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ESTETICA EM MEDICINA CIRURGICA

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16/05/2023, 19:40 Estética em Medicina e Cirurgia
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ESTÉTICA	EM	MEDICINA	E	CIRURGIA
CAPI�TULO 1 - INTRODUÇA� O EM ESTE� TICA
APLICADA A� MEDICINA E CIRURGIA
Fernanda Capucci Pazian
16/05/2023, 19:40 Estética em Medicina e Cirurgia
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=NUtymFTE8mpKpY6hYbYddw%3d%3d&l=X57FAp1ivpHMIh8bG1W5NQ%3d%3d&cd=htSv… 2/22
16/05/2023, 19:40 Estética em Medicina e Cirurgia
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Introdução
Nesta unidade, abordaremos o papel do esteticista dentro do ambiente médico de forma geral. Sabemos que a
estética está amplamente inserida na área da saúde e pode colaborar em perı́odos antes e depois de
procedimentos invasivos como forma de preparar o paciente e, posteriormente, oferecer um maior conforto e
recuperação no perı́odo de pós-operatório, mas de que forma isso pode ser feito? Como pode ser desenvolvida
a parceria entre esteticista e médico? Até que ponto o pro�issional de estética pode intervir, de forma segura,
para o paciente? 
Veremos também os procedimentos que podem contribuir para o bem-estar de gestantes no perı́odo pré e pós-
operatório, trabalhando de forma colaborativa com outros pro�issionais da área da saúde. Vamos entender
como essas pacientes deverão ser abordadas e quais são os cuidados que o pro�issional deve ter durante o
atendimento. Será que a paciente gestante apresenta muitas limitações referente aos procedimentos estéticos?
O que é permitido ou não durante essa fase?
Assim, para entendermos melhor as intervenções que podem ser feitas pelo esteticista nesse perı́odo que
antecede e sucede um procedimento invasivo, vamos aprender sobre cicatrização e regeneração tecidual.
Nesse momento, você deverá se atentar às fases do processo de recuperação da pele a �im de entender a
importância dos procedimentos e o grau de colaboração do esteticista para que o paciente tenha uma
recuperação tranquila e com menores riscos de complicação no pós-operatório. Esses temas serão abordados
durante toda a unidade para que, ao �inal, você tenha propriedade e segurança em trabalhar com pacientes
dentro dessas condições.
Bons estudos!
1.1 O papel do profissional da estética
Quando o esteticista trabalha em parceria com o médico, seja cirurgião plástico ou dermatologista, é possı́vel
acompanhar os perı́odos pré e pós-procedimentos invasivos. Nesse momento, o esteticista pode intervir e
oferecer tratamentos para que o paciente se prepare para a cirurgia de pequeno ou grande porte e para que,
depois, o paciente se recupere melhor, de forma mais rápida e com menores riscos de complicações. 
No perı́odo de pré-operatório, não poderia ser diferente. E� de grande importância que o paciente tenha seu
organismo e estruturas preparados para o trauma cirúrgico. Antes de realizar uma cirurgia, é ideal que a pele
esteja ı́ntegra, saudável, facilitando, assim, o processo de reparo do tecido no perı́odo que sucede a cirurgia.
 Além da pele, a região como um todo deve ser avaliada. Por exemplo: o paciente realizará uma cirurgia de
abdominoplastia, mas ainda se percebe um acúmulo de gordura na região do abdome, onde o médico
cirurgião orientou que houvesse uma perda maior de tecido adiposo. Apesar do paciente estar fazendo dieta e
exercı́cios, ainda há uma certa resistência. Nesse caso, o esteticista domina técnicas por meio das quais é
possı́vel acelerar o processo de perda de gordura, preparando, assim, a região, da melhor forma possı́vel para
o procedimento cirúrgico. 
No perı́odo pós-operatório, os procedimentos devem ser realizados a �im de recuperar a homeostase do
organismo. E� importante lembrar os efeitos da anestesia geral, o edema, a resposta do intestino nesse perı́odo,
o posicionamento do paciente na maca, o deitar e levantar, a recolocação da malha compressiva, a atenção à
formação de seroma e a coleção de lı́quidos, a aparência das incisões e o processo de recuperação da pele, os
sintomas apresentados pelo paciente.
Uma breve �icha de avaliação (que deve ser bem detalhada) do paciente é necessário ser feita para ter maiores
informações de como está sendo a recuperação e a conduta em casa, bem como os cuidados adotados. Isso é
de extrema importância para que o esteticista acompanhe o processo. Em caso de anormalidades, o ideal é que
16/05/2023, 19:40 Estética em Medicina e Cirurgia
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entre em contato com o cirurgião plástico responsável. Para o sucesso do bom atendimento às necessidades
do paciente, é muito importante que o pro�issional tenha, em seu processo de formação, estudado Anatomia,
Morfologia e Fisiologia, além de dominar os temas: eletroterapia, terapia cosmética e terapia manual.
