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O clima - elementos e fatores da formação do clima no Brasil Você já deve ter se perguntado, muitas vezes, o porquê de sua cidade ser quente ou fria, chuvosa ou seca, ou tudo ao mesmo tempo. Para entendermos um pouco dessas questões referentes aos diferentes climas brasileiros, se faz necessário o estudo dos principais elementos e fatores climáticos no nosso país. Por sermos um país de proporções continentais, vemos que as influências sobre o clima podem ser as mais diversas. Entender como fatores e elementos atuam em cada região é peça fundamental para a construção do quadro climático brasileiro. Elementos do clima As diferenças de temperatura entre o Norte e o Sul do Brasil são muito grandes, principalmente durante o inverno, mostrando como um elemento cli- mático pode variar no Brasil dependendo da área que estivermos analisando. Temperatura do ar, pressão atmosférica e umidade (chuvas) são elementos que estão sujeitos aos diferentes fatores climáticos brasi- leiros. Suas características, em cada ponto desse país, é que determinaram os tipos climáticos brasileiros. Fatores climáticos Como já visualizamos na Geografia Geral, os fatores do clima determinam a característica dos elementos climáticos. Vamos ver, agora, como os fa- tores do clima no Brasil, criam diferenças regionais. Altitude O Brasil não é um país onde predominam gran- des altitudes, cerca de 95% de nosso território está abaixo de 1 200m de altitude. Sendo assim, podemos afirmar que é pouco significativa a atuação da altitu- de como determinante do clima no país. Entretanto, nas áreas onde encontramos as maiores altitudes é possível visualizarmos uma diminuição na tempera- tura, como o que ocorre em Campos do Jordão (SP) e nas serras gaúcha e catarinense, onde, nos períodos de inverno, pode haver neve. Cidade Altitude TºC média anual (1961-1990) D ep . N ac io n al d e M et eo ro lo g ia , 1 99 2. Santos/SP 13m 21,3ºC São Paulo/SP 792m 19,3ºC Latitude Com uma variação latitudinal de cerca de 40º, o Brasil tem na latitude um importante fator climático. Lembrando da regra, que diz: quanto menor a latitu- de, menor será a amplitude térmica, temos as áreas do Norte do país com amplitudes térmicas menores 1 do que aquelas que estão no Sul. Ou seja, quanto mais ao sul formos em nosso país maior será a am- plitude témica e menor será a temperatura (exceto quando há atuação da altitude e de outros fatores modificando este quadro). Cidade Latitude TºC média anual (1961-1990) D ep .N ac io n al d e M et eo ro lo g ia , 1 99 2. Porto Alegre/RS 30º01’S 19,5ºC Rio de Janeiro/RJ 22º57’S 23,7ºC Belém 1º28’S 25,9ºC Continentalidade/maritimidade Em um país como o nosso, com uma costa de aproximadamente 8 000km, é muito importante a ação dos fatores continentalidade/maritimidade. Devemos lembrar que a proximidade com o oceano faz com que as temperaturas se mantenham estáveis, não havendo muita variação, o que nos permite afir- mar que essas áreas possuem menores amplitudes térmicas quando comparadas a locais mais ao interior do continente. Ou seja, se pegarmos duas cidades que fiquem, aproximadamente, sob a mesma latitude como, por exemplo, Ilhéus(BA) (próximo ao oceano) e Cuiabá(MT) (ponto mais ao interior do continente de toda a América do Sul), perceberemos que a cidade baiana possui amplitude térmica menor do que a capital mato-grossense. Cidade Latitude TºC Máxima (1961- 1990) TºC Mínima (1961- 1990) D ep .N ac io n al d e M et eo ro lo g ia , 1 99 2. Cuiabá/MT 15º33’S 32,5ºC 20,6ºC Ilhéus/BA 14º48’S 27,7ºc 21,5ºC Correntes marítimas Devido à influência de correntes quentes, pro- venientes da área equatorial, a Corrente do Brasil, a Corrente das Guianas e a Corrente Sul-Equatorial, o Brasil possui um litoral de águas quentes. A Corrente do Brasil, assim como a Corrente Sul-Equatorial, e a Corrente das Guianas, por serem quentes, garantem também a umidade na área litorânea, já que tornam mais fácil a evaporação da água. No Brasil, também há o fenômeno da ressurgência, onde águas profun- das afloram devido à ação do vento. Cabo Frio (RJ) é um bom exemplo de uma área onde isso ocorre. Massas de ar O Brasil sofre a influência de massas de ar que atuam em toda a América do Sul (excetuando atua- ção de massas provenientes do Pacífico, pois estas são barradas pela Cordilheira dos Andes). Possuindo cerca de 92% de seu território junto à zona tropical do Hemisfério Sul onde a relação entre os oceanos e as massas continentais é desproporcional, já que é muito maior a quantidade de água, o Brasil sofre em boa parte do seu território com a ação de massas de ar com características quentes e úmidas. Entretan- to, ainda assim encontramos massas secas (massa tropical continental) e também massas frias (massa polar atlântica). Massa equatorial atlântica (mEa) Origina-se no anticiclone dos Açores, ao norte do Equador, no Atlântico, possuindo como caracterís- ticas o fato de ser quente e úmida. Perde a umidade conforme se interioriza no país. Leva maior umidade a estas áreas no período de inverno, mas não consegue ter muita força. Sua área de atuação está restrita às regiões Norte e Nordeste do país. Forma os ventos alísios de nordeste. Massa equatorial continental (mEc) Proveniente do anticiclone da Amazônia Oci- dental, onde temos baixas latitudes aliadas a mui- tos rios, tem como característica o fato de ser uma massa quente, úmida e instável. É a massa de ar que mais exerce influência sobre o território brasileiro, sendo sua atuação mais acentuada nos meses de verão, quando consegue atingir a faixa sul do país, levando umidade e calor para como, por exemplo, o Centro-Oeste. No inverno esta massa migra para o norte, ficando restrita à sua área de origem, a Amazônia Ocidental. 