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Allium sativum L-1

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Allium sativum l.
Eliandra DE SOUZA DOS Santos 
Joiza DOS SANTOS DA SILVA
Marcela de oliveira mayo
Tahyna monteiro dos santos
Sandy CoSTA DE OLIVEIRA 
Faculdade Estácio do amazonas
FARMACOBOTÂNICA
CLASSIFICAÇÃO botânica 
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Liliaceae
Subfamília: Allioideae
Tribo: Allieae
Gênero: Allium
Espécie: A. sativum
introdução
O alho (Allium sativum L.) é uma herbácea pertencente à família Amaryllidaceae, sendo uma das mais utilizadas em todo mundo, tanto como condimento quanto para cura de diversas doenças.
Caracteriza-se por um bulbo arredondado, conhecido como cabeça, composto por 10 a 12 dentes, envoltos por uma casca, que pode ser branca, rosada ou roxa. Do bulbo desenvolve-se um talo, longo e fino e que no seu extremo localiza-se uma flor.
O bulbo é uma região do caule desenvolvida para reservar nutrientes. Por isso, o alho é bastante nutritivo, cheio de vitaminas e minerais.
A botânica classifica todos os tipos de alho derivados da espécie Allium sativum. Desta espécie, origina-se duas sub-espécies: a Ophioscorodon e a Sativum.
Acredita-se que exista mais de 600 sub-variedades de alho no mundo. Isso ocorre porque as características individuais do alho são modificadas de acordo com as condições de cultivo, do solo, da temperatura, do período de chuvas, da altitude e do tempo de cada lugar.
No Brasil são vendidas apenas as variedades de Alho Branco e Alho Roxo, cultivadas no Brasil ou importadas da China.
A característica mais marcante do alho é o seu cheiro e este se deve à presença da alicina que, além de ser responsavel pelo cheiro é a principal substancia ativa no alho.
História da planta
Originário da Ásia Central, seu cultivo difundiu-se para a região do Mar Mediterrâneo em tempos pré-históricos;
(2600-2100 A.C) : os sumérios começaram a usá-lo como remédio. E podem ter difundido seu uso pela China, Japão e Coréia;
Chineses: aproveitavam-o para preservar comidas e para o uso medicinal. Seus efeitos estimulantes e térmicos eram usados para tratar a depressão;
os egípcios usavam como planta medicinal e alimento dos humildes e dos escravos. Assim, a saúde deles era fortalecida para os trabalhos braçais;
Durante a Idade Média, o Império Romano permitiu a difusão dele pela Europa com a migração para o Norte. Isso influenciou o seu uso por todas as populações que se instalaram em torno do Mar Mediterrâneo;
No Brasil, o alho chegou com os portugueses na época do descobrimento. Pelos povos antigos, era considerada planta medicinal, sendo até hoje usada contra gripes e resfriados. 
Uso popular e atividade terapêutica
A medicina popular usa o alho (Allium sativum) há centenas de anos de forma empírica no combate e prevenção contra diversos males;
Popularmente acredita-se que o alho colhido de junho a agosto é ideal para combater os vermes, a febre intermitente, areias e pedra na bexiga, é bom contra o escorbuto, cólera e hidropisia;
É usado, também, amassado sobre os ferimentos produzidos por metais enferrujados ou com espinhos, madeira, vidros e matéria plástica. Tem ação antisséptica, tirando as dores e evitando que o mal se agrave;
Os principais benefícios do alho são: combater vírus, fungos e bactérias – através da alicina que lhe confere ação antimicrobiana;
 Prevenir o câncer de cólon – pois, possui excelentes antioxidantes e algumas enzimas que desintoxicam o organismo de agentes que causam o câncer de cólon;
 Proteger a saúde do coração - o alho ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL, e de triglicerídeos no sangue, pois inibe a sua oxidação, reduzindo assim o risco de aterosclerose que pode levar ao surgimento de várias doenças cardiovasculares;
 Melhorar doenças inflamatórias e evitar doenças respiratórias – através de seus compostos sulfúricos que diminuem a resposta inflamatória do organismo. O alho ajuda a estimular as funções respiratórias graças às suas propriedades expectorantes e antissépticas que facilitam a respiração;
Auxiliar na saúde e cognição do cérebro: Devido à ação antioxidante e anti-inflamatória proporcionada pela alicina e pelo enxofre, e devido ao seu teor em selênio e colina. 
Estudo químico 
O Alho apresenta inúmeros compostos químicos que são de fácil reconhecimento na bioquímica, farmacologia e farmacognosia;
Oléo Essencial: extraído do bulbo do alho (0,1 a 0,2%) possui cerca de 53 constituintes voláteis instáveis e quase todos são derivados orgânicos originados do enxofre, em especial o ajoeno, alicina e aliina;
Está relacionado aos compostos organosulfurados (COS), que são cerca de 33, sendo que, em cada grama deste vegetal fresco, pode-se encontrar em torno de 11 a 35 mg destes compostos;
Mais de 30 componentes já foram estudados e isolados,especialmente nos derivados de enxofre (sulfatados). Entre eles, o mais importante é, sem dúvida, a alicina (di-propenyl tiosulfinato), responsável pela maioria das propriedades farmacológicas da planta; 
. 
Fonte: Adaptado de Gomes e Sanchez-Muniz (2000) apud Neves (2013).
Principais Constituintes Químicos do Alho 
Estudo biológico
Diversos estudos in vitro já foram realizados a fim de comprovar a eficácia e os efeitos farmacológicos dos componentes químicos presente no alho. Dentre eles destacam-se:
Efeito cardiovascular: Alguns estudos mostraram reduções significativas nos níveis de colesterol. A metanálise mais recente sugeriu uma redução de 5% do colesterol total;
Efeitos antimicrobianos: A alicina in vitro demonstrou ter atividade contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, bem como contra fungos (Candida albicans), protozoários (Entamoeba histolytica) e certos vírus;
Efeitos antineoplásicos: O alho in vitro inibe pró-carcinogênicos para câncer de cólon, esôfago, pulmão, mama e estômago, provavelmente através da desintoxicação pela eliminação dos carcinogênicos e redução da sua ativação;
 