1.1.1 Procedimentos e conduta pré-operatórios
No perı́odo que antecede a cirurgia plástica, o esteticista deve oferecer procedimentos que preparem o
paciente. Para isso, é importante que o pro�issional tenha algum conhecimento prévio sobre o tipo de cirurgia
que será realizado e quais cuidados serão prioridade. Algumas orientações que serão dadas pelo cirurgião
plástico deverão ser reforçadas, por exemplo: paciente deverá colocar atenção na quantidade de lı́quidos
ingerida durante o dia; caso seja fumante, deverá parar de fumar semanas antes do procedimento para que não
ocorra complicações na fase de cicatrização; deverá tomar cuidado com a alimentação e evitar alimentos
in�lamatórios; deverá cuidar da pele e mantê-la hidratada com o objetivo de melhorar sua qualidade geral;
entre outras orientações. 
Essa conversa, além de orientar o paciente sobre a conduta em casa antes da cirurgia, dará credibilidade ao
pro�issional, uma vez que ele entende sobre o assunto, mas esse fato não coloca o pro�issional de estética à
frente do médico responsável em momento nenhum. Todas as orientações são realizadas pelo médico
responsável pelo procedimento e o esteticista apenas reforça. Por isso, é de extrema importância que os dois
pro�issionais estejam em contato.
Dentre os procedimentos que poderão ser realizados, podemos citar terapias manuais, terapias cosméticas e
eletroterapias. A terapia manual envolve procedimentos realizados com as mãos, ou seja, a massagem. Pode-
se oferecer sessões de massagem relaxante em uma paciente extremamente ansiosa, como também pode-se
oferecer a drenagem linfática manual para quem retém muito lı́quido.
A terapia cosmética envolve produtos cosméticos que auxiliarão no cuidado com a qualidade e a integridade
da pele. Geralmente, é uma terapia combinada com outras e não é oferecida de forma isolada. Os cosméticos
têm muitos objetivos e, por isso, deverão ser escolhidos de acordo com a necessidade do paciente. 
Além disso, as eletroterapias oferecem muitos tipos de benefı́cios no perı́odo de pré-operatório. Dentre as
técnicas de conhecimento do pro�issional de estética, temos terapias que melhoram o contorno corporal e
reduzem a gordura localizada, terapias que melhoram a qualidade geral da pele, sua �irmeza, textura e
hidratação, terapias que reduzem o edema, reduzem �ibroses etc.
Desta forma, temos até aqui um panorama geral de opções disponı́veis para o paciente, que podem ser
oferecidos pelo pro�issional de estética de forma segura e efetiva. Não devemos nos esquecer de que só é
possı́vel trabalhar com técnicas com as quais se tem domı́nio e conhecimento a �im de somar ao resultado da
cirurgia e, de forma alguma, prejudicar a recuperação do paciente.
1.1.2 Procedimentos e conduta pós-operatórios
Após o procedimento cirúrgico, o paciente, muitas vezes, se encontra debilitado e sentido dores. O limiar de
dor é extremamentepessoal e a atenção do pro�issional para com o paciente deve ser sempre o mesmo. Para
tanto, o esteticista deve ter domı́nio de técnicas que podem ser oferecidas com o objetivo de melhorar o
quadro geral do paciente nessa fase, acelerar o processo de recuperação e reduzir os riscos de complicações. 
Assim como na fase de pré-operatório, a fase que sucede a cirurgia plástica não poderia ser diferente quando
nos referimos aos cuidados. Nessa fase, os cuidados são redobrados e o conhecimento e domı́nio do
pro�issional de estética deve ser equivalente.
Depois de passar pelo procedimento cirúrgico, o paciente apresenta algumas caracterı́sticas que tendem a ser
semelhantes na maioria das cirurgias: edema, cansaço, di�iculdade para evacuar, dores no corpo e não apenas
na região operada, entre outros. Tudo isso acaba gerando um estresse emocional muito grande. Nesse
momento, o pro�issional deve se atentar aos detalhes durante o procedimento, oferecendo o momento mais
relaxante e acolhedor possı́vel.
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Além de oferecer um ambiente agradável, é preciso entendermos as limitações do paciente, então, atenção ao
deitar e levantar da maca, ofereça ajuda, �ique atento à quanto esforço esse paciente realiza em atividades
cotidianas. Quando �inalizar as sessões de terapia, cuidado ao vestir a cinta de compressão no paciente. E� de
extrema importância que o pro�issional saiba como colocar e tirar a malha compressiva com cuidado,
dispensando todo e qualquer esforço do paciente. 
Em relação à parte técnica, o esteticista pode oferecer terapias manuais, cosméticas e eletroterapias, assim
como no perı́odo que antecede a cirurgia. Um dos maiores problemas no pós-operatório é o edema, um sinal
do processo in�lamatório, assim como calor local e rubor. Não há como o paciente não sofrer com isso, pois é
uma defesa do organismo frente ao trauma cirúrgico. Nesse momento, é indispensável a técnica de drenagem
linfática, muitas vezes, a reversa. Dentre as técnicas manuais, essa é a única com aplicabilidade no perı́odo de
pós-operatório e de extrema importância. 
Dentre as terapias cosméticas, é necessário cautela. As incisões cirúrgicas devem ser limpas e cuidadas pelo
médico, enfermeiro ou pro�issional treinado. Não cabe ao esteticista realizar esse processo. Então, os
cosméticos não devem ser utilizados no perı́odo de pós-operatório imediato em regiões operadas, ou seja, em
região de ferida cirúrgica.
