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Unidade I
TEORIA DA EMPRESA
Prof. Saul Simões
História do Comércio e do Direito 
Comercial
 Inicia-se com o florescimento das 
primeiras cidades burguesas: Florença, 
Bolonha e Flandres. É um direito 
profissional ligado aos comerciantes, 
criado e aplicado pelas corporações de 
comerciantes.
 Das feiras surgem o câmbio, os títulos de 
crédito, os bancos, as bolsas etc. No 
campo societário, evolução das 
sociedades marítimas ou commenda, 
constituídas por um sócio que ficava no 
local e outro que, no curso de sua viagem 
marítima, negociava pelos mercados. 
 Companhias (cum – com; panis –
pão): são sociedades familiares.
História do Comércio e do Direito 
Comercial
 Liberalismo econômico: 1806 – Código 
Napoleônico 
 Surge o conceito de comerciante –
aquele que pratica, com habitual 
profissionalidade, atos de comércios. 
Passa a ser direito do comércio e não 
dos comerciantes, como antes.
 Direito de Empresa – 1942 – Código Civil 
italiano
 Direito Comercial – é o ramo do direito 
privado que regula a atividade do 
antigo comerciante e do moderno 
empresário, bem como suas relações 
jurídicas, firmadas durante o exercício 
profissional das atividades mercantis e 
empresariais – Direito de Empresa.
Fontes, Teoria da Empresa e 
o Empresário
Fontes
 Primária: Lei – CF (art. 170 e seguintes): 
CC (arts. 966 a 1195 e o Ccoml, arts. 457 
a 913. 
 Secundária – analogia; costumes e 
princípios gerais de direito.
Teoria da Empresa
 Origem na legislação italiana (CC 1942). 
 Conceito – Atividade econômica 
organizada de produção e circulação de 
bens e serviços para o mercado, 
exercida pelo empresário, em caráter 
profissional, através de um 
complexo de bens.
Fontes, Teoria da Empresa e 
o Empresário
O Empresário
I. Conceito – é a pessoa que toma a 
iniciativa de organizar uma atividade 
econômica de produção ou circulação de 
bens ou serviços.
 Física – emprega seu dinheiro e organiza a 
empresa individualmente.
 Jurídica – nasce da união de esforços de 
seus integrantes (é a que desempenha 
atividades econômicas de relevância).
II. Capacidade – a legal, excluídos membros 
MP e Juízes (exceto se acionista ou 
cotista); falidos e, em algumas 
hipóteses, estrangeiros.
O Empresário (cont.)
III. Obrigações Gerais dos Empresários 
a) Registrar-se na Junta Comercial antes de 
iniciar a exploração de sua atividade. 
 Órgão responsável pelo registro –
Departamento Nacional do Registro do 
Comércio – DNRC (órgão do Ministério 
do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior): seu papel é de 
normatizar, disciplinar, supervisionar e 
controlar os registros, cabendo às 
Juntas Comerciais estaduais a sua 
execução (Lei 8934/94, art. 32).
Atos do registro de empresas – são três os 
atos de registro:
O Empresário (cont.)
1. Matrícula e seu cancelamento – específico de 
certas atividades, leiloeiros, tradutores 
públicos e intérpretes comerciais, 
trapicheiros (trabalham em armazém onde 
são estocadas mercadorias destinadas à 
importação ou à exportação; armazém-geral) 
e administradores de armazéns-gerais. 
2. Arquivamento – refere-se à grande 
generalidade dos atos levados ao registro de 
empresas. São as constituições, alterações, 
dissoluções e extinção das sociedades 
arquivadas na Junta. Também são 
arquivadas a firma individual, consórcios, 
autorização de empresas estrangeiras e as 
declarações de microempresa (optativa).
O Empresário (cont.)
3. Autenticação – relaciona-se aos 
instrumentos de escrituração, impostos 
por lei aos empresários em geral.
 Os atos são formais; não se aprecia o 
mérito do ato praticado.
 O prazo para o arquivamento é de 30 
dias à sua assinatura.
