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TCC - História

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O ATO INSTITUICIONAL Nº 05 
RAMOS, André Luiz 
RU:2574070 
RESUMO 
O artigo consiste em proposta analítica/interpretativa sobre as motivações dos agentes, atores responsáveis pela edição do Ato Institucional 5, em dezembro de 1968, que significou um recrudescimento e radicalização da ditadura militar instaurada em 1964 no Brasil. Com base no estudo de fontes secundárias o texto pretende revisitar o problema das origens, motivações e consequências do AI-5 para produzir uma análise dedicada à compreensão e explicação do fenômeno. A principal conclusão é que o novo ato autoritário se prestava não apenas a intensificar a repressão sobre a esquerda, mas, sobretudo, para enquadrar os seus dissidentes.
Palavras-chave: AI-5. Direitos. Ditadura. História. 1968.
1- INTRODUÇÃO
O Ato institucional nº 05 promulgado pelo então Presidente da República Federativa do Brasil General Artur da Costa e Silva, proporcionou aos militares brasileiros da “linha dura” ala radical das forças armadas, a operar um processo de profunda radicalização na Ditadura Militar no Brasil. Pretende-se com este trabalho pesquisar o contexto e os fatores, que influenciaram a promulgação do ato institucional nº 05 pela Ditadura Militar e como este instrumento jurídico influenciou o aperfeiçoamento do aparato de controle do Estado. Recentemente o AI-5 foi um assunto com grande destaque nos veículos de comunicação da mídia nacional e atualmente, onde observa-se na sociedade brasileira uma intensa polarização política e ideológica, esta pesquisa, pretende esmiuçar o processo de radicalização do regime que tomou de assalto os direitos constitucionais dos cidadãos brasileiros. Busca-se aqui identificar seus articuladores, suas motivações e quais as consequências geradas pela sua edição depois da fatídica “missa negra” realizada no dia 13 de dezembro de 1968. Neste ano o movimento estudantil, as greves do operariado a oposição parlamentar e a luta armada da esquerda deixaram os militares brasileiros em estado de alerta, estes consideravam tais manifestações uma provocação explícita a autoridade do regime estabelecido pelo golpe de 1964. A Igreja Católica, apoiadora do golpe passou a criticar o regime adotando uma postura em defesa dos direitos humanos e do cidadão, lideranças de diferentes matizes políticas e ideológicas uniram-se na formação de uma frente ampla para enfrentar o regime. O AI-5 foi o instrumento que oficializou o recrudescimento da ditadura civil militar afastando o regime de seus aliados civis de posição moderada ou liberal dando amplos poderes ao executivo, tais como decretar recesso do congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, autorizando-o a legislar em todas as matérias e exercer as atribuições previstas nas Constituições Estaduais ou na Lei Orgânica dos Munícipios e possibilitando a decretação de intervenção. Retirou direitos políticos, cassou mandatos eletivos federais, estaduais e municipais e suspendeu as garantias constitucionais, estabeleceu a perseguição e censura como métodos e permitir a manutenção do Regime Militar no Brasil.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em 1968 ampliou-se a resistência à ditadura militar inflada pelo ativismo do movimento estudantil, pelas greves do operariado, pela oposição parlamentar e a luta armada da esquerda radical. Parte da Igreja entendeu que devia alterar a postura de apoio ao regime e adotar a defesa dos direitos humanos e do cidadão, lideranças de diferentes matizes políticas e ideológicas uniram-se em uma frente ampla para se opor ao regime. O AI-5 foi o instrumento que oficializou o enrijecimento da ditadura civil militar, distanciando o regime de seus aliados civis de posição moderada ou liberal como grande parte da imprensa, intelectuais e políticos que apoiaram o golpe em 1964.
2.1- O REGIME MILITAR NO BRASIL
Com o triunfo alcançado pelo golpe “revolucionário” estabelecido através da intervenção militar executada em março 31 de março de 1964, os militares brasileiros passaram a exercer o poder de fato na República Federativa do Brasil. No dia 09 de abril o Comando Supremo da “Revolução” representado pelos ministros militares das três forças expediram um Ato Institucional, um decreto ou norma de natureza constitucional com a função de legitimar do ponto de vista jurídico as ações do novo governo nos primeiros dias do regime.
