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João Manuel – Medicina Nove de Julho 
ANATOMIA	
	
INTRODUÇÃO	
A	orelha	é	divide	por	orelha	externa	(composta	
por	pavilhão	auditivo,	meato	acústico	externo	e	
membrana	timpânica),	média	(ossıćulos	da	au-
dição	 –	 tem	 comunicação	 com	 processo	 mas-
toide	e	tuba	auditiva)	e	interna	(?ica	dentro	do	
osso	temporal).	
	
	
	
O	 sistema	 auditivo	 é	 um	 órgão	 sensorial	 com-
posto	pelas	orelhas	(externa,	média	e	interna)	e	
estruturas	do	sistema	nervoso	(nervo	vestıb́ulo-
coclear	e	córtex	auditivo).		
	
	
PAVILHÃO	AUDITIVO	
Funciona	para	captar	o	som,	pois	essa	aerodinâ-
mica	 ajuda	 na	 captação	 do	 som.	 Possui	 várias	
depressões,	 tempos	 a	 hélice	 e	 antélice,	 são	 os	
dois	pontos	mais	alto,	entre	eles	 forma	a	 fossa	
triangular.	Entre	o	trago	e	antıt́rago,	temos	a	de-
pressão,	chamada	de	incisura	antitrágica.	O	pa-
vilhão	possui	cartilagem	elásticas.	
	
	
Irrigação:	carótida	comum,	bifurca	em	carótida	
externa	 e	 carótida	 interna,	 a	 externa	 dará	 ori-
gem	artéria	temporal	super?icial	e	artérias	auri-
cular	posterior;	e	temporal	super?icial	dará	ori-
gem	as	artérias	auriculares	anteriores.		
	
	
	
Drenagem:	 Veia	 temporal	 super?icial	 fazendo	
drenagem	na	parte	anterior,	 já	a	veia	temporal	
auricular	posteiror	irar	drenar	a	parte	posteiror;	
também	terão	ajuda	das	veias	mastoides;		essas	
duas	tributar	na	veia	jugular	externa,	indo	para	
veia	subclávia.		
	
	
Drenagem	 linfática:	 Geralmente a drenagem 
linfática segue a drenagem venosa os	 linfono-
dos	parotıd́eos	super?iciais,	drena	face	lateral	da	
metade	superior	da	orelha.		Linfonodos	mastoi-
deos,	drena	face	medial	da	metade	superior	da	
orelha.	Linfonodos	cervicais	super?iciais,	drena	
restante	da	orelha.	
	
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
Inervação:	nervo	trigêmeo	inerva	a	parte	mais	
anterior;	nervos	vago	e	glossofarıńgeo	inerva	a	
parte	mais	 interna;	 nervo	 facial	 inerva	 a	parte	
mais	externa.		
	
	
O	meato	acústico	externo,	um	tubo	rıǵido,	di-
reciona	as	ondas	mecânicas	em	direção	à	mem-
brana	 timpânica	 que	 vibra	 em	 ressonância.	 As	
suas	 paredes	 são	 formadas	 de	 ossos	 e	 cartila-
gens.	Em	média,	o	canal	tem	2-3	cm	de	compri-
mento.		
	
	
A cera ou cerume produzida no ouvido não 
deve ser removida com objetos para não perfu-
rar o tıḿpano. A cera que se forma no ouvido é 
uma secreção normal produzida para limpar, 
proteger e lubri?icar o conduto auditivo. Peque-
nas partıćulas que penetram com a poeira e a 
poluição ?icam presas no cerume, que as im-
pede de chegar à membrana do tıḿpano. 
 
Membrana	timpânica:	Membrana ?ina, oval e 
semitransparente (importante,	pois	modi?icação	
na	cor,	pode	representar	alguma	patologia)	 com 
aproximadamente 1cm de diâmetro, localizada 
na extremidade do meato acústico externo. Se-
para a orelha externa da orelha média. Func ̧ão 
de transmitir as vibrações do ar aos ossículos no 
ouvido médio. Sua	inervação	mais	lateral	é	pelo	
ramo	V3	do	nervo	vago	e	nervo	auriculotempo-
ral,	já	a	parte	mais	medial	é	pela	nervo	auricular	
ramo	no	nervo	glossofarıńgeo.		
	
A	membrana	timpânica	tem	uma	forma	aproxi-
madamente	circular,	embora	côncava,	em	funil,	
no	local	onde	termina	o	canal	auditivo	externo.	
A	parte	mais	saliente	tem	o	nome	de	umbigo	(4),	
situado	 um	 pouco	 abaixo	 do	 centro	 da	 mem-
brana	 timpânica,	 correspondendo	 à	 extremi-
dade	do	cabo	do	martelo.	Abaixo	do	umbigo	en-
contra-se	o	 triângulo	 luminoso,	com	uma	dire-
ção	 oblıq́ua	 para	 baixo	 e	 para	 a	 frente.	
A	parte	tensa	(1),	localizada	na	parte	inferior,	é	
uma	membrana	?ibrosa	(?ibras	radiais	e	circula-
res),	elástica,	espessa,	resistente	e	pouco	móvel.	
EU 	 a	membrana	 timpânica	propriamente	dita.	A	
parte	 ?lácida	 (2),	 localizada	 na	 parte	 superior	
(tem	muito	poucas	?ibras).		
	
