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TCPO_13o_edicao

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13* E D I Ç Ã O 
1 Ma is demUTRQONJIDC 1 .000 nova s composições de preços: steel f ra mi ng, 
f ôrma s de pa pe lã o, a r-condicionado, t ubos e conexões e m PPR 
• Tabelas de produt i vi da de va riá ve l : a juste as composiçõe s 
à rea l idade da sua obra 
• M ode los pront os de orça me nt os de obra s 
• Da dos de consumo para e st rut ura s de concre to 
• Conce i t ua çã o de BDI - Benef ícios e Despesas Indire tas 
T C P O 1 3 a e d i ç ã o 
Tabe l as de Com pos i ç ões de Pr eç os para Or ç am en t os 
20 10 
TCPO 13a edição - Tabelas de Composições cie Preços para Orçamentos 
Copyright - Editora PIN IUd a. 
Todos os direitos dé reprodução ou tradução reservados à Editora PIN] Ltda, 
üados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SR Brasil) 
TCPO, Tabelas de Composição de Preços |>ara 
Orçamentos, - 1 3 . ed. •• SSo Pau lo : Pim, zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2006. 
ISBN 978-B5-726Õ-201-7 
! . Const rução • Custos 2. Const rução - Tab elai 
Indúst r ia da const rução • Preços. 
ÛS-04& 33 CDO-33S.43Ò9Q212 
índ ices para catálogo sist emát ico : 
1. Const rução : Pr eço s: Orçamentos : Tabelas : 
Produção 338.43690212 
2. indust r ia da co nst rução : Pr eço s: Orçamentos : 
Tab elas: Produção 33& 43690212 
3. Orçam ent os: Const rução : Preços ; 
Tab elas: Economia 338.43Í90212 
Tab elas: Orçam ent o s: Const rução : 
Produção 338.43690212 
Editora PIN I Ltda. 
Rua Anl iaia, 964 
CEP: 01130-900 Sâo Pau l o SP Brasi l 
www.piniweb.com 
Dúvidas sobre ô conteúdo das composições 
{11} 2173-2370 
e-mail engenharia@pini.com.br 
13J edição, fev/2010 
2a tiragem; 1.SOO exemplares 
http://www.piniweb.com
mailto:engenharia@pini.com.br
APRESENTAÇÃO 
A indúst ria da const rução civil passa por um longo ciclo de t ransformação no que se 
refere aos processos, tecnologias e metodologias de execução, com ref lexos imedia-
tos no aumento da produt ividade e na capacitação de pessoal. Atenta às mudanças, 
a equipe técnica da PIN I tem realizado uma sér ie de pesquisas em obras crit eriosa-
mente selecionadas, com o objet ivo de reunir uma quant idade signif icat iva de amos-
t ras dos serviços nos canteiros. A idéia é aprimorar o conhecimento sobre as faixas 
de produt ividade em d iferentes em presas e em vár ias t ipologias de const rução. Con-
tamos, nesse sent ido, com a importante colaboração do p ro fessor üb iraci Espinell i 
Lemes de Souza, Doutor e Livre-Oocente em Const rução Civil pela Esco la Politécnica 
da Universidade de São Paulo, que coletou vários dados para a determinação das 
tabelas de "Produt ividade Var iável" . As informações foram t rat adas e são aqui apre-
sentadas na nova edição das Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos -
TCPO, As composições de serviços são parte integrante do Volare, so f t ware da PIN I 
para orçamento, p lanejamento e cont role de obras, e do TCPO em CD-ROM. Const i-
tuem também a base das Tabelas de Custos, que podem ser adquiridas na versão Im-
p ressa já com a informação dos preços unitários. Visando aprimorar nossos serviços 
e, principalmente, facil i t ar a elaboração de orçamentos mais precisos, os usuários do 
portal PlN lweb , do Volare, do TCPO em CD-ROM e das Tabelas de Custos podem con-
sult ar pela internet os fo rnecedores cadast rados pela PIN I que estão associados aos 
serviços e insumos desta edição. No caso de dúvidas, nossa equipe técnica est ará 
sempre è disposição para auxil iar os prof issionais int eressados. 
Boa consulta. 
Engp Bernardo Corrêa Melo 
Gíran ie DE Engenharia e Cusios da PINÍ 
SUM ÁRIO 
APRESENTAÇÃO 
INTRODUÇÃO 7 
CÁLCULO DA TAXA DE BO] - BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS 9 
A ESTRUTURA OE CONCRETO ARM ADO E OS SERVIÇOS 
DE FÔRM AS, ARM AÇÃO E CONCRETAGEM i s 
ORÇAMENTOS DETALHADOS - EXEMPLOS 
Edifício Residencial de Padrão MédiozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMKJIHEDCBA 22 
Residência de Alio Padrão 29 
Agência Bancária „ „ „ „ ..„ .33 
Escola Infant il 37 
Galpáo Pré-Fabncado 40 
PRODUTIVIDADE VARIÃVEL 44 
Produtividade Vari.lvel para o Serviço de íxecuçSo 
do Fundações - Divisio 02 117 
Produtividade Variável para o Serviço de Armação - DivisSo 03 174 
Produtividade Variável para o Serviço de fôrmas - DrvisSo 03 178 
Produtividade Variável para o Serviço de Concretagem - Oivisáo 03 18! 
Produtividade Variável para o Serviço de Assentamento 
de Alvenaria - Divisão 04 „ „ .„ „ „ „ , . 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução de Vedação 
com Gesso Acartonado - Dívisáo 04 228 
Produtividade Variável para o Serviço de Execuçáo de 
Cobertura com Telhado - OivisSo 07 260 
Produtividade Variável para o Serviço de Contrapiso - Divisão 09 350 
Produtividade Variável para o Serviço de Revestimento 
com Gesso - Divisão 09 351 
Produtividade Variável para o Serviço de 
Revestimento Cerâmico - D«is5o09 ..„ .„ .„ ..,,.352 
Produtividade Variável para O Serviço de Revestimento Interno 
do Paredes com Argamassa - Divisão 09 354 
Produtividade Variável para o Serviço de Revestimento Externo 
de Paredes com Argamassa - Divisão 09 355 
Produtividade Variável para o Serviço de Execuçio dos Sistemas 
Prediais de Ãgua Fria - Oivi sáo 15 461 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Aflua Quente - Divisão 15 464 
Produtividade Variável para o Serviço de Cxecuçáo tios Sistemas 
Prediais de Ãguas Pluviais - Divisáo 15 „ ,.„ .,..,,.466 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Rede de Esfo lo - Divisáo 15 467 
Produtividade Variável para o Serviço de Execuçio dos Sistemas 
Prediais de Rede de Gás - Divisáo 15 466 
Produtividade Variável para o Serviço de Execuçio dos Sistemas 
Prediais de Incêndio - Divisão 15 „ .„ „ „ .......... 469 
NOVA ABORDAGEM RARA CUSTOS DE EQUIPAMENTOS 47 
ÍNDICE 565 
0 1 REQUISITOS GERAIS 
01S20 Abrigos temporários para canteiros — S3 
01544 Andaimes, bandejas e plataformas de obra 54 
01560 Barreiras, tapumes o ente la «ventos 57 
01740 l impeía final da obro .,.. „ ,. 57 
0 2 CAN TEIRO D E OBRA E M ATERIA IS BÁSICOS 
02060 Ad ejad o s 58 
02210 Sondagem.....,,. 58 
03220 Demolições no canteiro ,..„ .„ 56 
02225 Remoções de entulho 63 
02230 Lim pe» de área para canteiro 64 
02240 Rebaixamento de lençol freát ico 64 
02250 Escoramento c calçamento 64 
02300 Terraplenagem. „ ..,. 65 
02315 Escavaçáo e aterro .....65 
02335 Subgradc e leitos rodoviários,. ...„ .„ .. ...„70 
02340 Estabilização de solo.,. 71 
02342 Geot í xteis 7 Geomatrizes 72 
02350 Desmonte de rocha, ,..,, .....72 
02360 Tratame nlo de solos 75 
02372 Gabites 75 
02450 FundaçSo e elementos portantes 76 
02455 Estacas cravadas,.., - - 77 
02465 E stacas com perfura çáo prévia 80 
02470 Alvenaria de embasamento 83 
02500 Serviços gerais de canteiro „ ...84 
02510 Fornecimento de água 85 
02515 Fornecimento de energia.., 86 
02520 Poços de água. 86 
02540 Sistemas de tanques sépticos 87 
02595 locaçSo da (fora ,.,„ 88 
02620 Drenagem.. 88 
02625 Drenagem com geotêxt il 89 
02630 Drenagem de águas pluviais, „ .,. 90 
02632 Drenos e coletores de águas pluviais 91 
02700 Bases, last ros, pavimentos e complementos „ ..,..„ ,„ ., 93 
02710 Bases o lastros com ligante 93 
02720 Bases e lastros sem ligonte „ .., M 
02 740 Pavimentos flexíveis ..„ ..,..,..,..„ .„ 95 
02752 Pavimentos de concreto,..,,.,..,,.. ....96 
02753 Pisos cimentados.... ...,, ,..103 
02 770 Guias o salet as (meios-f ios d saco las) 103 
02780 Unidades para pavimentação 107 
02790 Superfícies para esportes e recreação 108 
02821 Muros de fechamento ,..,, 108 
02822 Atambrados 109 
02825 Tapumes e portões para obra 110 
02830 Muros de arrimo,..., „ .111 
02852 Pontes e viadutos para pedestres e veículos — 1 1 2 
02915 Preparo no solo 112 
02920 Grama e hidrossomead ura 112 
02930 Plantas em geral...., ,..113 
02935 ConservaiSo de áreas verdes 116 
0303110 
03130 
03140 
03210 
03220 
03310 
03320 
03340 
03350 
03415 
03475 
03850 
03910 
03930 
03931 
03932 
03933 
03935 
04 
04033 
04034 
04050 
04060 
04070 
040B5 
04090 
04211 
04212 
04221 
04222 
04231 
04232 
04240 
04270 
04840 
05 
05120 
05125 
05145 
05520 
06 
06110 
07 
07110 
07120 
0/ 130 
07140 
CON CRETO 
Firm as para concreto estrutural moldado in loco 11B 
Fôrmas permanentes 143 
OímbramentoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMKJIHEDCBA t escoramentos 143 
Armadura de aço 147 
Armadura de tela de aço «..151 
Concreto estrutural - 152 
Concreto náo-estrutural 157 
Concreto leve 157 
Acabamentos especiais para concreto 160 
Lajes pré-fabricadas 161 
Painéis p ré- labricados 164 
Furos, corles c enchimento em concreto 166 
Limpeza do concreto 168 
RecuperaçSo de estruturas de concreto 170 
Reparo e retorço de concreto ....170 
Reparoe reconstituição em armaduras ......172 
Oiumbadores e barras de ancoragem 173 
Contrapisos 173 
VEDAÇÕES IN TERN AS E EXTERN A S 
Alvenaria de peças de soio-cimento ,„ ,185 
Alvenaria de peças de gesso 18? 