 Neste tipo de citação, o espaçamento entre linhas é de 1,0. O AI-1 foi baixado a 9 de abril de 1964, pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Formalmente, manteve a Constituição de 1946 com várias modificações, assim como o funcionamento do Congresso. Este último seria uma das características do Regime Militar. Embora o poder real se deslocasse para outras esferas e os princípios básicos da democracia fossem violados, o regime quase nunca assumiu expressamente sua feição autoritária. (Fausto, 1995, p. 465)
 Inserir recuo de parágrafo. No dia 15 de abril do mesmo ano o Congresso Nacional declarava o General Humberto de Alencar Castelo Branco presidente da República, substituindo o Deputado Ranieri Mazzilli presidente da Câmara dos Deputados que presidiu o país de maneira provisória depois da destituição do então Presidente João Goulart, deposto pelos militares. Ao assumir o mais alto posto do executivo Castelo Branco definiu os objetivos de seu governo, suas metas eram o enfrentar a forte crise econômica e afastar os corruptos e comunistas da política brasileira. O país vivia uma situação ditatorial, o poder executivo exercido por um presidente militar eleito de forma indireta sem a participação popular e que tinha poderes extraordinários para agir como quisesse. O militares moderados tinham a percepção de que atuação do regime militar deveria ser breve e transitória para que se estabelecesse novamente a normalidade política dando condições para que um novo regime democrático surgisse, porém um grupo de militares mais radicais, a extrema direita das forças armadas a “linha dura” acreditava que a ameaça da subversão comunista e da corrupção nos setores políticos necessitariam de tempo prolongado e de métodos mais rígidos para o seu controle. Segundo (Gaspari 2002, p.135) nessa época a expressão “linha dura” designava os ultrarrevolucionários, mas também um grupo de oficiais que, além de radicais, atravessavam com facilidade a fronteira da indisciplina”. Durante o ano de 1965 realizaram-se as eleições estaduais para governadores, políticos de partidos de oposição tiveram vitórias importantes em Estados como a Guanabara e Minas Gerais, fato que causou grande indignação por parte dos militares da linha dura que não aceitavam a postura moderada do General Humberto Castelo Branco ao tom crítico e as ações políticas realizadas pela oposição. A reação foi imediata, Castelo Branco pressionado pela ala mais radical da forças armadas adotou novas medidas repressivas através de novos atos institucionais o AI-2, AI-3 e AI-4, que suprimiram as eleições diretas para presidente da República e também para governadores de Estado que passaram a ser escolhidos de forma indireta pelo Congresso Nacional e pelas Câmaras Legislativas. Foram extintos todos os partidos políticos e a representação política no país passou a ser exercida pela ARENA, Aliança Renovadora Nacional partido que abrigou os quadros pertencentes a UDN e que dava sustentação ao Regime e O MDB, Movimento Democrático Brasileiro uma espécie de partido de oposição consentida. Na área econômica o projeto dos militares caracterizava-se por uma reforma no sistema capitalista que tinha por objetivo controlar o proletariado e promover uma forte estatização da economia. Para pôr em prática este projeto o regime militar através de seus aliados civis assentados no Ministério da Economia, criou o Programa de Ação Econômica, o PAEG. Este conjunto de medidas econômicas diminuiu o déficit do setor público e controlou os salários que passaram a ser reajustados com índices abaixo da inflação. O programa protagonizou um aumento nas exportações e aperfeiçoou a arrecadação deimpostos. Estas medidas econômicas eram consideradas duras e impopulares à época, porém não poderiam ser contestadas pela sociedade brasileira devido ao aspecto autoritário do regime militar. O PAEG proporcionou uma forte queda na inflação ocasionando o fortalecimento do crescimento econômico. Um outro fator que contribui para o sucesso da economia deste período, foi de que o regime militar teve intensa colaboração de organismos financeiros internacionais que cederam importantes recursos, tendo em vista que o país a partir do golpe de 1964 alinhou-se definitivamente ao bloco ocidental liderado pelos Estados Unidos na luta contra o Comunismo em um contexto de Guerra Fria. O texto está bom, mas indico que você divida ele em pelo menos três parágrafos para dar mais fôlego e ritmo à leitura. 
