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1 - UNICASTELO - 2017 - PROVA I

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Processo seletivo 2017
Medicina
001. Prova i
 confira seus dados impressos neste caderno.
 assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de respostas apenas no local indicado.
 esta prova contém 50 questões objetivas e uma proposta de redação.
 Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de respostas, utilizando 
caneta de tinta azul ou preta.
 esta prova terá duração total de 4h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 
3h, contadas a partir do início da prova.
 os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala. 
 ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de respostas, a Folha de redação e 
o caderno de Questões.
21.10.2016 | manhã
nome do candidato
Prédio sala carteirainscriçãorG
2uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 01 
Determinado número de alunos de uma universidade se ins-
creveu para um torneio esportivo. Na 1a etapa do torneio, 5% 
desses alunos apresentaram lesões e abandonaram as com-
petições e 40% dos demais alunos não se classificaram para 
a 2a etapa. Sabendo que 25% dos que se classificaram para a 
2a etapa correspondem a 57 alunos, o número de alunos que 
apresentou lesões na 1a etapa, abandonando o torneio, foi
(A) 15.
(B) 17.
(C) 20.
(D) 25.
(E) 23.
QUESTÃO 02 
Em uma progressão aritmética, a7 = 9 · a1 e a8 – a5 = 12. Sa-
bendo que o primeiro termo dessa progressão tem o mesmo 
valor que o quinto termo de uma progressão geométrica de 
razão , o valor do terceiro termo da progressão geométrica é
(A) 23.
(B) 19.
(C) 15.
(D) 9.
(E) 27.
QUESTÃO 03 
A figura mostra um triângulo ABC, de altura , com AD = 5 cm, 
AC = 10 cm e BD = 11 cm.
O valor de cos b é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUESTÃO 04 
Em um laboratório há 6 guichês de atendimento ao público, 
numerados de 1 a 6, porém nem sempre todos eles estão em 
funcionamento. O número de maneiras distintas de se manter 
pelo menos três guichês funcionando é
(A) 42.
(B) 64.
(C) 46.
(D) 58.
(E) 60.
3 uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 05 
Considere a função f(x) = x2 + bx + c, com b e c números reais. 
Sabendo que as coordenadas do vértice da parábola deter-
minada por essa função é (6, 8), o valor de c – b é
(A) 44.
(B) 38.
(C) 56.
(D) 50.
(E) 32.
QUESTÃO 06 
Um prisma reto, maciço, de base retangular tem 8 cm de 
altura, com dimensões da base conforme indicado na figura.
Sabendo que o volume desse prisma é 160 cm3, sua área 
lateral é
(A) 126 cm2.
(B) 144 cm2.
(C) 98 cm2.
(D) 72 cm2.
(E) 184 cm2.
QUESTÃO 07 
Certo dia, em um posto de saúde, havia 180 pessoas entr e 
adultos e crianças para serem vacinadas. Porém, 10% das 
crianças e 5% dos adultos não puderam ser vacinados nesse 
dia, pois apresentavam estado febril. Sabendo que nesse dia, 
e ntre adultos e crianças, 15 pessoas não foram vacinadas, o 
n úme ro de crianças vacinadas nesse dia foi
(A) 106.
(B) 110.
(C) 102.
(D) 104.
(E) 108.
QUESTÃO 08 
Considere o triângulo ABC de base , com A(6, 5), B(14, y0) 
e C(8, 12) e as retas r e s, paralelas entre si, com a reta s in-
tersectando o eixo das ordenadas no ponto (0, 8) e passando 
pelo ponto C, conforme mostra a figura.
fora de escalaB
0
A
C
8
r
x
y
M
�
�
�
12
86
5
14
y0
s
�
Sabendo que M é ponto médio do segmento , a distância 
entre os pontos C e M é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
4uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 11 
Durante as três últimas décadas, algumas regiões do 
Centro-Sul do Brasil mudaram do ponto de vista da organiza-
ção humana, dos espaços herdados da natureza, incorporan-
do padrões modernos que abafaram, por substituição parcial, 
velhas e arcaicas estruturas sociais e econômicas. Essas 
mudanças ocorreram, principalmente, devido à implantação 
de novas infraestruturas viárias e energéticas, além da des-
coberta de impensadas vocações dos solos regionais para 
atividades agrárias rentáveis.
(Aziz Ab’Sáber. Os domínios de natureza no Brasil, 2003.)
Considerando as características apresentadas no excerto, 
é correto afirmar que constitui uma cultura predominante do 
agronegócio e que se contrapôs às antigas atividades agrá-
rias no cerrado:
(A) o cultivo de fumo.
(B) a plantação de café.
(C) a plantação de cana-de-açúcar.
(D) a plantação de laranja.
(E) o cultivo da soja.
QUESTÃO 12 
No dia 23 de junho de 2016, por meio de consulta popular, os 
britânicos decidiram pela saída do Reino Unido de um grupo 
de países com fortes vínculos econômicos e políticos. Esse 
grupo de países constitui
(A) a Comunidade dos Estados Independentes.
(B) a União Europeia.
(C) a Zona do Euro.
(D) o Mercado Comum do Sul.
(E) a Comunidade Econômica Europeia.
QUESTÃO 09 
Considere as matrizes , B = (bij)2x1, com bij = i + j 
e , com a e b números reais. Sabendo que 
A · B = C , a soma de todos os elementos da matriz C é
(A) 22.
(B) 32.
(C) 28.
(D) 36.
(E) 38.