Materiais e procedimentos básicos para alve nana 187 
Argamassas para alvenaria 188 
Groul para alvenaria ..,.194 
Vergas para alvenaria 194 
Acessórios para alvenaria 195 
Alvenaria de peças de barro e cerilmica - vedaçío ,..,, 196 
Alvenaria de peças de barro e ccríimica - estrutural 205 
Alvenaria de peças de concreto - vedação ....207 
Alvenaria de peças de concreto-est rutural ,„ „ „ ., 214 
Alvenaria de peças de sílico-caltário - vedação 215 
Alvenaria de peças de silico-calcário - estruturai 216 
Alvenaria de elementos vaiados 217 
Alvenaria de peças de vidro ......218 
Painéis pré- lobricados, 219 
CO M PO N EN TES M ETÁLICOS 
Aço estrutural ...229 
Estruturas metálicas em aço ..,.229 
Estruturas m ct ákas em alumínio,,,, .„ „ .232 
CorrimJo e trilhos 233 
M ADEIRAS E PLÁ STICO S 
Estruturas de madeira ,234 
IM PERM EABILIZAÇÃO. ISO LAÇAO TÉRM ICA E COBERTURA 
Impermeabilização com material betuminoso 
e argamassa em locais úmidos 236 
Impermeabilizado asfáltica guando em contato direto com a água,,,,.. 239 
Impermeabilização com mantas,..,.., 240 
Impermeabilização com produtos fluidos 240 
07165 Impermeabilização com cimento estrutural ..244 
071B5 Proteçáo mecânica ...... - 246 
07210 Isolamento térmico de edificações ...246 
07220 Isolamento térmico de coberturas e lajes ..247 
07320 Telhas 24« 
07410 Painéis metálicos para cobertura e paredes....... 256 
07620 Rulos, guarnições e chapas metálicas 257 
07712 Cal lias e condutores 258 
0772S Grelhas 259 
08 PORTAS, JA N ELA S E VIDROS 
08110 Portas e batentes de aço . 261 
08120 Portas e batentes de alumínio ..„ „ 262 
08210 Portas e batentes de madeira ...262 
08220 Portos de PVC 265 
08330 Portas e grades de enrolar .265 
08355 Portas corta-fogo 265 
08460 Portas de entrada automáticas „ ,„ ,„ „ . „266 
08495 Portões 267 
08510 Janelas e grades de lerro 270 
08520 Janelas de alumínio „271 
08530 Janelas do aço...... 278 
08550 Janelas de madei 281 
08560 Janelas de PVC 283 
08620 Unidades de iluminação zenital - clarabóias 284 
08710 Ferragens para portas.. „285 
08810 Vidros e cristais „285 
08820 Vidros lixos e portas com ferragens...... ,...„286 
08830 Espelhos 286 
08895 Limpeza de vidros „286 
09 ACABAM EN TOS 
09115 Pintura 291 
09210 Revestimento com argamassa de gesso .„ „ .„ ,.„ ..„ 296 
092HS Revestimento de pedra natural 296 
09350 Mosaicos de vidro 298 
09500 Forros 299 
09605 Regularizações de base para pisos „303 
09606 Pisos ecrâm icos ....,..„ 305 
09607 Pisos de ladrilhos a mosaicos de vidro „307 
09608 Pisos de pasti lha s de porce lana „308 
09609 Pisos de ladrilhos de cimento 308 
09620 Pisos especiais -309 
09621 Pisos industriais 310 
09627 Pisos de gramlite 311 
09635 Nsos com pedras decorai ivas 312 
09640 Pisos de made ira 316 
09655 Pisos vinil icos e de borracha „ .318 
09680 Pisos com f o rraçáo ICxti I (carpetes) „320 
09705 Arga massas e adesivos 320 
09706 Revestimentos cer í micos 338 
09707 Revestimentos com mosaico de vidro „341 
09708 Revestimentos com pastilhas de vidro e porcelana 342 
SUM ÁRIO 
09710 Acabamentos acústicos para pa redes 345 
097J0 Revestimentos para paredes., „ .„ 345 
09780 Revestimentos de gesso acartonado 346 
09906 Preparaçá o de superl icics para pintura ..346 
09910 Revestimentos decorativos.,.. 349 
10 PRODUTOS ESPECIA IS OU SOB EN COM EN DA 
10270 Pisos elevados •• 357 
1Q430 Sinalização externa .,.,357 
10440 Sinalização interna 357 
10615 Divisórias desmontáveis 356 
10640 Divisórias fixas 359 
10820 Acessórios para ba nheiros 360 
13 M ÓDULOS E SISTEM AS ESPECIAIS DE CON STRUÇÃO 
13052 Saunas e equipamentos para sauna 362 
13105 Píra- roios c acessórios 362 
13460 Circuito Fechado de TV- CF7V 363 
13610 Aquecedores solares .....363 
13850 Detecção e alarme 364 
13960 Extinção de fogo por dióxido de carbono 364 
13965 Extinção de fogo por Agua pressurizada 364 
13970 Extinção de fogo por pó químico seco 365 
13975 Tubulações, hidrantes, registros e mangueiras. 366 
14 SISTEM A DE TRAN SP ORT E 
14200 Elevadores 367 
14210 Elevadores de obra 367 
14510 Transporte, carga e descarga mecanizada de materiais 368 
14515 Transporte, carga e descarga manual de materiais 372 
15 SISTEM AS HIDRÁULICOS E M ECÂN ICOS 
15007 Acessórios para portadores de necessidades especiais 376 
15110 Registros, Válvulas e Acessórios 378 
15130 Bombas 383 
15140 Tubos e conexões de polipropíieno-água quente, 383 
15141 Conexões de lerro maleável galvanizado -
condução de líquidos, gases e vapores 390 
15142 Tubos o conexões de PVC - água fria (soldável) 401 
15143 Tubos e conexões de PVC - água fria (rosqueável) ..,.411 
15144 Tubos e conexões de cobre e bronze - condução 
de liquides, gases e vapores 415 
15145 Tubos o conexões de CPVC - água quente 423 
15148 Tubos o conexões de PVC - água fria 426 
15150 Instalação de esgoto sanitário,,, 426 
15151 Tubos e conexões de lerro lundido dúctil - esgoto 430 
15152 Tubos e conexões de PVC - esgoto (série normal) 434 
15153 Tubos e conexões de PVC - esgoto (série reforçada) 441 
15154 Tubos e conexões ce ránucos- esgoto 445 
15155 Acessórios para esgoto sanitário .„ . ....446 
15156 Tubos e conexões de PVC-esgoto (gesso acartonada) 449 
15161 Grelha - saneamento 450 
15410 Aparelhos sanitários 450 
15450 Reservatórios de água potável 456 
15480 Aquecedores domésticos de água 457 
15810 Dutos 460 
16 SISTEM AS ELÉTRICOS E DE COM UNICAÇÃO 
16100 Instalações elétricas ...470 
16120 Cabos e condutores..., ,..., ...470 
16131 Eletrodutos de açocarbono o conexões 475 
16132 E letrodutos de PVC e conexões 4 79 
16133 Outos, caiialelas e acessórios ...483 
16134 Eictrocaihas, períiiados c acessórios ,...485 
16135 Eletrodutos de alumimo e conexões..., .....487 
16136 Caixas em chapa do aço ...489 
16138 Quadros em cha pa de a ço,„ „ . 491 
16139 Quadros em PVC 492 
16141 Disiuntores 
16142 Bases ecuaves 495 
16143 Interruptores e tomadas .„ .. 497 
16270 Transformadores ...499 
16510 luminárias para interiores .,..„ .„ .501 
16520 luminárias para exteriores ,-502 
16530 Iluminação de emergência 504 
16560 Iluminação para sinalização .......504 
16588 Postes, mastros e colunas „.504 
16715 Circuitos de lelelonia 505 
16973 Outos de polietileno de alta densidade e conexões ,.„ .,,. 507 
17 AR- CON DICION ADO, EXAUSTÃO E VEN TILAÇÃO 
17001 Outos para ar-condicionado .....509 
17007 Dispositivos para sistema de ar ...509 
17010 Ar-condicionadp ,.,„ „ „ ,„ „ „ ,, „ .510 
17015 Controle para ar-condicionado 511 
22 M ÁQUIN AS,VEÍCULOS E EQUIPAM EN TOS 
22060 E qu ipa mentos para agricultura 514 
22070 Equipamentos básicos ...514 
22072 Equipamentos para tubos ...518 
22073 E qu ipa mentos para cor tar e dobra r ferro 518 
22100 Equipamentos para fundações „.519 
22200 Equipamentospara drenagem .„ ..„ .520 
22300 Equipamentos para concreto e argamassa ,.,..„ .521 
22400 Máquinas operalrizes 525 
22500 Equipamentos paro pavimentação — 5 2 6 
22600 Equipamentos para perfuração e demolição .....529 
22700 Equipamentos de terraplanagem ..„ .531 
22800 Equ ipa mentos de transporte 558 
INTRODUÇÃO 
PREPA RA ÇÃ O DE U M ORÇAM EN TO 
Fundamental para o sucesso de construtores, incorporadores e contratantes 
(fe obras públicas ou privadas, o orçamento nSo oofistitui um exercício dé futu-
rologia ou de adivinhação, Por isso, manter uma base de composições confiá-
vel á primordial para a elaboração de um bom orçamento, 0 TCPO - Tabelas de 
Composições de Preços para Orçamentos disponibiliza lai base de dados. M as 
calie também ao profissional da área de orçamentos listar todos os serviços 
que seráo necessários para execução dá obra e, a part ir dos projetos e espe-
cificações, quantificá-los e associá- los ao TCPO, 
Um bom exercício consiste em utilizar os modelos do orçamentos apresenta 
t ios neste manual como base de sua planilha orçamentária, substituindo o$ 
serviços pelos pert inentes â obra em ouest ilo, Após a elaboração da planilha 
orçamentária, a inclusão das quantidades e dos preços unitários (los insumos, 
í preciso conhecer também os custos indiretos da obra, Para isso, confira es-
tudo sobre BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) apresentado riesta ediçSo, 
TERM O S BÁ SICO S UTi LIZAD O S NO LIVRO 
Composições - são serviços de obra que necessitam tte insumos para se eletiva-
rem, São apresentadas ao longo deste livro composições por unidade de serviço. 
Insumos- são itens como materiais, rnSa-de-obra e equipamentos que faziem parte 
tia composição de serviço. Os insumos possuem uma unidade de medida c um coe-
ficiente de consumo adequado para cada serviço. Coeficiente - consumo apresen-
tado para cada insuroo inserido na composição. Conteúdo do serviço - descrera as 
atividades que estão sendo consideradas no serviço para obtenção do coeficiente. 
Critério de mediçáo - indica como mensurar o quanliiatí TO de serviços usado no or-
çamento. Os critérios adotados sflocompatíveis comos coeficientes apresentados. 
Procedimento executivo - sío sugestões (fe procedimentos (te execuçáo, Cada 
construtora podeadotarprimlimentospn^ rios,diferentes e/ ou específicos para 
determinadas situações e/ ou contingências de obra. As informações apresenta-
das servem como base para que a empresa possa montar os seus próprios p roce-
diment&s, Como referências bibliográficas, o TCPO indica, junto de várias composi-
ções, as publicações "Caderno do Encargos" e/ ou "ATOcnica de Edificar", 
TCPO : FERRA M EN TA ESSEN CI A L PARA O RÇAM EN TAÇÃO 
O TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos constitui a 
principal referência para a preparação de orçamentos de obras no Brasil. A 
primeira edição foi lançada em 1955 o, desde emao, os profissionais do setor 
têm acesso a um manancial confiável de dados e informações para estimar 
os consumos de materiais e de mão-de-obra necessários para execução das 
serviços do construção. Ao longo desse período, a indústria dn construção civil 
passou por profundas t ransformações 110 que se refere ao desenvolvimento 
de novos materiais, tecnologias e processos construt ivos. Isso tem exigido 
muita atenção e pesquisas constantes de nossa equipe para que possamos 
apresentar uru cenário sempre atualizado (ío que está sendo executado em 
nossos canteiros de obras. A seguir, algumas explicações b íslcas liara lacili lar 
a sua consulta. 
ORGAN IZAÇÃO DAS CO M PO SIÇÕ ES E CO D IFICA ÇÃ O 
A est rutura de apresentação dos dados e o sistema de codificação do TCPO 
foram inspirados no M asterFormata, introduzido como padráo nos Estadas 
Unidos e no Canadá há mais de 30 anos. Trata-se da Classificação Cl NI, que 
foi incorporada ao TCPO em 2000 e est á cm constante evolução, passando por 
revisões que visam ao melhor atendimento do mercado brasileiro. 