2-2 O RESSURGIMENTO DA OPOSIÇÃO
Em 1966 a Arena obteve expressiva vitória nas eleições legislativas para a Câmara de Deputados Federais, fato que garantiu ao Presidente Castelo Branco a oportunidade de se fazer aprovar no Congresso Nacional uma nova Constituição. No mês de janeiro de 1967 a promulgação deste instrumento completou as mudanças nas instituições brasileiras, ampliando os poderes do Executivo nos assuntos de segurança nacional, porém excluindo os dispositivos que permitiam novas cassações de mandatos políticos. Uma das características do regime militar foi o sistema rotativo de generais na presidência da República, a escolha do General-presidente não era feita pelo povo, de forma democrática, pelo voto direto, esta atribuição era conferida ao Alto Comando das Forças Armadas que escolhia um dentre os seus generais para que esta nomeação depois fosse aprovada pelo Congresso Nacional que já encontrava totalmente sob o controle dos militares através de cassações, ameaças e ações punitivas que vinham sendo executadas desde a posse de Castelo Branco. É neste contexto de jogo sujo com cartas marcadas, que o General Artur da Costa e Silva é escolhido como o segundo presidente do Brasil durante o período de regime militar em março de 1967. 
Costa e Silva assumiu o governo em contexto de tentativa de legitimar e estabilizar a ditadura, tendo como marco a entrada em vigor da Constituição de 1967 aprovada pelo governo anterior. Era um regime autoritário, sem dúvida, que dispunha de muitos instrumentos repressivos, como a Lei de Segurança Nacional e a Lei de Imprensa, para não falar nos aparatos de informações e de repressão criados ou reformulados desde 1964, como o Sistema Nacional de Informações (SNI) e o Centro de Informações do Exército (CIE). (Motta, 2018, p. 199)
O golpe militar instaurado no ano de 1964 foi admitido pela imprensa e por grande parte da sociedade especialmente a classe média e as elites brasileiras, para estes os governos civis anteriores demonstravam fraqueza e incapacidade para resolver os problemas nacionais e por isso os militares contaram com consentimento da sociedade à época da intervenção que gerou o regime, porém ao poucos este apoio foi diminuindo devido as atitudes cada vez mais autoritárias e violentas do regime. Após a posse de Costa e Silva diversos setores da sociedade começam a reagir. Destaque-se neste período inicial de reação a figura de Carlos Lacerda, governador da Guanabara. Lacerda foi um do grandes incentivadores civis do Golpe de 1964 e ajudou os militares golpistas a estabelecerem-se no poder, porém no ano de 1966 junto com os ex-presidentes da república Juscelino Kubistchek e João Goulart fundou a Frente Ampla, uma frente de políticos de diversas matizes ideológicas que se opuseram frente ao Regime Militar na busca pela normalidade democrática do país. Lacerda era um orador extremamente articulado, fazia duros discursos com ataques ao Governo Costa e Silva, sua voz ecoava nas rádios e na tv novidade tecnológica recém chegada ao Brasil. Outro setor que também apoiara o golpe de 64 e mostrava-se descontente com o Governo de Costa e Silva era a Igreja Católica. As ações cada vez mais autoritárias do governo e a política econômica de arroxo salarial que afetavam diretamente os setores menos privilegiados da sociedade brasileira incomodavam o clero. Outro aspecto do regime militar que desagradava os líderes religiosos católicos era Doutrina de Segurança Nacional, doutrina elaborada pelos Estados Unidos com intuito de combater o fantasma do comunismo gerando perseguição política e extrema violência em diversos países na América Latina.