2 Massa tropical atlântica (mTa) Tem origem no anticiclone Santa Helena do Atlântico Sul, possuindo como característica o fato de ser quente e úmida. Atua na faixa litorânea brasileira, da região Sul à região Nordeste. Sua atuação é prati- camente permanente durante o ano. No inverno, pode se encontrar com a massa polar atlântica, fazendo com que hajam chuvas frontais que assolam a área litorânea do Nordeste. O encontro da mTa junto às serras e planaltos do Sul e Sudeste brasileiros (Mar, Mantiqueira, Geral etc.) pode levar à ocorrência de chuvas orográficas. Massa tropical continental (mTc) Originada do anticiclone do Chaco (Paraguai), portanto em uma área onde predominam altas tem- peraturas e pouca umidade, possui a característica, ao contrário das anteriores, de ser quente e seca. No Brasil, sua atuação é mais intensa nos períodos de outono e inverno, quando atinge áreas do centro do país, levando o período de estiagem à região Centro-Oeste. Nas regiões Sul e Sudeste pode levar aos “veranicos”, períodos de calor e tempo seco nos meses de maio e junho. Isso acontece por que a mTc é capaz de bloquear a ação da mPa (fria e úmida). Massa polar atlântica (mPa) Sua origem é o anticiclone situado ao sul da Patagônia (extremo sul da Argentina), no Atlântico, sendo, portanto, de característica fria e úmida. Atua no Brasil, durante o período de outono e inverno, quando as massas de ar migram para o norte. Atua sob a forma de três ramos: o primeiro ramo atinge a região Sul, pelo • vale do rio Paraná, trazendo ventos frios e umidade, que em áreas mais altas (serras catarinense e gaúcha) podem se transformar em neve; o segundo ramo, atinge a região Centro- • Oeste, por meio das baixas altitudes que encontra junto às planícies pantaneiras. Tal fato pode levar a áreas do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre baixas temperaturas, um fenômeno conhecido como friagem; o terceiro ramo atinge a área litorânea bra- • sileira provocando chuvas frontais, com o encontro da mPa com a mTa e uma diminuição da temperatura. Brasil – massas de ar Brasil – massas de ar 3 El Niño e La Niña El Niño O aumentoda temperatura média do setor leste do oceano Pacífico, provocado pela diminuição nos ventos alísios, causa no Brasil: Região Norte: diminuição da precipitação e seca, aumentando o risco de incêndios florestais; Região Nordeste: secas severas. Região Centro-Oeste: não se têm evidências da atuação do El Niño na região, exceto por uma tendência de aumento na temperatura média e na pluviosidade do Mato Grosso do Sul; Região Sudeste: moderado aumento das tem- peraturas médias. Não há padrão definido para chuvas; Região Sul: aumento da precipitação no pe- ríodo de inverno e primavera e das temperaturas médias. La Niña A diminuição da temperatura média do setor leste do oceano Pacífico, provocada pelo aumento dos ventos alísios, causa no Brasil: Região Norte: aumento das precipitações e consequente aumento das vazões dos rios; Região Nordeste: as mesma consequências da Região Norte; Região Centro-Oeste: área com baixa previsi- bilidade; Região Sudeste: assim como a região Centro- Oeste é pouco previsível; Região Sul: secas severas. A classificação climática de Strahler Assim como ocorre com o relevo brasileiro, o clima brasileiro é classificado de diversas formas. Uti- lizaremos a classificação proposta pelo pesquisador americano Arthur Strahler, autor tido como referência em climatologia no mundo inteiro. Brasil – Clima (classificação de Arthur Sthräler) Clima equatorial úmido É o clima da região Amazônica, marcado pelas chuvas, que são resultado da convergência de ventos, próximo à área equatorial, onde temos a ascensão verti- cal do ar, devido ao calor existente nesta faixa. O grande número de rios na região amazônica (a bacia hidrográfica do Rio Amazonas é a maior bacia hidrográfica do mun- do), contribui para que a umidade se mantenha sem- pre presente na região. As chuvas podem ultrapassar 2 500mm anuais, um valor extremamente alto quando comparado às demais regiões. A temperatura do ar, que é fundamental para a ascensão vertical desse, é constan- te, fazendo com que a amplitude térmica anual não seja muito grande. As temperaturas médias mensais oscilam entre 24ºC e 27ºC. Sofre influência, principalmente, da mEc, entretanto, a mEa (na Amazônia Oriental) e mPa (na Amazônia Ocidental, leva o fenômeno da friagem), também atuam sobre a região. 500 400 300 200 100 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 27 26.5 26 25.5 25 24.5 23.5 23 24 Belém - PA Climatologias de Precipitação e Temperatura te m p er at ur a (º C ) p re ci p it aç ão ( m m ) 4 Clima tropical Atingindo áreas do Nordeste, Norte, Centro- Oeste e Sudeste do Brasil, este clima possui como características duas estações bem definidas: um verão chuvoso, devido à ação da mEc e da mTa e um inverno seco, devido à ação da massa mTc, que migrando para norte como as demais (devido ao maior aquecimento do Hemisfério Norte), acaba atingindo esta região com mais eficiência. Outra massa que pode atuar sobre a região é a mPa, devido ao movimento rumo ao norte das massas de ar no período de inverno no Hemisfério Sul. A amplitude térmica anual é pequena, as tempe- raturas oscilam entre (20ºC a 27ºC), sendo no inverno o período com temperaturas mais amenas. 