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EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BANCO ARROIO GRANDE S/A, representado por seu diretor (qualificação), inscrita no CNPJ sob o nº xxxxx, com sede na Rua xxxx, bairro xxx, por seus advogados que esta subscrevem (doc.1), vem, respeitosamente à presença de V.Exa., ajuizar a presentes AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL POR QUANTIA CERTA C/C PEDIDO LIMINAR I. Dos Fatos Com lastro em contrato de abertura de crédito celebrado com o Banco Arroio Grande S/A, Ijuí Alimentos Ltda. emitiu uma cédula de crédito bancário na data de 02 de dezembro de 2015, com vencimento no dia 02 de janeiro de 2018, sendo Pedro e Osório que figuraram na cédula como avalistas simultâneos do emitente Ijuí Alimentos Ltda. A cédula de crédito emitida possui cláusula de eleição de foro, na qual restou pactuado que a comarca de Porto Alegre/RS seria o foro competente para resolução de eventuais litígios entre as partes. Trinta dias após o vencimento do título sem que tal obrigação tenha sido adimplida, nem proposta moratória ou renegociação por parte do emitente, o Banco Arroio Grande S/A tomou conhecimento, por meio de anúncio publicado em jornal de grande circulação, de que Ijuí Alimentos Ltda. colocara à venda o único bem de sua propriedade: um imóvel de elevado valor no mercado. II- Legitimidade ativa Tendo em vista a não satisfação da obrigação certa, liquida e exigível poderá o autor instaurar a execução, nos termos do artigo 783 do Código de Processo Civil. Em razão da solidariedade legal entre avalizado e avalista, Pedro e Osório são responsáveis perante o credor, com fundamento no artigo 44 da Lei nº 10.931/04 e artigo 47 do Decreto nº 57.663/66. III- Tempestividade Diante do vencimento da CCB em 02/01/2018, não se verificou ainda o decurso do prazo prescricional de 3 anos, com base no artigo 44 da Lei nº 10.931/04 e artigo 70 do Decreto nº 57.663/66. IV- Do Direito Nos termos do artigo 784, inciso XII do Código de Processo Civil, a cédula de crédito bancário é título executivo extrajudicial: “art; 784. São títulos executivos extrajudiciais: XII – todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva”. O banco Arroio Grande S.A. poderá não ter o seu crédito satisfeito, se o único bem de propriedade do emitente do título for alienado (periculum in mora). Além disso, o fumus boni iuris será demonstrado a partir da força executiva do título e do inadimplemento. Caso a consumação do imóvel seja realizada, resta configurada a existência de dano irreparável ao direito subjetivo patrimonial exequente. V- Pedidos 1. Citação do emitente para que pague a quantia exequenda, e dos avalistas, no prazo de 3 dias, sob pena de o oficial de justiça proceder à penhora de bens, como dito no artigo 829, caput. 2. A medida urgente para que o executado Ijuí Alimentos Ltda., proprietário do imóvel, se abstenha de aliená-lo, com fundamento do artigo. 799, inciso VIII. 3. Condenação dos réus em custas e honorários advocatícios. VI- Provas i. Cédula de crédito bancário (título executivo extrajudicial) ii. Publicação de anúncio em jornal de grande circulação com oferta de venda do único imóvel do emitente da CCB, de elevado valor iii. Planilha do saldo devedor, demonstrando o valor do débito atualizado até a data da propositura da ação, com base no art. 28 da Lei nº 10.931/2004 e no art. 798. Dá-se à causa no valor de R$ 530.000,00 (quinhentos e trinta mil reais). Nestes termos, pede deferimento Cidade , 09 de abril de 2023 Advogada Anna Vitória C. N. Silva OAB XXXXXXXXXXXXXX
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