2-3- A SOCIEDADE CIVIL SE MANIFESTA
A ação estudantil teve grande destaque na luta contra a ditadura militar, durante o governo do presidente João Goulart os estudantes tinham assumido uma posição favorável as políticas da esquerda brasileira sendo que em 1964 logo após o Golpe Militar muito deles foram presos e tiveram suas entidades representativas, como a UNE, União Nacional dos Estudantes, fechadas pelo regime. No Rio de Janeiro no ano de 1968 houveram protestos organizados pelos estudantes. As manifestações eram marcadas por críticas aos excedentes universitários, muitos alunos aprovados em vestibular não tinham sua entrada garantida nas universidades devido a um problema constante da época, a falta de vagas nas instituições universitárias. Outras reivindicações dos estudantes eram sobre as taxas universitárias cada vez mais elevadas e sobre o aumento de verbas para a educação. No dia 28 de março de 1968 foi realizada uma manifestação no Restaurante Calabouço no centro do Rio de Janeiro, se tratava de um jantar, um movimento pacifico que reunia em torno de 300 estudantes e que se tornou uns dos grandes marcos da oposição estudantil na história brasileira. Com a alegação de que os estudantes estavam reunidos para uma manifestação contra a embaixada dos Estados Unidos a Policia Militar, aparelho repressivo a serviço do Estado e do Regime, invadiu o estabelecimento dando tiros a esmo ferindo diversos estudantes e matando o secundarista Edson Luís de Lima Souto. O funeral de Edson Luís tornou-se uma grande passeata, a missa de sétimo dia de sua morte realizada na Igreja da Candelária também se tornou uma grande manifestação sendo alvo mais uma vez da repressão organizada pelo regime que acabou deixando diversos cidadãos detidos e feridos pela polícia militar. Como resposta a estas ações repressivas os estudantes realizaram diversas manifestações pelo país, foram tantas que diversas universidades cancelaram suas atividades temporariamente. Em junho de 1968 aconteceu a maior destas manifestações, conhecida como a passeata dos cem mil diversos segmentos da sociedade juntaram-se aos estudantes e saíram pelas ruas do Rio de Janeiro para protestar contra o regime militar. Em agosto do mesmo ano houve um outro episódio violento, a invasão da Universidade de Brasília pela polícia militar que prendeu diversos professores e estudantes e acabou ferindo um aluno com um disparo de arma de fogo, houve protestos no Congresso Nacional que ocasionaram o desgaste da imagem do governo diante a opinião pública. Outro fator que influenciou diretamente as ações estudantis foram as revoltas e protestos que aconteciam ao redor no mundo no ano de 1968, na França, estudantes, trabalhadores e populares foram às ruas protestar a favor da universidades e por melhores condições de trabalho, nos Estados Unidos eclodiram grandes manifestações contra a guerra do Vietnã, os protestos espalhavam-se por tudo o mundo, na Alemanha, Japão, Itália no Leste Europeu e demais países, alimentando a insatisfação para com o Regime Militar, despertando a resistência à ditadura e o desejo de liberdade democrática dos estudantes brasileiros.
O presidente fez o seu prognóstico, o vietcongue já havia desencadeado a ofensiva do Tet e destruído a credibilidade da guerra dentro dos Estados Unidos. Na Tchecoslováquia o dirigente comunista Antonín Novotný perdera o poder para Alexander Dubcek, iniciando-se uma época deliberalização denominada Primavera de Praga. Na França, Japão, Polônia, Inglaterra e Itália, jovens estavam nas ruas pedindo paz, amor e liberdade. Um conselho circulavapelo mundo: “Não confie em ninguém com mais de trinta anos. (Gaspari, 1995, p. 465)
Desde 1964 até o ano 1968 o teatro, a música popular e o cinema foram os instrumentos mais utilizados pelos artistas e produtores culturais para realizar críticas ao governo militar, muitos deles faziam críticas abertas e contundentes dentre eles os diretores de teatro Oduvaldo Viana Filho e Augusto Boal assim como os compositores e cantores Geraldo Vandré, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Os militares tratavam, assim como os estudantes, artistas e produtores como uma ameaça, pois estes tinham forte influência sobre as camadas populares e nos mais jovens e poderiam assim ampliar suas críticas através de sua arte. No teatro, muitas apresentações eram caracterizadas por um forte teor revolucionário. Nos palcos os espetáculos eram produzidos em represália ao conservadorismo social e aos limites políticos da época. O Centro Popular de Cultura o CPC ligado à UNE, fazia uso das ideias de Bertolt Brecht, que entendia o teatro como importante instrumento de combate político e resistência. Em relação ao cinema, boa parte das produções era realizada pelos artistas do Cinema Novo movimento que realizava uma produção cinematográfica caracterizada pelo apelo popular e a discussão dos problemas da realidade nacional fazendo uso de uma linguagem inspirada na cultura popular brasileira. O Cinema Marginal da década de 60, assumiu a vanguarda cinematográfica no país, possuindo papel fundamental na conscientização política acerca da dura realidade brasileira. Na música o Tropicalismo foi certamente um dos movimentos mais representativos desse período, engajados no duplo propósito de se posicionar criticamente à Ditadura e de pensar a formação de uma identidade nacional, os tropicalistas se destacaram ao defender importância do multiculturalismo. A insatisfação com o regime militar manifestou-se também em outro setor importante da sociedade brasileira o operariado. Em abril de 1968 metalúrgicos da cidade de Contagem localizada no Estados de Minas Gerais entraram em greve reivindicando aumentos nos salários desvalorizados através do arroxo salarial imposto pela política econômica do governo militar. Esta foi a primeira grande greve de trabalhadores deste a o golpe militar de 1964, operários de diversas fabricas da região aderiram ao movimento, chegando a quinze mil o número de grevistas. Em julho do mesmo foi a vez dos trabalhadores paulistas da cidade de Osasco entrarem em greve e reivindicar melhores salários, porém o governo não negociou com movimento, invadiu o sindicato e prendeu diversos trabalhadores. 