250 200 150 100 50 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 28 27 26 25 24 23 21 20 22 Cuiabá - MT Climatologias de Precipitação e Temperatura te m p er at u ra ( ºC ) p re ci p it aç ão ( m m ) Clima tropical de altitude Nas áreas mais altas, mais precisamente naque- las integrantes dos planaltos e serras do Atlântico Leste e Sudeste, que estão sob a influência do clima tropical, temos uma diferenciação de temperatura, que pode atingir valores menores devido à altitude. Nestas áreas, as temperaturas oscilam entre 15ºC e 25ºC, ou seja, com uma amplitude térmica superior àquela encontrada nas áreas de clima tropical. 250 200 150 100 50 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 23 22 21 20 19 18 16 15 17 Belo Horizonte - MG Climatologias de Precipitação e Temperatura te m p er at u ra ( ºC ) p re ci p it aç ão ( m m ) 24 300 350 Clima tropical semiárido As áreas mais secas do país, os sertões nor- destino e do norte de Minas Gerais, estão sobre a influência do clima tropical semiárido. As massas de ar que atuam na área, mTa e mEc, não conseguem atingir a região com a eficiência com que atingem as áreas litorâneas e equatorial, pois devido à atuação de barreiras orográficas, chegam a região fracas e com pouca umidade. As chuvas estão concentradas em um período que vai de março a maio, ou seja, du- rante a maior parte do ano esta região é assolada pela seca e pela pouca umidade, e que cada vez aumenta mais, devido à má utilização do solo da região que tem retirado a mata de caatinga para a criação de gado, fazendo com que esta área entre em acelerado processo de desertificação. A amplitude térmica anual é pequena, com tem- peraturas que oscilam entre 25ºC e 27ºC. Entretanto, pela falta de uma vegetação densa e de umidade, a amplitude térmica diária é significativa. J F M A M J J A S O N D 0 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 25 50 75 100 12 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 13 14 15 16 125 28 (temperatura) Cº (Macau - RN) (chuvas) mm U F SC , V es ti b ul ar . Clima litorâneo úmido ou tropical úmido Clima das áreas litorâneas do Sudeste e Nor- deste do país, conta com um valor acentuado de chuvas, podendo atingir 1 500mm anuais. É um clima 5 influenciado pela mTa. As chuvas podem ocorrer, principalmente, de forma frontal com o choque da mTa e a mPa no inverno, ou de forma orográfica, quando no verão a mTa atinge as serras litorâneas provocando chuvas orográficas. 250 200 150 100 50 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 26 25 24 23 22 Salvador - BA Climatologias de Precipitação e Temperatura te m p er at u ra ( ºC ) p re ci p it aç ão ( m m ) 27 300 350 Clima subtropical úmido Nas regiões abaixo do Tropico de Capricórnio, mais precisamente a região Sul do Brasil, temos a influência do clima subtropical úmido. Durante o verão, esta área do país sofre a atuação da mTa, determinando médias superiores a 22ºC em quase toda região. Entretanto, no inverno, com a influência da mPa, temos uma diminuição da temperatura na região, com valores médios entre 12ºC e 15ºC. Por isso, podemos dizer que esta região possui uma grande amplitude térmica, no caso, a maior do país. A área que está sob a influência do clima subtropical possui as quatro estações do ano bem definidas. Há chuvas durante todo o ano, com a pluviosidade anual podendo atingir os 2 000mm. 100 80 60 40 20 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 20 18 16 14 12 Porto Alegre - RS Climatologias de Precipitação e Temperatura te m p er at u ra ( ºC ) p re ci p it aç ão ( m m ) 22120 140 160 24 26 (Fuvest) Frio mata no Brasil. – “17 de agosto, 1999 - Duas1. pessoas morreram numa das mais intensas ondas de frio que atingiram o sul do Brasil nos últimos anos. Em São Paulo, o frio foi a causa da morte de duas pessoas.” Earth Alert, 1999. Adaptado. Considerando a dinâmica atmosférica de inverno na faixa litorânea brasileira, o episódio acima referido está relacionado com: a alternância entre fluxo polar e os sistemas intertropi-a) cais, provocando chuvas no Paraná e Santa Catarina; a carência de ar frio na Patagônia, com diminuiçãob) da pressão e domínio do ar tropical marítimo; a forte influência dos sistemas frontais no Sul e Su-c) deste do país, que se deslocam para o Atlântico; o fluxo de ar frio contínuo dominante que encontrad) a massa tropical atlântica; a entrada frequente de massas de ar polar muitoe) frio que atingem a América do Sul pela Argentina. Solução: ` E A massa de ar polar se desloca para o norte (como todas as massas no período de inverno) atingindo o Sul do Brasil durante o inverno, exercendo grande influênciasobre o litoral, podendo, também, atingir áreas do centro-norte do país, levando a um fenômeno chamado friagem. (Unicamp) “A influência do 2. El Niño sobre as queima- das no Brasil já era esperada por especialistas, dada a enorme correlação entre a seca e o uso do fogo (...) As nuvens de fumaça sobre a Amazônia chegam a milhões de quilômetros quadrados e são sensivelmente maiores do que as nuvens sobre a Indonésia.” (O Estado de São Paulo, 28 set. 1997.) O que é o fenômeno a) El Niño e qual a sua influência no clima da Amazônia? Por que na Amazônia e na Indonésia recorre-se fre-b) quentemente às queimadas? Solução: ` a) O fenômeno El Niño, que consiste na elevação da temperatura do Pacífico leste devido ao enfraquecimento dos ventos alísios na região equatorial, provoca na Amazônia períodos de estiagem, aumentando o risco de incêndios florestais b) Nestas áreas de floresta tropical equatorial, na tentativa de tornar estas áreas agricultáveis, há a devastação atra- vés das queimadas. Entretanto, a queimada esgota o solo que não produzirá mais da forma esperada, fazendo com que o homem abandone a terra em procura de outra, onde utilizará a mesma técnica. É a chamada agricultura de roça. Esta área abandonada pode ser reocupada pela floresta secundária (menos diversa do que a primeira) ou será reocupada por gramíneas. 