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Mapas Mentais
doenças de 
notificação obrigatória
In 50/2013
Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677
A notificação da suspeita ou ocorrência de
doença listada na Instrução Normativa
50/13 é obrigatória para qualquer cidadão,
bem como para todo profissional que atue
na área de:
As doenças listadas são de
notificação obrigatória ao
serviço veterinário oficial,
composto por: 
Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento;
In 50/2013
Órgãos Estaduais
de Defesa
Sanitária Animal;
Diagnóstico
Ensino Pesquisa em
saúde animal
NOTIFICAÇÃO
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In 50/2013
A suspeita ou ocorrência de
qualquer doença listada 
deve ser notificada
imediatamente, no prazo
máximo de 24 horas de seu
conhecimento,
quando: 
I - ocorrer pela primeira vez
ou reaparecer no País, zona
ou compartimento declarado
oficialmente livre; 
III - ocorrerem mudanças repentinas
e inesperadas nos parâmetros
epidemiológicos como:
distribuição, incidência, morbidade
ou mortalidade de uma doença que
ocorre no País, Unidade Federativa,
zona ou compartimento;
II - qualquer nova cepa de
agente patogênico ocorrer pela
primeira vez no País, zona ou
compartimento; 
IV - ocorrerem mudanças de
perfil epidemiológico, como
mudança de hospedeiro, de
patogenicidade ou surgimento
de novas variantes ou cepas,
principalmente se houver
repercussões para a saúde
pública. 
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In 50/2013
 Quando se tratar de doença
que apresente repercussões
para a saúde pública. 
 
A notificação
também deverá
ser imediata
para:
Qualquer outra doença
animal que não pertença à
lista da IN 50/13.
Quando se tratar
de doença exótica.
Quando se tratar de doença
emergente que apresente
índice de morbidade ou
mortalidade significativo.
Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677
In 50/2013
Os procedimentos, prazos, documentos para
registro, fluxo, periodicidade de informações e
outras disposições necessárias para cumprimento da
IN 50/2013 devem seguir o estabelecido em normas
próprias da SDA- Secretaria de Defesa
Agropecuária propostas pelo DSA- Departamento
de Saúde Animal. 
O serviço veterinário oficial deverá manter os meios
necessários para captação e registro de
notificações. 
Independentemente da lista da IN
50/13, a ocorrência de doenças
animais deve ser informada ao
serviço veterinário oficial conforme
exigências e requisitos específicos
que constem de certificados
internacionais com objetivo de
exportação.
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Considerando
recomendações da
Organização Mundial
de Saúde Animal;
In 50/2013 Sempre que se impuser
o interesse de
preservação da saúde
animal no País;
A lista de doenças animais
da IN 50/13, será revista
por proposta do
Departamento de Saúde
Animal da Secretaria de
Defesa Agropecuária:
Publicada 
 periodicamente;
Considerando
alterações da situação
epidemiológica do País
e mundial;
Considerando
resultados de estudos
e investigações
científicas;
Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677
Doenças erradicadas ou nunca registradas no País,
que requerem notificação imediata de caso
suspeito ou diagnóstico laboratorial: 
Lista de doenças de notificação
 obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial 
PARTE 01:
Independentemente da relação de
doenças listadas abaixo, a
notificação obrigatória e imediata
inclui qualquer doença animal
nunca registrada no País. 
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Lista de doenças de notificação
 obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial 
PARTE 01:
Por ser uma legislação
de 2013, algumas
doenças desta lista, já
foram diagnosticadas
no país e não estão
erradicadas.
ORIENTAÇÕES:
01) Esses mapas mentais contêm informações
referenciadas e encontradas em artigos científicos;
02) Os mapas mentais são sucintos e resumidos, auxiliando
no processo de memorização e revisão;
03) Minha dica é: Apesar do nosso material ser bastante
completo, recomendo que utilizem outras fontes de
informações também, assim o estudo ficará mais completo;
04) A existência ou não das doenças no Brasil foi extraída
de dados técnicos do MAPA, documento: Situação sanitária
das doenças de animais terrestres – BRASIL, 2022.
EM CASO DE CURIOSIDADE, SEGUE ABAIXO O SITE DE
CONSULTA DA OIE:
WOAH
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https://www.woah.org/en/what-we-do/animal-health-and-welfare/animal-diseases/
 
São capazes de resistir ao mecanismo de
morte induzida por neutrófilos, replicando-se
dentro de macrófagos, onde sobrevivem e
multiplicam-se, disseminando para outras
células. A replicação extensiva destas
bactérias em trofoblastos placentários está
diretamente associada ao aborto.
Principais sinais: aborto, infertilidade,
mastite, claudicação, higroma e orquite,
placentite e queda na produção de leite.
 
 
 
Hospedeiros principais:
Ovinos, caprinos, suínos,
javalis, lebres, caribous, 
 renas e roedeores.
Bactéria em
forma de
cocobacilos
Não formadora de
esporos e formadoras
de aerossóis.
 
 
Em humanos é
chamada de Febre
de Malta.
Aeróbia não
fermentadora
de açúcares
BRUCELOSE
(Brucella melitensis)
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
Imóvel
Gram negativa
Intracelular
facultativa
Zoonótica
Sem cápsula
Não foi
diagnosticada
no país.
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Na maioria dos casos, a água no coração ou
Cowdriose é uma doença febril aguda, com
aumento súbito da temperatura corporal, que pode
ultrapassar 41°C em um a dois dias após o início da
febre.
Nos ruminantes, ela atinge os gânglios linfáticos
regionais, consequentemente, migra pela corrente
sanguínea até chegar às células endoteliais dos
vasos sanguíneos. Faz a sua multiplicação nas
células retículo-endoteliais, particularmente nos
macrófagos, e nas células endoteliais dos capilares,
afetando o sistema nervoso central e causando
graves problemas vasculares. A principal espécie de
carrapato transmissora da bactéria são os da
espécie Amblyomma variegatum.
 
 
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
Não foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Ruminantes domésticos
e selvagens das regiões
africanas e do Caribe.
 
COWDRIOSE
(Ehrlichia
ruminantium)
Transmitida pelo
carrapato do
gênero
Amblyomma.
Sinais clínicos: febre, dispnéia,
sintomatologia nervosa,
hidropericárdio,
hidrotórax, ascite, pericardite,
edema de pulmões e elevada
mortalidade.
Também chamada antes de
Cowdria ruminantium é uma
bactéria da Ordem Rickettsiales,
Família Anaplasmataceae.
Não foi comprovado
seu caráter
zoonótico.
Cocobacilo
pleomórfico
Gram negativa
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Hospedeiros principais:
A DEH acomete preferencialmente
ruminantes selvagens, sendo a
família Cervidae a mais atingida,
porém há relatos na literatura de
casos acometendo bovinos e ovinosJá foi
diagnosticada
no país.
Sinais clínicos:
Febre, anorexia, lesões na mucosa oral,
disfagia, edemas, estomatite ulcerativa,
claudicação devido à inflamação das
coroas dos cascos, eritema do úbere,
podendo ocorrer hemorragias.
Essa doença não é zoonótica nem contagiosa.
São arbovírus transmitidos por mordidas de
vetores do gênero Culicoides. Assim, a doença
ocorre de forma sazonal, principalmente nos
períodos quentes e chuvosos.
Apresenta maior morbidade e mortalidade
entre ruminantes selvagens do que em
ruminantes domésticos. 
 
 
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
DOENÇA 
 EPIZOÓTICA
HEMORRÁGICA
(DEH)
 
Enfermidade causada por um
Orbivírus não envelopado da
família Reoviridae, (RNA de
dupla cadeia).
Atualmente, o vírus é
classificado em sete
sorotipos diferentes (1,
2, 4, 5, 6, 7 e 8).
Arbovírus: são vírus transmitidos pela picada de
artrópodes hematófagos.
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MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
 
O vírusda encefalite japonesa é transmitido por mosquitos, e pode causar encefalite em equídeos e humanos e doenças
reprodutivas em suínos. Raramente afeta outras espécies, como bovinos. A encefalite japonesa pode ser uma doença muito
grave nas pessoas: embora a maioria das infecções seja assintomática, os casos clínicos tendem a se manifestar como
encefalite grave, e muitos sobreviventes apresentam sequelas neurológicas.
Sinais clínicos: A maioria das infecções em cavalos é subclínica; Alguns cavalos têm uma doença leve com sinais
inespecíficos, como uma febre transitória, anorexia, letargia, e mucosas congestas ou icterícia e suínos sem imunidade
podem ter sinais reprodutivos. Outros animais domesticados podem ser infectados, mas normalmente permanecem
assintomáticos.
 
Hospedeiros principais:
As doenças causadas por esse vírus
ocorrem principalmente em equídeos
e porcos. 
ENCEFALITE
JAPONESA
O vírus da encefalite japonesa é
um arbovírus do gênero Flavivírus,
da família Flaviviridae. Existe
apenas um sorotipo, mas pelo
menos cinco genótipos.
 Este vírus é sensível ao
calor, luz ultravioleta e
irradiação gama.
Não foi
diagnosticada
no país.
Zoonótica
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O vírus da Febre do Nilo Ocidental é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do
gênero Culex. Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como amplificadoras do
vírus e como fonte de infecção para os mosquitos. A espécie animal mais acometida são os equinos, apresentando
encefalite ou encefalomielite, vários sinais neurológicos podem ocorrer (sonolência, hiperestesia, espasmos,
claudicação, incoordenação etc).
 
