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DESCRIÇÃO Fundamentos e histórico das normas da série ISO 14000, descrevendo as principais normas e a relação entre a Norma ISO 9001 e a Norma ISO 14001 do Sistema de Gestão. PROPÓSITO Conhecer a série NBR ISO 14000, adotada pela ABNT, que fornece diretrizes para a Gestão Ambiental em organizações públicas e/ou privadas. Essa série de normas refere-se ao Sistema de Gestão Ambiental ‒ SGA e permite a busca do equilíbrio entre a proteção ambiental e as necessidades econômicas e sociais, permitindo que a organização elabore políticas e estabeleça metas e objetivos que considerem os requisitos legais e os impactos ambientais produzidos por ela. OBJETIVOS MÓDULO 1 Descrever os fundamentos e o histórico da série ISO 14000 MÓDULO 2 Descrever as principais normas de um Sistema de Gestão Ambiental MÓDULO 3 Identificar a relação entre a Norma ISO 9001 e a Norma ISO 14001 BEM-VINDO AO ESTUDO DAS NORMAS DA SÉRIE ISO 14000 MÓDULO 1 Descrever os fundamentos e o histórico da série ISO 14000 FUNDAMENTOS E HISTÓRICO DA SÉRIE ISO 14000 INÍCIO DA ORGANIZAÇÃO ISO A International Organization for Standardization (ISO) é uma organização internacional, não governamental, independente, sediada em Genebra, na Suíça, e hoje presente em cerca de 165 países, que foi criada em 23 de fevereiro de 1947, com o objetivo de ser o fórum internacional de normalização. De acordo com a fonte iso.org, essa organização reúne especialistas para compartilhar conhecimento e desenvolver normas internacionais voluntárias, baseadas no consenso e relevantes para o mercado, que apoiam a inovação e fornecem soluções para os desafios globais. SAIBA MAIS A sigla “ISO” foi originada da palavra isonomia, que é sinônimo de igualdade e cujo objetivo é a padronização do gerenciamento do sistema da qualidade, visando a sua unificação de forma universal. A organização, que, posteriormente, tornou-se conhecida como ISO, começou, de fato, em 1926, como a Federação Internacional das Associações Nacionais de Padronização (ISA), cujo objetivo era criar padrões no campo da engenharia mecânica, sendo disseminada durante a Segunda Guerra Mundial. CRIAÇÃO DA ISO 9000 A princípio, a ISO ficava restrita ao desenvolvimento de normas técnicas específicas, como, por exemplo, para o padrão do tamanho de parafusos e roscas, para o formato das folhas de papel, entre outros. Foi somente em 1979, na Inglaterra, que o British Standard Institution (BSI) elaborou uma norma relacionada à qualidade, que foi a BS 5750. DIVERSOS PAÍSES PASSARAM, A PARTIR DAÍ, A CRIAR AS SUAS PRÓPRIAS NORMAS RELACIONADAS À QUALIDADE. ISSO, PORÉM, GERAVA INÚMEROS PROBLEMAS PARA AS EMPRESAS QUE TRABALHAM COM EXPORTAÇÃO, VISTO QUE ERAM DIFERENTES NORMAS TRATANDO DE UM MESMO ASSUNTO, GERANDO BARREIRAS TÉCNICAS PARA A REALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL. Em virtude dessa dificuldade, a ISO criou o Comitê Técnico 176, que elaborou, então, uma série de normas relacionadas à qualidade que foram denominadas de ISO 9000. Devido ao grande sucesso e aceitação da ISO 9000, começaram a ser elaboradas diversas outras normas direcionadas ao gerenciamento da qualidade da água, do ar etc. NORMA BS-7750 Em 1992, o British Standard Institution (BSI), que foi pioneiro na elaboração das normas sobre Sistema de Gestão Ambiental, criou a norma BS-7750. O objetivo dessa norma era servir de ferramenta para verificar e garantir que os efeitos das atividades e serviços de uma certa organização se encontrassem de acordo com a ideia de proteção ambiental. Para que os objetivos da BS-7750 fossem alcançados, foram especificados os elementos essenciais de um sistema de gestão ambiental a serem utilizados por empresas, independentemente do seu ramo de atividade e do seu tamanho. Segundo Braga (2007), a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), com base na Norma BS-7750, deveria contemplar: Comprometimento da alta administração Revisão inicial Política ambiental Organização e pessoal Avaliação e registro dos efeitos Identificação da legislação aplicável Objetivos e metas Programa de gerenciamento Manual de gerenciamento Controle operacional Registros Auditorias Revisão Entretanto, a criação da BS-7750 levou, mais uma vez, diversos países a criarem suas próprias normas com o mesmo objetivo e, em razão dessa situação, a ISO decidiu analisar a diversidade dessas normas e quais eram os impactos provocados pelas mesmas no comércio exterior, criando, inicialmente, um grupo de assessoria chamado Strategic Advisory Group on the Environment (SAGE). Esse grupo, então, recomendou a criação de um comitê técnico específico para a elaboração de normas relacionadas à Gestão Ambiental, o Comitê Técnico 207 (TC 207). Assim, em 1993, surgiu o TC - 207, composto por 30 países-membros, entre eles, o Brasil, além de 14 países observadores. CRIAÇÃO DA ISO 14000 O comitê 207 editou no ano de 1996 as primeiras normas da série ISO 14000. A ISO 14001 e a ISO 14004, relacionadas à Gestão Ambiental, sendo a ISO 14001, a única norma certificável. A partir desse período, outras normas foram elaboradas sobre diversos temas, como, por exemplo, auditoria e rotulagem ambiental, e avaliação do ciclo do produto, todas tendo como referência o ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA). O OBJETIVO GERAL DA ISO 14000 É DAR ASSISTÊNCIA ÀS ORGANIZAÇÕES NA IMPLANTAÇÃO OU NO APRIMORAMENTO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA). ELA É CONSISTENTE COM A META DE “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” E É COMPATÍVEL COM DIFERENTES ESTRUTURAS CULTURAIS, SOCIAIS E ORGANIZACIONAIS. Ela Fornece ajuda às organizações no processo de efetivamente iniciar, aprimorar e sustentar o Sistema de Gestão Ambiental, que são processos essenciais para a capacidade de dada organização em se antecipar e atender às crescentes expectativas relacionadas ao desempenho ambiental, assegurando a conformidade não só com os requerimentos nacionais, mas também com os internacionais. RESUMINDO Podemos dizer que a ISO 14000 define de que modo uma organização conseguirá integrar suas atividades e serviços com as considerações ambientais. Também podemos dizer que se trata de um conjunto de padrões, guias e relatórios técnicos voluntários relacionados à Gestão Ambiental, que se concentram de forma específica em sistemas de Gestão Ambiental, produtos, serviços e práticas operacionais. Vale a pena ressaltar que todas as normas referentes à gestão são autônomas. Isso quer dizer que podem ser implementadas de maneira isolada. Porém, a experiência com a implementação tem demonstrado que os melhores resultados são obtidos quando as normas são usadas de maneira articulada. VOCÊ SABIA O aceite das normas pelos países não é obrigatório. Ao contrário, é voluntário. Nos âmbitos locais, regionais e