 0, isto é, é impossível atingir o zero termodinâmico. Entropia Chamamos entropia (S) de um sistema à gran- deza cujas variações exprimem a maior ou menor possibilidade de transformação da energia do siste- ma em trabalho mecânico, isto é, a entropia mede a degradação termodinâmica de um processo reversí- vel ou irreversível S = Q T A unidade SI é J K , mas também é usual cal K . Variação da entropia Quando se calculam as variações da entropia em uma transformação, verifica-se que a entropia do sistema mais o meio exterior sempre aumenta ou, na melhor das hipóteses, permanece igual. Concluímos que, em todas as transformações com variação de entropia, tal variação, considerando- se o conjunto formado pelo sistema mais o meio exterior, é sempre um aumento, não havendo trans- formação em que a entropia decresça; por outro lado, verifica-se que o aumento da entropia coincide sem- pre com a diminuição da possibilidade de conversão da energia em trabalho e, portanto, o aumento da entropia corresponde a uma degradação de energia. Todas as transformações naturais tendem ao equi- líbrio térmico com aumento da entropia; embora a quantidade total de energia permaneça invariável, a sua capacidade de utilização diminui e a “morte térmica” do universo poderá ser o resultado final dessa degradação. Podemos, assim, em aditamento ao Segundo Princípio da Termodinâmica, acrescentar uma pro- posição com o seguinte enunciado: em todas as transformações a entropiado conjunto sistema mais meio exterior sofre um aumento (ou conserva-se constante), não havendo transformação na qual a entropia total decresça. Máquinas térmicas e máquinas frigoríficas Vamos considerar dois tipos de máquinas: aquelas que transformam calor em trabalho (ciclo no sentido horário) e aquelas que transformam trabalho em calor (ciclo anti-horário). Máquinas de ciclo horário Também são chamadas máquinas térmicas. Vamos mostrar duas categorias: Máquina a vaporI. : aproveita a força elástica do vapor de água superaquecido para impul- sionar um pistão em um cilindro, com movi- mento periódico e alternativo, que é depois transformado em movimento de rotação. Os elementos essenciais da máquina são: a) O gerador de vapor, ou caldeira, onde a água é vaporizada por aquecimento: nas máqui- nas móveis utilizam-se as caldeiras tubulares, nas quais a água circula no interior de tubos aquecidos pela fornalha. As caldeiras levam acessórios diversos, como manômetros, vál- vulas de segurança e indicadores de nível. b) O cilindro, no qual se desloca o pistão: o vapor penetra no cilindro por meio de uma caixa de distribuição ou gaveta, atuando o vapor ora sobre uma, ora sobre outra face do pistão. O movimento retilíneo da haste do pistão é transmitido ao eixo de rotação da máquina, por meio de órgãos transmissores: biela e manivela. c) Após sua expansão no cilindro, o vapor deve ser expelido para a atmosfera ou para o con- densador, que atua como fonte fria. A máquina a vapor segue, teoricamente, o ciclo de Rankine. Motor a explosãoII. : aproveita a força expan- siva dos gases de uma mistura inflamável submetida a uma explosão. Trabalha, geral- mente, com quatro tempos: 9 Aspiração:a) no motor a gasolina ou a álcool, a mistura do combustível com ar, processada pelo carburador, entra pela válvula de ad- missão, ficando fechada a de escapamento; no caso do motor a diesel, o ar é introduzido no cilindro. Compressão:b) o pistão comprime a mistura in- flamável nos motores a gasolina ou a álcool e ar no motor a diesel. Explosão:c) uma faísca elétrica, deflagrada pela vela, provoca a explosão da mistura nos mo- tores a gasolina e a álcool. No motor a diesel, o óleo diesel (combustível), que é injetado por uma válvula no cilindro, explode ao encontrar ar superaquecido. Os gases resultantes da explosão impelem o pistão. Escapamento:d) a válvula de escapamento se abre e o pistão expele os resíduos para a at- mosfera. Vemos, assim, que apenas um dos quatro tem- pos se destina à ação motora. Nos motores de dois tempos juntam-se as etapas a) e b) no 1.º tempo, e as etapas c) e d) no 2.º tempo. Os ciclos teóricos para esses motores são: – Ciclo de Otto para motor a gasolina ou a álcool: – Ciclo Diesel para motor a diesel: Máquinas de sentido anti-horário Também chamadas de máquinas frigoríficas. São representadas pelos refrigeradores. Aqui não devemos usar o rendimento, mas sim a eficiência. Definimos a eficiência de uma máquina frigo- rífica, como a razão entra a quantidade de calor recebida da fonte fria e o trabalho realizado sobre o sistema, ou seja, e = Qfria W e como W = Qquente – Qfria, vem: e = Qfria Qquente – Qfria O esquema básico de funcionamento de um refrigerador é: A é um compressor, acionado por um motor elé- trico, que comprime o gás liquefeito (amônia, bióxido de enxofre, freon etc.), submetendo-o a uma pressão alta; o gás passa por uma serpentina de refrigeração B, do lado de fora da geladeira (radiador), ainda sob alta pressão; C é uma válvula que provoca a expansão do gás, diminuindo a sua pressão; a serpentina D, lo- calizada dentro da geladeira, promove a vaporização do gás por absorção do calor do ar e dos alimentos dentro da geladeira; o gás será novamente liquefeito e comprimido pelo compressor, retomando o ciclo. (Cesgranrio) Numa primeira experiência, determinada1. massa m de um gás perfeito encontra-se no estado definido pelos valores P, V e T da pressão, do volume e da temperatura, respectivamente. Numa segunda ex- periência, uma massa 1/2m do mesmo gás encontra-se no estado definido pelos valores 1/3P da pressão, e 2V do volume. Nessa segunda experiência, a temperatura do gás é: 1/2Ta) 2Tb) 1/3Tc) 3/4Td) 4/3Te) 10 Solução: ` E Como houve variação da massa gasosa vamos usar a equação de Clapeyron P V = nRT; como n = m mol vem, para a 1.ª situação P V = m mol RT e para a 2.ª situação P 3 2V = m 2 mol RT’; dividindo-se membro a membro essas duas expressões teremos 3 2 = 2 T T’ T’ = 4 3 T (Cesgranrio) Leva-se determinada massa de um gás2. (suposto perfeito) de um estado inicial A a um estado final B, representados no gráfico PV abaixo. Nessa transformação, os estados intermediários são repre- sentados pelos pontos do segmento AB. No decorrer da transformação, a temperatura do gás será máxima quando o volume (em unidades arbitrárias) for: 1a) 2b) 3c) 4d) 5e) Solução: ` C Como a massa gasosa é sempre a mesma, podemos usar a equação geral dos gases: PAVA TA = PBVB TB = PCVC TC = PDVD TD = PEVE TE = constante. Se essa fração é constante, então T será máxima quando o produto PV for máximo: fazendo portanto para cada ponto: VA 5 x 1 = 5 VB 4 x 2 = 8 VC 3 x 3 = 9 VD 2 x 4 = 8 VE 1 x 5 = 5 Vemos que, como o maior produto PV é para o ponto C, a maior temperatura será a do ponto C. (Cesgranrio) Dois recipientes (I e II na figura abaixo),3. de volumes respectivamente iguais a V e 2V, são interligados por um tubo de volume desprezível, provido de uma válvula S. Inicialmente, com a válvula S fechada, o recipiente I contém um gás perfeito à pressão P0, e o recipiente II está vazio. A seguir, abre-se a válvula S. Sabendo-se que a temperatura final do gás nos dois recipientes é igual à sua temperatura inicial, pode- se afirmar que a pressão final do gás no recipiente II será: Pa) 0 2Pb) 0 1/2Pc) 0 3Pd) 1/3Pe) 0 Solução: ` E A mesma massa gasosa que ocupa o reservatório 1 antes da abertura da válvula, vai ocupar os dois reservatórios após a abertura da mesma; trata-se de uma evolução com temperatura constante, o que significa que podemos usar a Lei de Boyle ou P0 V0 = P V; chamamos a atenção para este exercício porque é comum, no cotidiano, pensar-se algo indevido: quando um pneu de um carro fura, a sua pressão vai a zero? Não, ele fica com a pressão atmosférica; neste exercício, quando se abre a válvula, o gás sai Todo do reservatório I e vai para o reservatório II? Não, ele passa a ocupar os dois reservatórios, isto é, o volume final ocupado pelo gás é 3V; teremos, então, P0V = P3V ou P = 1/3P0 . 