Confira a seguir a est rutura de coíil icaçSo da Classificação PIN I: 
Codificação 
01 02 03 04 OS 
Dlvisle Subdivisão Natureza do Tipo Item 
Item 
Para melhor compreensão veja, como exemplo, a seguinte composição: 
04221.8,116 ALVENARIA de vedaçío com blocos de concreto, 
19 cm x 19 cm x 39 cm, espessura da parede 19 cm, 
juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, 
arenoso e preiá sem peneirar traço 1;4;4 - unidade: 
04 221 08 01 IS 
Oivisâo Subdivido Naiurcia do Tipo Item 
Item 
Os dois primeiros dígitos determinam a divisão ã qual o item pertence 
(04221.8.1,18). 
Vepa, a seguir, quais sáo as divisões da Classificação PINI: 
00 - Informações Introdutórias sobre o Projeto 
Dl - Requisitos Gerais 
02 - Canteiro de Obra e Materiais Básicos 
1)3 - Concreto 
W - Vedações Internas e Externas 
05 - Componentes Metálicos 
Oõ- M adeiras e Plást icos 
D/ - Impermeab il ização, Iso laçáoTfrmscae Cobertura 
0 8 - Po r tas, Janelas e Vidros 
U9 - Acabamentos 
10 - Produtos Especiais ou Sob Encomenda 
11 - Equipamentos para Fins Especiais 
12 - Mobiliário e Decoração 
13 - M ídutos e Sistemas Especiais de Construção 
14 - Sistemas de Transporte 
15 - Sistemas Hidráulicos eM ecânicos 
16 - Sistemas Elétricos e de Comunicação 
17 - Ar-eondiçtonado, Exnusiílo e Ventilação 
22 - Máquinas., Veículos e Equipamentos 
Como ja informamos anteriormente, a codificação baseada no MasterFor-
mal0fl tem passado por constantes revisões, com o inluito de adaptá-la cada 
vez mais á prát ica do mercado brasileiro. Unia dessas alterações refere-se íl 
inclusão das divisões 17 (Ar-e& ndicionado, íixnustaoe Ventilação) e 22 (Máqui-
nas, Veículos e Equipamentos). Por conta das adaptações, as divisões 00.11 
6 1 2 n io apresentam composições de serviços, visto que a nossa cultura da 
construção não inclui, na maioria absoluta dos contratos, itens complementa-
r e i ao orçamento das obras, t aiscomomobil iárioe decoração, por exemplo. 
Os t rês códigos seguintes determinam a subtliwsáo (04221,81,18} q u e , no 
caso, t rata-se de: 
2 2 1 - Alvenaria de peças de concreto - vedação 
Após o 1* ponto, o dígito determina a natureza do ilem (04221.8.1.18) 
Natureza do item: 
0 - Mão-de-obra: t rata-se da mito-de-obra própria da construtora 
1 - Empreitada; relere- seà contratação da mão-de-obra de um serviço Junto 
a terceiros 
2 - Verba: vai or estimado do serviço para i tens ainda nSo definidos om pro-
jeto ou ctue n ío se enquadram em nenhuma das classif icações attui apre-
sentadas. Exemplo: laias de prefeitura 
3 - Material; reíere-se à aquisigSo de material 
5 - Equipamento (aquisição) 
6 - Serviço (material e rnSo-de-obra): significa que o se/ viço contratado inclui 
o lomecimento dos materiais e da mão-de-obra para sua total execução 
7 - Equipamento (locaçflo) 
8 - Se/ viço composto (composições de serviços) 
9 - Cu sto horário de equ ipamentos: sSo composiçõe s de cuslo para hora pro-
dutiva c improdutiva de máquinas e equipamentos. Nas composições de 
hora produtiva levam-se em conta todos os insumos necessários para sua 
operaçõo (combustível, pneus, manutenção, mão-de-obra) além da depre-
ciação e os puros do capital [remuneração). Nas composições de horas im-
produtivas, são considerados apenas a depreciação, os juros do capital e a 
máo-de-obra.ou seja, o-custo da licra parada do equipamento 
10 - Depreciação do equipamento (utilizado em composiçíes da divisãoxwvutsrponmlkjihfedcbaZYXWVUTSRPOMKJIHGEDCA 22) 
1L - Juros do capital (utilizado em composições da divisão 2 2 ) 
IS - Manutenção do equipamento (utilizado em composições da divisão 22) 
13 - Diversos 
A p íso í» ponto, o(s) dígito(s) determina(m}o tipo do item (04221.8.1,18) que, 
no caso, indica: 
1- Êio - co sd c concreto 
Os últ imos dígitos apôs o 3o ponto detalham o item (& 4221J.1.1S). Neste 
caso: 
18 - 1 9 cm x 19 çm x 39 cm, espessura da parede 19 cm, íuntas de 10 mm com 
argamassa mista de cimento, arenoso e areia sempeneirar t raço 1:4:4 
TA BELA S DE PRO D UTIVID AD E VA RIÁ VEL 
Os coeficientes de censumo das composições apresentadas no TCPO podem 
regist rar variações, dependendo da tipologia da obra, do projeto arquite-
tônico e do treinamento dos profissionais envolvidos na execução, A part ir 
de uma análise das tabelas de produtividade variável, é possível convergir 
esses índices p nraa reatidnde da obra a ser orçada e aprimorar o resultado 
do orçamento. 
NOVA ABO RD AGEM PARA CUSTO S OOS EQ UIPAM EN TO S 
Esta edição traz uma revisão das composições de Cuslo Horáno de Equipa-
mentos (CHE), Al i in disso, apresentamos uma nova abordagem para deter-
minação desses custos, cuia metodologia será aqm apresentada e poderá sor 
adotada para diversos tipos de equipamentos, 
CÁLCULO DA TAXA DE BD1 - BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS 
1 - PRELI M I N A RES 
Quanto é solicitado a um profissional ou a uma empresa construtora orçamento 
para a execução de obra, seja residencial, comercial ou M u strial, a primeira provi-
dência a ser lomada é ler os protelos em mãos e verificar a quantidade dos mate-
riais e os equipamentos necessários e dimensionar a mão-de-obra a ser utilizada. 
Mediante as especificações constantes dos projetos {arquitetônico, instala-
ções elét ricas e hidráulicas, ar-condicienado, paisagismo etc.) pesquisar os 
preços no mercado e calcular o seu custo. 
Existem no mercado programas de computador que ajudam a levantar esses 
custos, entre eles um dos mais conhecidos é o Volare, da PINI. Entretanto 
esses programas em geral só calculam os custos e não os orçamentos como 
ire mos explicar mais adiante. 
A própria PINI publica mensalmente, na Revista Construção Mercado, uma 
extensa lista de composição de custos unitários dos serviços de edificações 
e custos unitários por metro quadrado de edificações para construções habi-
tacionais (nove modalidades), comerciais e industriais, em vários Estados do 
Brasil, mas tortos efes são custos e não preços. 
Para que esses dados se t ransformem em orçamento, ou preço de venda, é 
necessário adicionar o BDI, que são as despesas indiretas do construtor ou 
do profissional responsável pela obra. os encargos flnwcelrcs, os tributos 
federais e municipal e a remuneração ou lucro que precisam ler para assumir 
a responsabilidade da execução, 
2 - SI GN I FI CA D O DO BDI 
2.1 - O USO DA SIC LA LIDI OU LOI 
Alguns árgflos da Administração Pública federal têm usado a sigfa LDI (Lu-
cros e Despesas Indiretas) em su b st i t u t o ao Bü i , queé uma sigla mais 
comu mente utilizada e consagrada no moio técnico e empresarial, Conceituai-
mente há uma pequena diferença que t rataremos mais adianie. 
2.2 - SIGNIFICADO DA SIC LA 8DI 
Alguns autores atribuem o BDI como originário do termo em inglês "Budget 
Difference Income", 
No plano brasileiro o BDI significa "Benefício e Despesas Ind iretas" e mais 
adiante explicaremos com maiores detalhes o real signiliçado desses termos. 
3 - D EFI N I ÇÃ O DO BDI 
BDI é uma taxa que se adiciona ao custo de uma obra para cohnr as despesas 
indiretas que o construtor tem. mais o risco do empreendimento, as despesas li-
nanceiras incorridas, os tributos incidentes na operação e eventuais despesas de 
comercialização. O lucro do empreendedor e o seu resultado são frutos de uma 
operação matemãlica baseada em dados objetivos envolvidos em cada obra. 
Nas licitações públicas ou privadas, a empresa pode recorrer a dados históricos 
das demonstrações contábeis relat ivas às despesas de sua sede central como pa-
râmetro mais próximo da realidade para o cálculo da Iara de BDI, optando por 
incluir ou excluir determinados gastos de acordo com a avafiaçáo dos riscos do 
empreendimento da qual vai participar c levando cm conta os interesses estratégi-
cos de sua empresa na apresentação de uma determinada proposta comercial, 
A Administração, ao estabelecer os taxas correspondentes a cada um dos 
componentes do GDI, tem o dever de just ilicar a origem das mesmas em fun-
Ç6o dos diferentes tipos e porte de obras e analisar a qualilicaçáo e a estrutu-
ra das empresas que participam de uma licitação. 
Portanto, a taxa do GDI não pode estar sujeita á vontade subjet iva e arbitrá-
ria da Administração, dos legisladores, dos órgãos de fiscalização e controle, 
como forma de tabelar o preço final do sei viço a ser contratado, sem uma 
clara demonstração de como foi composto e calculado, com total transparên-
cia, garant ida pela constituição, pefa legislação em vigor e pelas regras de 
conduta ét ica-proíissional, conforme iremos demonstrar mais adiante. 
O BOI adotado pela Administração para o cálculo do "orçamento est imado" 
previsto nos art igosxwvutsrponmlkjihfedcbaZYXWVUTSRPOMKJIHGEDCA ü> , 7" e 48 da Lei SóM / 03 deve ser considerado apenas 
como um parâmetro de avaliação para a obtenção do valor de referência para 
o julgamento da licitação por parte da Comissão Julgadora. 
4 - O UTRO S CON CEITOS I D EFIN IÇÕ ES 
4.1 - CUSTO E DESPESA 
Unia das questões conceituais mais importantes para a elaboração de um orça-
mento de obras í saber discernir com clareia o que é Custo o o que é Despesa. 
Durante muito tempo alguns autores, o mercado e a p iópria Administração 
tem leito muita confusão para definir se determinado gasto ê Custo ou Des-
pesa, o que tem causado inevitáveis polemicas com relação í definição da 
Composição do BDI e, conseqüentemente, dos componentes do Custo Cireio. 
Ocorre que, ao longo do tempo, vellios conceitos tidos como verdadeiros foram 
mudando em função de novas leis e exigências do mercado, e a Administração 
e as empresas construtoras não acompanharam essa evolução, daí surgindo 
muitos problemas de entendimento entre as partes. 
A falta durante muito tempo cie uma Metodologia de Cálculo cto BDI oficial ou oficiosa, 
calcada em novas leis e regulamentos que disciplinam a matéria, iivmlevc os vícios 
do passa<So e continuam a ser praticados por aqueles que etetoram os orçamentos. 
Assim, a "Metodologia tle Cálculo do Orçamento de Eddicações - Composição 
do Custo Direto e do BDI" aprovada pelo Inst ituto de Engenharia veio sujjrir 
essa necessidade, válida na sua essência c nos seus conceitos, para qualquer 
tipo de obra. Essa metodologia trouxe uma inest imável contribuição para o 
esclarecimento da matéria, relerõnçia muito importante para o mercado, in-
clusive adotada em grande parte pelo Grupo de Trabalho nomeado pela TCU 
que elaborou o parecer dando origem ao Acórdão 325. 
4 .2 - DEFIN IÇÃO CON CEITUAI . D E CUSTO E D ESPESA 
Os maiores t ratadistas da Contabilidade de Custos estabelecem a seguinte 
definição para o custo e despesa: 
4.2.1 - CUSTO O todo gasto envolvido na produção: 
• lodos os insumos (mão-de-obra, materiais e equipamentos); 
• toda a infra-estrutura necessária para a produção (canteiros, administração 
local, mobilização e do smobilização, etc,). 