nacionais, as leis cumprem um papel fundamental, porém, quando estão em jogo as relações comerciais internacionais, essas mesmas leis não são válidas, o que pode restringir e criar barreiras ao comércio exterior. Essa se constitui em umas das principais razões pelas quais é tão importante para dada organização a normalização. A ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, é o órgão responsável pela normalização ambiental no Brasil. Em 1999, a ABNT criou o Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-38), com uma estrutura bastante parecida com a estrutura do comitê técnico de Gestão Ambiental da ISO (ISO/TC 207). Fato importante é que esse comitê é aberto à contribuição de todos os interessados na formulação dessas normas, sendo a sua tarefa a participação em reuniões com grupos internacionais para o desenvolvimento das normas da ISO, representando os interesses do Brasil, em especial, das grandes organizações. SAIBA MAIS Esse comitê também foi responsável por traduzir e adaptar para a realidade brasileira as normas da ISO, nascendo, assim, as normas NBR-ISO. Desde a sua publicação, mais de 14.000 organizações de 84 países já se adequaram às regras da ISO, sendo o Brasil o país da AméricaLatina com maior número de certificados ambientais em conformidade com a NBR ISO 14001 (ALTINO, 2007 apud CAMPOS et al., 2009). As normas da série ISO passam por revisões em ciclos regulares, que podem ser a cada cinco ou dez anos, veja: 1999 Teve início o processo de revisão da ISO 14.000. 2004 A ISO 14000 foi revisada pelo Comitê Técnico 207 (TC 207) e foram consultadas as partes que tinham interesse e constituíam a base das alterações feitas em relação à versão anterior na norma. 2005 A versão revisada entrou em vigor, incluindo na norma uma definição mais abrangente no que se refere à prevenção da poluição. Nesse ponto do nosso estudo, torna-se importante relembrar o significado da prevenção à poluição. Segundo Duncan (1994), o conceito de prevenção da poluição pode ser definido como qualquer prática que reduz a quantidade de impacto ambiental e na saúde de qualquer poluente antes da sua reciclagem, tratamento e disposição final, incluindo modificação de equipamentos ou tecnologias, reformulação ou redesign de produtos, substituição de matérias- primas e melhoria organizacional, treinamento ou controle de inventário. CABE AQUI DESTACAR QUE O OBJETIVO MAIOR DE TODA E QUALQUER INICIATIVA DE PREVENÇÃO À POLUIÇÃO É DIMINUIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS AGREGADOS AO CICLO DE VIDA DE UM DETERMINADO PRODUTO. DESSA FORMA, A REVISÃO FEITA NA ISO EM 2004 É VISTA POR MUITOS ESTUDIOSOS DO ASSUNTO COMO UM ENORME AVANÇO. A ISO 14000 é formada por um conjunto ou série de normas que determinam as diretrizes a serem seguidas a fim de que uma determinada organização, seja ela pública ou privada, pratique Gestão Ambiental. As normas dessa série, além de se preocuparem com as questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, também têm como objetivo permitir uma competição mais equânime entre as empresas que atuam no comércio internacional. Esse conjunto ou série é formado por várias normas, podendo destacar algumas como: ISO 14001 Trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), sendo direcionada à certificação por terceiras partes. ISO 14004 Fornece diretrizes sobre Sistemas e Técnicas de Suporte, sendo destinada ao uso interno da empresa. ISO 14010 E 14011 Indicam princípios gerais sobre auditorias ambientais aplicáveis a todos os exames de auditoria ambiental. São elas que asseguram credibilidade a todo processo de certificação ambiental, visando às auditorias de terceiras partes. ISO 14012 Define critérios fundamentais para qualificar auditores. ISO 14013 Guia a revisão da certificação. ISO 14014 Direciona a revisão inicial em todos os Sistemas de Gestão Ambiental. ISO 14015 Reúne os critérios necessários para uma avaliação do local. ISO 14020 Atua na rotulagem das embalagens e indica os impactos ambientais. ISO 14031 Trata do Desempenho Ambiental. Propõe avaliações de comportamento ambiental e ferramentas para alcançar os objetivos ambientais. Dessa forma, estabelece as diretrizes para medição, análise e definição do desempenho ambiental de uma organização. ISO 14032 Estabelece um guia de indicadores específicos para o setor industrial. ISO 14040 Orienta o ciclo de vida de produtos, serviços e processos e suas interações com o meio ambiente, desde a extração dos recursos naturais até a disposição final. ISO 14060 Indica quais aspectos ambientais podem ser incluídos nos produtos fabricados pela organização. GUIA ISO 64 Corresponde à norma sobre Aspectos Ambientais nos produtos. Sinaliza as diretrizes, desde a criação de produtos até os hábitos de consumo e reciclagem a fim de que ele seja menos agressivo ao meio ambiente. A utilização das normas da série ISO 14000 traz vários benefícios às organizações, podendo ser destacados: IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICA GARANTIDA A empresa é forçada a cumprir as políticas ambientais e trilhar de acordo com os seus objetivos para alcançar metas reais. AUMENTO DE PARCERIAS Empresas ligadas às preocupações ambientais conseguem melhorar a sua imagem no mercado e tendem a conseguir mais parcerias comerciais. CLIENTES MAIS SATISFEITOS Com a ISO os clientes tendem a ficar mais satisfeitos, já que empresas atuantes com normas desse tipo possuem processos padronizados e com um bom sistema de Gestão da Qualidade. REDUÇÃO DE CUSTOS Reduz custos com matéria-prima e descarte de resíduos. FORTALECIMENTO DA IMAGEM PÚBLICA DA EMPRESA A comunidade age de forma positiva com empresas certificadas com a norma ISO 14000. Para que uma empresa obtenha o certificado ISO 14000, é necessário que se comprometa com as políticas e com a legislação ambiental existente no seu país. Além disso, deve estabelecer e manter um Sistema de Gestão Ambiental que esteja de acordo com todas as especificações da norma, seguindo alguns requisitos básicos como: PLANEJAMENTO AMBIENTAL Deve ser feito um planejamento completo dos aspectos ambientais da área, considerando as metas, os objetivos, leis e programas ambientais. REALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO Após o planejamento, é necessário fazer com que ele funcione, e mantê-lo funcionando. DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVAMENTO Deve ser realizada uma documentação completa de todos os processos que tenham relação com a Gestão Ambiental da organização e do sistema que está sendo implementado e posterior arquivamento dessa documentação. REVISÃO E INSPEÇÃO É necessário monitorar continuamente e verificar os processos relacionados à Gestão Ambiental. Caso alguma ação corretiva precise ser realizada, ela também deverá ser documentada e arquivada. O certificado é visto como um