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Os hospedeiros naturais são
algumas espécies de aves silvestres.
Também pode infectar humanos,
equinos, primatas e outros
mamíferos. O homem e os equídeos
são considerados hospedeiros
acidentais e terminais
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
FEBRE DO NILO
OCIDENTAL
A doença é causada por um
vírus do gênero Flavivírus,
família Flaviviridae. Vírus
RNA envelopado com
polaridade positiva.
 ZOONÓTICA.
O VÍRUS integra o grupo dos arbovírus
de grande importância para a saúde
humana e animal, assim como os vírus da
dengue, da zika e da chikungunya. 
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A picada de mosquitos infectados (gêneros: Aedes, Culex,
Mansonia, Anopheles, Coquillettidia e Eretmapodites) é o principal
meio de transmissão em ruminantes. Existe uma considerável
variação em relação à susceptibilidade de diferentes espécies
animais ao vírus; camelos geralmente apresentam infecção
inaparente, mas a morte súbita, morte neonatal e abortos ocorrem
e as taxas de aborto podem ser tão altas quanto em bovinos. Os
seres humanos são susceptíveis à infecção e são infectados pelo
contato com fluidos corporais ou tecidos de animais infectados,
além da picada de mosquitos.
 
 ZOONÓTICA.
 
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
Sinais clínicos: variam dependendo da idade,
espécie e raça do animal. A doença em animais
suscetíveis pode variar em gravidade e é
caracterizada por febre, apatia, anorexia, falta
de vontade de se mover, abortos e altas taxas de
morbidade e mortalidade em animais neonatos.
Hospedeiros principais:
Acomete principalmente ruminantes
(ovinos, bovinos, caprinos, bubalinos,
camelídeos) e em segundo plano os seres
humanos.
Ainda há relatos de infecção em macacos,
esquilos e outros roedores.
FEBRE DO 
VALE DO RIFT
 Arbovírus RNA pertencente
ao gênero Phlebovirus
(família Bunyaviridae).
OMS define ela como
grande potencial de
emergência de saúde
pública.
Não foi
diagnosticada
no país.
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Pode ser transmitida por carrapatos ixodídeos e argasídeos; contato direto com fluidos corporais de animais ou
humanos infectados; Está documentada a transmissão através de equipamentos médicos esterilizados
inadequadamente, picadas com agulhas e outros materiais médicos contaminados em hospitais; Transmissão vertical (da
mãe para o filho).
O vírus replica-se no local da inoculação, atinge células epiteliais, macrófagos e células dendríticas causando a viremia,
liberação de citocinas, quimiocinas e, como consequência: aumento da permeabilidade vascular, agregação plaquetária,
deficit da coagulação- hemorragias.
 
 
 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Hospedeiros amplificadores são animais
selvagens e domésticos, como bovinos,
caprinos e ovinos.
Os avestruzes, entre outras espécies de
ave doméstica e silvestres, são
considerados refratários à doença, mas
nos humanos a doença apresentou-se
fatal em 30% dos casos. 
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
FEBRE HEMORRÁGICA 
DO CRIMEA-CONGO
Vírus RNA, membro da
ordem dos Bunyaviridae,
gênero Nairovirus.
Não foi
diagnosticada
no país.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Bunyaviridae
 
Miíase é a infestação de tecidos vivos
de vertebrados por larvas de Diptera,
onde estas se alimentam dos tecidos
de seus hospedeiros. Várias espécies
de Chrysomya são conhecidas por
causar miíases em animais e/ou
humanos. 
 
 
Chrysomya, como outros
gêneros de moscas, são
holometábolos e se
desenvolvem em quatro
estágios: ovo, larva, pupa e
adulto. 
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
Hospedeiros principais:
Todos os animais e o homem.
MIÍASE
(Chrysomya bezziana)
Chrysomya é um gênero
de moscas varejeiras do
Velho Mundo pertencente
à família Calliphoridae .
Dependendo da
temperatura, todo o ciclo de
vida envolvendo o
desenvolvimento do ovo ao
adulto leva de 190 a 598
horas.
Não foi
diagnosticada
no país.
 ZOONÓTICA.
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mi%C3%ADase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diptera
 
A transmissão da doença se dava por contato direto ou indireto (secreções e excreções) entre
animais os infectados e os suscetíveis. Esse vírus tem propriedades biológicas de infectar
diferentes órgãos e tecidos, acometendo células hematopoiéticas, epiteliais, mesenquimais,
neuroendócrinas. 
Os sinais clínicos apresentados pelos bovinos ou bubalinos incluíam febre alta, anorexia,
depressão, taquipneia, taquicardia, congestão das mucosas, descargas oculares e nasais serosas a
mucopurulentas, ressecamento do focinho, redução da ruminação, constipação e queda na
produção.
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
Hospedeiros principais:
Bovinos e bubalinos, podendo acometer
de forma mais brandas outros animais
ungulados, como: caprinos, ovinos e
suínos.
PESTE
BOVINA
Vírus da família Paramyxoviridae,
gênero Morbillivirus, envelopado, com
fita de RNA simples.
O vírus é sensível à luz e à
radiação ultravioleta. Mas
em baixas temperaturas e
em tecidos refrigerados ou
congelados permanecem
viáveis por longos períodos.
Conforme a OIE, é
uma doença
erradicada no
mundo em 2001.
Já foi
diagnosticada
no país.
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 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Todos os carnívoros e onívoros
de sangue quente.
Cujas larvas se
encistam na
musculatura
A temperatura para inativação de
Trichinella em carnes deve ser, pelo
menos, 53°C por 2 horas, 55°C por 30
minutos, ou 60°C em poucos minutos.
Porém, estas temperaturas devem
atingir as porções mais profundas da
peça de carne/ músculo. 
Transformam-se em 
 vermes adultos.
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
TRIQUINELOSE
(Trichinella spiralis)
Trichinella spiralis é uma
espécie de nematódeo do
gênero Trichinella.
Ciclo de vida:
 
Carnívoros ou
onívoros se
alimentam de
animais com larvas
em sua musculatura.
As larvas são
liberadas no
intestino delgado, 
Já foi diagnosticada
no país, em animais
selvagens.
O homem se infecta
comendo carnes
cruas ou mal
passadas com a
larva do nematódeo..
A salga, defumação e outros processos
de cura da carne não eliminam
Trichinella sp. 
Congelar a carne não elimina algumas
espécies de Trichinella, por isso nãoé
recomendado como método de
prevenção. 
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F. tularensis pode ser adquirida por ingestão, inalação ou contaminação das
membranas mucosas e pele lesionada ou através de vetores artrópodes. Os casos
clínicos humanos são, na maioria das vezes, relacionados ao contato com tecidos
ou sangue de animais infectados. Os animais aquáticos podem desenvolver
tularemia após ser imerso em água contaminada, e alguns casos humanos foram
relacionados a ingestão de água contaminada.
Sinais Clínicos: A doença é caracterizada por febre, depressão e frequentemente
septicemia. Em humanos, pode haver úlceras ou abscessos no local de exposição
(isso raramente é visto em animais) e inchaço dos gânglios linfáticos regionais.
O espectro completo de sinais clínicos ainda não é conhecido em animais, mas
foram relatadas síndromes correspondentes a forma tifoidal, respiratória,
úlceroglandular e orofaríngea em humanos.
 
 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Coelhos, lebres, roedores em geral,
pássaros, peixes, répteis, mamíferos
etc. Mais de 250 espécies de
animais terrestres e aquáticos são
conhecidas por serem susceptíveis à
infecção.
MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
TULAREMIA
(Francisella tularensis)
A Tularemia é uma doença
infecciosa causada pela
bactéria Francisella tularensis.
Gram negativa
Cocobacilos imóveis
Parasitas intracelulares
facultativos de macrófagos,
não formam esporos e são
aeróbios estritos.
Não foi
diagnosticada
no país.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
Os primeiros sinais de infestação passam geralmente despercebidos, mas o
crescimento da população de ácaros ocasiona rapidamente uma alta mortalidade
na colmeia. A disseminação da doença ocorre entre as colônias através da
enxameação, da pilhagem e da deriva. Os ácaros também se disseminam através
de favos infectados durante o seu manuseio. A mais rápida forma de disseminação
do ácaro é pelo movimento de colônias infectadas pelos próprios apicultores.
Sinais Clínicos: asas e patas encolhidas e deformadas, abdômen deformado,
opérculos perfurados, criação irregular, criação morta na entrada das colmeias.
 
Hospedeiros principais:
Abelhas de diversas espécies.
 
Infestação das abelhas
melíferas pelos ácaros
Tropilaelaps.
abelhas
Os ácaros do gênero
Tropilaelaps spp. são a
causa desta doença.
O ácaro é um
ectoparasito das crias das
abelhas e não consegue
sobreviver mais de 21 dias
fora de nenhuma delas. 
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Ciclo de vida:
Os besouros fêmeas depositam ovos em rachaduras ou fissuras
em uma colmeia. Os ovos eclodem em 2-3 dias em larvas de cor
branca que vão crescer. As larvas alimentam-se de pólen e mel,
danificando favos e requerem cerca de 10-16 dias para
amadurecer. As larvas que estão prontas para pupar(transformar
em pupa) deixam a colmeia e enterram-se no solo perto da
colmeia. O período de pupação pode durar cerca de 3-4 semanas.
O adultos recém-emergidos buscam fora da colmeias, fêmeas
para acasalar e começar a postura de ovos. O besouro pequeno
da colmeia pode ter 4-5 gerações por ano durante as estações
mais quentes.
Hospedeiros principais:
Abelhas de diversas abelhas.
Já foi
diagnosticada
no país.
Infestação pelo pequeno
escaravelho das colmeias
(Aethina tumida) 
abelhas
Aethina tumida é um
pequeno besouro, suas
larvas causam uma
infestação nas colmeias de
abelhas chamada Aethinose,
considerada uma praga da
apicultura.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3len
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mel
 
O aparecimento dos sinais e a evolução são rápidos e com a
letalidade ocorrendo em torno de 3 a 4 dias. A transmissão é
apenas horizontal, o período de incubação é de aproximadamente
24 horas e patos jovens que se recuperam podem excretar o vírus
nas fezes por até oito semanas. Os achados macroscópicos são
principalmente no fígado, que geralmente apresenta aumento de
volume, petéquias e equimoses e áreas avermelhadas multifocais
(necrose), além de ocorrer também o aumento do baço e rins.
Necrose de hepatócitos, hiperplasia dos ductos biliares, infiltrado
inflamatório e hemorragia são os achados microscópicos.
Sinais clínicos: prostração, relutância em se movimentar, quedas,
asas caídas, opistótono e morte (uma hora após o aparecimento
dos sinais). 
Não foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
 
Hepatite Viral 
do Pato 
AVES
O DHV-1 é o de maior
importância econômica devido
a alta taxa de letalidade que
pode ocorrer quando a doença
não é controlada, já nos tipos 2
e 3 a morbidade e mortalidade
são bem menores. 
Picornavírus é o agente etiológico
da hepatite viral. Baseados na
análise filogenética evolutiva do
DHV-1 subdividem-se em três
genótipos (DHAV 1, 2 e 3).
Patos selvagens e domésticos,
aves silvestres e ratos.
 
