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Arquitetura e Urbanismo Modernista Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Franklin Ferreira Revisão Textual: Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos Em Busca de Uma Nova Arquitetura • Em Busca de Uma Nova Arquitetura. • Oferecer um panorama geral sobre aspectos que possibilitaram a estruturação daquilo que é conhecido como Movimento Moderno na arquitetura. • Compreender que o início da discussão se dá com a eclosão da Revolução Industrial ainda no século XVIII e como os novos materiais, como o ferro e o vidro, em função da necessi- dade de se criar novas tipologias arquitetônicas, servirão como base para a defi nição de uma nova estética. OBJETIVOS DE APRENDIZADO Em Busca de Uma Nova Arquitetura Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Em Busca de Uma Nova Arquitetura Em Busca de Uma Nova Arquitetura Compreender a produção arquitetônica da primeira metade do século XX é compreender também mudanças dramáticas que aconteceram nas sociedades des- sa época. Parte dessas transformações é fruto da Revolução Industrial, que eclode na Inglaterra ainda em meados do século XVIII e se estende para outros países do velho continente por quase cem anos. De acordo com William J. R. Curtis (2008, p. 7), “a arquitetura moderna foi desenvolvida há menos de um século para recon- ciliar uma visão idealizada da sociedade com as forças da Revolução Industrial”. Dentre a substituição da manufatura pela indústria, a invenção da máquina-fer- ramenta, a progressiva divisão do trabalho, a submissão do trabalhador à disciplina fabril, há o deslocamento massivo dos camponeses para as fábricas localizadas em importantes centros urbanos. Como decorrência desse êxodo, há a formação de uma nova classe social, o proletariado, e o inchaço populacional dessas cidades, que, por falta de infraestrutura para receber um contingente tão expressivo de pessoas, acabam por sofrer consequências, como surgimento de cortiços, preca- riedade de saneamento básico, aumento drástico da poluição, entre outros fatores. Para saber mais sobre a Revolução Industrial, assista ao vídeo. Disponível no link a seguir: https://youtu.be/jt-o3EBQPMUEx pl or Figura 1 – Over London by rail, Gustave Dore, 1872 Fonte: Wikimedia Commons 8 9 O aprimoramento tecnológico e o desenvolvimento econômico associados ao inchaço populacional nos grandes centros urbanos, desprovidos de adequada in- fraestrutura, resultam em uma condição de apropriação territorial sub-humana. Esse conjunto de acontecimentos é conduzido por ideais progressistas. O anseio pela invenção atingiria todas as camadas da sociedade, desde os tecelões desem- pregados, pequenos artesãos, até pessoas mais abastadas, como filhos de fazendei- ros e pastores, construtores de pontes, fabricantes e membros da nobreza. Em função da mecanização, um novo material é empregado na indústria da construção civil, o ferro. Para atender a esse intenso desenvolvimento econômico e tecnológico, novas tipologias arquitetônicas, voltadas principalmente à infraes- trutura dos grandes centros urbanos, se fazem necessárias. É nesse momento que fábricas, ferrovias e estações ferroviárias, depósitos e galerias subterrâneas surgem caracterizados pelo ferro, ainda que como material secundário. Figura 2 – A fundição de ferro em blocos, Herman Heyenbrock, 1890 Fonte: Wikimedia Commons O ferro é o material que transforma a indústria da construção civil nos anos que sucedem a Revolução Industrial. Pontes, silos, estações ferroviárias, ga- lerias de exposições, estufas, novas tipologias arquitetônicas são desenvolvi- das a fim de atender às novas demandas. Entretanto, ao longo do século seguinte, o ferro passa a ser empregado, paula- tinamente, em edificações de grande porte como material principal. Num primeiro momento, substitui as estruturas de madeira utilizadas comumente em coberturas de palácios, entre outras construções. Nesse sentido, o ferro se torna mais interes- sante tanto pela sua resistência ao fogo quanto pela sua durabilidade. 