QUESTÃO 10 
Uma pesquisa feita com 80 alunos de uma academia cons-
tatou que o número médio de horas semanais dedicadas 
aos exercícios era de 8 horas entre os homens e de 3 horas 
entre as mulheres. Considerando-se o número total de alunos 
pesquisados, o número médio de horas semanais dedicadas 
aos exercícios era de 6 horas. A diferença entre o número de 
homens e o número de mulheres pesquisados era
(A) 12.
(B) 16.
(C) 18.
(D) 20.
(E) 14.
5 uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 15 
A maior parte do fluxo de mercadorias mundiais ocorre entre
(A) Europa Ocidental, Oriente Médio e Japão.
(B) América do Sul, África e Índia.
(C) Europa Ocidental, Europa Oriental e China.
(D) América do Norte, Europa Ocidental e Japão.
(E) América do Norte, Oriente Médio e Coreia do Sul.
QUESTÃO 16 
Número de usuários de internet, 2002
(http:// worldmapper.org)
No mapa, a área dos países é mostrada proporcionalmente
(A) à dependência externa por tecnologias ligadas ao fenô-
meno estudado.
(B) à importância de sua participação no fenômeno apresen-
tado.
(C) à autonomia sobre a produção de conteúdos do fenôme-
no avaliado.
(D) à liberdade de expressão atrelada ao fenômeno carto-
grafado.
(E) à influência geopolítica sobre o fenômeno observado.
QUESTÃO 17 
A partir do século XV, desenvolveu-se na Europa e expandiu-
-se pelo mundo o sistema econômico chamado capitalismo, 
que desde então vem se transformando. A atual fase, ca-
racterizada pela articulação entre a expansão de capitais 
produtivos e especulativos e a revolução técnico-científica, 
corresponde ao capitalismo
(A) totalitário.
(B) estratégico.
(C) financeiro.
(D) industrial.
(E) comercial.
QUESTÃO 13 
Examine a imagem.
(www.g1.globo.com. Adaptado.)
Assinale a alternativa que indica corretamente o nome do 
fenômeno atmosférico-oceânico, ilustrado na imagem, e as 
suas consequências no território brasileiro.
(A) El Niño – Chuvas abundantes na região Sul e secas 
s everas na região Nordeste.
(B) El Niño – Longas secas na região Sudeste e chuvas den-
tro do padrão na região Norte.
(C) La Niña – Chuvas abundantes na região Sul e secas 
s everas na região Nordeste.
(D) El Niño – Manutenção do padrão de chuvas na região 
Centro-Oeste e aumento das chuvas na região Nordeste.
(E) La Niña – Secas severas na região Sul e chuvas abun-
dantes no Nordeste.
QUESTÃO 14 
Desde as últimas décadas do século XX, o Brasil passa por 
um processo de desconcentração da atividade industrial, 
c aracterizado
(A) pela superação da indústria como fonte principal de ri-
queza, revelando a importância de economias solidárias 
ao longo do território.
(B) pela consolidação de centros de pesquisa no país, indi-
cando a presença de mão de obra qualificada em todo o 
território.
(C) pelo deslocamento das plantas fabris, buscando vanta-
gens que reduzam os custos de operação.
(D) pelo incentivo ao empreendedorismo, gerando novas 
empresas em parcelas economicamente estagnadas do 
território.
(E) pelo desenvolvimento de novos produtos, atendendo às 
demandas do mercado interno cada vez maisdinâmico.
6uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 19 
O processo de expansão de manchas de areia encontrad o 
no sudoeste do Rio Grande do Sul, motivado por fatores 
n aturais e intensificado pela prática da agricultura e da 
p ecuária extensiva, denomina-se
(A) desertificação.
(B) salinização.
(C) lixiviação.
(D) arenização.
(E) laterização.
QUESTÃO 20 
Sem legado olímpico, ar do Rio é poluído e mortal
O ar do Rio de Janeiro é muito mais poluído e letal do que 
o retratado pelas autoridades, e a promessa de uma cidade 
mais limpa como legado dos Jogos Olímpicos ficou longe de 
se tornar realidade, foi o que mostraram análises de dados 
do governo e testes realizados pela Reuters. Isso significa 
que o Rio de Janeiro tem o segundo ar mais poluído de todas 
as cidades olímpicas. Apenas Pequim, em 2008, esteve pior 
nesse quesito.
(http://br.reuters.com. Adaptado.)
São exemplos de causa e consequência do problema retra-
tado pelo excerto, respectivamente,
(A) o desequilíbrio ambiental e a amplitude térmica.
(B) a grande frota de veículos e a chuva ácida.
(C) o descarte irregular de lixo e o efeito estufa.
(D) a falta de chuvas e o aquecimento global.
(E) a ausência de áreas verdes e os veranicos.
QUESTÃO 18 
0 500 km
(Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil: 
disparidades e dinâmicas do território, 2005. Adaptado.)
O mapa representa
(A) a rede ferroviária brasileira, incluindo o traçado original 
do século XIX e início do século XX e os novos projetos e 
estudos de expansão.
(B) a rede rodoviária brasileira, incluindo os projetos de 
expansão idealizados pelo governo federal no Programa 
de Aceleração do Crescimento.
(C) a rede ferroviária brasileira, incluindo os projetos de 
expansão principalmente nas regiões Nordeste e Norte 
do Brasil.
(D) a rede ferroviária federal, incluindo os projetos de expan-
são concentrados nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.
(E) a rede rodoviária brasileira, incluindo os projetos de 
expansão idealizados pelas novas concessionárias de 
rodovias.