Profilaxia: Evitar pragas nas
criações e vacinação.
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 ZOONÓTICA.
 
Não foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
 
Influenza 
Aviária 
AVES
A influenza é causada pelo
Vírus de Influenza Tipo A, é
um Ortomixovírus da família
Orthomyxoviridae.
Infecta naturalmente seres
humanos, equinos, suínos,
várias espécies de aves e
esporadicamente mamíferos
marinhos.Esse vírus é identificado por
subtipos, e tem como base as
proteínas de superfície, sendo
16 subtipos de hemaglutininas
(H) e 9 subtipos de
neuraminidases (N).
De acordo com o índice de
patogenicidade, são classificados
como Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade (IAAP) ou
Influenza Aviária de Baixa
Patogenicidade (IABP).
A transmissão pode ocorrer por contato direto entre as aves ou por contato
indireto. A maioria das aves silvestres, principalmente as aquáticas, patos e
marrecos são reservatórios da doença, na maioria das vezes não adoecem,
mas disseminam o vírus. 
Sinais Clínicos: bastante variáveis, dependendo da espécie susceptível, da cepa
e patogenicidade do vírus, do estado imunitário das aves, da presença de
infecções secundárias e das condições ambientais. Pode apresentar sinais
respiratórios como: espirros, tosse, lacrimejamento, “cara e crista inchados”,
corrimento nasal e dificuldade respiratória geral. Podem mudar o
comportamento, diminuir a ingestão de alimentos e a produção de ovos, além
de diarreia. Geralmente acomete muitas aves do plantel, podendo gerar alta
mortalidade.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
A Rinotraqueíte do peru começa como uma doença
ligeira das vias respiratórias superiores, mas pode
progredir rapidamente para uma forma que causa
graves danos neurológicos, quando os seios cranianos
ficam inflamados. 
 
 
Hospedeiros principais:
A doença afeta principalmente
os perus, mas as galinhas
também são susceptíveis.
Rinotraqueíte 
do Peru 
AVES
O agente causal é um
metapneumovírus aviário.
Foram identificados vários
subtipos virais (A, B, C, D).
Falta de apetite, corrimentos nasais e
oculares. Observa-se uma queda súbita na
postura de ovos durante 2 a 3 semanas, nas
fêmeas poedeiras; os ovos são
despigmentados e têm casca fina.
Sinais Clínicos:
Profilaxia: Devem ser aplicadas
medidas rigorosas de higiene e
considerar-se o tratamento da água
de bebida com cloro, para controlar
os agentes patogénicos respiratórios.
e vacinação.
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Dermatose Nodular Contagiosa é uma doença do gado caracterizada
por febre, nódulos na pele, membranas mucosas e órgãos internos,
emagrecimento, gânglios linfáticos aumentados, edema da pele e, às
vezes, morte. A doença é de importância econômica, pois pode causar
redução temporária na produção de leite, esterilidade temporária ou
permanente em touros, danos às peles e, ocasionalmente, morte.
Não foi
diagnosticada
no país.
BOVINOS E 
BUBALINOS
Hospedeiros principais:A dermatite nodular contagiosa é
primariamente uma doença dos
bovinos, mas casos clínicos foram
relatados em búfalos asiáticos 
Dermatose Nodular
Contagiosa 
O vírus da dermatite nodular contagiosa
(Lumpy skin disease virus - LSDV) é membro
do gênero Capripoxvirus e da família
Poxviridae. É intimamente relacionado
antigenicamente aos vírus da varíola ovina e
varíola caprina
Sinais Clínicos:
As infecções em bovinos
variam de inaparente a
severas. Além da febre e
linfonodos superficiais
aumentados, tipicamente, os
animais desenvolvem lesões na
pele e membranas mucosas.
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Não foi
diagnosticada
no país.
BOVINOS E 
BUBALINOS
Hospedeiros principais:
Bovinos e búfalos asiáticos são os
hospedeiros primários. Casos
clínicos tem sido relatados em
iaques e bisões de cativeiro. 
 
É transmitida de um animal para o outro por aerossóis. Este agente também está presente na
saliva, urina, membranas fetais e descargas uterinas.
Sinais Clínicos: os casos agudos em bovinos são caracterizados por febre, perda de apetite,
apatia e hipogalaxia, seguidos por sinais respiratórios que podem incluir tosse, secreção nasal
mucoide ou purulenta, taquipneia e dispneia. Os casos crônicos são caracterizada por febre
recorrente de baixo grau, perda de condição corporal, e sinais respiratórios que podem ser
aparentes somente quando o animal é exercitado. Muitos bovinos eventualmente se recuperam,
entretanto as lesões pulmonares podem levar muito tempo para curar.
Pleuropneumonia
Contagiosa Bovina 
É causada pela bactéria:
Mycoplasma mycoides
subsp. mycoides.
Micoplasmas são bactérias
pertencentes à Classe Mollicutes, cuja
característica fenotípica mais
importante é a ausência de parede
celular. E apresentam estreita relação
com bactérias Gram positivas.
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 ZOONÓTICA.
 
Não foi
diagnosticada
no país.
BOVINOS E 
BUBALINOS
 
Os animais adquirem a doença ao serem picados pelas moscas tsé-tsé infectadas pelo
T. brucei. Os tripanossomas africanos são transmitidos entre os hospedeiros
mamíferos pelas moscas do gênero Glossina spp, são considerados parasitas
exclusivamente extracelulares, multiplicando-se por bipartição ao longo de todo o seu
ciclo de vida
Sinais Clínicos: A doença leva o animal a um rápido quadro de emagrecimento e
anemia. Os demais sintomas são febre, quadro progressivo de letargia (animais ficam
deitados por muito tempo) e lacrimejamento, entre outros.
Hospedeiros principais:
Hospedeiros principais são os 
 bovinos e os humanos.
Tripanosomose
(transmitida por
tsetsé):
A tripanossomíase africana é uma
infecção causada por protozoários:
Trypanosoma brucei, transmitida
pela picada da mosca tsé-tsé
(Glossina spp).
Nos seres humanos, causa a
Doença do Sono.
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O vírus se espalha de 3 formas: contato direto, contato indireto e através de vetores. O período de
incubação da camelpox é entre 3 e 15 dias. A infecção resultante pode ser classificada como aguda
ou generalizada. As infecções generalizadas são geralmente encontradas em camelos com mais de
três anos de idade e são caracterizadas por gânglios linfáticos inchados, febre e desenvolvimento de
lesões na pele. As lesões começam como pápulas, mas evoluem para pústulas. Esses sintomas
externos geralmente começam na cabeça e no pescoço, mas eventualmente se espalham por todo o
corpo, concentrando-se especialmente nos membros e na genitália. Sem tratamento, o animal
geralmente se recupera da infecção em 4 a 6 semanas. As infecções agudas são geralmente
encontradas em camelos com menos de três anos de idade e resultam em infecções sistêmicas leves a
graves.
 
Não foi
diagnosticada
no país.
 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Camelídeos, humanos e
estudos recentes comprovam
que os artrópodes podem ser
hospedeiros do vírus.
Varíola 
do Camelo:
camelídeos
Causada pelo Camelpox
virus (CMPV) da família
Poxviridae, subfamília
Chordopoxvirinae, e
gênero Orthopoxvirus.
Vírus envelopado,
DNA.
A transmissão de camelpox para
humanos foi confirmada em
2009, quando criadores de
camelos na Índia apresentaram
infecções nas mãos e dedos.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
A doença é transmitida por contato direto (via
respiratória e via genital), por contato indireto
(inseminação artificial) e/ou por via congênita.
A maioria das infeções contraídas de forma
natural é subclínica. Quando aparecem, os sinais
clínicos da AVE variam em extensão e gravidade.
Sinais Clínicos: A doença caracteriza-se
principalmente por febre, depressão, anorexia,
edema distal, sobretudo nas patas, conjuntivite,
reação cutânea tipo urticária, abortos, e, em raras
ocasiões, pneumonia fulminante e enterite ou
enterite em potros.
Hospedeiros principais:
Todos os equídeos.
Arterite 
Viral Equina:
equídeos
É uma doença contagiosa
dos equideos causada pelo
vírus da arterite equina
(VAE), vírus ARN do gênero
Arterivirus, da família
Arteriviridae.
RNA positivo
de fita simples.
A doença se dissemina
rapidamente em um grupo de
eqüinos exposto, e embora o
curso da doença seja curto, um
surto em um grupo de equinos
pode persistir por semanas. 
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
Diferente de outras infecções por tripanossoma, a durina é transmitida quase que exclusivamente
durante o acasalamento, é uma doença venérea. O período de incubação varia de algumas semanas a
vários anos. 
Sinais Clínicos: As lesões inicias da durina na maioria das vezes envolvem a genitália. Éguas
geralmente desenvolvem secreção vaginal mucopurulenta, com edema de vulva. Vulvite, vaginite com
poliúria e sinais de desconforto podem ser observados. Também podem aparecer manchas
semitransparentes elevadas e espessas na mucosa da vagina. Algumas éguas podem abortar.
Garanhões desenvolvem edema no prepúcio e glande, podendo apresentar descarga mucopurulenta
da uretra. Parafimose é possível. Edema genital pode desaparecer e reaparecer em fêmeas e machos;
 
Hospedeiros principais:
Todos os equídeos.
Durina:
equídeos
Durina é causada pelo
parasita protozoário
Trypanosoma equiperdum
(subgênero Trypanozoon).
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Não foi
diagnosticada
no país.
 ZOONÓTICA.
 