11 (FAC. NAC. MED.) Aquece-se certa massa de gás ideal 4. a volume constante de 27°C a 127°C. Sendo e a energia cinética média por molécula a 27°C e e’ a 127°C, deter- mine a relação e e’ . Solução: ` Como a questão pede a energia por molécula usa- mos: para 27°C, e = 3 2 k (27 + 273) e para 127°C, e’ = 3 2 k (127 + 273); dividindo membro a membro essas duas expressões, teremos e e’ = 27 + 273 127 + 273 e e’ = 300 400 e e’ = 3 4 . (Cescem) Calcule o número de moléculas existentes em5. 1,0cm3 de gás, à pressão de 1,0atm e à temperatura de 300K. Dados: NA = 6,0 . 10 23 moléculas/mol e R = 0,082atm /mol.K. Solução: ` Usando Clapeyron PV = nRT e PV = N NA RT N = PVNA RT ou usando os valores dados N = 1 . 10 -3 . 6 . 10 23 0,082 . 300 portanto: N = 2,44 . 1013 moléculas. (PUC) 6. A e B são dois recipientes de volumes iguais contendo o primeiro m gramas de um gás perfeito monoatômico e o segundo, 4m gramas do mesmo gás. Em A, a temperatura é T e a pressão exercida pelo gás é p. As energias internas das duas quantidades de gás são iguais. Nessas condições, determine a temperatura e a pressão em b. ` Solução: A questão informa ECA = ECB , portanto: 3 2 . m M RT = 3 2 . 4m M RT’ e simplificando: T’ = T 4 Aplicando Clapeyron (p V = nRT) para T e para T’: pV = m M RT e p’V = 4m M R T 4 , simplificandoteremos p’ = p. (PUC) Um recipiente fechado contém o gás monoatô-7. mico hélio à temperatura de 300K. É então aquecido a volume constante e a temperatura final passa a 600K. Como resultado do acréscimo de temperatura, o que acontece com a energia cinética média das moléculas do gás? Solução: ` Usando a equação da energia cinética média das moléculas vemos que, como 3 2 , n e R são constantes EC T; se na questão Tf = 2Ti ECf = 2 ECi . (UFLA) O lavrador, apesar de não saber Física, sabe8. que a água conservada em recipiente de barro e não em vasilhame plástico, mesmo não sendo conservada em uma geladeira, mantém-se “fresca”; explique por que, fisicamente. Solução: ` Como o barro é poroso, uma pequena quantidade de água vai atravessar as paredes e ficar em ambiente livre; sempre que um líquido está em atmosfera livre, a qualquer temperatura, ele passa a sofrer evaporação. Na evaporação, moléculas desse líquido vão passar para o estado gasoso; evidentemente, as moléculas que conseguem vencer os obstáculos (tensão superficial, forças de coesão etc.) são as que possuem maior energia cinética; se, na totalidade do líquido, as moléculas de maior energia cinética escapam, sobram as de menor energia cinética, abaixando, portanto, a energia cinética média das moléculas do gás; como EC T, diminuindo EC diminui-se, consequentemente, a temperatura. (EsFAO) Determine a quantidade de calor, em cal,9. necessária para aquecer de 0°C a 20°C a massa de 5,0g de hélio sob pressão constante, considerando que o calor específico de hélio sob pressão constante é cP=1,25cal/g°C. 65a) 85b) 105c) 125d) 155e) Solução: ` D Sob pressão constante implica QP = m cP T; pelos valores dados QP = 5 . 1,25 x ( 20 – 0 ) e, portanto, QP = 125cal (Faap) Aquece-se isobaricamente um gás ideal sob10. pressão de 8,3N/m2, temperatura de –23°C e ocupando um volume de 35m3 até a temperatura de 127°C. Deter- mine o trabalho, em J, realizado no processo. 147,3a) 174,3b) 213,7c) 12 254,1d) 312,5e) Solução: ` B Calculemos, inicialmente, o volume final V0 T0 = V T , o que nos dá: 35 (–23 + 273) = V (127+ 273) V = 56m3; como W = p V, substituindo pelos valores dados na questão, teremos: W = 8,3 . (56 – 35) ou W = 174,3J. (Fac. Nac. Med.) Considere um sistema que recebe 40011. calorias de uma fonte térmica, enquanto que, ao mesmo tempo, é realizado sobre ele um trabalho equivalente a 328J. Qual a variação de energia interna do sistema? Adote 1cal = 4,18J. Solução: ` Como o calor é fornecido ao gás Q = 400cal > 0 e como o trabalho é executado sobre ele W = 328J < 0; aplicando a 1.ª lei: ΔU = Q – W e transformando calorias em joules, vem: ΔU = 400 x 4,18 – (– 328) ou U = 1 672 + 328 U = 2 000J. (FCMSC-SP) Realiza-se um trabalho de compressão12. igual a 30J numa transformação de um gás ideal durante o qual a temperatura não varia. Determinar a variação de energia interna que sofre o gás e a quantidade de calor que ele troca no processo. Solução: ` Se a temperatura não varia, T = 0 e como U = 3 2 nR T U = 0. Sendo o trabalho realizado contra o gás W = 30J < 0; apli- cando-se a 1ª lei: U = Q – W teremos 0 = Q – ( – 30 ) Q = – 30J (EN-adap.) Os cilindros dos motores de um navio a13. vapor trabalham com um gás que pode ser conside- rado ideal, realizando um trabalho de 200J quando recebem uma quantidade de calor igual a 270cal. Considere 1cal = 4,2J e calcule a variação da energia interna do gás, em J. Solução: ` Transformando calorias em joules 270 x 4,2 = 1 134J: aplicando a 1.ª lei e sabendo que Q > 0 e W > 0, vem: U = Q – W = 1 134 – 200 = 934J. (Elite) Considere um gás perfeito que, sob pressão14. de 1atm, ocupa um volume de 16 . Determine a nova pressão desse gás se ele, sofrendo uma transformação adiabática, tiver seu volume diminuído para 4 , conside- rando, por aproximação, que seu expoente de Poisson é igual a 1,5. Solução: ` Aplicando Poisson-Laplace P0 V0 γ = P V , vem 1 . 161,5 = P . 21,5; elevando-se os dois termos ao quadrado teremos: (1 . 161,5)2 = (P . 4 1,5) 2 ou 163 = P 2 . 4 3 16 4 3 = P 2, portanto, 43 = P 2 ou P = 64, donde: P = 8atm. (Mackenzie) Para um gás ideal de massa molecular M,15. cujos calores específicos à pressão e a volume constan- te são cP e cV. A partir da Relação de Mayer, podemos escrever: ca) P M (cV – cP ) = 1 R cb) V M ( cP cV – 1) = R R M (cc) P – cV) = cP R M (cd) V – cP) = cP ce) P – cV = RM Solução: ` B Usando a Relação de Mayer (CP – CV = R) e substituindo CP por Mcp e CV por M cV, teremos: M cP – M cV = R; co- locando cV M em evidência, vem: cV M ( cP cV – 1 ) = R. (AFA) Num balão dirigível, um cilindro com êmbolo16. móvel contém hélio à pressão do 2,0. 104N/m2. Fornecendo-se 5kJ de calor ao sistema, é registrada uma expansão de 1,0 . 