7 uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 22 
Pela leitura do trecho, depreende-se que a intenção de Suzi, 
ao assobiar o fox-trote, era sugerir a Macunaíma que
(A) ela estava saindo e esperava por ele.
(B) Jiguê tinha ido à feira.
(C) Jiguê era valente e a esperava em casa.
(D) ela logo voltaria para casa.
(E) ela tinha medo de ficar presa em casa.
QUESTÃO 23 
De acordo com o texto, as passagens do primeiro parágrafo 
“Já estavam se rindo um pro outro” e “deixou o mano fati-
gado na beira da lagoa entre cisnes” significam, respectiva-
mente, que
(A) Suzi e Macunaíma pareciam tímidos ainda / Macunaíma 
se envergonhou.
(B) Suzi e Macunaíma faziam palhaçadas publicamente / Macu-
naíma ficou sem ação.
(C) Suzi e Macunaíma continuavam de bom humor / Macu-
naíma ficou sem ar.
(D) Suzi e Macunaíma mostravam-se íntimos um do outro / Macu-
naíma apanhou.
(E) Suzi e Macunaíma comportavam-se como amigos / Macu-
naíma se irritou.
QUESTÃO 24 
“Ora depois de pelejar muito verifiquei uma coisa que me 
parece certa: o brasileiro não tem caráter. [...] E com a palavra 
caráter não determino apenas uma realidade moral não [...]. 
O brasileiro não tem caráter porque não possui nem civiliza-
ção própria nem consciência tradicional.” (Mário de Andrade)
No trecho transcrito de Macunaíma, a falta de uma consciência 
tradicional revela-se em uma
(A) multiculturalidade com variados costumes e valores.
(B) crítica à abordagem científica da natureza humana.
(C) concepção idealizada da realidade brasileira da época.
(D) narrativa superficial, de cunho moralista.
(E) proposta de manutenção dos valores e costumes sociais.
QUESTÃO 25 
Assinale a alternativa em que o vocabulário do texto traz 
exemplo de regionalismo.
(A) “[...] e encontrou Suzi com Macunaíma de mãos dadas no 
Jardim da Luz.”
(B) “Mas tinha muitos piolhos, muitos!”
(C) “Jiguê desceu a mirassanga nos dois, levou a companhei-
ra pra pensão [...]”
(D) “Macunaíma saiu atrás. Jiguê era muito valente.”
(E) “Suzi possuía uns cabelos ruivos à la garçonne [...]”
QUESTÃO 21 
Leia a tira.
(Folha de S.Paulo, 24.04.2015.)
Dentre outros fatores, o efeito de humor da tira deve-se
(A) ao duplo sentido do termo “só”.
(B) à falta de referência para o pronome “ele”.
(C) à ambiguidade do termo “lento”.
(D) à imprecisão da expressão “é muito”.
(E) à inadequação contextual do termo “agora”.
Leia um trecho da obra Macunaíma, de Mário de Andrade, 
para responder às questões de 22 a 27.
No outro dia Suzi foi na feira e assobiou o fox-trote1 da 
moda. Macunaíma saiu atrás. Jiguê era muito valente. Pegou 
numa mirassanga2 enorme e foi devagarinho atrás deles. 
Procurou e encontrou Suzi com Macunaíma de mãos dadas no 
Jardim da Luz. Já estavam se rindo um pro outro. Jiguê desceu 
a mirassanga nos dois, levou a companheira pra pensão e 
deixou o mano fatigado na beira da lagoa entre cisnes.
Do outro dia em diante Jiguê é que fazia as compras 
deixando a companheira presa no quarto. Suzi sem quefazer 
passava o tempo contrariando a moralidade mas uma feita o 
santo Anchieta vindo ao mundo passou pela casa dela e por 
piedade ensinou-a a catar piolhos. Suzi possuía uns cabelos 
ruivos à la garçonne3 e sustentava muitos piolhos, muitos! 
Agora não sonhava mais que tinha lagosta por debaixo da 
macaxeira nem não fazia imoralidades. Quando Jiguê partia ela 
tirava os cabelos e espetando-os no porrete do companheiro, 
catava piolhos. Mas tinha muitos piolhos, muitos!
(Macunaíma, 1988. Adaptado.)
1 fox-trote: dança de salão originária dos Estados Unidos no início do 
século XX, que combina, de várias formas, passos lentos e passos 
rápidos.
2 mirassanga: porrete.
3 cabelos ruivos à la garçonne: cabelos ruivos curtos.
8uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 28 
No soneto, o eu lírico canta
(A) a mulher amada, que, se no passado se afastou, no pre-
sente representa uma esperança, já que está novamente 
próxima.
(B) o amor não correspondido, que acaba por transformar o 
cenário descrito, a princípio positivamente, em um espaço 
desolado.
(C) o esquecimento, que se inicia com a perda da mulher 
amada e se consolida com a fuga para o deserto, longe 
do amor e das multidões.
(D) o renascimento do amor, que ganha vida com a chegada 
do sol a se espalhar por toda parte, reacendendo o amor 
na mulher amada.
(E) a ventura, que se mostra como uma forma de encanta-
mento, em um cenário envolvente, que acaba por desfazer 
a reclusão do sujeito.
QUESTÃO 29 
São características do Romantismo presentes no poema:
(A) o escapismo, por meio do qual o eu lírico se afasta da 
realidade angustiante, e a idealização.
(B) o pessimismo, por meio do qual o eu lírico projeta a sua 
visão de mundo, e a presença da Morte.
(C) o egocentrismo, por meio do qual o eu lírico expressa 
seus sentimentos, e a religiosidade.
