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TÉCNICAS CONEXAS E SOLDAGEM A3

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ALUNA: VANESSA CRISTINA DOS SANTOS APOLINARIO 
 
TÉCNICAS CONEXAS E SOLDAGEM 
Atividade A3 
 
Leia o trecho a seguir. 
“Existe um grande número de processos por fusão que podem ser separados em 
subgrupos, por exemplo, de acordo com o tipo de fonte de energia usada para fundir as 
peças. Dentre estes, os processos de soldagem a arco (fonte de energia: arco elétrico) 
são os de maior importância industrial na atualidade. Devido à tendência de reação do 
material fundido com os gases da atmosfera, a maioria dos processos de soldagem por 
fusão utiliza algum meio de proteção para minimizar estas reações. A Tabela 1.1 mostra 
os principais processos de soldagem por fusão e suas características principais” 
(MARQUES; MODENESI, BRACARENSE, 2016, p. 6). 
PROCESSO 
FONTE DE 
CALOR 
TIPO DE 
CORRENTE E 
POLARIDADE 
AGENTE 
PROTETOR 
OUTRAS CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES 
Soldagem 
por 
Eletroescória 
Aquecimento 
por 
resistência 
da escória 
líquida 
Contínua 
ou 
alternada 
Escória 
Automática/Mecanizada. 
Junta na vertical. Arame 
alimentado 
mecanicamente na poça 
de fusão. Não existe arco 
elétrico. 
Soldagem 
de aços-
carbono, 
baixa e alta 
liga, 
espessura ≥ 
50 mm. 
Soldagem 
de peças de 
grande 
espessura, 
eixos etc. 
Soldagem a 
Arco 
Submerso 
Arco elétrico 
Contínua 
ou 
alternada. 
Eletrodo + 
Escória 
Automática/mecanizada 
ou semiautomática. O 
arco arde sob uma 
camada de fluxo 
granular. 
Soldagem 
de aços-
carbono, 
baixa e alta 
liga. 
Espessura ≥ 
10 mm. 
Posição 
plana ou 
horizontal de 
peças 
estruturais, 
tanques, 
vasos de 
pressão etc. 
Soldagem 
com Eletrodo 
Revestido 
Arco elétrico 
Contínua 
ou 
alternada. 
Escória e 
gases 
gerados 
Manual. Vareta metálica 
recoberta por camada de 
fluxo. 
Soldagem 
de quase 
todos os 
metais, 
ALUNA: VANESSA CRISTINA DOS SANTOS APOLINARIO 
 
Eletrodo + 
ou - 
exceto cobre 
puro, metais 
preciosos, 
reativos e de 
baixo ponto 
de fusão. 
Usado na 
soldagem 
em geral. 
Soldagem 
TIG 
Arco elétrico 
Contínua 
ou 
alternada. 
Eletrodo - 
Argônio, 
Hélio ou 
misturas 
destes 
Manual ou automática. 
Eletrodo não consumível 
de tungstênio. O arame é 
adicionado 
separadamente. 
Soldagem 
de todos os 
metais, 
exceto Zn, 
Be e suas 
ligas, com 
espessura 
entre 1 e 6 
mm. 
Soldagem 
de não 
ferrosos e 
aços inox. 
Passe de 
raiz de 
soldas em 
tubulações. 
Quadro 3.1 — Processos de soldagem por fusão 
Fonte: Adaptado de Marques, Modenesi e Bracarense (2016). 
 #PraCegoVer: o quadro apresenta a comparação de quatro tipos de soldagem e suas 
características. A Soldagem por Eletroescória possui fonte de calor de aquecimento por 
resistência da escória líquida, pode ser feita com corrente contínua ou alternada e tem, 
como agente protetor, a escória formada. Pode ser automática/mecanizada, junta na 
vertical, e o arame alimentado, mecanicamente, na poça de fusão não possui arco 
elétrico. Tem como aplicações: soldagem de aços-carbono, baixa e alta liga, espessura 
≥ 50 mm. Soldagem de peças de grande espessura, eixos etc. A Soldagem a Arco 
Submerso possui, como fonte de calor, o arco elétrico com corrente contínua ou 
alternada; tem, como agente protetor, a escória formada. Pode ser 
automática/mecanizada ou semiautomática. Possui como característica o arco arder 
sob uma camada de fluxo granular. Tem como aplicações: soldagem de aços-carbono, 
baixa e alta liga; com espessura ≥ 10 mm; na posição plana ou horizontal de peças 
estruturais, tanques, vasos de pressão etc. A Soldagem com Eletrodo Revestido possui, 
como fonte de calor, o arco elétrico com corrente contínua ou alternada; tem, como 
agente protetor, a escória formada e os gases gerados. É realizada de forma manual 
com vareta metálica recoberta por camada de fluxo. Tem como aplicações: soldagem 
de quase todos os metais, exceto cobre puro, metais preciosos, reativos e de baixo 
ponto de fusão. Usada na soldagem em geral. Já a Soldagem TIG possui, como fonte 
de calor, o arco elétrico com corrente contínua ou alternada; tem, como agente protetor, 
os gases Argônio, Hélio ou misturas destes. Pode ser automática/mecanizada, o 
eletrodo não consumível de tungstênio. O arame do metal de adição é adicionado 
ALUNA: VANESSA CRISTINA DOS SANTOS APOLINARIO 
 