Interatividade
No regime do atual Código Civil, a caracterização de 
determinada atividade econômica como empresarial:
a) Depende de expressa previsão legal ou 
regulamentar, devendo a atividade constar em 
relação previamente expedida pelo Departamento 
Nacional de Registro de Comércio.
b) É feita mediante opção do empresário, que, no 
momento do seu registro, deverá definir se sua 
atividade será empresarial ou não.
c) É aferida a posteriori, conforme seja a atividade 
efetivamente exercida em caráter profissional e 
organizado, ou não.
d) Depende do ramo da atividade exercida pelo 
empresário, sendo empresarial a compra e venda 
de bens móveis e semoventes e não empresariais 
as demais atividades. 
e) NDA.
Resposta
No regime do atual Código Civil, a caracterização de 
determinada atividade econômica como empresarial:
a) Depende de expressa previsão legal ou 
regulamentar, devendo a atividade constar em 
relação previamente expedida pelo Departamento 
Nacional de Registro de Comércio.
b) É feita mediante opção do empresário, que, no 
momento do seu registro, deverá definir se sua 
atividade será empresarial ou não.
c) É aferida a posteriori, conforme seja a atividade 
efetivamente exercida em caráter profissional e 
organizado, ou não.
d) Depende do ramo da atividade exercida pelo 
empresário, sendo empresarial a compra e venda 
de bens móveis e semoventes e não empresariais 
as demais atividades. 
e) NDA.
O Empresário (cont.) e o 
Estabelecimento Empresarial (arts. 
1142 a 1149)
O Empresário (cont.)
b) Escrituração regular de seus negócios (art. 
1179)
 Funções – tem natureza gerencial; necessidade 
de demonstrativo dos resultados e fiscal.
Livros obrigatórios – impostos. São eles: 
 O Diário (1180) – trata-se de livro contábil em 
que se devem lançar, dia a dia, diretamente ou 
por reprodução, os atos e operações da 
atividade empresarial (o microempresário e o 
empresário de pequeno porte optante do 
SIMPLES – Sistema Integrado de Pagamento de 
Impostos e Contribuições das Microempresas e 
Empresas de Pequeno Porte – não estão 
obrigados a escrituração (art. 1179, § 2º).
O Empresário (cont.) e o 
Estabelecimento Empresarial (arts. 
1142 a 1149)
 Registro de Duplicatas 
(Lei 5474/68, art. 19)
 Livro de Atas de Assembleia 
(art. 1075, § 1º)
 Livro de atas e pareceres do conselho 
fiscal (art. 1069, II)
 Regularidade na Escrituração (art. 1183)
 Eficácia Probatória (CPC, arts. 378 e 380)
c) Demonstrações contábeis periódicas 
(art. 1179)
 A periodicidade é anual – instituições 
financeiras e sociedades anônimas que 
distribuem dividendos semestrais.
O Empresário (cont.) e o 
Estabelecimento Empresarial (arts. 
1142 a 1149)
Estabelecimento Empresarial
(arts. 1142 a 1149)
I. Conceito – é o conjunto de bens 
reunidos pelo empresário para a 
exploração de sua atividade econômica. 
A proteção jurídica do estabelecimento 
empresarial visa à preservação do 
investimento realizado na organização 
da empresa.
Estabelecimento Empresarial (cont.) 
e Nome Empresarial
Estabelecimento Empresarial
(arts. 1142 a 1149) (cont.)
II. São os bens indispensáveis ou úteis ao 
desenvolvimento da empresa, como as 
mercadorias em estoque, máquinas, 
veículos, marca e outros sinais 
distintivos, tecnologia etc., que formarão 
o fundo de empresa (fundo de comércio, 
aviamento ou goodwill).
III. Natureza – não se confunde com a 
sociedade empresária (sujeito de direito) 
nem com a empresa (atividade 
econômica).
IV.Cessão – Trespasse 
V. Título – Ex.: Rei do Retalho
Estabelecimento Empresarial (cont.) 
e Nome Empresarial
Nome Empresarial (arts. 1155 a 1168)
I. Conceito – é aquele utilizado pelo empresário 
para se identificar como sujeito que exerce 
uma atividade econômica. 
