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Importações e Exportações Apresentação Nesta Unidade de Aprendizagem vamos estudar como as práticas de importação e exportação adotadas por várias empresas têm crescido no mercado, modificando as práticas empresariais já existentes. Para isso vamos estudar as características dessas atividades e suas relações diretas com o marketing das organizações. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as práticas de importação e exportação no mercado.• Caracterizar os mercados de importação e exportação.• Diferenciar as relações geradas entre as empresas nas práticas de importação e exportação.• Desafio O desafio desta unidade é trabalhar uma franquia como uma possibilidade de exportação interessante para um comércio local. A franquia é uma das maneiras de se vender um produto, com a facilidade de seguir técnicas de marketing já estipuladas pelo franqueador, além do uso da técnica de produção, nomes e marcas. Seu desafio consiste em levar uma empresa local, no formato fraqueado, para outro país. Para isso vamos seguir alguns passos: 1. Escolha uma empresa local. 2. Descreva suas principais características. 3. Escolha um país para instalar a empresa. 4. Qual o público de interesse no país escolhido? 5. Quais os atrativos essa empresa terá no exterior? Orientação para a resposta: Você deve mostrar que entende as características das franquias e o impacto de um comércio local implementado no exterior. Também deve propor soluções com criatividade. Infográfico Este infográfico apresenta um esquema do conceito de importação e exportação para as empresas. Conteúdo do livro Tanto a importação quanto a exportação tem sido práticas cada vez mais comuns para empresas de diferentes portes. Para o profissional de marketing é fundamental o conhecimento dessas práticas, suas características e relações do mercado, em um cenário cada vez mais globalizado. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia o capítulo Importações e exportações do livro Administração de marketing. ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING Aline Poggi Lins de Lima Importações e exportações Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as práticas de importação e exportação no mercado. Caracterizar os mercados de importação e exportação. Diferenciar as relações entre as empresas nas práticas de importação e exportação. Introdução No contexto globalizado em que vivemos, o marketing tem, cada vez mais, um papel fundamental. Os produtos, com cada vez mais facilidade, circulam pelos mercados internos e externos a partir de processos de importação e exportação. Para isso, as organizações devem contar com uma administração de marketing eficiente e atenta às práticas atuais. Neste capítulo, você vai entender melhor os conceitos de importação e exportação e vai identificar as práticas e estratégias mais utilizadas, caracterizando esses mercados no cenário internacional. Além disso, vai observar as ações, necessidades e oportunidades encontradas pelas empresas em busca de novos mercados, redução de custos e tempo de compra e venda de seus produtos e/ou serviços. Práticas de importação e exportação O marketing desempenha um papel relevante quando se fala em mercado internacional: a partir de suas estratégias, produtos ou serviços podem ser comercializados ao redor de todo o mundo. Atuar no mercado externo, a princípio, pode ser desafi ador, porém, as práticas utilizadas pelos profi ssionais, principalmente os de marketing, fazem toda a diferença tanto no que se refere à importação quanto à exportação. Atualmente, as novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), aliadas ao aumento das produções mundiais, permitem a fácil comunica- ção entre distintas regiões do planeta, possibilitando que os mais diversos negócios sejam efetuados. Observando o marketing em seu conceito mais ampliado, podemos compreendê-lo como um processo social pelo qual os grupos e indiví- duos têm necessidades e anseiam por meio da criação da oferta e troca de produtos e serviços de valor com outros, como afirmado por Kotler e Keller (2006). A administração de marketing envolve planejamento, pesquisa, análise de mercado, conhecimento do público-alvo e do mercado que se quer atingir, além de segmentação de mercado, estudo sobre o comportamento do consu- midor, bem como decisões sobre o mix de marketing: produto, preço, praça e promoção. Para alcançar o marketing internacional, principalmente no que tange às questões de importações e exportações, existem práticas diferentes na atuação dos profissionais em relação às do marketing local. As estratégias e práticas, nesse contexto, deverão ser pensadas e adaptadas às características de cada país em particular, de acordo com seus aspectos econômicos, socioculturais, políticos/legais, financeiros e