2-4 ESQUERDA E LUTA ARMADA
O Partido Comunista Brasileiro, principal partido político da esquerda brasileira passou a clandestinidade e aos poucos teve o seu protagonismo na luta contra a ditadura ofuscado pelo surgimento de diversos pequenos grupos políticos de esquerda, grupos que em sua maioria eram compostos por jovens estudantes que em comum tinham objetivo o fim do regime militar e sua sórdida ditadura. A principal organização dentre estes grupos a foi a Aliança Nacional Libertadora (ALN), fundada por Carlos Marighela importante membro do PCB do qual foi expulso, devido a sua postura de apoio incondicional a luta armada para combater o regime militar. Marighela destacou-se como maior nome da oposição armada no Brasil.
O PCB, aferrado ao caminho pacífico, proporia o replay da jogada decisiva, mas sem o gol – a Frente Ampla com Juscelino, Jango e Lacerda faria os militares voltarem aos quartéis, fingindo que nada havia acontecido. A Nova Esquerda foi mais rigorosa na extração das consequências que as premissas impunham. Se havia impasse, deveria ser enfrentado com violência e não com novas ilusões. (Filho, 1985, p. 19)
 Inserir recuo de parágrafo A falta de união nas ações da nova esquerda brasileira era evidenciada através das inúmeras organizações que atuavam clandestinamente, dentre algumas destacavam-se o PC do B o Partido Comunista do Brasil, a VAR a Vanguarda Armada Revolucionária e o MR-8 o Movimento Revolucionário 8 de Outubro. Eram grupos formados por diferentes correntes ideológicas da esquerda e que agiam de forma autônoma uns dos outros. A luta armada da Nova esquerda brasileira teve forte influência da teoria do foco, teoria adotada por Fidel Castro que possibilitou o sucesso da Revolução Cubana na América Central. A tese se dava que a revolução tinha que se iniciar com um pequeno núcleo de guerrilheiros, estes eram enviados para junto do campesinato criando focos de luta armada com apoio das populações locais. Para adotar uma oposição armada aos militares no Brasil seria necessário um esforço muito grande para uma esquerda tão fragmentada.
Os combatentes totalizavam provavelmente menos de quinhentos, geralmente numa faixa etária em torno dos vinte anos, embora houvesse muitos outros fornecendo apoio logístico. Os grupos incluíam marxistas convictos e nacionalistas radicais (muitos eram católicos atraídos pela teologia da libertação), a maioria produto político esquerdista pré-1964, mas alguns ingressantes após esta data. (Skidmore, 2003, p. 233)
Muitos grupos enviaram jovens guerrilheiros a países comunistas como a China e Cuba com intuito de serem treinados para o combate no campo. Para obter armas, munições e recursos logísticos os guerrilheiros brasileiros passaram a assaltar bancos. Os grupos de luta armada consideravam que o mais importante era intensificar o número de focos de guerrilha pelo interior do país, para que, de acordo a teoria foco, houvesse uma guerra popular geral contra a ditadura. A Guerrilha urbana foi outro instrumento usado pela luta armada da esquerda brasileira, além de roubos a bancos para o financiamento de uma futura guerrilha rural executavam ataques a bomba em quarteis e instalações diplomáticas norte-americanas. Ainda assim os grupos eram poucos, pequenos, não tinham apoio popular e não apresentavam uma ameaça real à ditadura, as guerrilhas rurais não tinham se estabelecido de forma plena no país e os guerrilheiros urbanos não causaram grande danos as estruturas do regime militar, pois encontravam divididos o que facilitava a ação dos aparelhos repressivos implantados pela Ditadura.