 
Esse vírus é transmitido através da picada de mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles, Culex,
Mansonia, Psorophora e Deinocerites. 
Os cavalos são os principais amplificadores para o vírus. Outros mamíferos não parecem ser
epidemiologicamente significativos na transmissão, embora tenha sido relatada viremia
suficiente para infectar mosquitos em humanos e, ocasionalmente, em outras espécies.
Sinais Clínicos: Em equinos sintomáticos, um pródromo febril com depressão, taquicardia e
inapetência é às vezes seguido por sinais neurológicos indicativos de encefalite. Alguns animais
também têm diarreia e cólica. A morte pode ocorrer dentro de horas após o início dos sinais
neurológicos;
Hospedeiros principais:
Mamíferos e aves.
Encefalomielite
Equina 
Venezuelana:
equídeos
Vírus do gênero
Alphavirus (família
Togaviridae).
O complexo viral da EEV
contém pelo menos seis
subtipos virais: do I ao VI.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
A T. equigenitalis é transmitida principalmente durante a monta natural. Pode também ser
transmitida pelo sêmen infectado durante a inseminação artificial (IA) ou introduzido no trato genital
por fômites. Os garanhões são a fonte mais comum da infecção. Em garanhões não tratados, T.
equigenitalis pode persistir por meses a anos no trato reprodutivo.
Sinais Clínicos: Os garanhões infectados não apresentam sinais clínicos. Éguas podem desenvolver
metrite e infertilidade temporária, embora não apresentem sinais sistêmicos. Algumas infecçõessão
subclínicas e o único sinal aparente pode ser o retorno ao estro após um ciclo estral encurtado. Em
outros casos, as éguas podem apresentar secreção vaginal mucopurulenta branco-acinzentada uma
ou duas semanas após a monta; em casos graves a descarga pode ser abundante. 
 
 
Metrite 
Contagiosa 
Equina:
Metrite contagiosa equina (MCE)
é uma doença venérea altamente
transmissível de equinos, causada
pela bactéria Taylorella
equigenitalis, da família
Alcaligenaceae. 
Gram negativo.
Coco bacilo. 
Hospedeiros principais:
Os cavalos parecem ser os
únicos hospedeiros naturais
para T. equigenitalis, embora
burros tenham sido infectados
em condições experimentais.
equídeos
Catalase e Oxidade
 positivas.
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Não foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Equídeos, incluindo os cavalos, burros,
mulas e zebras são os principais
hospedeiros do VPEA; no entanto, este
vírus também é conhecido por afetar
cães.
 
O modo de transmissão é vetorial, através de insetos do gênero
Culicoides spp. A doença afeta os equídeos e tem uma taxa de
mortalidade média em cavalos de 50% a 95%. Existem quatro formas
diferentes da enfermidade: a forma superaguda (pulmonar), a forma
edematosa subaguda (cardíaca), a forma aguda (mista) e a forma
febril. O período de incubação nos equídeos pode variar de 3 dias a 2
semanas. A forma cardíaca desenvolve-se tipicamente mais tarde do
que a forma pulmonar. 
Peste Equina:
equídeos
A Peste Equina Africana é
causada pelo vírus da peste
equina africana (VPEA), um
membro do gênero Orbivirus,
da família Reoviridae. 
As vacinas vivas atenuadas são
rotineiramente utilizadas para
controlar a peste equina em
regiões endêmicas.
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Não foi
diagnosticada
no país.
Doença 
Hemorrágica do
Coelho:
Hospedeiros principais:
O coelho europeu é o
hospedeiro natural, sendo o
único animal que morre de
DHC.
 
A transmissão natural do vírus pode ser feita pelas vias oral, nasal, conjuntival e
parenteral, e ocorrer por contato direto ou indireto. Após a infeção, o tempo de
incubação do vírus varia entre 24-48 horas ou no máximo 3 dias, podendo ser
identificadas três formas distintas de doença, de acordo com o quadro clínico
apresentado: hiperaguda, aguda e subaguda. 
Sinais Clínicos: Na forma hiperaguda não existem sinais clínicos evidentes e os
animais morrem repentinamente; na forma aguda: apatia, prostração, anorexia,
febre, sinais neurológicos, vocalizações antes da morte, bem como sinais
respiratórios. Os animais que sobrevivem à fase aguda desenvolvem a forma
subaguda ou crônica da DHC.
lagomorfos
É causada por um vírus
Lagovírus da família
Caliciviridae.
A capacidade do vírus
de sobreviver em
condições hostis no
meio ambiente
constitui um fator
determinante na
epidemiologia.
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Já foi
diagnosticada
no país.
Aborto 
Enzoótico 
das Ovelhas:
 ZOONÓTICA.
 
 
Estudos realizados com ovelhas indicam as tonsilas como primeiro local de replicação,
ocorrendo posteriormente a disseminação pelo sangue, linfa e outros órgãos. Os
mecanismos responsáveis pelo abortamento não são claros, mas acredita-se ser resultado
da associação das lesões epitélio coriônicas, que levam ao comprometimento da troca de
oxigênio e de nutrientes entre mãe e feto, e das alterações patológicas fetais,
principalmente necrose focal de fígado e com menor freqüência, nos pulmões, baço,
cérebro e linfonodos.
Sinais Clínicos: Em ovinos, bovinos e caprinos, geralmente a ocorrência de abortamentos
nas últimas duas ou três semanas de gestação é o primeiro indício de que a infecção por
C. abortus está instalada no rebanho. Com o desenvolvimento de imunidade específica
contra, dificilmente um animal infectado aborta duas vezes, entretanto, alguns animais
podem desenvolver imunidade incompleta e abortarem novamente. A eliminação
intermitente de C. abortus nestes animais pode ocorrer por até três anos.
Hospedeiros principais:
Ovinos, bovinos, caprinos e
humanos.
ovinos e 
caprinos
Chlamydophila abortus (segundo
o site da OIE: Chlamydia abortus)
é o agente etiológico que causa o
aborto enzoótico de ovelhas.
Anteriormente classificada como
Chlamydia psittaci sorotipo 1.
Gram negativas, cocoides,
que se alternam entre
formas infectantes e
vegetativas.
Bactérias
intracelulares
obrigatórias.
Pode causar
aborto em
mulheres
grávidas.
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Não foi
diagnosticada
no país.
Doença 
de Nairobi: ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Ovinos, bovinos e o homem.
 
A doença é transmitida através de carrapatos do
gênero Rhipicephalus spp. Enquanto os ovinos
desenvolvem sinais clínicos graves, viremia e
disseminação do vírus, o curso da infecção em
bovinos é apenas subclínico.
Nos ovinos, causa gastroenterite com casos fatais
de 30 a 70% em populações suscetíveis.
Sinais Clínicos: caquexia, febre alta, perda de
apetite e diarreia.
 
 
ovinos e caprinos
Arbovirose causada pelo
Orthonairovirus da família
Bunyaviridae.
RNA de fita simples
com envelope.
Devido ao seu impacto
zoonótico, é classificado
como um agente de nível
de biossegurança 3.
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Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Ovinos.
Maedi-visna também é conhecido como pneumonia progressiva ovina (OPP). Maedi-visna é um nome
islandês que descreve duas das síndromes clínicas reconhecidas em ovinos infectados pelo vírus MV
(MVV). 'Maedi' significa 'respiração difícil' e descreve a doença associada a uma pneumonite intersticial
progressiva, e 'visna' significa 'encolhimento' ou 'definhamento', os sinais associados a uma
meningoencefalite paralisante. A doença pulmonar progressiva é o achado primário na infecção por MVV.
A transmissão é por meio de secreções diversas como corrimentos nasais, leite/colostro e saliva. A principal
via é o colostro e leite contaminados. Deve-se considerar também a importância da via aerógena.
Sinais Clínicos: pneumonia crônica de ovinos, com tosse, dispneia, debilidade física e em alguns casos pode
levar a morte. A forma nervosa ocorre ocasionalmente em ovinos adultos e geralmente como complicação
da forma respiratória, com gradual anomalia de movimentos e fraqueza dos membros pélvicos, evoluindo
para paraplegia e tetraplegia, perda de condição corporal, cegueira e contrações involuntárias dos
músculos faciais.
ovinos e
 caprinos
Maedi-Visna:
O vírus da Maedi-Visna
pertence à família
Retroviridae, gênero Lentivírus.
O controle da MV é baseado na
identificação e eliminação de animais
com sorologia positiva. O uso de
vacinas e o tratamento não existem.
Como a principal via de
transmissão da doença é o
colostro, recomenda-se
isolamento e alimentação
artificial do cordeiro
nascido de mãe positiva.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
O contágio ocorre por meio da inalação das fezes e urina
proveniente de animais contaminados. Outra possível
forma de contágio é por meio do consumo de água e
alimentos contaminados com secreções.
Sinais Clínicos: febre, apatia, pelos eriçados, corrimento
nasal e ocular inicialmente seroso, evoluindo para mucoso;
dificuldade respiratória, diarreia aquosa, hiperemia das
mucosas, áreas de necrose epitelial na mucosa oral, nasal e
genital.
 
