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Prévia do material em texto

Elaine Harzheim Macedo
Roberto de Almeida Borges Gomes
Wellington Pacheco Barros
3.ª edição / 2009
Ações Constitucionais
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares do IESDE BRASIL S/A, 
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
© 2005-2009 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por 
escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Capa: IESDE Brasil S.A.
Imagem da capa: IESDE Brasil S.A.
IESDE Brasil S.A. 
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 
Batel – Curitiba – PR 
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Todos os direitos reservados.
M141 Macedo, Elaine Harzheim. / Ações Constitucionais. / Elaine 
 Harzheim Macedo. Roberto de Almeida Borges Gomes. 
Wellington Pacheco Barros. 3. ed. — Curitiba : IESDE Bra- 
sil S.A. , 2009. [Atualizado até abril de 2009]
252 p.
ISBN: 978-85-387-0775-2
1. Ação Constitucional. 2. Direito Civil. I. Título. II. Gomes, Ro-
berto de Almeida Borges. III. Barros, Wellington Pacheco.
CDD 341.4622
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares do IESDE BRASIL S/A, 
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Doutora em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisi-
nos). Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande 
do Sul (PUCRS). Professora do curso de Pós-Graduação da Universidade Lute-
rana do Brasil (Ulbra). Colaboradora dos cursos da Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS) de Especialização em Processo Civil, do Instituto de 
Desenvolvimento Cultural (IDC-RS), da Associação dos Juízes do Rio Grande 
do Sul (AJURIS), da Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do 
Sul (ESMP-RS) e do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul (IARGS). 
Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
Elaine Harzheim Macedo
Mestrando em Direitos Difusos e Coletivos pela Universidade Metropoli-
tana de Santos (Unimes). Especialista em Direitos Difusos e Coletivos pela Pon-
tifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor dos cursos de Gra-
duação da Faculdade Ruy Barbosa (FRB), dos cursos de Pós-Graduação do Centro 
Universitário Jorge Amado e da Universidade Salvador (Unifacs-BA). Professor da 
Fundação Escola Superior do Ministério Público (Fesmip), da Faculdade Social da 
Bahia (FSBA), da Academia de Polícia Civil da Bahia (ACADEPOL), do Centro Pre-
paratório para Carreira Jurídica (JusPODIVM) e do Centro de Estudos Jurídicos de 
Salvador (CEJUS). Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) 
e da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON). Mem-
bro-Diretor da Associação Brasileira de Professores de Ciências Penais (ABPCP- 
-Diretoria Bahia). Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia.
Roberto de Almeida Borges Gomes
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mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do 
Sul (PUCRS). Professor do curso de Pós-Graduação do Centro Universitário Ritter 
dos Reis (UniRitter) e da Escola Superior da Magistratura da Associação dos Juízes 
do Rio Grande do Sul (AJURIS). Desembargador aposentado do Tribunal de Jus-
tiça do Estado do Rio Grande do Sul. Advogado.
