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sociologia resumo p imprimir

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Sociologia 
Desordens e crises sociais: o contexto da fundação da
sociologia
As Revoluções Burguesas
Revolução Industrial - mudança no sistema econômico 
Revolução Francesa - mudança no sistema político
Iluminismo - mudanças de cunho cultural-científicos; 
O desenvolvimento comercial e urbano
O surgimento e ascensão da burguesia
O aparecimento da mão de obra assalariada 
A formação dos estados nacionais
Renascimento (séc. XV): ruptura entre o pensamento medieval e o
pensamento moderno.
Crise do sistema feudal
Revolução Francesa - 1789
Econômica - Política
Exploração do trabalho: muitos e múltiplos impostos
Revolta do terceiro estado contra o Rei e o Estado Absolutista 
O terceiro estado lutava para obter uma representação tão
grande quanto a da nobreza e a do clero juntas.
Revolução Industrial - 1760-1840
Êxodo rural
Transição do trabalho artesanal para manufatura e maquinaria
Eficácia na produção e menores custos 
Grandes empresas e trabalho em massa
Relógio - determinação do ritmo e tempo de trabalho
Avanço no sistema de transportes
Renascimento cultural - ocorre um deslocamento do Teocentrismo
para o Antropocentrismo - valorização da razão.
Valorização do questionamento, da investigação e da experiência
como forma de se obter conhecimento. 
Reforma Protestante- estimula o surgimento do individualismo
moderno.
Crença nas leis e nos direitos naturais.
Crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da
nobreza e do clero.
Iluminismo- Século XVIII
A sociologia - Ciência da Sociedade - surge no século XIX,
fruto de um processo histórico que levou à consolidação de um
novo modo de produção e de uma nova forma de conceber a
sociedade.
As ideias de progresso, racionalismo e domínio do homem sobre
a natureza exerceram forte influência sobre a mentalidade da
época.
1798 – Nasceu em Montpellier, França, era de uma família
católica e monarquista; 
 1857 — Morreu em 5 de setembro, em Paris. 
O positivismo derivou do cientificismo, isto é, da capacidade da
razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a
forma de leis naturais; 
Positivismo e Funcionalismo
A sociologia como ciência 
Auguste Comte
Comte definiu a Sociologia como uma física social, mas tomou
os modelos da biologia para explicar a sociedade como um
organismo coletivo;
Émile Durkheim 
Nasceu em Épinal (França) em 15 de abril de 1858
Morreu em 15 de novembro de 1917 em Paris
Preocupou-se em desenvolver caminhos para a consolidação
da Sociologia como ciência assim como buscava a autonomia
teórica e metodológica; 
Buscou transformar a Sociologia em uma ciência autônoma,
independente das demais ciências sociais e naturais;
Durkheim e a ciência objetiva
Demonstrou que a sociedade é um fato que não tem
semelhança com nenhum outro; é um gênero único e que as
diversas ciências desenvolvidas até o final século XIX não
davam conta da compreensão objetiva dele, portanto, seria
preciso o desenvolvimento de um método próprio para
compreensão deste fato; 
Sociologia Funcionalista - compreende a sociedade como um
corpo organizado;
Fato social - objeto de estudo
São “maneiras de agir, de pensar e de sentir, exteriores ao
indivíduo, e que são dotados de um poder de coerção em
virtude do qual esses fatos se impõem a ele” (DURKHEIM, 2007a,
p. 3-4); 
Quando Durkheim discute o que é fato social, ele quer,
principalmente, afirmar que o indivíduo, apesar de tudo que o
faz crer, não age, pensa e sente por si só. Existe uma força
maior, algo que o impele a pensar em conjunção com os demais
indivíduos;
O fato social é qualquer fenômeno presente na sociedade que
pode ser observado como um objeto, uma coisa;
Fato social -
define o modo de
agir, pensar e
sentir dos
indivíduos.
