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1 Prof. Robinson Ploszai Hidráulica Aula 2 Conversa Inicial Generalidades Sistemas equivalentes Reservatórios interligados Distribuição em marcha Redes de distribuição Generalidades Redes de distribuição: Tubulações paralelas, ↓↑ diâmetros, entrada e/ou saída de escoamentos, rede interligada, etc. Nós: Cruzamentos de tubos, ↓↑ diâmetros e direções, descontinuidade ∑𝑸𝑬 ∑𝑸𝑺 Trecho: entre nós Anéis: tubos entre 2 nós, envolvendo tubos Malhas: muitos anéis → rede de tubos. Cidades Ramificações: nó inicial e sem reunificação Sistemas de abastecimento: Condutos (série ou paralelo), malhas ou ramificações, saída ou entrada interligando reservatórios, etc. 1 2 3 4 5 6 2 Netto et al. (2000), p. 341 Anel externo Malha rdonar/shutterstock Sistemas equivalentes 𝑄, ∆h Simplificação: sistemas interligados L L D: diâmetro (m) L: comprimento (m) β: fator de rugosidade (adim.) Conduto equivalente Netto et al. (2000), p. 340 Em série: Em paralelo: Malhado: A B D1 D3 D2 A B D1 D2 D3 L1 L2 L3 A B Da equação universal: ∆h β L , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 β 𝑓: fator de atrito (adim.) D: diâmetro (m) L: comprimento (m) ∆h: perda contínua (m) β: fator de rugosidade (adim.) 𝑔: aceleração da gravidade (m/s²) 𝑄: vazão (m³/s) 𝑫, 𝑸 ∆h ∆h ∆h ⋯ ∆h Q Q Q ⋯ Q β 0,0827 𝑓 ⋯ Tubos em série Akutsu (2012), p. 104 Q I II n–1 n B ∆H2 ∆H1 ∆Hn ∆Htotal=∆H1+ ∆H2+... ∆Hn A Q A B ∆Htotal Perdas locais: Método dos comprimentos equivalentes por trecho ∑𝑳𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗: cada acidente Tubos em série Andrea Danti/shutterstock 7 8 9 10 11 12 3 ∆h, 𝒑: convergências ∆h ∆h ∆h ⋯ ∆h Q Q Q ⋯ Q β 0,0827 𝑓 ⋯ Tubos em paralelo Baptista e Lara (2014), p. 101 Perdas locais: Método dos comprimentos equivalentes por trecho ∑𝑳𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗: cada acidente Tubos em paralelo Dan Alto/shutterstock Adaptado de Baptista e Lara, 2014, p. 102 Tubos em série: L𝟏 𝟏 𝒌𝒎, 𝐃𝟏 𝟎,𝟒 𝒎, L𝟐 𝟎,𝟖 𝒌𝒎, 𝐃𝟐 𝟎,𝟑 𝒎 𝑓 𝟎,𝟎𝟐 (L1, L2 e L3) Sem perdas locais. Q? + tubo em paralelo no trecho 2 L𝟑 𝟎,𝟗 𝒌𝒎, 𝐃𝟑 𝟎,𝟐𝟓 𝒎. Q? Exemplo 2 Tubos em série (apenas): L 1 𝑘𝑚 1000 𝑚 L 0,8 𝑘𝑚 800 𝑚 Bernoulli (R1 e R2): 𝑉 𝑒 𝑝 ≅ 𝟎 Baptista e Lara (2014), p. 102 PCE 15,0m R1 R2 z ∆h z ∆h 15 0 0 ∆h 0 0 0 ∆h ⇒ ∆h ∆h 15 𝑄 Q Q β β , , , 0,00165 ∆h β L 𝑒 ∆h β L ∆h ∆h 15 ⇒ β L β L 15 0,00165 1000 , 0,00165 800 , 15 ⇒ 𝑸 𝟎,𝟏𝟒𝟔 𝒎𝟑/𝒔 Tubos em paralelo (trecho 2): L 0,9 𝑘𝑚 900 𝑚 ⇒ , , Adotando o diâmetro equivalente de 0,4 m: , , , , , , ⇒ L 1321 𝑚 13 14 15 16 17 18 4 Trecho em paralelo: ∆h ∆h Novamente aos tubos em série: ∆h ∆h 15 ⇒ β L β L 15 0,00165 1000 , 0,00165 1321 , 15 𝑸 𝟎,𝟐 𝒎𝟑/𝒔 Reservatórios interligados Sistema de abastecimento: Água à população ou UHEs 2 ou + reservatórios Complexidade Reservatório em cota intermediária: Abastece ou recebe Rembolle/shutterstock 2 reservatórios → rede: Reservatório principal Reservatório de sobras 𝑸 𝐐𝑹 → 𝐐𝟐 𝑸 𝐐𝑹 ← 𝐐𝟐 Akutsu (2012), p. 113 R1 R2 Q1 Q2 QR Rede Reservatório de Montante Reservatório Jusante ou de Sobras – É assumido: 𝑧 𝑧 𝑧 Método de Belanger Baptista e Lara (2014), p. 104 R1 NA cte R2 NA cte R3 NA cte Z3 Z2E ZE PE/𝜹 A B Z1 Q3, L3, D3 datum P.C.E. C D G L.P. F E’ 𝑆𝑖𝑡𝑢𝑎çã𝑜 1: 𝑧 𝑧 ⇒ Q Q Q 𝑆𝑖𝑡𝑢𝑎çã𝑜 2: 𝑧 𝑧 ⇒ Q Q Q 𝑆𝑖𝑡𝑢𝑎çã𝑜 3: 𝑧 𝑧 ⇒ Q 0 𝑒 Q Q É assumida verdadeira a situação 3! Q , Q ? Q Q : resolvido. Se Q Q : 19 20 21 22 23 24 5 Q Q : 𝐵𝐸: 𝑧 𝑧 β L 𝐷𝐸: 𝑧 𝑧 β L 𝐸𝐺: 𝑧 𝑧 β L Q Q Q Q Q : 𝐵𝐸: 𝑧 𝑧 β L 𝐷𝐸: 𝑧 𝑧 β L 𝐸𝐺: 𝑧 𝑧 β L Q Q Q Baptista e Lara (2014), p. 106𝒏 reservatórios Método de Cornish R3 R2 R1 NA cte R4 Z4 Z2E ZE PE/𝜹 A B Z1 datum P.C.E. B D Q1 qe Z3 Q3 Q4 Q2 C NA cte NA cte NA cte E’ 𝑧 𝑧 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 β L 𝑧 𝑧 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 β L 𝑧 𝑧 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 β L 𝑧 𝑧 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 β L ∑ 𝑄 𝑞 0 Sinal: +: chegando em E, -: saindo de E ∆𝑧 𝑛 ∑ ∑ ∆ ∆𝑧 : incremento na altura piezométrica (m) 𝑞 : vazão de saída em E (m³/s.m) 𝑄 : vazão no entroncamento (+: chegando, -: saindo) (m³/s) ∆ℎ :perda contínua (m) Sem perdas locais. Q? Exemplo 3 Baptista e Lara (2014), p. 108 100,00 90,00 80,00 A D B C Trecho L(m) D(mm) f(*) AD 300 400 0,030 DB 300 400 0,030 DC 900 500 0,020 (*) Coeficiente de perda de carga da equação Universal 25 26 27 28 29 30 6 Belanger: ∆h 10 𝑚 ∆h L ⇒ 10 , , , , 300 ⇒ 𝑄 0,37 m /s ∆h 10 𝑚 ∆h L ⇒ 10 , , , , 900 ⇒ 𝑄 0,46 m /s 𝑄 𝑄 : B → D! 