(D) o culto à natureza, por meio da qual o eu lírico exprime 
seus estados de alma, e o sentimentalismo.
(E) o medievalismo, por meio do qual o eu lírico recupera o 
passado histórico, e o culto ao fantástico.
QUESTÃO 30 
Assinale a alternativa em que os versos “No bosque o vento 
doce canto entoa, / Ouvem-se em coro as multidões cantar” 
estão reescritos de acordo com a norma-padrão e preservam 
a sintaxe do texto original.
(A) No bosque os ventos doces canto entoam, / Ouve-se em 
coro as multidões cantar.
(B) No bosque os ventos doce cantos entoa, / Ouvem em 
coro as multidões cantar.
(C) No bosque os ventos doce canto entoam, / Ouve-se em 
coro a multidão cantar.
(D) No bosque o vento doce cantos entoa, / Ouve-se em coro 
as multidões cantar.
(E) No bosque o vento doces cantos entoa, / Ouvem-se em 
coro a multidão cantar.
QUESTÃO 26 
Considere as passagens:
“Já estavam se rindo um pro outro.” (1o parágrafo)
“Do outro dia em diante Jiguê é que fazia as compras.” 
(2o parágrafo)
Em relação aos termos em destaque, é correto afirmar que 
expressam sentido de
(A) reflexividade, reportando-se aos sujeitos das açõesverbais.
(B) reforço, apontando para os objetos das ações verbais.
(C) ironia, reportando-se aos sujeitos das ações verbais.
(D) reciprocidade, realçando as ações verbais.
(E) realce, enfatizando as ações verbais.
QUESTÃO 27 
Assinale a alternativa que traz exemplo de regência verbal de 
acordo com a linguagem coloquial.
(A) “e espetando-os no porrete do companheiro”
(B) “deixando a companheira presa no quarto”
(C) “Suzi possuía uns cabelos ruivos à la garçonne”
(D) “e por piedade ensinou-a a catar piolhos”
(E) “No outro dia Suzi foi na feira”
Leia o soneto do poeta português João de Deus para responder 
às questões de 28 a 30.
Ventura
O sol na marcha luminosa voa
Lançando à terra majestoso olhar;
Passa cantando quem o ar povoa,
E a praia abraça venturoso o mar.
No bosque o vento doce canto entoa,
Ouvem-se em coro as multidões cantar;
Que a um só triste o coração lhe doa,
Que eu seja o único a sofrer, penar!
Por ti, saudade... de quem vai tão perto
E a quem dos olhos e das mãos perdi
Neste tão ermo, lúgubre deserto!
Por ti, ventura... que uma vez senti;
Por ti que às vezes a meu peito aperto
E... o peito aperto sem te ver a ti!
(Massaud Moisés. Presença da Literatura Portuguesa – III, 
1974. Adaptado.)
9 uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 33 
Leia um fragmento de Leviatã, de Thomas Hobbes, publicado 
em 1651.
E nisso consiste a essência do Estado, que podemos 
definir assim: uma pessoa de cujos atos uma grande multi-
dão, por pactos mútuos, realizados entre si, foi instituída por 
cada um como autor, com a finalidade de poder utilizar a for-
taleza e meios de todos, da maneira que julgar oportuno para 
assegurar a paz e a defesa comum. O titular desta pessoa se 
denomina soberano, e se diz que tem poder soberano; cada 
um dos que o rodeiam é seu súdito.
(Thomas Hobbes. “Leviatã”. In: Adhemar M. Marques et al. 
História Moderna através de textos, 2003.)
No fragmento, Hobbes
(A) condena a irracionalidade da concentração do poder em 
uma única pessoa.
(B) esclarece a importância do soberano para a busca da 
igualdade política entre todas as classes sociais.
(C) explica porque o poder absoluto dos reis origina-se de 
uma determinação divina.
(D) afirma que o poder absoluto dos reis deriva de um con-
trato social.
(E) defende mecanismos periódicos de consulta dos anseios 
populares.
QUESTÃO 34 
O economista britânico John Maynard Keynes, apesar 
de anticomunista, era um crítico ácido do ultraliberalismo e 
deu origem a uma importante corrente de análise econômica: 
o Keynesianismo. Assessor do governo britânico nos anos 
1930, ele defendia maciços investimentos estatais para tirar 
o país da crise pós-1929.
Segundo seu biógrafo brasileiro, Gilson Schwartz, 
“Keynes propunha uma reativação da atividade econômica 
privada com estímulos do Estado, através do planejamento e 
de políticas de investimento público”.
(Jayme Brener. Retrospectiva do Século XX, 1998. Adaptado.)
Keynes
(A) assessorou os governos brasileiro e argentino, durante 
os anos 1930, para ajudar nos processos de industriali-
zação desses países.
(B) comandou a reorganização japonesa depois da Segunda 
Guerra, efetivando a ocidentalização do país por meio da 
indústria de base.
(C) liderou a fundação do Mercado Comum Europeu, promo-
tor da isenção de tarifas alfandegárias para os produtos 
industriais e agrícolas.
(D) forneceu a base teórica para o New Deal, aplicado a par-
tir dos anos 1930, nos Estados Unidos, durante a presi-
dência de Franklin Roosevelt.
(E) participou, de forma indireta, da elaboração dos Planos 
Quinquenais durante o comando de Josef Stalin na União 
Soviética, entre 1924 e 1953.