Geral
Externo
Coercitivo
Fato Social
Instituições Sociais: constituem o tipo principal de fato social; 
São coercitivas, coletivas, conservadoras e impositivas; 
A ordem social, que transforma um grupo de indivíduos em
sociedade é dada pelas instituições sociais; 
Émile Durkheim - conceitos fundamentais
Consciência coletiva
Elemento de ligação entre os indivíduos em uma sociedade e se
dá nos indivíduos através das instituições sociais;
A consciência coletiva, criada através das instituições sociais,
torna a sociedade funcional;
Cada indivíduo cumpre a sua função pelo efeito da instituição
social sobre ele; 
Isso garante que a sociedade como um todo funcione bem;
Solidariedade Social
A tese de Durkheim é de que a sociedade era mantida coesa
por duas forças de unidade: 
Uma em relação a pontos de vista semelhantes compartilhados
pelas pessoas, por exemplo, valores e crenças religiosas, o que
ele denominou de solidariedade mecânica; 
A outra é representada pela divisão do trabalho em profissões
especializadas, que foi denominada de solidariedade orgânica;
Solidariedade Mecânica X Solidariedade Orgânica 
Solidariedade Mecânica Solidariedade Orgânica
Sociedades simples Sociedades Complexas
Sociedade Repressiva sanção restituitiva 
Direito Penal
Direito Civil, comercial ou
administrativo
Consciência individual e
coletiva estão ligadas: os
indivíduos se unem por suas
semelhanças
Consciência individual e
coletiva estão separadas: os
indivíduos se unem por suas
diferenças
Consciência coletiva é
responsável pela coesão
social
moral resultante da divisão
social é responsável pela
coesão social
A educação para Durkheim
Constitui-se como um fato social, ou seja, é produtora de
coerção e de adequação à norma social, o que a torna um
elemento fundamental da Sociologia; 
A internalização das regras escritas e dos acordos tácitos,
como recomendações de etiqueta e de bom convívio, são
transmitidas pela instituição educacional e pelo grupo social ao
qual a criança pertence, justificando a importância da escola; 
Os valores e a cultura de uma determinada sociedade são
transmitidos às crianças e aos jovens por meio da educação;
A educação atende às necessidades sociais de cada época e
de cada sociedade que a pratica, ela molda os seres humanos,
ensinando-os a ser e agir para suprir a necessidade da
sociedade em que estão inseridos; 
A diferenciação ocorre pela necessidade que sociedades
modernas possuem de preencher funções específicas, Durkheim
descarta, portanto, que seja em função das desigualdades; 
 Mas existem pontos em comum: certos conhecimentos e ideias
sobre direito, dever, indivíduo, sociedade em que habita, artes,
ciências, são elementos fundamentais a todos;
A escola para Durkheim
Compreendida como um microcosmo da sociedade em geral; 
Instituição responsável por ensinar os saberes comuns às
crianças de uma determinada sociedade; 
É o ambiente de socialização, de aprendizagem das práticas
sociais, da administração dos sentimentos, da disciplina do
corpo;
A concepção de educação de Durkheim é tradicional, pois
compreende que o ensino se basta pela ação dos adultos sobre
os mais jovens, como um preparo social das gerações mais
jovens para participarem da vida em sociedade;
Princípios do pensamento Marxista 
Nasceu em 05 de maio de 1818; 
Morreu em 14 de março de 1883; 
Pensamento de Marx é influenciado pelas transformações
sociais decorrentes das Revoluções Burguesas; 
A sociedade é marcada pelos antagonismos de classe –
Dominantes X Dominados;
Karl Marx
Sociedade para Karl Marx
Durkheim como Marx viveram em um contexto caracterizado
pelos efeitos da expansão do modo de produção capitalista,
pela intensificação dos conflitos trabalhistas e pelo avanço do
sistema industrial; 
A divisão do trabalho como cerne do problema: 
Durkheim – Solidariedade social; 
Marx – Causa da origem das classes e desigualdades sociais;
Materialismo histórico-dialético 
Marx discute a sociedade a partir das condições materiais de
existência;
A sociedade foi compreendida como totalidade – Sociedade é
um todo integrado; 
Teoria e prática são inseparáveis; 
O estudo da sociedade começa quando se toma consciência
de que o modo de produção da vida material condiciona o
desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral.
Marx estabeleceum vínculo entre teoria e prática - Práxis; 
O cerne deste método consiste na ideia de que as sociedades
se transformam à medida que os homens alteram seu modo de
(re)produzir;
Trata-se de um método utilizado pelos autores para interpretar
o processo histórico por meio do qual se torna possível
identificar como, em todas as épocas históricas e modos de
produção, a produção e reprodução social é marcada por
relações de antagonismo;
Essência e aparência 
Para além da miséria aparente, o que Marx percebeu aoolhar à
sua volta foi que havia um processo histórico emcurso que
levava a burguesia à condição de classe dominante e
expropriava os trabalhadores.