Na eletroterapia, por exemplo, é possı́vel encontrar muitos aparelhos que oferecem uma melhora no processo
de cicatrização tecidual, com o objetivo de reduzir o tempo de exposição daquele tecido que sofreu um trauma
cirúrgico aos riscos de contaminação. Nesse sentido, temos terapias que podem ser oferecidas no pós-
operatório conhecido como imediato. No perı́odo de pós-operatório tardio, o número de terapias que podem
ser oferecidas aumenta ainda mais, inclusive para melhorar os resultados em caso de complicações, como as
�ibroses. Todas as terapias citadas, e também o aprofundamento sobre aplicabilidade de cada uma, serão
abordadas durante todo o curso, em unidades especı́�icas.
VOCÊ O CONHECE?
Ivo Pitanguy foi um cirurgião plástico com grande destaque no cenário nacional e
internacional. Foi repetida vezes mencionado em outros paıśes devido ao seu sucesso e
incrıv́el trabalho. Além de entregar grandes resultados aos seus pacientes, ele também
apoiava a conduta de cuidados antes e depois de procedimentos cirúrgicos. Tem
enorme in�luência no meio médico e estético. Para conhecer um pouco mais sobre essa
incrıv́el personalidade, assista a entrevista de Bruna Lombardi com Ivo Pitanguy:
https://www.youtube.com/watch?v=NytWUY6-9Hs
(https://www.youtube.com/watch?v=NytWUY6-9Hs). 
https://www.youtube.com/watch?v=NytWUY6-9Hs
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1.2 Processo de reparo tecidual: cicatrização e regeneração 
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano e apesar de estar muito inserida no contexto de funções
estéticas e sensoriais, devemos lembrar que sua complexa estrutura vai muito além disso. Ela é constituı́da
por três camadas principais: a epiderme, derme e tecido subcutâneo.
Nosso sistema epitelial isola o organismo do ambiente externo, que pode ser extremamente agressivo. Apesar
disso, a pele é capaz de manter sua integridade e proteger todas as outras estruturas. E� importante lembrar que
ela realiza um trabalho de seleção, permitindo a absorção e secreção de lı́quidos e dessa forma, controlando a
temperatura do organismo. Ela também absorve a radiação ultravioleta, promovendo uma proteção de seus
efeitos nocivos à saúde, realiza o metabolismo de vitamina D auxiliando o processo de sı́ntese da mesma,
além te ter suas funções sensoriais possibilitando a interação com o meio e suas funções estéticas,
considerando sua importância da saúde psicossocial do paciente.
VOCÊ QUER LER?
O livro “A pele: do nascimento à maturidade” (2003), escrito por Maria Inês Nogueira
de Camargo Harris, aborda todos os contextos ao que se refere à pele. Ele detalha
todas as camadas, funções, células que o constituem, de forma que o leitor
compreenda toda a parte estrutural do tecido. Partindo desse ponto, é possıv́el ter um
maior conhecimento sobre a pele e, consequentemente, aos processos à que ela se
envolve.
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Assim, quando a pele sobre algum tipo de trauma, seja ele acidental ou cirúrgico, logo se dá inı́cio ao processo
de reparo, que pode se caracterizar como regeneração ou cicatrização. O processo envolve uma sequência de
acontecimentos à nı́vel molecular e celular, cujo objetivo é a completa restauração do tecido que foi lesado.
1.2.1 A regeneração
No processo de regeneração tecidual temos uma reposição de células de mesma origem do tecido lesionado,
no qual o tecido perdido é substituı́do por outro morfofuncionalmente idêntico. E� importante diferenciar a
regeneração de um tecido previamente lesado da regeneração “�isiológica”, que se aplica às células que são
substituı́das frequentemente.
Figura 1 - Podemos observar na imagem as três principais camadas da pele, compreendendo sua complexa
estrutura
Fonte: Sciencepics, Shutterstock, 2019.
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A regeneração tecidual depende de células conhecidas como lábeis, estáveis e permanentes e suas
classi�icações dependem de qual tecido se referem. Daremos ênfase às células lábeis, pois elas estão
envolvidas no processo de regeneração tecidual de epitélios e pele. Essas células podem se multiplicar
durante toda a vida do indivı́duo. 
1.2.2 A cicatrização
O processo de cicatrização acontece quando o tecido lesado é substituı́do por tecido conjuntivo �ibroso,
diferentemente do processo de regeneração, em que as células que sofreram o dano são substituı́das por
outras idênticas. A cicatrização envolve a formação de um tecido mais simples, por meio do qual pode ocorrer
a perda de função �isiológica da região que foi afetada. Apesar disso, é um processo complexo que envolve a
atuação de várias células, sinais quı́micos e formação de matriz extracelular. 
No processo de cicatrização, é possı́vel classi�icar três processos biológicos: a fase in�lamatória, a fase
proliferativa e a fase de remodelagem. Na fase in�lamatória, que ocorre imediatamente após otrauma, sendo
ele acidental ou cirúrgico, inicia-se o preenchimento da região pelo extravasamento de sangue, com plasma e
também elementos celulares. Dentre os elementos celulares, podemos citar, principalmente, as plaquetas.
