PATOLOGIAS DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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REPRODUÇÃO ANIMAL E BIOTECNOLOGIA 
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PATOLOGIAS DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Potencial coeundi: refere-se à capacidade de monta. 
Potencial generandi: refere-se à capacidade de gerar. 
Acrobustite – Aproposite - Acropostitefimose 
É uma inflamação crônica do prepúcio. 
 
 
 
 Fatores predisponentes: 
- Prepúcio muito pendular; 
- Miíase; 
 Diagnostico: 
- Exame físico 
 Tratamento: 
- Conservador (depende do grau) 
- Cirúrgico → realizar quando houver estenose 
da uretra, necrose do tecido prepucial. 
 Tratamento cirúrgico 
- Incisão perpendicular, que facilita o 
deslocamento da mucosa sadia; 
- Pinças hemostáticas de kocher aplicadas 
orientando a circuncisão; 
- Parte interna da mucosa parcialmente retirada 
- Pinças de Allis. 
 
 
Balanopostite 
É uma inflamação no prepúcio e na glande. 
 Causas: 
- Traumas 
- Infecção bacteriana; 
- Parasita – Habronema SSP. 
- Trauma causado por coleta em V.A 
Fimose 
É a incapacidade de expor o pênis. 
 Lesão na lâmina interna do prepúcio por 
carcinoma escamosa. 
 Congênita ou adquirida 
 
Parafimose 
É quando o animal não consegue retrair o pênis. 
 Tratamento: 
- Açúcar para sugar o liquido, diminuindo o 
tamanho do edema por osmose. 
 
 
 
 
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Neoplasia - pênis 
 Carcinoma de células escamosas: 
- Placas queratinizadas; 
- Úlceras 
 Tratamento: 
- Quimioterapia 
- Crioterapia 
- Excisão cirúrgica; 
- Quimio local/ sistêmica; 
- Penectomia 
Tumor venéreo transmissível 
 Neoplasias de células redondas 
 Pênis e prepúcio cães (aspecto de couve flor) 
 Transmissão através do contato; 
 Diagnostico por imprint (citologia) 
 
Epidídimo 
 Epididimite 
 É a inflamação do epidídimo, ocasionalmente 
acompanhada por inflamação dos testículos 
(orquiepididimite). 
 Na maioria dos casos está relacionada com a 
BRUCELLA SP. 
 Canino – BRUCELLA CANIS, leishmaniose, 
transmissão visceral; 
 Ovinos – Brunella ovis, actinobacillusseminis, 
corynebacterium pseudotuberculosis (linfadenite 
caseosa) e heamophilus sommus. 
 Brucelose – cauda do epidídimo aumentada de 
tamanho e consistência muito firme.; 
 Equinos – Streptococcus Zooepidermicus, 
Proteus Mirabilis; 
 O tratamento é feito com antibióticos, anti-
inflamatórios ou orquiectómia nos casos mais 
graves. 
 
 
 
Testículos 
 Traumas e alterações circulatórias: 
- As lesões de origem traumáticas pode 
progredir para a degeneração testicular 
permanente com hipotrofia do órgão. 
 o aumento da temperatura testicular, a 
congestão e as alterações circulatórias podem 
levar uma isquemia e posterior degeneração 
autoimune. 
 Lesão da barreira hematotesticular – 
degeneração do epitélio seminífero. 
 
Alterações no desenvolvimento 
 Monorquidísmo; 
- Ausência congênita de um dos testículos. 
 Anorquidismo: 
- Ausência congênita de dois testículos. 
 Poliorquidismo: 
- Presença de uma gônada acessória na bolsa 
escrotal ou na cavidade abdominal. 
Criptoquidismo 
 Frequente em equinos e caninos 
 Ausência de um ou ambos testículos na bolsa 
escrotal; 
 Interrupção no trajeto de migração da cavidade 
abdominal para bolsa escrotal → Gubernáculo 
 Alteração hereditária 
 Unilateral ou bilateral 
 Localização: 
- Intra-abdominal; 
- Anel ou canal inguinal; 
- Tecido subcutâneo; 
 Menor tamanho – semelhante a um testículo 
com hipoplasia; 
 Apresenta algum grau de degeneração; 
 Alteração da consistência e coloração escura; 
 Susceptíveis ao desenvolvimento de neoplasias; 
 Cães apresentam risco 10x maior de 
desenvolver sertolioma. 
 Diagnostico: 
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- Inspeção e apalpação dos testículos – 
ausência na bolsa escrotal; 
- USG da cavidade abdominal – testículo 
ectópico; 
- Dosagem de testosterona sérica; 
Laparotomia exploratória; 
 Prognostico: 
- Bilateral → infértil 
- Unilateral → subfertil 
 Tratamento: 
- Orquiectómia bilateral 
 