Conjunto de ideias que visa ocultar a sua própria origem nos
interesses sociais de um grupo particular da sociedade. Tem
como principal função ocultar a existência do conflito de
classes; 
A classe dominante, ao tomar o poder, tenta disseminar seus
interesses de classe como sendo os interesses comuns de toda
a sociedade;
As classes sociais para Marx 
Classe social: fruto das relações que os homens estabelecem
no processo de produção; 
A classe social a qual cada indivíduo pertence é marcada pela
posição por ele ocupada no processo produtivo; 
A forma que melhor explica a sociedade e como ela se
encontra é a economia; 
As contradições de classe são inconciliáveis;
Ideologia
Como destacam Silva e Carvalho: 
A ideologia impede que o proletário tenha consciência da própria
submissão, porque camufla a luta de classes ao representar, de
forma ilusória, a sociedade, mostrando-a como una e harmônica.
Além disso, segundo Marx, a ideologia esconde que o estado, longe
de representar o bem comum, é a expressão da classe dominante.
(2006, p. 49)
As relações de produção
Se nos períodos históricos anteriores, os homens tinham
consciência dos produtos que produziam e eram os detentores
dos meios de produção, no capitalismo, os homens estão
alienados do resultado de seu trabalho, não apenas do produto
material, mas também do lucro econômico que produzem; 
Ao venderem sua força de trabalho, os homens tornaram-se, em
si mesmos, mercadorias;
Alienação
Despojado dos meios de produção, dependente da troca de
sua força de trabalho por salário, o proletariado é explorado,
pois o valor que cria não lhe é restituído; 
O trabalho na sociedade capitalista é um instrumento de
alienação dos indivíduos pois o fruto do trabalho é retirado
daquele que o produziu;
A alienação dos indivíduos é em relação ao próprio mundo, e
não somente no que diz respeito à técnica de produção ou em
relação ao eu.
Mais-Valia 
O lucro do capitalista tem sua origem na exploração do
trabalhador; na extração da mais-valia, do trabalho não pago.
MAIS-VALIA ABSOLUTA 
Aumento (prolongamento) da jornada de trabalho 
MAIS-VALIA RELATIVA 
Aumento da produtividade dentro da mesma jornada de
trabalho
Marx: a crítica da educação e do ensino
Educação na era Industrial
As escolas promovidas, ou regulamentadas, pelo Estado
burguês romperam profundamente com uma educação
totalizante, capaz dearticular conteúdos e conhecimentos
com a realidade que cerca os alunos; 
A partir da Era Industrial, as escolas fortaleceram um modelo
pedagógico que prezou pela fragmentação das disciplinas,
tirando de professores e alunos a liberdade de pensar e
experimentar, fato que é imprescindível para movimentar as
consciências; 
A concepção de educação para Marx
Marx nunca escreveu uma obra específica a respeito da
educação, entretanto o tema da educação e sua relevância
são destacados frequentemente em várias obras dele,
articulados a todas as outras esferas da vida social; 
Marx vai analisar as dimensões da educação de forma
integrada com o modo de produção que rege uma
determinada sociedade em dado momento histórico;
A venda da força de trabalho por um salário e a
especialização das atividades seriam, segundo Marx,
dinâmicas alienantes da capacidade criativa-reflexiva dos
indivíduos; 
O sistema de ensino no capitalismo seria, ao mesmo tempo,
consequência e também instrumento ideológico da burguesia
para intensificar a exploração e naturalizá-la no cotidiano; 
Por ideologia, estamos nos referindo a um conjunto de ideias e
valores que expressam a consciência dos indivíduos;
A educação para emancipação
A emancipação a partir de uma perspectiva marxiana: aquela
que se refere a uma possibilidade de superação da alienação,
imposta por um modo de produção desigual e destrutivo e que
visa a uma plenitude da condição humana sem os limites
econômicos de caráter mercantil; 
O ideal seria de uma educação pública (estatal), gratuita,
laica, obrigatória e universal, de modo a assegurar a abolição
do monopólio burguês da cultura e do conhecimento;
A educação crítica e reflexiva proporciona ao sujeito alterar a
realidade em que ele se encontra inserido, indo na contramão
do projeto educacional que visa apenas à formação de mão
de obra que vai suprir a demanda do mercado; 
A educação apresenta em seu cerne a capacidade de formar
o indivíduo no todo, desenvolvendo todas as suas
potencialidades, proporcionando assim uma formação
omnilateral aos indivíduos em detrimento do unilateral.
Pressupostos da sociologia de Max Weber 
Nasceu em 21 de abril de 1864 na Alemanha; 
Morreu em 14 de junho e 1920; 
Para Weber a sociedade é resultado das interações entre os
indivíduos; 
A sociologia compreensiva privilegia a compreensão e a
inteligibilidade dos fenômenos sociais, enfatizando a
significação e intencionalidade como características que
diferenciam os fenômenos sociais dos fenômenos naturais.