símbolo de que a organização se preocupa com as questões ambientais e tem responsabilidades em relação à proteção do meio ambiente. Certifica que a organização possui um Sistema de Gestão Ambiental e, sendo assim, possui procedimentos para o controle ambiental, registrando-os e divulgando-os para os órgãos de controle ambiental, para o mercado e para a sociedade, sendo O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ‒ INMETRO a instituição brasileira que credencia as empresas responsáveis pela emissão dos certificados. SAIBA MAIS O INMETRO tem uma função de acreditador as entidades responsáveis pela emissão dos certificados de conformidade com as normas ISO, de acordo com os requisitos definidos legalmente no Brasil. As empresas com certificação da ISO 14000 apresentam mais possibilidades de conquistar mercado onde as questões relacionadas ao meio ambiente são consideradas essenciais para a tomada de decisão comercial. Além disso, a certificação ISO 14000 mostra a todas as partes interessadas que a organização está comprometida com a melhoria contínua de seu desempenho ambiental. A certificação e a documentação envolvida nesse processo podem ajudar, ainda, a empresa a adquirir mais capital e a se defender caso ocorram litígios ambientais e caso tenha seguros a receber ou licenças a serem conseguidas. SAIBA MAIS O primeiro certificado brasileiro foi obtido no ano de 1996 com a Bahia Sul Celulose S.A. Em pouco mais de um ano e meio, cerca de 30 empresas brasileiras obtiveram esse certificado. Nesse mesmo período, na Europa, já havia 3.000 empresas que o possuíam. Em março de 1999, o Brasil completou um total de 88 empresas certificadas com a ISO 14000. Atualmente, é a Região Sudeste a que predomina em termos de número de certificações emitidas, sendo que o destaque vai para o estado de São Paulo, que possui cerca de 50% dos certificados. A Petrobras é a organização que apresenta o maior destaque no cenário brasileiro, sendo os setores industriais, químico, petroquímico, automotivo e o setor de prestação de serviços o que possui o maior número de certificações. Para finalizar, vale a pena destacar que a preocupação com as questões ambientais de uma organização pode ser um fator determinante na hora de conquistar clientes, uma vez que dia após dia, aumenta de forma muito significativa a busca por produtos e serviços ecologicamente corretos. Assim sendo,os processos de normalização e certificação ambiental, por meio das normas ISO 14000, associados à implantação de uma legislação ambiental cada vez mais exigente, rigorosa e abrangente fazem pressão sobre as empresas no sentido de buscarem continuamente processos de melhoria, que acabam estimulando a adoção de tecnologias mais limpas e socialmente responsáveis. VEM QUE EU TE EXPLICO! Metas do Desenvolvimento Sustentável INMETRO VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 2 Descrever as principais normas de um Sistema de Gestão Ambiental AS PRINCIPAIS NORMAS DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Conforme visto no módulo anterior, pode-se observar que a série ISO 14000 é composta por diversas normas com padrões e diretrizes que tratam de aspectos específicos à Gestão Ambiental. Uma das mais conhecidas normas da família ISO 14000 é a ABNT NBR ISO 14001 ‒ referente à implementação do SGA. COMENTÁRIO Por ser uma das normas mais importantes, ela receberá atenção especial e será estudada no próximo módulo. Contudo, a NBR ISO 14001 não é a única. Existem outras normas com várias especificações em relação à Gestão Ambiental, que também são relevantes e neste módulo estudaremos um pouco sobre elas. ABNT NBR ISO 14004: SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ‒ DIRETRIZES GERAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO A ISO 14004:2018 é uma norma que regularmente acompanha a norma ISO 14001 para implantação do Sistema de Gerenciamento Ambiental ‒ SGA. Diferentemente da ISO 14001, a ISO 14004 não se destina à certificação, sua funcionalidade é destinada ao suporte da área de Gestão Ambiental. Dessa forma, a norma funciona basicamente como um guia que detalha a metodologia, que mostra as diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. O DOCUMENTO ISO 14004 FORNECE PARA EMPRESAS DE QUALQUER TIPO, TAMANHO, LOCALIZAÇÃO, TEMPO DE MERCADO OU ESPECIFICIDADE ORIENTAÇÕES SOBRE O ESTABELECIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO, MANUTENÇÃO E MELHORIA DO SEU SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. Dessa forma, a norma deve ser aplicada levando em consideração os aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da organização. Vale destacar que as orientações contidas na ISO 14004 podem ser usadas, na íntegra ou apenas parte dela e, ainda, que suas instruções sejam consistentes com o modelo do Sistema de Gestão Ambiental da ABNT NBR ISO 14001, ela não tem a pretensão de fornecer interpretações dos seus requisitos. ESTRUTURA DA NORMA ISO 14004:2018 Conforme mencionado, a ISO 14004 segue seções comparáveis ao padrão de requisitos ISO 14001. O documento segue a estrutura conforme seções: SEÇÃO 1: ESCOPO Descreve sobre as orientações da norma com relação ao estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria de um Sistema de Gerenciamento Ambiental e a interligação com outros sistemas de gerenciamento implementados na empresa. SEÇÃO 2: REFERÊNCIAS NORMATIVAS Não foram citadas. Consta na seção 2 apenas para manter a cláusula numerada igual à ISO 14004:1996. SEÇÃO 3: TERMOS E DEFINIÇÕES Nessa parte da norma, são apresentadas definições de alguns termos, como: termos referentes à organização e à liderança; ao planejamento; ao suporte e à operação; à avaliação de desempenho e melhoria, descritos no documento. SEÇÃO 4: CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO A ISO acredita que, para que uma empresa tenha um Sistema de Gestão Ambiental robusto, crível e confiável, é necessário que ela estabeleça, implemente, mantenha e melhore continuamente o sistema e, para tal, ela deve determinar o contexto no qual opera. Assim, a ISO 14004:2018 descreve que o contexto abrange as questões internas e externas, incluindo condições ambientais, pertinentes ao seu propósito e que afetem sua capacidade de alcançar os resultados pretendidos para o Sistema de Gestão Ambiental. O propósito da organização é refletido na sua visão e missão. SEÇÃO 5: LIDERANÇA Indispensável para o sucesso da implantação de um Sistema de Gestão Ambiental efetivo, a seção 5 da norma trata sobre a importância do comprometimento, da responsabilidade e da liderança da alta direção. O item aborda ainda sobre: A política ambiental na qual determina a diretriz estratégica da empresa em relação ao meio ambiente dentro do escopo definido do SGA. Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais nas quais a alta direção delega responsabilidades e autoridades dentro da empresa. SEÇÃO 6: PLANEJAMENTO O planejamento é essencial para estabelecer as ações necessárias e, assim, garantir que o SGC alcance os resultados determinados pela alta direção. É um processo contínuo que auxilia a empresa a reconhecer e a concentrar seus recursos nas áreas de proteção ambiental mais importantes, sendo também o planejamento a fase na qual as empresas têm instruções para responder a outros comprometimentos da política ambiental, atender seus requisitos legais e outros requisitos e, ainda, prescrever e alcançar seus objetivos em relação às questões ambientais. Ainda nessa etapa da norma são determinados os aspectos ambientais ‒ elementos das atividades, produtos e serviços de uma empresa que podem interagir com o meio ambiente em seu processo produtivo ‒ que podem ser controlados e aqueles que podem ser influenciados. SEÇÃO 7: APOIO Descreve os recursos, levando em consideração infraestrutura; recursos providos externamente; sistemas de informação; competências; tecnologia; recursos financeiros, humanos e outros, a serem utilizados pela empresa, assim como narra sobre o conhecimento, compreensão, aptidões ou capacidade que um colaborador deve apresentar para o desempenho ambiental da empresa. Outro ponto sobre a seção 7 é a conscientização dos colaboradores e de todos que realizam atividades para a empresa em relação aos valores ambientais estabelecidos por ela. Para finalizar a seção, a norma descreve a importância dos processos da comunicação e dos registros e evidências dos resultados alcançados ou atividades realizadas, por meio do item da informação documentada, a fim de manter informações documentadas adequadas para assegurar que seu Sistema de Gestão Ambiental seja eficaz. SEÇÃO 8: OPERAÇÃO Trata do planejamento e controle operacionais com o objetivo de assegurar que todos os processos e operações sejam monitorados e controlados e, assim, atendam: à política ambiental, aos objetivos ambientais estabelecidos, à gestão dos aspectos ambientais significativos, aos requisitos legais e outros requisitos e, ainda, aos riscos e oportunidades. SEÇÃO 9: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Visando possibilitar que a organização reporte e informe com precisão seu desempenho ambiental, esse item visa a uma abordagem sistemática para monitoramento, medição, análise e avaliação de seu desempenho ambiental da organização. Igualmente, esse item descreve sobre a avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros requisitos, sobre a auditoria interna e, ainda, sobre a análise crítica pela direção, que tem por objetivo avaliar se a implementação do SGA está alinhada com o escopo do Sistema de Gestão Ambiental. SEÇÃO 10: MELHORIA Corresponde às ações necessárias para tratar as oportunidades de melhoria identificadas no SGA. Vale ressaltar que as melhorias vêm do resultado do monitoramento, medição, análise e avaliação relacionados ao desempenho ambiental e atendimento dos requisitos legais e outros requisitos, assim como das auditorias do Sistema de Gestão Ambiental e da análise crítica pela direção. ABNT NBR ISO 14020:2002: RÓTULOS E DECLARAÇÕES AMBIENTAIS ‒ PRINCÍPIOS GERAIS Conhecida como a norma que fornece requisitos sobre rótulos e declarações ambientais, ISO 14020:2002, tem como principal objetivo estabelecer orientações para melhoria da qualidade ambiental por meio de informações disponibilizadas aos consumidores nos rótulos e nas declarações. Portanto, rótulo ou declaração ambiental é um modelo de confirmação, que, por meio de informações precisas e verificáveis, indica os aspectos ambientais de um produto ou serviço. ESTRUTURA DA NORMA ISO 14020:2002 A Seção1 define quais são os objetivos da referida norma. Na Seção 2, Termos e Definições, a NBR conceitua termos como rótulo ambiental ‒ declaração ambiental que, segundo as normas, é a afirmação que indica os aspectos ambientais de um produto ou serviço e, ainda, fornece o conceito de ciclo de vida e aspectos ambientais. Seção 3. Objetivo dos rótulos e declarações ambientais: versa sobre a forma de comunicação e a veracidade das informações, sobre a melhoria ambiental contínua e, ainda, sobre a demanda da promoção de produtos e serviços com menor impacto ambiental. Seção 4. Princípios gerais: estabelece nove princípios em que, conforme a norma, fornece orientações sobre: PRINCÍPIO 1 Rótulos e declarações ambientais devem ser precisos, verificáveis, relevantes e não enganosos. PRINCÍPIO 2 Procedimentos e requisitos para rótulos e declarações ambientais não devem ser elaborados, adotados ou aplicados com intenção de criar obstáculos desnecessários ao comércio internacional. PRINCÍPIO 3 Rótulos e declarações ambientais devem basear-se em metodologia científica que seja suficientemente cabal e abrangente para dar suporte às afirmações, e que produza resultados precisos e reproduzíveis. PRINCÍPIO 4 As informações referentes aos procedimentos, metodologias e quaisquer critérios usados para dar suporte a rótulos e declarações ambientais devem estar disponíveis e ser fornecidos a todas as partes interessadas sempre que solicitados. PRINCÍPIO 5 O desenvolvimento de rótulos e declarações ambientais deverá considerar todos os aspectos relevantes do ciclo de vida do produto. PRINCÍPIO 6 Os rótulos e declarações ambientais não devem inibir inovações que mantenham ou tenham o potencial de manter o desempenho ambiental. PRINCÍPIO 7 Quaisquer requisitos administrativos ou demanda de informações relacionadas a rótulos e declarações ambientais devem ser limitados àquelas necessárias para estabelecer a conformidade com os critérios e normas aplicáveis dos rótulos e declarações ambientais. PRINCÍPIO 8 Convém que o processo de desenvolvimento de rótulos e declarações ambientais inclua uma consulta participatória e aberta às partes interessadas. Convém que sejam feitos esforços razoáveis para chegar a um consenso no decorrer do processo. PRINCÍPIO 9 As informações sobre aspectos ambientais dos produtos e dos serviços relevantes a um rótulo e declaração ambiental devem ser disponibilizadas aos compradores e potenciais compradores junto à parte que faz o rótulo e a declaração ambiental. ABNT NBR ISO 14031: 2015 GESTÃO AMBIENTAL ‒ AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL ‒ DIRETRIZES A ISO 14031 é a norma que visa auxiliar a organização a medir e avaliar o seu desempenho ambiental por meio de indicadores. Por desempenho ambiental, entende-se os resultados mensuráveis do gerenciamento dos aspectos ambientais de uma organização, podendo ser medidos com base na política ambiental, nos objetivos ambientais e nas metas ambientais da organização e outros requisitos de desempenho ambiental (ABNT NBR 14031:2015). SEÇÃO 1: ESCOPO Apresenta orientações sobre quais organizações podem utilizar a norma