Buscar

reprodução vegetal resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Biologia
@p r o f e s s o r f e r r e t t o w w w . p r o f e s s o r f e r r e t t o . c om . b r f b . c om / P r o f e s s o r F e r r e t t o
PROFESSOR FLÁVIO LANDIM
ASSUNTOS DA AULA.
• Introdução à reprodução vegetal
• Ciclos de vida da natureza
Existem três tipos básicos de ciclos vitais na natureza, e as algas 
podem apresentar qualquer um dos três, dependendo da espécie. 
Os ciclos vitais podem ser descritos de acordo com duas carac-
terísticas básicas: a ploidia dos indivíduos adultos e o número de ti-
pos de formas adultas no ciclo. 
Quanto à ploidia, os ciclos podem ser haplontes, quando os 
indivíduos adultos são haploides (n), ou diplontes, quando os in-
divíduos adultos são diploides.
Quanto ao número de tipos de formas adultas, os ciclos podem 
ser haplobiontes, quando só há uma forma adulta (haploide ou dip-
loide), ou diplobiontes, quando há duas formas adultas (haploide e 
diploide) se alternando.
Analisando os três tipos de ciclo de vida, temos:
No ciclo haplobionte-haplonte, só ocorre um tipo de adulto 
quanto à ploidia, o qual é haploide. Assim, os indivíduos adultos são 
haploides e formam gametas por mitose. Esses se unem, formando 
zigotos diploides, que, logo em seguida, sofrem meiose (chamada 
meiose inicial ou zigótica) , formando esporos haploides. Os esporos 
se multiplicam por mitose, produzindo indivíduos haploides adultos.
O ciclo haplobionte-haplonte ocorre em certas espécies de al-
gas, protozoários e fungos.
INTRODUÇÃO À REPRODUÇÃO 
VEGETAL
CICLOS DE VIDA NA NATUREZA
1. CICLO HAPLOBIONTE-HAPLONTE (COM 
MEIOSE INICIAL OU ZIGÓTICA)
Clique no assunto desejado e seja direcionado para o tema.
2 BIOLOGIA
w w w.professor ferretto.com.br
No ciclo haplobionte-diplonte, só ocorre um tipo de adulto 
quanto à ploidia, o qual é diploide. Assim, os indivíduos adul-
tos são diploides, originando, por meiose (chamada meiose 
final ou gamética), gametas haploides, que, na fecundação, 
formam o zigoto diploide. Esse se desenvolve por mitose e ori-
gina um novo adulto diploide.
O ciclo haplobionte-diplonte, ocorre em todos os animais e 
em certas espécies de algas.
No ciclo diplobionte, ocorrem dois tipos de adulto se al-
ternando, e como há uma fase adulta haploide e outra fase 
adulta diploide, ele também é chamado de haplobion-
te-diplonte ou haplodiplobionte. 
Neste ciclo de desenvolvimento, os indivíduos haploides 
são chamados gametófitos e produzem gametas por mitose, 
e os indivíduos diploides são chamados de esporófitos e 
produzem esporos por meiose (chamada meiose espórica 
ou intermediária).
Células do gametófito haploide produzem gametas por 
mitose. Esses se fecundam e originam o zigoto diploide, que 
sofre mitoses para originar o esporófito. Células do esporófito 
diploide sofrem meiose e originam esporos haploides, que se 
desenvolvem por mitose originando novo gametófito.
Em todos os organismos vegetais ocorre um ciclo de vida 
em que há alternância de uma fase de indivíduos diploides 
com uma fase de indivíduos haploides. Fala-se em alternân-
cia de geração ou metagênese. Nos indivíduos diploides, 
algumas células sofrem meiose, dando origem a esporos (n). 
Estes são liberados e, ao se fixarem em local adequado, dão ori-
gem a indivíduos haploides, através de várias divisões mitóticas. 
Algumas células desses indivíduos haploides diferenciam-se 
em gametas (n). Um gameta feminino pode ser fecundado 
por um gameta masculino, originando um zigoto diploide que, 
por mitoses sucessivas, dará origem a indivíduos diploide, 
reiniciando o ciclo. Neste caso, a meiose é espórica ou in-
termediária. Tanto os esporos como os gametas são células 
haploides. A diferença entre eles é que os esporos dão origem 
diretamente a novos indivíduos, enquanto os gametas fun-
dem-se dois a dois, sendo um gameta masculino e um fem-
inino, originando um zigoto diploide que produzirá um novo 
indivíduo.
Organismos desse tipo são ditos haplodiplobiontes ou 
diplobiontes, ou ainda haplontes-diplontes por possuírem 
em sua vida uma fase haploide e uma diploide. Os indivíduos 
haploides são chamados gametófitos, e produzem game-
tas por mitose e os indivíduos diploides são chamados 
esporófitos, e produzem esporos por meiose espórica.
Células do gametófito haplóide produzem gametas por 
mitose. Esses se fecundam e originam o zigoto diplóide, que 
sofre mitoses para originar o esporófito. Células do esporófito 
