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Educação Financeira
 m resumo sobre como a OCDE vê a educação financeira. Mas para uma melhor compreensão sobre o que é educação financeira nas escolas, separamos o conceito completo, segundo a Organização:
A educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro”.
A partir desse conceito, podemos afirmar que a educação financeira é a que nos ensina a ter uma relação saudável com as finanças e nos auxilia a tomar decisões conscientes e responsáveis a respeito de recursos limitados, como o dinheiro.
Essa necessidade é tão latente que chamou a atenção até mesmo do Ministério da Educação, que em 2020 incluiu a educação financeira nos temas da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Isso significa levar para a sala de aula a abordagem de diversos conceitos, como juros, inflação, aplicações financeiras, rentabilidade, investimentos e impostos, mas, principalmente, a formação de comportamentos relacionados às finanças, ajudando os estudantes e desenvolver a capacidade te tomar decisões mais conscientes e responsáveis desde cedo.
Afinal, qual a diferença entre educação financeira e matemática?
De acordo com o dicionário Oxford Languages, matemática é o ensino dos processos, operações e propriedades matemáticas. Ou seja, ela pode ser usada como uma das ferramentas da educação financeira, mas ela não ensina conceitos dentro dessa área de estudo.
Isso porque a educação financeira está ligada aos hábitos, atitudes e emoções que temos com nosso dinheiro em nossa rotina. Já a matemática financeira oferece um conhecimento que ajudará a calcular dívidas, juros de parcelamento, entre outros.
É por isso que, às vezes, nos deparamos com pessoas que detestam matemática, mas que possuem uma ótima organização financeira e pessoas com amplo conhecimento técnico, mas que estão endividadas.
Quais são as competências da educação financeira nas escolas?
Como afirmamos acima, a matemática é apenas parte do que é relevante para a educação financeira nas escolas. Mas então, quais são as competências necessárias nesse ensino? São elas:
1. Reconhecer que a Educação Financeira é uma ciência comportamental que lida com o planejamento de ações relacionadas a uma vida financeira saudável.
2. Compreender as relações entre conceitos, armadilhas psicológicas e atitudes adequadas para Educação Financeira.
3. Utilizar processos e ferramentas da Educação Financeira para planejar e atingir metas ou realizar sonhos.
4. Desenvolver o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos da Educação Financeira para compreender e atuar no mundo.
5. Observar sistematicamente aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais. Organizar, representar e comunicar informações relevantes baseando-se nos conhecimentos da Educação Financeira.
6. Distinguir desejos e necessidades de consumo e poupança no contexto do planejamento financeiro do projeto de vida familiar.
7. Aplicar os conhecimentos adquiridos com a Educação Financeira.
8. Expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos relacionados aos conceitos aprendidos em Educação Financeira.
9. Elaborar planejamento financeiro simples.
10. Participar de decisões financeiras social e ambientalmente responsáveis.
Qual a importância da educação financeira para a sociedade?
Já estabelecemos que a educação financeira nas escolas é uma ferramenta valiosa para os futuros adultos. Mas para comprovar a sua importância, reunimos alguns dados impactantes sobre essa necessidade.
Começando pelos 40% da população adulta do país que está endividada, segundo o Serasa Experian. São mais de 60 milhões de pessoas, que acumularam o valor médio de dívida por pessoa de R$ 3,9 mil.
E os jovens adultos são parte significativa desse número, já que 45% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmaram à Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF Brasil) que não sabem como administrar suas finanças e acabam caindo na inadimplência.
E essa realidade está cada vez mais próxima dos estudantes. De acordo com a OCDE, 50% dos brasileiros de 15 anos afirmaram não saber como lidar com dinheiro.
Ainda, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, 53% dos estudantes brasileiros não atingiram o nível mínimo de conhecimentos financeiros em teste de cultura financeira realizado pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
Já outra pesquisa realizada pelo PISA aponta mais um dado alarmante: a posição do Brasil em competência financeira de jovens. Dentre as 20 nações estudadas, nós somos a 17ª.
Quais os benefícios de implementar a educação financeira nas escolas?
A verdade é que a educação financeira nas escolas para as crianças e adolescentes só lhes trará benefícios. Mas, de maneira resumida, podemos afirmar que esse aprendizado ajudará a:
· Identificar Armadilhas Psicológicas Financeiras;
· Resolver problemas com pensamento crítico;
· Tomar decisões conscientes e saudáveis, baseadas na mudança de atitude;
· Consumir e poupar de modo ético, consciente e responsável;
· Planejar em curto, médio e longo prazo;
· Distinguir desejos de necessidades;
· Desenvolver a cultura da prevenção;
· Ter postura criativa e empreendedora.
E é claro que as escolas também poderão colher frutos desse valioso investimento, como levar a educação financeira para toda a equipe escolar. Com o acesso a esse assunto, é possível que todos consigam melhorar os próprios planejamentos financeiros.
Já que pessoas endividados têm 4 vezes mais chances de ter depressão e 8 vezes mais de não dormir bem, ao oferecer uma possibilidade de maior controle das finanças à sua equipe escolar, ela provavelmente estará mais saudável mentalmente e apta a cumprir suas funções de maneira efetiva. Ou seja, todos ganham com a educação financeira!
Como levar a educação financeira para a sua escola
Para oferecer educação financeira, uma das alternativas é que a escola tenha um programa de qualidade para garantir que todos os conceitos sejam abordados de forma compreensiva, de acordo com a faixa etária e linguagem dos estudantes. E o Gênio das Finanças pode lhe ajudar com isso!
Constituído com base nos eixos Educação, Economia e Psicologia, o Gênio das Finanças propõe uma mudança de perspectiva, consolidando o viés comportamental da aprendizagem em um conteúdo que é totalmente aplicável à realidade dos estudantes.
Muitas escolas se sentem receosas em alterar uma grade curricular que se prova efetiva. Mas com o Gênio, essa mudança é simples, já que ele é aplicado em 1 hora-aula semanal dentro da grade curricular, como uma nova disciplina ou dentro de uma disciplina já existente.
O alcance do Programa é amplo, envolvendo escolas, alunos, professores e famílias, a fim de impactar significativamente o comportamento financeiro de todos. Ou seja, com o Gênio das Finanças você oferece o que crianças e adolescentes precisam saber para ajudar a formar uma sociedade mais consciente e financeiramente saudável.

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