2-4 A EDIÇÃO DO O AI-5 E O RECRUDESCIMENTO DA DITADURA 
A luta armada da esquerda, as manifestações estudantis, as greves operárias e a crítica do movimento artístico cultural foram os instrumentos que a sociedade brasileira encontrou para enfrentar a ditadura estabelecida pelo Regime Militar no Brasil. Os militares de extrema-direita da “linha dura” chegaram à conclusão de que este conjunto de ações em favor da democracia, da liberdade e dos direitos humanos, representavam uma ameaça direta aos interesses do regime militar e para a manutenção da ditadura. Para a linha dura militar era necessário aumentar a repressão e subjugar de vez a subversão por todo o país, os militares mais radicais eram contrários as inúmeras normas de Justiça que causavam entraves para que se fossem efetuadas prisões e condenações, reivindicavam a suspenção destas normas, desejavam carta branca para caçar os inimigos da “Revolução”. As passeatas, os assaltos a bancos organizados pelas guerrilhas da esquerda, as crítica das instituições civis, a opinião pública, as greves do operariado, foram os motivos para linha dura militar colocar em curso o seu nefasto plano de radicalização da ditadura e fechar de vez , um regime , que já desde 1964 vinha desrespeitando os mais diversos direitos dos cidadãos brasileiros. Em setembro de 1968 surgiu a grande oportunidade que ala mais radical do regime militar que aguardava para obter o pretexto e pôr em prática este processo radicalização. O discurso do então deputado federal Marcio Moreira Alves que pertencia a um grupo político denominado de “autêntico” que atuava dentro do MDB, no qual pedia para a população boicotar as paradas militares alusivas ao dia da Independência e no qual também protestava contra a invasão da Universidade de Brasília (UnB) pela Polícia Militar.No interior do MDB organizou-se um setor mais aguerrido, que procurou representar as ruas no Congresso, em apoio ao movimento estudantil. Foi um discurso do deputado Márcio Moreira Alves – considerado uma ofensa pelos quartéis – que deu pretexto para a edição do Ato Institucional n.5 (AI-5), após a recusa dos parlamentares de conceder licença para o governo processar o deputado, que gozava de imunidade parlamentar garantida pela Constituição de 1967. (Filho, 2014, p. 26)
O tom radical de seu discurso e a não aceitação da Câmara ao posterior pedido de cassação do seu mandato feito sob encomenda dos militares ao Supremo Tribunal Federal, colocaram as Forças Armadas em estado de alerta. No dia 13 de dezembro de 1968 o Presidente Militar General Costa e Silva reuniu-se com seus ministros para decidir que medidas seriam tomadas para se assegurar a continuidade do regime estabelecido pelos militares desde 1964. Curiosamente coube a um apoiador civil do Regime, Luís Antônio da Gama e Silva, responsável pela pasta da Justiça a elaboração de tais medidas. Gama e Silva desejava o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, era a favor da nomeação de interventores nos Estados e em alguns municípios e também de decretar punições que atingiriam até os descendentes daqueles que seriam condenados. Estas medidas mostraram-se severas demais até mesmo aos olhos dos militares e orientado pelo Presidente Costa e Silva, o Ministro da Justiça redigiu uma segunda versão que foi discutida em uma ampla reunião ministerial que a aprovou, houve apenas um voto contra, do então Vice Presidente Pedro Aleixo. Durante a noite do dia 13 de dezembro de 1968 as rádios e tvs reproduziam a edição da nova lei militar editada pelo Regime. A edição do Ato Institucional Nº 05 fortaleceu os poderes do regime militar que imediatamente decretou o recesso do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores e autorizou o Poder Executivo a legislar em todas as matérias e exercendo as atribuições destes previstas nas Constituições Estaduais ou na Lei Orgânica dos Munícipios, isso possibilitou aos militares brasileiros a decretação de intervenção em todos estados da federação. Direitos políticos foram novamente retirados, a censura passou a controlar toda a imprensa que ficou proibida de publicar qualquer notícia que desagradasse o governo, mandatos eletivos federais, estaduais e municipais foram novamente cassados, as garantias constitucionais foram suspensas autorizando o executivo a decretar estado de sitio e a prorrogá-lo fixando um respectivo prazo. O AI-5 suspendeu a garantia do Habeas Corpus nos casos de crimes políticos contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.