6 (UERJ) Leia o trecho do roteiro do filme “Central do Bra-3. sil”. “O caminhão está parado no meio do mato próximo à estrada. César e Dora estão sentados no chão, junto a uma fogueirinha. Josué ficou no caminhão. César: - É, no sertão também faz frio.” A característica climática do Sertão nordestino que se relaciona ao frio referido no texto anterior é: intensificação de secas no verão;a) expressiva amplitude térmica diária;b) regularidade na distribuição das chuvas;c) permanente atuação da massa equatorial continental.d) Solução: ` B Por ser uma área desprovida de água durante boa parte do ano, o sertão possui uma superfície que esquenta facilmente durante o dia, porém perde temperatura com a mesma facilidade durante a noite, fazendo com que a amplitude térmica diária seja expressiva. (Fuvest) Assinale a alternativa que indica o climograma4. que corresponde a uma cidade localizada, aproximada- mente, a 3° Sul e 60° Oeste. a) J MF A M J J A S O N D mm 0 200 400 600 0 10º 20º 30º ºC b) J MF A M J JA S O N D mm 0 200 400 600 0 10º 20º 30º ºC c) J MF A M J JA S O N D mm 0 200 400 600 0 10º 20º 30º ºC d) J MF A M J J A S O N D mm 0 200 400 600 0 10º 20º 30º ºC e) J MF A M J JA S O N D mm 0 200 400 600 0 10º 20º 30º ºC temperatura pluviosidade Solução: ` B Uma cidade que esteja a, aproximadamente, 3º Sul e 60º Oeste, está sob área de clima equatorial, onde temos uma amplitude térmica pequena, com temperaturas médias que ficam entre 25ºC e 27ºC, e com precipitação anual que pode atingir 2 500mm. (UFPE) Leia com atenção o texto a seguir:5. “Esses climas não conhecem a estação fria, pois a mais baixa temperatura no mês menos quente não desce abaixo de 18oC. Não apresentam estação seca e os índices pluviométricos anuais superam os 2 000mm. As amplitudes térmicas anuais, nas áreas onde predominam, são insignificantes, mas os valores de umidade relativa do ar apresentam-se, durante todo o ano, muitos elevados.” Em relação ao enunciado acima, é correto afirmar que o clima é: subtropical;a) tropical de altitude;b) equatorial;c) tropical;d) mesotérmico úmido.e) Solução: ` C O clima equatorial, porque se apresenta com pequena amplitude térmica devido à insolação constante em conse- quência da posição em baixa latitude, o que gera o regime de chuvas acentuadas pela evaporação que é frequente na região. A maritimidade faz com que a amplitude térmica seja6. pequena nas áreas litorâneas, onde vive a maior parte da população brasileira. Que elemento da Física rege esta situação climática? Solução: ` O calor específico da água é o que rege o fator mari- timidade, já que é um valor alto quando comparado a outras substâncias. O calor específico da água é igual a 1,0cal/gºC. Significa que é necessário fornecer uma quantidade de calor de 1,0cal para aquecer 1,0g de água de 1ºC. Já o ferro (elemento muito presente nas rochas) possui calor específico de 0,11cal/gºC. Logo, a água demorará mais a ganhar calor que o ferro, mas também demorará mais a perder calor, mantendo a temperatura do ambiente estável. 7 (Cesgranrio) Assinale a opção que correlaciona corre-2. tamente tipo de clima / região do Brasil / características do clima, respectivamente: Equatorial / toda a Amazônia / sem estação seca e chu-a) vas acima de 3 000mm, estações individualizadas. Tropical com estação seca / planalto Central / secab) na primavera e verão, chuvas abaixo de 1 000mm. Semiárido / Alto vale do São Francisco / chuvas dec) outono-inverno, em torno de 600m. Tropical de altitude / áreas mais elevadas do planal-d) to Central / sem estação seca, temperaturas médias acima de 25°C e verões muito quentes. Subtropical / maior parte da região Sul / chuvase) bem distribuídas, médias térmicas abaixo de 25°C e estações mais acentuadas. (FATEC) Belo Horizonte e Florianópolis apresentam prati-3. camente a mesma temperatura média anual (BH = 20,8ºC e F = 20,6ºC). com base na localização dessas cidades brasileiras, pode-se afirmar que: se encontram no mesmo tipo climático;a) se acham na mesma latitude, portanto recebem ab) mesma quantidade de radiação solar; estão submetidas à ação das mesmas massas de ar;c) se encontram em latitudes diferentes, mas a maiord) altitude de Belo Horizonte torna a temperatura mé- dia próxima à de Florianópolis; não há explicação para o fato, pois Florianópolis,e) estando em latitude maior, deveria apresentar tem- peratura mais baixa. (Enem) A adaptação dos integrantes da seleção brasi-4. leira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo. “A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolívia, situada a 3 700m de altitude onde disputara