Wellington Pacheco Barros
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Sumário
Princípios de hermenêutica 
das ações constitucionais ...................................................... 11
Princípios constitucionais....................................................................................................... 11
Princípio da supremacia da Constituição ......................................................................... 12
Princípio da presunção 
de constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público ................................... 13
Princípio da interpretação conforme à Constituição ................................................... 13
Princípio da unidade da Constituição ................................................................................ 15
Princípio da razoabilidade ou proporcionalidade ......................................................... 16
Princípio da efetividade .......................................................................................................... 17
Mandado de segurança individual I .................................. 21
Considerações gerais ............................................................................................................... 21
Garantia constitucional ........................................................................................................... 21
Situações de não cabimento de MS ................................................................................... 22
Quem pode praticar a ilegalidade ou o abuso de poder? .......................................... 25
MS como forma de controle da Administração Pública .............................................. 26
MS preventivo............................................................................................................................. 28
Conclusão ..................................................................................................................................... 29
Mandado de segurança individual II ................................. 31
Considerações gerais ............................................................................................................... 31
Regulamentação legal ............................................................................................................ 31
Quem é o autor do MS? ......................................................................................................... 31
Quem pode ser a autoridade pública coatora? .............................................................. 33
Conceito de direito líquido e certo ..................................................................................... 33
Ponto forte da inicial do MS .................................................................................................. 34
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Decisão judicial liminar ........................................................................................................... 35
Resposta da autoridade coatora .......................................................................................... 38
Presença obrigatória do MP .................................................................................................. 38
Sentença ...................................................................................................................................... 39
Cabimento do reexame necessário 
no caso de concessão de segurança .................................................................................. 40
Conclusão ..................................................................................................................................... 41
Mandado de injunção............................................................. 43
Breve histórico ............................................................................................................................ 43
Cabimento ................................................................................................................................... 44
Intervenção do Ministério Público (MP) ............................................................................ 45
Legitimação ativa ...................................................................................................................... 45
Competência versus legitimação passiva ........................................................................ 46Sentença no mandado de injunção ................................................................................... 48
Posição do STF ............................................................................................................................ 51
Mandado de injunção 
e ação de inconstitucionalidade por omissão ................................................................ 51
Texto do Projeto de Lei 6.839/2006 .................................................................................... 53
Justificação .................................................................................................................................. 54
Habeas data ................................................................................ 59
Origem histórica ........................................................................................................................ 59
Cabimento .................................................................................................................................. 61
Objeto do habeas data ............................................................................................................ 63
Intervenção do Ministério Público (MP) ............................................................................ 65
Legitimação ativa ...................................................................................................................... 65
Legitimação passiva ................................................................................................................. 66
Procedimento ............................................................................................................................. 67
Sentença ....................................................................................................................................... 69
Recurso.......................................................................................................................................... 69
(Des)cabimento de liminar .................................................................................................... 70
Opção pela via ordinária ......................................................................................................... 70
Direitos coletivos ...................................................................... 79
Princípios protetivos dos bens difusos e coletivos ....................................................... 79
Categorias de interesse ........................................................................................................... 83
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Direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos ................................................ 85
Distinções necessárias ............................................................................................................. 88
A tutela coletiva dos interesses transindividuais ........................................................... 89
Ação popular .............................................................................. 95
Conceito ........................................................................................................................................ 95
Objeto ............................................................................................................................................ 96
Requisitos ..................................................................................................................................... 97
Finalidade ..................................................................................................................................... 98
Partes ............................................................................................................................................. 98
Competência .............................................................................................................................100
Processo ......................................................................................................................................101
Ação civil pública ....................................................................115
Conceito ......................................................................................................................................115
Ação civil pública e ação popular ......................................................................................115
Responsabilidade por danos ...............................................................................................116
Bens tutelados ..........................................................................................................................116
Hipótese de descabimento da ACP ..................................................................................120
Foro competente .....................................................................................................................121
Objeto da ACP ..........................................................................................................................122
Tutela preventiva .....................................................................................................................123
Legitimidade ativa ..................................................................................................................126
Execução da sentença ...........................................................................................................132
Coisa julgada .............................................................................................................................133
Litigância de má-fé .................................................................................................................135