II. Espécies: 
a) Firma individual – nome civil completo ou 
abreviado. Ex.: José da Silva – a firma poderá 
ser José da Silva, J. Silva, Silva, 
acompanhado ou não do ramo de atividade.
b) Firma ou razão social – é o nome adotado 
pela sociedade empresária, sendo composto 
pelos nomes civis ou parte destes, de um, 
alguns ou todos os sócios da sociedade, 
acrescidos de expressões indicadoras da 
espécie societária (ltda.,por ex.) e/ou da 
existência de sócios que não deram nome à 
sociedade (e companhia).
Nome Empresarial (cont.) e 
Colaboradores da Empresa
Nome Empresarial (arts. 1155 a 1168) (cont.)
c) Denominação – é o nome adotado pela 
sociedade empresária para o exercício de 
sua atividade; é formado por expressão 
linguística que contenha o objeto social e 
o tipo societário escolhido (é obrigatória 
pela sociedade anônima).
III. Formação e Proteção do Nome 
Empresarial (Lei 8934/94, arts. 33 e 34)
 Princípio da Veracidade – a retirada, 
expulsão ou morte de sócio de sociedade 
limitada impõe a alteração da firma 
quando o seu nome constava do nome 
empresarial (art. 1165).
 Princípio da Novidade – garantia 
de exclusividade (art. 1166).
Nome Empresarial (cont.) e 
Colaboradores da Empresa
IV.Diferença entre nome empresarial e marca 
(o primeiro identifica o sujeito de direito (o 
empresário, pessoa física ou jurídica), 
enquanto a marca identifica produtos ou 
serviços.
Colaboradores da Empresa
 Classificação
a) Dependentes – sujeitos ao poder 
hierárquico direto do empresário.
 Gerentes (art. 1172) – empregado 
encarregado permanentemente da 
administração da empresa
 Contabilista (art. 1173)
b) Independentes 
 Corretores. 
 Leiloeiros.
 Representantes comerciais. 
Interatividade
O estabelecimento:
a) Não pode ser objeto unitário de direito e 
de negócios jurídicos, translativos ou 
constitutivos.
b) Uma vez arrendado, tal ato negocial, ipso
jure, produzirá efeitos em relação a 
terceiros.
c) É elemento essencial à empresa, pois 
impossível é qualquer atividade 
empresarial sem que antes se o organize.
d) Com o trespasse, não gera, para o 
adquirente, a responsabilidade pelo 
pagamento de dívidas pendentes, desde 
que regularmente contabilizadas. 
e) NDA.
Resposta
O estabelecimento:
a) Não pode ser objeto unitário de direito e 
de negócios jurídicos, translativos ou 
constitutivos.
b) Uma vez arrendado, tal ato negocial, ipso
jure, produzirá efeitos em relação a 
terceiros.
c) É elemento essencial à empresa, pois 
impossível é qualquer atividade 
empresarial sem que antes se o organize.
d) Com o trespasse, não gera, para o 
adquirente, a responsabilidade pelo 
pagamento de dívidas pendentes, desde 
que regularmente contabilizadas. 
e) NDA.
Direito Societário
I. Direito societário no Código Civil –
seguindo o modelo do código civil 
italiano de 1942, o código civil de 2002 
integrou a atividade negocial às normas 
civis, unificando o Direito Privado. Ele é 
parcial, pois subsiste toda a legislação 
especial mercantil, tal como a lei das 
S.A., a lei dos títulos de crédito (no CC, 
só regras gerais); a lei da falência e a 
recuperação de empresas; o CDC, lei da 
propriedade industrial etc. No CC Direito 
de Empresa (arts. 966 a 1195); e Títulos 
de Crédito (arts. 887 a 926).
Direito Societário
II. Conceito de Sociedade – é o contrato 
celebrado, ou o estatuto elaborado, entre 
pessoas físicas e/ou jurídicas, ou 
somente entre pessoas físicas (art. 
1039), por meio do qual estas se obrigam 
reciprocamente a contribuir, com bens 
ou serviços, para o exercício de 
atividade econômica e a partilhar, entre 
si, os resultados. Ex.: sociedade de 
prestação de serviços (advogados 
podem se juntar verbalmente, definindo 
os honorários de cada um; ou por 
contrato já fixado ou por sociedade).