 
Fonte: Adaptado de Gomes e Sanchez-Muniz (2000) apud Neves (2013)
Forma do fitoterápico – princípio ativo
Os dentes de alho (Allium sativum) são extraídos e transformados em comprimido, pó e óleo; o principal ingrediente ativo é alicina ou S-alilcisteína, aminoácido subproduto do processo;
Seu efeito curativo deve-se à composição de substâncias biológicas ativas, que incluem enzimas, como a aliinase; compostos sulfurados, destacando-se a alina; e componentes produzidos enzimaticamente, como a alicina 
A alicina é responsável pela maioria das propriedades farmacológicas, antioxidantes e antibióticas do alho;
Por ser um componente instável, a alicina só é presente no alho fresco e cru e qualquer temperatura acima de 60ºC a degrada;
Transformação Química da Aliina em Aliicina
Forma do fitoterápico – princípio ativo
Recomenda-se o uso de 1 cápsula de 2 a 3x ao dia ou 1 a 3 dentes de alho diariamente;
Contraindicado: para lactantes, pessoas com pressão baixa, com problemas estomacais e de úlceras, pessoas com dermatites, com acidez de estômago, hipertireoidismo, hemorragias ativas, pré e pós-operatórios, trombocitopenia;
 O óleo essencial puro por via oral é contra indicado para gestantes, lactantes, crianças, pacientes com hipersensibilidade;
Interações medicamentosas e precauções: Devido aos efeitos antiplaquetários observados, os pacientes que estão sendo tratados com medicamentos anticoagulantes devem utilizar com cautela ou sob orientação médica;
Referências bibliográficas 
APOLINÁRIO, A. C. et al. Allium sativum L. como agente terapêutico para diversas patologias: Uma revisão. Rev. de Biologia e Farmácia, Paraíba, v. 2, n.1,p.1-6.2008.Disponívelem:<http://www.anapa.com.br/anapa2012/images/hort/alho/11.pdf>.Acesso em: 21 mai. 2023.
EMPRABA - Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuaria-Hortaliça nao e so salada-Alho:o tempero certo:Disponível em:< https://www.embrapa.br/hortalica-nao-e-so-salada/alho# > Acesso em: 21 mai. 2023.FONSECA, G.M.; PASSOS, T.C.; NINAHUAMAN, M.F.M.L.; CAROCI, A.S.; COSTA,L.S. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e deseu extrato aquoso. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Campinas,v.16,n.3,p.679-684,2014.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v16n3s1/07.pdf>.
Freire Caldas, F., Silva Filho, J. P., Rodrigues, C. A. R., & da Silva, D. P. (2019). Atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum l.) frente a bactéria causadora de infecção do trato urinário. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 7(1), 217–224. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v7n1.caldas.
LORENZI H.; et all. Plantas Medicinais no Brasil. Editora Instituto Plantarum destudos da Flora Ltda, Nova Odessa - São Paulo, 2002;
NEVES, KATIA S. P. Aspectos Químicos E Farmacológicos Do Allium sativum Linnaeus (Alho): Uma Breve Revisão. Faema-faculdade De Educacao E Meio Ambiente, Ariquemes-Ro,2013.

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