Hospedeiros principais:
Consiste em uma desordem que
acomete, principalmente, ovinos, 
 caprinos, camelos e foi descrita em
espécies de ruminantes selvagens,
também.
ovinos e caprinos
Peste 
dos Pequenos
Ruminantes:
Tem como agente
etiológico um vírus
pertencente ao gênero
Morbillivirus da família
Paramyxoviridae, o PPRV
(peste de petits
ruminants virus).
Existe uma vacina contra esta
desordem, porém é pouco
utilizada pelos criadores de
pequenos ruminantes nos
continentes nos quais a doença é
mais frequente.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 
A pleuropneumonia contagiosa caprina é uma das doenças mais graves que atingem os caprinos.
Esta doença, que afeta o trato respiratório, é altamente contagiosa e frequentemente fatal; em
alguns rebanhos as taxas de morbidade e mortalidade podem chegar a 100%. É altamente
contagiosa, transmitida por contato direto ou através da inalação de aerossóis.
Sinais Clínicos: As cabras afetadas pela forma superaguda podem morrer dentro de 1 a 3 dias com
sinais clínicos discretos. Na forma aguda, os sinais iniciais são de febre elevada (41-43°C), letargia
e anorexia, seguidas de tosse e dispneia. A tosse é frequente, severa e produtiva. Nos estágios
finais da doença, as cabras podem apresentar dificuldades de locomoção e em posição ortopneica. 
Os casos subagudos ou crônicos tendem a ser mais leves, ocorrendo tosse principalmente após
esforço físico.
Hospedeiros principais:
Os caprinos são os hospedeiros
primários e os únicos animais
domésticos comprovadamente
afetados.
ovinos e 
caprinos
Pleuropneumonia
Contagiosa 
Caprina:
É causada pelo Mycoplasma
capricolum subsp. capripneumoniae
(antigo Mycoplasma biotipo F-38),
um membro da família
Mycoplasmataceae.
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Não foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
São suscetíveis a estes
vírus todas as raças de
ovinos e caprinos
domésticos e selvagens.
 
A varíola ovina e caprina são doenças virais de ovinos e caprinos
caracterizadas por febre, pápulas ou nódulos generalizados, vesículas,
lesões internas (principalmente nos pulmões) e morte.
A doença é transmitida por aerossóis, no contato direto de animais
suscetíveis com animais que tenham vesículas ulceradas. A infecção
também pode ocorrer através de membranas mucosas ou de pele com
abrasões. A transmissão pode ser indireta por contato com instrumentos,
veículos ou produtos contaminados e por insetos (vetores mecânicos). O
período de incubação é de 8 a 13 dias.
Sinais Clínicos: Febre, máculas, vesículas, rinite, conjuntivite, blefarite,
necrose de mucosas, dificuldade respiratória e outros.
ovinos e 
caprinos
Varíola Ovina e 
Varíola Caprina:
Os agentes causais da
varíola ovina e da
varíola caprina são vírus
da família Poxviridae,
gênero Capripoxvirus.
A vacinação pode ser
aplicada quando a
doença se
torna endêmica.
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Não foi
diagnosticada
no país.
 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Suínos, morcegos, cavalos,
homem etc.
 
Suínos do mundo inteiro podem ser acometidos por esta enfermidade,
porém os surtos maiores foram registrados na Malásia e Singapura pela
transmissão direta do morcego Pterobus e o comércio em grande escala
de suínos. 
Sinais Clínicos: alterações neurológicas e/ou respiratórias e até
abortamentos. Em contrapartida, há relatos na literatura de que, na
maioria dos casos, a doença cursa subclínica ou assintomática, sendo
sinais brandos e inespecíficos em grande parte dos casos registrados.
Além destes sinais, o animal infectado apresenta lesões como consolidação
pulmonar, enfisema, hemorragias petequeais e equimoses, presença de
líquido espumoso e sanguinolento, congestão e edema cerebral.
suínos
Encefalomielite
 por vírus Nipah:
Causada por Nipah virus (NiV) família
Paramyxoviridae subfamília Paramyxovirinae,
gênero Henipavirus.
É considerada uma
enfermidade de
notificação obrigatória,
devido à alta taxa de
letalidade em humanos.
Os vírus são de forma
pleomórfica e envelopados,
com nucleocapsídeos em
espinha de peixe.
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Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Suínos domésticos e selvagens.
A doença é exclusiva dos suínos, sendo clinicamente
impossível de distinguir da Febre Aftosa.
Provoca lesões do tipo vesiculoso nos lábios, na língua,
nos órgãos genitais e no espaço interdigital, muito
semelhantes às da Febre Aftosa.
No entanto, em termos de epidemiologia e de
segurança, a frequência difere porque a evolução, a
propagação, e a severidade das incidências clínicas, são
significativamente diferentes.
suínos
Doença 
Vesicular Suína:
A Doença Vesicular dos
Suínos (DVS) é causada por
um Enterovirus da Família
Picornaviridae.
O vírus é capaz de sobreviver
longos períodos, em
ambientes exteriores aos
animais, e é persistente e
estável numa zona de pH
compreendido entre 2,5 e 12.
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Já foi
diagnosticada
no país.
Gastroenterite
Transmissível:
Hospedeiros principais:
Suínos.
 
A Gastroenterite Transmissível dos Suínos é uma doença
viral entérica aguda, de alta transmissibilidade, que
acomete suínos de todas as idades. Os sistemas
atingidos são o digestivo, mamário e respiratório. 
Sinais Clínicos: vômito, diarreia severa e alta
mortalidade (100%), acometendo leitões com menos de
2 semanas de idade, em áreas endêmicas, e animais de
todas as idades, quando de surto em área indene.
suínos
O agente etiológico é um vírus
RNA envelopado, do gênero
Alphacoronavirus, subfamília
Alphacoronavirus e espécie
Alphacoronavirus 1, que
apresenta reação cruzada com
coronavírus de outras espécies
animais.
O vírus é intimamente
relacionado com coronavirus
de felinos e cães, e pode se
replicar, sem manifestação
clínica, em gatos, cães e
raposas.
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Já foi
diagnosticada
no país.
Peste Suína 
Africana:
Hospedeiros principais:
Suídeos.
 
A infecção ocorre por: carrapatos do gênero Ornithodoros, por contato direto via trato
respiratório superior ou através da alimentação de carne com o vírus. As manifestações
clínicas variam de acordo com a origem viral.
Sinais Clínicos: As variações de maior patogenicidade e virulência são responsáveis pelas
formas superaguda e aguda da doença. A primeira é caracterizada por morte súbita, com
sinais de hipertermia e presença de hemorragia na pele e órgãos internos, enquanto a
segunda, causa febre, leucopenia, anorexia, hematoquezia, apatia e eritema, progredindo
para um quadro cianótico. Estirpes de patogenicidade e virulência baixas a moderadas
causarão um quadro subagudo, cujos sintomas assemelham-se a forma aguda da doença,
porém, menos severa.
suínos
PSA é causada por um vírus
DNA, família Asfarviridae,
gênero Asfivirus.
DNA fita
dupla,
envelopado.
Sendo uma doença
altamente contagiosa e
letal, na literatura ainda
não se possui tratamento
ou uma vacina eficaz
para a doença.
Vírus
ALTAMENTE
CONTAGIOSO.
Vírus resistente e pode
sobreviver por longos
períodos em sangue, fezes e
tecidos animais.
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Não foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Suínos domésticos e 
selvagens.
Síndrome 
Reprodutiva e
 Respiratória
 Suína:
O vírus pode ser transmitido por contato oronasal entre
os animais, aerossóis, secreções, excreções, sangue e
sêmen; Ou por água, alimentos, instalações, fômites,
trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos e
vestuários e moscas. A transmissão transplacentária e a
transmissão por meio da inseminação artificial são
importantes na epidemiologia da doença. A manifestação
clínica pode variar de subclínica a doença reprodutiva
(reprodutores) ou respiratória severa (leitões em
crescimento e terminação). 
suínos
Arterivirus da
família Arteviridae. 
Sorotipos/Subtipos: PRRSV-1 e
PRRSV-2. Cada genótipo é
subdividido em inúmeros
subtipos virais.
Vírus RNA envelopado.
Sinais Clínicos: febre, letargia, cianose petequial
dérmica temporária, anorexia, agalactia e
eventualmente morte, principalmente nos casos agudos.
Sinais respiratórios mais frequentes são espirros, tosse
respiração forçada. Os sinais clínicos reprodutivos na
fêmea são parto precoce ou aborto no final da
gestação; na mesma leitegada pode-se encontrar tanto
leitões normais, como leitões fracos, natimortos,em
decomposição ou mumificados.
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Doenças que requerem notificação imediata de
qualquer caso suspeito:
Lista de doenças de notificação
 obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial 
PARTE 02:
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MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
 
Os esporos de antraz no solo são muito resistentes e podem causar doenças quando ingeridos
mesmo anos após um surto. Os esporos são trazidos à superfície pelo clima úmido ou pelo cultivo
profundo e, quando ingeridos por aniamis, a doença reaparece. O antraz ocorre em todos os
continentes e geralmente causa alta mortalidade, principalmente em herbívoros domésticos e
selvagens, bem como na maioria dos mamíferos e várias espécies de aves.
Sinais Clínicos:
1. forma superaguda: acomete mais os bovinos e ovinos, São observadas intensas hemorragias
pelas aberturas naturais e a putrefação é rápida, 
2. forma aguda: ocorre principalmente em equinos e bovinos os quais apresentam hipertermia,
congestão e edema pulmonar intenso, cianose das mucosas, dispneia, edemas generalizados,
transtornos digestivos, sobrevindo o coma e a morte.
3. forma sub-aguda: acomete normalmente suínos, mais raramente equinos e bovinos, o que leva a
uma dificuldade no diagnóstico. Os animais apresentam febre, dispneia, edema de glote,
estertores e transtornos digestivos com diarreia sanguinolenta, ocorrendo a morte em 48-72h.
 ZOONÓTICA.
 