Max Weber 
Desencantamento do mundo
A sociologia política de Max Weber vai questionar sobre a
independência dos indivíduos diante de uma crescente
racionalização da vida; 
O desencantamento do mundo, condição própria do
desenvolvimento do capitalismo industrial, teria se consolidado
justamente por meio de um processo de disciplinarização dos
homens em torno de suas atividades cotidianas, visando a
atingir determinados fins e da maneira mais eficiente possível;
O tipo ideal constitui-se de uma interpretação do real, que se
vale de um fragmento desta realidade, reconstituído através
de um modelo simplificado para entender os traços de
causalidades que determinaram tal fato ou fenômeno. 
É um recurso metodológico, uma construção teórica abstrata
utilizada como parâmetro interpretativo de fenômenos
concretos que auxiliam o pesquisador nas suas atividades de
desvelar a realidade por meio de um exercício de comparação
entre o fenômeno observável (concreto) e o tipo ideal
(conceitual).
Tipo Ideal
Ser Professor 
é:
Escrever na 
lousa
Controlar a
disciplina 
dos alunos
Ser
enérgico
dominar o
conteúdo
postura de
autoridade
ter boa
oratória
Ação e Ação Social
Ação é toda conduta humana dotada de um significado
subjetivo dado por quem a executa e que orienta essa ação. 
Quando tal orientação tem em vista a ação – passada,
presente ou futura– de outro ou outros agentes a ação passa a
ser definida como ação social. 
Para compreender a ação social através do método científico
o cientista deve elaborar os tipos ideais. 
Weber irá estipular 4 tipos ideais de ação social para que o
sentido da ação possa ser compreendida pelo cientista.
Tipologia das ações
sociais 
Ação
tradicional
ação
emocional/afetiva
ação racional com
relação a valores
ação racional com
relação a fins
relações sociais
Professor
Ação relativa
a Fins
Ação relativa
a valores
Ação
tradicional
Ação
afetiva 
Receber um
salário
Receber um
salário
Grande
número de
professores
na família
Prazer em
ensinar
Dominação
A educação na concepção weberiana
Dentro das particularidades históricas do capitalismo industrial
é destacado um padrão de comportamento e de relações
sociais; 
Esse padrão, baseado na racionalidade, minimiza, nos
indivíduos, as motivações de cunho afetivo e tradicional; 
As ações sociais se desenvolveriam em termos de adequação
aos princípios éticos e objetivos específicos dos sujeitos, assim
como aos meios para atingi-los;
A teoria weberianaidentifica a existência de uma dinâmica de
forças que mobiliza os indivíduos ou grupos de indivíduos em
suas ações sociais e que se revela por meio de relações de
dominação;
Tipos de 
dominação
Tradicional 
Carismática
Legal
Weber e a educação
Podemos pensar que o aluno é dominado dentro de uma
perspectiva racional legal, por isso submete-se às ordens do
professor; 
Como vivemos em uma sociedade que fortaleceu a
racionalidade, as instituições sociais que nela se desenvolvem
– esse caso, a escola –seriam marcadas por regras impessoais,
procedimentos e processos com vistas a desenvolver a
adequação dos sujeitos às expectativas desse perfil de
sociedade;
Os objetivos da escola seriam formar indivíduos amplamente
disciplinados e aptos ao trabalho especializado, uma das
marcas da sociedade urbano industrial; 
A escola, como parte do aparelho administrativo do Estado,
seria umaferramenta imprescindível para dinamizar a
organização por meio dashabilidades e dos conteúdos
científicos valorizados por essa mesmasociedade;
Weber valoriza uma postura docente que seja compatível com
a construção da autonomia e da liberdade do aluno, embora
isso não signifique que a atividade do professor deva se
pautar pela omissão; 
O professor deve ser responsável e íntegro na seleção de
conteúdos que estejam profundamente alicerçados na
ciência; 
A educação é o elemento que contribui para a seleção social,
é um dos recursos possíveis para se manter – ou melhorar – o
status;
É um processo de socialização permanente, constante e de
reprodução e manutenção social; 
A educação é fonte de um princípio de controle, enquanto
racionalidade instrumental de dominação burocrática; 
A educação é, portanto, fator de estratificação social;
Influência do pensamento Marxista
Antonio Gramsci - conceitos fundamentais