QUESTÃO 31 
Foi a primeira religião a acreditar na imortalidade da 
alma. Ou seja, que a vida continuaria após a morte e esta, 
sim, seria eterna. Nesse sentido, os rituais funerários ganha-
vam uma importância fundamental. O túmulo era para o cor-
po o que o corpo era para alma. Para alcançar a vida depois 
da morte, a alma deveria reconhecer o corpo que a abrigou. 
O corpo deveria permanecer intacto até que a alma pudesse 
encontrá-lo novamente. Ao mesmo tempo, conservar o corpo 
significava fazer com que não perecesse uma segunda vez. 
A ideia era eternizá-lo, fazer dele o símbolo do destino da 
alma. Com base nessa crença foi desenvolvida uma série de 
técnicas e conhecimentos para a conservação.
(Flavio de Campos e Regina Claro. Oficina de História, 2012. Adaptado.)
O excerto faz referência à religião dos
(A) sumérios.
(B) fenícios.
(C) egípcios.
(D) gregos.
(E) romanos.
QUESTÃO 32 
Um bispo francês, Adalberon de Laon, no começo do sé-
culo XI definia a sociedade dessa forma: “o domínio da fé 
é uno, mas há um triplo estatuto na Ordem. A lei humana 
impõe duas condições: o nobre e o servo não estão subme-
tidos ao mesmo regime. Os guerreiros são protetores das 
igrejas. Eles defendem os poderosos e os fracos, protegem 
todo mundo, inclusive a si próprios. Os servos, por sua vez, 
têm outra condição. Esta raça de infelizes não tem nada sem 
sofrimento. Fornecer a todos alimentos e vestimenta: eis a 
função do servo. A casa de Deus, que parece una, é portan-
to tripla: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. 
Todos os três formam um conjunto e não se separam: a obra 
de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua 
vez presta seu apoio aos outros”.
(Hilário Franco Júnior. Feudalismo, 1999. Adaptado.)
Com base no texto, conclui-se corretamente que
(A) havia uma construção ideológica que justificava, a partir 
de elementos teológicos, a hierarquização da sociedade 
feudal em ordens, que conferia privilégios ao clero.
(B) os representantes do clero e os servos eram menos rele-
vantes diante do papel central exercido pelos guerreiros, 
fundamentais para a manutenção da ordem feudal.
(C) a posição ocupada pelas pessoas na sociedade feudal 
estava desvinculada das atividades produtivas, conside-
radas terrenas, pois importava mais o mundo espiritual.
(D) a crença de que a salvação da alma dependia da posição 
social ocupada pelo indivíduo norteava a ordem feudal, o 
que dificultava a redenção dos servos.
(E) os servos, os guerreiros e o clero exerciam tarefas seme-
lhantes na sociedade feudal, o que decorria da presença 
de uma ordenação comunitária nas relações de trabalho.
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QUESTÃO 37 
Observe o quadro Compromisso Constitucional (1896), de 
Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo, que retrata a sessão 
solene do Congresso Nacional Constituinte na qual foi pro-
mulgada a Constituição de 1891.
(www.faap.br)
A partir de conhecimentos sobre o período e da análise da 
cena, é correto afirmar que a imagem revela
(A) a perfeita ordenação político-institucional do Brasil re-
publicano em contraste com o caos político do Império 
Brasileiro, que excluía as mulheres da cidadania política.
(B) uma ordem política essencialmente masculina, mas pre-
ocupada com a ampliação dos direitos das mulheres, que 
conquistaram o direito ao voto em 1891.
(C) uma transformação no imaginário brasileiro, uma vez que 
tinha início o reconhecimento da importância política das 
mulheres para os destinos nacionais.
(D) o protagonismo masculino no início da República, duran-
te o qual as mulheres eram espectadoras do mundo pú-
blico e político.
(E) uma sociedade civil atenta aos caminhos políticos na-
cionais, marcados por uma constituição que assegurava 
amplos direitos trabalhistas a homens e mulheres.
QUESTÃO 35 
Em vários escritos (cartas e proclamações) Simon 
Bolívar (1783-1830) defendeu a necessidade de união face à 
possível contraofensiva da Espanha.
Essa ideia de união das sociedades americanas, Bolívar 
apresentara antes mesmo da Carta de Jamaica, de 1815. Em 
um artigo publicado em 1810, Bolívar afirma que se os ve-
nezuelanos fossem obrigados a declarar guerra à Espanha 
convidariam todos os povos da América a eles se unirem em 
uma confederação. Em 1814, Bolívar condicionou a liberdade 
dos novos Estados ao que ele chamoude “união de toda a 
América do Sul em um único corpo político”.
(Rubim Santos Leão de Aquino. 
História das sociedades americanas, 1981. Adaptado.)
O projeto de Bolívar sofreu oposição
(A) do Império Brasileiro, da Igreja Católica e das populações 
indígenas.
(B) da elite chapetone, dos camponeses e dos estancieiros 
da região do Prata.
(C) das aristocracias locais, dos Estados Unidos e da Grã-
-Bretanha.
(D) das classes médias urbanas, dos grandes comerciantes 
e da população mestiça.
(E) dos pequenos proprietários rurais, da França e dos gran-
des comerciantes.
QUESTÃO 36 
Logo após a chegada da corte ao Brasil, houve a adoção 
de um novo regime mercantil, colocado em prática a partir da 
carta régia que ordenou a abertura dos portos do Brasil ao 
comércio dos navios estrangeiros, em 28 de janeiro de 1808. 
Menos conhecido, o alvará de 1o de abril do mesmo ano des-
feriu o golpe final no sistema de “pacto colonial”.
(Nívia Pombo. “Antes do Reino, um Império”. In: Revista de 
História da Biblioteca Nacional, no 123, maio de 2016. Adaptado.)