9 UNIDADE Em Busca de Uma Nova Arquitetura Figura 3 – Bolsa do comércio (antigo celeiro projetado por François-Joseph Bellangé e François Brunet) Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons Figura 4 – Henry Blondel, Paris, 1886-89 Fonte: Adaptado de Mucem.org e boursedecommerce.fr À medida que o ferro é explorado em equipamentos urbanos, como nas pontes, na Inglaterra, em outros países do continente europeu, como na França e na Bélgica, o material é utilizado de maneira restrita em cobertu- ras. Após um incêndio em 1802, a estrutura de madeira do antigo celeiro projetado por Bellangé e Brunet foi substituída por uma elaborada estrutura de ferro fundido e cobre. Após um novo incêndio em 1854, entre os anos de 1886 e 1889, a edificação é readequada por Blondel para sediar a Bolsa do comércio. No ano de 2017, o arquiteto japonês Tadao Ando é convidado pelo colecionador de arte François Pinault para transformar a edificação em um museu de arte. Veja um pouco mais sobre a alteração da Bolsa de comércio proposta pelo arquiteto japonês Tadao Ando no link a seguir: http://bit.ly/2MCEFgYEx pl or Nota-se, portanto, que ainda que a Revolução Industrial tenha eclodido em mea- dos do século XVIII, o século seguinte se torna o real palco de experimentações nos países que admitem a industrialização, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. 10 11 A rápida expansão da indústria é registrada nas exposições industriais, “que pro- porcionam à arquitetura verdadeiramente criativa suas melhores oportunidades” (GIEDION, 2004, p. 268). A primeira exposição industrial ocorre em Champs-de-Mars, Paris, em 1798. Assim como as demais exposições, o objetivo é reunir os resultados da produção mecânica, exibir as novas descobertas tecnológicas e, assim, facilitar a sua com- paração e adoção. Entretanto, essa primeira etapa das exposições, que termina também na capital francesa em 1849, possui um caráter regional. Figura 5 – Primeira Exposição Industrial, Champs-de-Mars, Paris, 1798 Fonte: Wikimedia Commons Com 110 expositores, a Primeira Exposição Industrial é o registro de uma era que se estabelece entre os séculos XVIII e XIX. De maneira geral, as exposiçõesindustriais reúnem as novidades tecnológicas da época. É na segunda metade do século XIX que as exposições industriais entram no segundo período, ao assumirem um caráter internacional, sobretudo tendo o co- mércio livre como alavanca. No ano de 1851, acontece um concurso para a criação de uma estrutura que receberia a Exposição Mundial na capital inglesa. Dentre inúmeros participantes, o projeto vencedor é de Joseph Paxton, um projetista de estufas que dá forma ao Palácio de Cristal. A estrutura de mais de 240 mil metros quadrados é erguida em aproximada- mente oito meses por cerca de dois mil homens. A agilidade na execução se deve à tecnologia empregada, que pressupõe um sistema de unidades moduladas pré- -fabricadas e padronizadas, o que torna o Palácio de Cristal o precursor da pré- -fabricação total em grande escala. 11 UNIDADE Em Busca de Uma Nova Arquitetura Figuras 6 – Palácio de Cristal, Joseph Paxton, Londres, 1851 Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons O Palácio de Cristal em Londres, concebido por Joseph Paxton, inaugura a segunda etapa das exposições industriais, que na segunda metade do sé- culo XIX assumem um caráter universal. A estrutura da edificação faz com que ele seja considerado o precursor da pré-fabricação na construção civil por utilizar peças metálicas padronizadas dentro de uma modulação rígida. A pré-fabricação possibilita que o Palácio seja transferido para Sydenham, onde, anos mais tarde, já no século XX, seria destruído pelo fogo. Quase quatro décadas após a construção do Palácio de Cristal para a Exposição Mundial em Londres, ocorre, em 1889, a Exposição Internacional de Paris no Pa- lácio das Máquinas. O complexo é composto pela Galeria das Máquinas, de Dutert em parceria com Cottancin, estrutura de 1.200 metros de extensão ao longo do rio Sena; a imensa Galeria Circular, de Krantz e Eiffel, de 1867; e as duas grandes naves de De Dion no Halle des Machines, de 1878. 12 13 Figura 7 – Interior da Galeria das Máquinas, Dutert, Paris, 1889 Fonte: Wikimedia Commons Tendo Dutert como arquiteto e Cottancin como construtor, a Galeria das Máquinas (nomeada como Palácio das Máquinas) possui dimensões que excedem qualquer obra até então conhecida: 45 metros de altura e um vão de 115 metros vencido por pórticos triarticulados ao longo de 420 metros de extensão. No mesmo ano, o engenheiro Gustave Eiffel é responsável pela criação da obra que viria a se tornar um dos cartões postais de Paris, a Torre Eiffel. A torre, junto às galerias de exposição, acaba se tornando símbolo de um século marcado pelo intenso desenvolvimento da atividade construtiva na Europa. Ainda que o seu nome seja predominantemente associado à construção da torre, Eiffel, formado pela École Polytéchnique e pela École Centrale, é responsável pela construção de pontes e viadutos. Tanto nas estruturas verticais quanto nas horizon- tais, o arco está presente. No caso da ponte sobre o rio Douro (1875) a norte de Portugal, Eiffel vence um vão de 160 metros com o tabuleiro a 61 metros acima do nível do rio. Por outro lado, no viaduto Garabit (1880-84), Eiffel se mostra ainda mais audacioso ao criar uma estrutura de quase meio