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Mapas Mentais doenças de notificação obrigatória In 50/2013 Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 A notificação da suspeita ou ocorrência de doença listada na Instrução Normativa 50/13 é obrigatória para qualquer cidadão, bem como para todo profissional que atue na área de: As doenças listadas são de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial, composto por: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; In 50/2013 Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal; Diagnóstico Ensino Pesquisa em saúde animal NOTIFICAÇÃO Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 In 50/2013 A suspeita ou ocorrência de qualquer doença listada deve ser notificada imediatamente, no prazo máximo de 24 horas de seu conhecimento, quando: I - ocorrer pela primeira vez ou reaparecer no País, zona ou compartimento declarado oficialmente livre; III - ocorrerem mudanças repentinas e inesperadas nos parâmetros epidemiológicos como: distribuição, incidência, morbidade ou mortalidade de uma doença que ocorre no País, Unidade Federativa, zona ou compartimento; II - qualquer nova cepa de agente patogênico ocorrer pela primeira vez no País, zona ou compartimento; IV - ocorrerem mudanças de perfil epidemiológico, como mudança de hospedeiro, de patogenicidade ou surgimento de novas variantes ou cepas, principalmente se houver repercussões para a saúde pública. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 In 50/2013 Quando se tratar de doença que apresente repercussões para a saúde pública. A notificação também deverá ser imediata para: Qualquer outra doença animal que não pertença à lista da IN 50/13. Quando se tratar de doença exótica. Quando se tratar de doença emergente que apresente índice de morbidade ou mortalidade significativo. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 In 50/2013 Os procedimentos, prazos, documentos para registro, fluxo, periodicidade de informações e outras disposições necessárias para cumprimento da IN 50/2013 devem seguir o estabelecido em normas próprias da SDA- Secretaria de Defesa Agropecuária propostas pelo DSA- Departamento de Saúde Animal. O serviço veterinário oficial deverá manter os meios necessários para captação e registro de notificações. Independentemente da lista da IN 50/13, a ocorrência de doenças animais deve ser informada ao serviço veterinário oficial conforme exigências e requisitos específicos que constem de certificados internacionais com objetivo de exportação. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Considerando recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal; In 50/2013 Sempre que se impuser o interesse de preservação da saúde animal no País; A lista de doenças animais da IN 50/13, será revista por proposta do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária: Publicada periodicamente; Considerando alterações da situação epidemiológica do País e mundial; Considerando resultados de estudos e investigações científicas; Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Doenças erradicadas ou nunca registradas no País, que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial: Lista de doenças de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial PARTE 01: Independentemente da relação de doenças listadas abaixo, a notificação obrigatória e imediata inclui qualquer doença animal nunca registrada no País. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Lista de doenças de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial PARTE 01: Por ser uma legislação de 2013, algumas doenças desta lista, já foram diagnosticadas no país e não estão erradicadas. ORIENTAÇÕES: 01) Esses mapas mentais contêm informações referenciadas e encontradas em artigos científicos; 02) Os mapas mentais são sucintos e resumidos, auxiliando no processo de memorização e revisão; 03) Minha dica é: Apesar do nosso material ser bastante completo, recomendo que utilizem outras fontes de informações também, assim o estudo ficará mais completo; 04) A existência ou não das doenças no Brasil foi extraída de dados técnicos do MAPA, documento: Situação sanitária das doenças de animais terrestres – BRASIL, 2022. EM CASO DE CURIOSIDADE, SEGUE ABAIXO O SITE DE CONSULTA DA OIE: WOAH Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 https://www.woah.org/en/what-we-do/animal-health-and-welfare/animal-diseases/ São capazes de resistir ao mecanismo de morte induzida por neutrófilos, replicando-se dentro de macrófagos, onde sobrevivem e multiplicam-se, disseminando para outras células. A replicação extensiva destas bactérias em trofoblastos placentários está diretamente associada ao aborto. Principais sinais: aborto, infertilidade, mastite, claudicação, higroma e orquite, placentite e queda na produção de leite. Hospedeiros principais: Ovinos, caprinos, suínos, javalis, lebres, caribous, renas e roedeores. Bactéria em forma de cocobacilos Não formadora de esporos e formadoras de aerossóis. Em humanos é chamada de Febre de Malta. Aeróbia não fermentadora de açúcares BRUCELOSE (Brucella melitensis) MÚLTIPLAS ESPÉCIES Imóvel Gram negativa Intracelular facultativa Zoonótica Sem cápsula Não foi diagnosticada no país. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Na maioria dos casos, a água no coração ou Cowdriose é uma doença febril aguda, com aumento súbito da temperatura corporal, que pode ultrapassar 41°C em um a dois dias após o início da febre. Nos ruminantes, ela atinge os gânglios linfáticos regionais, consequentemente, migra pela corrente sanguínea até chegar às células endoteliais dos vasos sanguíneos. Faz a sua multiplicação nas células retículo-endoteliais, particularmente nos macrófagos, e nas células endoteliais dos capilares, afetando o sistema nervoso central e causando graves problemas vasculares. A principal espécie de carrapato transmissora da bactéria são os da espécie Amblyomma variegatum. MÚLTIPLAS ESPÉCIES Não foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Ruminantes domésticos e selvagens das regiões africanas e do Caribe. COWDRIOSE (Ehrlichia ruminantium) Transmitida pelo carrapato do gênero Amblyomma. Sinais clínicos: febre, dispnéia, sintomatologia nervosa, hidropericárdio, hidrotórax, ascite, pericardite, edema de pulmões e elevada mortalidade. Também chamada antes de Cowdria ruminantium é uma bactéria da Ordem Rickettsiales, Família Anaplasmataceae. Não foi comprovado seu caráter zoonótico. Cocobacilo pleomórfico Gram negativa Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Hospedeiros principais: A DEH acomete preferencialmente ruminantes selvagens, sendo a família Cervidae a mais atingida, porém há relatos na literatura de casos acometendo bovinos e ovinosJá foi diagnosticada no país. Sinais clínicos: Febre, anorexia, lesões na mucosa oral, disfagia, edemas, estomatite ulcerativa, claudicação devido à inflamação das coroas dos cascos, eritema do úbere, podendo ocorrer hemorragias. Essa doença não é zoonótica nem contagiosa. São arbovírus transmitidos por mordidas de vetores do gênero Culicoides. Assim, a doença ocorre de forma sazonal, principalmente nos períodos quentes e chuvosos. Apresenta maior morbidade e mortalidade entre ruminantes selvagens do que em ruminantes domésticos. MÚLTIPLAS ESPÉCIES DOENÇA EPIZOÓTICA HEMORRÁGICA (DEH) Enfermidade causada por um Orbivírus não envelopado da família Reoviridae, (RNA de dupla cadeia). Atualmente, o vírus é classificado em sete sorotipos diferentes (1, 2, 4, 5, 6, 7 e 8). Arbovírus: são vírus transmitidos pela picada de artrópodes hematófagos. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES O vírusda encefalite japonesa é transmitido por mosquitos, e pode causar encefalite em equídeos e humanos e doenças reprodutivas em suínos. Raramente afeta outras espécies, como bovinos. A encefalite japonesa pode ser uma doença muito grave nas pessoas: embora a maioria das infecções seja assintomática, os casos clínicos tendem a se manifestar como encefalite grave, e muitos sobreviventes apresentam sequelas neurológicas. Sinais clínicos: A maioria das infecções em cavalos é subclínica; Alguns cavalos têm uma doença leve com sinais inespecíficos, como uma febre transitória, anorexia, letargia, e mucosas congestas ou icterícia e suínos sem imunidade podem ter sinais reprodutivos. Outros animais domesticados podem ser infectados, mas normalmente permanecem assintomáticos. Hospedeiros principais: As doenças causadas por esse vírus ocorrem principalmente em equídeos e porcos. ENCEFALITE JAPONESA O vírus da encefalite japonesa é um arbovírus do gênero Flavivírus, da família Flaviviridae. Existe apenas um sorotipo, mas pelo menos cinco genótipos. Este vírus é sensível ao calor, luz ultravioleta e irradiação gama. Não foi diagnosticada no país. Zoonótica Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 O vírus da Febre do Nilo Ocidental é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex. Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como amplificadoras do vírus e como fonte de infecção para os mosquitos. A espécie animal mais acometida são os equinos, apresentando encefalite ou encefalomielite, vários sinais neurológicos podem ocorrer (sonolência, hiperestesia, espasmos, claudicação, incoordenação etc). Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres. Também pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos. O homem e os equídeos são considerados hospedeiros acidentais e terminais MÚLTIPLAS ESPÉCIES FEBRE DO NILO OCIDENTAL A doença é causada por um vírus do gênero Flavivírus, família Flaviviridae. Vírus RNA envelopado com polaridade positiva. ZOONÓTICA. O VÍRUS integra o grupo dos arbovírus de grande importância para a saúde humana e animal, assim como os vírus da dengue, da zika e da chikungunya. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 A picada de mosquitos infectados (gêneros: Aedes, Culex, Mansonia, Anopheles, Coquillettidia e Eretmapodites) é o principal meio de transmissão em ruminantes. Existe uma considerável variação em relação à susceptibilidade de diferentes espécies animais ao vírus; camelos geralmente apresentam infecção inaparente, mas a morte súbita, morte neonatal e abortos ocorrem e as taxas de aborto podem ser tão altas quanto em bovinos. Os seres humanos são susceptíveis à infecção e são infectados pelo contato com fluidos corporais ou tecidos de animais infectados, além da picada de mosquitos. ZOONÓTICA. MÚLTIPLAS ESPÉCIES Sinais clínicos: variam dependendo da idade, espécie e raça do animal. A doença em animais suscetíveis pode variar em gravidade e é caracterizada por febre, apatia, anorexia, falta de vontade de se mover, abortos e altas taxas de morbidade e mortalidade em animais neonatos. Hospedeiros principais: Acomete principalmente ruminantes (ovinos, bovinos, caprinos, bubalinos, camelídeos) e em segundo plano os seres humanos. Ainda há relatos de infecção em macacos, esquilos e outros roedores. FEBRE DO VALE DO RIFT Arbovírus RNA pertencente ao gênero Phlebovirus (família Bunyaviridae). OMS define ela como grande potencial de emergência de saúde pública. Não foi diagnosticada no país. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Pode ser transmitida por carrapatos ixodídeos e argasídeos; contato direto com fluidos corporais de animais ou humanos infectados; Está documentada a transmissão através de equipamentos médicos esterilizados inadequadamente, picadas com agulhas e outros materiais médicos contaminados em hospitais; Transmissão vertical (da mãe para o filho). O vírus replica-se no local da inoculação, atinge células epiteliais, macrófagos e células dendríticas causando a viremia, liberação de citocinas, quimiocinas e, como consequência: aumento da permeabilidade vascular, agregação plaquetária, deficit da coagulação- hemorragias. ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Hospedeiros amplificadores são animais selvagens e domésticos, como bovinos, caprinos e ovinos. Os avestruzes, entre outras espécies de ave doméstica e silvestres, são considerados refratários à doença, mas nos humanos a doença apresentou-se fatal em 30% dos casos. MÚLTIPLAS ESPÉCIES FEBRE HEMORRÁGICA DO CRIMEA-CONGO Vírus RNA, membro da ordem dos Bunyaviridae, gênero Nairovirus. Não foi diagnosticada no país. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bunyaviridae Miíase é a infestação de tecidos vivos de vertebrados por larvas de Diptera, onde estas se alimentam dos tecidos de seus hospedeiros. Várias espécies de Chrysomya são conhecidas por causar miíases em animais e/ou humanos. Chrysomya, como outros gêneros de moscas, são holometábolos e se desenvolvem em quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. MÚLTIPLAS ESPÉCIES Hospedeiros principais: Todos os animais e o homem. MIÍASE (Chrysomya bezziana) Chrysomya é um gênero de moscas varejeiras do Velho Mundo pertencente à família Calliphoridae . Dependendo da temperatura, todo o ciclo de vida envolvendo o desenvolvimento do ovo ao adulto leva de 190 a 598 horas. Não foi diagnosticada no país. ZOONÓTICA. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 https://pt.wikipedia.org/wiki/Mi%C3%ADase https://pt.wikipedia.org/wiki/Diptera A transmissão da doença se dava por contato direto ou indireto (secreções e excreções) entre animais os infectados e os suscetíveis. Esse vírus tem propriedades biológicas de infectar diferentes órgãos e tecidos, acometendo células hematopoiéticas, epiteliais, mesenquimais, neuroendócrinas. Os sinais clínicos apresentados pelos bovinos ou bubalinos incluíam febre alta, anorexia, depressão, taquipneia, taquicardia, congestão das mucosas, descargas oculares e nasais serosas a mucopurulentas, ressecamento do focinho, redução da ruminação, constipação e queda na produção. MÚLTIPLAS ESPÉCIES Hospedeiros principais: Bovinos e bubalinos, podendo acometer de forma mais brandas outros animais ungulados, como: caprinos, ovinos e suínos. PESTE BOVINA Vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, envelopado, com fita de RNA simples. O vírus é sensível à luz e à radiação ultravioleta. Mas em baixas temperaturas e em tecidos refrigerados ou congelados permanecem viáveis por longos períodos. Conforme a OIE, é uma doença erradicada no mundo em 2001. Já foi diagnosticada no país. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Todos os carnívoros e onívoros de sangue quente. Cujas larvas se encistam na musculatura A temperatura para inativação de Trichinella em carnes deve ser, pelo menos, 53°C por 2 horas, 55°C por 30 minutos, ou 60°C em poucos minutos. Porém, estas temperaturas devem atingir as porções mais profundas da peça de carne/ músculo. Transformam-se em vermes adultos. MÚLTIPLAS ESPÉCIES TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) Trichinella spiralis é uma espécie de nematódeo do gênero Trichinella. Ciclo de vida: Carnívoros ou onívoros se alimentam de animais com larvas em sua musculatura. As larvas são liberadas no intestino delgado, Já foi diagnosticada no país, em animais selvagens. O homem se infecta comendo carnes cruas ou mal passadas com a larva do nematódeo.. A salga, defumação e outros processos de cura da carne não eliminam Trichinella sp. Congelar a carne não elimina algumas espécies de Trichinella, por isso nãoé recomendado como método de prevenção. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 F. tularensis pode ser adquirida por ingestão, inalação ou contaminação das membranas mucosas e pele lesionada ou através de vetores artrópodes. Os casos clínicos humanos são, na maioria das vezes, relacionados ao contato com tecidos ou sangue de animais infectados. Os animais aquáticos podem desenvolver tularemia após ser imerso em água contaminada, e alguns casos humanos foram relacionados a ingestão de água contaminada. Sinais Clínicos: A doença é caracterizada por febre, depressão e frequentemente septicemia. Em humanos, pode haver úlceras ou abscessos no local de exposição (isso raramente é visto em animais) e inchaço dos gânglios linfáticos regionais. O espectro completo de sinais clínicos ainda não é conhecido em animais, mas foram relatadas síndromes correspondentes a forma tifoidal, respiratória, úlceroglandular e orofaríngea em humanos. ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Coelhos, lebres, roedores em geral, pássaros, peixes, répteis, mamíferos etc. Mais de 250 espécies de animais terrestres e aquáticos são conhecidas por serem susceptíveis à infecção. MÚLTIPLAS ESPÉCIES TULAREMIA (Francisella tularensis) A Tularemia é uma doença infecciosa causada pela bactéria Francisella tularensis. Gram negativa Cocobacilos imóveis Parasitas intracelulares facultativos de macrófagos, não formam esporos e são aeróbios estritos. Não foi diagnosticada no país. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Os primeiros sinais de infestação passam geralmente despercebidos, mas o crescimento da população de ácaros ocasiona rapidamente uma alta mortalidade na colmeia. A disseminação da doença ocorre entre as colônias através da enxameação, da pilhagem e da deriva. Os ácaros também se disseminam através de favos infectados durante o seu manuseio. A mais rápida forma de disseminação do ácaro é pelo movimento de colônias infectadas pelos próprios apicultores. Sinais Clínicos: asas e patas encolhidas e deformadas, abdômen deformado, opérculos perfurados, criação irregular, criação morta na entrada das colmeias. Hospedeiros principais: Abelhas de diversas espécies. Infestação das abelhas melíferas pelos ácaros Tropilaelaps. abelhas Os ácaros do gênero Tropilaelaps spp. são a causa desta doença. O ácaro é um ectoparasito das crias das abelhas e não consegue sobreviver mais de 21 dias fora de nenhuma delas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Ciclo de vida: Os besouros fêmeas depositam ovos em rachaduras ou fissuras em uma colmeia. Os ovos eclodem em 2-3 dias em larvas de cor branca que vão crescer. As larvas alimentam-se de pólen e mel, danificando favos e requerem cerca de 10-16 dias para amadurecer. As larvas que estão prontas para pupar(transformar em pupa) deixam a colmeia e enterram-se no solo perto da colmeia. O período de pupação pode durar cerca de 3-4 semanas. O adultos recém-emergidos buscam fora da colmeias, fêmeas para acasalar e começar a postura de ovos. O besouro pequeno da colmeia pode ter 4-5 gerações por ano durante as estações mais quentes. Hospedeiros principais: Abelhas de diversas abelhas. Já foi diagnosticada no país. Infestação pelo pequeno escaravelho das colmeias (Aethina tumida) abelhas Aethina tumida é um pequeno besouro, suas larvas causam uma infestação nas colmeias de abelhas chamada Aethinose, considerada uma praga da apicultura. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3len https://pt.wikipedia.org/wiki/Mel O aparecimento dos sinais e a evolução são rápidos e com a letalidade ocorrendo em torno de 3 a 4 dias. A transmissão é apenas horizontal, o período de incubação é de aproximadamente 24 horas e patos jovens que se recuperam podem excretar o vírus nas fezes por até oito semanas. Os achados macroscópicos são principalmente no fígado, que geralmente apresenta aumento de volume, petéquias e equimoses e áreas avermelhadas multifocais (necrose), além de ocorrer também o aumento do baço e rins. Necrose de hepatócitos, hiperplasia dos ductos biliares, infiltrado inflamatório e hemorragia são os achados microscópicos. Sinais clínicos: prostração, relutância em se movimentar, quedas, asas caídas, opistótono e morte (uma hora após o aparecimento dos sinais). Não foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Hepatite Viral do Pato AVES O DHV-1 é o de maior importância econômica devido a alta taxa de letalidade que pode ocorrer quando a doença não é controlada, já nos tipos 2 e 3 a morbidade e mortalidade são bem menores. Picornavírus é o agente etiológico da hepatite viral. Baseados na análise filogenética evolutiva do DHV-1 subdividem-se em três genótipos (DHAV 1, 2 e 3). Patos selvagens e domésticos, aves silvestres e ratos. Profilaxia: Evitar pragas nas criações e vacinação. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 ZOONÓTICA. Não foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Influenza Aviária AVES A influenza é causada pelo Vírus de Influenza Tipo A, é um Ortomixovírus da família Orthomyxoviridae. Infecta naturalmente seres humanos, equinos, suínos, várias espécies de aves e esporadicamente mamíferos marinhos.Esse vírus é identificado por subtipos, e tem como base as proteínas de superfície, sendo 16 subtipos de hemaglutininas (H) e 9 subtipos de neuraminidases (N). De acordo com o índice de patogenicidade, são classificados como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) ou Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP). A transmissão pode ocorrer por contato direto entre as aves ou por contato indireto. A maioria das aves silvestres, principalmente as aquáticas, patos e marrecos são reservatórios da doença, na maioria das vezes não adoecem, mas disseminam o vírus. Sinais Clínicos: bastante variáveis, dependendo da espécie susceptível, da cepa e patogenicidade do vírus, do estado imunitário das aves, da presença de infecções secundárias e das condições ambientais. Pode apresentar sinais respiratórios como: espirros, tosse, lacrimejamento, “cara e crista inchados”, corrimento nasal e dificuldade respiratória geral. Podem mudar o comportamento, diminuir a ingestão de alimentos e a produção de ovos, além de diarreia. Geralmente acomete muitas aves do plantel, podendo gerar alta mortalidade. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. A Rinotraqueíte do peru começa como uma doença ligeira das vias respiratórias superiores, mas pode progredir rapidamente para uma forma que causa graves danos neurológicos, quando os seios cranianos ficam inflamados. Hospedeiros principais: A doença afeta principalmente os perus, mas as galinhas também são susceptíveis. Rinotraqueíte do Peru AVES O agente causal é um metapneumovírus aviário. Foram identificados vários subtipos virais (A, B, C, D). Falta de apetite, corrimentos nasais e oculares. Observa-se uma queda súbita na postura de ovos durante 2 a 3 semanas, nas fêmeas poedeiras; os ovos são despigmentados e têm casca fina. Sinais Clínicos: Profilaxia: Devem ser aplicadas medidas rigorosas de higiene e considerar-se o tratamento da água de bebida com cloro, para controlar os agentes patogénicos respiratórios. e vacinação. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Dermatose Nodular Contagiosa é uma doença do gado caracterizada por febre, nódulos na pele, membranas mucosas e órgãos internos, emagrecimento, gânglios linfáticos aumentados, edema da pele e, às vezes, morte. A doença é de importância econômica, pois pode causar redução temporária na produção de leite, esterilidade temporária ou permanente em touros, danos às peles e, ocasionalmente, morte. Não foi diagnosticada no país. BOVINOS E BUBALINOS Hospedeiros principais:A dermatite nodular contagiosa é primariamente uma doença dos bovinos, mas casos clínicos foram relatados em búfalos asiáticos Dermatose Nodular Contagiosa O vírus da dermatite nodular contagiosa (Lumpy skin disease virus - LSDV) é membro do gênero Capripoxvirus e da família Poxviridae. É intimamente relacionado antigenicamente aos vírus da varíola ovina e varíola caprina Sinais Clínicos: As infecções em bovinos variam de inaparente a severas. Além da febre e linfonodos superficiais aumentados, tipicamente, os animais desenvolvem lesões na pele e membranas mucosas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. BOVINOS E BUBALINOS Hospedeiros principais: Bovinos e búfalos asiáticos são os hospedeiros primários. Casos clínicos tem sido relatados em iaques e bisões de cativeiro. É transmitida de um animal para o outro por aerossóis. Este agente também está presente na saliva, urina, membranas fetais e descargas uterinas. Sinais Clínicos: os casos agudos em bovinos são caracterizados por febre, perda de apetite, apatia e hipogalaxia, seguidos por sinais respiratórios que podem incluir tosse, secreção nasal mucoide ou purulenta, taquipneia e dispneia. Os casos crônicos são caracterizada por febre recorrente de baixo grau, perda de condição corporal, e sinais respiratórios que podem ser aparentes somente quando o animal é exercitado. Muitos bovinos eventualmente se recuperam, entretanto as lesões pulmonares podem levar muito tempo para curar. Pleuropneumonia Contagiosa Bovina É causada pela bactéria: Mycoplasma mycoides subsp. mycoides. Micoplasmas são bactérias pertencentes à Classe Mollicutes, cuja característica fenotípica mais importante é a ausência de parede celular. E apresentam estreita relação com bactérias Gram positivas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 ZOONÓTICA. Não foi diagnosticada no país. BOVINOS E BUBALINOS Os animais adquirem a doença ao serem picados pelas moscas tsé-tsé infectadas pelo T. brucei. Os tripanossomas africanos são transmitidos entre os hospedeiros mamíferos pelas moscas do gênero Glossina spp, são considerados parasitas exclusivamente extracelulares, multiplicando-se por bipartição ao longo de todo o seu ciclo de vida Sinais Clínicos: A doença leva o animal a um rápido quadro de emagrecimento e anemia. Os demais sintomas são febre, quadro progressivo de letargia (animais ficam deitados por muito tempo) e lacrimejamento, entre outros. Hospedeiros principais: Hospedeiros principais são os bovinos e os humanos. Tripanosomose (transmitida por tsetsé): A tripanossomíase africana é uma infecção causada por protozoários: Trypanosoma brucei, transmitida pela picada da mosca tsé-tsé (Glossina spp). Nos seres humanos, causa a Doença do Sono. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 O vírus se espalha de 3 formas: contato direto, contato indireto e através de vetores. O período de incubação da camelpox é entre 3 e 15 dias. A infecção resultante pode ser classificada como aguda ou generalizada. As infecções generalizadas são geralmente encontradas em camelos com mais de três anos de idade e são caracterizadas por gânglios linfáticos inchados, febre e desenvolvimento de lesões na pele. As lesões começam como pápulas, mas evoluem para pústulas. Esses sintomas externos geralmente começam na cabeça e no pescoço, mas eventualmente se espalham por todo o corpo, concentrando-se especialmente nos membros e na genitália. Sem tratamento, o animal geralmente se recupera da infecção em 4 a 6 semanas. As infecções agudas são geralmente encontradas em camelos com menos de três anos de idade e resultam em infecções sistêmicas leves a graves. Não foi diagnosticada no país. ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Camelídeos, humanos e estudos recentes comprovam que os artrópodes podem ser hospedeiros do vírus. Varíola do Camelo: camelídeos Causada pelo Camelpox virus (CMPV) da família Poxviridae, subfamília Chordopoxvirinae, e gênero Orthopoxvirus. Vírus envelopado, DNA. A transmissão de camelpox para humanos foi confirmada em 2009, quando criadores de camelos na Índia apresentaram infecções nas mãos e dedos. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. A doença é transmitida por contato direto (via respiratória e via genital), por contato indireto (inseminação artificial) e/ou por via congênita. A maioria das infeções contraídas de forma natural é subclínica. Quando aparecem, os sinais clínicos da AVE variam em extensão e gravidade. Sinais Clínicos: A doença caracteriza-se principalmente por febre, depressão, anorexia, edema distal, sobretudo nas patas, conjuntivite, reação cutânea tipo urticária, abortos, e, em raras ocasiões, pneumonia fulminante e enterite ou enterite em potros. Hospedeiros principais: Todos os equídeos. Arterite Viral Equina: equídeos É uma doença contagiosa dos equideos causada pelo vírus da arterite equina (VAE), vírus ARN do gênero Arterivirus, da família Arteriviridae. RNA positivo de fita simples. A doença se dissemina rapidamente em um grupo de eqüinos exposto, e embora o curso da doença seja curto, um surto em um grupo de equinos pode persistir por semanas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Diferente de outras infecções por tripanossoma, a durina é transmitida quase que exclusivamente durante o acasalamento, é uma doença venérea. O período de incubação varia de algumas semanas a vários anos. Sinais Clínicos: As lesões inicias da durina na maioria das vezes envolvem a genitália. Éguas geralmente desenvolvem secreção vaginal mucopurulenta, com edema de vulva. Vulvite, vaginite com poliúria e sinais de desconforto podem ser observados. Também podem aparecer manchas semitransparentes elevadas e espessas na mucosa da vagina. Algumas éguas podem abortar. Garanhões desenvolvem edema no prepúcio e glande, podendo apresentar descarga mucopurulenta da uretra. Parafimose é possível. Edema genital pode desaparecer e reaparecer em fêmeas e machos; Hospedeiros principais: Todos os equídeos. Durina: equídeos Durina é causada pelo parasita protozoário Trypanosoma equiperdum (subgênero Trypanozoon). Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. ZOONÓTICA. Esse vírus é transmitido através da picada de mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles, Culex, Mansonia, Psorophora e Deinocerites. Os cavalos são os principais amplificadores para o vírus. Outros mamíferos não parecem ser epidemiologicamente significativos na transmissão, embora tenha sido relatada viremia suficiente para infectar mosquitos em humanos e, ocasionalmente, em outras espécies. Sinais Clínicos: Em equinos sintomáticos, um pródromo febril com depressão, taquicardia e inapetência é às vezes seguido por sinais neurológicos indicativos de encefalite. Alguns animais também têm diarreia e cólica. A morte pode ocorrer dentro de horas após o início dos sinais neurológicos; Hospedeiros principais: Mamíferos e aves. Encefalomielite Equina Venezuelana: equídeos Vírus do gênero Alphavirus (família Togaviridae). O complexo viral da EEV contém pelo menos seis subtipos virais: do I ao VI. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. A T. equigenitalis é transmitida principalmente durante a monta natural. Pode também ser transmitida pelo sêmen infectado durante a inseminação artificial (IA) ou introduzido no trato genital por fômites. Os garanhões são a fonte mais comum da infecção. Em garanhões não tratados, T. equigenitalis pode persistir por meses a anos no trato reprodutivo. Sinais Clínicos: Os garanhões infectados não apresentam sinais clínicos. Éguas podem desenvolver metrite e infertilidade temporária, embora não apresentem sinais sistêmicos. Algumas infecçõessão subclínicas e o único sinal aparente pode ser o retorno ao estro após um ciclo estral encurtado. Em outros casos, as éguas podem apresentar secreção vaginal mucopurulenta branco-acinzentada uma ou duas semanas após a monta; em casos graves a descarga pode ser abundante. Metrite Contagiosa Equina: Metrite contagiosa equina (MCE) é uma doença venérea altamente transmissível de equinos, causada pela bactéria Taylorella equigenitalis, da família Alcaligenaceae. Gram negativo. Coco bacilo. Hospedeiros principais: Os cavalos parecem ser os únicos hospedeiros naturais para T. equigenitalis, embora burros tenham sido infectados em condições experimentais. equídeos Catalase e Oxidade positivas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Equídeos, incluindo os cavalos, burros, mulas e zebras são os principais hospedeiros do VPEA; no entanto, este vírus também é conhecido por afetar cães. O modo de transmissão é vetorial, através de insetos do gênero Culicoides spp. A doença afeta os equídeos e tem uma taxa de mortalidade média em cavalos de 50% a 95%. Existem quatro formas diferentes da enfermidade: a forma superaguda (pulmonar), a forma edematosa subaguda (cardíaca), a forma aguda (mista) e a forma febril. O período de incubação nos equídeos pode variar de 3 dias a 2 semanas. A forma cardíaca desenvolve-se tipicamente mais tarde do que a forma pulmonar. Peste Equina: equídeos A Peste Equina Africana é causada pelo vírus da peste equina africana (VPEA), um membro do gênero Orbivirus, da família Reoviridae. As vacinas vivas atenuadas são rotineiramente utilizadas para controlar a peste equina em regiões endêmicas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Doença Hemorrágica do Coelho: Hospedeiros principais: O coelho europeu é o hospedeiro natural, sendo o único animal que morre de DHC. A transmissão natural do vírus pode ser feita pelas vias oral, nasal, conjuntival e parenteral, e ocorrer por contato direto ou indireto. Após a infeção, o tempo de incubação do vírus varia entre 24-48 horas ou no máximo 3 dias, podendo ser identificadas três formas distintas de doença, de acordo com o quadro clínico apresentado: hiperaguda, aguda e subaguda. Sinais Clínicos: Na forma hiperaguda não existem sinais clínicos evidentes e os animais morrem repentinamente; na forma aguda: apatia, prostração, anorexia, febre, sinais neurológicos, vocalizações antes da morte, bem como sinais respiratórios. Os animais que sobrevivem à fase aguda desenvolvem a forma subaguda ou crônica da DHC. lagomorfos É causada por um vírus Lagovírus da família Caliciviridae. A capacidade do vírus de sobreviver em condições hostis no meio ambiente constitui um fator determinante na epidemiologia. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Já foi diagnosticada no país. Aborto Enzoótico das Ovelhas: ZOONÓTICA. Estudos realizados com ovelhas indicam as tonsilas como primeiro local de replicação, ocorrendo posteriormente a disseminação pelo sangue, linfa e outros órgãos. Os mecanismos responsáveis pelo abortamento não são claros, mas acredita-se ser resultado da associação das lesões epitélio coriônicas, que levam ao comprometimento da troca de oxigênio e de nutrientes entre mãe e feto, e das alterações patológicas fetais, principalmente necrose focal de fígado e com menor freqüência, nos pulmões, baço, cérebro e linfonodos. Sinais Clínicos: Em ovinos, bovinos e caprinos, geralmente a ocorrência de abortamentos nas últimas duas ou três semanas de gestação é o primeiro indício de que a infecção por C. abortus está instalada no rebanho. Com o desenvolvimento de imunidade específica contra, dificilmente um animal infectado aborta duas vezes, entretanto, alguns animais podem desenvolver imunidade incompleta e abortarem novamente. A eliminação intermitente de C. abortus nestes animais pode ocorrer por até três anos. Hospedeiros principais: Ovinos, bovinos, caprinos e humanos. ovinos e caprinos Chlamydophila abortus (segundo o site da OIE: Chlamydia abortus) é o agente etiológico que causa o aborto enzoótico de ovelhas. Anteriormente classificada como Chlamydia psittaci sorotipo 1. Gram negativas, cocoides, que se alternam entre formas infectantes e vegetativas. Bactérias intracelulares obrigatórias. Pode causar aborto em mulheres grávidas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Doença de Nairobi: ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Ovinos, bovinos e o homem. A doença é transmitida através de carrapatos do gênero Rhipicephalus spp. Enquanto os ovinos desenvolvem sinais clínicos graves, viremia e disseminação do vírus, o curso da infecção em bovinos é apenas subclínico. Nos ovinos, causa gastroenterite com casos fatais de 30 a 70% em populações suscetíveis. Sinais Clínicos: caquexia, febre alta, perda de apetite e diarreia. ovinos e caprinos Arbovirose causada pelo Orthonairovirus da família Bunyaviridae. RNA de fita simples com envelope. Devido ao seu impacto zoonótico, é classificado como um agente de nível de biossegurança 3. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Ovinos. Maedi-visna também é conhecido como pneumonia progressiva ovina (OPP). Maedi-visna é um nome islandês que descreve duas das síndromes clínicas reconhecidas em ovinos infectados pelo vírus MV (MVV). 'Maedi' significa 'respiração difícil' e descreve a doença associada a uma pneumonite intersticial progressiva, e 'visna' significa 'encolhimento' ou 'definhamento', os sinais associados a uma meningoencefalite paralisante. A doença pulmonar progressiva é o achado primário na infecção por MVV. A transmissão é por meio de secreções diversas como corrimentos nasais, leite/colostro e saliva. A principal via é o colostro e leite contaminados. Deve-se considerar também a importância da via aerógena. Sinais Clínicos: pneumonia crônica de ovinos, com tosse, dispneia, debilidade física e em alguns casos pode levar a morte. A forma nervosa ocorre ocasionalmente em ovinos adultos e geralmente como complicação da forma respiratória, com gradual anomalia de movimentos e fraqueza dos membros pélvicos, evoluindo para paraplegia e tetraplegia, perda de condição corporal, cegueira e contrações involuntárias dos músculos faciais. ovinos e caprinos Maedi-Visna: O vírus da Maedi-Visna pertence à família Retroviridae, gênero Lentivírus. O controle da MV é baseado na identificação e eliminação de animais com sorologia positiva. O uso de vacinas e o tratamento não existem. Como a principal via de transmissão da doença é o colostro, recomenda-se isolamento e alimentação artificial do cordeiro nascido de mãe positiva. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. O contágio ocorre por meio da inalação das fezes e urina proveniente de animais contaminados. Outra possível forma de contágio é por meio do consumo de água e alimentos contaminados com secreções. Sinais Clínicos: febre, apatia, pelos eriçados, corrimento nasal e ocular inicialmente seroso, evoluindo para mucoso; dificuldade respiratória, diarreia aquosa, hiperemia das mucosas, áreas de necrose epitelial na mucosa oral, nasal e genital. Hospedeiros principais: Consiste em uma desordem que acomete, principalmente, ovinos, caprinos, camelos e foi descrita em espécies de ruminantes selvagens, também. ovinos e caprinos Peste dos Pequenos Ruminantes: Tem como agente etiológico um vírus pertencente ao gênero Morbillivirus da família Paramyxoviridae, o PPRV (peste de petits ruminants virus). Existe uma vacina contra esta desordem, porém é pouco utilizada pelos criadores de pequenos ruminantes nos continentes nos quais a doença é mais frequente. Licensed to AllineAmorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. A pleuropneumonia contagiosa caprina é uma das doenças mais graves que atingem os caprinos. Esta doença, que afeta o trato respiratório, é altamente contagiosa e frequentemente fatal; em alguns rebanhos as taxas de morbidade e mortalidade podem chegar a 100%. É altamente contagiosa, transmitida por contato direto ou através da inalação de aerossóis. Sinais Clínicos: As cabras afetadas pela forma superaguda podem morrer dentro de 1 a 3 dias com sinais clínicos discretos. Na forma aguda, os sinais iniciais são de febre elevada (41-43°C), letargia e anorexia, seguidas de tosse e dispneia. A tosse é frequente, severa e produtiva. Nos estágios finais da doença, as cabras podem apresentar dificuldades de locomoção e em posição ortopneica. Os casos subagudos ou crônicos tendem a ser mais leves, ocorrendo tosse principalmente após esforço físico. Hospedeiros principais: Os caprinos são os hospedeiros primários e os únicos animais domésticos comprovadamente afetados. ovinos e caprinos Pleuropneumonia Contagiosa Caprina: É causada pelo Mycoplasma capricolum subsp. capripneumoniae (antigo Mycoplasma biotipo F-38), um membro da família Mycoplasmataceae. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: São suscetíveis a estes vírus todas as raças de ovinos e caprinos domésticos e selvagens. A varíola ovina e caprina são doenças virais de ovinos e caprinos caracterizadas por febre, pápulas ou nódulos generalizados, vesículas, lesões internas (principalmente nos pulmões) e morte. A doença é transmitida por aerossóis, no contato direto de animais suscetíveis com animais que tenham vesículas ulceradas. A infecção também pode ocorrer através de membranas mucosas ou de pele com abrasões. A transmissão pode ser indireta por contato com instrumentos, veículos ou produtos contaminados e por insetos (vetores mecânicos). O período de incubação é de 8 a 13 dias. Sinais Clínicos: Febre, máculas, vesículas, rinite, conjuntivite, blefarite, necrose de mucosas, dificuldade respiratória e outros. ovinos e caprinos Varíola Ovina e Varíola Caprina: Os agentes causais da varíola ovina e da varíola caprina são vírus da família Poxviridae, gênero Capripoxvirus. A vacinação pode ser aplicada quando a doença se torna endêmica. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Suínos, morcegos, cavalos, homem etc. Suínos do mundo inteiro podem ser acometidos por esta enfermidade, porém os surtos maiores foram registrados na Malásia e Singapura pela transmissão direta do morcego Pterobus e o comércio em grande escala de suínos. Sinais Clínicos: alterações neurológicas e/ou respiratórias e até abortamentos. Em contrapartida, há relatos na literatura de que, na maioria dos casos, a doença cursa subclínica ou assintomática, sendo sinais brandos e inespecíficos em grande parte dos casos registrados. Além destes sinais, o animal infectado apresenta lesões como consolidação pulmonar, enfisema, hemorragias petequeais e equimoses, presença de líquido espumoso e sanguinolento, congestão e edema cerebral. suínos Encefalomielite por vírus Nipah: Causada por Nipah virus (NiV) família Paramyxoviridae subfamília Paramyxovirinae, gênero Henipavirus. É considerada uma enfermidade de notificação obrigatória, devido à alta taxa de letalidade em humanos. Os vírus são de forma pleomórfica e envelopados, com nucleocapsídeos em espinha de peixe. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Suínos domésticos e selvagens. A doença é exclusiva dos suínos, sendo clinicamente impossível de distinguir da Febre Aftosa. Provoca lesões do tipo vesiculoso nos lábios, na língua, nos órgãos genitais e no espaço interdigital, muito semelhantes às da Febre Aftosa. No entanto, em termos de epidemiologia e de segurança, a frequência difere porque a evolução, a propagação, e a severidade das incidências clínicas, são significativamente diferentes. suínos Doença Vesicular Suína: A Doença Vesicular dos Suínos (DVS) é causada por um Enterovirus da Família Picornaviridae. O vírus é capaz de sobreviver longos períodos, em ambientes exteriores aos animais, e é persistente e estável numa zona de pH compreendido entre 2,5 e 12. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Já foi diagnosticada no país. Gastroenterite Transmissível: Hospedeiros principais: Suínos. A Gastroenterite Transmissível dos Suínos é uma doença viral entérica aguda, de alta transmissibilidade, que acomete suínos de todas as idades. Os sistemas atingidos são o digestivo, mamário e respiratório. Sinais Clínicos: vômito, diarreia severa e alta mortalidade (100%), acometendo leitões com menos de 2 semanas de idade, em áreas endêmicas, e animais de todas as idades, quando de surto em área indene. suínos O agente etiológico é um vírus RNA envelopado, do gênero Alphacoronavirus, subfamília Alphacoronavirus e espécie Alphacoronavirus 1, que apresenta reação cruzada com coronavírus de outras espécies animais. O vírus é intimamente relacionado com coronavirus de felinos e cães, e pode se replicar, sem manifestação clínica, em gatos, cães e raposas. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Já foi diagnosticada no país. Peste Suína Africana: Hospedeiros principais: Suídeos. A infecção ocorre por: carrapatos do gênero Ornithodoros, por contato direto via trato respiratório superior ou através da alimentação de carne com o vírus. As manifestações clínicas variam de acordo com a origem viral. Sinais Clínicos: As variações de maior patogenicidade e virulência são responsáveis pelas formas superaguda e aguda da doença. A primeira é caracterizada por morte súbita, com sinais de hipertermia e presença de hemorragia na pele e órgãos internos, enquanto a segunda, causa febre, leucopenia, anorexia, hematoquezia, apatia e eritema, progredindo para um quadro cianótico. Estirpes de patogenicidade e virulência baixas a moderadas causarão um quadro subagudo, cujos sintomas assemelham-se a forma aguda da doença, porém, menos severa. suínos PSA é causada por um vírus DNA, família Asfarviridae, gênero Asfivirus. DNA fita dupla, envelopado. Sendo uma doença altamente contagiosa e letal, na literatura ainda não se possui tratamento ou uma vacina eficaz para a doença. Vírus ALTAMENTE CONTAGIOSO. Vírus resistente e pode sobreviver por longos períodos em sangue, fezes e tecidos animais. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Não foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Suínos domésticos e selvagens. Síndrome Reprodutiva e Respiratória Suína: O vírus pode ser transmitido por contato oronasal entre os animais, aerossóis, secreções, excreções, sangue e sêmen; Ou por água, alimentos, instalações, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos e vestuários e moscas. A transmissão transplacentária e a transmissão por meio da inseminação artificial são importantes na epidemiologia da doença. A manifestação clínica pode variar de subclínica a doença reprodutiva (reprodutores) ou respiratória severa (leitões em crescimento e terminação). suínos Arterivirus da família Arteviridae. Sorotipos/Subtipos: PRRSV-1 e PRRSV-2. Cada genótipo é subdividido em inúmeros subtipos virais. Vírus RNA envelopado. Sinais Clínicos: febre, letargia, cianose petequial dérmica temporária, anorexia, agalactia e eventualmente morte, principalmente nos casos agudos. Sinais respiratórios mais frequentes são espirros, tosse respiração forçada. Os sinais clínicos reprodutivos na fêmea são parto precoce ou aborto no final da gestação; na mesma leitegada pode-se encontrar tanto leitões normais, como leitões fracos, natimortos,em decomposição ou mumificados. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito: Lista de doenças de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial PARTE 02: Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES Os esporos de antraz no solo são muito resistentes e podem causar doenças quando ingeridos mesmo anos após um surto. Os esporos são trazidos à superfície pelo clima úmido ou pelo cultivo profundo e, quando ingeridos por aniamis, a doença reaparece. O antraz ocorre em todos os continentes e geralmente causa alta mortalidade, principalmente em herbívoros domésticos e selvagens, bem como na maioria dos mamíferos e várias espécies de aves. Sinais Clínicos: 1. forma superaguda: acomete mais os bovinos e ovinos, São observadas intensas hemorragias pelas aberturas naturais e a putrefação é rápida, 2. forma aguda: ocorre principalmente em equinos e bovinos os quais apresentam hipertermia, congestão e edema pulmonar intenso, cianose das mucosas, dispneia, edemas generalizados, transtornos digestivos, sobrevindo o coma e a morte. 3. forma sub-aguda: acomete normalmente suínos, mais raramente equinos e bovinos, o que leva a uma dificuldade no diagnóstico. Os animais apresentam febre, dispneia, edema de glote, estertores e transtornos digestivos com diarreia sanguinolenta, ocorrendo a morte em 48-72h. ZOONÓTICA. Anaeróbia facultativa, encapsulada e produtora de toxinas. Hospedeiros principais: Atinge mamíferos domésticos e selvagens, o homem e em circunstâncias especiais também as aves. Antraz (Carbúnculo Hemático): Já foi diagnosticada no país. É causado pela bactéria Bacillus anthracis. Gram positiva A presença de nutrientes orgânicos como fezes e líquidos corporais de animais propiciam não só a viabilidade dos esporos, como estimulam sua germinação e proliferação de forma saprofítica no meio ambiente O carbúnculo é uma doença evitável por vacinas e pode ser tratada com antibióticos, porém procedimentos específicos de controle no descarte de carcaças são necessários para conter a doença e prevenir sua propagação. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES Hospedeiros principais: Pode acometer os suínos domésticos, silvestres e asselvajados, além de uma grande variedade de mamíferos: bovinos, ovinos, caprinos, equinos, cães, gatos, coelhos e mamíferos silvestres, todos considerados hospedeiros finais. Doença de Aujeszky: Já foi diagnosticada no país. A doença de Aujeszky, também conhecida como Pseudo-raiva, infecta o sistema nervoso central e outros órgãos, como o trato respiratório, de uma variedade de mamíferos (como cães, gatos, bovinos, ovinos, coelhos, raposas, martas, etc.), exceto humanos e macacos sem cauda. Está associado principalmente a suínos, o hospedeiro natural, que permanecem infectados de forma latente após a recuperação clínica. O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do animal infectado e pode ser transmitido por contato entre animais, aerossóis e suas secreções e excreções, sangue, sêmen, água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, alimentos de origem animal, entrando no organismo por via oral e oro-nasal. Sinais Clínicos: Nos suínos pode provocar febre, depressão, sinais clínicos neurológicos, respiratórios e reprodutivos. Sinais clínicos em outros mamíferos: Sintomatologia nervosa associada a prurido intenso e automutilação, motivo pelo o qual a doença também é conhecida como “peste de coçar”. É letal, com óbito de 2 a 3 dias após o aparecimento dos sinais clínicos. Vírus da família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES ZOONÓTICA. Possui um genoma de cadeia linear de RNA negativo. Hospedeiros principais: Acomete cavalos, jumentos, mulas, burros, bovinos, suínos, camelídeos sul- americanos e humanos. Estomatite Vesicular: Já foi diagnosticada no país. Os animais infectados eliminam vírus por meio de secreções e excreções, como a saliva, líquido vesicular e contaminam os animais suscetíveis em contato com pele e mucosas que apresentem lesões. O cocho, utensílios e as pessoas que lidam com os animais podem se tornar veículos da doença. Insetos hematófagos (mosquitos do Gênero Lutzomyia e moscas da Família Simuliidae) podem transmitir o vírus enquanto se alimentam. Sinais Clínicos: Geralmente, a salivação excessiva é o primeiro sinal. As lesões características são vesículas esbranquiçadas nos lábios, narinas, cascos ou tetos e na boca. A febre geralmente aparece junto com as vesículas, ou um pouco antes. Após o rompimento das vesículas, os animais apresentam úlceras e erosões que podem resultar em anorexia, rejeição de bebida e claudicação. Causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Vesiculovirus. Controlar os insetos vetores pode ajudar na prevenção da disseminação da doença. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES Hospedeiros principais: Bovinos, suínos, ovinos, caprinos e outros animais de casco fendido (bipartido). Febre Aftosa: Já foi diagnosticada no país. A Febre Aftosa é uma doença viral grave e altamente contagiosa. O vírus está presente em grande quantidade no fluido das vesículas e também pode ocorrer na saliva, no leite e nas fezes dos animais afetados. A contaminação de qualquer objeto com qualquer dessas fontes de infecção, é uma fonte perigosa de transmissão de um rebanho a outro. No pico da doença o vírus está presente no sangue. Animais infectados começam a excretar o vírus poucos dias antes do aparecimento dos sinais clínicos. Os suínos eliminam grandes quantidades de vírus. Sinais Clínicos: incluem vesículas, semelhantes a bolhas, que estouram num curto espaço de tempo e causam erosões na boca ou nos pés, resultando em salivação excessiva e/ou claudicação (manqueira). A febre aftosa provoca grandes perdas na produção de leite e carne, além de outros transtornos para os criadores, como impedir a comercialização de animais e seus produtos/subprodutos – tanto a nível local, quanto internacional. Existem 7 tipos principais de vírus: O, A, C, SAT. 1, SAT. 2, SAT. 3 e Ásia 1. Vírus da família Picornaviridae, gênero Aphthovírus. Vírus RNA, não envelopado. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES Vírus RNA, não envelopado. Hospedeiros principais: Ruminantes domésticos e selvagens, incluindo ovelhas, cabras, bovinos, búfalos, búfalos africanos , bisão , vários cervídeos, parentes silvestres de ovinos e caprinos, gnus e outras espécies. Lìngua Azul: Já foi diagnosticada no país. O vírus da língua azul é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culicoides, que são vetores biológicos. Também pode ser transmitido mecanicamente por equipamentos cirúrgicos e agulhas. O período de incubação é estimado em aproximadamente uma semana, podendo variar de 2-10 dias. Sinais Clínicos: Em ovinos e cervos a doença é grave, caracterizando-se por hemorragia, febre, edemas generalizados, cianose de língua, (por isso o nome da doença). Em animais gestantes a doença pode ocasionar alterações no feto, má formação hidrocefalia e até mesmo aborto. Quando se observam sinais clínicos nos bovinos, estes são menos graves do que nos ovinos e se caracterizam por febre, salivação, edema dos lábios, corrimento nasal com lesões ulcerativas da língua e cavidade oral. Causada por um vírus membro do gênero Orbivirus e da família Reoviridae. Pelo menos 27 sorotipos foram identificados em todo o mundo. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 MÚLTIPLAS ESPÉCIES O agente etiológico envolvido é um RNA-vírus pertencente à ordem Mononegavirales, da família Rhabdoviridae e do gênero Lyssavirus. Os principaisreservatórios do vírus da raiva na natureza são os quirópteros (morcegos), principalmente, os hematófagos como os da espécie Desmodus rotunudus. Já foi diagnosticada no país. RAIVA FURIOSA: Frequentemente ocorre em carnívoros e os sinais clínicos característicos são: Agressividade, salivação excessiva, excitação, hidrofobia etc. ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Principais hospedeiros urbanos são os cães; Silvestres são os morcegos; Mas todos os mamíferos podem ser infectados, inclusive o homem. Raiva: A raiva é uma das mais importantes zoonoses dos mamíferos. Com prognóstico fatal em quase 100% dos casos, representa sério problema de saúde pública e apresenta ampla distribuição geográfica. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus presente na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura e lambedura de mucosas ou em feridas abertas. Após inoculado no novo hospedeiro, o vírus pode replicar-se nas células musculares, próximas ao local da inoculação, antes de invadir o sistema nervoso central (SNC). Pode ocorrer a entrada direta do vírus no SNC, sem replicação prévia no músculo. O vírus é conduzido via terminações nervosas motoras, aos nervos periféricos, transmissão célula-célula via junções sinápticas e passagem direta do vírus através de conexões intercelulares e atinge o SNC. Do SNC, o vírus se dissemina via nervos periféricos de forma centrífuga para os tecidos não neuronais, distribuindo-se por todo o organismo. O vírus se replica nas glândulas salivares; sua excreção através da saliva é o principal mecanismo de disseminação e perpetuação do mesmo na natureza. RAIVA PARALÍTICA: Frequentemente ocorre em herbívoros e os sinais clínicos característicos são: Paralisia, salivação excessiva, incoordenação etc. Sinais Clínicos: Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 abelhas Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Abelhas do gênero Apis. Loque Americana das abelhas melíferas: É uma doença típica da larva, não produzindo qualquer dano a abelha adulta. A larva é infectada pela ingestão de esporos por meio das abelhas que cuidam das crias. A germinação de esporos e a sua transformação em bacilos ocorre entre 24 e 48 horas após penetrado no intestino das larvas. As bactérias não podem passar através da parede do intestino até que a larva se torne pré-pupa. Quando isso acontece, a bactéria alcança a hemolinfa e prolifera violentamente multiplicando-se até matar a cria. As larvas com menos de 24 horas só precisam de 6 esporos para se tornarem infectadas, enquanto que as larvas com mais de três dias precisam ingerir milhões de esporos para desenvolver a doença, após este período dificilmente se contagiam. As larvas de abelhas rainha são mais suscetíveis à doença do que as larvas abelhas operárias e estas mais suscetíveis que as larvas de zangão. Causada pela bactéria Paenibacillus larvae. Os esporos são muito duradouros e extremamente resistentes ao calor e aos agentes químicos, e apenas os esporos são capazes de induzir a doença. A aplicação de antibióticos, em cepas não resistentes do patógeno, pode evitar a formação do estado vegetativo da bactéria. O tratamento medicamentoso para impedir que os esporos de cria pútrida americana germinem e proliferem com sucesso é possível usando cloridrato de oxitetraciclina. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 abelhas Hospedeiros principais: Abelhas do gênero Apis. Loque Europeia das abelhas melíferas: A infeção da larva realiza-se por via oral, ao ingerir o alimento que é contaminado pelo agente causal, M. pluton, que, ao chegar ao mesointestino, instala-se na membrana peritrófica e reproduz-se rapidamente, acumulando-se na superfície de contato com a luz intestinal e mais tarde invade o resto das estruturas da larva, provocando a morte e transformando-a numa massa de cor castanha amarelada. Causada pela bactéria Melissococcus pluton. Uma bactéria não esporular, amplamente propagada. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 aves Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Aves silvestres e comerciais. Doença de New Castle: O vírus da doença de Newcastle infecta diferentes espécies de aves domésticas tais como galinhas e perus, assim como aves silvestres e ornamentais, mas os sintomas e gravidade da doença podem variar entre uma espécie e outra. Portanto, não pode ser descartado o risco de que o vírus, apesar de não patogênico em uma espécie, venha a causar doença grave em outra. O Paramyxovirus aviário do sorotipo 1 (APMV-1) infecta aproximadamente 236 espécies de pássaros selvagens e ornamentais, além de espécies de aves domésticas, incluindo pombos, os quais podem transmitir o vírus. Patotipos e Sinais Clínicos: 1) viscerotrópico e velogênico ou também conhecido como “forma de Doyle”, que causa doença severa e fatal, com alta mortalidade em galinhas. Os principais sinais são apatia, diarréia esverdeada e lesões hemorrágicas, principalmente nos intestinos; 2) neurotrópico e velogênico ou “forma de Beach”, que provoca problemas respiratórios como espirros e corrimento nasal ou ruído dos pulmões, inchamento da cabeça e face, fraqueza, sinais nervosos como torcicolo, paralisia das pernas e tremores musculares e finalmente ocorre mortalidade, que pode chegar até 100% das aves; 3) outros patótipos já menos patogênicos são os vírus classificados como mesogênicos, ou “forma de Beaudette”, que podem causar apenas leves sinais respiratórios nas aves, queda de postura em poedeiras e, eventualmente, podem ocorrer também sintomas nervosos. A mortalidade das aves é normalmente baixa e mais comum em aves jovens; 4) lentogênicos, ou “forma de Hitchner” são comumente usadas como cepas vacinais e podem causar sinais respiratórios brandos em aves jovens, dependendo da cepa vacinal utilizada; 5) há ainda um último tipo, não patogênico, conhecido como entérico assintomático, que não causa sinais ou lesões nas aves e também tem sido utilizado como cepa vacinal. Portanto, nem todas as cepas do vírus de Newcastle causam doença. O vírus, agente da doença, pertence à família Paramyxoviridae, gênero Avulavirus. A Doença de Newcastle é provocada pelo APMV-1. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 aves Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Aves em geral, sendo as aves comerciais o principal hospedeiro. Laringotraqueíte Infecciosa Aviária: A doença é transmitida por contágio direto com aves infectadas ou portadoras com infecção latente pelo vírus. Por contágio indireto com contato com água, alimentos, fômites, pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, pragas (insetos e roedores), cama e esterco e carcaças contaminadas por secreções da boca e narina das aves doentes. Sinais Clínicos: As infecções severas são caracterizadas por intenso comprometimento respiratório, expectoração muco- sanguinolenta, respiração ofegante e alta mortalidade. A epidemia de caráter moderada é a forma atualmente mais frequente na avicultura moderna desenvolvida e manifesta-se de forma variável como conjuntivite, “ inchaço na face da ave”, redução da produtividade e baixa mortalidade. É causada por um vírus pneumotrópio membro da família Herpesviridae, subfamília Alfaherpesvinae, do tipo Herpesvirus 1. Vírus DNA, esférico, envelopado e sensível ao éter, sendo capaz de permanecer latente por toda vida naquelas aves portadoras. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 bovinos e bubalinos Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Bovinos. Encefalopatia Espongiforme Bovina: Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB, comumente conhecida como “doença da vaca louca”, é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central de bovinos, com longo período de incubação (média de 5 anos), caracterizada clinicamente por nervosismo, reaçãoexagerada a estímulos externos e dificuldade de locomoção. A EEB é uma das doenças do grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis – EET. A principal via de transmissão é através da ingestão de alimentos contendo farinhas de carne e ossos provenientes de carcaças infectadas pelo prion. De acordo com as pesquisas científicas atuais, é improvável a transmissão do agente através do sêmen, óvulos e leite, assim como não há comprovação de transmissão horizontal (de um animal a outro). O agente causador da EEB é denominado de Prion (do inglês, proteinaceous infectious particle) ou PrP (prion protein), uma proteína encontrada no tecido nervoso de animais infectados. Os cientistas entendem que o prion bovino alterado também seja capaz de contaminar o cérebro humano, criando a variante da doença “Creutzfeldt-Jakob”. ZOONÓTICA. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 equídeos Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: Equinos, asininos e muares Anemia Infecciosa Equina: O agente é transmitido primariamente por picadas de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo estes apenas vetores mecânicos. Os principais reservatórios da enfermidade são os portadores inaparentes do vírus, principalmente em tropas que não sofrem monitoramento sorológico periódico. A transmissão é mais comum nas épocas mais quentes do ano e em regiões úmidas e pantanosas. Sinais Clínicos: febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso. Vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus. No Brasil, os animais positivos no teste de IDGA devem ser sacrificados, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos do Ministério da Agricultura. São vírus com longo período de incubação associados a doenças neurológicas e imunossupressoras, especialmente os da família Retroviridae, que se caracterizam por terem um genoma constituído apenas por RNA. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Já foi diagnosticada no país. ZOONÓTICA. Encefalomielite Equina do Leste: equídeos Hospedeiros principais: Aves e pequenos mamíferos. O homem, os equídeos e demais mamíferos são hospedeiros incidentais. A transmissão da EEL ocorre com um ciclo básico silvestre (entre aves silvestres), que envolve a participação de mosquitos do gênero Culex e um segundo ciclo em pássaros locais, do qual participam mosquitos do gênero Aedes. Os cavalos, homem e demais mamíferos são infectados pela picada dos mosquitos e desenvolvem a doença, mas não são importantes na epidemiologia. Sinais Clínicos: Alguns animais podem ter infecções assintomáticas ou casos leves sem sinais neurológicos; entretanto, casos clássicos de encefalite, um pródromo inicial caracterizado por sinais inespecíficos (febre, anorexia e depressão) é seguido por sinais neurológicos que podem incluir alteração mental, hipersensibilidade a estímulos, movimentos musculares involuntários, visão prejudicada, alterações comportamentais (andar errante, pressão de cabeça, andar em círculos), uma incapacidade de engolir, ataxia, paresia, paralisia e/ou convulsões. É uma doença viral causada pelo Eastern equine encephalitis virus, gênero Alphavirus pertencente à família Togaviridae. RNA vírus Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 equídeos O vírus é mantido em populações de aves selvagens, e o Culex tarsalis parece ser o vetor mais importante para este vírus na América do Norte. A doença também pode ser transmitida por outros mosquitos, especialmente alguns membros do gênero Aedes. Um ciclo silvestre entre o mosquito Aedes melanimon e o coelho rabo-preto também foi relatado, provavelmente após serem infectados pelo ciclo ave/mosquito. Cavalos e humanos infectados não desenvolvem viremia significativa e são verdadeiros hospedeiros finais. Este vírus podem atravessar a placenta em humanos, e a ocorrência de bebês infectados congenitamente foi relatada. Sinais Clínicos: Alguns animais podem ter infecções assintomáticas ou casos leves sem sinais neurológicos; entretanto, casos clássicos de encefalite, um pródromo inicial caracterizado por sinais inespecíficos (febre, anorexia e depressão) é seguido por sinais neurológicos que podem incluir alteração mental, hipersensibilidade a estímulos, movimentos musculares involuntários, visão prejudicada, alterações comportamentais (andar errante, pressão de cabeça, andar em círculos), uma incapacidade de engolir, ataxia, paresia, paralisia e/ou convulsões. É uma doença viral causada pelo Western equine encephalitis virus, gênero Alphavirus pertencente à família Togaviridae. ZOONÓTICA. Já foi diagnosticada no país. Hospedeiros principais: As aves passeriformes são os hospedeiros habituais, mas este vírus também pode circular em populações de lebres-de-cauda- preta. Os répteis foram propostos como possíveis hospedeiros durante o inverno. Mamíferos domesticados, incluindo equídeos, são hospedeiros, mas não são importantes na amplificação do vírus. Encefalomielite Equina do Oeste: RNA vírus Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 equídeos ZOONÓTICA. Hospedeiros principais: Equídeos e homem. Mormo ou lamparão é uma doença infecciosa mais frequente em equideos (cavalos, asnos e mulas), mas podendo também ser contraída pelo homem. É uma infecção transmitida por secreções nasais, orais, oculares, fezes e urina de animais infectados. Sinais Clínicos: presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia. Já foi diagnosticada no país. Mormo: Causado pela bactéria Burkholderia mallei. Gram-negativa Bipolar e aeróbia. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_infecciosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo https://pt.wikipedia.org/wiki/Asno https://pt.wikipedia.org/wiki/Mula https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem ovinos e caprinos Hospedeiros principais: Acomete caprinos e ovinos. A Paraplexia Enzoótica dos Ovinos ou Scrapie, é uma doença do grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis – EET, de caráter neurodegenerativo, progressivo e fatal. O nome Scrapie vem da expressão inglesa “to scrape against something”, que significa “esfregar-se contra alguma coisa”. A doença também pode ser chamada de prurido lombar, e acomete animais com dois a quatro anos de idade, apresentando período de incubação variável. Existem duas formas clínicas da doença: a forma pruriginosa e a forma nervosa, de acordo com a predominância de sinais sensitivos ou motores. Dentre os principais sinais, tem-se prurido, hiperexcitabilidade, ranger de dentes, incoordenação motora e morte. A evolução da doença é lenta, levando o animal ao estado de caquexia, paralisia, movimento excessivo ou estresse ao manejo, o animal pode tremer ou cair em estado convulsivo. No cérebro foram observadas áreas de perda neuronal e ausência de resposta do sistema imunológico, além de ocorrer degeneração de tecidos de Sistema Nervoso Central. Já foi diagnosticada no país. Scrapie: É causada pelo acúmulo de uma proteína anormal, denominada prion associada à scrapie (PrPsc). Esse prion é resultado de uma alteração de conformação da molécula normal, e é codificado pelo próprio hospedeiro. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 suínos Hospedeiros principais: Suínos (Sus scrofa) domésticos e asselvajados. O vírus pode ser transmitido pelas vias direta (principalmente por contato oronasal entre os animais, aerossóis, secreções, excreções, sangue e sêmen) ou indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos,vestuários, produtos e alimentos de origem animal). O fornecimento de restos de alimentos contaminados com o vírus aos suínos, sem tratamento térmico, é a forma de introdução da doença mais comum em países ou zonas livres. A transmissão transplacentária é importante, gerando leitões infectados, mas clinicamente sadios, que disseminam o vírus. Sinais Clínicos: Forma aguda: febre , apatia, anorexia, letargia, animais amontoados, conjuntivite, lesões hemorrágicas na pele, cianose, paresia de membros posteriores, ataxia, sinais respiratórios e reprodutivos. A morte pode ocorrer de 5 a 14 dias após o início dos sinais clínicos. Forma crônica: mortalidade menos evidente, prostração, apetite irregular, apatia, anorexia, diarreia, artrite, lesões de pele, retardo no crescimento, repetição de cio, problemas reprodutivos, produção de leitegadas pequenas e fracas, recuperação aparente, com posterior recaída e morte. Já foi diagnosticada no país. Peste Suína Clássica: Vírus RNA do gênero Pestivirus, da família Flaviviridae. O vírus da PSC pode sobreviver por meses em produtos processados e na carne in natura refrigerada, e por anos em carne congelada. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado: Lista de doenças de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial PARTE 03: Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 múltiplas espécies A bactéria é transmitida de suíno para suíno, principalmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados por descargas vulvares, ou pela ingestão de fetos abortados e membranas fetais. Cachaços com infecção nos órgãos genitais podem transmitir a doença através do sêmen. Os suínos infectados apresentam febre regular ou intermitente, sendo que os sinais clínicos podem ser transitórios e a morte é de rara ocorrência. O aborto pode ocorrer em qualquer período da gestação, sendo mais influenciado pelo tempo de exposição ao agente do que pelo período da gestação. Já foi diagnosticada no país. Bactéria em forma de cocobacilos Não formadora de esporos e formadoras de aerossóis. Hospedeiros principais: Suínos, bovinos, caninos, homem e outros. Brucelose (Brucella suis): Imóvel Gram-negativa Intracelular facultativa ZOONÓTICA Sem cápsula A infecção por B. suis em humanos é uma doença ocupacional, atingindo produtores, veterinários e trabalhadores de frigoríficos. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 Os animais são infectados durante o contato direto, através de vias como inalação e ingestão, ou por aerossóis. C. burnetii também ocorre nas secreções vaginais, no leite, nas fezes e na urina, e foi detectada no sêmen de algumas espécies. Pode ser transmitida por carrapatos e possivelmente por outros artrópodes. Ela tem sido encontrada em várias espécies de carrapatos e a transmissão transestadial e transovariana tem sido demonstrada em algumas espécies. Sinais Clínicos: Em ruminantes, sinais clínicos significativos parecem ser limitados a animais gestantes, e são caracterizados por aborto, natimortos e nascimento de animais pequenos ou fracos. Perdas reprodutivas podem ocorrer como surtos em ovinos e caprinos, mas parecem ser esporádicas em bovinos Febre Q: C. burnetii pode permanecer viável por períodos prolongados no ambiente. múltiplas espécies Hospedeiros principais: Ovinos, caprinos e bovinos, mas tem sido implicado em perdas reprodutivas em gatos, cães, cavalos, búfalos, cervos e ungulados exóticos. Afeta também vários outros mamíferos, aves e o homem. Já foi diagnosticada no país. Causada por uma bactéria intracelular, Coxiella burnetti. ZOONÓTICA Cocobacilo, patógeno intracelular obrigatório da família Coxiellaceae, ordem Legionellales e subdivisão gama das Proteobacteria. C. burnetii tem um ciclo de vida bifásico, alternando entre uma variante celular grande (LCV), que é a forma replicativa intracelular, e uma variante celular pequena (SCV), a forma infecciosa não replicante. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 A paratuberculose ou doença de Johne é uma enterite granulomatosa, sendo que a principal via de infecção é a oro-fecal nos primeiros meses de vida do animal, no momento da ingestão de colostro ou leite e quando entram em contato com o úbere contaminado com fezes contendo a micobactéria. Existem também, evidências de infecção intrauterina de bovinos e ovinos em estágio avançado da doença. O lento desenvolvimento da doença de Johne e a subsequente imperceptível e prolongada transição entre os estágios da infecção, dificultam a detecção de todos os animais infectados no rebanho. Como em outras micobacterioses, tais como lepra e tuberculose, a paratuberculose é considerada uma doença dinâmica em que há períodos de flutuações da imunidade celular ou períodos em que ocorre resposta humoral quando o hospedeiro perde resistência frente ao agente. Sinais Clínicos: Bovinos: perda progressiva de peso, apesar dos animais apresentarem apetite normal ou mesmo exacerbado, desidratação, diarreia intermitente, profusa, homogênea, semifluida ou líquida, não responsiva a tratamentos e que, progressivamente, torna-se contínua e a eliminação das fezes ocorre sob forma de jato. Ovinos e caprinos: Em geral os animais não apresentam diareia; podem ser observados emagrecimento progressivo, emaciação nos estágios adiantados da infecção e fezes pastosas. múltiplas espécies Hospedeiros principais: Comumente afeta ruminantes domésticos, no entanto, pode infectar várias espécies de mamíferos e o homem. Já foi diagnosticada no país. Paratuberculose: Causada pela bactéria Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis. ZOONÓTICA A importância dessa doença não se restringe somente aos prejuízos econômicos causados à indústria animal, mas também na sua possível participação na íleocolite granulomatosa que afeta seres humanos, conhecida como doença de Crohn. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 A contaminação se dá pela eliminação da bactéria nas fezes, urina, muco orofaringeano, secreções lacrimais e nasais. As aves se infectam por inalação de partículas; estas são suspensas por contato em lugares fechados e por aerossóis produzidos pelo bater de asas. E estas novas aves infectadas começam a eliminar o agente no ambiente em curto espaço de tempo. Essa doença apresenta-se sob as formas aguda e subclínica e caracteriza-se por causar infecções respiratórias, digestivas e sistêmicas. Sinais Clínicos: dispneia, coriza e sinusite, além de conjuntivite, diarreia e poliúria. As aves apresentam hipotermia, urticária, anorexia, penas eriçadas e podem ter desidratação e comprometimento da função renal. As fezes podem estar com coloração amarelada, sugerindo envolvimento do fígado na patogenia da doença. Clamidiose Aviária: ZOONÓTICA. aves Hospedeiros principais: Aves, mamíferos e o homem. Já foi diagnosticada no país. Causada pela bactéria Chlamydophila psittaci. antigamente denominda Chlamyidia psittaci. Gram-negativas Bactérias intracelulares obrigatórias. O microrganismo pode sobreviver por longos períodos nas fezes e secreções deixadas no meio ambiente. Licensed to Alline Amorim - allinemodas@outlook.com - HP150216851974677 aves Hospedeiros principais: Galinhas e perus. Mycoplasma gallisepticum é uma bactéria que pertence ao gênero Mycoplasma. Provoca sinusite infecciosa em perus e doença respiratória crônica em frangos, sendo que nos perus a doença apresenta um quadro infeccioso mais grave do que em frangos. Os sinais clínicos normalmente observados são estertores, secreção nasal, espirros, conjuntivite e em perus é frequente a sinusite infraorbital. A infecção por MG aumenta a mortalidade, a condenação de carcaça e a conversão alimentar, além disso, reduz a produção de ovos e a eclodibilidade. Mycoplasma gallisepticum é um patógeno de grande relevância para aves,
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