O alvará de 1o de abril de 1808 anulou as determinações
(A) do Conselho Ultramarino, que proibiu as trocas comer-
ciais diretas entre a colônia do Brasil e os outros espaços 
coloniais portugueses em 1790.
(B) da Intendência das Minas, que desde meados do século 
XVIII garantia exclusividade na exploração dos minérios 
a fidalgos portugueses.
(C) da legislação pombalina, especificamente ao que se refe-
re às companhias de comércio, detentoras do monopólio 
da produção colonial.
(D) do tratado de comércio e navegação com a Inglaterra, 
que conferia privilégios alfandegários aos produtos oriun-
dos desse país.
(E) de uma legislação de 1785, de D. Maria I, que proibia as 
manufaturas no Brasil, com algumas exceções, caso dos 
panos destinados às vestimentas dos escravos.
11 uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 40 
Leia trechos da letra da canção Tropicália, de Caetano Velo-
so, gravada em 1968.
sobre a cabeça os aviões
sob os meus pés os caminhões
aponta contra os chapadões
meu nariz
eu organizo o movimento
eu oriento o carnaval
eu inauguro o monumento no planalto central
do país
viva a bossa sa sa
viva a palhoça ça ça ça ça
(...)
viva iracema ma ma
viva ipanema ma ma ma ma
domingo é o fino da bossa
segunda-feira está na fossa
terça-feira vai à roça
porém
(...)
viva a banda, da, da
cármen miranda da da da da
Nessa canção, há alguns elementos que caracterizam o mo-
vimento Tropicalismo, tal como a
(A) compreensão da arte como ferramenta principal de con-
testação política, observada na afirmação “eu inauguro o 
monumento no planalto central do país”.
(B) produção de uma arte essencialmente politizada, sem 
preocupações estéticas, conforme indica o verso “viva 
iracema ma ma”.
(C) desvalorização das tradições culturais brasileiras e a 
apologia ao estrangeirismo, observada na referência ao 
avião.
(D) defesa intransigente do nacionalismo cultural, revelada 
nos versos “aponta contra os chapadões meu nariz”.
(E) tensão entre o moderno e o arcaico na sociedade bra-
sileira, presente, por exemplo, na contraposição entre a 
“bossa” e a “palhoça”.
QUESTÃO 38 
Para o crítico de rádio Martins Castelo, as emissoras 
privadas ao mesmo tempo que contribuíam para difundir o 
i nteresse pela música davam apenas “preferência à música 
da multidão” e não respeitavam o gosto dos ouvintes mais 
cultos. Contra tal situação, o crítico apontava a iniciativa do 
DIP que, em 1941, por meio de sua divisão de rádio, proi-
bia “o lançamento das composições” que faziam “o estúpido 
elogio da malandragem” e distribuía para as emissoras do 
país “gravações de música fina, com noticiário de interesse 
coletivo”.
(Fernando Limongeli Gurgueira. Integração nacional 
pelas ondas: o rádio no Estado Novo, 2009. Adaptado.)
Além das funções citadas, cabia ao DIP
(A) constituir e dirigir instituições de ensino voltadas à forma-
ção de profissionais ligadas a todos os ramos artísticos.
(B) organizar e patrocinar manifestações cívicas e festas 
p opulares com finalidade patriótica e educativa.
(C) incentivar manifestações artísticas regionais dos traba-
lhadores através dos sindicatos oficiais.
(D) estabelecer as diretrizes da educação nacional por meio 
da consolidação de um currículo escolar comum.
(E) produzir toda a programação radiofônica, excetuando-se 
as transmissões esportivas, em geral de futebol.
QUESTÃO 39 
Carlos Lacerda, que dava a eleição por perdida antes 
mesmo da abertura das urnas, não pretendia assistir de bra-
ços cruzados a mais uma vitória dos herdeiros de Vargas: de-
flagrou a campanha para impugnar a posse dos eleitos e im-
por ao país, com apoio das Forças Armadas, um governo de 
emergência, se possível de base parlamentarista, capaz de 
“reformar a democracia para livrar o Brasil de bandidos políti-
cos”. A justificativa da UDN para tentar a impugnação era de 
um oportunismo escandaloso: a vitória do PSD fora ilegítima, 
esbravejam os udenistas, uma vez que a candidatura não ob-
teve a maioria absoluta dos votos. Nem a Constituição nem 
a legislação eleitoral em vigor exigiam maioria absoluta, e a 
UDN queria mudar as regras do jogo depois de finalizada a 
partida. Não obstante, o debate contou com ampla repercus-
são na imprensa, entrou nos quartéis e, a partir daí, a tempe-
ratura política começou a ferver. Não se sabe quem se pôs a 
conspirar primeiro, se a UDN ou os militares, mas uma coisa 
é certa: o golpe de Estado estava em andamento.
(Lilian M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. 
Brasil: uma biografia, 2015. Adaptado.)
O texto aborda o processo eleitoral de
(A) 1955, no qual foram eleitos Juscelino Kubitschek e João 
Goulart como presidente e vice-presidente, respectivamente.
(B) 1960, no qual foram eleitos Jânio Quadros e Adhemar 
de Barros como presidente e vice-presidente, respecti-
vamente.
(C) 1950, no qual foram eleitos Eurico Gaspar Dutra e Juarez 
Távora como presidente e vice-presidente, respectivamente.
(D) 1961, no qual foram eleitos João Goulart e Leonel Brizola 
como presidente e vice-presidente, respectivamente.