Elas, em conjunto com a coagulação sanguı́nea, geram um tampão, que devolve a homeostase do tecido e
forma uma barreira contra microrganismos. Ocorre a formação provisória de uma matriz que orientará a
migração de células in�lamatórias e terá a função de estocar fatores de crescimento e citocinas, as quais serão
utilizadas durante o processo de cicatrização. Nesse momento ocorre vasodilatação e aumento da
permeabilidade celular.
As células in�lamatórias têm função de fagocitose de microrganismos e também produzem fatores de
crescimento que irão preparar a ferida para a fase seguinte, a proliferativa. Elas são os leucócitos
polimorfonucleares (PMN), linfócitos e macrófagos. Os PMN fazem a remoção do tecido lesado e de
partı́culas exógenas e bactérias.
Em um segundo momento, temos a presença de monócitos, que se transformarão em macrófagos. E� possı́vel
observar uma alta atividade fagocitária dos macrófagos na fase in�lamatória e eles têm uma extensa função
durante a recuperação do tecido. Os macrófagos produzem fatores de crescimento e citocinas que irão
estimular a angiogênese e reepitelização. 
VOCÊ SABIA?
Nosso organismo está em um constante processo de reparo e multiplicação celular.
Muitas células são destruıd́as e substituıd́as por outras idênticas, com a mesma
morfologia e mesma função. Isso ocorre todos os dias com cerca de 2% de nossas
células, representando uma quantidade de 1014 células aproximadamente, cerca
de 1Kg.
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Nessa fase também temos a �ibronectina. Ela é sintetizada por �ibroblastos, células endoteliais, queratinócitos
aderindo de forma simultânea à �ibrina e colágeno, agindo como uma cola. Os �ibroblastos são atraı́dos até a
região lesada e se multiplicam, realizando a produção de colágeno. 
Na fase in�lamatória temos, ainda, a ação dos linfócitos, mas com ação secundária. A supressão de linfócitos
CD4 enfraquecem a cicatriz, enquanto a supressão do linfócito CD8 tem exatamente a ação oposta. 
A fase proliferativa, por sua vez, é responsável pelo que podemos chamar de “fechamento” da lesão, pois tem
como objetivo a produção de matriz extracelular (MEC), restauração da epiderme e a angiogênese e tem inı́cio
de 2 a 4 dias após o trauma. As principais células envolvidas no processo são �ibroblastos, queratinócitos,
macrófagos e células endoteliais. E� nessa fase em ocorre a reepitelização, na qual queratinócitos migram para
a borda da ferida e ocorre um aumento das mitoses e também a hiperplasia (aumento) do epitélio. 
Figura 2 - Atividade celular diante de um trauma no tecido
Fonte: Disignua, Shutterstock, 2019.
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Temos também a formação de matriz e tecido de granulação que se constitui de células in�lamatórias,
�ibronectina e o colágeno. A formação do tecido de granulação vai depender dos �ibroblastos, que produz
componentes responsáveis pelo remodelamento �isiológico e desbridamento. Ainda nessa fase ocorre a
angiogênese, constituindo-a como a fase de formação de novos vasos sanguı́neos. 
Apesar da ativa participação dos �ibroblastos durante essa fase e por serem responsáveis pela produção de
todos os elementos estruturais, a elastina não é produzida. Por esse motivo, é possı́vel observar que o tecido
cicatricial apresenta menor �lexibilidade que o tecido normal. 
Além disso, outro fator a se observar é que a produção de colágeno se inicia de 3 a 5 dias após o trauma,
atingindo seu pico em 21 dias. Quando temos uma pele normal, a proporção entre colágenos I e III é de 90%
para 10%. Quando a pele sofre uma lesão e se encontra em processo de reparo, o colágeno III sofre um
aumento, indo para 30%. Esse fenômeno se chama �ibroplasia e dá o aspecto de elevação à cicatriz imatura.
Antes de se iniciar a remodelação, nós temos a contração da ferida. Isso ocorre de 4 a 5 dias após o trauma e
pode durar de 2 a 3 semanas, dependendo do tipo e extensão da lesão. Fibroblastos sofrem uma alteração para
mio�ibroblastos. Essa célula se liga ao MEC e tem função contrátil graças aos �ilamentos de actina presentes
em seu citoesqueleto. Nessa fase é possı́vel diminuir em até 20% o tamanho de uma ferida e em cicatrizes por
segunda intenção e esse processo pode reduzir em até 62% a área de superfı́cie de defeito cutâneo.
Nessa fase temos, ainda, a formação de novos vasos, levando o �luxo sanguı́neo até a lesão, nutrindo o tecido e
levando células in�lamatórias até a região. Essas caracterı́sticas justi�icam o fato de a cicatriz ainda apresente
um aspecto avermelhado. 
Na fase de remodelação da ferida, que tem inı́cio em 6 a 8 semanas, podendo durar um ano ou mais, temos um
aumento na força e tensão devido à diminuição do eritema e tamanho da cicatriz. Ocorre uma tentativa de
recuperar a normalidade da estrutura tecidual. Temos uma melhora na composição de �ibras colágenas,
diminuição da formação de novos vasos e consequentemente uma diminuição na espessura.