tecnológicos, para que, assim, consiga-se planejar adequadamente as ações para compra ou venda de produtos ou serviços nos mercados internacionais. Palacios e Souza (2004) afirmam que a identificação e o estudo desses fatores representam o aspecto mais importante que afetará o relacionamento entre a empresa e os seus clientes nas operações em mercados internacionais. Na Figura 1, a seguir, você pode conferir a metodologia SLEPT, que permite a análise do ambiente de marketing internacional. Importações e exportações2 Figura 1. Análise do ambiente no marketing internacional — método SLEPT. Fonte: Adaptada de Palacios e Souza (2004). Segundo Pigatto, Ribeiro e Negreti (2016), o mercado internacional tem sido uma alternativa estratégica para as empresas expandirem seus mercados consumidores, buscarem uma alternativa à concorrência existente no mercado interno ou mesmo obterem estabilidade de crescimento dos seus mercados, objetivando, assim, a internacionalização por meio das exportações. Cabe lembrar que o importante, ao se decidir pela exportação, não é apenas que as empresas se voltem para os clientes em potencial que o novo mercado possa oferecer, é também necessário um conhecimento mais profundo desse mercado, objeto da nova conquista. 3Importações e exportações De acordo com Kotler (2000), os fatores que estão levando as empresas ao mercado internacional são: empresas globais oferecem preços mais baixos e produtos de melhor qualidade a fim de atacar seus mercados domésticos; alguns mercados internacionais apresentam maiores oportunidades; a empresa precisa adquirir uma gama maior de clientes; a empresa quer diminuir sua dependência de mercado. Tendo um olhar mais voltado ao processo de internacionalização, o mercado exterior adquire cada vez mais importância para as organizações que queiram realmente crescer, assim como também para a economia brasileira, mediante o ingresso de divisas e geração de emprego e renda. A exportação, assim, possibilita cada vez mais que as indústrias brasileiras possam alcançar diversos mercados internacionais, aumentando a competi- tividade e, com isso, permitindo que os produtos brasileiros alcancem cada vez mais consumidores a nível internacional. Para que isso ocorra, algumas práticas voltadas às exportações precisam ser observadas. Veja, a seguir, algumas delas. Buscar vantagem competitiva por meio da identificação de áreas im- portantes, nas quais se tem maior força que os concorrentes. Realizar um diagnóstico interno para saber suas forças e fraquezas antes mesmo de adentrar no mercado ainda desconhecido. Avaliar a sua real capacidade exportadora diante do mercado exterior selecionado, buscando identificar se a empresa tem como concorrer no cenário internacional. Para tanto, uma reorganização na estratégia da empresa, do seu processo inovativo ou motivacional pode despertar interesse em buscar novos mercados; com isso, deve-se realizar uma análise do ambiente internacional estudando, justamente, a interrelação entreo “novo” cenário e a empresa. Em relação às importações, os países, na maioria das vezes, recorrem ao exterior para obter enorme gama de produtos não produzidos internamente. Esses produtos, no caso brasileiro, destinam-se, principalmente, ao abaste- cimento do setor industrial de matérias-primas, máquinas e equipamentos (UNESP, 2003). O mercado internacional está cada dia mais competitivo, logo, acaba exi- gindo domínio maior das práticas e dos procedimentos também para importação Importações e exportações4 de bens e serviços, para a correta identificação de produtos que atendam às suas necessidades, para saber onde encontrá-los e como comprar e embarcar para o país, por exemplo. Saber cada etapa e como proceder é essencial para que as empresas não caiam em erros e acabem gerando gastos desnecessários às organizações. Importações e exportações: algumas definições Entender as características principais das importações e exportações é essen- cial para alinhar as vantagens e desvantagens de cada uma dessas práticas. Assim, é preciso estar ciente, a princípio, de que, para que uma empresa consiga adentrar no mercado internacional, deve conhecer o funcionamento desse sistema comercial, já que o mercado impõe inúmeras restrições a novos ingressantes. A mais comum delas é a tarifa, isto é, imposto que um governo estrangeiro cobra em relação a produtos importados com o objetivo de proteger os produtos domésticos e/ou elevar as receitas do país. Segundo a Associação Brasileira de Consultoria e Assessoria em Comércio Exterior (ABRACOMEX) (MERCADO..., 2017, documento on-line), a balança comercial do Brasil “[...] teve um superávit de mais de US$ 47 bilhões em 2016, o maior já registrado desde o início da série histórica do governo, em 1989. Foram em torno de US$ 185 bilhões em exportações e US$ 137 bilhões em importações”. Ainda