105cm 3, à pressão constante. O trabalho realizado e a variação da energia interna valem em J, respectivamente: 1 500 e 4 500a) 2 000 e 3 000b) 2 500 e 2 500c) 3 000 e 1 000d) Solução: ` B Como a pressão é constante, W = P V, e substi- tuindo pelos valores W = 2,0 .10 4 . 105 .10–6, teremos W = 2,0 . 10 3J; aplicando-se a 1.ª lei U = Q – W, vem: U = 5 . 103 – 2,0 . 103 = 3 . 103J 13 (Osec) No processo isobárico indicado no gráfico, o gás 17. recebeu 1 800J de energia do ambiente. A variação da energia interna do gás foi de: 1 800Ja) 1 200Jb) 1 000Jc) 9 00Jd) 6 00Je) Solução: ` E A área sob a curva nos dá o trabalho, portanto, W = 30 . ( 60 – 20 ) = 1 200J; pela 1.ª Lei U = Q – W, e tendo sido dado Q = 1 800J > 0, vem: U = 1 800 – 1 200 = 600J. (Mackenzie) O gráfico mostra como a pressão 18. P varia com o volume V quando a temperatura de uma certa massa gasosa de um gás perfeito se altera. Se a temperatura absoluta inicial é T, então a temperatura final e o trabalho realizado pelo gás durante o processo valem, respectivamente: T 2 a) T e 2PVb) 4T e c) 3PV 2 2T e 3PVd) 4T e 4PVe) Solução: ` C Usando a equação dos gases P0V0 T0 = PV T , vem PV T = 2P . 2V T’ ou T‘ = 4T; como sabemos, a área sob a curva nos dá o trabalho e, sendo a figura um trapézio, teremos: W = (2P + P) . (2V – V) 2 = 3PV 2 (letra C). (Cescem) O gráfico representa uma transformação cíclica19. em que o sistema passa do estado A ao estado C, pela transformação ABC, e volta a A pela transformação CDA. O trabalho realizado pelo sistema no ciclo ABCDA é igual a: zeroa) (Pb) 2 – P1) ( V2 – V1 ) Pc) 1 V1 – P2 V2 Pd) 1 V2 – P2 V1 ( Pe) 2 + P1 ) ( V2 + V1 ) Solução: ` B Dado o gráfico de um ciclo, o trabalho é a área interna da figura; vamos calcular, então, a área de ABCD: W = (P2 – P1 ) ( V2 – V1 ). (Cescem) Um inventor informa ter construído20. uma máquina térmica que recebe, em um certo tempo, 105cal e fornece, ao mesmo tempo, 5 x 104cal de trabalho útil. A máquina trabalha entre as temperaturas de 177°C e 227°C. Nessas condições, você consideraria mais acertado o seguinte: O rendimento dessa máquina é igual ao da má-a) quina que executa o Ciclo de Carnot. O rendimento dessa máquina é superado pelob) da máquina que executa o Ciclo de Carnot. 14 A afirmação do inventor é falsa, pois a máquina,c) trabalhando entre as temperaturas dadas, não pode ter rendimento superior a 10% . Mantendo-se as temperaturas dadas, pode-sed) aumentar o rendimento, utilizando combustível de melhor qualidade. Nada do que se afirma anteriormente é correto.e) Solução: ` C Pela equação de rendimento teremos: = 5 . 104 105 = 0,5 ou γ = 50% para o rendimento des- sa máquina; o rendimento teórico máximo (ciclo de Carnot) seria = 227 – 177 227 + 273 = 50 500 ou = 10%. (EN) Uma máquina frigorífica que recebe de uma fonte21. calorífica 180kcal, cede ao ambiente 240kcal a cada minuto. Determine a potência do compressor, em kW, considerando 1cal = 4,2J. Solução: ` W = 240 – 180 W = 60kcal ou W = 60 . 4,2 = 252kJ; como Pot = W t , teremos Pot = 252 60 ou Pot = 4,2kw. (Elite) Considere um refrigerador que trabalhe com22. fonte quente a37°C e fonte fria a –13°C. Calcule o calor cedido à fonte quente, considerando que a sua eficiência é de 50% do refrigerador de Carnot e que ela recebe 260cal da fonte fria. Solução: ` Tquente = 37 + 273 = 310K Tfria = – 13 + 273 = 260K eCarnot= Tfria Tquente – Tfria = 260 310 – 260 eCarnot = 252 60 = 5,2 Como ele opera com 50% de eCarnot teremos: e refrigerador = 0,5 . 5,2 = 2,6; sendo e = Qfria W e ten- do sido dado na questão Qfria = 200cal, teremos 2,6 = 260 W ou W = 100cal e sabendo-se que W = Qquente – Qfria 100 = Qquente – 260 ou Qquente = 360cal. (Fuvest) A teoria cinética dos gases propõe um modelo1. para os gases no qual: a pressão do gás não depende de velocidade dasa) moléculas. as moléculas são consideradas como partículasb) que podem colidir inelasticamente entre si. a temperatura do gás está diretamente relacionadac) com a energia cinética das moléculas. a pressão do gás depende somente do número ded) moléculas por unidade de volume. a temperatura do gás depende somente do númeroe) de moléculas por unidade de volume. (Unificado) Uma bola de aniversário, cheia de hélio, é2. largada da superfície da Terra, subindo até a altitude de 5 000m. Durante a subida, podemos afirmar que: o volume da bola diminui.a) a temperatura da bola aumenta.b) a pressão do gás no interior da bola aumenta.c) o volume da bola aumenta.d) o volume da bola permanece constante.e) (UFF) Um recipiente, feito de um material cujo coeficiente3. de dilatação é desprezível, contém um gás perfeito que exerce uma pressão de 6,00atm quando sua temperatura é de 111ºC. Quando a pressão do gás for de 4,00atm, sua temperatura será de: 440Ka) 347Kb) 90Kc) 256Kd) 199Ke) (PUC-Rio) Uma bola de soprar está cheia de ar e inteira-4. mente mergulhada na água. Quando retirada de dentro d’água: seu volume diminui.a) seu volume aumenta.b) seu volume permanece inalterado.c) a densidade do ar dentro da bola aumenta.d) a massa de dentro da bola diminui.e) (FOA-RJ) Certa massa de gás ideal ocupa um volume5. de 15,0 litros à pressão de 3,00atm. O gás sofre uma transformação isotérmica e seu volume passa a ser 18,0 15 litros. A nova pressão dessa massa de gás, em atm, é igual a: 1,50a) 3,00b) 5,00c) 4,00d) 2,50e) (UERJ) O vapor contido numa panela de pressão, ini-6. cialmente à temperatura T0 e à pressão P0 ambientes, é aquecido até que a pressão aumente cerca de 20% de seu valor inicial. Desprezando-se a pequena variação do volume da panela, a razão entre a temperatura final T e a inicial T0 do vapor é: 0,8a) 1,2b) 1,8c) 2,0d) (Unificado) Um gás ideal passa de um estado 7. A para um estado B, conforme indica o esquema a seguir: 4 1 0 1 2 B A P (atm) V ( )� Chamando de TA e TB as temperaturas do gás nos estados A e B, respectivamente, então: Ta) A = TB Tb) A = 2TB Tc) B = 2TA Td) A = 4TB Te) B = 4TA (Unirio) Com base no gráfico abaixo, que representa8. uma transformação isovolumétrica de um gás ideal, po- demos afirmar que, no estado B, a temperatura é de: 4 2 2 o 0 20 B A P (N/m ) V ( C ) 273Ka) 293Kb) 313Kc) 586Kd) 595Ke) (UERJ)9. Um equilibrista se apresenta sobre uma bola, calibrada para ter uma pressão de 2,0atm a uma tempe- ratura de 300K. Após a apresentação, essa temperatura elevou-se para 306K. Considere desprezível a variação no volume da bola. Calcule a pressão interna final da bola. (UFRJ)10. Um pneu de bicicleta é rapidamente inflado com ar até a pressão de 3,0 atmosferas. No final do processo, a temperatura do ar no pneu é de 50ºC, en- quanto a temperatura no ambiente é de 20ºC. Considere o volume do pneu constante e o ar nele contido como um gás ideal. Calcule a pressão do ar no interior do pneu quando o equilíbrio térmico com o meio ambiente for restabelecido. (UGF-RJ) Um gás ideal ocupa um volume de 3,0 litros,11. quando submetido a uma pressão de 4,0atm. Aumentan- do-se a pressão para 5,0atm e mantendo-se a tempera- tura, o volume que ele ocupará, em litros, será de: 2,4a) 2,8b) 3,0c) 3,7d) 4,0e) (EFOA-MG)12. Um gás perfeito a uma pressão de 10atm, ocupa um volume