Nasceu em 22 de janeiro de 1891 na região da Sardenha; 
Morreu em 27 de abril de 1937, aos 46 anos em Roma; 
Enfatizou a crítica ao dogmatismo do marxismo oficial, que ao
petrificar a teoria, impede a prática revolucionária 
Sociedade para Marx: Capitalismo (lucro): nem todos são
proprietários e detentores de capital, causando desigualdade
no acesso aos bens;
Ideologia
Em um sentido amplo, é o conjunto de ideias, concepções ou
opiniões sobre algum ponto sujeito a discussão; 
Na concepção marxista, a ideologia adquire um sentido
negativo, como instrumento de dominação; 
A classe dominante, ao tomar o poder, tenta disseminar seus
interesses de classe como sendo os interesses comuns de toda
a sociedade;
Dialética 
Não há uniformidade no modo segundo o qual os
acontecimentos históricos ocorrem – em um movimento que é
dialético, a sucessão de momentos mostra que, na tentativa
de um poder que seja hegemônico, são os interesses de
dominação que regem a sociedade;
Sua contribuição teórica está sobretudo em ter compreendido
que o estado capitalista não se impõe apenas pela coerção e
violência explícita, mas também por consenso, por persuasão;
Os intelectuais na sociedade
Para Gramsci, todo homem carrega em si um conhecimento,
uma filosofia de vida que dirige as suas ações; 
Segundo ele, “todos os homens são intelectuais, mas nem
todos os homens têm na sociedade a função de intelectuais”
(GRAMSCI, A.2000a, p.18);
A classe dominante detém um poder, um controle, sobre as
demais e esse poder não se apresenta apenas na esfera da
produção, mas também na superestrutura;
Isso quer dizer que, no capitalismo, a burguesia consegue
elaborar eimpor a sua visão de mundo de maneira coerente e
lógica (por meio daciência, bem como das artes, literatura,
religião e aparato jurídico) aosdominados;
Em busca do princípio educativo
Hegemonia Social
Hegemonia: etimologicamente, essa palavra significa “dirigir,
guiar, conduzir”; 
Trata-se da capacidade que uma classe social tem de dirigir e
criar consensos que estejam de acordo com a sua visão de
mundo; 
Uma classe é hegemônica quando é capaz de elaborar sua
própria visão de mundo, ou seja um sistema convincente de
ideias pelas quais conquistar adesão até da classe dominada;
As classes são diferentes e querem se firmar como a que
domina a sociedade; 
A dominação é a força política que uma classe exerce
enquanto Estado, que pode agir de forma coercitiva; 
A direção se refere ao poder ideológico; trata-se da formação
do pensamento que rege a sociedade; 
Uma classe apenas sobe ao poder quando seu pensamento
dirige a sociedade e ela passa a ser dominante;
Se os intelectuais da burguesia tinham como papel sedimentar
os interesses dessa classe, garantindo sua hegemonia,
Gramsci sugeriu que também o proletariado tivesse os seus
intelectuais; 
Assim, a luta política estaria posta em um cenário em que as
direções da classe dominante poderiam ser combatidas com
rigor e coerência lógica, desvelando as contradições e
desigualdades esfumaçadas do sistema capitalista;
Os intelectuais e os blocos históricos 
Cada grupo social em disputa, num dado bloco histórico, forja
um perfil de intelectualidade que corresponde as suas
conveniências, seja no campo econômico ou no político e
social; 
É imprescindível que os trabalhadores se apropriem de
conhecimentos científicos e filosóficos que os alcem para a
reflexão em torno da superação do sistema que os oprime; 
Nesse caso, haveria a formação de uma nova cultura “distinta
e contraposta à da intelectualidade burguesa e mesmo
reformista”
Educação para Gramsci
Entendia a educação como instituição do campo das
superestruturas imprescindível para a superação do
capitalismo, diante da sua potencialidade de clarificar a
consciência dos indivíduos; 
Gramsci considera todos os indivíduos como uma
potencialidade de compreender e transformar o mundo;
Para que essa potencialidade se concretize, é necessária a
ampliação de oportunidades aos sujeitos, de modo que todos
possam adentrar os espaços privilegiados de aprendizado e
reflexão
A concepção de educação é vinculada ao exercício livre e
consciente das reflexões a respeito da totalidade histórica em
que se está inserido;
Essa consciência seria especialmente importante para as