Anaeróbia facultativa, encapsulada e
produtora de toxinas.
Hospedeiros principais:
Atinge mamíferos domésticos e
selvagens, o homem e em
circunstâncias especiais também
as aves.
Antraz 
(Carbúnculo
Hemático):
Já foi
diagnosticada
no país.
É causado pela
bactéria Bacillus
anthracis.
Gram positiva
A presença de nutrientes orgânicos como
fezes e líquidos corporais de animais
propiciam não só a viabilidade dos
esporos, como estimulam sua germinação e
proliferação de forma saprofítica no meio
ambiente
O carbúnculo é uma doença evitável por
vacinas e pode ser tratada com
antibióticos, porém procedimentos
específicos de controle no descarte de
carcaças são necessários para conter a
doença e prevenir sua propagação.
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MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
Hospedeiros principais:
Pode acometer os suínos domésticos,
silvestres e asselvajados, além de uma
grande variedade de mamíferos:
bovinos, ovinos, caprinos, equinos, cães,
gatos, coelhos e mamíferos silvestres,
todos considerados hospedeiros finais. 
Doença de Aujeszky:
Já foi
diagnosticada
no país.
 
A doença de Aujeszky, também conhecida como Pseudo-raiva, infecta o sistema nervoso central e outros órgãos, como o trato
respiratório, de uma variedade de mamíferos (como cães, gatos, bovinos, ovinos, coelhos, raposas, martas, etc.), exceto humanos e
macacos sem cauda. Está associado principalmente a suínos, o hospedeiro natural, que permanecem infectados de forma latente
após a recuperação clínica.
O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do animal infectado e pode ser transmitido por contato entre animais,
aerossóis e suas secreções e excreções, sangue, sêmen, água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais,
veículos, vestuários, produtos, alimentos de origem animal, entrando no organismo por via oral e oro-nasal. 
Sinais Clínicos: Nos suínos pode provocar febre, depressão, sinais clínicos neurológicos, respiratórios e reprodutivos. Sinais clínicos
em outros mamíferos: Sintomatologia nervosa associada a prurido intenso e automutilação, motivo pelo o qual a doença também é
conhecida como “peste de coçar”. É letal, com óbito de 2 a 3 dias após o aparecimento dos sinais clínicos.
Vírus da família
Herpesviridae, subfamília
Alphaherpesvirinae.
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MÚLTIPLAS 
ESPÉCIES
 ZOONÓTICA.
 
Possui um genoma de
cadeia linear de RNA
negativo.
Hospedeiros principais:
Acomete cavalos, jumentos,
mulas, burros, bovinos,
suínos, camelídeos sul-
americanos e humanos.
Estomatite Vesicular:
Já foi
diagnosticada
no país.
 
Os animais infectados eliminam vírus por meio de secreções e excreções, como a
saliva, líquido vesicular e contaminam os animais suscetíveis em contato com pele e
mucosas que apresentem lesões. O cocho, utensílios e as pessoas que lidam com os
animais podem se tornar veículos da doença. Insetos hematófagos (mosquitos do
Gênero Lutzomyia e moscas da Família Simuliidae) podem transmitir o vírus enquanto
se alimentam. 
Sinais Clínicos: Geralmente, a salivação excessiva é o primeiro sinal. As lesões
características são vesículas esbranquiçadas nos lábios, narinas, cascos ou tetos e na
boca. A febre geralmente aparece junto com as vesículas, ou um pouco antes. Após o
rompimento das vesículas, os animais apresentam úlceras e erosões que podem
resultar em anorexia, rejeição de bebida e claudicação. 
Causada por um vírus da
família Rhabdoviridae,
gênero Vesiculovirus.
Controlar os insetos
vetores pode ajudar na
prevenção da
disseminação da
doença.
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ESPÉCIES
Hospedeiros principais:
Bovinos, suínos, ovinos,
caprinos e outros animais de
casco fendido (bipartido).
Febre Aftosa:
Já foi
diagnosticada
no país.
 
A Febre Aftosa é uma doença viral grave e altamente contagiosa. O vírus está presente
em grande quantidade no fluido das vesículas e também pode ocorrer na saliva, no leite e
nas fezes dos animais afetados. A contaminação de qualquer objeto com qualquer dessas
fontes de infecção, é uma fonte perigosa de transmissão de um rebanho a outro. No pico
da doença o vírus está presente no sangue. Animais infectados começam a excretar o vírus
poucos dias antes do aparecimento dos sinais clínicos. Os suínos eliminam grandes
quantidades de vírus.
Sinais Clínicos: incluem vesículas, semelhantes a bolhas, que estouram num curto espaço de
tempo e causam erosões na boca ou nos pés, resultando em salivação excessiva e/ou
claudicação (manqueira). 
A febre aftosa provoca grandes
perdas na produção de leite e
carne, além de outros
transtornos para os criadores,
como impedir a comercialização
de animais e seus
produtos/subprodutos – tanto a
nível local, quanto
internacional.
Existem 7 tipos
principais de vírus: O, A,
C, SAT. 1, SAT. 2, SAT. 3 e
Ásia 1.
Vírus da família Picornaviridae,
gênero Aphthovírus.
Vírus RNA, não
envelopado.
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ESPÉCIES
Vírus RNA, não
envelopado.
Hospedeiros principais:
Ruminantes domésticos e selvagens, incluindo
ovelhas, cabras, bovinos, búfalos, búfalos
africanos , bisão , vários cervídeos, parentes
silvestres de ovinos e caprinos, gnus e outras
espécies.
Lìngua Azul:
Já foi
diagnosticada
no país.
 
O vírus da língua azul é transmitido principalmente por mosquitos do gênero
Culicoides, que são vetores biológicos. Também pode ser transmitido mecanicamente
por equipamentos cirúrgicos e agulhas. O período de incubação é estimado em
aproximadamente uma semana, podendo variar de 2-10 dias. 
Sinais Clínicos: Em ovinos e cervos a doença é grave, caracterizando-se por
hemorragia, febre, edemas generalizados, cianose de língua, (por isso o nome da
doença). Em animais gestantes a doença pode ocasionar alterações no feto, má
formação hidrocefalia e até mesmo aborto. Quando se observam sinais clínicos nos
bovinos, estes são menos graves do que nos ovinos e se caracterizam por febre,
salivação, edema dos lábios, corrimento nasal com lesões ulcerativas da língua e
cavidade oral.
Causada por um vírus
membro do gênero
Orbivirus e da família
Reoviridae.
 Pelo menos 27
sorotipos foram
identificados em
todo o mundo.
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ESPÉCIES
O agente etiológico envolvido é
um RNA-vírus pertencente à
ordem Mononegavirales, da
família Rhabdoviridae e do
gênero Lyssavirus.
Os principaisreservatórios
do vírus da raiva na
natureza são os quirópteros
(morcegos), principalmente,
os hematófagos como os da
espécie Desmodus
rotunudus.
Já foi
diagnosticada
no país.
RAIVA FURIOSA:
Frequentemente ocorre em
carnívoros e os sinais clínicos
característicos são:
Agressividade, salivação excessiva,
excitação, hidrofobia etc.
 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Principais hospedeiros urbanos
são os cães; Silvestres são os
morcegos; Mas todos os
mamíferos podem ser
infectados, inclusive o homem.
Raiva:
 
A raiva é uma das mais importantes zoonoses dos mamíferos. Com prognóstico fatal em quase 100%
dos casos, representa sério problema de saúde pública e apresenta ampla distribuição geográfica. A
transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus presente na saliva do animal infectado,
principalmente pela mordedura, arranhadura e lambedura de mucosas ou em feridas abertas. Após
inoculado no novo hospedeiro, o vírus pode replicar-se nas células musculares, próximas ao local da
inoculação, antes de invadir o sistema nervoso central (SNC). Pode ocorrer a entrada direta do vírus
no SNC, sem replicação prévia no músculo. O vírus é conduzido via terminações nervosas motoras, aos
nervos periféricos, transmissão célula-célula via junções sinápticas e passagem direta do vírus através
de conexões intercelulares e atinge o SNC. Do SNC, o vírus se dissemina via nervos periféricos de
forma centrífuga para os tecidos não neuronais, distribuindo-se por todo o organismo.
O vírus se replica nas glândulas salivares; sua excreção através da saliva é o principal mecanismo de
disseminação e perpetuação do mesmo na natureza.
 
 
RAIVA PARALÍTICA:
Frequentemente ocorre em
herbívoros e os sinais clínicos
característicos são:
Paralisia, salivação excessiva,
incoordenação etc.
Sinais Clínicos:
 
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abelhas
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Abelhas do gênero Apis.
Loque 
Americana
 das abelhas
 melíferas:
 
É uma doença típica da larva, não produzindo qualquer dano a abelha adulta. A larva é
infectada pela ingestão de esporos por meio das abelhas que cuidam das crias. A
germinação de esporos e a sua transformação em bacilos ocorre entre 24 e 48 horas após
penetrado no intestino das larvas. As bactérias não podem passar através da parede do
intestino até que a larva se torne pré-pupa. Quando isso acontece, a bactéria alcança a
hemolinfa e prolifera violentamente multiplicando-se até matar a cria. As larvas com menos
de 24 horas só precisam de 6 esporos para se tornarem infectadas, enquanto que as larvas
com mais de três dias precisam ingerir milhões de esporos para desenvolver a doença, após
este período dificilmente se contagiam. As larvas de abelhas rainha são mais suscetíveis à
doença do que as larvas abelhas operárias e estas mais suscetíveis que as larvas de zangão.
 