e ainda fornece informações sobre avaliação de desempenho. SEÇÃO 2: REFERÊNCIAS NORMATIVAS Segunda a norma, não há referências normativas. SEÇÃO 3: TERMOS E DEFINIÇÕES Nesta parte da norma, são apresentadas definições de alguns termos como: desempenho ambiental, que são os resultados da gestão de uma empresa em relação aos seus aspectos ambientais e, ainda, traz outros conceitos, como: avaliação do desempenho ambiental, indicador ambiental, meta ambiental, dentre outros. SEÇÃO 4: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL Trata da ADA ‒ Avaliação do Desempenho Ambiental. Segundo a norma, pode-se entender ADA como um processo que utiliza indicadores para confrontar o desempenho ambiental passado com o presente, levando em consideração as metas e objetivos ambientais estabelecidos. Vale acentuar que a ADA também utiliza o ciclo PDCA, conforme demonstra a imagem a seguir. Imagem: Esboço da ADA seguindo o modelo PDCA. ABNT NBR ISO 14040:2009: AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA ‒ PRINCÍPIOS E ESTRUTURA A cada dia aumenta a conscientização das empresas e dos clientes em relação à preservação e à proteção do meio ambiente. Dessa forma, os possíveis impactos gerados pela produção de produtos e serviços ganharam normas específicas para abordar o tema, e uma delas é a ABNT NBR ISO 14040:2009. A NBR 14040 TEM COMO OBJETIVO REDUZIR OS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE POR MEIO DA ANÁLISE DO CICLO DE VIDA ‒ ACV, QUE, SEGUNDO A REFERIDA NORMA, É A COMPILAÇÃO E A AVALIAÇÃO DAS ENTRADAS, SAÍDAS E DOS IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS DE UM SISTEMA DE PRODUTO AO LONGO DO SEU CICLO DE VIDA. Vale acentuar que, para realizar a ACV, é recomendada a adoção da norma ABNT NBR ISO 14044:2009, que estabelece os requisitos para a condução da Avaliação do Ciclo de Vida. ESTRUTURA DA NORMA ISO 14040:2009 SEÇÃO 1: ESCOPO A norma especifica os princípios e a estrutura de uma Avaliação de Ciclo de Vida na qual engloba os estudos de Avaliação do Ciclo de Vida e os estudos de Inventário do Ciclo de Vida ‒ ICV. SEÇÃO 2: REFERÊNCIA NORMATIVA Faz menção à utilização da ABNT NBR ISO 14044:2004, Gestão ambiental – Avaliação do Ciclo de Vida – Requisitos e orientações para aplicação da ISO 14040. SEÇÃO 3: TERMOS E DEFINIÇÕES Nessa parte da norma são apresentadas definições de alguns termos como: ciclo de vida, avaliação do ciclo de vida, interpretação do ciclo de vida, produto, matéria-prima, saída, resíduo, análise crítica, dentre outros. SEÇÃO 4: DESCRIÇÃO GERAL DA AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) Descreve os princípios e orientações referentes ao planejamento e a condução de uma ACV. Dentre os itens abordados, estão as fases de uma ACV, as características-chave de uma ACV e os conceitos gerais de sistemas de produto. SEÇÃO 5: ESTRUTURA METODOLÓGICA Fase na qual a NBR descreve a definição de objetivo e escopo a ser estabelecido pela empresa. Segundo a Norma ISO 14040:2009, o objetivo de uma ACV declara: a aplicação pretendida; as razões para a execução do estudo; o público-alvo, ou seja, aquele a quem se pretende comunicar os resultados do estudo, e se existe a intenção de utilizar os resultados em afirmações comparativas a serem divulgadas publicamente. Em se tratando do escopo, a NBR descreve que convém que o escopo seja suficientemente bem definido para assegurar que a abrangência, a profundidade e o detalhamento do estudo sejam compatíveis e suficientes para atender ao objetivo declarado. Igualmente, a seção trata da análise de Inventário de Ciclo de Vida (ICV), da Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV) e da Interpretação do Ciclo de Vida. SEÇÃO 6: COMUNICAÇÃO Fase na qual os resultados e conclusões da ACV são demonstrados para as partes interessadas. SEÇÃO 7: ANÁLISE CRÍTICA Conforme a ISO 14040, a análise crítica é um processo para verificar se uma ACV satisfaz os requisitos no que diz respeito à metodologia, aos dados, à interpretação e à comunicação, e se é consistente com os princípios. Assim, nessa fase, são abordadas a necessidade e os processos da análise crítica. ABNT NBR ISO 19011:2018 - DIRETRIZES PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE GESTÃO Você pode estar se perguntando: neste módulo, não estamos estudando as normas da família ISO 14000? A resposta é sim, estamos. Vamos à explicação. Imagem: Auditoria de sistemas de gestão. No ano de 1996, foi publicada a ISO 14010, que estabelecia princípios de auditoria ambiental aplicáveis a todos os tipos de auditorias ambientais. Contudo, considerando o avanço da globalização e a alta competitividade entre as organizações e, ainda, maior facilidade na integração ao certificar duas ou mais das Normas de Sistemas de Gestão, surge a necessidade da unificação das auditorias de Sistema de Gestão que, a partir de 2018, passaram a utilizar a ABNT NBR ISO 19011. ATENÇÃO Destaca-se que a referida norma pode ser aplicada a outros tipos deauditoria, como a auditoria da gestão da segurança e saúde no trabalho. A NBR 19011 tem como objetivo fornecer orientação sobre a gestão de programas de auditoria, sobre a realização de auditorias internas e/ou externas do Sistema de Gestão da Qualidade ‒ ISO 9001 e/ou do Sistema de Gestão Ambiental ‒ ISO 14001, assim como sobre a competência e a avaliação de auditores. Sendo assim, dividida nos capítulos: Princípios de auditoria, Gerenciamento de um programa de auditoria, Atividades de auditoria e Competência e avaliação de auditores, a NBR 19011 apresenta diretrizes para a realização de auditorias de sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental. ESTRUTURA DA NORMA ABNT NBR ISO 19011 SEÇÃO 1: ESCOPO A norma visa auxiliar a adoção de auditorias para um Sistema de Gestão fornecendo orientações sobre os princípios de auditoria, a gestão de programas e a avaliação de auditores, a fim de garantir a competência do auditor, necessária para alcançar os objetivos do programa. A referida norma pode ser adotada em qualquer tipo de empresa que pretenda realizar auditorias internas e externas. SEÇÃO 2: REFERÊNCIAS NORMATIVAS A NBR 19011 não apresenta referência normativa. SEÇÃO 3: TERMOS E DEFINIÇÕES Para elaboração da referida norma, a ISO e a IEC utilizam a base de dados terminológicos disponível em ISO On-line Browsing Plattforms e IEC Electropedia. Assim, são descritos termos e definições importantes para a compreensão da norma, como a definição de auditoria que, segundo a ISO 19011, é um processo sistemático, independente e documentado para obter evidências objetivas e avaliá-la objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são oferecidos. Outros conceitos importantes sobre auditoria também são abordados, como: escopo da auditoria, critérios, evidências, clientes, auditados, conformidade, não conformidade, dentre outros. SEÇÃO 