(E) 1946, no qual foram eleitos Eduardo Gomes e Plínio Sal-
gado como presidente e vice-presidente, respectivamente.
12uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
Previous studies also have shown the effect of facial 
cues on how we perceive and interact with others but this 
new work reveals how perceptions of the same person can 
vary greatly depending on that person’s facial expression in 
any given moment. This variability “has implications for both 
the people presenting themselves and the perceivers in social 
interactions,” says Jonathan Freeman, a social neuroscientist 
at New York University and senior author of the study. So, 
we might consider the impact of our facial expressions in the 
photos we post online. At the same time, in an ideal world 
people who look at our photos would give us the benefit of the 
doubt and hesitate to make spontaneous judgments based 
only on a single image.
The findings above come with a big caveat: Only male 
faces were shown to subjects. The researchers chose this 
approach because previous studies involving the ratio of 
facial width to height have shown that greater facial width is 
often associated with higher testosterone levels as well as 
heightened aggression and strength in men. Studies of facial 
width and height in females have shown mixed results, so 
presenting study subjects with a mix of male and female faces 
would have yielded inconclusive results. Despite the relative 
lack of evidence on how facial structure influences perception 
of women’s faces, there have been humorous portrayals of 
popular speculations. Future research, however, is needed to 
definitively establish whether any such patterns exist.
(www.scientificamerican.com. Adaptado.)
QUESTÃO 41 
A pesquisa descrita no texto indica que
(A) faces mais largas são interpretadas como mais compe-
tentes.
(B) faces mais largas são interpretadas como mais simpáticas.
(C) a capacidadede força física pode ser analisada através 
da expressão facial.
(D) expressões faciais “fechadas” indicam maior prudência.
(E) sobrancelhas franzidas indicam um nível maior de con-
fiabilidade.
QUESTÃO 42 
De acordo com o primeiro parágrafo do texto,
(A) devemos usar mais ícones como o “happy face” nas re-
des sociais.
(B) tirar fotos pode ser uma tarefa muito estressante.
(C) as pessoas costumam fazer julgamentos baseando-se 
em uma única foto.
(D) as fotos de perfil de usuário de sites devem ser constan-
temente atualizadas.
(E) a qualidade das fotos atualmente é muito superior à das 
fotos da era Kodak.
Leia o texto para responder às questões de 41 a 50.
Your Facial Bone Structure 
Has a Big Influence on How People See You
Jessica Schmerler
June 18, 2015
We can alter our facial features in ways that make us look 
more trustworthy, but don’t have the same ability to appear 
more competent. A face resembling a happy expression, with 
upturned eyebrows and upward curving mouth, is likely to 
be seen as trustworthy while one resembling an angry 
expression, with downturned eyebrows, is likely to be seen 
as untrustworthy. However, competence judgments are based 
on facial structure, a trait that cannot be altered, with wider 
faces seen as more competent.
Selfies, headshots, mug shots – photos of oneself convey 
more these days than snapshots ever did back in the Kodak 
era. Most digitally minded people continually post and update 
pictures of themselves at professional, social media and 
dating sites such as LinkedIn, Facebook, Match.com and 
Tinder. For better or worse, viewers then tend to make snap 
judgments about someone’s personality or character from 
a single shot. As such, it can be a stressful task to select 
the photo that conveys the best impression of ourselves. 
For those of us seeking to appear friendly and trustworthy 
to others, a new study underscores an old, chipper piece of 
advice: Put on a happy face.
A newly published series of experiments by cognitive 
neuroscientists at New York University is reinforcing 
the relevance of facial expressions to perceptions of 
characteristics such as trustworthiness and friendliness. 
More importantly, the research also revealed the unexpected 
finding that perceptions of abilities such as physical strength 
are not dependent on facial expressions but rather on facial 
bone structure.
The findings from all surveys were published in the 
Personality and Social Psychology Bulletin. Taken together 
they suggest facial expressions strongly influence perception 
of traits such as trustworthiness, friendliness or warmth, but 
not ability (strength, in these experiments). Conversely, facial 
structure influences the perception of physical ability but not 
intentions (such as friendliness and trustworthiness, in this 
instance). In addition, decisions that involve guessing at the 
possible intentions of a person such as to whom you would 
entrust your money management are more strongly influenced 
by facial expression, whereas those based on physical ability 
such as whom you would bet on in a sporting event are more 
strongly influenced by facial structure.
13 uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
QUESTÃO 48 
O trecho do quinto parágrafo “Only male faces were shown to 
subjects.” indica que
(A) os pesquisadores escolheram uma abordagem científi-
ca ultrapassada.
(B) o estudo deveria ter analisado mais rostos masculinos.
(C) o estudo deveria ter sido feito apenas com mulheres.
(D) o estudo não tem validade pois apresentou resultados 
inconclusivos.
(E) os pesquisadores do estudo analisaram somente rostos 
masculinos.
QUESTÃO 49 
No fragmento do quinto parágrafo do texto “as well as 
heightened aggression and strength in men.”, o elemento em 
destaque transmite a ideia de
(A) contraste.
(B) alternativa.
(C) adição.
(D) explicação.
(E) conclusão.
QUESTÃO 50 
O termo “likely”, na legenda da imagem – “is likely to be seen 
as...” –, implica
(A) comparação.
(B) preferência.
(C) recusa.
(D) seletividade.
(E) propensão.
QUESTÃO 43 
No trecho do segundo parágrafo “the relevance of facial 
expressions”, o termo em destaque equivale, em português, a
(A) consideração.
(B) insignificância.
(C) estruturação.