quilômetro de extensão, com vão de 165 metros e tabuleiro a 122,5 metros acima do nível da água. 13 UNIDADE Em Busca de Uma Nova Arquitetura Efetivamente, a Torre Eiffel denota o amadurecimento de seu autor. Estão presentes no embasamento composto por quatro grandes apoios treliçados os grandes arcos primordialmente decorativos. De toda sorte, essa grande “parafernália” metálica, que, certamente, causou muito ruído na época, se lança aos céus com os seus 300 metros de altura e torna-se, sem dúvida alguma, um marco da modernidade francesa. Figura 8 – Etapas da construção da Torre Eiffel, Paris, 1889. Viaduto Garabit, Cantal, 1880-84. Detalhe e vista da Ponte Dom Luis, Porto, 1875 Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons e Getty Images Além da Galeria Circular em parceria com Krantz, Eiffel é responsável pela elaboração de outros equipamentos de estrutura e estética bastantes arrojadas. Para mais informações sobre a arquitetura do ferro e as exposições industriais, leia a terceira parte, O desenvolvimento de novas potencialidades, do livro: Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição, de Sigfried Giedion. Ex pl or 14 15 Esses exemplares apresentados anteriormente, entre inúmeros outros que aten- dem a programas arquitetônicos, como mercados, edifícios comerciais e residen- ciais, evidentemente representam a exceção dentro de um cenário de transição. Logo, é necessário considerar o outro polo antagônico, que gera um grande contraste em relação a essas experiências que se intensificam ao longo do século XIX e que, de certa forma, apontam para um futuro promissor. Do outro lado, por- tanto, há uma arquitetura que ainda tem o passado como referência não somente conceitual, mas também estética e cultural. As múltiplas reutilizações do passado que caracterizam o panorama cul- tural do século dezenove não podem ser dissociadas da necessidade de criar e perpetuar instituições inteiramente novas, como museus, casa de óperas, bibliotecas, parlamentos, bancos, cassinos, tribunais de justiça, parlamentos e centros de autoridade colonial, os quais se somavam aos novos instrumentos de comércio, como a fábrica, a usina, a estação fer- roviária, o mercado público, a loja de departamentos e o arranha-céu. (CURTIS, 2008, p. 22) Essa tentativa de aproximação de arquiteturas passadas com a produção do século dezenove se manifesta nos monumentos neoclássicos de Karl Friedrich Schinkel, no neogótico de Charles Barry e Pugin e de arquitetos que defendem a sobreposição desses e de outros valores que tendem a se afastar do funcionalismo exacerbado que caminha paralelamente a essas estéticas. Schinkel reconhece a importância dos estilos históricos ao afirmar que “Se pudéssemos preservar o princípio espiritual da arquitetura grega e forçá-la a aceitar as condições de nosso próprio tempo... então poderíamos encontrar a resposta mais genuína para nos- sa discussão” (SCHINKEL apud CURTIS, 2008, p. 26). Figura 9 – Museu Altes, K. F. Schinkel, Berlim, 1824-28 Fonte: Wikimedia Commons Ainda que o século dezenove seja marcado pelo intenso desenvolvimento tecnológico, na contramão da arquitetura do ferro, há uma produção que busca na Antiguidade clássica as suas referências estéticas. 15 UNIDADE Em Busca de Uma Nova Arquitetura Gottfried Semper tende a dialogar com Schinkel, bem como com César Daly, em meados do século dezenove, ao reconhecer na tradição e no trabalho artesanal as bases teóricas para uma estética pós-Revolução Industrial. De acordo com Curtis (2008, p. 24), “Semper era cético quanto à ideia de jogar fora os precedentes (ele reclamava dos futuristas e esquematizadores), mas também era cauteloso com imitações submissas”. Por outro lado, de maneira mais audaciosa, uma das manifestações estéticas no século dezenove é o ecletismo, que expressa uma linguagem fundamentada em uma combinação de diversas linhagens. Numa definição bastante ligeira sobre essa estética, o ecletismo busca extrair aquilo de mais relevante de estilos arqui- tetônicos passados dentro de uma sobreposição aleatória de componentes como colunas, frontões, cúpulas, entre outros. “O ecletismo não propunha regras auto- máticas para combinações e não fornecia relações óbvias entre função e forma, mas quando se conseguia uma transformação real, era um instrumento poderoso para aprender com o passado” (CURTIS, 2008, p. 25). Figura 10 – Ópera, Charles Garnier, Paris, 1861 O revivescimento histórico se torna característico das grandes construções do século XIX, como palácios, bancos, casas de ópera, entre outros. Essa sobreposição estilística de componentes arquitetônicos será amplamente re- jeitada na transição para o século XX. Portanto, pode-se considerar que o século XIX