separadamente. Tem como aplicações: soldagem de todos os metais, exceto Zn, Be e 
suas ligas, com espessuras entre 1 e 6 mm; soldagem de não ferrosos e aços inox. 
Passe de raiz de soldas em tubulações. 
Suponha que você é o engenheiro de uma empresa de soldagem e recebeu dois 
projetos em que deve selecionar o tipo de solda apropriada e suas condições de 
realização. Os processos de soldagem que sua empresa utiliza estão listados no Quadro 
3.1. 
O Projeto A constitui na seleção do planejamento de soldagem para a fabricação de 
tubos de aço inox em uma fábrica. Os tubos apresentam espessura de 5 mm. 
O Projeto B consiste no planejamento de uma solda a ser utilizada na fabricação de 
caldeiras de aço carbono, que possuem paredes de 12 mm de espessura. O processo 
será realizado na própria fábrica. 
Dessa forma, analise a necessidade de chanfro, as características da solda e o processo 
mais adequado para a soldagem (posição, manual ou automatizada, tipo de corrente e 
agente protetor). 
 
MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: fundamentos e 
tecnologia. São Paulo: LTC, 2016 
 
Resposta: 
Sendo o engenheiro responsável em definir o tipo de soldagem apropriada para a 
fabricação do projeto A eu recomendaria o processo TIG por ser adequado para quase 
todos os materiais e seguindo a orientação da sexta coluna da tabela 3.1, onde sugere 
o processo GTAW para soldagem em tubulações com espessura em até 6mm. 
Uma vez definido o processo (TIG) a ser utilizado, estabeleceria as seguintes 
recomendações adicionais: 
 - Processo de soldagem TIG manual; 
 - Preparação das extremidades dos tubos os com bisel 37,5° para todas as juntas de 
topo, totalizando o 
Angulo do chanfro com 75°, (Chanfro em “V”). 
 - A abertura de raiz de 3mm a 6mm nas juntas preparadas para soldagem; 
 - A utilização de gás inerte de purga, por exemplo o gás argônio, para evitar a oxidação 
na raiz da junta; 
 - Corrente contínua, polaridade reversa (CC-) 
 - Limpeza ao metal brilhante a aproximadamente 25mm da margem da junta 
preparada para soldagem, para evitar contaminação do metal soldado; 
ALUNA: VANESSA CRISTINA DOS SANTOS APOLINARIO 
 
 - O gás inerte de proteção, podendo ser o argônio também e; 
 -Soldador qualificado no referido processo para executar a soldagem. 
 Para a fabricação do projeto B, eu recomendaria o processo de arco submerso por 
se tratar de uma junta de aço carbono, com 12mm de espessura. Poderia ser também 
o processo de soldagem SMAW (Eletrodo revestido) em vez do processo SAW (Arco 
submerso). No entanto, o processo de soldagem SMAW tem uma taxa de deposição 
muito baixa comparado com o processo SAW. Por esse motivo, como engenheiro 
responsável estabeleceria a soldagem pelo Processo SAW como sendo o processo a 
ser utilizado além das seguintes recomendações: 
 - Processo de soldagem TIG manual; 
 - Preparação das extremidades dos os com bisel 45° para todas as juntas com 
penetração total (Chanfro em meio “V”). 
 - A abertura de raiz de 0mm a 3mm nas juntas preparadas para soldagem; 
 - Utilização de fluxo secado e mantido numa estufa de manutenção da secagem; 
 - Corrente contínua, polaridade direta (CC+) 
 - Limpeza ao metal brilhante a aproximadamente 25mm da margem da junta 
preparada para soldagem, para evitar contaminação do metal de adição aplicado; 
 - Executar a soldagem na posição plana ou horizontal 
 - Distancia do bacal da tocha ≌25mm 
 - A utilização de passe múltiplos, e; 
 -Soldador e/ou operador de soldagem qualificado no referido processo. 
 Seguindo essas recomendações mínimas, além de outros requisitos como faixa de 
correte, tensão, velocidade de soldagem,etc., temos condições de executar um trabalho 
que atendam o prazo e mais importante a qualidade do produto fabricado.

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