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A arte bizantina se desenvolveu no Império Romano do Oriente, que tinha Constantinopla como capital. Foi uma arte influenciada pelo cristianismo, que se tornou a religião oficial do império em 313, com o Édito de Milão. Antes disso, os cristãos eram perseguidos e se refugiavam em catacumbas, onde faziam pinturas simples e simbólicas. Essas pinturas são chamadas de arte paleocristã e são consideradas as origens da arte bizantina. A arte bizantina tinha como objetivo glorificar a Deus e o imperador, que era visto como seu representante na Terra. Por isso, era uma arte rica, suntuosa e majestosa, que buscava impressionar os fiéis e mostrar o poder do império. As principais características da arte bizantina são: o uso de cores vivas e contrastantes, especialmente o dourado; a frontalidade e a rigidez das figuras humanas; a falta de perspectiva e profundidade; a presença de símbolos e inscrições; a ausência de expressão emocional e individualidade. A arte bizantina se manifestou principalmente na arquitetura, no mosaico, na pintura e na escultura. A arquitetura se destacou pela construção de basílicas, que eram igrejas amplas e ornamentadas com cúpulas, colunas e capitéis. A basílica mais famosa é a de Santa Sofia, em Istambul, construída por ordem do imperador Justiniano no século VI. Outras basílicas importantes são as de Santo Apolinário e São Vital, em Ravena, na Itália. Arte Bizantina Jackson Ryller Dos Santos Componente: História da Arte l Curso: Bacharelado em Artes Visuais Santa Sofia, em Istambul O mosaico era uma técnica de decoração que consistia em formar imagens com pequenos pedaços de pedra ou vidro coloridos, colados sobre uma superfície de cimento ou argila. Os mosaicos bizantinos retratavam cenas bíblicas, santos, anjos e imperadores. Eles cobriam as paredes e os tetos das basílicas, criando um efeito luminoso e brilhante. A pintura bizantina era limitada pela proibição de representar imagens sagradas, que ocorreu durante o movimento iconoclasta nos séculos VIII e IX. Por isso, os pintores se dedicaram a fazer ícones, que eram painéis portáteis com imagens de Cristo, da Virgem Maria ou de outros santos. Os ícones eram usados para veneração pessoal ou coletiva. Outra forma de pintura bizantina era a miniatura, que consistia em ilustrar livros com cenas relacionadas ao texto. A escultura bizantina também sofreu restrições por causa do iconoclasmo. Os escultores se concentraram em trabalhar com materiais nobres como o marfim, o ouro e a prata. Eles produziam dípticos ou trípticos, que eram painéis esculpidos em baixo relevo, com duas ou três partes que se fechavam como um livro. Esses painéis representavam temas religiosos ou imperiais. Mosaico Bizantino Painel representando o imperador Justiniano. Séc. VI.
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