Vamos assistir a uma videoaula para entender mais sobre esse processo de reparo tecidual? Acompanhe na
sequência.
1.2.3 Tipos de cicatrização
Dependendo do tamanho da lesão ou se ela foi ou não infectada, temos três tipos de cicatrização: primeira
intenção, segunda intenção e terceira intenção ou fechamento primário retardado.
Na cicatrização de primeira intenção temos uma lesão com perda mı́nima de tecido. Ela ocorre quando as
bordas da ferida são aproximadas, não há infecção e o edema é mı́nimo. Não é possı́vel observar a formação
de tecido de granulação. Esse tipo de cicatrização ocorre em feridas que são suturadas cirurgicamente, como
um corte causado por bisturi, e, posteriormente, tendo suas bordas aproximadas e suturadas.
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Na cicatrização de segunda intenção temos perda de tecido e pode acontecer ou não um processo infeccioso.
Não é possı́vel aproximar as bordas então a ferida se manter aberta até que ocorra a reepitelização e a
contração. Nesse caso, é possı́vel observar formação de tecido de granulação pois é necessário preencher a
região onde há tecido morto. Podemos notar esse tipo de cicatrização quando ocorre o que chamamos de
deiscência. 
A deiscência é uma complicação que pode acarretar graves problemas ao paciente. Ela é caracterizada pela
abertura da ferida cirúrgica, após a sutura. Pode ser uma abertura parcial ou total, apresentando uma
disfunção no processo de cicatrização. Esse tipo de ocorrência deixa o organismo mais suscetı́vel à infecções,
sendo a ferida uma porta aberta para microrganismos. 
Figura 3 - Vemos nessa �igura, uma ferida cirúrgica que foi suturada, promovendo a aproximação das bordas
e tendo a formação mı́nima de tecido de granulação
Fonte: FRAGA et al., 2010, p. 519.
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No caso de cicatrização por terceira intenção, também chamada de fechamento primário retardado, ocorre
quando há infecção da ferida. Ela deve ser tratada antes de ser suturada. Ocorre quando já houve um
tratamento aberto inicial e há aproximação das bordas da ferida (pele e tecido subcutâneo).1.2.4 Tipos de cicatrizes 
Muitos fatores podem interferir na cicatrização do tecido, sendo eles locais ou gerais. Dentre os fatores locais
temos: o tratamento da lesão cirúrgica, denervação, infecção, radiação, oxigenação da lesão, isquemia do
tecido local, cobertura da lesão. E quanto aos fatores gerais temos: uso de medicamentos, idade, tabagismo,
de�iciência de algumas vitaminas, falta de zinco, condição nutricional, temperatura, distúrbios herdados e
adquiridos.
Dentro desse contexto, temos a formação de diferentes tipos de cicatrizes, dentre elas: normotró�icas,
atró�icas, hipertró�icas, alargadas, retráteis, discrômicas, mistas e queloides. 
Normotróficas: são cicatrizes que se possuem uma aparência do
tecido muito semelhante do que era antes da incisão cirúrgica. Ela
não apresenta relevo e nem alteração na coloração. Pode haver
perda de sensibilidade, mas isso pode ser recuperado com o
passar das semanas;
Atróficas: a região da cicatriz aparece mais profunda do que o
tecido adjacente. Nota-se a formação de depressões na pele na
Figura 4 - Na imagem, vemos uma deiscência de ferida cirúrgica. Quando isso ocorre, não é possı́vel
aproximar as bordas da ferida e há formação de muito tecido de granulação e, posteriormente, tecido
cicatricial
Fonte: PINTO et al., 2009, p. 88.
•
•
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região do trauma. Exemplo: cicatrizes de acne, que aparentam ser
vários “furinhos” na face;
Hipertróficas
A cicatriz é elevada e aumentada, porém, não ultrapassa a borda da lesão. Nesse caso, ocorre uma produção
exagerada de colágeno. Em algum casos nota-se a presença de pequenos vasos. E� comumente confundida com
queloide
Alargadas: 
•
Figura 5 - Na imagem, é possı́vel notar que a cicatriz apresenta volume e brilho, apesar disso, ela não
ultrapassa as bordas da lesão
Fonte: MELEGA; VITERBO; MENDES, 2011, p. 9.
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Não apresenta volume, mas dá a impressão de distenção ou repuxamento. Ela ocorre com mais incidência em
regiões de tração. 
Retráteis: ocorre a formação de uma prega na região da incisão.
Isso ocorre quando a junção das camadas do tecido, causados por
trauma cirúrgico. Ela pode causar dor pelo repuxamento e afetar
estruturas adjacentes. Nesse caso, pode haver necessidade de
intervenção cirúrgica para correção. Exemplo: cicatriz de cesárea,
quando a região do corte dá a sensação de aprofundamento;
Discrômicas: alteração de pigmento na região da cicatriz. Pode
apresentar hipercromia, hipocromia ou acromia. Nesse caso, é
necessária uma maior atenção para não caracterizar cicatriz
Figura 6 - Nota-se na cicatriz um estiramento, possivelmente por ser uma região de tensão, dando esse
aspecto alargado
Fonte: MELEGA; VITERBO; MENDES, 2011, p. 14.
