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texto para as escolas

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTENEGRO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
 
 
Prezadas Famílias! 
 
O Departamento de Educação da SMEC, 
tem acompanhado com imensa tristeza todas as 
notícias relacionadas as situações de violências 
ocorridas nas escolas de nosso país. Nos 
solidarizamos com todas vítimas e enfatizamos 
nosso repúdio a comportamentos e/ou atitudes que 
incentivem ou incitem qualquer tipo de violência 
(física, verbal, psicológica, etc.). E com um olhar e 
escuta atentos, acolhemos os anseios e 
preocupações gerados nesse momento e seguimos 
disponíveis para o diálogo com a comunidade 
escolar – equipes, famílias e alunos. 
Sabemos que as informações divulgadas 
intensamente pelas mídias geram comoção de toda 
a comunidade e intensificam uma sensação de 
dúvida sobre o que devemos falar para as 
crianças/adolescentes e, sobretudo, de que forma 
falar. Incialmente temos que levar em consideração 
a idade das crianças/adolescentes para que 
possamos refletir sobre a necessidade de 
abordarmos essas questões e de que forma 
podemos fazer. 
Precisamos ter claro que não existe uma 
única forma, uma regra que sirva para todas as 
famílias e para todas as crianças e adolescentes, em 
geral orientamos que acontecimentos trágicos que 
podem deixar as crianças altamente 
impressionadas só devem ser conversados caso a 
criança demonstre curiosidade espontaneamente, 
principalmente quando falamos de crianças de zero 
a 8 anos. Então, se a criança demonstrar interesse 
em saber do assunto é dever do adulto validar esse 
interesse e conduzir um diálogo de fora tranquila, 
respeitando os limites de entendimento da criança. 
Já com os adolescentes é importante ouvi-los, 
estabelecer um canal de diálogo sobre angústias e 
medos em relação aos fatos ocorridos, se mostrar 
disponível. Negar o fato, fingir que não aconteceu 
ou invalidar a dúvida das crianças e adolescentes é 
bastante prejudicial porque desconsideramos a 
necessidade deles e porque acabamos deixando 
espaço para que fantasie e crie as próprias 
hipóteses, o que muitas vezes se torna 
extremamente desorganizador. 
É importante validar e reconhecer os 
sentimentos das crianças e adolescentes, como 
medo, tristeza e revolta, explicando que outras 
pessoas também sentem a mesma coisa e encontrar 
formas de lidar com isso. Caso as famílias percebam 
que as crianças e adolescentes não estão 
conseguindo lidar bem com as situações ou 
informações a ponto de manifestarem sofrimento, 
importante os familiares procurar ajuda de 
profissionais da saúde mental. Ficar atentos a crises 
de choro sem motivo, recusa a ir para a escola, 
pesadelos constantes. 
Neste momento, onde estamos todos 
sensibilizados, temos que seguir encorajando as 
crianças e adolescentes e buscar tranquilizá-los e 
ajudá-los a compreender as situações, sempre 
acolhendo as dúvidas e respeitando os limites de 
entendimento de cada um. 
 
Estamos à disposição para dúvidas e orientações. 
 
Psicologia Educacional/Escolar 
 SMEC 
Montenegro 
Abril/2023 
*texto adaptado do SESC/RS em 19/04/23. 
“Doe órgãos, doe sangue: salve vidas” 
Montenegro Cidade das Artes Capital do Tanino e da Citricultura

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