(D) importância.
(E) insuficiência.
QUESTÃO 44 
No trecho do terceiro parágrafo “In addition, decisions 
that involve guessing at the possible intentions of a person”, a 
expressão em destaque pode ser substituída, sem alteração 
de sentido, por
(A) Before.
(B) Furthermore.
(C) Although.
(D) Because.
(E) Unless.
QUESTÃO 45 
As descobertas das pesquisas citadas no terceiro parágrafo 
indicam que, ao escolhermos em quem confiar, somos forte-
mente influenciados
(A) pela intuição.
(B) pela força física.
(C) pela expressão facial.
(D) pela personalidade.
(E) pela estrutura facial.
QUESTÃO 46 
According to Jonathan Freeman, in the fourth paragraph, 
variability refers to
(A) others.
(B) implications.
(C) studies.
(D) cues.
(E) perceptions.
QUESTÃO 47 
No trecho do quarto parágrafo “So, we might consider the 
impact”, o termo em destaque indica uma
(A) possibilidade.
(B) advertência.
(C) permissão.
(D) certeza.
(E) proibição.
14uccb1601 | 001-Prova-I-Manhã
rEdaçÃO
TexTo 1
Projeto de lei quer proibir uso de aplicativo para avisar sobre blitz1 da polícia
O Projeto de Lei 5.596/13, de autoria do deputado Major Fábio, pretende vetar o uso de aplicativos como o Waze para a 
divulgação de informações sobre a existência de blitze policiais pelas cidades. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
cação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI) deu o pontapé inicial aos debates sobre o assunto. Se aprovado, o 
projeto será encaminhado para a discussão na Câmara dos Deputados.
(Arthur Mota. http://tecnosense.com.br, 08.06.2016. Adaptado.)
1blitz: batida ou fiscalização policial, especialmente de caráter inesperado (plural: blitze).
TexTo 2
Aplicativos que permitem alertar sobre blitz no trânsito preocupam a polícia
Em nenhum país do mundo morrem mais pessoas no trânsito do que no Brasil, e uma tecnologia para smartphones tem 
auxiliado condutores com irregularidades nos veículos, embriagados ou cometendo qualquer tipo de crime a evitar a fiscali-
zação da polícia: o aplicativo Waze.
Entre suas funcionalidades, o aplicativo permite que o motorista calcule o tempo entre um local e outro, conforme o trân-
sito, saiba onde há acidentes e conheça a velocidade média nos trechos de maior lentidão. Até aí tudo bem, mas o Waze 
também oferece a opção de alertar os outros usuários sobre a presença de barreiras policiais. Assim que o condutor avista 
uma blitz, aciona o aplicativo, que aponta no mapa para todos os demais motoristas que há força policial agindo no local.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Luiz Graziano admite que o Waze tem boas funcionalidades, mas que, 
após sua popularização, está sendo cada vez mais difícil flagrar motoristas embriagados: “O lado ruim do Waze, e de outros 
aplicativos, é que muitas vezes as pessoas acabam utilizando-os para avisar sobre possíveis blitze, e motoristas com veículo 
roubado, com veículo com problema e, principalmente, motoristas alcoolizados tomam conhecimento disso e fazem outro 
caminho. Eles acabam não sendo fiscalizados e continuam dirigindo bêbados. É um dispositivo que facilita a vida desses in-
fratores. As pessoas, muitas vezes, encaram esse tipo de fiscalização como algo para prejudicar o cidadão, mas a realidade 
é que um motorista embriagado pode se acidentar, morrer ou matar outras pessoas”.
(Kadu Reis. http://osoldiario.clicrbs.com.br, 28.01.2015. Adaptado.)
TexTo 3
Aviso de blitz pelo Waze não prejudica trabalho, diz polícia
Quando chegou ao Brasil, em meados de 2013, o Waze criou polêmica por mostrar aos usuários locais onde a polícia 
realizaria ações de fiscalização com objetivo de flagrar motoristas dirigindo de maneira irregular. Polêmico, o aviso sobre os 
locais de fiscalização, entretanto, nãoé crucificado por todos os especialistas.
Para o major Rogério Nascimento Takiuchi, do 19o BPM-I (Batalhão da Polícia Militar do Interior), essa não é uma das 
principais preocupações da corporação. “O aviso antecipado não é ilegal, já que não há nada no Código Penal sobre isso, nem 
prejudicial à ação da polícia”, afirmou. De acordo com o major, o objetivo maior da PM é que os acidentes não aconteçam. 
“A melhor forma de prevenção é que o fato não ocorra. Se para cada pessoa que acionar o aplicativo avisando da ocorrência 
de uma blitz, uma outra colocar o cinto de segurança, deixar de beber e de pegar o carro, reduzir a velocidade e deixar de falar 
ao celular enquanto dirige, vou dizer que isso foi positivo”, explicou.
O coronel reformado da Polícia Militar José Vicente da Silva Filho, especialista em segurança pública, concorda com 
Takiuchi. “Isso não atrapalha em nada. Ao contrário, há um efeito para todos os que estão passando pelo local. Alguns ban-
didos, só de verem que a polícia está agindo, às vezes, até desistem de algum crime. Esse tipo de aviso sobre os locais de 
fiscalização só ajuda a divulgar que a polícia está na rua, trabalhando”, apontou.
(Danilo Reenlsober. http://liberal.com.br, 25.10.2015. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-
-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O usO dO Waze para infOrmar sObre blitze pOliciais deve ser prOibidO?
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RAS
CUN
HO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
NÃO ASSINE ESTA FOLHA

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