o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se assim o risco de um colapso circulatório.” A adaptação da equipe foi necessária principalmente porque a atmosfera de La Paz , quando comparada a cidades brasileiras, apresenta: menor pressão e menor concentração de oxigênio;a) maior pressão e maior quantidade de oxigênio;b) maior pressão e maior concentração de gás car-c) bônico; Uma das obras representantes do “Romance de 30”,7. tem como enredo a trajetória do vaqueiro Fabiano, sua mulher Sinhá Vitória, os dois meninos (o mais velho e o mais moço) e a cadela Baleia. Qual é o nome desta obra e quem a escreveu?a) Faça uma analogia entre o nome da obra e ob) clima da região onde se passa a história. Solução: ` a) Vidas Secas de Graciliano Ramos. b) A história desta obra se passa no Sertão Nordestino que está influenciado pelo clima semi-árido, trazendo longos períodos de seca para esta região. (Unirio)O gráfico a seguir representa as medidas plu-1. viométricas mensais e as temperaturas de uma cidade brasileira. Com base na interpretação do gráfico, é possível afirmar que o mesmo: representa o clima tropical de altitude, típico daa) área serrana de Minas Gerais; representa o clima equatorial, com o regime deb) chuvas comum à cidade de Belém; é típico de uma cidade da região Sul, com caracte-c) rísticas de clima subtropical; é típico de um clima tropical, já que apresenta umad) pequena amplitude térmica; apresenta características de um clima tropical úmi-e) do, tipo climático das cidades litorâneas. 8 menor pressão e maior temperatura;d) maior pressão e menor temperatura.e) (Cesgranrio)5. Uma cidade brasileira, localizada no Hemisfério Sul, apresentou em 1991 as seguintes variações climáticas: Pluviosidade - 2 160mm Máximasde chuva - março 286mm Mínimas de chuva - julho 218mm Temperatura média anual - 20oC Média das mínimas - 15,6oC Média das máximas - 24,3oC O centro urbano referido provavelmente se encontra: nas áreas mais elevadas do planalto Central;a) na encosta sul-rio-grandense;b) o litoral do Sudeste;c) nas zonas serranas de Minas Gerais;d) no litoral sul da Bahia.e) (UFF) A friagem consiste na queda brusca de temperatura6. na região amazônica. Sobre ela, pode-se afirmar que: o relevo baixo, de planícies, facilita a incursão deI. massas de ar frio que atingem a Amazônia; a massa de ar responsável pela friagem é a tropicalII. atlântica; a friagem ocorre no inverno.III. De acordo com as alternativas acima, assinale: se apenas a I estiver correta;a) se I e II estiverem corretas;b) se II e III estiverem corretas;c) se I e III estiverem corretas;d) se todas estiverem corretas.e) (UERJ)7. NEVOEIRO CAUSADO PELA INVERSÃO TÉRMICA ENCOBRE CARTÕES-POSTAIS DO RIO DE MANHÃ. “(...) o nevoeiro de ontem foi causado por uma inversão térmica na qual a camada de ar quente se situava relativamente alta, a cerca de 90 metros da superfície. Por isto, o nevoeiro não se dissipou antes das 12h, o que acontece normalmente.” O Globo, 27 jun. 1996. A ocorrência da inversão térmica ocasiona, em áreas de grande urbanização como o Rio de Janeiro, uma sensível e preocupante queda da qualidade do ar. Isto tem como explicação o fato de a inversão térmica dificultar o processo de: dispersão de gases tóxicos e de diversos tipos dea) poluentes; destruição das camadas de ozônio da troposfera eb) da mesosfera; criação de ilhas de calor nas áreas periféricas e fra-c) camente povoadas; absorção da luz solar pelas camadas mais elevadasd) e secas da atmosfera. (FGV). Natal (RN) e Rio de Janeiro (RJ) apresentam8. temperaturas médias anuais semelhantes: porque possuem o mesmo tipo de clima,e em am-a) bas os solos foram originalmente recobertos por matas; porque estão na mesma longitude, predominandob) os morros recobertos por vegetação no Rio de Ja- neiro e as dunas em Natal; porque estão ambas no litoral e as duas sofrem ac) influência amenizadora do oceano Atlântico; mas têm climas diferentes, porque, estando em la-d) titudes distintas, são submetidas a massas de ar de origens diferentes; mas têm climas diferentes, porque a cidade do Rioe) de Janeiro tem temperaturas elevadas, durante o ano todo, enquanto em Natal as temperaturas má- ximas estão entre abril e setembro. (Unesp) No território brasileiro, em sentido Norte-Sul,9. em re lação à média e à amplitude térmicas, é correto afirmar que as médias térmicas diminuem e as amplitudesa) aumentam. as médias e as amplitudes térmicas diminuem.b) as médias térmicas aumentam e as amplitudesc) diminuem. as médias e as amplitudes térmicas não apresen-d) tam variação. as médias e as amplitudes térmicas aumentam.e) (UFMG) Entre os fenômenos atmosféricos adversos,10. considerados azares climáticos, os que causam maiores impactos socioeconômicos e ambientais no Brasil são: as chuvas de granizo.a) as estiagens prolongadas.b) as ondas de calor.c) os ciclones tropicais.d) os tornados.e) 9 (PUCRS) O Nordeste do Brasil se apresenta como 11. região problema, destacando-se no caso a falta de chuvas. Examinando um mapa da região que projeta a distribuição das precipitações anuais, vamos identificar que predominam na região áreas que recebem em quantidade de chuvas: menos de 250mm.a) de 250 a 650mm.b) de 650 a 1 000mm.c) de 1 000mm a 1 500mm.d) mais de 1 500mm.e) (UFRJ) “... Ela chega ninguém sabe é quando. Chega no12. meio da noite, o corpo se encolhe na rede com a friagem dela, o sono se embala na cantiga que ela inventa com as palmas das