Ônus da sucumbência ...........................................................................................................135
Inquérito civil ...........................................................................143
Histórico ......................................................................................................................................143
Conceito e natureza jurídica ................................................................................................144
Princípios norteadores do inquérito civil .......................................................................145
Procedimento ...........................................................................................................................149
Termo de ajustamento de conduta ..................................................................................154
Arquivamento ...........................................................................................................................156
Conflito de atribuição entre membros do MP ..............................................................157
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Do valor probatório do inquérito civil .............................................................................159
Inquérito civil e seus reflexos na ação penal .................................................................160
Mandado de segurança coletivo I ....................................165
Considerações gerais .............................................................................................................165
Garantia constitucional .........................................................................................................165
Situações de não cabimento de MS coletivo ................................................................167
Quem pode praticar a ilegalidade ou o abuso de poder ..........................................170MS coletivo como forma 
de controle da Administração Pública .............................................................................172
MS preventivo...........................................................................................................................173
Conclusão ...................................................................................................................................175
Mandado de segurança coletivo II ...................................177
Considerações gerais .............................................................................................................177
Regulamentação legal ...........................................................................................................177
Quem pode ser o autor no MS coletivo ..........................................................................177
Quem pode ser a autoridade pública coatora ..............................................................178
Conceito de direito líquido e certo ...................................................................................178
Ponto forte da inicial do MS coletivo ...............................................................................179
Decisão judicial liminar .........................................................................................................182
Resposta da autoridade coatora ........................................................................................185
Presença obrigatória do Ministério Público (MP) ........................................................186
Sentença .....................................................................................................................................187
Cabimento do reexame necessário 
no caso de concessão de segurança ................................................................................188
Conclusão ...................................................................................................................................189
Ação de improbidade administrativa .............................191
Princípios constitucionais da Administração Pública .................................................191
Estudo da Lei 8.429/92 ..........................................................................................................191
Ação direta de inconstitucionalidade .............................213
Considerações gerais .............................................................................................................213
Em que consiste a inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo? .......................................................................................................214
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Base constitucional .................................................................................................................214
Incidente de inconstitucionalidade: CF, artigo 97 ......................................................215
Regulamentação legal ...........................................................................................................216
Quem pode propor a ação ...................................................................................................216
Conteúdo da petição inicial .................................................................................................217
Indeferimento liminar da inicial pelo relator ................................................................218
Andamento da ação ...............................................................................................................219
Ação cautelar em ação direta de inconstitucionalidade ...........................................219
Julgamento da ADIn pelo Órgão Pleno do STF ............................................................220
Questões importantes da ADIn ..........................................................................................221
Conclusão ...................................................................................................................................222
Ação declaratória de constitucionalidade .....................225
Considerações gerais .............................................................................................................225
Quem pode propor a ação? .................................................................................................227
Conteúdo da petição inicial .................................................................................................228
Indeferimento liminar da inicial pelo relator .................................................................229
Andamento da ação ...............................................................................................................229
Ação cautelar em ação declaratória de constitucionalidade ..................................230
Julgamento da ADC pelo Órgão Pleno do STF .............................................................231
Questões importantes da ADC ...........................................................................................231
Conclusão ...................................................................................................................................232
Arguição de descumprimento 
de preceito fundamental .....................................................235
Considerações gerais .............................................................................................................235
Preceito fundamental ............................................................................................................235
Base constitucional e legal ...................................................................................................236
Legitimados ...............................................................................................................................238
Requisitos da inicial ................................................................................................................239
Liminar ........................................................................................................................................240
Andamento da ação ...............................................................................................................241
Julgamento ................................................................................................................................242
Conclusão ...................................................................................................................................243
Referências ................................................................................245
Anotações .................................................................................251
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Wellington Pacheco Barros
Considerações gerais
Toda lei, depois de sancionada e publicada, tem validade plena, e somente 
pode ser retirada do universo jurídico brasileiro por meio de outra lei que a 
revogue ou por uma ação direta de inconstitucionalidade.
Portanto, tem-se um verdadeiro controle judicial da lei que venha a ferir 
a Constituição. A ação direta de inconstitucionalidade também é conhecida 
como ADIn.
Ante a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), é possível exem-
plificar alguns casos de cabimento, ou não, da ADIn:
a inconstitucionalidade pode ser de lei, de ato normativo federal ou de �
ato normativo estadual. Se a lei ou o ato normativo estadual for ante-
rior à Constituição Federal (CF), não cabe a ADIn, pois há a revogação 
do ato;
lei ou atonormativo municipal – não cabe; �
lei que cria município – cabe; �
ato administrativo – cabe, desde que seja lei em sentido material (ato �
abstrato e genérico);
resolução administrativa dos órgãos do Poder Judiciário – cabe; �
atos estatais de conteúdo meramente declaratório, como as resoluções �
administrativas, desde que incidam sobre atos de caráter legislativo – 
cabe;
convenções coletivas, resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), �
leis que concedem doações de bens, leis orçamentárias e súmulas – 
não cabe;
Ação direta 
de inconstitucionalidade
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214
Ações Constitucionais
emendas constitucionais e tratados – cabe; �
ato que regulamenta uma norma – não cabe. �
Em que consiste a inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo?