massas populares, na medida em que são elas que sofrem a
exploração e miséria causada pela estrutura social do
capitalismo; 
Gramsci pontua que o leque de oportunidades que daria aos
sujeitos a capacidade de romper com a “vassalagem” viria,
fundamentalmente, da escola ;
A educação pública vigente, aquela ofertada para as massas,
se constituía como modelo pedagógico desenhado para
mantê-las subservientes às desigualdades e injustiças do
sistema que as oprimia;
Michel Foucault
A obra de Michel Foucault 
Nasceu em 15 de outubro de 1926 em Poitiers - França; 
Faleceu em Paris, no dia 25 de junho de 1984;
Investigou processos disciplinadores, os quais são comumente
utilizados para dominar homens e mulheres ao longo de suas
vidas e como a disciplina ou a disciplinarização é promovida
através de inúmeros espaços de controle;
Mecanismos de controle 
Foucault buscou compreender as nuances históricas, sociais,
políticas, econômicas, culturais e ideológicas que estavam
sobrepostas nos discursos vinculados ao corpo e a
subjetividade humana; 
Ele esteve atento aos aspectos da história, religião, política e
medicina, por exemplo, para compor o saber a respeito da
loucura e do indivíduo identificado como louco; 
Identidades sociais em pares opostos: normal/anormal,
saudável/doente, lúcido/louco, instruído/ignorante;
História da loucura na idade clássica (1961)
Pessoas com comportamentos fora do padrão = excluídos da
sociedade;
Essa divisão das identidades sociais (louco/lúcido, por
exemplo),quando forjadas, especialmente pelos saberes das
ciências ocidentais, passaram a representar controle e
vigilância sobre todos, ainda mais diante da força
universalizante do discurso científico; 
Em sua introdução da História da Loucura, ele utiliza a
alegoria da “Nau dos Insensatos” para demonstrar como na
Idade Média os loucos eram apartados radicalmente do
convívio social;
O exercício do saber, vindo de um discurso científico,
legitimado a partirdo século XIX, passa a dividir a sociedade
em um grupo tido por “normal” e o outro, “anormal”; 
Para Foucault “a universalidade do nosso saber foi adquirida à
custa de exclusões, interdições, negação, rejeições, ao preço
de uma espécie de crueldade em relação a toda a realidade”; 
Para os “anormais” toda sorte de limitações e discriminações
poderia ser aplicada e, de fato, no percurso da história
ocidental o foram;
Se a ciência passa a definir o que é normal e o que é
patológico – e a ela é atribuída legitimidade social para isso –
ela passa a disciplinar a vidadas pessoas sem que para isso
seja, precisamente, necessário o uso da força física contra
aqueles que fogem às regras, aos padrões identificados; 
Foucault situou a consolidação de uma sociedade disciplinar
que pode ser desvelada em instituições sociais através de suas
estratégias de docilização dos corpos;
Mecanismos de poder para foucault 
Panóptico 
Em todas essas instituições sociais de disciplinarização que
citamos, seus espaços físicos apresentam uma arquitetura
destinada a vigiar os corpos que são controlados
remotamente; 
É a ideia do panóptico, de Jeremy Bentham (1748- 1832),
presente na obra de Foucault;
Atualmente essa metáfora do panóptico pode ser
compreendida com ouso de câmeras de segurança
espalhadas por todos os lugares da sociedade
contemporânea, do elevador do condomínio às salas de aula; 
Se pensarmos na arquitetura e na dinâmica da escola
podemos reconhecer semelhanças com as arquiteturas e
procedimentos adotados nas prisões e manicômios, como fora
destacado por Foucault na obra Vigiar e Punir (1975)
Sociedade disciplinar 
Para Foucault há uma convergência de características em
instituições que são destinadas “a docilizar” os corpos; 
Por exemplo a ideia do “banho de sol” nas prisões e nos
manicômios. Eles seriam compatíveis com a hora do recreio
nas escolas infantis; 
Também a utilização de uniformes para identificação,
distinção e hierarquização dos sujeitos que estão lá;
Funcionários e “internos” devem ser rapidamente identificados
-professores e inspetores, nas escolas, médicos e enfermeiros,
nos hospitais, carcereiros e policiais, nas prisões; 
Os sujeitos têm seus “papéis”, são alunos, doentes ou
prisioneiros. Uma lista vasta de semelhanças, objetivos,
funções e procedimentos pode ser constatada.