inajazeiras...” (Thiago de Mello). Apesar de situada próxima à zona equatorial, a região que compreende os estados de Mato Grosso, Rondônia, Acre e oeste do Amazonas está sujeita à ocorrência do fenômeno da friagem. Trata-se da queda súbita e acentuada da temperatura que pode ocorrer durante alguns dias do inverno. Explique a ocorrência da friagem. (FURG) Analise o quadro a seguir:13. Região Clima Vegetação Relevo Centro- Oeste A Cerrado Planáltico com chapadas Norte Equatorial B Baixos, planaltos e planícies Sul Subtropical Pradarias mistas C Os espaços A, B e C podem ser corretamente preenchidos, respectivamente, por: tropical, floresta latifoliada, planaltos com coxilhas.a) tropical de altitude, floresta caducifólia, planaltosb) tabuliformes. equatorial, floresta de igapó, planícies.c) tropical semiárido, manguezais, serras.d) equatorial úmido, floresta caducifólia, planíciese) (Unesp) O gráfico mostra as características das tempera-14. turas e precipitações médias mensais de um tipo climático dominante em uma grande área do território brasileiro. mmoC Assinale a alternativa correta que contém o tipo de clima e a região brasileira onde ele predomina. clima tropical - região da Amazônia.a) clima equatorial - região Norte.b) clima quente - região Centro-Oeste.c) clima mediterrâneo - região Norte.d) clima temperado - região Leste.e) (Unesp) Observe o mapa a seguir.15. As áreas assinaladas correspondem ao clima: equatorial superúmido;a) subtropical de altitude;b) tropical semiárido;c) tropical alternadamente úmido e seco;d) subtropical úmido.e) 10 (Unirio)1. Recentemente, a mídia alertou para a possível ocorrência de enchentes no Sul do Brasil, associadas à influência do fenômeno El Niño. Marque a opção que explica corretamente essa influência. Ao provocar um maior aquecimento das águas doa) Pacífico, aumenta a evaporação e a maior presença de umidade que se desloca pelas correntes atmos- féricas em direção ao Centro-Sul do Brasil. À medida que há um resfriamento anormal dasb) águas do Oceano Atlântico, a massa polar atlântica penetra mais intensamente na região, provocando mais chuvas. El Niñoc) diz respeito a um fenômeno atmosférico relacionado a um superaquecimento da Amazônia, devido às queimadas, o que faz com que a massa equatorial continental migre para o sul, provocando um aumento das precipitações. As nuvens provocadas pelo resfriamento das águasd) do oceano Pacífico e Atlântico são direcionadas para o sul do Brasil pela corrente marítima denomi- nada El Niño, trazendo bastante chuva. Caracterizando-se por ser uma corrente marítimae) fria que se forma no litoral Sul do Brasil, fortalece-se na chegada do verão, provocando um resfriamento da atmosfera e um aumento das precipitações. (Unirio) A seguir estão representadas as massas de ar2. que determinam os tipos de clima do Brasil. As massas de ar que correspondem aos números 1, 2 e 4 são, respectivamente: tropical continental, polar atlântica e equatoriala) continental. tropical atlântica, equatorial continental e tropicalb) continental. tropical atlântica, polar atlântica e equatorial con-c) tinental. polar atlântica, tropical atlântica e tropical continental.d) polar atlântica, equatorial atlântica e tropical con-e) tinental. (Unicamp) Rio Claro, cidade de porte médio do interior3. do estado de São Paulo, apresenta alguns problemas relacionados à poluição urbana. A partir dessas infor- mações e dos gráficos abaixo, responda: Variação semestral das temperaturas médias e dos óbitos na cidade do Rio de Janeiro (1994 – Outono/inverno/1997) Castro, Agnelo W. S. Clima Urbano e Saúde: as patologias do aparelho respiratório associadas aos tipos de tempo de inverno. Tese de Doutoramento. Rio Claro: UNESP/IGCE, 2000. Adaptado . Qual a massa de ar cuja atuação é intensificada nasa) estações de outono/inverno no sudeste brasileiro? Por que razão há uma tendência para o aumento dob) número de óbitos nas estações de outono/inverno na cidade de Rio Claro? Quais os tipos de tempo que a massa de ar mencio-c) nada acima proporciona? Como eles podem contri- buir para o aumento do número de óbitos? (Unaerp) Com base no mapa a seguir, as alternativas4. que melhor definem as massas de ar consideradas responsáveis pelo tempoe clima da região Sul do Brasil são as de números: 11 1) equatorial atlântica; 2) tropical atlântica; 3) polar atlântica; 4) tropical continental; 5) equatorial continental. A resposta correta é: 1, 2 e 4.a) 2, 3 e 5.b) 3, 4 e 5.c) 1, 2 e 5.d) 2, 3 e 4.e) (UFPEL) Observe o seguinte alerta meteorológico:5. O alerta meteorológico de hoje indica a possibilidade de chuvas fortes e tempestades na região sul do Rio Grande do Sul, com previsão de que serão registrados entre 100 e 150 milímetros de chuva em 24 horas. A previsão é de que ocorra chuva forte e torrencial. A instabilidade, na região – onde a temperatura estava elevada -, é resultante da rápida intensificação de uma frente fria, associada a um sistema de baixa pressão sobre o norte do Uruguai e sul do Rio Grande do Sul, na noite de ontem e primeiras horas de hoje, 16 de outubro de 2004. A variação no barômetro deverá ser de 20mm até o final do dia. Disponível em: <http://www.defesacivil.rs.gov.br/meteorolo- gia/meteorologia>. Acesso em: 16 out. 2004. Adaptado. Com base em seus conhecimentos e no alerta meteorológico, faça o que se pede. O dia citado no alerta refere-se a que estação do ano?a) Explique se no Brasil é