Todas as leis, ao passarem por processo legislativo regular, sendo afinal san-
cionadas, possuem presunção de constitucionalidade. Isso significa dizer que a 
lei passa a produzir efeitos de acordo com os mandamentos da Constituição. Por 
vezes, entretanto, tal lei ou ato normativo não está de acordo com a Lei Maior, 
necessitando que seja declarada inconstitucional, total ou parcialmente. 
O controle de constitucionalidade tem duas vertentes: o abstrato (ou concen-
trado), e o concreto (ou difuso). O primeiro controla a lei em tese, e o segundo, no 
caso concreto.
A ADIn, por via de consequência, foi criada para ser supletiva (função suple-
tiva) ao controle concreto. Assim, quando fosse inviável fazer o controle difuso, 
far-se-ia o controle por meio da ADIn. Recebeu também uma função corretiva: 
foi criada como expressão da segurança jurídica. Hoje, não há dúvida, deve ser 
considerado que o controle difuso é supletivo.
Base constitucional
A base constitucional da ADIn está no artigo 102 da CF:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, 
cabendo-lhe:
I - processar e julgar originalmente:
a) ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação 
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
É bom frisar que o controle pela ADIn, segundo o comando constitucional, 
opera-se de forma abstrata (lei em tese), já o controle concreto da constituciona-
lidade das leis é feito pelo Judiciário, no julgamento de um caso. Assim, quando 
há uma decisão que declara uma lei inconstitucional no controle concreto, esta 
produz efeito apenas entre as partes. 
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Ação direta de inconstitucionalidade
215
Incidente de inconstitucionalidade: 
CF, artigo 97 
Ao se analisar a ADIn, não se pode deixar ao largo o incidente de inconstitu-
cionalidade.
O órgão fracionário do tribunal não pode, em regra, declarar a inconstituciona-
lidade de norma. Somente o Órgão Especial (ou o Pleno) do tribunal pode declarar 
a inconstitucionalidade desta (princípio da reserva de plenário). Se o órgão fracio-
nário entender que a lei declarada inconstitucional pelo juiz singular é realmente 
inconstitucional, remeterá o processo ao Pleno (ou órgão especial) do Tribunal: 
esse procedimento é denominado incidente de inconstitucionalidade (é suscitado 
um incidente de inconstitucionalidade). Após o julgamento da inconstitucionali-
dade da norma, o processo retorna à Câmara para apreciação do mérito (o pedido 
formulado). 
Se o STF (até mesmo em Recurso Extraordinário – RExt) ou o Pleno do Tribu-
nal de Justiça já se manifestou a respeito da constitucionalidade da norma, não 
há necessidade de incidente de inconstitucionalidade. Se na volta do processo à 
Câmara tiver ocorrido a mudança de entendimento desta, não sendo mais consi-
derada inconstitucional por esse órgão, na norma declarada inconstitucional pelo 
Pleno do Tribunal é cabível o Recurso Especial – REsp. Não pode o juiz se pronun-
ciar no dispositivo da sentença a respeito da declaração de inconstitucionalidade 
de norma (isso só pode ocorrer na ADIn, não no controle difuso). Mas ele pode 
declarar de ofício a inconstitucionalidade de uma norma.
Questão importante pertinente ao tema diz respeito aos efeitos da declaração 
de inconstitucionalidade realizada concretamente pelo Judiciário em cada caso. 
Como já dito, o efeito é inter partes. A única forma de existência de efeito erga 
omnes é se houver a decisão definitiva do Plenário do STF, e o Senado suspender 
a execução da norma (CF, art. 52). O artigo 52, X, da CF, só é aplicável ao controle 
incidental difuso. O Senado não é obrigado a suspender a execução da norma. 
Caso suspenda, terá efeito ex nunc; porém, a matéria é discutível: Alexandre de 
Moraes considera o efeito ex nunc, já Teori Zavascki considera efeito ex tunc. 
O controle abstrato de lei e ato normativo contestado em face à CF, repetindo, 
é realizado sob a forma de ADIn, que fará coisa julgada com efeito contra todos 
(erga omnes).
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216
Ações Constitucionais
Regulamentação legal
A regulamentação legal da ADIn, instrumento que o STF utiliza para o controle 
concentrado da constitucionalidade de leis e atos normativos, foi introduzida 
pela Lei 9.868/99.