4.2.2 - DESPESA è todo o gasto necessário para a comercial i iaçío do 
produto: 
M gastos com a administração central e f inanceiras; 
• gastos com pagamento de tributos; 
» gastos de comercialização (part icipação em licitações, remuneração de 
agentes comerciais, viagens, propostas técnicas, etc.). 
4 .3 - D EFIN IÇÃO LEGA L DO CUSTO 
0 art , 13, § I a do Decreto l e i n s 1598/ 77 já dei inia como Cuslo os gastos com a 
produção de bens e serviços. Todos os gastos envolvidos na produção do uma 
obra são considerados Custos. 
Segundo os preceitos de NPC -17 de NPC - Ncr mas e Procedi mentos do Conta-
bilidade do Ibrocon (Inst ituto Brasileiro do Concreto), considera como custos 
de produçáo todos aqueles gastos incluídos no processo de obtendo de bens 
e serviços nos contratos por empreitada. 
A Instrução Normativa IN-QQ3/G5, tio INSS, veio definitivamente pOr fim a qual-
quer celeuma, ao estabelecer pesadas multas $s empresas que não cadastrarem 
a obra no CEI (Cadaslio Especifico do INSS) e lançarem como custo todos os gas-tos de cada obra no Centro de Custo específico na contabilidade da empresa. 
4 .4 - D I FEREN ÇA S EN TRE CUSTTQ E PREÇO 
Ò Custo é o resultado da soma de lodos os custos unitários dos serviços ne-
cessái ios para a construção mais os custos de intra-est rutura necessária para 
a real izado de uma obra, 
Preço ou Preço de Venda 6 o valor monetário do CUSTO acrescido do BDL 
4 .5 - SEM ELH A N ÇA S E D I FEREN ÇA S EN TRE M A RGEM E BDI 
MARGEM ut iliiada no comércio ê o percentual que se acresce ao valor de com-
pra de um produto já pronto, industrializado ou não, paro a venda desse produto. 
A margem deve cobrir iodos os gastos com o aluguel da loja, pagamento dos 
vendedores, comissões, gastos com consumos de materiais de limpeza e de co-
mercialização, energia elétrica, lelelones, água, etc., mais os tributos e o lucro. 
BOI utilizado na construção civil é um percentual que se adiciona aos Custos 
Diretos de uma obra, todas as Despesas Indiretas da Administração Central 
as quais devem cobrir os gastos de aluguel da sede, almoxarifado e olicina 
cent ral, salários e lienelfeios de todo o pessoal administrat ivo e técnico, pró-
lab-ore dos diretores, todos os materiais de escritório e de limpeza, consumos 
de energia, telefone e água, mais os tributos e o Lucro. 
Embora semelhantes em muitos aspectos no que concerne à natureza dos 
gastos, possui uma diferença fundamental: 
No comércio o produto está pronto para ser comercializado (entregue na loja e 
pode ser visto, tocado, experimentado, testado, etc,). Portanto o Custo Direto 
é o valor do compra do bem no atacado. 
Na consiruçáo civil, o produto a ser comercializado é para entrega futura, a partir 
da sua contratação e pode levar meses ou anos para ser concluído, A conclusão 
ou nSo, sua performance, o nível da qualidade do produto concluído dependem da 
experiência e qualilicação da contratada. Além disso, na construção civil, é exigida 
a comprovação de experiência anterior, presença permanente do engenheiro res-
ponsável registrado no Crea, tia fiscalização do contratante, constante oscilação 
no meícado de insumos e sujeito a fatores imprevisíveis como chuvas, greve dos 
trabalhadores, mudanças drásticas no comportamento da economia, etc. 
5 - O RÇ A M EN T O 
Ê o cálculo que se faz para determinar todos os gastos de uma obra ou de um 
serviço de construção. 
Temo s doi s ti pos de orçamento: 
• Orçamento Est imativo - quandozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMKJIHEDCBA é calculado com base no Projeto Básico sem 
se ater a detalhes da construção c sujeito a alterações posteriores; 
• Orçamento Definitivo - quando calculado com base em Projeto Executivo 
completo com todos os projetos complementares definit ivos. 
O Orçamento é composto de duas parles: 
• Custo Direto que designamos simplesmente por CD - O representado por 
todos os valores constantes da planilha de custos; 
• BOI -xwvutsrponmlkjihfedcbaZYXWVUTSRPOMKJIHGEDCA é uma margem ttue se adiciona ao Custo Direto para determinar o 
valor do Orçamento. 
O Orçamento, depois de aprovado, t ransforma-se em Preço de Venda ou sim-
plesmente PV. 
Os Preços de Venda ou simplesmente, Preços, podem ser compostos por: 
• Preços Unitários; 
• Preço Global; 
• Preço Integral. 
6 - PREÇO DE VEN DA 
0 preço de venda ú o resultado da apücaçáo de uma margem denominada BDI 
sobre o Custo Di reto calculado na planilha de custos, 
Notas: 
1 - N5o confundir planilha de custos com planilha de orçamento; 
2 - 0 orçamento depois de aprovado transfoíma-se em Preço tle Venda - PV. 
FÓRMULA PARA O CÁLCULO DO PFtEÇO DE VENDA 
Para a obtenção do Preço de Venda, aplica-se a fórmula: 
PV = CD x 
100 
PV = Preço de Venda; 
BDI = Benelícíoe Despesas Indiretas; 
CD - Custo Direto. 
7 - C U S T O D IRETO 
O Custo Direto é resultado da soma de todos os custos unitários dos ser-
viços necessários para a construção da edificação, obtidos peia aplicação 
dos consumos dos insumos sobre os preços de mercado, multiplicados pelas 
respect ivas quantidades, mais os custos da inlra-estrutura necessária para a 
realização da obra. 
Os Custos Diretos se dividem em: 
• Custo Direto propriamente dito, composto pela soma de todos os gastos 
que serão incorporados ao objeto principal do contrato (edificações, est radas, 
usinas etc.) representado pela planilha de custos unitários. 
• Custo Indireto composto por serviços auxiliares (infra-estrutura) para pos-
sibilitar a execução do obieto do contrato (canteiro de obras, alojamentos, 
administração local, mobilização e desmobilização etc.), 
7.1 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO DIRETO DE UM A OBRA 
Sâo Custos Diretos todos os gastos incluídos no Centro de Custo de uma obra, 
de acordo com a Inst rução Normativa IN n» 0Q3/0S do INSS. 
Toda obra tem que estar cadast rada no CEI (Cadastro Específico do INSSJ 
referente a cada obra/ contraio, que corresponde ao CNPJ tia empresa no 
plano da obra. A empresa construtora está obrigada a lançar todos os gastos 
incorridos no Âmbito dessa obra no Centro de Custo da obra/ contrato na con-
tabilidade geral da empresa, sob pena de pesadas multas a serem lavradas 
pela fiscalização do INSS. 
Em outras palavras, qualquer gasto Itavido com materiais, pessoal, equipamentos, 
administração local, canteiro de obras, mobilização e desmobilização, ou qualquer 
outro gasto lavido no âmbito da obra deve ser lançado no Centro de Custo da obra, 
const ituindo^ assim, obrigatoriamente no Custo Direto da obra. 
7.2 - OS GA STO S QUE CO M PÕ EM O CUSTO D IRETO 
7.2.1 - CUSTOS UNITÁRIOS DIRETOS 
É O conjunto de Iodos os custos unitários dos serviços a serem executados 
na produção da obra, composto de materiais, equipamentos e mão-de-obra, 
incluídos todas as Leis Sociais e Encargos Complementares devidos. 
Montagem ila planilha de custos unitários (cuíto direto) 
Planilha tle custo é uma forma simplilicada de representação dos serviços que 
compõem os custos de uma obra, 
Na planilha de custos deve estar a lista de todos os serviços a serem executa-
dos numa determinada obra, 
De posse de lodos os projetos (implantação, arquitetônico, instalações elétri-
cas, hidráulicas, paisagismo, ar-condicionado etc.) faz-se a listagem ordenada 
de todos os serviços necessários para a execução desse objeto (obra) c os 
respect ivos custos unitários desses serviços, de acordo com as especificações 
que devem acompanhar esses projetos. 
Em seguida, deve-se levantar as quantidades tle cada um desses serviços, 
para obter os custos parciais que serão somados aos demais itens que com-
põem a planilha de custos unitários. 
Notas: 
1 - Serviço è o resultato do conjugação de materiais, mão-de-obra e equipamentos, 
tle acordo com a Composição de Custos Unitários de cada um desses sermos; 
2 - Náo confundir Composição de Custos Unitários com Composição de Preços 
Unitários. Os Custos Unitários só se t ransformam em Preços Unitários depois 
de obtido o 8DI e adicionado aos Custos. 
tnsumos que compóem o custo direto unitário 
MSo-do-obra - Representada peto consumo de horas ou Iração de lioras de tra-
balhadores qual i f icat ae/ ou não qualificados para a execução de uma determi-
nada unidade de serviço multiplicado peto custo horário de cada irabaiiiadcr, 
O custo horáno 6 o salário/ hora do trabalhador mais os encargos sociais e 
complementares. 
Materiais - Sâ o representados peto consumo de matéria is a serem utilizados 
para a execução de uma determinada unidade de serviço, multiplicado peto 
preço unitário de mercado. 
Equipamentos - Representados pelo número de horas ou (ração de horas ne-
cessárias para a execução de uma unidade de serviço, multiplicado peto custo 
horário do equipamento. 
OBS,: Os consu mos dos msu mos são ob ti dos pela experiência de coda u ma das 
empresas do ramo da construção ou pelas Tabelas de Composições de Preços 
e Orçamentos, mais conhecida como TCPO, da Editora PIN I. 
7.2,2 - ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A MAO-DE-OBRA 
Sãoencargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou 
resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. 
Os Encargos Sociais dividem-se em t rês níveis; 
• Encargos Básicos e Obrigatórios; 
* Encargos Incidentes e lie incidentes; 
• Encargos Complementares, 
«SCfliÇÍO uõmsTH MENSAL 
Al Previdência Saciai 20,0D 20,00 
A2 PGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a.oo «,00 
A3 Sa lú nó'Educação 2,50 2,50 
A4 Sesi (Serviço Social da Indústria) 1,50 1,50 
AS Serai (Serviço Nacional de Aprendizagem industrial) 1,00 1,00 
Aó Sebrae (Seiviço de Apoio is Pequena e Média Empresa) li.60 0,60 
A7 Incra (instituto N.içignat de Colonização e Relorma 
Agrária) 
D,20 0,20 
AB INSS - Seguro Contra Acidentes de Trabalho 3,00 3,00 
A9 Second (Serviço Social da Indústria da Construção 
e Mobiliário) 
1,00 1,00 
A To t al d os Encarg o s So ci ai s Bási co s 37,80 37,SO 
Os E ncorgos Sociais I ncide ntes e Reincide ntes são: 
01 Repouso Semanal e Feri ados 2Î.90 
Ü? Auxilio-enfermidade ( W 
133 Licença-paternidade H 0,34 
A4 13" Salário l o , y B,2? 
ÖS Dias de chuvazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMKJIHEDCBA í falta justificada / acidento tíe trabalho H4,.S7 
B To t al de Encarg o s So ciai s que receb em 
incid ências do A 
39,17 3,22 
Cl Depósito por despedida miusla 50% sobre 
[ A í + (A? + G ) ] 
5,57 4,33 
C? Fórias (indenizadas) 14,06 10,93 
O Aviso prévio (indenizado) H 13,1? (*)L0,20 
c To t al de Encarg o s So ciai s q ue não 
Receb em incid ências g lo b ais t lc A 
32,74 25,46 
01 Reincidência de A sobre B 14,SI 3,11 
02 Reincidência de A2 sobre C3 1.0S 0,82 
D To t al das t axas das rein cid ên cias 15 f 86 3,52 
Sub t o t al 125 ,58 75,40 
EN CA RGO S BÁ SICO S E CO M PLEM EN TA RES 
No caso dos Custos de Mão-de-Obra de produção, além das lei s Sociais Básicas, 
Incidências e Reincidências, normalmente calculadas para compor o Custo de 
Mão-de-Ohra de produção, a eles devem ser acrescentados os chamados Encar-
gos Complementares, diretamente relacionados â Mão-de-Obra a ser utilizada, 
compostos de custos com o transporte dos trabalhadores segundo determina a 
Lei 7.418/ 85, fornecimento de EPI (Equipamento de Proteção Individual) regu-
lamentado peta Nfi-6, fornecimento de alimentação e outras regalias aprovadas 
nos dissídios coletivos da categoria nas áreas de atuação tia empresa. 
