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Sementes frutos resumo

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Biologia
@p r o f e s s o r f e r r e t t o w w w . p r o f e s s o r f e r r e t t o . c om . b r f b . c om / P r o f e s s o r F e r r e t t o
PROFESSOR FLÁVIO LANDIM
ASSUNTOS DA AULA.
• Sementes
• Fruto
• Frutos partenocárpicos
• Reprodução assexuada nas fanerógamas
• Casos especiais de reprodução sexuada nas fanerógamas
As sementes são formadas a partir do desenvolvimento do óvulo 
fecundado, sendo que, em angiospermas, a semente é formada por 
tegumento e amêndoa. O tegumento é constituído de:
Em algumas angiospermas, o endosperma é digerido pelo embrião 
antes de entrar em dormência. O endosperma digerido é transferido e 
armazenado geralmente nos cotilédones, que se tornam, assim, ricos 
em reservas nutritivas. Isso ocorre, por exemplo, em feijões, ervilhas e 
amendoins.
As sementes que transferem as reservas do endosperma para os 
cotilédones são denominadas sementes sem endosperma ou se-
mentes sem albúmen, como ocorre em dicotiledôneas. Nas se-
mentes em que isso não ocorre, os cotilédones não contêm reservas 
nutritivas, sendo atrofiados e com função de transferir o endosperma 
para o embrião, e as sementes são chamadas de sementes com al-
búmen (ou endosperma), como ocorrem em monocotiledôneas.
- Embrião (2n): originado da oosfera fecundada;
- Endosperma (3n): tecido triploide originado da fusão dos 
dois núcleos polares com o núcleo espermático.
A amêndoa é formada por:
- Testa (2n): originada da primina do óvulo;
- Tégmen (2n): originado da secundina do óvulo.
SEMENTES, FRUTOS E 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
EM PLANTAS
SEMENTES
Sementes em dicotiledôneas e monocotileôneas.
Clique no assunto desejado e seja direcionado para o tema.
2 BIOLOGIA
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Os frutos são estruturas auxiliares no ciclo reprodutivo das angiospermas: protegem as sementes e auxiliam em sua dis-
seminação. Eles correspondem ao ovário desenvolvido, o que geralmente ocorre após a fecundação.
No fruto, a parede desenvolvida do ovário passa a ser denominada pericarpo, enquanto que o óvulo passa a ser a semente, de 
modo que o fruto é formado por pericarpo e semente. 
O pericarpo tem três camadas:
- Epicarpo: mais externo, correspondendo à casca do fruto, sendo proveniente de uma modificação da epiderme externa do 
ovário;
- Mesocarpo: médio, sendo em geral a região mais desenvolvida e que acumula substâncias de reserva, sendo proveniente de 
uma modificação do tecido (mesófilo) localizado entre a epiderme externa e a interna do ovário;
- Endocarpo: mais interno, envolvendo a semente e sendo proveniente de uma modificação da epiderme interna do ovário.
A semente, após seu desenvolvimento, é disseminada no meio ambiente através de 
vários mecanismos. Estes podem envolver adaptações das próprias sementes ou dos 
frutos que as contêm. 
A disseminação das sementes no ambiente é importante para a sobrevivência da 
espécie, pois diminui a probabilidade de que caiam muito próximas umas das outras, 
evitando a competição entre elas. 
Pode ocorrer pelo vento (anemocoria), por animais (zoocoria) ou pela água (hi-
drocoria). 
As espécies anemócoras apresentam sementes ou frutos leves, com pelos ou 
expansões aladas, facilitando o transporte pelo vento.
Semente de feijão, que é uma dicotiledônea. Plúmula, caulículo e radícula 
são, respectivamente, as folhas, o caule e a raiz do embrião em desen-
volvimento.
Esquema da origem das diferentes estruturas das sementes e dos frutos 
das angiospermas.
Fruto de milho com semente (monocotiledônea).