diplóide sofrem meiose e originam esporos haplóides, que se 
desenvolvem por mitose originando novo gametófito.
Esse ciclo de vida ocorre em muitas algas e em todas as 
2. CICLO HAPLOBIONTE-DIPLONTE 
(COM MEIOSE FINAL OU GAMÉTICA)
3. CICLO DIPLOBIONTE OU HAPLONTE-
DIPLONTE OU HAPLODIPLOBIONTE 
(COM MEIOSE INTERMEDIÁRIA OU 
ESPÓRICA)
O ciclo haplobionte-diplonte ocorre em todas as 
plantas e em certas espécies de algas.
3
w w w.professor ferretto.com.br
PROFESSOR L ANDIM
briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Nas algas que possuem alternância de gerações em seus ciclos de vida, as 
fases gametofítica e esporofítica podem ser igualmente bem desenvolvidas, e independentes uma da outra; em alguns casos, não 
há inclusive diferenças morfológicas entre indivíduos diploides e haploides, a não ser em suas estruturas reprodutoras. 
Em vegetais terrestres, as duas fases do ciclo de vida são bem diferentes, e sempre ocorre uma fase predominante, duradou-
ra, visível a olho nu, e uma fase passageira, microscópica. A tabela a seguir mostra quem são essas fases nas plantas terrestres.
No decorrer da evolução das plantas, o que se observa é a redução da fase gametofítica e maior desenvolvimento da 
fase esporofítica, que se torna independente da fase gametofítica. Uma vez que a fase gametofítica nunca possui estruturas 
impermeabilizantes, ela torna a planta muito susceptível à ressecação. Quanto maior a fase gametofítica, então, maior a tendência 
à ressecação. A redução da fase gametofítica possibilita, consequentemente, uma melhor adaptação a ambientes secos.
Nas briófitas, a fase gametofítica é a mais desenvolvida; o esporófito é quase aclorofilado e se desenvolve sobre o 
gametófito, dependendo deste para sua nutrição. Nas pteridófitas, a fase esporofítica mais desenvolvida que a fase ga-
metofítica, bastante reduzida.
Nas gimnospermas e especialmente nas angiospermas, a fase gametofítica atinge o máximo de redução, não se 
verificando uma alternância típica de gerações, pois não se formam mais indivíduos haploides bem caracterizados: os gametófitos 
desenvolvem-se no interior das flores dos esporófitos, num fenômeno conhecido como desenvolvimento endospórico do gametófi-
to.
Origem dos gametas
Em briófitas e pteridófitas, o gametófito (n) possui órgãos denominados gametângios (n) para a produção de gametas (n). 
O gametângio masculino se chama anterídio e produz os gametas masculinos denominados anterozoides. O gametângio 
feminino se chama arquegônio e produz os gametas femininos denominados oosferas.
Em gimnospermas, com o desenvolvimento endospórico do gametófito, o gametófito se reduz bastante, sendo o mas-
culino formado por apenas duas células (denominadas célula do tubo e célula geradora) e o feminino, maior, formado por 
várias células, nele se formando arquegônios bem caracterizados. O gameta masculino vem da célula geradora e é nesse caso 
denominado núcleo espermático. O gameta feminino é gerado no arquegônio e mantém o nome de oosfera.
Em angiospermas, com o máximo do desenvolvimento endospórico do gametófito, o gametófito masculino se mantém 
com apenas duas células (ainda denominadas célula do tubo e célula vegetativa), mas o feminino se reduz a apenas oito 
células, sem arquegônios caracterizados. O gameta masculino continua sendo gerado a partir da célula geradora, mantendo 
o nome de núcleo espermático, e o gameta feminino, uma das apenas oito células do gametófito feminino, continua mantendo o 
Tendência evolutiva na alternância degerações nas plantas.
briófitos Esporófito (2n)
Esporófito (2n)
Esporófito (2n)
Esporófito (2n)
Gametófito (n)
Gametófito (n)
Gametófito (n)
Gametófito (n)
pteridófitas
Fase passageira Fase duradoura
gimnospermas
angiospermas
4 BIOLOGIA
w w w.professor ferretto.com.br
nome de oosfera.
Origem dos esporos
Em todos os vegetais terrestres, o esporófito (2n) possui órgãos denominados esporângios (2n) para a produção de es-
poros (n), por meiose.
Em briófitas e na maioria das pteridófitas, apenas um tipo de esporo é formado, caracterizando um fenômeno conhecido 
isosporia.
Em pteridófitas selaginelas, gimnospermas e angiospermas, dois tipos de esporângios aparecem, sendo eles denominados 
microsporângios ou androsporângios, masculinos, para a produção de micrósporos ou andrósporos, masculinos, além de 
megasporângios ou ginosporângios, femininos, para a produção de megásporos ou ginósporos, femininos.
Tome nota:

Continue navegando

Outros materiais