segundo o site, o Brasil ocupa: [...] o segundo lugar no ranking mundial, pois exporta carne de aves para 160 países, bovina para 138 países e suína para 88 países. Já os produtos mais importados são o petróleo bruto, automóveis, óleos combustíveis, autope- ças, medicamentos, nafta, componentes eletrônicos, peças de recepção e transmissão, cloreto de potássio, geradores e motores elétricos e gás natural (MERCADO..., 2017, documento on-line). O mais importante para quem deseja entrar no comércio exterior é o rela- cionamento com os parceiros comerciais, pois, nas transações internacionais, o compromisso com os prazos, com qualidade e preços é condição básica para que se tenha credibilidade e acesso ao mercado externo, garantindo maior confiabilidade a quem consome seus produtos e/ou serviços. Mas, afinal, o que são as importações e exportações? De acordo com Lopez e Gama (2013, p. 303) “[...] a importação nada mais que a entrada de produtos vindos de outros países, e perante a legislação brasileira a impor- tação se concretiza quando se configura o desembaraço aduaneiro”. Assim, 5Importações e exportações a importação pode ser feita com bens e serviços, em que se considera as mercadorias como bens e as consultorias, assessorias, transporte e turismo como serviços. Além disso, importação pode ser feita de maneira direta e indireta (KEEDI, 2012). A importação direta se caracteriza quando o próprio adquirente dá a entrada da mercadoria em território nacional. Assim, a pessoa que está adquirindo responde diretamente por todos os procedimentos cabíveis, sejam eles de ordem comercial, administrativa, cambial ou tributária. Se- gundo Bizelli (2011), mesmo que haja a intervenção de um intermediário (ou agente responsável pela compra), o enquadramento não será alterado, pois se constitui somente como intermediação, o que não altera a responsabilidade do importador. Já a importação indireta, ou terceirizada, ocorre quando a mercadoria entra no país por conta e ordem de terceiros ou por encomenda (TRENTIN, 2017). Nesse tipo de importação, o adquirente contrata um terceiro para dar entrada da mercadoria, firmando um contrato prévio da encomenda que ca- racteriza e solidifica a operação. Nesse caso, o despacho é feito em nome do intermediador, e não do cliente original, conforme contrato prévio oficializado. Nas importações por encomenda, uma pessoa jurídica contrata um impor- tador para que esse, com seus próprios recursos, providencie a importação da mercadoria e promova o despacho aduaneiro, com o intuito de revender, posteriormente, à empresa que encomendou (TRENTIN, 2017). Quanto à exportação, observamos sua importância de forma bastante clara, principalmente, quando falamos a nível nacional, no caso do Brasil, por contribuir bastante para a geração de renda e emprego, para a entrada das divisas necessárias ao equilíbrio das contas externas e para a promoção do desenvolvimento econômico. Para a Divisão de Programas de Promo- ção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (ARAÚJO, 2011, p. 13), “[...] a exportação assume grande relevância para a empresa por ser o caminho mais eficaz para garantir o seu próprio futuro em um ambiente globalizado cada vez mais competitivo, que exige das empresas brasileiras plena capacitação para enfrentar a concorrência estrangeira, tanto no país como no exterior”. Segundo Araújo (2013), exportar é vencer barreiras culturais, superando vícios do mundo interno, pensando a longo prazo e programando-se, obede- cendo às concorrentes políticas de preços. Além disso, para o autor, exportar não é vender estoques parados em épocas de recessão, mas, sim, voltar-se para o mercado externo, trabalhando e destinando tempo, produtos, recursos humanos e financeiros para suprir as necessidades desse mercado. Importações e exportações6 Segundo Ludovico (2018), geralmente, as empresas obtêm sucesso e alcançam um bom desempenho na exportação a partir de um planejamento estratégico que se direciona para os mercados externos e de uma pesquisa de mercado para conhecer melhor o campo de atuação no qual se deseja ingressar, claro, aliando persistência a visão de longo prazo. A atividade exportadora oferece inúmeras vantagens às empresas, como você pode conferir a seguir, com base em estudo do Ministério das Relações Exteriores (BRASIL, 2011). Aumento de produtividade: exportar acarreta aumentar a escala de produção, o que se pode conseguir com base na capacidade ociosa da empresa e/ou com o aperfeiçoamento de seus processos produtivos. Diminuição da carga tributária: com a exportação, as empresas podem compensar o recolhimento de alguns dos impostos internos. Redução da dependência de vendas internas: a diversificação de mer- cados (interno e externo) oferece maior segurança contra as oscilações dos níveis de demanda interna para as empresas. Aumento