Hipoplasia 
 Diagnostico: 
- Inspeção: testículo com volume diminuído, 
consistência firme. 
- Histologicamente: diminuição do tamanho dos 
tubos seminíferos, membrana basal espessa; 
- Características seminais: oligospermia ou 
azoospermia; 
 Diminuição e perda da função dos túbulos 
seminíferos (total ou parcial) 
 Alteração de caráter hereditário; 
 Bovinos, equinos e suínos; 
 
 Condição caracterizada por deterioração das 
estruturas testiculares e consequente perda de 
função testicular; 
 Acomete principalmente equinos, bovinos e 
cães; 
 Principal causa da fertilidade do macho; 
 Unilateral ou bilateral (localizada nos casos de 
invasão tumoral ou generalizada nos casos de 
doenças sistêmicas) 
 Temporário ou permanente (depende da 
severidade e da duração da injuria); 
 Aumento da temperatura testicular; 
 Dermatite escrotal, edema escrotal, hidrocele, 
periorquite e aumento da temperatura 
ambiente por tempo prolongado. 
Degeneração testicular 
 Diagnostico: 
- Anamnese; 
- Avaliação testicular (tamanho e 
consistência); 
- Avaliação do sêmen (células similares a 
hipoplasia testicular): baixa qualidade seminal, 
oligospermia ou azoospermia dependendo 
da severidade; 
 Conduta clínica: 
- Retirar a causa que provocou a 
degeneração, tratando especifico para cada 
causa; 
- Utilização de fármacos que auxiliam a 
recuperação vascular do testículo; 
- Esperar o período de uma 
espermatogênese. 
 Prognostico: 
- Viável, alguns animais apresentação 
retorno da fertilidade e em outros casos 
não ocorre a recuperação; 
Alteração inflamatórias – orquite 
 Brucelose – principalmente em: bovinos, 
suínos, caprinos e ovinos Herpes vírus 
equino tipo I 
 Tuberculose e Brucella Abortus -bovinos – 
necrose de caseificação no testículo; 
 Vírus da cinomose em cães 
 Outros agentes: Arcanobacterium Pyogrnrs, 
Salmonella Spp, Burkholderia Mallei, E. Coli 
e Proteus Vulfaros; 
 
 
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Abcesso testicular 
 Secundário a feridas, biopsias, progressão 
de orquite e infecções descendentes; 
 Aumento unilateral do testículo 
 Diagnostico: 
- USG – secreção purulenta.; 
 Tratamento: 
- Orquiectómia do testículo afetado 
 
Neoplasias – testículos 
 Células da linhagem germinativa 
- Seminoma, teratoma, teracarcinoma. 
 Células de linhagem não-germinativa 
- Sertolioma e tumor das células de 
Leydig. 
 Cães: ocorrência de sertolioma, seminoma 
e tumor das células de Leydig; 
- Cães acima de 5 anos de idade; 
- Animais criptorquidas – maior incidência 
de neoplasias testiculares. 
 Garanhões: seminomas, sertolioma 
 Touros: tumor das células de Leydig, 
sertolioma e seminomas. 
Seminoma 
 Muito frequente em animais criptorquidas; 
 Pode atingir ate 6 cm de diâmetro e tem 
caráter invasivo; 
 Muito comum em garanhões e cães idoso; 
 Macroscopicamente apresenta coloração 
esbranquiçada e consistência mole ou 
moderadamente firme; 
 Na histologia apresenta células grandes com 
citoplasma granuloso (difuso ou intratubular) 
 Tratamento: orquiectómia do testículo 
comprometido. 
 
 
 
 
Leydigocitoma 
 Maior ocorrência em animais velhos; 
 Nódulo pouco consistente a palpação 
 Na Histopatologia apresenta grandes células ao 
redor dos vasos e túbulos. 
 
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Sertolioma 
 Maior ocorrência em animais criptorquidas 
 Ocorrer aumento do testículo; 
 Produção hormonal; 
 Pode ocorrer feminilização do animal 
 Alopecia de tórax, abdômen e pescoço 
 Macroscopicamente apresenta formações 
nodulares 
 Na histopatologia apresenta abundante estroma 
conjuntivo; 
 
Espermatocele e granuloma espermático 
 Macroscopicamente – similar a um abcesso 
 Avaliação histopatológica: presença de 
macrófagos, células inflamatórias 
mononucleadas e células gigantes 
multinucleadas; 
 
 
 
 
 
 
Glândulas sexuais acessórias Próstata: 
→ hiperplasia prostática benigna, 
 
- Diagnostico por palpação e USG; 
- Tratamento conservador com finasterida, 
- Tratamento cirúrgico – castração 
 
 Glândula vesícula: 
- Vasculite seminal no garanhão: afecção mais 
comum entre as desordens das glândulas 
sexuais acessórias. 
- Piospermia 
- Hemospermia 
E coleta em frações pode ser usada como estratégia 
para separar as frações do ejaculado.