1984 - George Orwell
“1984” se trata de uma distopia ambientada no mundo fictício
de Oceania, onde a sociedade é governada de maneira
totalitária pelo “Grande Irmão”, uma figura que sintetiza seu
poder através de câmeras de vigilância
Estas câmeras observam os cidadãos de Oceania 24 horas
por dia, até mesmo dentro de suas casas, característica que
converge diretamente à teoria do Panóptico, proposta por
Foucault, que fala do poder por meio da vigilância total do
homem;
Contribuições de Foucault para a educação 
Saber para Foucault 
Por saber, Foucault trata de práticas discursivas que estão
carregadas de sentido e de valor para os interlocutores dessa
dinâmica; 
O saber representa, de certa forma, um poder que se constitui
a partir de um discurso tido como válido e que, a partir da
Idade Moderna, estará, fundamentalmente, ligado aos
domínios científicos; 
A ideologia é vista como prática discursiva que se fortalece e
passa a ter um papel importante para refletirmos acerca do
domínio expressado por ela nas relações de poder entre os
sujeitos;
A questão do poder 
O poder não vem exclusivamente a partir da violência, de uma
repressão que se impõe sobre os sujeitos; 
O poder, longe de impedir o saber, o produz. Se foi possível
constituir um saber sobre o corpo, foi através de um conjunto
de disciplinas militares e escolares; 
Existe relação entre saber e poder, política e conhecimento? 
Para Foucault sim!
A ciência moderna criou campos de investigações e
proposições que, ao serem legitimados, ganharam status de
verdade, passando a determinar as ações dos indivíduos
envolvidos no processo do ensino aprendizagem; 
Essas determinações consolidaram um perfil disciplinador da
escola que foi identificado por Foucault em Vigiar e Punir;
A dominação existente na escola
Aspecto Arquitetônico: pátios e distribuição das carteiras nas
salas de aula;
Modelo expositivo: aulas expositivas, repetição, memorização,
avaliação -para docilizar corpos e mentes; 
O que se destaca é o processo de fabricação de um sujeito
que se vê constantemente vigiado e que, por essa razão,
passa a se comportar da maneira esperada, a ponto de
interiorizar tais comportamentos, passando a reproduzi-los
“livremente”;
Uma educação libertária, a partir das reflexões de Michael
Foucault, passa por reconhecer que, se a escola é um espaço
disciplinador, pautada em determinados micro poderes, existe
também, em seu bojo, contra poderes capazes de dinamizar
as relações e contrariar a lógica estabelecida; • Se o discurso
molda e é moldado pelo poder, “ele mostra-nos que na
relação pedagógica o aluno não é um mero paciente, mas é
também um agente de poder, o que deve levar-nos a repensar
todo o ‘estrategismo pedagógico’
As disciplinas se tornaram no decorrer dos séculos XVII e XVIII
fórmulas gerais de dominação. (…) A disciplina fabrica assim
corpos submissos e exercitados, corpos “dóceis” A disciplina
aumenta as forças do corpo (em termos econômicos de utilidade)
[por isso estar atrelada ao desenvolvimento do capitalismo] e
diminui essas mesmas forças (em termos políticos de obediência).
(FOUCAULT, M. 1987. p. 126-127).
Educação libertária 
Pierre Bourdieu: o poder e o simbólico 
Nasceu em 1 de agosto de 1930 na França; 
Faleceu em 23 de janeiro de 2002 na França; 
Sistema educacional: um dos temas de destaque da sua obra; 
O interesse possivelmente foi despertado ainda no seu período
de inserção no mundo universitário, sendo um desafio pessoal
que ele tenha experienciado devido a sua origem humilde
Pierre Bourdieu
Conceitos fundamentais
Campo
Campo: tem-se para Bourdieu, como um espaço relativamente
autônomo que age sobre os sujeitos sem que eles tenham,
necessariamente, consciência disso; 
Não há um único campo no seio da sociedade, mas sim
campos que, embora autônomos, são interdependentes,
mantendo relações de poder e concorrência; 
Local em que estão em jogo forças, movimentos e estruturas, a
definir os papéis sociais de cada pessoa nos cenários
cotidianos da vida;
Habitus 
O habitus seria, para Bourdieu, as estruturas sociais da
subjetividade, formadas a partir das condições do nascimento
(habitus primário) e ao longo da vida adulta (habitus
secundário) dos sujeitos; 
Seria, portanto, os valores e relações introjetadas pelos
indivíduos, geralmente, de maneira inconsciente; 
Assim, de maneira coletivizada e individualizada, o habitus
compõe uma dimensão corporal, uma social, uma ideológica e
a simbólica;
O habitus dos diferentes segmentos sociais direcionava os
processos de dominação vivenciados na sociedade capitalista; 
Bourdieu reconheceu que este era gerador de um capital
cultural específico capaz de arbitrar a vida dos sujeitos,
garantindo-lhes legitimidade nos campos;
Tipos de