Como ressalva, apenas leis e atos normativos federais ou estaduais podem ser 
discutidos em face da Constituição; os municipais não, apenas em caso incidental 
ou em ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental (somente 
se contestada em face da Constituição Estadual e com previsão legal nesta).
Quem pode propor a ação
São legitimados para propor ADIn, segundo o artigo 2.º da Lei da ADIn:
Art. 2.º [...]
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Há distinção entre os legitimados em razão da pertinência temática: há legiti-
mados universais e especiais:
legitimados universais � – o Presidente da República é legitimado univer-
sal, pois não precisa demonstrar a pertinência temática. Também são legiti-
mados universais: Mesa da Câmara, do Senado, Conselho Federal da OAB e 
partido político com representação no Congresso Nacional.
legitimados especiais � – Mesa de Assembleia Legislativa, Governador, Con-
federação etc.
O Governador de um determinado Estado pode ajuizar ADIn pedindo a 
declaração da inconstitucionalidade de norma de outro Estado, se esta interferir 
no seu. 
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Ação direta de inconstitucionalidade
217
Quanto aos partidos políticos, apenas o seu diretório nacional pode ajuizar 
ADIn, desde que tenha representação mínima no Congresso Nacional.
No que tange às confederações, somente elas podem ajuizar ADIn, não as 
demais entidades sindicais, pois estas são inferiores hierarquicamente.
Quanto às entidades de classe, só podem ajuizar a ação as de âmbito nacional 
com membros em nove Estados da Federação – esse requisito provém da lei orgâ-
nica dos partidos políticos.
Conteúdo da petição inicial
Quanto ao conteúdo, a petição inicial indicará, segundo o artigo 3.º da Lei 
9.868/99:
Art. 3.º [...]
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em 
relação a cada uma das impugnações;
II - o pedido, com suas especificações.
A inicial deve, como de rotina, obedecer aos requisitos essenciais dispostos no 
Código deProcesso Civil (CPC), artigos 282 e 283, acompanhada dos documentos 
vitais à sua propositura.
Além da indicação do STF como tribunal de endereçamento e qualificação do 
autor, a peça inicial deve fazer menção à norma ou ao ato normativo que se queira 
impugnar, mesmo que parcialmente, transcrevendo-se excerto da expressão da 
norma que se quer ver declarada inconstitucional.
Caso os fundamentos do pedido necessitem de comprovação fática, o que não 
é normal, devem acompanhá-los os respectivos documentos. Caso contrário (se 
não necessitarem de outras provas), bastam os fundamentos acerca da inconsti-
tucionalidade formal (processo legislativo) ou material. 
Como lei, pode-se entender como a norma proveniente do Poder Legislativo, 
em casos restritos como emendas constitucionais, leis complementares e ordiná-
rias, decretos legislativos e resoluções. Como ato normativo, temos as medidas 
provisórias, decretos, instruções normativas, regimentos internos do Congresso 
Nacional. 
Quanto ao pedido e à capacidade postulatória, é pertinente a transcrição do 
balizado de Nery Junior (2003, p. 1.379):
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218
Ações Constitucionais
Pedido. Pode ser deduzido como pedido tudo aquilo que a CF e a LADIn autorizar seja feito na 
ADIn: a) medida cautelar (LADIn 10); b) declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato norma-
tivo; c) declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto (LADIn 28 par. ún.); d) 
declaração de inconstitucionalidade de termo ou expressão constante da lei ou do ato norma-
tivo, com supressão do termo ou expressão inconstitucional; e) declaração sobre a eficácia da 
decisão no tempo (LADIn 27); f ) interpretação conforme a CF (LADIn 28 par. ún.) etc.
Capacidade Postulatória. A petição inicial deve ser subscrita por profissional habilitado a pro-
curar em juízo: advogado ou Procurador-Geral da República. Quando subscrita por advogado, 
a petição inicial deve estar acompanhada do instrumento de procuração. A CF 103 confere 
legitimidade (condição da ação) para a propositura da ADIn. Para subscrever a petição inicial, 
entretanto, há necessidade de capacidade postulatória (pressuposto processual). As figuras são 
inconfundíveis: a legitimação é relativa ao exercício do direito de ação, enquanto que a capa-
cidade postulatória é requisito de existência e validade do processo. A lei exige a capacidade 
postulatória para poder procurar em juízo (CPC 36).