FRUTO
DISSEMINAÇÃO DAS SEMENTES PELO FRUTO
3
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PROFESSOR L ANDIM
Nas espécies zoócoras, os frutos são atraentes, servindo de alimento para os animais. Algumas sementes, para germinarem, 
necessitam passar pelo trato digestivo de animais, como ocorre com a planta parasita erva-de-passarinho. Em outras espécies 
zoócoras, os frutos são secos, mas tem formações que os prendem à pele de animais, sendo levados a grandes distâncias. São os 
carrapichos e picões.
As espécies hidrócoras possuem frutos ou sementes 
leves que retêm ar. Dessa forma, podem ser transportados flu-
tuando na água. É o caso do coco-da-baía, fruto com meso-
carpo fibroso que retém ar.
(1) Fruto Carnoso: Dotado de pericarpo suculento. Os frutos carnosos podem ser:
- Drupa: Dotado de uma única semente fortemente aderida ao pericarpo (estando ligada a ele por toda a sua extensão), 
não sendo facilmente separável do pericarpo. Exemplos: azeitona, ameixa.
- Baga: Dotado de várias sementes frouxamente aderidas ao pericarpo (estando ligadas a ele por um só ponto), sendo 
facilmente separáveis do pericarpo. Exemplos: uva, tomate.
(2) Fruto Seco: Dotado de pericarpo seco.Os frutos secos podem ser:
(2.1) Deiscente: Abre-se espontaneamente quando maduro, liberando as sementes. Os frutos secos deiscentes mais 
comuns são os legumes ou vagens. 
- Legume ou vagem: Dotado de um único carpelo, abrindo-se por fendas longitudinais. Exemplos: leguminosas como 
feijão, ervilha, soja e amendoim. 
(2.2) Indeiscente: Não se abre espontaneamente quando maduro, de modo que os nutrientes do fruto são consumidos 
pelo embrião juntamente com os nutrientes da semente. Os frutos secos indeiscentes podem ser:
- Cariopse ou Grão: Dotado de uma única semente fortemente aderida ao pericarpo (estando ligada a ele por toda a 
sua extensão), não sendo facilmente separável do pericarpo. Exemplo: gramíneas como trigo, arroz e milho (sendo que, no 
milho, a semente é a parte branca facilmente destacada quando ele está cozido).
- Aquênio: Dotado de uma só semente frouxamente aderida ao pericarpo (estando ligada a ele por um só ponto), sendo 
facilmente separáveis do pericarpo. Exemplos: girassol, morango.
- Sâmara: Dotado de expansões aladas para dispersão pelo vento. Exemplos: tipuana, centrolóbio.
(1) Fruto Simples: Proveniente de uma flor com um só ovário. Exemplos: uva, tomate.
(2) FrutoComposto: Proveniente de uma flor com vários ovários. Exemplo: morango.
(3) FrutoMúltiplo: Proveniente dos ovários de várias flores agrupadas em inflorescências. Exemplos: jaca, abacaxi.
Fruto do coco-da-baía (Cocus nucifera).
TIPOS DE FRUTOS QUANTO À NATUREZA DO PERICARPO
TIPOS DE FRUTOS QUANTO À ORIGEM
4 BIOLOGIA
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Os pseudofrutos são estruturas carnosas, contendo reservas nutritivas de forma semelhante aos frutos. Desenvolvem-se, no 
entanto, de outras partes da flor que não o ovário, como o pedúnculo e o receptáculo. Associado a um pseudofruto sempre 
existe o fruto verdadeiro, atrofiado, o qual é proveniente do ovário. 
Os pseudofrutos podem ser:
(1) Pseudofruto simples: Proveniente do desenvolvimento do pedúnculo ou do receptáculo de uma só flor com um só ovário. 
Exemplos: caju (o caju vem do pedúnculo; a castanha é o verdadeiro fruto), maçã (a maçã vem do receptáculo; o talo é o verdadeiro 
fruto).
(2) Pseudofruto composto: Proveniente do desenvolvimen-
to do receptáculo de uma única flor, com muitos ovários. Exemplo: 
morango (proveniente do receptáculo; os pontinhos marrons na 
superfície do morango são os verdadeiros frutos, que são frutos 
secos indeiscentes do tipo aquênio).