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sintomática quando ainda não houve maturação total do tecido e
ainda existem alterações de cor;
Mistas: apresenta características de mais de um tipo de cicatriz na
mesma incisão. Pode ter alteração de cor, regiões pregueadas e
regiões normotróficas, entre outras. 
Queloides:
Apresentam caracterı́sticas semelhantes à cicatriz hipertró�ica, porém, a elevação ultrapassa as bordas da
lesão, ocorrendo uma produção desordenada de colágeno e número aumentado de �ibroblastos. Pode haver
desconforto na região como dor ou coceira. Não tem regressão espontânea. Muitas vezes precisa ser corrigido
com in�iltrações ou procedimento cirúrgico. 
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Figura 7 - Depois do trauma, houve uma reação exacerbada no processo de reparo
Fonte: MELEGA; VITERBO; MENDES, 2011, p. 12.
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1.3 A gestação
Durante o perı́odo de gestação, a mulher passa por muitas mudanças no organismo. Além de mudanças
�isiológicas, também ocorrem mudanças emocionais e psicológicas, alterando, assim, a relação da mulher
com o seu corpo. A maior parte mudanças ocorrem devido às alterações hormonais, a exemplo do aumento de
estrogênio, progesterona, prolactina entre outros, que podem acabar modi�icando todo o funcionamento e
equilı́brio do organismo. 
Essas modi�icações geram consequências na pressão arterial, alterações respiratórias e metabólicas. Nessa
fase, começam a aparecer disfunções estéticas que podem ser amenizadas com procedimentos oferecidos
pelo pro�issional de estética. Apesar de termos hoje no mercado uma grande quantidade de serviços, é
importante ter muita cautela para que a saúde e a segurança de gestante e do bebê sejam preservados. 
1.3.1 Mudanças no corpo na fase gestacional
Durante a fase gestacional, em alguns casos, nota-se o aparecimento algumas disfunções estéticas, como o
aparecimento de estrias devido à tração no tecido, aparecimento de �ibroedema gelóide, acne e o melasma. 
Além do aparecimento de disfunções estéticas, podemos citar o aumento da circulação de sangue devido ao
aumento do volume, uma vez que o aparelho circulatório trabalha mais intensamente e como consequência, o
edema por essas modi�icações no sistema circulatório. Várias mudanças ocorrem no aparelho locomotor,
VOCÊ QUER VER?
Durante a gestação, ocorre uma sequência de acontecimentos. Depois que ocorre a
fecundação do óvulo, dá-se inıćio à uma cascata de fases, que farão parte da formação
do bebê. Esse perıódo, embora possamos ler e compreender, é difıćil de visualizar. O
vıd́eo a seguir é oferecido pela Bayer, uma empresa quıḿica e farmacêutica, e mostra
desde o caminho do espermatozoide, até a formação total do feto, semana a semana.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=mY9OF98gJEI
(https://www.youtube.com/watch?v=mY9OF98gJEI). 
https://www.youtube.com/watch?v=mY9OF98gJEI
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principalmente, na coluna. Algumas articulações �icam comprometidas nesse perı́odo e conforme a gestação
avança, há uma mudança no centro de gravidade do corpo da mulher. Mudanças também ocorrem no aparelho
tegumentar e isso faz referência ao aparecimento de hipercromias devido às mudanças hormonais.
Muitas mulheres acabam buscando a estética a �im de atenuar as mudanças durante a gestação e,
principalmente, após o parto e muitas são as terapias que podem ser realizadas nessa fase de forma segura e
e�icaz.
1.3.2 Cuidados com a paciente gestante 
Durante a gestação a mulher passa por uma sequência de mudanças hormonais, estruturais e psicológicas. O
pro�issional esteticista deve estar preparado para que possa oferecer amparo pro�issional, promovendo saúde
e bem-estar durante essa fase tão importante na vida da mulher.
Nesse perı́odo de desenvolvimento do feto, é inevitável o aparecimento de disfunções estéticas e, em alguns
momentos, de mal-estar. Temos como consequência da gestação alterações no metabolismo, aumento da
função cardı́aca e volume sanguı́neo, alterações na dinâmica respiratória, mudanças no paladar e apetite
muitas vezes acompanhados de náuseas e vomito, constipação e alterações no sistema imune, tudo isso com
o objetivo de preparar o corpo para o processo de formação de um novo ser. 
Dentre as disfunções estéticas, podemos citar: o aparecimento de estrias, melasma e acne. Todas elas podem
ser tratadas com procedimentos estéticos, salvo algumas restrições. Temos também a formação do edemadevido às mudanças no sistema circulatório e alteração da homeostase do organismo, mas ele não pode ser
considerado uma alteração estética. 
O edema acontece devido à pressão provocada pelo útero sobre as veias pélvicas e abdominais, devido ao
peso. Por isso, ele pode se agravar conforme a gestação avança. Isso justi�ica o extravasamento de lı́quidos do
sangue para o espaço extra vascular, provocando edema, principalmente, na região de pernas e pés.
As estrias aparecem devido ao trauma mecânico causado na pele. Acontece o estiramento do tecido como
consequência do volume aumentado do abdome e mamas. Fatores como a qualidade da pele, hidratação e até
mesmo caracterı́sticas genéticas, podem favorecer o aparecimento das estrias. Elas, geralmente, acometem a
região de �lancos, baixo abdome e mamas.