Causada pela bactéria
Paenibacillus larvae.
Os esporos são muito
duradouros e extremamente
resistentes ao calor e aos
agentes químicos, e apenas
os esporos são capazes de
induzir a doença.
A aplicação de antibióticos, em
cepas não resistentes do patógeno,
pode evitar a formação do estado
vegetativo da bactéria. O
tratamento medicamentoso para
impedir que os esporos de cria
pútrida americana germinem e
proliferem com sucesso é possível
usando cloridrato de oxitetraciclina.
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abelhas
Hospedeiros principais:
Abelhas do gênero Apis.
Loque 
Europeia
 das abelhas
 melíferas:
 
A infeção da larva realiza-se por via oral, ao ingerir o
alimento que é contaminado pelo agente causal, M.
pluton, que, ao chegar ao mesointestino, instala-se na
membrana peritrófica e reproduz-se rapidamente,
acumulando-se na superfície de contato com a luz
intestinal e mais tarde invade o resto das estruturas da
larva, provocando a morte e transformando-a numa
massa de cor castanha amarelada.
Causada pela bactéria
Melissococcus pluton.
Uma bactéria não
esporular, amplamente
propagada.
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aves
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Aves silvestres e
comerciais.
Doença de 
New Castle:
 
O vírus da doença de Newcastle infecta diferentes espécies de aves domésticas tais como galinhas e perus, assim como aves silvestres e ornamentais, mas os sintomas e
gravidade da doença podem variar entre uma espécie e outra. Portanto, não pode ser descartado o risco de que o vírus, apesar de não patogênico em uma espécie, venha a
causar doença grave em outra. O Paramyxovirus aviário do sorotipo 1 (APMV-1) infecta aproximadamente 236 espécies de pássaros selvagens e ornamentais, além de
espécies de aves domésticas, incluindo pombos, os quais podem transmitir o vírus. 
Patotipos e Sinais Clínicos:
1) viscerotrópico e velogênico ou também conhecido como “forma de Doyle”, que causa doença severa e fatal, com alta mortalidade em galinhas. Os principais sinais são
apatia, diarréia esverdeada e lesões hemorrágicas, principalmente nos intestinos;
2) neurotrópico e velogênico ou “forma de Beach”, que provoca problemas respiratórios como espirros e corrimento nasal ou ruído dos pulmões, inchamento da cabeça e face,
fraqueza, sinais nervosos como torcicolo, paralisia das pernas e tremores musculares e finalmente ocorre mortalidade, que pode chegar até 100% das aves;
3) outros patótipos já menos patogênicos são os vírus classificados como mesogênicos, ou “forma de Beaudette”, que podem causar apenas leves sinais respiratórios nas aves,
queda de postura em poedeiras e, eventualmente, podem ocorrer também sintomas nervosos. A mortalidade das aves é normalmente baixa e mais comum em aves jovens; 
4) lentogênicos, ou “forma de Hitchner” são comumente usadas como cepas vacinais e podem causar sinais respiratórios brandos em aves jovens, dependendo da cepa vacinal
utilizada; 
5) há ainda um último tipo, não patogênico, conhecido como entérico assintomático, que não causa sinais ou lesões nas aves e também tem sido utilizado como cepa vacinal.
Portanto, nem todas as cepas do vírus de Newcastle causam doença. 
O vírus, agente da doença,
pertence à família
Paramyxoviridae, gênero
Avulavirus. A Doença de
Newcastle é provocada pelo
APMV-1.
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aves
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Aves em geral, sendo as
aves comerciais o
principal hospedeiro.
Laringotraqueíte
Infecciosa
Aviária:
 
A doença é transmitida por contágio direto com aves infectadas ou portadoras com infecção latente pelo vírus. Por
contágio indireto com contato com água, alimentos, fômites, pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários,
produtos, pragas (insetos e roedores), cama e esterco e carcaças contaminadas por secreções da boca e narina das aves
doentes.
Sinais Clínicos: As infecções severas são caracterizadas por intenso comprometimento respiratório, expectoração muco-
sanguinolenta, respiração ofegante e alta mortalidade. A epidemia de caráter moderada é a forma atualmente mais
frequente na avicultura moderna desenvolvida e manifesta-se de forma variável como conjuntivite, “ inchaço na face da
ave”, redução da produtividade e baixa mortalidade.
 É causada por um vírus
pneumotrópio membro da família
Herpesviridae, subfamília
Alfaherpesvinae, do tipo Herpesvirus
1.
Vírus DNA, esférico, envelopado
e sensível ao éter, sendo capaz
de permanecer latente por toda
vida naquelas aves portadoras.
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bovinos e 
bubalinos
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Bovinos.
Encefalopatia
Espongiforme
 Bovina:
 
Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB, comumente conhecida como “doença da
vaca louca”, é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema
nervoso central de bovinos, com longo período de incubação (média de 5 anos),
caracterizada clinicamente por nervosismo, reaçãoexagerada a estímulos externos
e dificuldade de locomoção. A EEB é uma das doenças do grupo das Encefalopatias
Espongiformes Transmissíveis – EET.
A principal via de transmissão é através da ingestão de alimentos contendo
farinhas de carne e ossos provenientes de carcaças infectadas pelo prion. De acordo
com as pesquisas científicas atuais, é improvável a transmissão do agente através
do sêmen, óvulos e leite, assim como não há comprovação de transmissão horizontal
(de um animal a outro). 
O agente causador da EEB é
denominado de Prion (do
inglês, proteinaceous infectious
particle) ou PrP (prion
protein), uma proteína
encontrada no tecido nervoso
de animais infectados. 
Os cientistas entendem que o
prion bovino alterado também
seja capaz de contaminar o
cérebro humano, criando a
variante da doença
“Creutzfeldt-Jakob”.
 ZOONÓTICA.
 
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equídeos
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
Equinos, asininos e muares
Anemia
Infecciosa
Equina:
 
 O agente é transmitido primariamente por picadas de tabanídeos
(Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo
estes apenas vetores mecânicos. Os principais reservatórios da
enfermidade são os portadores inaparentes do vírus,
principalmente em tropas que não sofrem monitoramento
sorológico periódico. A transmissão é mais comum nas épocas mais
quentes do ano e em regiões úmidas e pantanosas. 
Sinais Clínicos: febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão,
edema e perda de peso.
Vírus da família
Retroviridae, gênero
Lentivirus.
No Brasil, os animais positivos no
teste de IDGA devem ser
sacrificados, conforme
estabelecido pelo Programa
Nacional de Sanidade dos
Equídeos do Ministério da
Agricultura. 
São vírus com longo período de
incubação associados a doenças
neurológicas e imunossupressoras,
especialmente os da família
Retroviridae, que se caracterizam
por terem um genoma constituído
apenas por RNA.
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Já foi
diagnosticada
no país.
 ZOONÓTICA.
 
Encefalomielite
Equina do Leste:
equídeos
Hospedeiros principais:
Aves e pequenos mamíferos. 
O homem, os equídeos e
demais mamíferos são
hospedeiros incidentais.
 
A transmissão da EEL ocorre com um ciclo básico silvestre (entre aves silvestres), que
envolve a participação de mosquitos do gênero Culex e um segundo ciclo em pássaros
locais, do qual participam mosquitos do gênero Aedes. 
Os cavalos, homem e demais mamíferos são infectados pela picada dos mosquitos e
desenvolvem a doença, mas não são importantes na epidemiologia.
Sinais Clínicos: Alguns animais podem ter infecções assintomáticas ou casos leves sem
sinais neurológicos; entretanto, casos clássicos de encefalite, um pródromo inicial
caracterizado por sinais inespecíficos (febre, anorexia e depressão) é seguido por sinais
neurológicos que podem incluir alteração mental, hipersensibilidade a estímulos,
movimentos musculares involuntários, visão prejudicada, alterações comportamentais
(andar errante, pressão de cabeça, andar em círculos), uma incapacidade de engolir,
ataxia, paresia, paralisia e/ou convulsões.
É uma doença viral causada pelo
Eastern equine encephalitis virus, 
 gênero Alphavirus pertencente à
família Togaviridae.
RNA vírus
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equídeos
 
O vírus é mantido em populações de aves selvagens, e o Culex tarsalis parece ser o vetor mais importante para este
vírus na América do Norte. A doença também pode ser transmitida por outros mosquitos, especialmente alguns
membros do gênero Aedes. Um ciclo silvestre entre o mosquito Aedes melanimon e o coelho rabo-preto também foi
relatado, provavelmente após serem infectados pelo ciclo ave/mosquito. Cavalos e humanos infectados não
desenvolvem viremia significativa e são verdadeiros hospedeiros finais. Este vírus podem atravessar a placenta em
humanos, e a ocorrência de bebês infectados congenitamente foi relatada.
Sinais Clínicos: Alguns animais podem ter infecções assintomáticas ou casos leves sem sinais neurológicos; entretanto,
casos clássicos de encefalite, um pródromo inicial caracterizado por sinais inespecíficos (febre, anorexia e depressão) é
seguido por sinais neurológicos que podem incluir alteração mental, hipersensibilidade a estímulos, movimentos
musculares involuntários, visão prejudicada, alterações comportamentais (andar errante, pressão de cabeça, andar em
círculos), uma incapacidade de engolir, ataxia, paresia, paralisia e/ou convulsões.
É uma doença viral causada pelo
Western equine encephalitis virus, 
 gênero Alphavirus pertencente à
família Togaviridae.
 ZOONÓTICA.
 
Já foi
diagnosticada
no país.
Hospedeiros principais:
As aves passeriformes são os hospedeiros
habituais, mas este vírus também pode
circular em populações de lebres-de-cauda-
preta. Os répteis foram propostos como
possíveis hospedeiros durante o inverno.
Mamíferos domesticados, incluindo equídeos,
são hospedeiros, mas não são importantes na
amplificação do vírus.
Encefalomielite
Equina do Oeste:
RNA vírus
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equídeos
 ZOONÓTICA.
 
Hospedeiros principais:
Equídeos e homem.
 
 
Mormo ou lamparão é uma doença infecciosa mais frequente em
equideos (cavalos, asnos e mulas), mas podendo também ser contraída
pelo homem. É uma infecção transmitida por secreções nasais, orais,
oculares, fezes e urina de animais infectados.
Sinais Clínicos: presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões,
gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada
por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que
se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente
amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e
dispnéia.
Já foi
diagnosticada
no país.
Mormo:
Causado pela
bactéria
Burkholderia mallei. 
Gram-negativa
Bipolar e aeróbia.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_infecciosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem
ovinos e caprinos
Hospedeiros principais:
Acomete caprinos e
ovinos.
 