de 4 litros. Ele sofre uma transfor- mação isotérmica e seu volume atinge 10 litros. A nova pressão exercida pelo gás é: 4atma) 25atmb) 100atmc) 10atmd) 250atme) (PUC-Rio)13. A pressão de um gás contido num volume V, à temperatura absoluta T, é determinada pela equação de estado pV = RT. O número de moléculas existentes nesse volume é: 1 (um)a) 6,02 b) × 1023 mols 1 (um) molc) 1 (6,02 × 1023) d) mol 16 (Unificado) Numa primeira experiência, determinada 14. massa m de um gás perfeito encontra-se no estado definido pelos valores p, V e T da pressão, do volume e da temperatura, respectivamente. Numa segunda experiência, uma massa 1/2m do mesmo gás encontra-se no estado definido pelos valores 1/3p da pressão, e 2V do volume. Nessa segunda experiência, a temperatura do gás é: 12Ta) 3Tb) 1 3 c) T 3 4 d) T 4 3 e) T (UFCE) A figura abaixo mostra 3 caixas fechadas A, B e15. C, contendo, respectivamente, os gases: oxigênio, nitro- gênio e oxigênio. O volume de A é igual ao volume de B e é o dobro do volume de C. Os gases se comportam como ideais e estão todos em equilíbrio, a uma mesma temperatura. A B C Sobre a energia cinética, K , das moléculas em cada uma das caixas, podemos afirmar: Ka) A = KC < KB Kb) A = KC > KB Kc) A = KB < KC Kd) A = KB = KC Ke) C < KA < KB (UFRRJ) Observe o diagrama abaixo, onde se apresen-16. tam duas isotermas T e T’. T 3 2 2 c b a P (atm) 3 T‘ V ( )� As transformações gasosas a, b e c são, respectivamente: isobárica, isotérmica e isocórica.a) isocórica, isobárica e isotérmica.b) isobárica, isocórica e isotérmica.c) isotérmica, isocórica e isobárica.d) isotérmica, isobárica e isocórica.e) (Unificado)17. Um gás ideal evolui desde um estado A até um estado B, conforme o gráfico a seguir: B A V (litros) P (atm) Considere as afirmações: A temperatura do gás aumentou.I. O gás expandiu-se.II. A evolução se deu sob pressão constante.III. É (são) verdadeira(s): apenas I.a) apenas III.b) apenas II e III.c) apenas II.d) apenas I e II.e) (Cesgranrio)18. Uma certa quantidade de gás ideal se encontra em equilíbrio termodinâmico no interior de um recipiente cilíndrico metálico. Esse recipiente é provido de um êmbolo móvel, sem atrito, de massa m e de secção reta de área A. Nessa situação, o volume ocupado pelo gás é de 5,0L (figura 1). A seguir, coloca-se um novo êmbolo idêntico ao primeiro, sobre o conjunto. Restabelecido o equilíbrio, o volume ocupado pelo gás diminui para 4,0L (figura 2). A temperatura e a pressão atmosféricas permanecem constantes no decorrer da experiência. Assim, pode-se afirmar que a pressão atmosférica vale: mg A a) mg 2 A b) mg 3 A c) mg 4 A d) mg 5 A e) (Fuvest) Um mol de gás, nas condições normais de19. temperatura e pressão, recebem uma quantidade de calor que, sofrendo uma transformação isobárica, o 17 seu volume aumenta de 30%. Determinar a temperatura final em unidades do SI. (UFRJ) Um recipiente de paredes rígidas e isolantes20. contém um gás ideal em equilíbrio termodinâmico sob pressão pe, numa temperatura T. Devido a um defeito na válvula que controla a entrada e a saída do gás, ocorre um pequeno escapamento. Reparado o defeito na válvu- la, verifica-se que o gás restante atinge um novo estado de equilíbrio sob pressão 0,60p e numa temperatura 0,80T. Que fração do número inicial de moléculas do gás restou no recipiente? (PUC-Minas) Em um processo a pressão constante de 1,021. × 105 Pa, um gás aumenta seu volume de 9×10-6m3 para 14 × 10-6. m3 O trabalho realizado pelo gás, em joules, é de: 0,5a) 0,7b) 0,9c) 1,4d) 2,1e) (PUC-SP) Você já deve ter notado que, após bater pal-22. mas durante algum tempo, suas mãos tornam-se mais quentes. Esse fato é explicado porque: aumenta a circulação sanguínea, com aumento daa) produção de calor. o movimento das mãos pode variar a temperaturab) do ambiente, devido ao atrito como ar. o trabalho mecânico executado pelas mãos se trans-c) forma em energia térmica, que varia a temperatura das mãos. durante o movimento as mãos absorvem energiad) térmica do ambiente, o que varia sua temperatura. contraria a conservação da energia.e) (PUC-Minas) Quando a energia interna de um gás au-23. menta, afirma-se que: a transformação foi adiabática.a) o sistema realiza trabalho.b) o sistema troca calor com o ambiente.c) sua temperatura aumenta.d) sua temperatura diminui.e) (Unificado)24. Um recipiente termicamente isolado do meio ambiente está dividido em dois compartimentos estanques por meio de um êmbolo móvel sem atrito, constituído por uma lâmina de cobre, como mostra a figura. 300K 2mols 400K Lâmina de cobre Mesa horizontal Isolamento térmico 3mols O compartimento da esquerda contém 3mols de gás à temperatura de 400K, e o da direita, 2mols do mesmo gás à temperatura de 300K. Dentre as grandezas pressão, volume, temperatura e densidade, assinale as que terão o mesmo valor de um lado e de outro do êmbolo, depois de atingido o equilíbrio termodinâmico entre os dois compartimentos. pressão, volume, temperatura, somente.a) pressão, volume, densidade, somente.b) pressão, temperatura, densidade, somente.c) volume, temperatura, densidade, somente.d) pressão, volume, temperatura e densidade.e) (UFU)25. Um gás está confinado em um cilindro provido de um pistão. Ele é aquecido, mas seu volume não é alterado. É possível afirmar que: a energia interna do gás não varia.a) o trabalho realizado nesta transformação é nulo.b) o pistão sobe durante o aquecimento.c) a força que o gás exerce sobre o pistão permaneced) constante. (PUC-Minas) Em uma transformação adiabática, o tra-26. balho realizado por um sistema gasoso é: proporcional ao calor absorvido pelo sistema.a) proporcional ao calor cedido pelo sistema.b) sempre igual à energia interna final do sistema.c) sempre nulo, porque a energia interna é constante.d) igual, em valor absoluto, à variação da energia in-e) terna. (UFRN)27. Uma dada massa gasosa sofre uma transfor- mação na qual estão envolvidas transferências de calor Q, realização de trabalho W e variação de energia ΔU. Assinale a alternativa correta. Q < W, se a transformação for isotérmica.a) Q > W, se a transformação for uma expansão isobárica.b) Δc) U = 0, se a transformação for adiabática. Δd) U = W, se a transformação for isovolumétrica. Q = 0, se a transformação for isotérmica.e) 18 (ITA) O diagrama a seguir caracteriza uma transformação 28. 1 → 2 na qual: 2 1 P V não ocorre variação na energia interna do sistema.a) o sistema não troca calor com o exterior.b) o sistema não realiza trabalho ao passar de (1) parac) (2). o calor posto em jogo é transformado integralmented) em trabalho. o sistema recebe calor, que é parcialmente trans-e) formado em trabalho. (Unirio) Um gás ideal está submetido a uma pressão de29. 1,0 . 105N/m2. Inicialmente, o volume é de 1,0 . 