TOTAL DE LEIS SOCIAIS 125 ,58 75,40 
Os Encargos Complementares são: 
El Vole-lronsportc1 - Apticur a lórmula 10,34 10,31 
E2 Refeição Mínima9 - Aplicar a fórmula 8,4? 8,4? 
E3 Refeição - Almoço1 - Aplicar a fórmula 31,75 31,75 
<M Refeição - Jantar - Aplicar a fórmula - -
E5 EPI (Equipamento de Proteção Individual) 
- Apticar a lórmula 
5,00 5,00 
EÉ Ferramentas manuais - Aplicar a lórmula 2,00 2,00 
E To t al d as t axas com p te m en t ares 57,51 57 .51 
To t al d e Encarg o s So ci ai s 183 ,09 132 ,91 
0 cálculo das taxas de El a Eí foi feito baseado em custos vigentes na cidade 
de Sfto Paulo. 
CÁICULG DOS ENCARGOS COM PL EMENTARES - FÓRM ULAS BÁSICAS 
Os encargos complementais não são fixos e dependem dos custos vigentes em 
cada local de execução dos serviços e devem ser calculados segundo a fórmula: 
VAlE-TRANSPQRTEf 
2 x CL x N - ( $ X0 , [ ) 6 ) 
VT X 100 : 
VAIE-CAFÉ DA MANHA; 
C., X; N - (0,033 X S X 2 2 ) X 0,01 
VC 
S 
X 100 : 
VALE-ALMOÇO ou JANTAR: 
' Cj n N X 0,95 
VR = Kl Ó0 = 
O) 
Sendo: 
Ci - tarifa de transporte urbano; 
Cj = custo do café da manhã; 
Cs - vai e- releição- def inido em Acordo Sindical; 
N - número de dias trabalhados no mês; 
S = salário médio mensal dos trabalhadores. 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL* 
m 
£ f ^ + P, FÍ + P, F 3 + Pn Fn 
E P I - 1 (5) 
2 x 100 = 
S 
FERRAMENTAS MANUAIS' 
Z pL F1 + P1 Fj+Pj F, + .™,Pn Fn 
FM - J <ó) 
Sande: 
N - número de t rabalhadores na obra; 
S - salário médio mensal; 
PI , P2, P3 Pn - custo de cada um dos EPI ou de lerramentas manuais; 
Fl , F2, F3 .Fn - fator de ulilizaçáo do EPI ou de ferramentas manuais, 
dado pela seguinte fórmula: 
F = (7) 
VU 
Sendo: 
t ™ tempo de permanênda do EPI ou to ferramenta à disposição da obra em m es«; 
VU - Vida útil do EPI ou lerramenta manual em meses. 
7 .3 " CU STO S IN D IRETO S 
Os Custos Indiretos (nâo confundir com despesas indiretas) são os pastos de 
infra-est rutura necessários para a consecução do objet ivo gue é a realização 
física do objeto controlado, 
Chamamos de Custos Indiretos todos os custos envolvidos necessários para a 
produçáo do objeto contratado, mas que não estarão incorporados ao objeto. 
Podemos chamar também de cuslos de inlra-est rulura necessária para a pro-
d uçio do objeto conlratado, « i a de edi ficaçflo, conslruçSo de esl radas, usinas 
et c. Mâo confundir com despesas indiretas que irão compor o BDI. 
Os principais custos indiretos são: 
• Instalaçáo do Canteiro e Acampamento de Obras; 
• Administ ração Local; 
• Mobilização e Desmobilização. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Costumamos chamar os Custos Unitários Diretos 
mais os Custos Indiretos genericamente tle Cuslos Diretos para efeito do cál-
culo das taxas das Despesas Ind iretas. 
í.3 ,1 - ADMINISTRAÇÃO LOCAL4 
Ë um componente do Custo Direto const ituído por todas as despesas incorri-
das na mo ntagem e na manutenção da infra* est rutura da obro necessária para 
a execução da edilicaçáo, 
A Administ ração Local compreende as seguintes at ividades básicas; 
• Chefia t ia obra - engenheiro responsável; 
• Outros engenheiros de obra; 
• Engenharia e Planejamento tle obra; 
• Medicina e Segurança do Trabalho; 
• Produção - mestre-de-obras e encarregados; 
• Manutençáo dos equipamentos; 
• Manutençáo do canteiro; 
» Consumos de energia, água, telelone fixo e móvel; 
• Gestão da qualidade e produt ividade; 
• Gestão de materiais; 
• Gestão de recursos humanos; 
• Administ ração da obra - todo o pessoal tio escritório local; 
• Seguro de garant ia de execução, ART etc. 
Esses gastos íaráo parte da Planiif ia de Orçamento em itens independentes 
da composiçáo de custos unitários, especificados como Administ ração local , 
podendo-se adotar as seguintes alternalivas de lançamento: 
» Preços compostos analit icamente;. 
• Cuslo mensal ou horário de mão-de-obra administ rat iva ou técnica;. 
• Custos mensais reembolsáveis; 
• Cuslo mensal oti total de manutençáo do canteiro de obras; 
• Verba; 
• Mádido de Verba. 
7.3.2 - CANTEIRO DE OBRA' 
Ca nteiro de Obra é um componente do Custo Direto necessário para a constru-
çáo da obra ecompreen.de as seguintes instalações dimensionadas de acordo 
com o seu porte: 
• Preparação do terreno para inst alad o do canteiro; 
• Cerca ou muro de proteção e guarita de controle de ent rada do canteiro; 
• Construção tio OSCrilOrip téCriiCOO administrat ivo da ObrO constituído pOrSOÍa 
do engenheiro responsável, sala tle reunião, sala do assistente administrat ivo, 
sala dos engenheiros, sala de pessoal c recrutamento, sala da fiscalização etc.; 
• Sala de enfermaria, almoxarifado, carp intaria, olicina de ferragem et c.; 
• Vest iários, sanitários, cozinha e refeitório; 
• Oficina de manutenção de veículos e equipamentos; 
• Alojamento para os empregados; 
• Placas obrigatórias da obra. 
Da mesma forma como no cálculo da despesa de Administ ração Local, deverá 
constar num item independente da composição de custos unitários, lançados 
na planilha, compostos analit icamente, como custo reembolsável, como verba 
ou como módulo de verba. 
7.3.3 - MQGtllüAÇAO E DÉSMO& ILiZAÇAO* 
É componente do Custo Direto constituído por despesas incorridas para a pre-
paração tia infra-est rutura operacional da obra e a sua ret irada no final do 
contrato e compreende os seguintes serviços: 
• Transporte, carga e descarga de materiais para a monlagem do canteiro de 
obra. Montagem e desmontagem de equipamentos fixos de obra; 
• Transporte, hospedagem, alimontaçáo e despesas d iversasdo pessoal pró-
prio Ou contratado para a preparação da infra-est rutura operacional da obra; 
• Aluguel horário de equipamentos especiais para carga o descarga de mate-
riais ou equipamentos pesados que compõem a instalação, 
Essa despesa deve compor a planilha de orçamento como item independente 
podendo ser calculada analit icamente ou por verba, 
1 td /.<1 l í e Occrelo < ft.Í4f/Ait\ i otnígntdfia o iHmmiif iitinliHranspoí te ms erupreflndiK. 
trücmnio de dctcfniinnçto an Wm: Cl > • «S 1,K\ « - Î4 *ns;S - « ZM,M; VT » I C,» ., 
'Apird»Çali!!i¥0(tí Tííibnlhn - SindlttCen Sf> - 015!» Jipísxiimiíg de RS 3.SS; Eifimplo iPe 
í11 • 1 r 1 <• !i.i;,iii d.i l.f .i com.1 npliciî Sa :1.11ann.il,t VC S.tftú, 
' Amrdit ColdivD # Tíiilwilhu - S rnliíCoii-SF Ï.IICT acordado d:i VU RÍ 9,00 STIIKH}0 SU pNDi,, 
TKOMTRE DU dotoirnirnslki us ISM CMI s «PSIWF ÍS ua FORMUIT: Vfl » 3U55& . 
j I1î ncsnla com 0 Art. m 41 a i n N l H c Rlt lsdn l i i (1,511/77 n t i w r asj H l j abngnd« i> 
lermicnr [Pi flfsflmiwijairos. Apiiw se a limmln ssnsidcraiKk) aasl i médm mwisfil per t p s ' i ™ 
de RÏ ÎO.OO t ch ei Ri í i Iflxu de t PI S.flO, Pc (if ndqndi? dp Imo c (.imclt r isLuj du (i jr i i f ssï 
piiniinlLi.il pDdu varlsr |ÏIλ nuis oti para IIÏÏIOÎ, edaw ter cakulndi cuKU-por rusa. 
' a eniíiri!?,,! iíi)ri!>.vsij A Iotneeti m foivMmwtis itM iuis nct íss.in.isfiM a Musnaa dos wvutsrponmljihfedcbaWURQPOMKJIHCA
jnrvlçss, Apt ar 1 MmWUi íonsldorandí 0 cuslo roéfio nmntal «lunat to per apariina dii Ri 1?,0Q: 
n u i de f M - J.Oîi. 
* Admniii5|r{,çfo IGCIJI Í classifmcl) tlntlininnwtiî <onw cuilo 4«t»iiSobni c, iwnantj.iiîio s ™ 
1iucr p,vtç il.i çonniPsiçAp •:I• : ROt. 
'OCíiHíi r f l d í Of irssdíW) set (l&ssíliííi i l jMniw Çuslo t híílor iw SW uru cut io d,re1íineiilí 
r ílHC lOiifnW com 3 CieKiCíte A3 ttjr.> , 
• OIMbunoldaCond« t i Umils, |M!lilPaïlíAlHl• 13JÎ / K t AcOntlíio 3?5/0?, «nm lcrn sonio 
Cu'.li, [!TI IO,K li-•:«••. .-,••. ,i .1 lir.l.il.!.;.')!, (In (Jiit,',R:, =ifI- Ti- R.,;.i„ .,.: ih-
WoliilryiHijtizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMKJIHEDCBA e DtsiiHÜituiicâo. 