da capacidade inovadora: há uma tendência de as empresas exportadoras serem mais inovadoras que as não exportadoras, utilizando maior número de novos processos de fabricação, adotando programas de qualidade e desenvolvendo novos produtos com maior frequência. Melhoria de condições para obtenção de recursos financeiros: meca- nismos financeiros brasileiros, como o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e o Adiantamento sobre Cambiais de Exportação (ACE), permitem que as empresas exportadoras recebam a receita de exportação antes mesmo do início do processo produtivo. Aperfeiçoamento de recursos humanos: as empresas que exportam destacam-se na área de recursos humanos, já que oferecem melhores salários e oportunidades de treinamento a seus funcionários. Melhoria da imagem da empresa: ser “empresa exportadora” é referência importante nos contatos que a empresa tem no Brasil e no exterior, pois a sua imagem associa-se à de mercados externos. A atividade exportadora não é isenta de dificuldades, até mesmo porque o mercado externo é formado por países com idiomas, hábitos, culturas e leis muito diferentes se comparados com o que estamos acostumados; com isso, tais dificuldades precisam ser levadasem consideração pelas empresas que se preparam para exportar, reduzindo custos, erros e falhas no processo de internacionalização. 7Importações e exportações Assim como a importação, a exportação também pode ser direta e indireta. Segundo o Ministério das Relações Exteriores (BRASIL, 2011, documento on-line): A exportação direta consiste na operação em que o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. Esse tipo de operação exige da empresa conhecimento do processo de exportação em toda a sua extensão (pesquisa de mercado, contato com o importador, documentação de expor- tação, acordos comerciais internacionais, embalagem, transações bancárias específicas da exportação, transporte etc.). Assim, a venda é diretamente efetuada entre o fabricante e o distribuidor no exterior ou diretamente para o consumidor final. Desse modo, a empresa vende os seus produtos por meio de um intermediário no mercado internacional a partir de seu próprio departamento de exportação (KOTABE; HELSEN, 2000). Na exportação indireta, as operações são realizadas por meio de empresas estabelecidas no Brasil que adquirem produtos para exportá-los. “A empresa que produz a mercadoria não cuida da comercialização externa do produto, do transporte para o país de destino, da localização de compradores externos, de pesquisas de mercados e da promoção externa do produto” (BRASIL, 2011, documento on-line). Esse tipo de operação pode ser utilizado principalmente por empresas sem experiência na comercialização externa de produtos, micros e pequenas empresas, por exemplo. Para conhecer as orientações do Ministério das Relações Exteriores sobre exportação, acesse o link a seguir. https://qrgo.page.link/LRke4 Relações empresariais na importação e na exportação Como já destacado ao longo do capítulo, a exportação e a importação são operações referentes ao comércio internacional e relacionadas, respectiva- mente, à entrada (compra) e à saída (venda) de produtos ou serviços de um determinado país. Importações e exportações8 As empresas podem ter papéis diferenciados nas relações que envolvem a importação e a exportação. Micro e pequenas empresas podem buscar outras empresas para traçar relações rápidas e confiáveis no que se refere às suas operações de importação e/ou exportação. A modalidade trading company é um exemplo claro de como essas relações entre empresas podem facilitar a fluidez de negociações internacionais. Essas empresas trading buscam conectar compradores e vendedores de países distin- tos, tentando diminuir os entraves para a importação e/ou exportação. Assim, realizam planejamentos para identificar as melhores oportunidades e oferecem as opções fiscais e logísticas mais vantajosas. Esses tipos de organizações objetivam a diminuição de tempo e dinheiro para as empresas contratantes. Alguns canais e agentes de distribuição utilizados pelas principais em- presas no processo de internalização de seus produtos ajudam outras em- presas na prática dessas operações, auxiliando, inclusive, nas estratégias do marketing internacional, como demostrado por Patriota, Vilar e Souza (2009, p. 10) a seguir. Trading companies: tem atuação bastante abrangente e em negócios de grandes proporções, empenhando-se na compra, venda, industrialização e no financiamento das operações. Comercial exportadora: atendem às pequenas e médias empresas com o investimento de um capital mínimo previamente estabelecido, atuando na compra, venda e intermediação de mercadorias. Agentes de compra: atendem no país exportador, em nome e por conta do importador, mantendo-o informado em relação ao mercado expor- tador e