4: PRINCÍPIOS DE AUDITORIA Aqui, estão as orientações relacionadas aos auditores. Caracterizada pela confiança, em uma auditoria, a verificação das conformidades ou não conformidades deve ser realizada por profissionais com base nos princípios da integridade; apresentação justa; imparcialidade e confiabilidade; ética profissional; confidencialidades e, ainda, abordagem baseada em riscos e evidências. SEÇÃO 5: GERENCIANDO UM PROGRAMA DE AUDITORIA Estabelece orientações sobre condução de uma ou mais auditorias na organização. Assim, a seção aborda pontos sobre a designação de responsabilidade pela gestão do programa, estabelecimento dos objetivos, coordenação das tarefas e atividades de auditoria e disponibilização de recursos para a equipe de auditoria. Vale evidenciar que, para implantação do programa de auditoria, convém que sejam monitoradas e controladas com base na melhoria contínua, com a aplicação da ferramenta PDCA, conforme a imagem abaixo. Imagem: Fluxo de processos para gerenciamento do programa de auditoria. SEÇÃO 6: ATIVIDADES DE AUDITORIA Elenca aspectos sobre o planejamento e o gerenciamento das atividades de auditoria. Dessa forma, a seção orienta sobre os temas como contato com o auditado, viabilidade da auditoria, preparação e condução das atividades para realização da auditoria, relatórios e, ainda, sobre conclusão e acompanhamento das auditorias. A imagem a seguir fornece uma visão geral das atividades típicas de auditoria. Imagem: Fluxo de processos para condução de auditoria. SEÇÃO 7: COMPETÊNCIA E AVALIAÇÃO DE AUDITORES Devido à importância das auditorias para a melhoria contínua das empresas, a seção 7 fornece orientações sobre as competências das pessoas que conduzem auditorias. Logo, a seção trata dos aspectos referentes ao comportamento da pessoa que irá realizar a auditoria, assim como da aptidão de empregar seus conhecimentos e habilidades no decorrer do processo de auditoria. Essas competências levam em consideração o comportamento pessoal do auditor, critérios de avaliação de auditor, métodos apropriados de avaliação, condução da avaliação e, ainda, melhoria das competências do auditor. Em síntese, essa seção da NBR aborda a capacidade para aplicar conhecimento e habilidades adquiridas por meio da educação, experiência profissional, treinamento e experiência em auditoria. VEM QUE EU TE EXPLICO! Sistema de Gestão Conformidade e não conformidade VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 3 Identificar a relação entre a Norma ISO 9001 e a Norma ISO 14001 A RELAÇÃO ENTRE A NORMA ISO 9001 E A NORMA ISO 14001 A RELAÇÃO ENTRE A NORMA ISO 9001 E A NORMA ISO 14001 Devido aos benefícios conseguidos por meio da implementação dos sistemas de gestão, é cada dia mais crescente a procura das organizações por normas que auxiliam na árdua tarefa de tornar os seus produtos e serviços mais competitivos. Até o presente momento, o tema em estudo vem tratando sobre as normas da série ISO 14000, entretanto, traçar o paralelo entre as normas ISO 9001 e ISO 14001 é fundamental para as empresas que buscam a melhoria contínua e até mesmo a obtenção de certificação. Dessa forma, para compreensão de como cada um desses sistemas funciona em uma dada empresa, este módulo descreverá a importância das referidas normas dentro de um Sistema de Gestão. A NORMA ABNT NBR ISO 9000 A família ISO 9000 é um conjunto de normas e padronizações que definem os requisitos para a implantação, desenvolvimento, avaliação e continuidade do Sistema de Gestão da Qualidade em uma organização. A série divide-se em 4 normas: ISO 9000, ISO 9001, ISO 9004 que descreve orientações para que a empresa alcance o sucesso sustentado por meio de uma abordagem da gestão da qualidade e a já estudada ISO 19011. Essas normas podem ser implementadas em vários tipos de empresas, de qualquer porte ou tamanho. IMPORTANTE FRISAR QUE O FOCO DA ISO 9000 É O PROCESSO, E NÃO O PRODUTO. LOGO, A NORMA FAZ REFERÊNCIA APENAS À QUALIDADE DO PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO, E NÃO DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS DA MESMA. A NBR TEM POR OBJETIVO PROPORCIONAR CONFIANÇA AO CLIENTE DE QUE OS PRODUTOS E SERVIÇOS DO SEU PROCESSO PRODUTIVO ESTÃO EM CONFORMIDADE COM O QUE FOI ESTABELECIDO PELA EMPRESA. A ISO 9000 é uma norma dos Sistemas de Gestão da Qualidade, que descreve os conceitos fundamentais e os princípios de Gestão da Qualidade. Portanto, a ISO 9000 não é passível de certificação, ela é classificada como uma norma-guia, na qual são determinadas as diretrizes que orientam o entendimento das outras normas da família. Assim como a NBR 14000, a série de normas ISO 9000 foi criada pela International Organization for Standardization (ISSO). Sua primeira versão foi publicada no ano de 1987, tendo como base a norma britânica BS 5750 ‒ British Standard). Com a evolução do cenário econômico, a NBR passou por algumas revisões e, no momento, a versão mais atualizada é a ISO 9000 de 2015. ABNT NBR ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE A ISO 9001, a mais conhecida metodologia de gestão, é uma norma de certificação da série 9000. É a NBR que estabelece os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade ‒ SGQ, para que a organização se adeque à certificação. Portanto, pode-se dizer que o principal objetivo da norma é garantir a qualidade do seu processo produtivo e, sobretudo, o diálogo com seus clientes. Conforme publicação mais atualizada da norma, os benefícios potenciais para a empresa com a implantação da ISO 9001:2015 são: Capacidade de prover consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis. Facilitar oportunidades para aumentar a satisfação do cliente. Aborda riscos e oportunidades para aumentar a satisfação do cliente. A capacidade de demonstrar conformidade com requisitos especificados de Sistema de Gestão da Qualidade. Dessa forma, baseada nos princípios de Gestão da Qualidade, descritos na ISO 9000, a mais famosa metodologia de gestão destaca-se como principal mecanismo de apoio ao planejamento e gestão das empresas.Veja cada um desses princípios no quadro abaixo. Foco no cliente: Visa atender às necessidades atuais e futuras do cliente. Liderança: Conforme a ISO 9001, os líderes devem proporcionar um ambiente interno no qual os colaboradores estejam engajados com os objetivos da organização. Engajamento dos colaboradores: Profissionais com competências e habilidades para alcançar as metas e objetivos estabelecidos pela alta direção. Abordagem de processos: Gestão sistemática de processos. Melhoria: Conforme a NBR 9001, a melhoria contínua do desempenho deve ser um objetivo permanente. Tomada de decisão baseada em evidências: As resoluções devem ser baseadas na análise e avaliação de dados. Gestão do relacionamento: Criar e manter estratégias que visam gerar interação entre a empresa e os seus stakeholders. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Quadro: Princípios de Gestão da Qualidade. Elaborado por: Vânia Valéria Ferreira Para a implementação de um SGQ, são necessários alguns passos importantes, porém, antes, é fundamental mapear os processos da empresa e criar a documentação necessária para manter os processos registrados e evidenciados. Baseado nisso, pode-se destacar alguns passos que são de extrema importância para a implantação da NBR. São eles: MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO Estabelecer o método de implementação adequado para a implementação do SGQ na empresa. DETERMINAR EQUIPE DO SGQ Selecionar colaboradores com competências e habilidades para implementação do SGQ. DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO Mapeamento e planejamento das ações. ENGAJAMENTO DOS COLABORADORES Nessa fase, a alta direção deve estabelecer uma comunicação eficiente com os colaboradores. IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS DA NORMA Etapa para efetivar a criação do sistema de gestão. REALIZAÇÃO DE PRÉ-AUDITORIA OU AUDITORIA INTERNA Com objetivo de verificação dos possíveis erros do processo e para implementação de melhorias. AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO ISO 9001 Contratação de um órgão certificador. A NORMA ISO 14001 A norma ISO 14001, que foi a primeira da série ISO 14000, orienta e dá subsídios para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental. É A NORMA MAIS IMPORTANTE DA SÉRIE E A ÚNICA PASSÍVEL DE CERTIFICAÇÃO POR MEIO DE UM PROCESSO DE AUDITORIA, RAZÃO PELA QUAL ESSA NORMA É IMPLEMENTADA, DE FATO, PELAS EMPRESAS. Essa norma estabelece os requisitos para a implementação e operação do SGA e foi editada para ajudar as organizações a adequarem as suas responsabilidades ambientais aos seus processos, sem que com isso deixassem de ser bem-sucedidas comercialmente. Auxilia na identificação e gerenciamento dos riscos ambientais relacionados às atividades desenvolvidas pela empresa, considerando a prevenção e proteção do meio ambiente, a conformidade legal e as necessidades socioeconômicas. VOCÊ SABIA A primeira versão dessa norma foi editada em 1996, a segunda em 2004 e a terceira em 2015, sendo esta última a versão que ainda está em vigor. O processo de desenvolvimento da primeira versão da norma teve início em 1993, em Amsterdã, quando se reuniram especialistas de diferentes partes do mundo com o desafio de lidar com os temas da gestão ambiental para o desenvolvimento de normas. Em junho de 1996, foi aprovada e publicada a versão final da ISO 14001:1996. Para atender às tendências do mercado e a necessidade de aperfeiçoar a norma para sua maior aplicabilidade e alcance, teve início o primeiro processo de revisão da ISO 14001. Após um período de grandes controvérsias, reuniões para análise, discussões e votações, no ano de 2004, em Paris, foi definida a versão final para publicação da norma ISO 14001:2004. Com o objetivo de manter atualizadas e aperfeiçoar as normas, no ano de 2011, iniciaram-se as atividades para um novo processo de revisão da norma ISO 14001, usando como base um documento elaborado pela ISO, chamado de Anexo SL. SAIBA MAIS Esse documento fornece uma estrutura única para todas as normas relacionadas ao Sistema de Gestão. Essa estrutura comum possibilita uma maior harmonização e torna mais simples a integração entre todas as normas de Sistema de Gestão. No processo de revisão da ISO 14001 também foram utilizados os resultados do estudo da ISO/TC 207 SC 1 – Future challenges for EMS (Desafios Futuros para os Sistemas de Gestão Ambiental). Esse processo revisional foi finalizado em setembro de 2015 com a publicação da ISO 14001:2015. Entre as versões de 1996 e 2004, foram realizadas pequenas alterações estruturais e algumas inclusões. Foi modificada a abordagem ou a divisão dos requisitos e suas seções, mas foram mantidos os principais tópicos e requisitos para implementação do Sistema de Gestão Ambiental. Já a versão atual da ISO 14001 traz novos requisitos e propõe uma estrutura mais complexa e detalhada para o Sistema de Gestão Ambiental a ser implantado pela organização. De uma forma geral, as principais modificações na ISO 14001-2015 se encontram relacionadas: AO ENTENDIMENTO DO CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO, ÀS NECESSIDADES E ÀS EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS O entendimento sobre a organização e o contexto em que ela está inserida passa a ser um passo fundamental na definição de qualquer Sistema de gestão, como o ambiente em que opera, o contexto competitivo do setor no qual atua, disponibilidade de recursos etc. À CONSIDERAÇÃO DE UMA PERSPECTIVA DE CICLO DE VIDA A novidade é que a organização deverá avaliar seus processos e identificar aspectos e impactos ambientais, considerando aqueles que ela pode controlar ou influenciar, tendo em vista uma perspectiva de ciclo de vida. COMPROMISSO COM A POLÍTICA AMBIENTAL A mudança-chave é que a política ambiental da organização deverá conter um compromisso com a “proteção do meio ambiente”, incluindo a prevenção da poluição e outras questões relevantes relacionadas ao contexto da organização. À LIDERANÇA COMO PAPEL CENTRAL PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS DO SISTEMA DE GESTÃO Liderança e comprometimento da alta direção terão um papel fundamental na implementação do SGA, fortalecendo a integração da Gestão Ambiental à estratégia de negócios da organização, estabelecendo o link entre o estratégico e o operacional. AO DESTAQUE PARA O FORTALECIMENTO DO DESEMPENHO AMBIENTAL DA ORGANIZAÇÃO, POR MEIO DA MELHORIA CONTÍNUA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A nova versão especifica três compromissos básicos que devem estar contemplados na política ambiental da organização: proteção ao meio ambiente, atendimento aos requisitos legais e outros requisitos e fortalecimento do seu desempenho ambiental. É fundamental ressaltar que mesmo com as modificações realizadas na versão 2015 da ISO 14001, essa norma continuou tendo como referência o ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA), conforme apresentado na imagem a seguir. Imagem: Ciclo Plan-Do-Check-Act Norma ISO 14001. No Brasil, toda empresa que desejar agir de maneira ecologicamente correta deve buscar a certificação na NBR ISO 14001, que é a versão brasileira da norma. Antes de receber a certificação, a empresa deve passar pela fase da implementação e, posteriormente, pelo processo de certificação. Conforme mencionado no primeiro módulo, é o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ‒ INMETRO a instituição que credencia as empresas responsáveis pela emissão dos certificados. Isso se aplica também à certificação ISO 14.001. PARA QUE SE OBTENHA A CERTIFICAÇÃO ISO 14001, É NECESSÁRIO QUE SE FAÇA CONTATO COM UM DOS ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ACREDITADOS PELO INMETRO. CABE RESSALTAR QUE O CERTIFICADO TEM VALIDADE DE TRÊS ANOS, SENDO A EMPRESA SUBMETIDA A AUDITORIAS ANUALMENTE, SENDO A PRIMEIRA PARA CERTIFICAÇÃO, A SEGUNDA PARA MANUTENÇÃO E A TERCEIRA PARA RECERTIFICAÇÃO. Para a implementação da ISO 14001, são necessários alguns passos importantes que estão relacionados a seguir: 1. Obter o comprometimento e apoio da altadireção. 