(3) Pseudofruto Múltiplo ou Infrutescência: Proveniente 
do pedúnculo ou do receptáculo deflores agrupadas em uma 
inflorescência. Exemplos: amora, abacaxi, figo. O abacaxi é um 
exemplo de pseudofruto que normalmente se desenvolve por 
partenocarpia.
PSEUDOFRUTOS
Tome nota:
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PROFESSOR L ANDIM
FRUTOS PARTENOCÁRPICOS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS FANERÓGAMAS
Frutos partenocárpicos são frutos que não possuem sementes, sendo que o ovário se desenvolve em fruto sem que haja a fe-
cundação do óvulo. Sem a fecundação do óvulo, não há a formação das sementes.
Alguns hormônios vegetais como auxinas e giberelinas podem estimular o ovário a originar fruto mesmo sem a fecundação do 
óvulo, de modo que não há a formação de sementes.
No entanto, a maioria dos frutos partenocárpicosocorre em plantas com poliploidia com número ímpar de genomas, 3n, 5n, 7n, 
etc que apresentam meiose anômala e, consequentemente, não formam células sexuais viáveis, as quais não conseguem fecundar 
o óvulo, de modo que não há formação de semente. 
O principal exemplo é a banana, cuja versão selvagem é diploide (2n), com meiose normal, células sexuais viáveis e fecundação 
do óvulo, apresentando, pois, semente. No entanto, a banana regularmente utilizada na alimentação é uma versão triploide (3n) 
surgida por mutação, com meiose anormal, células sexuais inviáveis e sem fecundação do óvulo, não apresentando, pois, semente, 
de modo que os “pontinhos pretos” dentro da banana são os óvulos não fecundados. Como não produz sementes, a bananeira 
triploide somente pode se reproduzir assexuadamente.
Muitos frutos encontrados atualmente no mercado não possuem sementes por serem variedades triploides da planta original, 
sendo artificialmente desenvolvidos a partir da manipulação genética de plantas diploides com semente.
Nas fanerógamas, praticamente todos os órgãos vegetativos, como as raízes, os caules e as folhas, têm capacidade de propa-
gação. Falamos em reprodução ou propagação vegetativa, que pode se dar naturalmente ou pode ser executada artificialmente 
pelo homem. É conhecendo bem esses processos naturais que o homem consegue obter com facilidade um grande número de 
novas plantas geneticamente iguais, a partir de um único exemplar original. Isso explica a uniformidade dos produtos hortifrutículas 
obtidos de muitas plantas cultivadas.
A reprodução assexuada pode ocorrer por propagação vegetativa, através de caules e folhas que têm capacidade de propa-
gação, dando origem a novos indivíduos.
A apomixia é o nascimento direto de um novo indivíduo a partir de uma ou mais células da planta matriz, sem a intervenção de 
células reprodutoras, como se fosse uma clonagem. Isso pode ser feito através de caules e folhas.
Uma importante característica dos caules é a presença de botões vegetativos ou gemas. Quando as gemas entram em con-
tato com o solo, podem enraizar e formar uma nova planta. É o que ocorre, por exemplo, com os caules prostrados, denominados 
estolhos: desenvolvendo-se sobre o solo, em contato com a superfície, suas gemas enraízam e formam novas plantas que podem 
se separar da planta-mãe.
Os rizomas e os tubérculos, caules subterrâneos, também podem originar novas plantas, a partir de suas gemas. É o caso do 
tubérculo da batatinha, e dos rizomas do bambu e da bananeira.
As folhas também podem dar origem a novos indivíduos, como se pode observar em fortuna e em begônia. Na fortuna (Bryo-
phylum), as margens das folhas caídas no solo formam pequenas plantas que enraízam e se desenvolvem em novos indivíduos. 
Folhas de begônias, isoladas e colocadas sobre a terra, também produzem pequenas plantas a partir dos bordos de cortes efetua-
dos transversalmente nas nervuras. É bem conhecida a planta Kalanchoe, que, nas extremidades de suas folhas, desenvolve várias 
plântulas. Caindo da folha, as plântulas crescem e formam novos vegetais.