levando oportunidades e novos negócios. Consórcio de exportação: caracteriza-se pela união de pequenas e médias empresas que têm um objetivo em comum, isto é, atingir de- terminado mercado, reduzindo os custos e aumentando a capacidade de oferta de variados produtos. Representante de vendas no exterior: é um dos principais conectores entre a empresa e o mercado, já que se trata de um profissional com sólidos conhecimentos sobre os produtos, além de um total domínio das variáveis que influenciam a demanda, hábitos de compra e consumo, entre outros canais e agentes do mercado. Essas empresas adotam estratégias de marketing e planejamento estraté- gico que estão o tempo todo buscando não apenas satisfazer o consumidor, mas surpreendê-lo e maravilhá-lo com o que é ofertado, de modo que, assim, 9Importações e exportações consigam internacionalizar os produtos ou serviços das empresas que as contratam (KOTLER; ARMSTRONG, 1993). De um lado, algumas empresas buscam planos de ações para reduzir im- postos, acelerar prazos de entregas, comprar produtos com menores valores e qualidades de marcas reconhecidas no mercado externo, grandes atrativos para o comércio nacional. De outro lado, existem empresas que facilitam a entrada de produtos ou serviços nacionais em diversos países, auxiliando na adequação desses produtos nos mercados estrangeiros, ou internacionais, visualizando oportunidades potenciais em novos mercados ou promovendo uma ação mais competitiva. ARAÚJO, D. S. Documentação: o caminho legal para ultrapassar fronteiras. 2003. Traba- lho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Lins, Lins, 2003. BIZELLI, J. S. Importação sistemática administrativa, cambial e fiscal. São Paulo: Adua- neiras, 2011. BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Programas de Promoção Co- mercial. Exportação passo a passo. Brasília, DF: MRE, 2011. Disponível em: http://www. investexportbrasil.gov.br/sites/default/files/publicacoes/manuais/PUBExportPasso- Passo2012.pdf. Acesso em: 11 jun. 2019. KEEDI, S. ABC do comércio exterior. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2012. KOTABE, M.; HELSEN, K. Administração de marketing global. São Paulo: Atlas, 2000. KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. KOTLER, P.; ARMSTRONG G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1993. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Hall, 2006. LOPES, J. M. C.; GAMA, M. Comércio exterior competitivo. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2013. LUDOVICO, N. Como preparar uma empresa para o comércio exterior. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. (Série Comércio Exterior). MERCADO de importação e exportação tem aumento significativo no Brasil. ABRA- COMEX, Vitória, 28 jun. 2017. Disponível em: https://www.abracomex.org/o-mercado- -de-importacao-e-exportacao-tem-aumento-significativo-no-brasil. Acesso em: 11 jun. 2019. Importações e exportações10 PALACIOS, T. M. B.; SOUZA, J. Estratégias de marketing internacional. São Paulo: Atlas, 2004. PATRIOTA, L.; VILAR, L. L.; SOUZA, L. A. S. As estratégias do marketing internacional em um contexto global. Revista Anagrama, [s. l.], v. 2, n. 4, jun./ago. 2009. PIGATTO, G.; RIBEIRO, B. C. D. S.; NEGRETI, A. D. S. Inserção no mercado internacional: análise do comportamento das exportações das empresas alimentícias da região de Marília/SP. Revista Economia & Gestão, [s. l.], v. 16, n. 43, p. 126-151, 2016. TRENTIN, G. A importância do planejamento tributário nas importações: um comparativo da diferença tributária nas operações entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) - Curso de Ciências Contábeis, Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul, 2017. UNESP. Manual de importação da UNESP. São Paulo: UNESP, 2003. Disponível em: www. unesp.br/prad/importacao/manual-importacao.pdf. Acesso em: 11 jun. 2019. Leitura recomendada CIESP. Manual básico da importação. 1. ed. São Paulo: CIESP, 2007. Disponível em: http:// www.ciesp.com.br/wp-content/uploads/2012/11/manual_basico_setembro2007.pdf. Acesso em: 11 jun. 2019. 11Importações e exportações Dica do professor O vídeoa seguir trabalha a importância do marketing complementar para a realização de parcerias entre as empresas, prática comum nas relações de importação e exportação. Confira! Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/b45f8abdb1cb6a56466d5720e3daa320 Exercícios 1) É notório o crescimento do interesse das empresas de pequeno e médio porte em explorar mercados estrangeiros, por meio das exportações. Para os profissionais de marketing é um grande desafio trabalhar as motivações em fazer negócios com público no exterior e conseguir bons resultados. Pensando nas motivações para as exportações e seus retornos, pode-se afirmar que: A) O lucro desses negócios é uma motivação reativa, seguindo as pressões do ambiente. B) Só conseguirão se manter motivadas no exterior as empresas que, mesmo pequenas, conseguirem grandes produções. C) Produtos exclusivos são considerados proativos e trazem diferencial para outros mercados. D) O aumento das vendas domésticas é uma característica forte da motivação reativa das empresas. E) Benefícios fiscais motivam pouco os investimentos já que é mais fácil consegui-los no país de origem da empresa. 