8 - M ODELO DE PLA N ILH A DE CUSTO S 
PLAN ILHA DE ORÇAMENTO ESTIMATIVO 
O BRA : Construção 
Local; i Contratante: 
Endereço; 
COBIGQ DISCBIMINAÇAO aos SSRVHJOS UNIP, auftNr. PREÇO UNIT, SUBTOTAL TGIA IH S 
01.00.00 SERVIÇOS PRELIMINARES 
01,01.01} Limpeza da terreno m1 l.OOOPDO 1,94 1.940,00 
01.02.00 Demolição m5 50,00 120,00 6.000,00 
01.03.00 Re tirada do entulho m> 6S,M 48,00 3.120,00 11,040,00 
o i,00.00 IN FRA- ESTRUTURA 
02.01,00 Escavação manual m1 75,00 18,73 1.404,75 
02.02.00 Apiloamento de reguiari íação m* 276,00 3,45 952,20 
02.03.00 Lastro de concreto m» 183(9S 17,45 3,210,45 
02,04.00 Estaca de concreto ml 310,00 48,50 15.035,00 
02.0s.00 Aço CA-50 kg 1.387,76 7,80 10.824,53 
02,06.00 Fôrma de madeira m> 234,99 45, &9 I0.7ít3,69 
02.07.00 Concreto U = 20M Pa m1 16,26 320,49 5.211,17 
02.üíS.OO Alvenaria de fundação m> 13,97 280,80 5.326,78 
02.09.00 Impermeabilização rn* 39,34 34,HS 1.371,00 54,119,36 
0100.00 SUPERESTRUTURA 
03.01.00 FGrma de madeira m* 945,00 45,89 43.366,05 
03,02-00 Aço CA"50 kg «2 1 ,0 0 7,80 33.703,80 
03.03.00 Cone reto t i 20MPa m> 134,76 320,49 43,189,23 
03.04.00 Laje pré-labrlcada m í 278,20 156,00 43.399,20 
03,05.00 Alvenaria dç vedação de 14 cm etc. m> 187,33 39,07 7,318,98 170.977,27 
04.00.00 COBERTURA 
04.01.00 Estrutura de cat at ura mi 320 ,É7 35,80 11.437,15 
04,02.00 Telha m> 356,00 48,92 17-415,52 
04,03.00 Calha de chapa galvanizada ml 78,30 48,30 3.781,89 
04.04.00 Rufo de chapa galvanizada etc. ml 34,90 35,26 1.230,57 33.915,57 
OS.0O.O0 IN STALAÇÕES H I D RÁ U LI CA S 
05.01.00 Cavalete e abrigo - completo un 1,00 487,00 487,00 
05.02.00 Tubo de PVC rígido de ¥5 mm ml 97,40 14,67 1.428,86 
os.oi.oo Registro de gaveta de DN 25 mm un ti ,00 67,34 538,72 
05.04,00 Vãlvula de descarga un 3,00 246,9« 740,94 
05.05.00 Bacia siíonada de louça branca 3,00 223,32 669,96 
OS.06.O0 LavatOrio de louça cj 3,00 176,43 529,29 
05.07.00 Meta is etc. cj 3,00 1.234,44 3,703,32 8,098,00 
06.00.00 IN STALAÇÕES ELÍ TRICA S 
(relacionar todos os serviços) VS * 26.324,00 
07.00.00 PI SO S 
(relacionar todos os serviços) VS 45.345,00 
OS,00.00 REVÉSílMÉNTO DE PAREDES 
(relacionar todos os serviços) vs 32.987,00 
Q9.00.00 PIN TURA 
(relacionar todas 0$ serviços) VS 8.564,00 
10,00.00 INFRA ESTRUTURA 
10.01.00 Instalação do canteiro de ohras vb * * 12.346,00 
10.02.00 Administração local vb 38.345,00 
10.03.00 Mobilização e desmobilização vb 5,349,60 
TOTAL T!A PLANILHA DE CUSTOS CD - 447.411,00 
Pitra transformar em PLANILHA DÊ CHECOS calcular BDI pela fórmula (t i) e adicionar ao CO. PV = 
QtsS,: Os códigos, tipos. de sermos, as quantidades c o vaiar tios ivcços unitária si« apenas representativos para Ims de (leinonalraçao; t s* « a «»idade representativa de caio 
lt«m de serviços não detaliiada nesta planíilia; vh*1, (verta) pode ser desdobrada em varies itens ti« seívlços. 
9 - CO M PO SIÇÃ O DO BDI (BEN EFÍ CI O E D ESPESA S IN D IRETAS) 
O BDI é o resultado de uma operação matemática para indicar a "margem" 
cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos etc. e a sua 
remunerado pela realização de um determinado empreendimento. 
O resultado dessa operação depende de uma série de verfóveis ent re as quais 
podemos apresentar algumas mais importantes; 
Tipo de obra; 
Valor do contrato; 
Prazo de execução; 
Volume de faturamento da empresa; 
Local de execução da obra etc, 
Para a execução de obras com projetos especiais, complexos ou de maior 
porte recomenda-se calcular o BOI espeolicamcnte para cada situação, ob-
servadas as peculiaridades físicas e técnicas de cada uma delas. 
9 , 1 - FÓ RM U L A D O BDI 
Para o cálculo (to BDI será aplicada a fórmula básica: 
BOI : í " 
> 1 í l + 
100 Jl, 106 
/ I + S+ C+ 
1» 
R l f > * f 11 
m j i . lo» J 
l ) 
K 100-
a + o a + r j o + i ) 
l - ( t + & +«+<) 
-1 
CS) 
Sendo; 
I - tana de administração cemr& l; 
r - taxa de risco do empreendimento; 
f = taxa de custo financeiro do capital de giro; 
t - taxa de tributos federais; 
s - taxa de t ributa municipal - ÍSS; 
c - laxa de despesas de comercialização; 
I lucro ou remuneração liquida da empresa. 
As laxas no numerador incidem sobre os custos diretos. 
As laxas no denom inador incidem sob re o Preço de Venda (faturamento). 
POR QUE ALGUMAS TAXAS ESTÃO NO NUMERADOR E OUTRAS NO 
DENOMINADOR, 
No numerador estão as taxas de Despesas Indiretas que são Iunção dos Cus-
tos Diretos - CD. Portanto não à possível obtermos as taxas de Despesos 
Indiretas sem conhecermos os Custos Diretos. 
No denom inador estão as laxas dos Tributos, taxa de Despesas de Comerei ali 
zaçáo, mais a taxa do Lucro, que sáo funçáo do Preço de Venda - PV. 
COMO É CALCULADO O PREÇO FINAL OU O PREÇO DE VENDA PV, 
O Preço de venda - PV é calculado pela aplicação da fórmula; 
P V - C D x 1 + 
BDI OMIEDA
1 0 0 
If ) 
9 .2 - CA LCULO DAS D ESPESA S IN DIRETAS 
Sáo basicamente trés os itens que compOem as Despesas Indiretas: 
• Taxade desposas de administração cent ral; 
• Taxa de rico do empreendimento; 
• Taxa de despesas financeiras, 
-ADM INiSTftAÇAO CENTRAL 
Administração central í um dos componentes das Despesas Indiretas e a ob-
tenção de seus dados e a sua comprovação podem ser feitas pelas demonstra-
ções contábeis e financeiras constantes do balanço anual da empresa. 
Uma das questões mais polêmicas no cálculo do LOI ^ BOI é a determinação 
da taxa de despesa da administração cent ral. 
Compor a ta*a de administração central não <S uma tarefa tão simples quanto 
parece, pois depende dos gastos de cada empresa (sue são extremamente 
variáveis em função do seu porte e dos contratos <iue administram. 
A grande questão que se coloca diante do administrador público ê saber qual 
é a est rutura ideal que deve ser exigida da contratada para que ela possa 
atender com eficiência o contratoa que se propõe a executar. 
As despesas da administração central são aquelas incorridas durante tini de-
terminado período com salários de todo o pessoal administrat ivo e técnico 
lotado ou não na sede cent ral.no almoxarifado cent ral, na oficina de manu ten-
ção geral ,pró- labore de diretores, viagens de ft incionãrios a serviço, veículos, 
alu guéi s, consumos de energ ia. ág ua, g íis, telefone fi KO OU móvel, combu st ível, 
refeições, t ransporte, materiais dc escritório c de limpeza, seguros etc. 
A Administração ou o órgão que for compor o seu üDl para fins dc licitação 
deve avaliar com critério técnico qual a est rutura mínima a ser exigida da 
empresa, a qual pode comprometer uma boa gestão do contrato e avaliar os 
gastos a serem ace iios para que ela possa desempenha r dentro da normal ida-
de a obra que irá executar, sem ser uma taxa estabetecida arbit rariamente. 
A Taxa de Administração Central " í" é dada pela seguinte íármula: 
i e Rac + Deac 
Onde: 
Rac ~ Rateio tia Administração Cent ral; 
Deac- Despesas Específicas da Administração. 
9.2,1.1 - Gastos que compóem a administ ração cent ral 
Os principais gastos que compõem a administração cent ral são: 
INSTALAÇÕES DA SEDE 
• Imóveis (da sede cent ral, l i l ial, depósitos); 
• Mobiliários (estantes, mesas, cadeiras); 
• Decoração da sede: 
• Manutençáo dos imóveis, 
EQUIPAMENTOS 
• Microcomputador com impressora; 
• Máquinas de calcula r e escrever; 
• Relógio de ponto; 
• Aparelhos de ar-condicionado; 
• Cofre; 
• Copa (geladeira, fogão,cafeteira); 
• Teievisáo, rádio; 
• Telefones (lixos e celulares); 
• Veículos para fiscal fração o pequenas cargas. 
MÃO-DE-OBRA INDIRETA e respect ivos encargos sociais 
• Pró-labore de diretores; 
• Engenheiro do planejamento; 
H Engenheiro dc produção; 
• Engenheiro de segurança do trabalho; 
• Engenheiro gerente; 
• Engenheiro supervisor; 
• Engenheiros; 
• Gerente técnico; 
• Chefe de escritório; 
• Gerente administralivo- financeiro; 
• Gerente de pessoal; 
• Se rente financeiro; 
• Comprador; 
• Auxiliar de compras; 
• Técnico de segurança do trabalho; 
• Técnico de edif icaçães; 
• Orçament istas; 
• Secretarias; 
• Recepcionistas; 
• Auxiliar administrat ivo; 
• Auxiliar de almoxarife; 
• Cozinheira; 
• Copeira; 
• Encarregado de armador (oficina central); 
• Encarrega tio de carpintaria (oficina central); 
• Enfermeiro; 
• Estagiários; 
• Motoristas; 
• Vigias c pessoal de segurança; 
(101 
• Zelador; 
• Auxiliares de limpeza; 
• Office-boys etc. 
ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE 
• ônibus e vefe- iransporte para o pessoal da sede; 
• Transporta de pessoal administrat ivo; 
• Transporta de diretores e coordenadores; 
• Alimentação dos funcionários - Vale* refeição. 
CONSUMOS 
• Consumos (água, energia, gíis, telefones finoe celular); 
• Consumo de material dc escritório; 
• Suprimentos de computador (toner, papóís etc.); 
• Material de l impeis; 
• Medicamentos; 
«Correio (car ias e malotes); 
• Seguros (roubo, incêndio); 
• Internet ; 
• Cópias; 
• Taxas mensais/ anuais de Creas/ Sindicatos etc. 
SERVIÇOS TERCEI RIZADOS 
• Serviços contábeis; 
• Assessoria jurídica; 
• Serviços de vigilância, 
Além dos gastos enumerados existem dezenas de outros que precisam ser 
computados como despesas da administração cent ral, porém como são mui-
tos, por uma questão de simplilicação, deixaremos de enumerá- los. 
Depois de estabelecidos os parâmetros para cada porte de empresa l ica mais 
fácil calcularmos o Rateio da Administração Ceniral para aquela determinada 
obra especifica. 
9.2.Z - RATEIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL« 
Rateio é a parcela de despesa da administração central a ser debitada de 
uma determinada obra, proporcional ao seu valor estimativo ou segundo os 
critérios estabelecidos pela direção tia empresa. 
Lima voi obtido o total t ias despesas mensais da administração central é necessário 
saber ciuai é a cota de despesas que caberia a uma determinada obra a ser licitada, 
levando-se em conta o vafor do faluramento mensal da empresa, o valor da licitação, 
seu provável faturamento, despesas diretas mensal e o p ra» de execução, 
(11) 
A taxa do rateio da administração central é dada pela fórmula: 
D M A CxFM O xN , „ „ 
Rae - K 100 = 
FM AC x CDTO 
Onde; 
DMAC - Despesa mensal da administração cent ral; 
FMO - Faturamento mensal da obra; 
N = Praiod aob ro em meses; 
FMAC - Faturamento mensal da administração cent ral; 
CDTO = Custo direto total da obra. 
Portanto, o valor da taxa ou o Rateio da Administração Central é determinado 
cm função de todas essas variáveis consideradas, sendo seus resultados fmais 
inversamente proporcionais ao por t ee faturamento global das empresas. 
9 .2 .3 - DESPESAS ESPECIFICAS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL" 
São despesas claramente definidas para atender determinadas obras pagas 
tolal ou parcialmente pela administração central. 