A Paraplexia Enzoótica dos Ovinos ou Scrapie, é uma doença do grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis
– EET, de caráter neurodegenerativo, progressivo e fatal.
O nome Scrapie vem da expressão inglesa “to scrape against something”, que significa “esfregar-se contra alguma coisa”.
A doença também pode ser chamada de prurido lombar, e acomete animais com dois a quatro anos de idade,
apresentando período de incubação variável.
Existem duas formas clínicas da doença: a forma pruriginosa e a forma nervosa, de acordo com a predominância de
sinais sensitivos ou motores. Dentre os principais sinais, tem-se prurido, hiperexcitabilidade, ranger de dentes,
incoordenação motora e morte. A evolução da doença é lenta, levando o animal ao estado de caquexia, paralisia,
movimento excessivo ou estresse ao manejo, o animal pode tremer ou cair em estado convulsivo. No cérebro foram
observadas áreas de perda neuronal e ausência de resposta do sistema imunológico, além de ocorrer degeneração de
tecidos de Sistema Nervoso Central.
Já foi
diagnosticada
no país.
Scrapie:
É causada pelo acúmulo de uma
proteína anormal, denominada
prion associada à scrapie (PrPsc).
Esse prion é resultado de uma
alteração de conformação da
molécula normal, e é codificado
pelo próprio hospedeiro.
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suínos
Hospedeiros principais:
Suínos (Sus scrofa)
domésticos e asselvajados. 
 
O vírus pode ser transmitido pelas vias direta (principalmente por contato oronasal entre os animais, aerossóis, secreções,
excreções, sangue e sêmen) ou indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos,vestuários, produtos e alimentos de origem animal). O fornecimento de restos de alimentos contaminados com o vírus aos
suínos, sem tratamento térmico, é a forma de introdução da doença mais comum em países ou zonas livres. A transmissão
transplacentária é importante, gerando leitões infectados, mas clinicamente sadios, que disseminam o vírus. 
Sinais Clínicos: 
Forma aguda: febre , apatia, anorexia, letargia, animais amontoados, conjuntivite, lesões hemorrágicas na pele, cianose,
paresia de membros posteriores, ataxia, sinais respiratórios e reprodutivos. A morte pode ocorrer de 5 a 14 dias após o
início dos sinais clínicos. Forma crônica: mortalidade menos evidente, prostração, apetite irregular, apatia, anorexia,
diarreia, artrite, lesões de pele, retardo no crescimento, repetição de cio, problemas reprodutivos, produção de leitegadas
pequenas e fracas, recuperação aparente, com posterior recaída e morte. 
Já foi
diagnosticada
no país.
Peste Suína 
Clássica:
Vírus RNA do gênero
Pestivirus, da família
Flaviviridae.
O vírus da PSC pode sobreviver
por meses em produtos
processados e na carne in natura
refrigerada, e por anos em carne
congelada.
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Doenças que requerem notificação imediata de
qualquer caso confirmado:
Lista de doenças de notificação
 obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial 
PARTE 03:
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múltiplas
 espécies
 
A bactéria é transmitida de suíno para suíno,
principalmente pela ingestão de alimentos ou
água contaminados por descargas vulvares, ou
pela ingestão de fetos abortados e membranas
fetais. Cachaços com infecção nos órgãos
genitais podem transmitir a doença através do
sêmen. Os suínos infectados apresentam febre
regular ou intermitente, sendo que os sinais
clínicos podem ser transitórios e a morte é de
rara ocorrência. O aborto pode ocorrer em
qualquer período da gestação, sendo mais
influenciado pelo tempo de exposição ao agente
do que pelo período da gestação.
Já foi
diagnosticada
no país.
Bactéria em
forma de
cocobacilos
Não formadora de
esporos e formadoras
de aerossóis.
 
 
Hospedeiros principais:
Suínos, bovinos, caninos,
homem e outros.
Brucelose
(Brucella suis):
Imóvel
Gram-negativa
Intracelular
facultativa
ZOONÓTICA
Sem cápsula
A infecção por B. suis em
humanos é uma doença
ocupacional, atingindo
produtores, veterinários e
trabalhadores de frigoríficos.
 
 
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Os animais são infectados durante o contato direto, através de vias como inalação e
ingestão, ou por aerossóis. C. burnetii também ocorre nas secreções vaginais, no leite, nas
fezes e na urina, e foi detectada no sêmen de algumas espécies. Pode ser transmitida por
carrapatos e possivelmente por outros artrópodes. Ela tem sido encontrada em várias
espécies de carrapatos e a transmissão transestadial e transovariana tem sido
demonstrada em algumas espécies.
Sinais Clínicos: Em ruminantes, sinais clínicos significativos parecem ser limitados a animais
gestantes, e são caracterizados por aborto, natimortos e nascimento de animais pequenos
ou fracos. Perdas reprodutivas podem ocorrer como surtos em ovinos e caprinos, mas
parecem ser esporádicas em bovinos
Febre Q:
C. burnetii pode permanecer
viável por períodos
prolongados no ambiente.
múltiplas
 espécies
Hospedeiros principais:
Ovinos, caprinos e bovinos, mas
tem sido implicado em perdas
reprodutivas em gatos, cães,
cavalos, búfalos, cervos e
ungulados exóticos. Afeta
também vários outros
mamíferos, aves e o homem.
Já foi
diagnosticada
no país.
Causada por uma
bactéria intracelular,
Coxiella burnetti.
ZOONÓTICA
Cocobacilo, patógeno intracelular
obrigatório da família Coxiellaceae,
ordem Legionellales e subdivisão gama
das Proteobacteria.
C. burnetii tem um ciclo de vida
bifásico, alternando entre uma
variante celular grande (LCV), que
é a forma replicativa intracelular, e
uma variante celular pequena
(SCV), a forma infecciosa não
replicante. 
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A paratuberculose ou doença de Johne é uma enterite granulomatosa, sendo que a principal via de infecção é a oro-fecal nos primeiros meses
de vida do animal, no momento da ingestão de colostro ou leite e quando entram em contato com o úbere contaminado com fezes contendo a
micobactéria. Existem também, evidências de infecção intrauterina de bovinos e ovinos em estágio avançado da doença. O lento
desenvolvimento da doença de Johne e a subsequente imperceptível e prolongada transição entre os estágios da infecção, dificultam a
detecção de todos os animais infectados no rebanho. Como em outras micobacterioses, tais como lepra e tuberculose, a paratuberculose é
considerada uma doença dinâmica em que há períodos de flutuações da imunidade celular ou períodos em que ocorre resposta humoral
quando o hospedeiro perde resistência frente ao agente.
Sinais Clínicos:
Bovinos: perda progressiva de peso, apesar dos animais apresentarem apetite normal ou mesmo exacerbado, desidratação, diarreia
intermitente, profusa, homogênea, semifluida ou líquida, não responsiva a tratamentos e que, progressivamente, torna-se contínua e a
eliminação das fezes ocorre sob forma de jato.
Ovinos e caprinos: Em geral os animais não apresentam diareia; podem ser observados emagrecimento progressivo, emaciação nos estágios
adiantados da infecção e fezes pastosas.
múltiplas
 espécies
Hospedeiros principais:
Comumente afeta
ruminantes domésticos, no
entanto, pode infectar
várias espécies de
mamíferos e o homem.
Já foi
diagnosticada
no país.
Paratuberculose:
 Causada pela bactéria
Mycobacterium avium
subsp. paratuberculosis.
ZOONÓTICA
A importância dessa doença não
se restringe somente aos prejuízos
econômicos causados à indústria
animal, mas também na sua
possível participação na íleocolite
granulomatosa que afeta seres
humanos, conhecida como doença
de Crohn.
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A contaminação se dá pela eliminação da bactéria nas fezes, urina, muco orofaringeano,
secreções lacrimais e nasais. As aves se infectam por inalação de partículas; estas são
suspensas por contato em lugares fechados e por aerossóis produzidos pelo bater de asas. E
estas novas aves infectadas começam a eliminar o agente no ambiente em curto espaço de
tempo.
Essa doença apresenta-se sob as formas aguda e subclínica e caracteriza-se por causar
infecções respiratórias, digestivas e sistêmicas.
Sinais Clínicos: dispneia, coriza e sinusite, além de conjuntivite, diarreia e poliúria. As aves
apresentam hipotermia, urticária, anorexia, penas eriçadas e podem ter desidratação e
comprometimento da função renal. As fezes podem estar com coloração amarelada,
sugerindo envolvimento do fígado na patogenia da doença.
Clamidiose 
Aviária:
 ZOONÓTICA.
 
aves
Hospedeiros principais:
Aves, mamíferos e o
homem.
Já foi
diagnosticada
no país.
Causada pela bactéria
Chlamydophila psittaci.
antigamente denominda
Chlamyidia psittaci.
 Gram-negativas
Bactérias intracelulares
obrigatórias.
O microrganismo pode
sobreviver por longos
períodos nas fezes e
secreções deixadas no meio
ambiente.
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aves
Hospedeiros principais:
Galinhas e perus.
 
Mycoplasma gallisepticum é uma bactéria que pertence ao gênero
Mycoplasma. Provoca sinusite infecciosa em perus e doença respiratória
crônica em frangos, sendo que nos perus a doença apresenta um quadro
infeccioso mais grave do que em frangos. Os sinais clínicos normalmente
observados são estertores, secreção nasal, espirros, conjuntivite e em perus é
frequente a sinusite infraorbital. A infecção por MG aumenta a mortalidade, a
condenação de carcaça e a conversão alimentar, além disso, reduz a produção
de ovos e a eclodibilidade. Mycoplasma gallisepticum é um patógeno de
grande relevância para aves,

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