2) Uma das preocupações dos profissionais de marketing deve acontecer com a estratégia adotada pela empresa para iniciar seus trabalhos no exterior. Isso porque existem diferentes formas de exportação (e consequentemente importação) e é preciso avaliar a melhor opção para cada objetivo da organização, até que crie raízes fortes no mercado internacional. Sobre as estratégias adotadas para entrar no mercado internacional, o profissional de marketing deve: A) Saber que o uso de um intermediário internacional diminui diretamente os lucros e não deve ser usado. B) Trabalhar apenas as exportações diretas, que são mais lucrativas e com maior taxa de retorno para as empresas. C) Convencer seus diretores a serem somente importadores ou exportadores, para não confundirem os consumidores finais. D) Trabalhar as vantagens competitivas do produto que irá exportar para ganhar destaque no mercado internacional. E) Identificar e reconhecer mercados em ascensão sem a ajuda de terceiros para otimizar custos de exportação. 3) A importação direta acontece quando a empresa consegue exportar seu produto diretamente para o público de interesse. Uma das formas de conseguir esse tipo de prática é por meio do licenciamento – na qual uma organização pode usar as propriedades da outra e comercializar em seu nome. Existem variados tipos de licenciamento, os profissionais de marketing devem estar atentos a cada um deles, sabendo que: A) Os royalties garantem às empresas licenciadoras os direitos sobre o que for conquistado com as empresas licenciadas. B) O licenciamento requer alto capital de investimento, o que tem afastado grandes empresas a procurar esse tipo de negócio. C) É sempre vantajoso fazer com que a empresa seja licenciada, uma vez que não há limites para sua expansão no mercado. D) A franquia é um modelo de licenciamento que menos cresce, já que, apesar do padrão, é difícil criar estratégias de marketing para ela. E) A expropriação é sempre uma vantagem das empresas e deve ser um dos objetivos do profissional de marketing. 4) Investir no exterior é o desejo da maioria das empresas – seja de pequeno, médio ou grande porte. Mas, para investir corretamente no mercado estrangeiro, é preciso conhecer as vantagens e desvantagens que a atuação nesse ambiente pode oferecer a quem se arrisca nele. Nestes casos as corporações multinacionais conseguem forte destaque frente aos demais tipos de empresas. Por que isso acontece? A) Conseguem atingir mais países, com mais frequência e mesmo lucro sobre vários deles. B) Se prendem aos seus países de origem, conseguindo manter características próprias em outras culturas. C) Por terem nomes conhecidos precisam investir menos capital na implementação e conseguem mais lucros. D) Enfrentam mais barreiras econômicas por terem dificuldade de negociação, acabam baixando os preços e vendendo mais. E) Porque conseguem atuar em qualquer mercado sem a necessidade de parceiros, conseguindo 100% de lucratividade. 5) Para conseguir exportar seus produtos, as empresas – e os profissionais de marketing – precisam ajustar o composto de marketing tradicional aos mercados em que se tem interesse. Essa adaptação se faz necessária para agradar aos públicos de interesse e, como consequência, fortalecer os laços com os compradores estrangeiros. Como diz o velho jargão da área, deve-se “pensar global e agir local”. Sobre essas adaptações ao mercado estrangeiro, é CORRETO afirmar que: A) O ambiente a ser conquistado influencia pouco se houver uma concordância sobre o produto a ser oferecido. B) A linguagem a ser utilizada, mesmo se tratando de franquias, deve ser trabalhada caso a caso para não haver conflitos. C) Em nenhum caso deve ser aceita alterações no produto, pois isso acarreta impressões diferentes em cada público. D) Exportar se torna um desafio maior ainda para os profissionais porque as embalagens devem ser as mesmas, mesmo em deslocamentos. E) O posicionamento deve ser o mesmo e, caso não agrade determinado público, o melhor é não investir nesse país. Na prática Exportar é o sonho da maioria dos empreendedores. Independente do porte da empresa, é possível levar os seus produtos para outros países, de maneira viável e atrativa para os consumidores estrangeiros. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Marketing Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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