Direito Societário
III. Classificação das Sociedades:
1. Quanto ao regime de constituição e 
dissolução do vínculo societário:
a) Contratuais – são constituídas por um 
contrato social entre os sócios, ou seja, 
serão aplicados os princípios do direito 
dos contratos. O contrato firmado 
regulará as relações entre os sócios. 
Aqui se aplica o código civil.
b) Institucionais – são constituídas por um 
estatuto. Aqui se aplica a LSA (6404/76). 
Ex.: morte de sócio.
Direito Societário
2. Quanto ao grau de dependência da 
sociedade em relação às qualidades 
subjetivas dos sócios:
a) De pessoas – a realização do objeto 
social depende fundamentalmente dos 
atributos individuais dos sócios. Ex.: 
sociedade de advogados.
b) De capital – as qualidades técnicas dos 
sócios são irrelevantes para o sucesso 
da sociedade. Ex.: sociedade em um 
banco.
Ex.: venda da participação societária.
Direito Societário
3. Quanto à nacionalidade:
a) Nacional – (art. 1126): sede no Brasil e 
organização de acordo com a legislação 
brasileira.
b) Estrangeira – quando não atende aos 
requisitos exigidos para a nacional, 
necessitando de autorização do governo 
federal (art. 1134).
4. Quanto ao seu capital:
a) Fixo – quando fixado na constituição da 
sociedade, por seus sócios.
b) Variável – quando há modificação sem 
necessidade de alteração da cláusula do 
capital. Ex.: sociedade 
cooperativa (art. 1094, I).
Direito Societário
5. Quanto à relação de capital entre as 
sociedades:
a) Não coligadas – não há nenhum vínculo.
b) Coligadas – cujo capital ou parte dele 
pertence a outra sociedade, podendo 
ser:
Controlada – quando a maioria dos votos 
nas deliberações dos cotistas ou 
assembleia geral pertence a outra 
sociedade.
Direito Societário
 Filiada – é a sociedade cujo capital, na 
ordem de dez por cento ou mais, 
pertence a outra sociedade, que, 
entretanto, não a controla (art. 1099).
 Simples participação – é a sociedade de 
cujo capital outra sociedade possua 
menos de dez por cento com direito a 
voto (art. 1100).
Direito Societário
6. Quanto à dependência de autorização:
a) Sociedades estrangeiras.
b) Sociedades que tenham por objeto as 
atividades financeiras previstas nos arts. 
3º, II, III, art. 5, IV e art. 49, I e II da Lei 
4728/65.
c) Companhias hipotecárias (art. 2º, Res. 
2122/94 BCB).
d) Sociedades de seguros, resseguro, 
previdência e capitalização (arts. 36 e 74 a 
77 do Decreto-Lei 73/66).
e) Cooperativas de crédito, Resolução 
BACEN 3106/03 e de plano de assistência 
à saúde (art. 8º, Lei 9656/96).
f) Sociedades operadoras de plano de 
assistência à saúde (art. 8º, Lei 9656/96).
Interatividade
Armando e Arnaldo, advogados, resolveram 
celebrar um contrato de sociedade para realizar, 
por prazo indeterminado, a fabricação regular de 
peças para automóveis. Considerando essa 
situação hipotética, assinale a opção correta.
a) O instrumento do contrato deverá ser inscrito 
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, em 
razão de os sócios serem advogados.
b) Sendo ambos os sócios advogados, a 
sociedade será necessariamente simples.
c) A sociedade só existirá se o instrumento do 
contrato for submetido a registro.
d) O instrumento do contrato deverá ser inscrito 
no Registro Público de Empresas Mercantis 
por ser empresarial o objeto da atividade.
e) NDA.
Resposta
Armando e Arnaldo, advogados, resolveram 
celebrar um contrato de sociedade para realizar, 
por prazo indeterminado, a fabricação regular de 
peças para automóveis. Considerando essa 
situação hipotética, assinale a opção correta.
a) O instrumento do contrato deverá ser inscrito 
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, em 
razão de os sócios serem advogados.
b) Sendo ambos os sócios advogados, a 
sociedade será necessariamente simples.
c) A sociedade só existirá se o instrumento do 
contrato for submetido a registro.
d) O instrumento do contrato deverá ser inscrito 
no Registro Público de Empresas Mercantis 
por ser empresarial o objeto da atividade.
e) NDA.