Indeferimento liminar da inicial pelo relator 
O artigo 4.º da Lei da ADIn prevê as hipóteses em que há indeferimento liminar 
da inicial pelo relator: quando for inepta, não fundamentada e manifestamente 
improcedente.
Mas não só a inépcia é causa de indeferimento; as hipóteses de indeferimento 
do artigo 295 do CPC também são aplicadas à espécie, exceto quanto à parte do 
inciso III, aos incisos IV (a ação é imprescritível) e V (inadequação do procedimento 
escolhido). O magistrado pode, contudo, mandar emendar a inicial.
A falta de fundamentação pode ocorrer quando o autor não explicar as razões 
que entende serem motivo de inconstitucionalidade da lei ou ato impugnado. 
O STF precisa saber o porquê da insurgência. 
A improcedência manifesta dá-se quando o relator vislumbra o insucesso 
patente e futuro da ação. Pode ocorrer quando o STF já se manifestou em caso 
idêntico, incidentalmente. Há improcedência manifesta também quando a cons-
titucionalidade da norma atacada é flagrante.
Da decisão que indefere a liminar cabe agravo, em cinco dias. 
Embora não previsto o prazo na lei, deve-se fazer uma analogia remissiva aos 
artigos 545 e 557, parágrafo 1.º, do CPC, a fim de que haja coerência procedimen-
tal. Esse recurso somente é cabível em caso de exame monocrático da inicial. Se 
a questão for submetida ao plenário, descabe o recurso porque a ele (colegiado) 
competiria julgar o próprio recurso de agravo, o que contraria a teoria geral dos 
recursos.
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Ação direta de inconstitucionalidade
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Andamento da ação
Após o exame da liminar, o relator pedirá informações aos órgãos ou às autori-
dades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado, no prazo de 30 dias 
do recebimento do pedido. É o que diz o artigo 6.º da Lei da ADIn.
Aqui não há uma faculdade do relator, pois a lei é imperativa ao indicar a ofi-
cialidade da medida. Evidente que as informações serão solicitadas a quem fez 
emanar a lei ou ato normativo impugnado, devendo ser prestadas de maneira 
compulsória pela autoridade competente.
Caso não sobrevenham ao processo as informações na data legal aprazada, o 
processo deverá seguir sem elas.
Com o retorno ou não das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o 
Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou a lei impugnados, e o Procu-
rador-Geral da República, como parecerista e fiscal da lei, caso não seja o autor 
da ação (sob pena de nulidade), para se manifestarem no prazo de 15 dias, o que 
mesmo que desobedecido, não importará em sanção a eles.
Feitos esses rápidos procedimentos, o relator lançará relatório nos autos e 
pedirá dia para julgamento. Caso haja necessidade de algum esclarecimento para 
melhor elucidação dos fatos e convencimento do magistrado, ele poderá solicitar 
informações adicionais ou até mesmo designar audiência; daí então, pautará o 
processo para julgamento do colegiado.
Ação cautelar em ação 
direta de inconstitucionalidade
A seção II da Lei da ADIn traz o tópico atinente à medida cautelar em ADIn. 
Como carro-chefe, o artigo 10 preleciona:
Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por deci-
são da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audi-
ência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que 
deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
§1.º O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral 
da República, no prazo de três dias.
§2.º No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos represen-
tantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, 
na forma estabelecida no Regimento do Tribunal.
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220
Ações Constitucionais
§3.º Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiên-
cia dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
A lei permite a concessão de medida liminar em ADIn, desde que presentes os 
requisitos indispensáveis do fumus boni iuris e do periculum in mora. O primeiro 
ocorre quando a inconstitucionalidade, na fase de cognição sumária, é saliente, 
quando o direito está em evidência; o segundo diz respeito ao aspecto temporal 
de urgência da apreciação da medida.
A medida tanto pode ser pleiteada na petição inicial, incidentalmente no pro-
cesso, quanto em antecedência (30 dias) ao processo principal. 