2. Envolver toda a empresa oferecendo boa comunicação interna. 3. Comparar os seus sistemas de qualidade existentes com os requisitos da ISO 14001. 4. Obter o feedback do cliente e do fornecedor sobre a gestão ambiental atual. 5. Estabelecer uma equipe de implementação para obter os melhores resultados. 6. Fazer o mapeamento e compartilhar funções, responsabilidades e prazos. 7. Adaptar os princípios básicos da Gestão Ambiental para o seu negócio. 8. Estimular a participação da equipe com treinamentos e incentivos. 9. Compartilhar o conhecimento sobre a ISO 14001 e incentivar os integrantes da equipe a treinarem como auditores internos. 10. Revisar regularmente o seu sistema ISO 14001 para garantir que sua empresa o aprimore continuamente. De forma simples e objetiva, a ISO 14001 pode ser vista como uma norma que torna possível incluir o pensar ambiental dentro das estratégias gerais da empresa, de maneira que possam vir a ser alcançados resultados muito significativos em processos e procedimentos operacionais e administrativos internos, mas também no contexto externo da organização. Contudo, para que as melhorias se tornem efetivas juntamente com os benefícios, a versão 2015 dessa norma deve ser analisada e estudada pelos responsáveis dentro das empresas, sendo auxiliada, caso seja necessário, por profissionais que estejam preparados a fim de que se alcance os resultados pretendidos. PARALELO ENTRE ISO 9001 E ISO 14001 Embora essas duas normas tenham semelhanças e sirvam como referência para que uma organização consiga melhorar continuamente, por meio da implementação das mesmas e seguindo a abordagem “planejar, fazer, checar, agir” (ciclo PDCA), vale a pena destacar que existem diferenças bastante significativas entre essas duas, podendo-se citar aqui algumas dessas diferenças no quadro abaixo: ISO 9001 ISO 14001 Sistema Aponta as normas e as diretrizes que vão orientar a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade. Tem como foco o Sistema de Gestão Ambiental da organização. Qualidade Se concentra, principalmente, na qualidade dos processos e nas operações do negócio. Tem o seu foco na garantia da qualidade ambiental. Requisitos de qualidade Os requisitos de qualidade estão mais voltados para a satisfação dos clientes seja interna ou externamente e no desenvolvimento de produtos e serviços. As diretrizes são estabelecidas com o objetivo de assegurar que a empresa reduza ao máximo os impactos negativos que suas atividades possam vir a provocar no meio ambiente, contribuindo, assim, para a preservação ambiental. Ações corretivas Requer que as ações corretivas sejam colocadas em prática no lugar do produto. Requer que as ações corretivas sejam colocadas em prática nas situações reais de emergência e acidentes ambientais. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Quadro: Diferenças entre ISO 9001 e ISO 14001. Elaborado por Vânia Valéria Ferreira, adaptado por Livia Billo. É de fundamental importância ressaltar que existem diversas abordagens bastante parecidas entre essas duas normas. Assim sendo, quando dada organização já estiver bem estabelecida em relação aos padrões da ISO 9001, basta apenas dar mais alguns passos para que se consiga adequar e implementar a ISO 14001. VEM QUE EU TE EXPLICO! Escopo Norma passível de certificação VERIFICANDO O APRENDIZADO CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS A adesão e implementação da norma ISO 14000, embora seja facultativa, é um instrumento poderoso no que diz respeito à conservação do meio ambiente. É uma maneira por meio da qual empreendimentos, dos mais diferentes tipos, conseguem utilizar os recursos naturais de forma mais racional, cooperando para o desenvolvimento sustentável, proporcionando uma melhoria na qualidade ambiental, o que acaba por se refletir na qualidade de vida de populações ao longo de todo o planeta. E o que é ainda melhor, é o fato de poder, com essa implementação, agregar valor aos seus produtos, em um mercado consumidor que está cada dia mais envolvido e preocupado com as questões ambientais. PODCAST Agora, a especialista Vânia Valéria Ferreira encerra o conteúdo falando sobre os principais tópicos abordados. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 9000. Sistemas de Gestão da Qualidade: fundamentos e vocabulário. 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 9001. Sistemas de Gestão da Qualidade: requisitos. 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 14001. Sistema de Gestão Ambiental. 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 14004. Sistemas de Gestão Ambiental: diretrizes gerais para a implementação. 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 14020. Rótulos e declarações ambientais: princípios gerais. 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 14031. Gestão Ambiental: avaliação de desempenho ambiental - Diretrizes. 2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira (NBR) 19011. Diretrizes para Auditoria de Sistemas de Gestão. 2018 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de Gestão Ambiental: especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT. 1996. 14p. BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 2 ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007. CAJAZEIRA, J. E. R. ISO 14000: manual de implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. 117p. CAMPOS, L. M. S. et al. As empresas com certificação ISO 14001 são mais rentáveis? Uma abordagem em companhias abertas no Brasil. Revista Eletrônica de Administração – REAd. ed. 62, v. 15, n. 1. jan-abr., 2009. DUNCAN, A. Bibliographic teaching outline, introductory pollution prevention materials: National pollution prevention center for higher education, dezembro, 1994. POMBO, F. R.; MAGRINI, A. Panorama de aplicação da norma ISO 14001 no Brasil. Gestão & Produção. São Carlos, vol. 15, n. 1. jan./apr. 2008. SILVA, A. R. da. ISO 14000. Seminário da Associação dos Especialistas em Qualidade Total do Estado de São Paulo. Piracicaba, São Paulo: 1998. SILVA, A. R. da. ISO 14000: Normas para Gestão Ambiental. NOTESALQ. Piracicaba: ESALQ, 1998. EXPLORE+ Para saber mais sobre os assuntos tratados neste conteúdo, pesquise na internet: As páginas da ABNT, da ISO e do INMETRO. CONTEUDISTA Rosangela Amado Vânia Valéria Ferreira
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