possível, no mesmo dia re-b) ferido, haver lugares com outra estação do ano que não a da região sul do Rio Grande do Sul. Qual o significado de “variação” no barômetro?c) Identifique o tipo de chuva previsto no alerta, de-d) corrente da instabilidade referida no texto. (Cesgranrio).6. Considere o quadro a seguir, que se referem a cidades brasileiras situadas na mesma altitude. CIDADES TEMP. MÉDIA (oC) PRECIP. ANUAL (mm) JAN. JUL. 1 25,8 26,2 3 200 (distribuída) 2 25,2 20,3 1 600 (máxima no verão) 3 23,4 14,1 1 400 (distribuída) É mais provável que, de acordo com a tabela anterior, as cidades 1, 2 e 3 possuam, respectivamente, os seguintes tipos de clima: tropical úmido, tropical de altitude, tropical semiárido;a) tropical úmido, subtropical, tropical de altitude;b) tropical semiárido, equatorial, tropical semiúmido;c) equatorial, subtropical, subequatorial;d) equatorial, tropical semiúmido, subtropical.e) (UFRGS) Selecione a alternativa que completa correta-7. mente a lacuna da afirmação abaixo. Estudos revelam que a frequência com que ocorrem as inversões térmicas de superfície em Porto Alegre aumenta no período de maio a setembro, fato este que resulta no crescimento das concentrações de poluentes atmosféricos e que está diretamente relacionado à ____________ da referida cidade. altitude;a) latitude;b) continentalidade;c) longitude;d) topografia;e) 12 (Fuvest) A massa polar atlântica, responsável pelo fe-8. nômeno da “friagem” na Amazônia, é: de origem subantártica e atravessando o continen-a) te pelas planícies interiores; de origem andina, transferindo o frio das geleirasb) das montanhas; formada no Atlântico Sul e esfriando-se ao passarc) pela corrente de Falklands; originada no anticiclone do Atlântico e entrandod) pela foz do Amazonas; mais atuante na Amazônia Oriental por ocasião dose) equinócios. (UFMG) Observe o mapa a seguir:9. Distribuição das chuvas, em milímetros, no Brasil central em 1984. A partir da análise desse mapa, é incorreto afirmar que a equidistância das isolinhas usadas no mapa é dea) 100mm; As isolinhas, ora mais próximas ora mais afastadas,b) formam padrões concêntricos; o mapa mostra duas ilhas de valores mais elevadosc) e duas de valores mais baixos; o oeste do Mato Grosso do Sul é a área menosd) chuvosa da região; o padrão de distribuição das chuvas é vinculadoe) aos fatores latitude e continentalidade. (UFSC) O mapa do Brasil, abaixo, apresenta a classi-10. ficação climática de Strahler. Observe atentamente as regiões numeradas e assinale a(s) proposição(ões) correta(s). (01) As amplitudes térmicas anuais são maiores na área assinalada pelo número 1 do que na área de nú- mero 2. O mesmo ocorre com os totais anuais de precipitação que são maiores na região de número 1, onde provocam cheias com reflexos sociais. (02) A porção do território brasileiro indicada pelo núme- ro 2 apresenta o clima subtropical úmido, controlado por massas de ar tropicais e polares que atingem toda a região, onde vigoravam formações florestais e campestres fortemente alteradas pela ação humana. (04) A região de número 1 refere-se ao clima tropical ten- dendo a seco pela irregularidade de ação das mas- sas de ar. Nela dominam o intemperismo físico, uma vegetação xerófila e um processo de desertificação causado pela ação inadequada do homem. (08) A região de número 2 apresenta um inverno mais rigoroso no planalto, comparativamente com outras áreas do país, principalmente pela influência conjun- ta de fatores como a latitude, a altitude e a distância do mar, além da ação das massas polares. (16) As duas regiões numeradas localizam-se em zonas climáticas distintas, sendo que a de número 1 está na faixa intertropical e a de número 2, predominan- temente, em zona temperada, o que, por si só, deter- mina características geográficas diferenciadas. (UFF) O mapa apresenta a distribuição das chuvas de11. verão no território brasileiro. 13 A partir da análise do mapa afirma-se: durante o verão, há uma distribuição desigual dasI. chuvas nas cabeceiras dos grandes rios brasileiros; a pluviosidade é, durante o verão, entre média eII. alta na área de confluência dos rios Araguaia e To- cantins; o curso do rio São Francisco atravessa áreas emIII. que, durante o verão, a pluviosidade é intensa. Com relação a estas afirmativas conclui-se: Apenas a I é correta.a) Apenas a I e a III são corretas.b) Apenas a II e a III são corretas.c) Apenas a III é correta.d) Todas são corretas.e) (PUC–Rio) Do litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte12. até o médio São Francisco estende-se uma mancha se- miárida, dentro do domínio tropical, abrangendo quase 1 milhão de km2. Em relação às características do clima e da vegetação desta área, analise as afirmativas a seguir: as médias térmicas anuais elevadas e as ações dosI. ventos originam índices de evaporação maiores que os de precipitação; as médias pluviométricas inferiores a 600mm anuaisII. dão origem a áreas secas bem marcadas com indí- cios de desertificação; a semiaridez é percebida no quadro natural pela vege-III. tação xerófila e pelo escoamento temporário dos rios. As afirmativas corretas são: I.a) II.b) I e III.c) II e III.d) I, II e III.e) (UEL) Considere os climogramas a seguir:13. Os climogramas X e Y correspondem, respectivamente, aos municípios de: Cabaceiras (PB) e Uaupés (AM);a) Goiânia (GO) e Cabaceiras (PB);b) São Lourenço (MG) e Goiânia (GO);c) Uaupés (AM) e Paranaguá (PR);d) Paranaguá (PR) e São Lourenço (MG).e) (Mackenzie) No Brasil, são características comuns às14. regiões que apresentam clima tropical de altitude: temperaturas amenas e chuvas concentradas nosa) meses de verão; chuvas intensas durante todo o ano e temperaturasb) oscilando entre 24°C e 28°C; amplitudes térmicas acentuadas e chuvas concen-c) tradas no inverno; temperaturas elevadas no verão e chuvas irregular-d) mente distribuídas; temperaturas amenas e estação chuvosa bem pro-e) nunciada no inverno. 