é marcado por um embate ideo- lógico e estético entreuma arquitetura dita conservadora, enraizada nas premissas da Antiguidade e de outros estilos históricos, e uma arquitetura progressista, funda- da no contexto da Revolução Industrial e em busca de uma nova identidade estética. Como elaborar uma arquitetura do seu tempo considerando os fundamentos do passado, porém visando ao futuro, de modo a evitar historicismos descontextualizados e também algo abstrato? Ex pl or 16 17 Em consonância com o espírito progressista, o grande teórico francês da arqui- tetura, Eugène Viollet-le-Duc, utiliza-se de argumentos, em suas aulas na Escola das Belas Artes em 1853, que apontam para um novo caminho. Contrariamente a Ruskin e a outros teóricos ditos conservadores, Viollet-le-Duc “propõe não apenas modelos, mas também um método que, em tese, libertaria a arquitetura das irrele- vâncias ecléticas do historicismo” (FRAMPTON, 2003, p. 69). A “arquitetura moderna“, se dizia, deveria ser baseada diretamente em novos meios de construção e ser disciplinada pelas exigências da função; suas formas deveriam ser expurgadas da parafernália de reminiscências históricas, seus significados sintonizados com mitos e experiências espe- cificamente modernos; suas questões morais deveriam sugerir uma visão do aperfeiçoamento humano, e seus elementos deveriam ser capazes de aplicações gerais a situações sem precedentes, que surgiam do impacto da máquina sobre a vida e cultura humana. (CURTIS, 2008, p. 11) Os seus principais escritos são realizados na segunda metade do século dezeno- ve e mostram que Viollet-le-Duc tem clareza do impacto dos novos materiais, ferro e vidro laminado, “e sente que o século dezenove deve tentar formular seu próprio estilo através da busca de formas ‘apropriadas’ às novas técnicas e às diferentes condições sociais e econômicas” (CURTIS, 2008, p. 24). Ainda assim, Viollet-le-Duc jamais descartaria o passado como princípio para compreender a busca de uma nova arquitetura. Para o arquiteto e teórico, o passado deve ser compreendido em seus fundamentos, não em sua estética, de modo a evitar repetições formais descontextualizadas. Dentro desse princípio, Viollet-le-Duc defende que a nova arquitetura deverá emergir a partir das novas técnicas de construção, assim como na Antiguidade, em que a forma é decorrente da técnica empregada, não se reduzindo a algum tipo de experimentação formal individual. Portanto, Viollet-le-Duc lança um olhar sobre uma nova arquitetura, fundamen- tada na expressão direta da estrutura e do programa, de modo que, para o arqui- teto, a planta de um edifício deve ser decorrência do uso a que se destina, e suas fachadas decorrência de sua planta. A questão colocada por Viollet-le-Duc e seus pares não necessariamente estabelece uma ruptura com a tradição. Pelo contrário, esses arquitetos combatem o historicismo servil, infundado. Ainda que as referências mais recentes possam ser consideradas grandes experimentos de seu tempo, os arquitetos do fim do século XIX estabelecem essa costura ao retornar aos fundamentos, com um olhar para o futuro, em busca de uma nova expressão coerente com o seu tempo. 17 UNIDADE Em Busca de Uma Nova Arquitetura Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Revolução Industrial (História Ilustrada) PARABÓLICA. Revolução Industrial (História Ilustrada). https://youtu.be/IEQ7nQ76trk Filmes Revolução Industrial na Inglaterra BARSA VÍDEO. Revolução Industrial na Inglaterra (dublado). A Revolução Industrial ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA EDUCATIONAL. Revolução Industrial nos Estados Unidos (dublado). Tempos Modernos (1936) Direção: Charlie Chaplin. Produção: Charlie Chaplin. Ano: 1936. Local: Estados Unidos. Leitura Tadao Ando to transform paris’ historic stock exchange into art museum for françois pinault DESIGN BOOM. Tadao Ando to transform Paris’ historic stock exchange into art museum for François Pinault. http://bit.ly/2MCEFgY 18 19 Referências BAKER, G, H. Le Corbusier: uma análise da forma. São Paulo: Martins Fontes, 2002. COHEN, J. L. O futuro da arquitetura desde 1889: uma história mundial. São Paulo: Cosac Naify, 2013. COLQUHOUN, A. Modernidade e tradição clássica: ensaios sobre arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004. CURTIS, W. J. R. Arquitetura moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GIEDION, S. Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tra- dição. São Paulo: Martins Fontes 2004. PEREIRA, J. R. A. Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2012. ROTH, L. M. Entender a arquitetura: seus elementos, história e significado. São Paulo: Gustavo Gili, 2017. 19
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