O melasma é uma alteração pigmentar que tem como principal causa o fator hormonal e, por isso, tem alta
taxa de acometimento em gestantes. Ele acomete o centro da face, região malar e mandibular, geralmente, com
lesões bem delimitadas e bilateralmente.
Além disso, a acne é outra disfunção que pode ocorrer no perı́odo de gestação devido ao aumento da atividade
de glândulas sudorı́paras e sebáceas. Durante a gravidez, muitas mulheres notam um aumento signi�icativo na
transpiração, mas esse aspecto tende a desparecer no perı́odo pós-parto. 
Outra mudança a se notar no corpo da mulher é o aparecimento de varizes que podem ocorrer devido às
mudanças no sistema circulatório, uma vez que, durante a gestação, ocorre a vasodilatação periférica causada
por hormônios. Esse fator associado ao aumento do peso, compressão pelo volume uterino e aspectos
genéticos, podem causar o aparecimento de varizes, além da di�iculdade de retorno venoso ao coração. Não é
tratável com o pro�issional de estética, mas é importante que ele tenha conhecimento sobre, para poder
encaminhar a paciente até um médico vascular para uma avaliação adequada. 
Importante notar que muitos tratamentos podem ser oferecidos nesse perı́odo para prevenir o aparecimento
dessas disfunções, bem como estimular a recuperação precoce do organismo no perı́odo de pós-parto, mas
falaremos, primeiramente, das restrições. 
Nessa fase, não são realizados procedimentos acompanhados de eletroterapia, mesmo que a aplicação seja em
regiões distantes do abdome. Isso inclui terapias como endermoterapia, ultrassom, eletrolipólise, corrente
russa, radiofrequência, alta frequência e microcorrentes. Não há estudos que comprovem a segurança desse
tipo de terapia em gestantes e o pro�issional de estética deve trabalhar dentro de um limite de segurança. 
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Dentre os produtos que devemos manter distância temos óleos minerais e derivados do petróleo,
benzofenonas e derivados da cânfora, conservantes liberadores de formol e parabenos, ureia, propilenoglicol e
trietanolamina. Muita atenção aos ácidos, utilizando apenas os que sejam liberados e componentes
alergênicos, sendo eles pigmentos e fragrâncias. Dê preferência à produtos sem fragrância ou fragrância suave
e sempre preste atenção à composição de cada um. 
Dentre os procedimentos seguros para gestantes, daremos sempre preferência às terapias manuais e
cosméticos que ofereçam segurança. O peeling fı́sico, por exemplo, é um procedimento liberado, pois
entende-se que faz referência à esfoliação super�icial por ação mecânica, não apresentando risco de
permeação de seus componentes e nem processos alérgicos. Ele pode a�inar a camada córnea, favorecendo a
liberação de óstios e reduzindo o risco de aparecimento da acne. Entre os quı́micos, temos o ácido salicı́lico e
glicólico, sendo usados em baixas concentrações. 
A drenagem linfática manual é outra opção e é uma terapia manual muito indicada para o perı́odo de gestação.
Ela vai auxiliar a captação da linfa do meio intersticial, diminuindo a desconforto causado pela compressão de
nervos periféricos, causado pelo edema. Além disso, a experiência pode ser rica, promovendo bem-estar,
quando acompanhada de aromaterapia, cromoterapia e musicoterapia.
Assim como a drenagem, a massagem relaxante também e uma ótima opção de tratamento na fase de gestação.
Ela não tem ação no sistema linfático, assim como a drenagem, mas, apesar disso, o bem-estar promovido por
essa técnica é indispensável, pois é capaz de reduzir o estresse e a tensão.
Assim, um fator importante a se colocar para procedimentos corporais é o posicionamento da paciente da
maca. Ela deverá permanecer deitada em decúbito dorsal, com o tronco levemente levantado com auxı́lio de
travesseiros ou a própria maca. Além disso, é importante o uso de travesseiros também para apoiar membros
inferiores, os posicionando atrás dos joelhos. Para procedimentos realizados na região de costas, a paciente
deverá estar posicionada em decúbito lateral esquerdo abraçando um travesseiro para melhor posicionamento
dos braços ou sentada.
VOCÊ SABIA?
Quanto à cosmetologia aplicada à procedimentos em gestantes, temos algumas
restrições e, nesse momento, é importante citar os componentes teratogênicos.
Esses componentes têm alto nıv́el toxicológico durante a gestação e podem
atravessar a membrana placentária, oferecendo risco à saúde do bebê. Temos
disponıv́el, no site da Anvisa, a relação de produtos autorizados, inclusive para uso
em gestantes. E� importante que o pro�issional tenha conhecimento sobre as
infamações contidas nesse documento. Segue o link do site da
Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/350888/116.pdf/b9adb5
e9-362b-4e65-832e-
(http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/350888/116.pdf/b9adb5e9-
362b-4e65-832e-).
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/350888/116.pdf/b9adb5e9-362b-4e65-832e-
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1.3.3 Procedimentos estéticos pós-parto
A fase de pós-parto também é conhecida como puerpério, que se inicia de 1 hora até 2h após a saı́da da
placenta. Não há previsão de término, pois esse perı́odo também é caracterizado pela amamentação e
normalização do ciclo menstrual. 