do AI-5, o núcleo militar do poder concentrou-se na chamada comunidade de informações, isto é, naquelas figuras que estavam no comando dos órgãos de vigilância e repressão. Abriu-se um novo ciclo de cassação de mandatos, perda de direitos políticos e expurgos no funcionalismo, abrangendo muitos professores universitários. Estabeleceu-se na prática a censura aos meios de comunicação; a tortura passou a fazer parte integrante dos métodos do governo. (Fausto, 1998, p. 480) 
O país adquiriu todas as características de uma ditadura totalitária o executivo criou um gigantesco aparato repressivo com fim de punir os inimigos da “Revolução”. O SNI o sistema Nacional de Informações criado em 1964 foi incrementado, este órgão subordinado diretamente ao presidente da República devia fornecer informações que eram consideradas essenciais na tomada de decisões do Executivo. Em todos os ministérios haviam setores que coletavam dados e os enviavam ao SNI eram denominados DSI, Divisões de Segurança e Informações. Por todo o Brasil os militares tinham suas “segundas seções” subordinadas a seus próprios departamentos de informações como o Centro de Informações do Exército o CIE, o Centro de Informações da Marinha o CENIMAR e o Centro de Informações da Aeronáutica o CISA, serviços de espionagem e coleta de dados sobre comunistas, críticos da ditatura e a pessoas que viriam a ocupar algum cargo público de importância. A engrenagem do sistema de informação era completada por um outro sistema que fazia a repressão propriamente dita, repressão que usava intensa violência, sendo a tortura utilizada com frequência para se obter depoimentos e confissões de suspeitos de atividades subversivas. Os militares dividiram o país em seis Zonas de Defesa Internacional as ZDIs que sediavam cada uma um Exército ou Comando. No Estado de São Paulo onde fora estruturado o II Exército foi criada a Operação Bandeirantes que coordenava as atividades de repressão executada por policias estaduais e que acabou influenciando o regime militar na formação de um Centro de Operações de Defesa Interna o CODI e um Destacamento de Operação de Informação o DOI em cada uma destas Zonas de Defesa. O CODI exercia a tarefa de coordenar as ações do DOI que era formado por representantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, Policia Federal, SNI e Governo Estadual. Os DOIs eram compostos por equipes especializadas em executar prisões e outras que executavam interrogatórios nos quais se fazia o uso da tortura. A violência foi tão intensa que logo surgiram muitas denúncias, a Igreja Católica através do Vaticano, jornais estrangeiros e personalidades internacionais faziam protestos ao Regime Militar brasileiro, ainda assim as torturas e prisões arbitrarias não cessaram e os atos violentos atribuídos ao baixos escalões da ditadura responsáveis por essas práticas desumanas não encontravam obstáculos devido a conivência do Regime Militar que negava e condenava a tortura, mas nada fazia para que ela cessasse. Artistas, professores, políticos, funcionário públicos muitos cidadãos brasileiros foram presos, cassados e exilados do país não bastava agora ser comunista para ser perseguido pelo Estado, bastava apenas, não concordar com o regime imposto pelos militares. 
2-5 OS EFEITOS DO AI-5 
Costa e Silva não completou o seu mandato. Logo depois da edição do AI-5 o General planejou a produção de uma nova Constituição para o Brasil com o auxílio de seu vice presidente Pedro Aleixo, a proposta foi finalizada em agosto de 1969. Este projeto deveria ser aprovado pelo Congresso Nacional que se encontrava fechado depois da edição do último ato institucional, porém os ministros militares eram contrários a reabertura do Congresso temendo uma nova reação diante as medidas autoritárias impostas pelo Executivo. Em um domingo no dia 31 de agosto de 1969 a Agência Nacional informou aos cidadãos do país, em cadeia nacional de rádio e televisão, que o presidente Arthur da Costa e Silva, acometido de trombose cerebral estava temporariamente impedido de chefiar o governo. Com a confirmação da incapacitação de Costa e Silva para chefiar o Governo quem deveria assumir a presidência era o seu vice Pedro Aleixo, esta situação em nada agradava os militares pois o vice presidente um civil fora o único a votar contra a edição do AI-5, os militares cancelaram sua posse e formaram uma Junta Militar composta pelos ministros militares da três forças armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica e governou provisoriamente até a escolha de um novo general. O escolhido foi o General do Exército Emilio Garrastazu Médici que tomou posse em 30 de outubro de 1969. O AI-5 foi seguido por outros 12 atos institucionais, 59 atos complementares e oito emendas constitucionais. Somente em 1969, tornou-se responsável pela cassação de 333 políticos sendo 78 deputados federais, cinco senadores, 151 deputados estaduais, 22 prefeitos e 23 vereadores. O AI-5 possibilitou o período mais obscuro da ditadura, milhares de pessoas foram perseguidas e torturadas, a imprensa foi calada com censores de plantão nas redações, juízes considerados inimigos da ditadura foram destituídos de seus cargos através de aposentadoria compulsória assim como diplomatas e professores universitários. Houve um grande expurgo no Congresso de todosos políticos que governo considerava contestadores, a expulsão de parlamentares atingiu mais o MDB, que era o único partido de oposição autorizado a existir na época, mas também afetou a Arena, que era o partido do próprio governo, a legenda teve dezenas de deputados cassados. O AI-5 deu à ditadura instrumentos para imobilizar os espaços institucionais e sociais que estavam veiculando críticas ao governo.