10-3 m3, e sua temperatura é de 27oC. Ele sofre uma expansão isobárica até que o volume final seja o triplo do volume inicial. Determine: o trabalho mecânico, em Joules, realizado pelo gása) durante a expansão. a temperatura do gás, em Kelvin, no estado final.b) (UENF) Considere uma certa quantidade de um gás30. ideal em equilíbrio térmico. Sejam Pi e Vi a sua pressão e seu volume nessa situação. Suponha agora que esse gás sofra uma expansão isotérmica reversível até atin- gir um novo estado de equilíbrio, no qual seu volume vale Vf. Nesse processo, o gás realizou um trabalho Wf. Caso esse gás tivesse sofrido uma expansão adiabática reversível, partindo do mesmo estado de equilíbrio inicial e atingindo um estado final de equilíbrio com o mesmo volume Vf, o trabalho realizado neste segundo processo W’f, teria sido maior, menor ou igual a Wf? Justifique sua resposta. (UFV) Considere as afirmativas abaixo, relativas às trans-31. formações de um gás ideal mostradas na figura: Na transformação I. ac, o sistema realiza trabalho e recebe calor. As transformações II. ac e bc tem a mesma variação de energia interna. Na transformação III. bc, o trabalho é nulo e o sistema cede calor à vizinhança. Entre as alternativas seguintes, assinale opção correta. Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.c) Todas as afirmativas são verdadeiras.d) Todas as afirmativas são falsas.e) (PUC-Minas)32. No diagrama pressão x volume de um gás, a área hachurada representa: P V a energia interna final.a) a energia interna inicial.b) o calor absorvido.c) o trabalho realizado.d) (Fatec) Um sistema realiza um ciclo 33. ABCDA representa- do. O trabalho realizado pelo sistema no ciclo vale: 2,0 a) × 105J 4,0 b) × 105J 1,0 c) × 105J 6,0 d) × 105J 3,0 e) × 105J (UFRGS) Quando fornecemos 100J de calor a um gás34. ideal, ele realiza um trabalho, conforme mostra o gráfico, indo do estado I ao estado F. Qual a variação da energia interna do gás para essa transformação? 20 10 0 1 2 3 4 5 6 I F v (m³) P (Pa) 19 nulaa) 20Jb) 80Jc) 100Jd) 80Je) (UFPE) O diagrama PV da figura ilustra a variação da35. pressão com o volume durante uma transformação quase estática e isotérmica de um gás ideal, entre o estado inicial I e o estado final F. Das afirmativas abaixo: É nula a variação da energia interna do gás nesseI. processo. O trabalho realizado pelo gás é numericamenteII. igual à área abaixo da curva IF. O calor absorvido pelo gás é numericamente igualIII. à área abaixo da curva IF. Pode-se afirmar que: apenas I é correta.a) apenas II e III são corretas.b) apenas I e II são corretas.c) todas são corretas.d) nenhuma é correta.e) (UFU) Um gás está submetido a uma pressão constante36. dentro de um recipiente de volume variável. Provocando- se uma expansão isobárica desse gás, o seu volume varia, como mostra a figura. Ao passar do estado X para o estado Y, o gás realiza um trabalho que, em joules, é igual a: 1,6a) 1,4b) 1,2c) 1,0d) 0,8e) (UERJ) Um gás ideal, inicialmente sob pressão P37. 0 e volume V0, experimenta uma evolução cíclica ABCDA, como ilustrado na figura abaixo. P B 3P P O O O OV 3V A D C V Calculando-se o trabalho realizado pelo gás no ciclo ABCDA, encontra-se o valor: 2Pa) 0V0 4Pb) 0V0 6Pc) 0V0 9Pd) 0V0 (UFCE)38. Consideremos um gás ideal contido em um reci- piente cilíndrico provido de um êmbolo móvel, que pode mover-se livremente sem atrito. Partindo do estado A, o gás sofre as transformações vistas na figura abaixo. P (N/m ) A C B 2 3 2 4 6 8 40 30 20 10 V (m ) Determine o trabalho realizado (em joules) pelo gás no ciclo A → B → C → A. (UFRJ)39. A figura representa, num diagrama p×V, dois processos, mediante os quais é possível fazer um gás perfeito evoluir entre dois estados de equilíbrio (i) e (f). P (N/m ) isoterma processo 1 processo 2 f i 2 V Em qual deles foi maior a quantidade de calor envolvida? (Fuvest) O diagrama P 40. × V da figura refere-se a um gás ideal passando por uma transformação cíclica, através de um sistema cilindro-pistão. (P (N/m ) A 4,10 2 3 5 2,105 1,5 4,0 D C B V (cm ) Qual é o trabalho realizado pelo gás no processo AB?a) Em que ponto do ciclo a temperatura do gás é menor?b) 20 (AFA) O princípio fundamental em que se baseia o ter-41. mômetro é a(o): Lei zero da termodinâmica.a) Primeira lei da termodinâmica.b) Segunda lei da termodinâmica.c) Das trocas de calor sensível e latente.d) (UFV-MG) As afirmativas abaixo referem-se à Segunda42. Lei da Termodinâmica: Nenhuma máquina térmica que opere entre duasI. temperaturas dadas pode apresentar maior ren- dimento que uma máquina de Carnot, que opere entre as mesmas temperaturas. É impossível qualquer transformação cujo único re-II. sultado seja a absorção de calor de um reservatório a uma temperatura única e sua conversão total em trabalho mecânico. Uma máquina de Carnot apresenta menor rendi-III.mento ao operar entre 10ºC e –10ºC que ao operar entre 80ºC e 60ºC. Dentre as afirmações anteriores, são verdadeiras: I e IIa) I, II e IIIb) I e IIIc) apenas a Id) II e IIIe) (UFBA)43. A Segunda Lei da Termodinâmica pode ser encarada como um princípio da degradação da energia porque: o calor não pode passar espontaneamente de uma) corpo para outro de temperatura mais baixa que o primeiro. para produzir trabalho continuamente, uma máqui-b) na térmica, operando em ciclos, deve necessaria- mente receber calor de uma fonte fria e ceder parte dele a uma fonte quente. é possível construir uma máquina, operando em ci-c) clos, cujo único efeito seja retirar calor de uma fonte e convertê-lo em uma quantidade equivalente de trabalho. é impossível se converter totalmente calor em outrad) forma de energia. a Termodinâmica independe de qualquer teoria atô-e) mico-molecular. (Mackenzie) Um motor térmico funciona segundo o44. ciclo de Carnot. A temperatura da fonte quente é 400K e a da fonte fria é 300K. Em cada ciclo o motor recebe 600cal da fonte quente. A quantidade de calor rejeitada para a fonte fria em cada ciclo e o rendimento do motor valem, respectivamente: 400cal e 50%a) 300cal e 25%b) 600cal e 50%c) 450cal e 50%d) 450cal e 25%e) (UFV)45. Um folheto explicativo sobre uma máquina térmica afirma que ela, ao receber 1 000cal de uma fonte quente, realiza 4 186J de trabalho. Sabendo que 1cal equivale a 4,186J e com base nos dados fornecidos pelo folheto, você pode afirmar que essa máquina: viola a primeira Lei da Termodinâmica.a) possui um rendimento nulo.b) possui um rendimento de 10%.c) viola a segunda Lei da Termodinâmica.d) funciona de acordo com o ciclo de Carnot.e) (AFA)46. Um gás ideal monoatômico sofre as transforma- ções AB e BC, representadas no gráfico p × V abaixo. p 2p p 0 V VA B C 2V 4V Analisando o gráfico pode-se afirmar que, na transfor- mação: AB, o gás recebe calor do meio externo.a) BC, a energia interna do gás aumenta.b) AB, o gás perde calor para o meio externo.c) BC, a energia interna do gás diminui.d) (UFRGS) Selecione a alternativa que preenche correta-47. mente as lacunas no parágrafo abaixo, na ordem em que elas aparecem. A entropia de um sistema termodinâmico isolado nunca .......... : se o sistema sofre uma transformação reversível, sua entropia .......... ; se o sistema sofre uma transformação irreversível, sua entropia .......... . aumenta - permanece constante - diminui.a) aumenta - diminui - permanece constante.b) diminui - aumenta - aumenta.c) diminui - permanece constante - aumenta.d) diminui - permanece constante - permanece cons-e) tante. 