São despesas a serem pagas pela administração central, porém não entram no 
rateio par se tratar de serviços específicos voltados para unta determinada obra. 
Exemplos; 
• Gerente ou administrador do contrato em tempo parcial ou integral; 
• Consultores técnicos especializados; 
• Projetos - detalhamento; 
• Laudos de auditoria especial; 
• Despesas de viagem, transpor te, hotéis, refeições etc. 
Dimensionado o total das Despesas Específicas da Administração Central, 
entra-se na fórmula (10) para obter a taxa de Despesas Indiretas da Admi-
nistração Centrai, 
9 .3 - TA XA DE RISCO DO EM PREEN D I M EN TO 11 
Aplicável aos contratos de Empreitada por Preços Unitários, Preço Fixo, Global 
ou Integral. 
Taxa se aplica para empreitadas por preço unitário, preço fixo, global ou in-
tegral, para cobrir eventuais incertezas decorrentes de omissão de serviços, 
quantitativos irrealistas ou insuficientes, projetos mal- íeitos ou indefinidos, 
especificações deficientes, inexistência de sondagem do terreno etc. 
Essa taxa é determinada em percentual sobre o custo direto da obro e depende de 
uma análise global do risco do empreendimento em lermos orçamentários. 
9 .1 - TA XA DE D ESPESA FIN AN CEIRA 
Aplicáveis para contratos com pagamento a prazo. 
A taxa de despesa financeira é devida para pagamentos a prazo e compre-
ende uma parte peia perda monetária decorrente tfa defasagem entre a data 
do elet ivo desembolso e a data da receiia correspondente e a outra parte, de 
juros correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor. 
Os custos financeiros seráo calculados conforme a fórmula; 
( l + l ) » x ( l + j ) » (13) 
Sendo; 
I = taxa de despesa financeira; 
i t iixii de inlliiçflp média do m ís ou a míd ia da inflação mensal dos 
últimos meses. Não £ inflação futura; 
j = juro mensal de financiamento do capital de giro cobrado pelas 
inst ituições f inanceiras; 
n - número de dias decorridos. 
9 .5 - TRI BU TO S 
9,5,1- TRIBUTOS FEDERAIS12 
Sáo tributos obrigatórios que incidem sobre o faturamento ou lucro das em-
presas dependendo da sua opção contábil. 
Na opção pelo Lucro Real, a base dc cálculo do IRPJ o da CSLl é o lucro líquido 
estimado [»ilendo sc obter o seu valor pela aplicação das alíquotas desses dois tri-
butos, respectivamente de 150% e 9,0; í', Como a Lei 8666/ 93 exige que os dados na 
licitação sejam objetivos« transparentes, para o eleito da composição do BDI serão 
utilizados os tributos do Lucro Presumido incidindo sobre o faturamento da obra. 
Deac • 
Despesas 
CD 
(12) 
IRIIUTOSFCOER̂ IS COM MATE RIM. SEM WATEUIAI IRIIUTOSFCOER̂ IS 
PftESUMIOO LUCRO M.íil PftESUMIOO LUCRO HEÀL 
PfS (Programa de 
Integração Social) 
0,65 1,05 (* ) 9,65 1,65 0 
Cofins (Financiamento 
da Seguridade Social) 
3,00 7 . Í 0 M 3,00 7,60 (* ) 
[RPJ (Imposto de Renda 
de Pessoas Jurídicas) 
1,20 ( * * ) 4,80 ( " ) 
CSLL (Contribuição Social 
para Lucro Líquido) 
1,08 ( * * ) 2,SB ( * * ) 
(») dêSCOntílr Oí CRÉÍÜTOS COM materiais - IributOS prorrogadosalé 01/ Ü1/ 2009, 
( " * } aplicar as alíquotas de IS.Oíá e P.ü íí, respect iva mente, sobre o valor 
da taxa de Lucro considerado no BOI ou adotar a$ laxas do lucro Presumido. 
9.5.2 - TRIGUTÜ MUNICIPAL - t s s 
Trata-se de um tributo municipal cobrado pela prestação de serviços no local 
de execução da obra ou de serviço, 
Cada município estabelece uma alíquota que vai de 2,0 % a 5,0 % sobro a des-
pesa de MSo-de- Obra no local de execução da obra. Nas fa turas de servíçw 
execuçSo deverá haver a menção explícita da ut ilização de materiais e estar 
indicado o valor correspondenteá parcela de niSo-de-obra aplicada. 
No Município de Sáo Paulo a alíquota do ISS 6 de sobre a parcela de 
MSo-de-übra aplicada, 
QBS.: Paro aslalu ras dos cont ratos de obras ou serviços com fornecimento tie 
materiais a alíquota £ apli cada somente sobre a parcela de mão-de-obra13 uti-
luada no município onde o serviço é prestado. Poi tanto, se a sede da empresa 
fica em outro município deve sor desconsiderado o BDI. 
9.5.3 - TRIBUTOS NO CASO DE EM PRESAS OPTANTES 0 0 "SUPERSt M PLES" 
No caso das M icroempresas (M E) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que 
sejam beneficiárias do Regime Tributário Simplificado, as laxas a serem con-
sideradas são únicas para IRPd, CSLi , PIS, Colins e ISS e dependem do valor 
da Receita Bruta obt ida nos 12 meses do exercício anterior conforme a tabela 
constante do anexo IV da Lei Complementar n»123 de 14/ 12/ 2000: 
RECEITA liliUI,', ALlüUOTft 
Até 120,000,00 4,50 'íí. 
De 130.000,01 a 240.000.00 6,54 % 
De 240.000,01 a 360.000,00 7,70 'ií. 
Oe 360.000,01 a dítò.OOO.OO fi,4 9 ííi 
De 1130.000,01 a 000,000,00 B.WJÚ 
Oe 600.000,01 a 720.000,00 9,78zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'II. 
De 720.000,01 a «40.000,00 
De 840.000,01 a 060.000,00 10,7B';D 
De 960.000,01 a 1,080.000,00 11,51'!« 
De 1.080.000,01 3 i m o o o .o o i?,0D 
De 1.200.000,01 a 1,320.000,00 1?,S0'ÍÍ) 
DzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAE ím O O O .O l a 1.440,000.00 13,25 % 
De 1,440.000,01 a 1.500,000,00 13,70 % 
De 1.560.000,01 a 1.680.000.00 14,15 '16 
De 1.Ó30.Q00.01 a l.ítOO.OOO.OO 14,60% 
De ÍJOO.OOO.OI a 1,920,000.00 15,05% 
De 1.930.000,01 a 3MO.OOO.OO 15,50 % 
De 2,040-000,01 a ?.160,OOQ.QO 15,95'.í. 
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16,40% 
De 2.280.000,01 a 2.W.OQO.OQ 16,85' ;, 
9.S.4 - COMPARAÇAO DOSTRI&UTOS DO SUPÉtiSIMPlÉS COM OS TRIBUTOS 
DO LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL 
TRIBUTOS LUCRO FTFFLL. I.PRCSUMIOO SUFERSLMPLÍS TRIBUTOS 
C/ MAT. S/MFTT. CHAT. SÍMAL. moiiFiiFrur 
PIS W.S.E!) 1-65 C-í 0,65 0.Í5 Alíquota única, 
Depende do valor 
da receita bnulo 
anual 
Coflíts 7.60 :* ) 7,60 n 3,00 3.00 
Alíquota única, 
Depende do valor 
da receita bnulo 
anual 
[RPJ W C * : 1.5(** ) 1,20 1M 
Alíquota única, 
Depende do valor 
da receita bnulo 
anual CSIL 0,5 (* * ) 0 ,9 ( " ) 1.06 2.6SI 
Alíquota única, 
Depende do valor 
da receita bnulo 
anual 
ISS 2,00 [ • * • ) 5.00 3,00 ( * " ) 5,00 
Alíquota única, 
Depende do valor 
da receita bnulo 
anual 
Total 13.6S 16,65 7,5351 16,33:;íi 4,S0;í, a 15,Wí1 
(* ) A partir de 01/ 01/ 2009 se não liouver nova prorrogação, Dess.i taxa devem 
ser descontadas os c réditos havidos, Atual mente PI 5 0,65% e Cofi ns ; 3,0";ú, 
{ * *•) Taiías c& nsidera ndo lucro de iO.O'!?. 
( * «* } Mão-de-obra considerada 40,0% do valor da fatura. 
9 ,6 - T A X A D E CO M ERCI A LI Z A ÇÃ O 
É o resultado de todos os gastos não computados come Custos Diretos ou 
Indiretos, referentes à comercialização do produto mais as reservas de con-
t«n gÈnc ia ocorrida s nu m determi nado per íotío tlivi d ido pelo fatu ra mento globa I 
no mesmo período. 
Podem ser consideradas como custos de comercialização os seguintes despe-
sas: compras de editais de licitação, preparação de propostas de habilitação 
o técnicas, custos de caução è seguros de part icipação, reconhecimento de 
f irmas e autent icações, cáp ias xerox e toners de impressoras, emolumentos, 
despesas canor iais. despesas com Acervos Tácnicos, anuidades/ mensali-
dades com Crea, Sinduscons e Associações de classe, despesas com visitas 
técnicas, viagens comerciais, assessor ias léc nicas e juríd icas especializadas, 
almoços e ianiares com clientes potenciais, propaganda inst itucional, brindes, 
cartões e folhetos de propaganda, comissão de representantes comerciais, 
p lacas de obra não apropriadas como custos et c. 
A taxa de comercialização " c" 6 obt ida pela aplicação da lârmula: 
Sendo: 
Ge = Gasto anual em comercialização da empresa; 
R E a Faturamento anual da empresa. 
* No tem Ai ÀdflMlslrsçtoCtiUii« cflníHlífaíi n niMni •HrMi-í.ti m- IIH)OS os jaste; ,:i,i (slft ilurí 
í flmlnitlrfllks A sewiicísikil Sa onípíí sa tomiulírelarij, «ifínftnlris do i f i w ü^ fntu, uctenlí í, 
íoiít.Biiof, eflmpfflaor, {ontasfl pt jar, ít t r íl i r io , íiicet»r, vlgitnnLc, f nxinciríi etc, quis todns 
«a dssuuis A ímlniftríil» w d dmowiino «owrilfirlo MniHL Ltvnnirir q inwnmcnKi módu 
iin'ii-.ii1 II.) nm|W!5ii c a fjHurjimenlo inídn mefisel <l.i <il»i,i. iMktiiiiv.i o tliisd» IWlf l dii olir.i i* d 
séu praaa de M ê é f l í i seqmdíi ,i|iti£ar ,s lí,miu ,i ft i fa) ita Rnlcm (LI). 
'"CointwUr IH CuJ-iO A Ifiit iuíjíiilrjuílu (Ííireiili-Hlc CúnlfiitíniLiC3ijnl,>Jiii'JúrG(-r;il4ljr,inl<' r,!>:lii,;, 
PÍJÍO ifo WVtnlOt niuit«li(«l>(ido sni mdn» mus Leis Suciais t dwidido rifla Custo BweKs, orém 
(ICMIIWS DOSFMSSA* <«iíi reit i;íkí, Irawpsrtí, csl,nta etc, E Wnioií JHPCMIICSIKCIIIMS dn Ctira. 
II AHlunp iwterts clununi de IJIKU de qvenlunrt gu imprenslas, 
"AHlws 6r||A»s eoiuid irjuiq iM a Ifllnlidadn deis pnrlmpaiu« Uim suas cenlíliifcdiidos regulas 
pnr U(rg Rfpl deíccmliíçqndo qut M (f q u t ius çfíii^ iliaí qrn|iresos sSo rí-yidfls rw syn nijírtjrra 
peio Luíro Presumida, o WJC íSt í ír rat a. WSflv disse, liíl (irnn (orraiHe ji(U8MiieiHtt qut 
«jusidérji que e «iç.lo pelo Lucro Real impossiljililii íngusiderjicflo 00 IflPL t CSIL nu HW. 