𝑧 𝑧 β L 100 𝑃𝑖𝑒𝑧𝐷 , , , , 300 𝑧 𝑧 β L 90 𝑃𝑖𝑒𝑧𝐷 , , , , 300 𝑧 𝑧 β L 𝑃𝑖𝑒𝑧𝐷 80 , , , , 900 Q Q Q 𝑷𝒊𝒆𝒛𝑫 𝟖𝟗,𝟔𝟑 𝒎, 𝑸𝑨𝑫 𝟎,𝟑𝟖 𝐦𝟑/𝐬, 𝑸𝑫𝑩 𝟎,𝟎𝟕 𝐦𝟑 𝐬 , 𝑸𝑫𝑪 𝟎,𝟒𝟓 𝐦𝟑/𝐬 Cornish: 𝑷𝒊𝒆𝒛𝑫𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 𝟗𝟓 𝒎 Analogamente: ∆𝑧 𝑛 ∑ ∑ ∆ ∆𝑧 2 , , , , , , ⇒ ∆𝒛𝟏 𝟕,𝟗𝟐 𝒎 ∆𝑧 2 , , , , , , , , , ⇒ ∆𝒛𝟐 𝟐,𝟗𝟓 𝒎 ∆𝑧 2 , , , , , , , , , ⇒ ∆𝒛𝟑 𝟎,𝟐𝟗 𝒎 ∆𝑧 2 , , , , , , , , , ⇒ ∆𝒛𝟒 𝟎,𝟎𝟔 𝒎 𝑷𝒊𝒆𝒛𝑫 𝟖𝟗,𝟔𝟖 𝒎, 𝑸𝑨𝑫 𝟎,𝟑𝟖 𝐦𝟑/𝐬, 𝑸𝑫𝑩 𝟎,𝟎𝟕 𝐦𝟑/𝐬, 𝑸𝑫𝑪 𝟎,𝟒𝟓 𝐦𝟑/𝐬 Piez.D m 𝚫hAD m 𝚫hDB m 𝚫hDC m QAD m³/s QDB m³/s QDC m³/s 𝚫Z m 95,00 5,00 -5,00 -15,00 0,26 -0,26 -0,56 -7,92 87,08 12,92 2,92 -7,08 0,42 0,20 -0,39 2,95 90,03 9,97 -0,03 -10,03 0,37 -0,02 -0,46 -0,29 89,74 10,26 0,26 -9,74 0,38 0,06 -0,45 -0,06 89,68 10,32 0,32 -9,68 0,38 0,07 -0,45 0,00 Baptista e Lara (2014), p. 109 Distribuição em marcha 31 32 33 34 35 36 7 Perda (Q) ao longo das tubulações 𝑸𝑬 𝑸𝑺 Vazão: consumida ou distribuída Difícil detecção dos pontos 𝑞 𝑑𝐿 𝑞: vazão unitária (m³/s.m) 𝑑𝑳: variação no comprimento (m) 𝑄 𝑄 0,55 𝑞 𝑆 𝑄 : vazão fictícia de cálculo (m³/s) 𝑞: vazão unitária (m³/s.m) 𝑄: vazão a jusante (m³/s) 𝑆: comprimento (m) equações por Estado! ∆h 𝑞 𝐿 𝑞: vazão unitária (m³/s.m) β 0,0827 𝑓 𝐷: diâmetro (m) 𝐿: comprimento (m) Netto et al. (2000), p. 355 A B Q1 Q2 𝚫h a) Q2=Q1 A B Q1 Q2 𝚫h b) Q2<Q1 A B Q1 0 𝚫h c) Q2=0 M S Q Adaptado de Netto et al., 2000, p. 357 𝑄 𝟎,𝟎𝟓𝟓 𝒎 𝒔 𝐷 𝟎,𝟑 𝒎, 𝐋 𝟕,𝟐 𝒎 J 0,0044 m/m ∆h? Distribuição em marcha Exemplo 4 J 0,0044 , , , , ⇒ f 0,0427 β , , , ⇒ β 0,00353 𝑞 , , 0,00764 .𝑚 ∆h 𝑞 𝐿 , , 0,00764 7,2 ⇒ ∆𝐡 𝟎,𝟎𝟏𝟎𝟓 𝒎 Redes de distribuição 37 38 39 40 41 42 8 Água: irrigação e abastecimento Redes malhadas Redes ramificadas KAWEESTUDIO/shutterstock Baptista e Lara (2014), p. 112 R Baptista e Lara (2014), p. 112 R CONDUTO PRINCIPAL Sentido pré-definido: traçado Dimensionadas: Q uniformemente distribuídas q Q: vazão (m³/s) L: comprimento (m) q : vazão distribuída (m³/s.m) Redes ramificadas Passos de cálculo: 1. # decrescente 2. L (medir, em m) 3. Q 4. Q 5. Q Q Q 6. Q 7. 𝐷 𝒇 𝑽𝒎𝒂𝒙 → fabricantes dos tubos (Baptista e Lara, 2014) Continuação: 8. 𝑉 9. ∆h 10. h (piez.) à jusante 11. h (piez.) à montante 12. Elevação à jusante 13. Elevação à montante 14. p à jusante 15. p à montante Isolamento para manutenções Blocos isoláveis com macro medidores n variáveis: Equações de redução de custo! Redes malhadas Netto et al. (2000), p. 360 Reservatório Seccionamento virtual 43 44 45 46 47 48 9 ∑𝑄 0 ⇒ Q Q Q q 0 Nós consecutivos: 𝑄𝑺 𝑄𝑬 Continuidade! ∑∆ℎ 0 ⇒ ∆ℎ ∆ℎ ∆ℎ ∆ℎ 0 Sentido