21 (UFV) De acordo com a segunda Lei da Termodinâmica, 48. a entropia do universo: não pode ser criada nem destruída.a) acabará transformada em energia.b) tende a aumentar com o tempo.c) tende a diminuir com o tempo.d) permanece sempre constante.e) (UFPE)49. Durante um processo que leva um sistema termodinâmico de um estado A para outro estado B, o sistema absorve 16kJ de calor e realiza 12kJ de trabalho. Durante o processo de volta, que leva o sistema de B até A, o sistema rejeita 18kJ de calor. Qual é o módulo do trabalho realizado pelo sistema, em kJ, durante o processo de volta? (UENF)50. Um gás ideal é levado a realizar as transforma- ções termodinâmicas cíclicas A → B → C → D → A. O gráfico abaixo representa um ciclo completo dessas transformações. Baseando-se nos dados fornecidos pelo gráficos, calcule: V (m3) P (103N/m2) 0,6 0,3 2 4 5 A B CD o trabalho realizado pelo gás no trecho A a) → B → C de um ciclo. o calor trocado por esse gás quando executa 6 000b) ciclos. (Cefet-PR) Uma máquina a vapor recebe vapor saturado51. de uma caldeira à temperatura de 200ºC e descarrega o vapor expandido à temperatura de 100ºC (diretamente no ar atmosférico). Se a máquina operasse segundo o Ciclo de Carnot, o rendimento máximo seria, em por- centagem, igual a: 50a) 32b) 21c) 43d) 10e) (Unificado)52. São quatro as etapas do ciclo de funciona- mento de uma máquina térmica. 1.a etapa (A → B): expansão isobárica. 2.a etapa (B → C): expansão isotérmica. 3.a etapa (C → D): contração isobárica. 4.a etapa (D → A): compressão isométrica. Assinale o diagrama P × V (pressão versus volume) correspondente a esse ciclo. D A P B C V a) B A P D C V b) D A P B C V c) B A P D C V d) D A P B C V e) (Cesgranrio) Certa 53. máquina térmica cilíndrica e reversível trabalha entre –73ºC e 27ºC. O seu rendimento máximo é igual a: 2 3 a) 1 3 b) 27 273 c) 3 373 d) todas e) as respostas anteriores estão erradas. (EN)Uma câmara é vedada por um pistão móvel, que54. mantém no seu interior um gás à pressão constante de 100N/m2. Inicialmente o gás encontra-se à temperatura de 27ºC, ocupando um volume de 150 . Fornecendo-se 50J de calor ao gás, sua temperatura passa a ser de 227ºC e seu volume 250 . A variação da energia interna do gás durante esse processo foi, em joules, de: 10a) 20b) 40c) 50d) (UFOP) As figuras seguintes mostram os esquemas55. de três máquinas térmicas, sendo T1 a temperatura da fonte fria, T2 a temperatura da fonte quente, Q1 e Q2 os módulos das quantidades de calor transferidas entre as fontes e a máquina, e W o módulo do trabalho. 22 T2 Q2 W Q2 Q1 W Q2 Q1 W T2 T2 A B C T1T1 Afirma-se: O esquema I. A representa uma máquina possível e o trabalho que realiza é W = Q2 – Q1. O esquema II. B representa uma máquina possível e o trabalho que realiza é W = Q. O esquema III. C representa um refrigerador possível e o trabalho absorvido é: W = Q2 – Q1. Assinale a opção correta. Apenas I é verdadeira.a) Apenas I e II são verdadeiras.b) Apenas II e III são verdadeiras.c) Apenas I e III são verdadeiras.d) I, II e III são verdadeiras.e) (AFA) Um motor térmico que funciona segundo o ciclo56. de Carnot, absorve 400cal de uma fonte quente a 267oC e devolve 220cal para uma fonte fria. A temperatura da fonte fria, em oC, é: 12a) 24b) 147c) 297d) (UFCE)57. O “ciclo diesel”, mostrado na figura abaixo, representa o comportamento aproximado de um motor a diesel. A substância de trabalho desse motor pode ser considerado um gás ideal. O processo a → b é uma compressão adiabática, o processo b → c é uma expansão à pressão constante, o processo c → d é uma expansão adiabática e o processo d → a é um resfriamento a volume constante. P V b c d a Com relação a esses processos, assinale a opção correta: No processo aa) → b a energia interna do sistema não varia. No processo bb) → c a energia interna do sistema diminui. No processo cc) → d a energia interna do sistema diminui. No processo dd) →a a energia interna do sistema au- menta. No ciclo completo a variação da energia interna ée) positiva. (EsPECEx) Certa máquina térmica opera com rendimen-58. to de 30%. Se ela realiza um trabalho de 600 joules, o calor que retira da fonte quente vale: 875Wa) 2 000Jb) 180Wc) 420Jd) (PUC-Minas) O rendimento de uma máquina térmica é59. a razão entre o trabalho realizado e o calor absorvido, por ciclo. P (Pa). 105 V (m3) 0 2 4 0,1 0,2 Calcule o rendimento η de uma máquina térmica que segue o ciclo descrito pelo diagrama seguinte, sabendo que ela absorve 8,0 × 104J de energia térmica por ciclo. (MED-SM-RJ)1. Uma determinada amostra de um gás ideal ocupa um volume de 12,0 , quando à pressão de 1,00atm e à temperatura de 27oC. Aumentando-se de 100oC a temperatura do gás e reduzindo-se seu volu- me para 4,0 , o valor aproximado de sua nova pressão será de: 3,0atma) 4,0atmb) 7,0atmc) 11atmd) 14atme) (UFF) Uma certa quantidade de gás perfeito evolui de2. um estado I para um estado II e deste para um estado III, de acordo com o diagrama pressão × volume repre- sentado. Sabendo que a temperatura no estado I é de 57oC, podemos afirmar que a temperatura no estado III é de: 23 4 3 1 2 0 2 4 6 8 10 12 II III I P (atm ) V (litros) 95Ka) 120Kb) 250Kc) 330Kd) 550Ke) (Unificado)3. Umgás ideal evolui de um estado A para um estado B, de acordo com o gráfico representado abaixo. 1,8 1,0 0 2,4 5,0 A B P (atm ) v (g) A temperatura no estado A vale 80K. Logo, sua temperatura no estado B vale: 120Ka) 180Kb) 240Kc) 300Kd) 360Ke) (UFF)4. A pressão do ar dentro dos pneus é recomendada pelo fabricante para situações em que a borracha está fria. Quando o carro é posto em movimento, os pneus aquecem, a pressão interna varia e o volume do pneu tem alteração desprezível. Considere o ar comprimido no pneu como um gás ideal e sua pressão a 17oC igual a 1,7 × 105N/m2. Depois de rodar por uma hora, a temperatura do pneu chega a 37oC e a pressão do ar atinge o valor aproximado de: 7,8 a) × 104N/m2 1,7 b) × 105N/m2 1,8 c) × 105N/m2 3,4 d) × 105N/m2 3,7 e) × 105N/m2 (MED-FESO-RJ)5. Sob pressão constante, ao triplicar- se a temperatura de uma certa massa de gás, seu volume: sextuplica.a) reduz-se à sexta parte.b) reduz-se à metade.c) triplica.d) reduz-se à terça parte.e) (Cesgranrio) Antes de sair em viagem, um automóvel tem6. seus pneus calibrados em 24 (na unidade usualmente uti- lizada nos postos de gasolina), na temperatura ambiente de 27oC. Com o decorrer da viagem, a temperatura dos pneus aumenta e a sua pressão passa para 25, sem que seu volume varie. Assim, nessa nova pressão, é correto afirmar que a temperatura do ar no interior dos pneus passou a valer, em ºC: 39,5a) 37,2b) 32,5c) 28,6d) 28,1e) (Unificado)7. Dois recipientes (I e II na figura abaixo), de volumes respectivamente iguais a V e 2V, são inter- ligados por um tubo de volume desprezível provido de uma válvula S. V S 2V Recipiente I Recipiente II Inicialmente, com a válvula S fechada, o recipiente I contém um gás perfeito à pressão P0 e o recipiente II está vazio. A seguir, abre-se a válvula S. Sabendo-se que a temperatura final do gás nos dois recipientes é igual a sua temperatura inicial, pode-se afirmar que a pressão final do gás no recipiente II será: Pa) 0 2Pb) 0 1 2 c) P0 3Pd) 0 1 3 e) P0 (Unesp)8. O ar do ambiente a 27oC, entra em um secador de cabelos (aquecedor de ar) e dele sai a 57oC, voltando para o ambiente. Qual a razão entre o volume de certa massa de ar quando sai do secador e o volume dessa mesma massa quando entrou no secador? Suponha que o ar se comporte como um gás ideal. 