	
	
ORELHA	MÉDIA	
EU 	um	cavidade	cheia	de	ar,	possui	a	membrana	
timpânica,	 parte	 convexa	 dela	 	 que	 se	 ?ixa	 na	
cabo	do	martelo,	a	cabeça	do	martelo	se	articula	
com	a	face	articular	da	bigorna,	processo	lenti-
forme	da	bigorna	se	articula	com	a	cabeça	do	es-
tribo.	Esses	ossıćulos	estão	em	posição	ideal	por	
conta	 de	 ligamento	 existentes	 na	 região,	 toda	
essa	região	é	revestida	por	uma	membrana	mu-
cosa.	Essa	região	também	possui	músculos,		ele	
tem	função	de	amenizar	o	movimento	do	mar-
telo,	 o	 músculo	 tensor	 do	 tıḿpano–	 inervado	
pelo	 nervo	 trigêmeo,	 o	 músculo	 estapédio	 –	
inervado	por	nervo	facial,	atua	diretamente	do	
estribo,	para	amenizar	o	movimento.	
	
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
hiperacusia	signi?ica	"muita	audição"	ou	"audi-
ção	excessiva".	Os	pacientes	a	descrevem	como	
se	pudessem	ouvir	sons	que	outras	pessoas	não	
podem.	Na	verdade,	o	sentido	correto	da	hipera-
cusia	 é	o	da	hipersensibilidade	a	sons,	em	ter-
mos	de	desconforto	–	músculo	estapédio.	
	
	
	
A	função	de	tais	ossıćulos	é,	através	de	uma	ala-
vanca,	acoplar	mecanicamente	a	membrana	tim-
pânica	à	cóclea	(caracol),	triplicando	a	pressão	
do	tıḿpano.		
	
Na	parte	interna	da	cavidade	timpânica,	existem	
as	janelas	oval	e	redonda,	que	são	as	aberturas	
do	caracol.	A	janela	redonda	é	fechada	por	uma	
membrana	 e	 a	 oval	 é	 fechada	pelo	 "pé"	 do	 es-
tribo.		
	
	
	
	
	
TUBA	AUDITIVA	
Orelha	 média	 comunica-se,	 ântero-medialr-
mente,	com	a	tuba	auditiva	que	se	abre	na	naso-
faringe	 e	 posteriormente	 com	 a	 cavidade	
mastoideana.	 Função	 de	 igualar	 a	 pressão	 na	
orelha	média	com	a	pressão	atmosférica	(igua-
lando	as	pressões	dos	dois	lados	da	membrana),	
permitindo	o	movimento	da	membrana	timpâ-
nica.		
	
	
	
Irrigação:	 Aa.	 farıńgea	 ascendente,	 menıńgea	
média	e	do	canal	pterigoideo.		
	
Drenagem:	 Vv.	 Drenam	para	 o	 plexo	 pterigoi-
deo.		
	
Inervação:		nervos	se	originam	do	plexo	timpâ-
nico	(formado	por	 ?ibras	do	NC	IX)	e	 ?ibras	do	
gânglios	pterigopalatino.		
	
	
ORELHA	INTERNA	
A	comunicação	com	a	orelha	interna	é	feita	por	
duas	aberturas:	janela	oval	e	janela	redonda.	
O	martelo	está	em	ıńtimo	contato	com	a	mem-
brana	timpânica	e	a	base	do	estribo	?ica	assen-
tada	diretamente	 sobre	 a	membrana	da	 janela	
oval.	 Parte	 essencial	 no	processo	da	 audição	 e	
equilıb́rio,	está	situado	para	dentro	e	um	pouco	
para	trás	da	caixa	timpânica,	embutida	na	parte	
petrosa	do	osso	temporal.		
	
O	 labirinto	 ósseo	 compreende	 a	 cóclea	 (cavi-
dade	também	tubular,	que	se	contorna	sobre	ela	
própria	em	forma	de	espiral),	o	vestıb́ulo	e	os	ca-
nais	 semicirculares	 (cavidades	 em	 forma	 de	
tubo)	 contidos	 na	 cápsula	 óptica	 (constituıd́a	
por	osso	mais	denso	do	que	o	restante	da	parte	
petrosa	do	osso	temporal.	Estas	diferentes	cavi-
dades	comunicam,	direta	ou	indiretamente,	com	
o	 canal	 auditivo	 interno,	 através	 dos	 seus	 ?ila-
mentos	nervosos	sensoriais.		
	
Equilíbrio:	Consiste	em	duas	partes:	labirinto	
ósseo	 (contendo	 perilinfa –	 grande	
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
concentração	de	sódio)	e	labirinto	membraná-
ceo	(contendo	endolinfa	–	grande	concentração	
de	potássio).	A	batida	do	estribo	na	janela	oval,	
causa	um	movimento	nessa	perilinfa,	alterando	
o	movimento	endolinfa,	na	região	vestibular	age	
nas	células	neuroepiteliais	
	
	
Células	neuroepiteliais	em	roxo	-	presença	de	
estereocıĺios	 na	 região	 apical,	 são	 encontradas	
em	áreas	chamadas	de	máculas,	tendo	função	de	
receptora	 sensorial,	 ela	 vai	 ser	 despolarizada	
pelo	ıón	potássio.		
	