Portimfq, corno ft lqi e»tie q w os dados sciaui qbjctiwjs, atíjl/ i- sc porji os t>ua de íi l o i l s ito BOI / zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 01 os imnoslos doLLKfoIVnsiiniido, 
I I I Kiíítn nuiU.i cíinlrnvi^ fSIÍI iiih qi,i!SL̂ O il.i liasn dn c^ lailo |kiru .i f ^ j i^ O iL) nliquolji dn ISÍ. 
Coma i, ri^ |iir.iiniliil,r,[l,u}-:I• i Lm In h i,i i ii t ril.i pulo Lngislíiíivede MuniííniD. u ik) 
alfqwlii qui dnverln sGrtaitn aeíiias sobrexwvutsrponmlkjihfedcbaZYXWVUTSRPOMKJIHGEDCA íi parcele de mia-dfoliN] cotistnnlt na fatura. Jilquircs 
Brtrqlhjlíií Sdoüm O Crttírio MÜUHr SOÍlí O *alW <tJ t íturí, dose wttdíS SS COT?'« tK 
i iu l t i isi f dOntgiHSlrailaS pcliiiWólafi FEKíís f OM uLyunS ÇÍISOH UKI|UOL.IH AJILIC«iliis SEFCRS D l ílo t 
tolal díis laiuríis, M rt r í nawlíi a le(lsl»íA4 liderai. 
9 . 7 - L U C RO OU BEN EFÍCIO 
Lucro ou Benefício é uma parcela dest inada a remunerar o custo de oportuni-
dade do capital aplicado, a capacidade administ rat iva, gerencial e tecnológica 
adquirida ao longo de anos de experiência no ramo, a responsabilidade peia 
administração do contrato e condução ila oljra pela est rutura organizacional 
da empresa e Investimentos na formação profissional do seu pessoal e a cria-
çJo da capacidade de reinvest ir no próprio negócio. 
Quando falamos em lucro conto componente do BOI precisamos saber de que 
lucro estamos falando perante a legislação em vigor. 
Segundo os trata distas o lucro é o retorno positivo de um investimento leito 
por um individuo ou uma pessoa de negócios. 
Conlorme os princípios da Economia, O lucro pode ser originário do exercício de 
uma atividade (lucro operacional) e do crédito (tucro da gestão econômica). 
Pela est rutura de Dem onst rares Contábeis de resultados ut ilizados no Brasil, 
o lucro é desdobrado nos seguintes t ipos: 
Lucro Bruto: diferença positiva entre Receitas e Despesas (Art. 273 - RIR/ 99); 
Lucro Operacional: dilerença posit iva ent re lucro bruto e despesasopera-
cionais; 
Lucro ti5o Operacional: resultado positivo das receitas e despesas nSo ope-
racionais; 
Lucro Líquido: dilerença posit iva do lucro bruto menos o lucro operacional e o 
não operacional (art . 2̂ 17 RIR/ 99); 
Lucro a ser distribuído: lucro líquido menos a Reserva de lucros ou compen-
sada com Prejuízos Acumulados. 
Além disso, a legislaçSo tributária brasileira criou, ent re out ros, mais duas 
moda lit lades de L uc ro qu e váo compor o BDl / LDI: 
Lucro Presumido: resultante da aplicaçSo de alíquotas do IRPJ eCÊLL sobre 
determinada base de cálculo, proporcionai ò receita bruta de pessoas iurídi-
cas (Art , Sl â do Decreto np 3000/ 99); 
10 - TA BELA DE CO M PO SIÇÃ O DO BD l 
TAU AS M ÍN IM AS E M AU IM AS A CO N SID ERA R NO CA LCULO DO BDL 
Lucro Real: 6 o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, 
exclusões ou compensações prescritas pelo Decreto n® 1000/ 99 (Art .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMKJIHEDCBA 247)', 
Portanto, tiuando laia mos de íucro na composição do BOI para empresas op-
tantes do Lucro Real não é simplesmente o Lucro Líquido como muitos acredi-
tam ser, mas devem ser consideradas todas as adições e exclusões referidas 
nos art igos 249 e 250 do Decreto u0 3.000/9*5 de modo que o estabelecimento 
da sua tasa nSo pode ser feito ao sabor da subjet ividade; 
O lucro attui considerado níio irata apena J do rendimento líquido que sobrou 
de todas as operações que envolvem os gastos da empresa, mas incorporam 
os gastos náo previstos nas adições e exclusões que delinem o conceito de 
lucro líquido, previstos na legislaçáo (Ari. 247 - RIR m ) . 
É por isso que a sabedoria dos nossos antecessores passou a cbamar esse tipo 
de Lucro de "Benefício" para diferenciar do conceito de lucro líquido, sem as 
obrigações empresariais inerentes a sua responsabilidade econômica e social, 
Finalmente, podemos considerar que devido aos enormes riscos financeiros 
envolvidos numa empreitada de construçáo, os benefícios embutidos a que fã 
nos rcler im ose a sua complexidade em estabelecer parâmetros matemáticos 
que possam cbegar a algum número objetivo e considerando que o significado 
do L ucro a ser u td izado na composiçáo do BD l , no caso de empresas opt antes 
do Lucro Real, tem no seu conteúdo componentes que extrapolam a simples 
conceituaçáo do Lucro líquido com todos os ajustes, ad içíes e exclusões cons-
tantes do Decreto n' 3.ÜOO/99, e, considerando o valor médio de todas as 
avaliações apresentadas pelos vários setores interessados, concluímos que 
a taxa de Lucro a ser atribuída no BOI deva f icar em tomo de 10,0% (dez por 
cento) qualquer que seja o lipo e montante da obra considerada, podendo ter 
variações de 5,0% (cinco per cento) para mais ou para menos, 
CON CLUSÃO 
Os exemplos apresentados esiáo sujeitos à rovisSo em decorrência de alte-
rast es n;r; leis vigentes, bem como nas danças de alíquotas dus tnbulus 
determinadas pela legislação providenciaria, t ributária o fiscal. Qualquer dú-
vida ou contribuição sobre o tema poderá ser enviada diretamente ao Eng. 
M açahicoTisaka- Email: mti$al<a@hotmaiLcom, 
ITÉM DISCRIMINAÇÃO TAXAS A CON5IMHAK PROCEDIMENTO OURAS CALCULADAS COM TAXAS MltflMAS - OUI 
MlMMH W l X I M O PRÉ5U», L.REAL 
1 Administração central 10,00 20,00 soma 10,00 10,00 
1.1 Rateio da administração central 9,00 15,00 calcular 9,00 9,00 
1.2 Despesas específicas 1,00 5,00 calcular 1,00 1,00 
2 Taxa de risco LCO 5,00 estimar 1.00 1,00 
3 Despesa financeira 2,00 5,00 calcular i 2,00 2,00 
4 Tributos 7,93 21,93 soma 7,93 B.OS 
4,1 PIS 0,05 1 , 6 5 definido 0,6S M M * ) 
4,2 Colins 3,00 7.00 definido 3,00 3 , 0 0 H 
4.3 IRPJ 1,20 definido 1,20 1,5 {* * * ) 
4.4 CSLL l.OS 2,eu definido 1 , 0 8 0 ,9 ! " * ) 
4.S ISS 2,00 5 , 0 0 estimar 2,00 H 2,00 H 
S Taxa d c Co m ercial i zação 2,00 5,00 cal cu lar 2,00 2,00 
6 Lucro 5,00 15,00 valo r m éd io 10,00 10.00 
BDI - Ap l icar a f ó rm u la { 1 ) cal cu l ar 41 ,52 41 ,74 ft 
QB5.: (*) ISS de SM (base 5Jo Paulo) aplicado sobre M.O. de 40,0'Jí. do valor da fatura, 
(* * ) AtS 01/ 01/ 2009, Depois se n5o forem prorrogadas os taxas passam a ser respectivamente 1,05% e 7,6%, 
(* »* ) Aplicadas respectivamente alíquotas de 15,0% e 9,0% sobre a taxa de 10,0% do Lucro. 
A ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E OS SERVIÇOS DE FORM AS, ARM AÇAO E 
1 ms 
de estrutura 
f igura 3 - A unidade de«Im t t i ro 
«imo demandante dt melrO quadrado 
de fOrmas, quilograma dc armaçao c 
melro ÇÚbkO de COnCrOlâge ffl. 
A est rutura é um dos principais subsistemas do ediffçio, tendo grande uupor-
tância técnica, por responde r pela eslabi lidade da obra, e ecorrfmipa, na medi-
da em tiuc representa parte significat iva dos custos de construção. 
Dentre as opções para a const ituição da est rutura, o concreto armado tem 
sido uma das alternat ivas mais adotadas em nosso Pais. E, ao se discut irem 
as est ruturas de concreto armado, t rês partes devem ser analisadas: a ma-
triz de concreto; as armaduras de aço: e o molde representado pelas fôrmas. 
Enquanto concreto e aço fazem parte do produto final, o molde (produto inter-
mediário) nâo pode ser desprezado, seja porque tem est reita relação com a 
qualidade das peças moldadas ou seja peia representat ividade nos custos da 
est rutura (figura 1). 
Do ponto de vista dos serviços que permitem a moldagem da est rutura de 
concreto armado, em função da exist incia dessas t rês "part es" do produto, 
fala-se em t rês "serviços" sendo demandados: o de fôrmas; o de armação; e 
o de concretagem. 
Portanto, na medida em que se pretende entender os custos de uma est rutura 
de concreto armado, é importante conhecer-se a demanda relat iva a cada um 
dos t rês serviços (f i rm as, armação e concretagem) por unidade de estrutu-
ra que se pretende executar. Enquanto comumente se mensura est rutura em 
metro cúbico, as fôrmas sfia avaliadas em metro quadrado, a armação em 
quilograma e a concretagem em metro cúbico. 
As quantidades de cada serviço podem variar cm função da concepção da 
est rutura; assim è que, no caso de uma est rutura convencional (com pilares 
FlflUrJ 2 - A execução «ta CStrUlura 
como o resultado de irfcs serviços: 
a) ckcgucAo daí lòrmas; 
b) armação; 
e c) eoneretaijem. 
Sist em a de 
^ fúrmos montado 
"Gaio la" de 
arm ad ura 
Concret o 
Figura 1 - A estrutura dc 
concreto armado tomo 
o sarna: o) do molde; 
h) da armadura; 
( t | do concreto. 
o o 
Fig ura 5 - Vi si o analb i ca na abordagem da est ru t ura de concret o 
arm ad o : a t o rre co m os and ares- t lp o est ud ad o cm sep arad o em 
relação aos sub so lo s/ p er i f eru i d c um ed i f ício , 
nSo multo espaçados, presença razoável de vigas, e lajes de espessura mode-
rada), tem-se mais fôrmas por metro cúbico de est rutura que numa tipologia 
estrutural do tipo laje plana. Além do partido est rutural adotado pelo proje-
t ista, o próprio edilício pode ter porcentagens dos três serviços dderentes 
nas diferentes partes que o compõem; assim é que se podem ter diferenças 
significat ivas ao se analisar a est rutura da torre e a da perderia do ediffeio. 
Para fins de balizamento do processo de orçamentação (que pode subsidiar 
várias decisões: a relat iva aos custos esperados; mas também as relat ivas às 
escoltas de t ipologias est ruturais; dentre out ras), mostram-se, no texto a se-
guir, para a torre da edificaçSo: as demandas por serviços de fôrmas, armação 
e concretagem, tanto por unidade de est rutura (m3 de est rutura) quanto por 
unidade de área de construção (in? construído); eas produtividades medianas 
para cada serviço e para a est rutura como um lodo. Os números ciue serão 
mostrados foram levantados num conjunto de obras de boas empresas, repre-
sentando desempenhos considerados bons em termos do mercado nacional. 
Há, no entanto, que se ter sempre em mente que números medianos são uma 
boa referencia para as obras em geral, mas que cada obra específica

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