24 (UFF) O êmbolo de figura pode se mover sem atrito e9. sem deixar escapar o gás ideal contido no cilindro. Ini- cialmente a temperatura do gás é de 27ºC. Esquenta-se o sistema lentamente até que a altura h aumente 50% em relação a seu valor inicial. Qual a temperatura final do gás? hGÁS Qual a temperatura final do gás? (Fuvest)10. Um recipiente indeformável, hermeticamente fechado, contém 10 litros de um gás perfeito a 30ºC, suportando uma pressão de 2 atmosferas. A temperatura do gás é elevada, até atingir 60ºC. esboce o gráfico pressão x temperatura da trans-a) formação descrita. calcule a pressão final do gás.b) (Unicamp) Calibra-se a pressão dos pneus de um carro11. em trinta psi (libras-força/polegada2) usando nitrogênio na temperatura ambiente (27oC). Para simplificar os cálculos adote 1 polegada = 2,5cm; 1 libra força = 5N; R = 8,0J/mol.K. Quanto vale essa pressão em N/ma) 2. Faça uma estimativa do volume do pneu e com a mes-b) mo estime o número de mols de nitrogênio contido no pneu. Em um dia quente, a temperatura do pneu em mo-c) vimento atinge 57oC. Qual é a variação percentual da pressão no pneu. (UFRJ) Um inventor, preocupado com economia de12. energia, constrói uma câmara frigorífica que, uma vez fechada a porta, não permite qualquer entrada ou saída de ar. Em seu primeiro teste, a câmara é fechada e seu sistema de refrigeração é ligado; após algum tempo de funcionamento, para decepção do inventor, a câmara frigorífica sofre um colapso, contraindo-se até ficar bastante amassada, conforme ilustrado a seguir: 0,75m2 Para entender o fenômeno, considere o ar no interior da câmara frigorífica como um gás perfeito. Considere também que, no instante em que a câmara é fechada, o ar tem pressão igual à pressão atmosférica, de 1,0 × 105N/m2, e temperatura igual a do ambiente, de 27ºC. No instante em que se inicia o colapso a temperatura no interior da câmara é de 7,0ºC. Calcule nesse instante: a pressão no interior da câmara.a) a força a que cada parede da câmara estava sub-b) metida. (Unificado)13. Dois recipientes de mesmo volume estão ligados por um tubo de diâmetro pequeno provido de um registro (inicialmente fechado). O recipiente (1) contém 4 moles de hidrogênio a 300K. O recipiente (2) contém n moles do mesmo gás à temperatura T. registro V V (1) (2) Assinale, entre as opções oferecidas, aquela que indica valores de n e T compatíveis com a observação experimental seguinte: “ao abrir-se o registro, verifica- se um fluxo de gás do recipiente (1) em direção ao recipiente (2)”. n T(K) 2 600a) 2 450b) 3 500c) 4 400d) 6 250e) (UFF)14. Um gás ideal estava confinado à mesma tempe- ratura em dois recipientes, 1 e 2, ligados por uma válvula inicialmente fechada. Os volumes dos recipientes 1 e 2 são 4 e 6 , respectivamente. A pressão inicial no recipiente 1 era de 4,8atm. Abriu-se a válvula e os conteúdos dos recipientes atingiram um estado final de equilíbrio à pressão de 2,4 atm e à mesma temperatura inicial. recipiente 1 recipiente 2 válvula A porcentagem do número total de mols de gás que ocupava o recipiente 1 antes da abertura da válvula era: 60%a) 80%b) 50%c) 40%d) 20%e) 25 (UFRRJ) No gráfico estão representadas duas isotermas 15. e três transformações sucessivas: 1→2, 2→3, 3→4. A sequência das transformações é, respectivamente: 4 3 0 2 1 P V isométrica, adiabática, isotérmica.a) isotérmica, isométrica, isobárica.b) adiabática, isotérmica, isobárica.c) isométrica, isotérmica, isobárica.d) isobárica, isotérmica, isométrica.e) (PUC-Rio) Uma certa massa gasosa m16. de um gás ideal encontra-se em equilíbrio termodinâmico. Nessas con- dições, sua massa específica é µ seu volume é V, sua temperatura T e sua pressão P. Em seguida, essa massa m sofre uma transformação gasosa, onde sua densida- de passa a ser µ’, a pressão P/6 e a temperatura T/3. Supondo um novo equilíbrio termodinâmico, a massa específica µ’ é de: µ 6 a) µ 2 b) 2c) 6d) µ 12 e) (UERJ) As figuras abaixo representam cinco recipientes17. metálicos de volumes diferentes, em equilíbrio térmico com o meio ambiente. Todos os recipientes contêm oxigênio e são dotados de manômetros que informam a pressão do gás contido neles. 50 40 IV V 1,20atm 0,40atm 30 I II III 1,20atm 0,90atm0,80atm 10 20 Sabendo-se que, nessas condições, o oxigênio se comporta como um gás perfeito e tendo-se em conta os valores dos volumes e das pressões indicados nas figuras, pode-se concluir que o recipiente que contém mais moléculas de oxigênio é a figura: Ia) IIb) IIIc) IVd) Ve) (Unifor)18. Um recipiente metálico aberto está a uma temperatura de 300K e contém certa massa de gás m. Aquecendo-se o conjunto até 600K, à pressão constan- te, certa massa de gás escapa e o recipiente é lacrado. Nessas condições, calcule a quantidade de gás que permanece no recipiente: (PUC-Rio)19. Em um recipiente de 8 de capacidade colocamos 12 de oxigênio a 27ºC e sob pressão de 2atm, com 6 de hidrogênio a 57°C e sob pressão de 4atm. Calcular a pressão da mistura sabendo que a temperatura final é 37ºC. (Fuvest) Um cilindro metálico fechado com tampa con-20. tém 6,0mols de ar à pressão de 4atm e na temperatura ambiente. Abre-se a tampa do cilindro. Depois de seu conteúdo ter entrado em equilíbrio termodinâmico com o ambiente, qual é o número de mols que permanecerão no cilindro? (Unicamp)21. Um balão meteorológico de cor escura, no instante de seu lançamento contém 100mols de moléculas do gás hélio (He). Após subir a uma altitude de 15km, a pressão do gás se reduziu a 100mmHg e a temperatura, devido à irradiação solar, aumentou para 77ºC. Dados: constante dosgases ideais = R = 62 . mmHg. K-1 . mol-1; massa molar do He = 4g/mol. Nessas condições, calcule: o volume do balão.a) a densidade do He no interior do balão.b) (EsFAO) Um sensor térmico experimental é constituído22. por um recipiente contendo um gás perfeito e um êmbolo que permite alterações do volume do gás. 70 60 50 40 30 20 10 0 4 8 12 16 20 24 x (mm) hora do dia po si çã o êm bo lo e m m m O gráfico anterior representa os resultados de um experimento que consistiu em variar, sob pressão atmosférica constante, a temperatura do gás ao longo de um dia, registrando-se a posição do êmbolo. Indique o horário em que ocorre o registro de 50mm.a) Calcule a posição correspondente à temperatura deb) 80oC, sabendo-se que a posição de 45mm é atingida na temperatura de 30oC. Considere a aproximação 0oC = 270K. 26 (ITA)23. Um tubo capilar de comprimento 5a é fechado em ambas as extremidades. Ele