Curioso é o caso da pita ou piteira, uma das espécies de agave (de cujas folhas se extrai a fibra de sisal). Do centro das folhas 
dispostas em círculo sai uma enorme inflorescência, cujo eixo ramificado chega a vários metros de altura. Ela tem poucas flores, 
mas centenas de bulbilhos que ao caírem no solo enraízam e se desenvolvem em novas plantas. Depois de florescer uma só vez 
durante sua vida, a planta morre.
6 BIOLOGIA
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Estaquia 
Reprodução através de estacas. Estas são ramos caulinares cor-
tados, contendo gemas. A extremidade cortada da estaca deve ser 
enterrada no solo e a gema apical deve ser cortada para não interferir 
no desenvolvimento da estaca, ou seja, na “pega” da muda ou "pega" 
da estaca. 
Mergulhia 
Nesse processo, mantém-se parte de um ramo da planta enterrado, 
até que forme raízes. Isto ocorrendo, separa-se o ramo com as raízes, 
plantando-o a seguir.
Alporquia
Nesse processo, faz-se pequeno corte em um ramo, colocando-se, 
neste local, terra úmida envolta por saco ou por lata, presos ao ramo. 
Deixa-se até enraizar. Isto ocorrendo, separa-se o ramo com as raízes, 
plantando-o a seguir.
Enxertia
É o transplante de uma muda, chamada cavaleiro ou enxerto, em 
outra planta, denominada cavalo ou porta-enxerto, provida de raízes. 
O cavalo deve ser de planta da mesma espécie do cavaleiro ou de es-
pécies próximas. Na enxertia, é importante que o cavaleiro tenha mais 
de uma gema e que o câmbio (tecido que origina os vasos condutores) 
do cavalo entre em contato com o câmbio do cavaleiro. Além disso, 
deve-se retirar as gemas do cavalo a fim de evitar que a seiva seja con-
duzida a elas e não para as gemas do cavaleiro. Alguns dos diferentes 
tipos de enxertia estão esquematizados abaixo. A enxertia pode ocor-
rer por garfagem, incrustação ou escudos (borbulhas).
Os mecanismos descritos ocorrem espontaneamente na na-
tureza, mas podem também ser provocados pelo homem, prin-
cipalmente para cultivo econômico de certas plantas. Através 
da propagação vegetativa, caracteres vantajosos podem ser 
mantidos inalterados nos indivíduos que se formam. O homem 
desenvolveu vários mecanismos de propagação vegetativa, 
sendo os mais importantes a estaquia, a mergulhia, a al-
porquia e a enxertia.
PRODUÇÃO DE MUDAS
Tome nota:
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PROFESSOR L ANDIM
Dentre esses mecanismos, a enxertia é o modo de 
propagação vegetativa mais utilizado pelo homem. A técni-
ca é vantajosa por vários motivos, destacando-se dois:
- A muda (cavaleiro) já encontra um cavalo munido de 
raízes e, com isso, o desenvolvimento é mais rápido;
- Pode-se selecionar plantas com raízes resistentes a 
certas doenças e utilizá-las como cavalo. Com isso, a repro-
dução vegetativa de espécies sensíveis a essas doenças 
torna-se mais eficiente.
Apesar de envolverem variabilidade genética, três outros processos se aproximam da reprodução assexuada em vege-
tais, por não envolverem parceiros reprodutores: autogamia, apogamia e partenogênese vegetal. 
A autogamia é o processo de autofecundação em vegetais. Como já mencionado, em áreas desérticas ou muito frias, 
onde a polinização por animais se tornaria dificultada pela pequena quantidade insetos e aves. 
A apogamia é o raro desenvolvimento de um organismo sem fecundação, a partir de células reprodutivas, gerando 
organismos haploides (como na partenogênese animal!). Isso ocorre em algumas espécies de orquídeas.
A partenogênese vegetal se caracteriza pela fusão de duas células sexuais maternas, gerando um embrião e daí uma 
planta. Também é um fenômeno raro que pode ocorrer em orquídeas.
Cultura de tecidos
A produção de mudas por cultura de tecidos será anali-
sada detalhadamente junto ao estudo dos fitormônios.
CASOS ESPECIAIS DE REPRODUÇÃO SEXUADA NAS 
FANERÓGAMAS

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