capital
Habitus, trajetória
social e destino
social
Tipo social de
herança e patrimônio
familiar
Capital
econômico
Capital
social
Capital
cultural
Capital
simbólico
propriedade de bens
materiais (tecnologia,
terra e trabalho
círculo de relações
que você possui e
estabelece ao longo
da vida
vinculado aos saberes
e gostos dos
indivíduos
espaço em que as
relações de força na
sociedade lutam pela
imposição
Conceito de capital
Desses espaços, com as particularidades específicas dos
capitais apresentados, emergiriam complexas relações de
poder e, por conseguinte, distintas formas de dominação nas
sociedades; 
Para Bourdieu, a sociedade de classes não se impunha apenas
pelos domínios econômicos; 
O autor analisou os aspectos culturais que auxiliavam a
sustentação dos privilégios de alguns poucos e dos processos
de dominação e “resignação” de cada sujeito dos grupos em
que nasceram;
Dominação e desigualdade
Diante dessa leitura a respeitoda dominação e da
desigualdade como consequência de processos culturais
específicos de cada classe social, Bourdieu passará a
investigar as principais instituições produtoras e reprodutoras
de habitus que circunscrevem os indivíduos as faixas da
pirâmide social; 
Escola e família: grandes agentes socializadores responsáveis
pelo gosto cultural como produto e fruto de um processo
educativo, e não fruto de uma sensibilidade inata dos agentes
sociais;
A teoria da reprodução e a educação escolar
Dominação e desigualdade
Bourdieu olhou para o sistema escolar de maneira bastante
crítica, ao reconhecer nele um instrumento da classe
dominante desejosa em manter a sua posição social; 
Assim, ele reconhece na escola esse poder simbólico, que vem
transfigurado de uma autoridade pedagógica.
A reprodução - 1970
A escola como instituição social é uma fonte de violência
simbólica, cuja consequência é a reprodução da cultura
dominante e a ampliação das relações de força de certos
grupos sociais existentes dentro da própria sociedade para se
manterem nas camadas mais privilegiadas a partir daquilo que
se pode chamar da reprodução das desigualdades sociais e
culturais;
Violência Simbólica: “todo poder que chega a impor
significações e a impô-las como legítimas, dissimulando as
relações de força, isto é própria mente simbólica, a essas
relações de força” (BOURDIEU; PASSERON, 1975, p. 19)
A reflexão foi feita acerca da manutenção da ordem através
da relação pedagógica escola-família na formação de
sujeitos que, dificilmente, movem-se de sua posição na
pirâmide social, porque o rendimento escolar tende a ser
espelho do habitus primário, ou seja, aquele promovido pela
família do educando;
Exemplo de poder simbólico
Na relação professor – aluno: Diploma do professor; 
Para além de sua dimensão técnica que se encerra na própria
materialidade de um papel impresso com letras e números, ele
representa (e aí está sua dimensão simbólica) um saber
acumulado em uma instituição de ensino que chancela o
discurso do professor e o coloca como o detentor de uma
força legitimada socialmente; 
O papel, em si mesmo, não é capaz de aferir o conhecimento
de ninguém;
Do ponto de vista da sua materialidade enquanto objeto, ele
não dá a dimensão da quantidade de conhecimento
acumulado ao longo da trajetória acadêmica; 
Contudo, ele carrega um simbolismo quanto à importância dos
estudos do professor para que ele seja capaz de definir os
destinos, a verdade, o certo e o errado dentro da sala de aula;
É por essa razão que Bourdieu insistiu tanto na questão da
educação enquanto uma experiência desencadeada através
de uma violência simbólica;
Escola como espaço de reprodução das desigualdades
Passados os século XVIII e XIX, as desigualdades causadas
pelo sistema capitalistas tornaram-se cada vez mais
evidentes; 
As desigualdades sociais se aprofundaram de tal maneira que
os abismos que passaram a separar ricos de pobres, cultos de
incultos, dominadores de dominados tornaram o capitalismo
um sistema de crises conjunturais e estruturais;
A educação e a escolarização, por sua vez, ao terem seus
processos complexificados, passaram a ser objeto cada vez
mais frequentes dos novos pensadores que se formavam;
Papel da escolarização na sociedade contemporânea: de um
espaço de democracia e meritocracia para um espaço de
reprodução e legitimação das desigualdades sociais; 
Retomemos o conceito de Capital Cultural: Bourdieu
reconhece a possibilidade da escola reproduzir a estrutura da
sociedade capitalista, favorecendo aqueles sujeitos oriundos
das classes de origem social superior;
Ao desmistificar a neutralidade da instituição escolar,
Bourdieu nos dá ferramentas para repensarmos sua
configuração e dinâmica;

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