horário: + Conservação de energia Método de Hardy Cross Baptista e Lara (2014), p. 115 Q2Q1 Q5 A qa ∆h2 Q1 Q5 A qa Q2 ∆h5 Q3 B qb ∆h3 D C∆h4 Q4 qd qc R Baptista e Lara (2014), p. 115 Baptista e Lara (2014), p. 116 CONHECEM-SE Vazões nos nós – q Compr. dos trechos – L Coef. perda de carga – 𝜷 ESTIMAM-SE Vazões nos trechos 𝚺𝑸 𝟎 FIXAM-SE Diâmetros nos trechos D 𝚺∆h 0 CALCULA-SE 𝚫𝐐 𝚺𝚫𝐡 𝐧𝚺𝚫𝐡/𝐐 CORRIGEM-SE As vazões nos trechos CALCULAM-SE Perdas de carga nos trechos 𝚫𝐡 𝚺∆h=0 FIM Adaptado de Baptista e Lara, 2014, p. 117 Método de Hardy Cross – anel Nós: Q e p? R = 100 m 𝐶 100: Hazen-Williams Restante: métodode rede ramificada Exemplo 6 Baptista e Lara (2014), p. 118 q = 5,0 l/sQ = 7,0 l/s Q0 = 4,0 l/s q = 2,0 l/s 3 1 2 + 6565707580859095 q = 5,0 l/s 2L=100m D=150mm 1 L=100m D=100mm 3 Q = 2,0 l/s R 2 premissas de Hardy Cross: ∑𝑄 0 𝑛ó ⇒ Q Q Q q 0 ∑∆ℎ 0 𝑎𝑛𝑒𝑙 ⇒ ∆ℎ ∆ℎ ∆ℎ 0 Sentido horário: + Arbitrar Q iniciais (trechos) Verificar 𝐐 → ∆𝑸𝟎 𝟎 𝐶 100 Hazen Williams Q 4 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 1 2 Q 1 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 2 3 Q 3 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 3 1 J ∆ J ,, , , ⇒ ∆ , , , , Trecho 1 – 2: ∆ , , , , , , ⇒ ∆h 0,58 m ∆ , 0,15 𝑚. Trecho 2 – 3: ∆ , , , , , , ⇒ ∆h 0,91 m ∆ , 0,91 𝑚. 49 50 51 52 53 54 10 Trecho 3 – 1: ∆ , , , , , , ⇒ ∆h 1,02 m ∆ , 0,34 𝑚. Conferindo: ∆𝑄 ∑ ∆ ∑ ∆ ⇒ ∆𝑄 , , , , , , ⇒ ∆𝑄 0,52 m ∆𝑄 0 → ∆𝑄 𝑄 : recalcula até que ∆𝑄 ≅ 0! Trecho L (m) D (mm) Q0 (l/s) Δh0 (m) Δh0/Q0 1 - 2 100 100 4 0,58 0,14 2 - 3 70 50 1 -0,91 0,91 3 - 1 74 75 3 -1,02 0,34 ∑ -1,35 1,39 ΔQ0 0,48 Q1 (l/s) Δh1 (m) Δh1/Q1 Q2 (l/s) Δh2 (m) Δh2/Q2 4,48 0,71 0,16 4,63 0,76 0,16 -0,52 -0,27 0,52 -0,37 -0,14 0,39 -2,52 -0,73 0,29 -2,37 -0,66 0,28 ∑ -0,29 0,97 ∑ -0,04 0,83 ΔQ1 0,15 ΔQ2 0,02 Baptista e Lara (2014), p. 118 carga piezométrica e resíduos de vazões NBR 12218 – Projeto de rede de abastecimento Trecho D ∆h2 Cota Piezométrica Cota do Terreno Pressão Disponível mm m M J M J M J R-1 150 0,23 100,00 99,77 95,00 80,00 5,00 19,77 1-2 100 0,76 99,77 99,01 80,00 65,00 19,77 34,01* 1-3 75 0,65 99,77 99,12 80,00 70,00 19,77 29,12 3,2 50 0,13 99,12 98,99 70,00 65,00 29,12 33,99* *A diferença entre esses dois valores se deve ao resíduo deixado no equilíbrio do anel (∑∆h=0,02m). Baptista e Lara (2014), p. 118 55 56 57