Os	canais	semicirculares	são	três:	superior,	la-
teral	e	posterior	–	conforme	faço	movimento	na	
cabeça,	um	dele	trabalha	que	outro,	isso	dar	uma	
informação	onde	está	 sua	cabeça,	ajudando	no	
equilıb́rio.		
	
Audição:	Canal	espiral	dar	duas	voltas	e	meias,	
dentro	dele	encontra-se	o	ducto	coclear	será	o	
“labirinto	 membranáceo”,	 esse	 ducto	 dará	 ori-
gem	a	dois	canais,	a	pressão	faz	com	que	a	peri-
linfa	se	locomova	pela	rampa	vestibular,	vai	es-
piralando,	 quando	 chega	no	 ?inal	 tem	a	passa-
gem	 para	 o	 próximocanal	 pelo	 helicotrema,	
agora	o	 sinal	vai	pela	rampa	 timpânico,	 espi-
rando	até	a	janela	redonda	ou	janela	coclear,	fa-
zendo	a	pressão	passe	para	orelha	média,	assim,	
voltando	ao	normal.		
	
	
	
	
Os	 neurônios	 primeira	 ordem	 dos	 gânglios	 da	
coclear	 são	bipolares,	 formando	o	nervo	vestı-́
bulococlear	 VIII.	 O	modíolo,	 estrutura	 cônica	
composta	 por	 osso	 esponjoso	 contém	 canais	
para	 vasos	 sanguıńeos	 e	 para	 distribuição	 dos	
ramos	do	nervo	coclear.		
	
Órgão	 de	 Corti:	 Tem	 membrana	 basilar,	 que	
apoia	várias	células	ciliadas,	onde	encontrar	na	
base	dessas	células	tem	as	terminações	nevosas	
do	 neurônio	 bipolar.	 Perilinfa	 em	 movimento	
nas	rampas,	pressiona	a	região	do	ducto	coclear,	
mexendo	 nas	 estruturas	 internas,	 assim,	 fa-
zendo	com	que	a	membrana	tectória	empurre	os	
cıĺios	 da	 célula	 ciliada	 (célula	 neuroepiteliais),	
essa	membrana	 faz	movimento	 para	 esquerda	
ou	direita/	?letir	ou	de?letir;	se	o	movimento	for	
dos	cıĺios	maiores	para	o	cıĺios	menores	ocorre	
hiperpolarização/inibição	das	células;	se	o	mo-
vimento	 for	 dos	 cıĺios	 menores	 para	 os	 cıĺios	
maiores	ocorre	a	despolarizam/estimula	das	cé-
lulas.	
	
	
	
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
Fisiologia	da	audição:	A	frequência	do	som	é	
o	número	de	trechos	de	ar	comprimidos	ou	ra-
refeitos	que	passam	pelos	nossos	ouvidos	a	cada	
segundo.	Um	ciclo	de	som	é	a	distância	entre	tre-
chos	 comprimidos	 sucessivos;	 a	 frequência	 do	
som,	expressa	em	unidades	chamadas	de	hertz	
(Hz),	é	o	número	de	ciclos	por	segundo.	Como	a	
propagação	de	todas	as	ondas	sonoras	ocorre	na	
mesma	velocidade,	as	ondas	sonoras	de	alta	fre-
quência	 têm	mais	regiões	comprimidas	e	rare-
feitas	em	um	determinado	espaço	do	que	as	on-
das	de	baixa	frequência.	
		
Nosso	sistema	auditivo	pode	responder	a	ondas	
de	 pressão	 dentro	 da	 faixa	 detectável	 de	 20	 a	
20.000	Hz	 (embora	essa	 faixa	audıv́el	diminua	
signi?icativamente	 com	 a	 idade	 e	 com	 a	 expo-
sição	a	ruıd́os).		
	
	
	
A	intensidade,	ou	amplitude,	a	qual	é	a	diferença	
de	 pressão	 entre	 os	 trechos	 de	 ar	 rarefeitos	 e	
comprimidos.	A	intensidade	de	som	determina	
o	volume	que	nós	percebemos;	sons	altos,	ou	de	
maior	volume,	têm	maiores	intensidades.		
	
	
	
O	inıćio	de	um	som	barulhento	dispara	uma	res-
posta	 neural	 que	 faz	 estes	 músculos	 se	
contraıŕem,	 uma	 resposta	 chamada	 de	 re?lexo	
de	 atenuação.	 A	 atenuação	 do	 som	 é	 muito	
maior	para	frequências	baixas	do	que	para	fre-
quências	altas.		
	
	
No	ápice	é	o	mais	grave	e	na	base	é	o	mais	agudo.	
	
	
O	neurotransmissor	liberado	é	o	glutamato.

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