3- METODOLOGIA
Este estudo tem como base uma pesquisa qualitativa com uma proposta analítica/interpretativa que tem por objetivo estabelecer as problematizações, para compreender e divulgar o processo de radicalização da Ditadura Civil Militar correlacionada ao Ato Institucional nº 05 e como este instrumento de controle afetou a sociedade brasileira. O texto foi produzido com base em uma pesquisa bibliográfica que buscou analisar diversos autores que abordaram o tema e dele fizeram analises anteriores. A escolha dos autores que contribuíram para a revisão foi na direção de seus diferentes olhares sobre ditadura militar no Brasil para fazer uma reflexão sobre a radicalização da ditadura militar. Contando com a visão de autores já consagrados na historiografia sobre do Regime Militar. Foram realizadas pesquisas em documentários cinematográficos, sites na internet com caráter cientifico e jornais da época que dispunham de documentos relativos ao AI-5, contribuindo para a elaboração do texto e oferecendo diverso conteúdo para a análise e reflexão sobre este período histórico tão conturbado da História do Brasil. A pesquisa utilizou o levantamento de fontes secundarias através do fichamento das obras utilizadas na revisão. Após a seleção das fontes foi iniciada a produção da estrutura do desenvolvimento do artigo. Através deste procedimento foram obtidas informações que puderam contribuir para a compreensão da radicalização da ditadura militar. O tema foi escolhido de acordo como os conhecimentos pertinentes ao currículo da Licenciatura em História, em virtude de que o AI-5 fez parte de um período recente mais ainda obscuro da História brasileira e que necessita ser colocado a luz, discutido, analisado para que as futuras gerações de alunos, professores e cidadãos brasileiros tenham o conhecimento do que se sucedeu durante o período histórico apresentado. Dividir o texto em pelo menos dois parágrafos 
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Ato Institucional nº 05 deu ao Regime Militar o direito de promover inúmeras ações arbitrárias, reforçando a censura o exílio e a tortura como práticas da ditadura. Através da pesquisa bibliográfica buscou-se compreender como a edição do AI-5 serviu de ferramenta para a radicalização do Regime Militar e como esse instrumento foi usado para prolongar o período de ditadura no país. A realização desta pesquisa tornou possível esmiuçar o projeto de radicalização dos militares e compreender que este projeto tinha um caráter extremamente político, a eles não interessava as manifestações críticas dos antigos aliados civis que contribuíram para o estabelecimento do Regime em 1964. As motivações para impulsionar o AI-5 foram a insegurança de grupos de direita militares e civis frente ao aumento do ativismo da oposição no parlamento, nas ruas e nas ações de resistência armada da esquerda, que a seus olhos ameaçava o regime. A intenção dos mesmos setores de atacar as instituições liberais para retirar os limites que reprimiam sua ânsia repressiva, a perda de prestígio do governo militar entre segmentos dominantes, sobretudo a imprensa, o Judiciário, o Parlamento, a Igreja e as elites sociais, gerando sensação de isolamento e fraqueza. O projeto de revigorar a “revolução” através da radicalização da ditadura, foi uma ofensiva imaginada como uma espécie de volta a 1964. Destaca-se que a perda de prestígio e a sensação de isolamento da ditadura estimularam resposta autoritária de agentes militares com apoio de civis de direita. O AI-5 foi uma ação para reerguer o governo Costa e Silva e renovar o espírito autoritário do Regime.
REFERÊNCIAS Destacar os nomes das obras em negrito 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das letras, 2002.
NAPOLITANO, Marcos. 1964 História do Regime Militar. São Paulo: Editora Contexto, 2014.
SKIDMORE, Thomas; tradução de Raul Fiker. Uma História do Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FILHO, Daniel Aarão Reis. Imagens da Revolução. São Paulo: Marco Zero,1985.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Sobre as origens e motivações do Ato Institucional 5. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 38, nº 79, 2018.

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