Nesse momento, a mulher se vê em um mundo de novidades e sentimentos. A relação com a famı́lia, com o
parceiro e, principalmente, com ela mesma muda drasticamente. E� muito importante que o pro�issional que
acompanha a mulher durante esse perı́odo entenda suas necessidades e a veja como única. Apesar de ser, para
muitas, uma fase muito feliz, con�litos e inseguranças aparecem de forma inevitável, fragilizando o estado
emocional.
Além das alterações psicológicas, temos as alterações fı́sicas. A relação da mulher com o seu corpo está em
fase de transição e adaptação, uma vez que ele não voltará a ser como era e, muitas vezes, acaba tendo muitas
disfunções estéticas persistentes, porém, tratáveis. Além de todas as alterações que apareceram durante a
CASO
Uma paciente gestante, de 20 semanas, busca um tratamento para amenizar a
aparência do melasma na região de zigomático. A queixa maior é a coloração e
escurecimento da mancha mesmo com uso de protetor solar diário. Sabemos que a
causa é hormonal, pois o histórico da paciente não aponta exposição solar recorrente
e nem histórico familiar. Precisamos, então, oferecer um tratamento que atenda às
suas necessidades sem comprometer a sua saúde e a saúde do bebê. Partindo desse
conceito, como é possıv́el resolver a questão da paciente?
De acordo com o material estudado, sabemos das limitações da paciente gestante,
bem como os tratamentos que podem ser realizados e, nesse momento, não temos
muitos recursos à nossa disposição. O fato da paciente ser gestante noslimita quanto
à eletroterapia e o uso de cosméticos, também é bastante restrito. E� possıv́el entrar
com o protocolo cosmético para reduzir o processo in�lamatório, manter a integridade
da pele para não agravar mais o quadro e orientar quanto ao uso do protetor solar
com reaplicação durante o dia, mas, mais do que isso, o pro�issional deve ter domıńio
do que ele fala, para que convença a paciente sobre o que é melhor para ela, apesar
das limitações. 
Nesse momento não será possıv́el entregar o resultado esperado, ou seja, uma pele
com tom regular e uniforme, mas se explica o motivo, os riscos, quais são os cuidados
durante a gestação. Nesse momento é importante gerenciar e acompanhar o quadro,
sempre tendo como objetivo a segurança do bebê e da paciente. 
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gestação estarem presentes, algumas mulheres precisam lidar com a incisão cirúrgica da cesárea.
As condutas durante a gestação podem ser mantidas ao que se refere à edema, estrias, melasma, varizes e
acne, mas, nesse momento, podemos contar com o uso de eletroterapia. O risco para o bebê já não existe mais
nesse momento. O único cuidado que deve ser tomado é referente aos cosméticos, lembrando que a paciente
pode estar amamentando durante essa fase e alguns ativos podem ser absorvidos pelo organismo da mulher
de modo que passe ao bebê por meio do leite. Muitos medicamentos são proibidos durante a amamentação. 
Quanto às mulheres que optaram ou tiveram que realizar a cesárea, o pro�issional de estética pode oferecer
tratamentos que acelerem a cicatrização no pós ou até mesmo, corrijam a cicatriz caso a aparência da incisão
se torne inestética.
Deste modo, sobre procedimentos que acelerem o processo de cicatrização, devemos evitar os cosméticos
devido ao processo de reparo e apenas os produtos receitados pelo médico deverão ser aplicados diretamente
na incisão. Em regiões adjacentes, os cosméticos podem ser empregados, mas temos excelentes recursos
eletroterápicos que podem nos auxiliar nesse momento, como o uso de microcorrentes e fototerapia. 
Conclusão
Chegamos ao �inal dessa unidade. Nesse ponto, você teve a oportunidade de conhecer mais sobre o papel do
pro�issional de estética dentro do ambiente médico, bem como o processo de reparo da pele e o cuidado com
pacientes gestantes. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
entender a importância do conhecimento em morfologia,
fisiologia e anatomia, bem como o domínio de técnicas aplicadas
pelo esteticista, para que o profissional obtenha sucesso em
tratamentos em parceria com o médico em procedimentos pré e
pós-operatórios;
compreender a diferença entre processo de cicatrização e
regeneração tecidual, além de suas fases envolvidas e células
protagonistas;
conhecer as fases que participam do processo de cicatrização, a
saber, inflamatória, proliferativa e de remodelamento;
entender os diferentes tipos de cicatriz e suas características
principais com o objetivo de identificar cada uma delas;
entender sobra a conduta a se ter com o paciente que se submete
à cirurgia plástica e quais as necessidades desse perfil dentro do
contexto de pré-operatório, mas também o de bem-estar;
identificar as mudanças no corpo da mulher durante a gestação,
suas necessidades e alterações estéticas e psicológicas;
conhecer os tratamentos oferecidos no período de gestação e de
pós-parto, bem como o cuidado com a ferida cirúrgica de
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pacientes submetidas à cesárea. 
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http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/39/07__A_utilizaYYo_de_recursos_estYticos_durante_a_gravidez.pdf
http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/271
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