Personalização e 
Despersonalização 
1. Personalização
a) Aquisição – formada a sociedade comercial 
pelo concurso de vontades, a consequência 
mais importante é o surgimento de sua 
personalidade jurídica. Ela difere da 
personalidade jurídica de seus sócios, 
dominando um patrimônio próprio.
 É adquirida por concessão da lei (arts. 44 e 
45), iniciando-se com o registro de seus 
atos constitutivos (contrato ou estatuto) no 
Registro Público de Empresas Mercantis, a 
cargodas Juntas Comerciais Estaduais 
(sociedade empresária), ou, no caso das 
sociedades simples, no Registro Civil das 
Pessoas Jurídicas de sua sede 
(arts. 998 e 1150).
Personalização e 
Despersonalização 
 Essa forma é decorrente da adoção da teoria 
da realidade técnica pelo direito brasileiro, 
em que as pessoas jurídicas são uma 
realidade, não ficção, embora produto da 
ordem jurídica (ver pessoas jurídicas 
quando de Pessoas e Bens).
b) Efeitos:
I. É considerada uma pessoa, capaz de 
direitos e obrigações; pode estar em juízo 
por si; contrata e se obriga (art. 1022).
II. Autonomia patrimonial (ela responde 
ilimitadamente pelo seu passivo).
III. Pode modificar sua estrutura, quer jurídica, 
alterando seu contrato e adotando outro tipo 
de sociedade, quer econômica, 
com a retirada ou ingresso de 
novos sócios, ou sua substituição.
Personalização e 
Despersonalização 
IV.Sujeito passivo de imputação penal (Lei 
9605/98), art. 173, § 5º, e 225, § 3º da CF; 
Decreto 5015/2004 (Convenção da ONU 
contra Crime Organizado Transacional), 
não afastando a das pessoas físicas, 
autoras, coautoras e partícipes do 
mesmo fato.
c) Término – a personalidade da sociedade 
termina após um procedimento 
dissolutório (judicial ou extrajudicial) –
ato praticado pelo sócio ou juiz; 
liquidação e partilha.
Personalização e 
Despersonalização 
2. A Doutrina da Superação da 
Personalidade Jurídica (Disregard of 
Legal Entity) da Sociedade ou Teoria da 
Penetração – art. 50
 Teoria que visa, em certos casos, a 
desconsiderar a personalidade jurídica, 
isto é, não considerar os efeitos da 
personificação para atingir a 
responsabilidade dos sócios (surgiu na 
jurisprudência inglesa em 1897 –
Salomon vs. Salomon & Co. 
 Não se trata de considerar ou declarar 
nula a personificação, mas de torná-la 
ineficaz para determinados atos.
Personalização e 
Despersonalização 
 Despersonalização (dissolução da 
sociedade).
 Desconsideração (caso a caso, afasta-se 
provisoriamente a personalidade).
Divide-se em:
I. Teoria subjetiva – quando ocorrem casos 
de fraude e má-fé, ou seja, utiliza-se a 
sociedade para proteger seus negócios 
escusos. Primeira Lei: 8078/90 (CDC, art. 
28).
II. Teoria objetiva – quando ocorre a confusão 
patrimonial entre sócio e sociedade. Ex.: 
pagamento de dívidas da sociedade pelo 
sócio e vice-versa; bens do sócio; registro 
em nome da sociedade etc.
Interatividade
De acordo com o Código Civil, a 
desconsideração da personalidade jurídica 
consiste em:
a) Não considerar os efeitos da 
personificação para atingir a 
responsabilidade dos sócios.
b) Declarar nula, de pleno direito, a 
personificação.
c) Tornar a personalidade jurídica ineficaz 
para todos os atos praticados pela 
sociedade. 
d) Extinção da personalidade jurídica por 
via judicial.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
Resposta
De acordo com o Código Civil, a 
desconsideração da personalidade jurídica 
consiste em:
a) Não considerar os efeitos da 
personificação para atingir a 
responsabilidade dos sócios.
b) Declarar nula, de pleno direito, a 
personificação.
c) Tornar a personalidade jurídica ineficaz 
para todos os atos praticados pela 
sociedade. 
d) Extinção da personalidade jurídica por 
via judicial.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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