14 (UFSC) Segundo Strahler, o mapa a seguir mostra os15. tipos climáticos do Brasil. Observe-o atentamente e assinale a relação correta do números com as carac- terísticas. Classificação Climática Segundo o Controle das Massas de Ar conforme Arthur Strahler. (01) O clima tropical, tendendo a seco pela irregularidade de ação das massas de ar, aparece na região de nú- mero 3. (02) O número 1 corresponde ao clima equatorial úmido da convergência dos ventos alísios. (04) A área, assinalada com o número 2, apresenta clima subtropical úmido, dominando largamente por mas- sa tropical marítima. (08) O número 5 está indicando a área de domínio do clima litorâneo, alternadamente úmido e seco. (16) O clima tropical úmido, exposto às massas tropicais continentais, coincide com o número 4. (Mackenzie) No Brasil, climacom características de16. subtropicalidade é encontrado: no planalto Central;a) na faixa ao sul da planície Amazônica;b) no planalto Meridional;c) na faixa litorânea do Sudeste;d) nas encostas da Chapada Diamantina.e) (Unesp) Observe o mapa e as gravuras adiante.17. No mapa do Brasil, os algarismos romanos indicam os tipos climáticos e as gravuras numeradas de 1 a 3 representam alguns tipos de vegetação. Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre os tipos climáticos e as paisagens vegetais. I -1; II - 2; III - 3.a) II - 1; III- 3; IV - 2.b) V - 1; III - 2; IV - 3.c) II - 3; III - 1; V - 2.d) (UFPEL)18. 15 A Floresta Amazônica é um retrato do Brasil: um grande mosaico em que cada um cuida de seus próprios interesses, com rara atenção para motivações coletivas. A constatação mais impressionante é que o desmatamento pode reduzir a quantidade de chuvas não só na Amazônia, mas em outras regiões do país. Outras pesquisas apontam para um nefasto cenário com mais estiagem e o aumento nas emissões de dióxido de carbono (CO2), o grande vilão do efeito estufa e do aquecimento global. Buscam-se ainda números precisos sobre emissão e absorção de CO2 na floresta, informação fundamental para as negociações do Protocolo de Kyoto. Enfim, enquanto os ambientalistas sonham em manter uma imensa reserva intocada e os madeireiros derrubam árvores como se não houvesse amanhã, a população nativa sabe que seu sustento depende da exploração dos recursos cada vez mais exíguos da floresta. ISTOÉ. n. 1816, 28 out. 2004. Adaptado. GRÁFICO REFERENTE À AMAZÔNIA Analise as afirmativas abaixo, com base nos textos e em seus conhecimentos. pressão atmosférica, pois o ar quente é maisI. leve que o frio. Na floresta da região de Belém, as massas queII. sopram, em baixa altitude, das faixas subtropi- cais para o Equador constituem os ventos alísios, que arrastam as nuvens em direção ao Sul e Su- deste; assim, a água liberada pelas plantas por evaporação – passagem de uma substância da fase líquida para a de vapor, de maneira tumultu- osa –, chega a Buenos Aires. Na floresta da região de Belém, as massas deIII. ar que sopram, nas altitudes elevadas, as nu- vens provenientes da evaporação – passagem de uma substância da fase líquida para a de vapor, de forma lenta apenas na superfície do líquido – dirigem-se das zonas de baixa pressão equatorial para as subtropicais de alta pressão, constituindo os ventos alísios. O sistema formado por correntes de convecçãoIV. – processo que consiste na transmissão de ca- lor pelo deslocamento de camadas de um mate- rial, em virtude da diferença de densidade entre elas – é composto pelos ventos alísios e contra- alísios, redistribuindo calor e umidade entre as latitudes equatoriais e subtropicais. Estão corretas: II e IIIa) I e IVb) I e IIIc) I e IId) III e IVe) I. Rf) 16 A1. E2. D3. A4. B5. D6. A7. D8. A9. B10. B11. Ela ocorre somente quando a mPa consegue chegar12. até a Amazônia. A13. B14. D15. A1. C2. 3. Massa polar atlântica.a) Os óbitos ocorrem por problemas respiratórios emb) função da inversão térmica, uma vez que a cidade tem forte industrialização. Provoca tempo frio e seco e os óbitos por proble-c) mas respiratórios. E4. 5. Primaveraa) Na região Norte, ao norte do Equador, ocorre ob) outono. indica alteração na pressão atmosférica.c) É a frontal.d) E6. 17 B7. A8. D9. 3010. E11. E12. A13. A14. 0215. C16. B17. B18. 18 Climatologia sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-029 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-029 fatores da formação do clima no Brasil sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-004 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-004 pagina que falta.pdf sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-004 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-000 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-004 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-029 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-000 sae-pre-vestibular-extensivo-geografia-cap-029
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