Seu julgamento se dará pelo colegiado pleno do STF, com a presença de, 
no mínimo, oito ministros que, por maioria absoluta (seis), poderão conceder a 
medida. Se em recesso, o presidente do STF apreciará a medida.
Caso indispensável, serão ouvidos o Advogado-Geral da União e o Procurador- 
-Geral da República, no prazo de três dias, exceto quando houver urgência urgen-
tíssima, caso em que a medida poderá ser examinada sem a ouvida da autorida-
de-ré.
Concedida a medida cautelar, o STF fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e 
do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo soli-
citar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o 
procedimentoestabelecido na Seção I deste Capítulo. (Lei da ADIn, art. 11). 
O efeito da medida será, em regra, concedido ex nunc, ou seja, apenas a partir 
de sua publicação produzirá efeitos, salvo se o tribunal entender que deve ser 
concedida com efeitos ex tunc (de forma retroativa).1
Seja qual for o efeito, este deverá ser vinculante em relação aos órgãos do 
Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.
Julgamento da ADIn pelo Órgão Pleno do STF
A decisão da ADIn deverá ser tomada se presentes pelo menos oito ministros 
do STF, como já mencionado. 
1 CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE. ALEGADA OMISSÃO, POSTO NÃO HAVER O ACÓRDÃO ATACADO EXPLICI-
TADO OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 25 DO ADCT PARANAENSE, SE EX TUNC OU EX NUNC. 
A declaração de inconstitucionalidade decorrente da procedência de ação direta tem efeitos ex tunc, regra que somente admite 
exceção na forma do art. 27 da Lei 9.868/99, hipótese não configurada no caso em questão. Embargos rejeitados. (STF, Tribunal 
Pleno, ADIn 483, Rel. Min. Ilmar Galvão, j. 22/08/2001).
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Ação direta de inconstitucionalidade
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Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitu-
cionalidade da disposição ou da norma impugnada, se em um ou em outro sen-
tido tiverem se manifestado pelo menos seis ministros; eis a necessidade de maio-
ria absoluta, sob pena de suspensão do julgamento até que o quorum mínimo 
seja estabelecido.
Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta; 
proclamada a inconstitucionalidade, julgar-se-á procedente a ação direta.
Questões importantes da ADIn
A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei 
ou do ato normativo em ação direta é irrecorrível – por ser exarada pelo órgão 
maior da Corte Máxima do país – ressalvada a interposição de embargos decla-
ratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória (pelo mesmo 
motivo destacado na irrecorribilidade).
Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista 
razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por 
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração 
ou decidir que ela só venha a ter eficácia a partir do seu trânsito em julgado ou de 
outro momento que venha a ser fixado.
Dez dias após o trânsito em julgado da decisão, o STF fará publicar em seção 
especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da União a parte dispositiva do 
acórdão.
A decisão terá efeito contra todos (erga omnes). Após sua publicação, produ-
zirá efeitos da coisa julgada, sendo desnecessária a remessa do feito ao Senado 
Federal para suspensão da execução, como é feito no controle difuso.
A decisão proferida na ADIn pode ter as seguintes extensões:
interpretação conforme a Constituição � – tendo uma norma diversas pos-
sibilidades interpretativas, e entendendo o STF que apenas uma está de 
acordo com a Constituição Federal, conclui-se que a referida norma é cons-
titucional desde que interpretada daquela forma;
declaração de inconstitucionalidade com redução de texto � – ocorre 
quando uma determinada norma é riscada do mundo jurídico;
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Ações Constitucionais
declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto � – as normas 
permanecem no mundo jurídico. É retirada a incidência da norma sobre 
determinado grupo.
Conclusão
Toda lei, em princípio, é editada conforme a Constituição. A ADIn é o procedi-
mento jurídico para controle e retirada da lei inconstitucional, realizado pelo STF.
Ampliando seus conhecimentos
Indicamos a leitura das obras abaixo:
Código de Processo Civil Comentado, de Nelson Nery Junior, editora Revista dos 
Tribunais.
Controle de Constitucionalidade, de Gilmar Ferreira Mendes, editora Saraiva.
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