contém ar seco, que preenche o espaço no tubo não ocupado por uma coluna de mercúrio de densidade ρ e comprimento a. Quando o tubo está na posição horizontal, as colunas de ar seco medem 2a cada. Levando-se lentamente o tubo à posição vertical, as colunas de ar têm comprimento a e 3a. Nessas condições, a pressão no tubo capilar quando em posição horizontal é: 2a 2a ar ar Hg a ar ar a a Hg 3a 3gρa 4 a) 2gρa 5 b) c) 2gρa 3 4gρa 3d) 4gρa 5 e) (PUC24. RS) Um sistema formado por um gás ideal sofre uma transformação com as seguintes características: ΔQ = ΔU e W = 0. Onde W é o trabalho realizado, ΔU é uma variação positiva (aumento) da energia interna e ΔQ é o valor fornecido ou absorvido pelo sistema. Esses dados permitem concluir que no processo houve uma transformação: adiabática.a) isobárica.b) isométrica.c) isotérmica.d) adiabática e isotérmica.e) (Cefet-RJ) Em um gás ideal, para uma expansão isotér-25. mica, é correto afirmar que: a pressão irá aumentar e a energia interna também.a) a pressão irá aumentar e a energia interna perma-b) necerá constante. a pressão permanecerá constante e a energia inter-c) na irá aumentar. a pressão irá diminuir e a energia interna permane-d) cerá constante. a pressão irá diminuir e a energia interna irá aumentar.e) (ITA) Das afirmações abaixo:26. A energia interna de um gás ideal depende só daI. pressão. Quando um gás passa de um estado 1 para outroII. 2, o calor trocado é o mesmo qualquer que seja o processo. Quando um gás passa de um estado 1 para o es-III. tado 2, a variação da energia interna é a mesma qualquer que seja o processo. Um gás submetido a um processo quase-estáticoIV. não realiza trabalho. O calor específico de uma substância não dependeV. do processo como ela é aquecida. Quando um gás ideal recebe calor e não há varia-VI. ção de volume, a variação da energia interna é igual ao calor recebido. Numa expansão isotérmica de um gás ideal, o tra-VII. balho realizado é sempre menor do que o calor ab- sorvido. As duas corretas são: II e IIIa) III e IVb) III e Vc) I e VIId) III e VIe) (FEI-SP) Um gás ideal sofre uma transformação isotérmi-27. ca recebendo do meio ambiente 3 000J de calor. Sendo n = 4 o número de mols do gás, podemos afirmar que a variação de sua energia interna e o trabalho realizado na transformação valem, em Joules, respectivamente: 0 e 3 000a) –2 000 e 0b) 2 000 e –3 000c) 4 000 e 2 000d) –3 500 e 800e) (UFF)28. 10 litros de gás à baixa pressão, contidos em um recipiente, são aquecidos recebendo 1,0 × 102cal sem variar significativamente o seu volume. Os valores aproximados do trabalho (T) realizado no processo e da corresponden- te variação de energia interna (ΔU) do gás são, em cal, respectivamente: 0;0a) 0; 1,0 b) × 102 1,0 c) × 1012 ; 0 1,0 d) × 102; 1,0 × 102 0,5 e) × 102; 0,5 × 102 27 (UFCE)29. Um recipiente fechado, contendo um gás per- feito, está inicialmente à temperatura T = 0oC. A seguir o recipiente é aquecido até que a energia interna desse gás duplique seu valor. A temperatura final do gás é: 546Ka) 273Kb) 0Kc) 273ºCd) 0e) 0C (Unirio)30. Um gás ideal encontra-se dentro de uma caixa cúbica hermeticamente fechada. Ela é colocada sob a ação de uma fonte térmica que lhe fornece, uniforme- mente, 400J/s. Com isso, ela sofre uma dilatação térmica uniforme, de tal forma que cada aresta aumenta o seu tamanho inicial em 10%. O tempo necessário para que ocorra essa dilatação é de 1,0min, quando então a fonte térmica é afastada e a caixa deixa de se dilatar. Considere que durante todo o processo de dilatação da caixa a energia interna do gás não varia. Determine: o trabalho realizado pelo gás durante o período ema) que ocorreu a dilatação térmica. a pressão final do gás, em atm, sabendo que suab) pressão inicial, antes do aquecimento, é de 1,0atm. (UERJ) Um cilindro de área de seção reta uniforme igual31. a 0,10m2, dotado de um êmbolo que pode se mover sem atrito, contém um gás ideal em equilíbrio. O êmbolo se encontra a uma altura H = 0,50m acima da base do cilindro, como mostra a figura. H O gás sofre uma compressão isobárica, sendo realizado sobre ele um trabalho de 1,0 × 103J. Em consequência, o gás cede ao meio externo uma quantidade de calor correspondente a 1,5 × 103J. No final do processo, o sistema entra em equilíbrio quando o êmbolo atinge uma altura de 0,40m acima da base do cilindro. Calcule: a variação da energia interna sofrida pelo gás.a) a pressão do gás no interior do cilindro.b) (Unesp)32. Certa quantidade de um gás é mantida sob pressão constante dentro de um cilindro com o auxílio de um êmbolo pesado que pode deslizar livremente. O peso do êmbolo mais o peso da coluna de ar acima dele é de 400N. Uma quantidade de 28J de calor é, então, transferida lentamente para o gás. Nesse processo, o êmbolo se eleva de 0,02m e a temperatura do gás aumenta de 20oC. 400N 0,02 m 400N Nessas condições, determine: o trabalho realizado pelo gás.a) o calor específico do gás no processo, sabendob) que sua massa é 1,4g. (Fuvest) A figura mostra o corte transversal de um ci-33. lindro de eixo vertical com base de área igual a 500cm2, vedado em sua parte superior por um êmbolo de massa m que pode deslizar sem atrito. hgás m O cilindro contém 0,50mol de um gás que se comporta como ideal. O sistema está em equilíbrio a uma temperatura de 300K e a altura h, indicada na figura, vale 20cm. Adote para a constante dos gases o valor R = 8,0J/mol . K, para a aceleração da gravidade o valor 10m/s2 e para a pressão atmosférica local o valor 1,00× 105N/m2. Determine: A massa do êmbolo em kg.a) O trabalho W realizado pelo gás quando sua tem-b) peratura é elevada lentamente até 420K. (Cefet-RJ)34. 50,0 litros de um gás ideal a 27,0oC e sujeito à pressão atmosférica normal, são colocados no interior de um recipiente cilíndrico, dotado de êmbolo móvel, de massa desprezível, que pode deslizar sem atrito. A capacidade térmica do recipiente e do êmbolo são desprezadas. O recipiente recebe calor de uma fonte térmica de potência constante, indicada pelo gráfico abaixo. Todo o calor fornecido pela fonte é absorvido pelo gás. Após certo intervalo de tempo, observa-se que o gás sofreu uma variação de volume correspondente a 20% de seu volume inicial, à pressão constante. (Dados: 1,0atm = 1,0 × 105N/m2; 1,0cal = 4,2J) 28 60 1,0 t (h) Q (kcal) Pede-se: a temperatura final do gás em a) oC; a potência da fonte em watts;b) a quantidade de calor em joules, absorvida pelo gás,c) sabendo-se que o recipiente ficou em contato com a fonte térmica durante 2,5 minutos; o trabalho que o gás realiza, em joules, nesse inter-d) valo de tempo; a variação da energia interna sofrida pelo gás nessee) intervalo de tempo, em joules. (UFF)35. A figura ilustra a secção reta de um recipiente isolante térmico cilíndrico, cujo volume é regulado por um pistão que pode deslizar sem atrito. O pistão está preso à mola de constante elástica k = 1,0 × 104N/m, que se encontra relaxada quando o pistão está encostado no fundo do recipiente. 6,0V pistão
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