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SIMULADO Artes para ENEM 2023

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1) 
2) 
Artes para ENEM 2023
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2jd6Z
Ordenação: Por Matéria
www.tecconcursos.com.br/questoes/1060277
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
 
TEXTO II
Essa impressionante obra apresenta o sacerdote Laocoonte sendo punido pelos deuses por tentar
alertar os troianos da ameaça do Cavalo de Troia, que escondia um grupo de soldados gregos.
Enviadas pelos deuses, serpentes marinhas são vistas matando Laocoonte e seus dois filhos como
forma de punição.
KAY, A. In: FARTHING, S. (Org.). Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).
Produzida no início do século XVII, a obra maneirista distingue-se pela
a) representação da nudez masculina.
b) distorção ao representar a figura humana.
c) evocação de um fato da cultura clássica grega.
d) presença do tema da morte como punição da família.
e) utilização da perspectiva para integrar os diferentes planos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1060279
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2jd6Z
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1060277
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1060279
3) 
TEXTO II
Embora não fosse um grupo ou um movimento organizado, o Minimalismo foi um dos muitos rótulos
(incluindo estruturas primárias, objetos unitários, arte ABC e Cool Art) aplicados pelos críticos para
descrever estruturas aparentemente simples que alguns artistas estavam criando. Quando a arte
minimalista começou a surgir, muitos críticos e um público opinativo julgaram-na fria, anônima e
imperdoável. Os materiais industriais pré-fabricados frequentemente usados não pareciam “arte”.
DEMPSEY, A. Estilos, escolas e movimentos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003 (adaptado).
De acordo com os textos I e II, compreende-se que a obra minimalista é uma
a) representação da simplicidade pelo artista.
b) exploração da técnica da escultura cubista.
c) valorização do cotidiano por meio da geometria.
d) utilização da complexidade dos elementos formais.
e) combinação de formas sintéticas no espaço utilizado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1060285
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
O Recife fervilhava no começo da década de 1990, e os artistas trabalhavam para resgatar o
prestígio da cultura pernambucana. Era preciso se inspirar, literalmente, nas raízes sobre as quais a
cidade se construiu. Foi aí que, em 1992, com a publicação de um manifesto escrito pelo músico e
jornalista Fred Zero Quatro, da banda Mundo Livre S/A, nasceu o manguebeat. O nome vem de
“mangue”, vegetação típica da região, e “beat”, para representar as batidas e as influências
musicais que o movimento abraçaria a partir dali. Era a hora e a vez de os caranguejos — aos quais
os músicos recifenses gostavam de se comparar — mostrarem as caras: o maracatu e suas alfaias
se misturaram com as batidas do hip-hop, as guitarras do rock, elementos eletrônicos e o sotaque
recifense de Chico Science. A busca pelo novo rendeu uma perspectiva diferente do Brasil ao olhar
para o Recife. A cidade deixou de ser o lugar apenas do frevo e do carnaval, transformando-se na
ebulição musical que continua a acontecer mesmo após os 25 anos do lançamento do primeiro
disco da Nação Zumbi, Da lama ao caos.
FORCIONI, G. et al. O mangue está de volta. Revista Esquinas, n. 87, set. 2019 (adaptado)
Chico Science foi fundamental para a renovação da música pernambucana, fato que se deu pela
a) utilização de aparelhos musicais eletrônicos em lugar dos instrumentos tradicionais.
b) ocupação de espaços da natureza local para a produção de eventos musicais memoráveis.
c) substituição de antigas práticas musicais, como o frevo, por melodias e harmonias inovadoras.
d) recuperação de composições tradicionais folclóricas e sua apresentação em grandes festivais.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1060285
4) 
5) 
6) 
e) integração de referenciais culturais de diferentes origens, criando uma nova combinação estética.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2411554
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
O povo indígena Wajãpi utiliza o Kusiwa — reconhecido como bem imaterial da humanidade em 2003
— como repertório codificado de padrões gráficos que decora e colore o corpo e os objetos. Para além de
enfeitar, Kusiwa aparece como “arte”, “marca”, “pintura” e “desenho”. Esses grafismos ultrapassam a
noção estética e alcançam a cosmologia e as crenças religiosas.
 
ALMEIDA, C. S.; CARDOSO, P. B. Arte coussiouar, perspectivas históricas de alteridade e reconhecimento. Espaço
Ameríndio, n. 1, jan.-jul. 2021.
 
O povo Wajãpi, que vive na Serra do Tumucumaque, entre Amapá, Pará e Guiana Francesa, vivencia
práticas culturais que
a) perdem significado quando desprovidas de elementos gráficos.
b) revelam uma concepção de arte para além de funções estéticas.
c) funcionam como elementos de representação figurativa de seu mundo.
d) padronizam uma mesma identidade gráfica entre diferentes povos indígenas.
e) primam pela utilização dos grafismos como contraposição ao mundo imaginário.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2411613
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Muitas brincadeiras preservam sua estrutura inicial, outras modificam-se recebendo novos conteúdos.
A força de tais brincadeiras explica-se pelo poder da expressão oral. Como manifestação livre e
espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil,
desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.
 
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1999.
 
Dentre os jogos e as brincadeiras expressos na cultura popular, que se perpetuam e se transformam pela
tradição oral, podemos reconhecer o(a)
a) jogo popular do pião e do bilboquê.
b) jogo popular do queimado e o voleibol.
c) brincadeira da amarelinha e a esgrima.
d) brincadeira de esconde-esconde e o balé.
e) jogo popular do taco e a ginástica artística.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2411617
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Dentre as músicas clássicas que tinham potencial para ganhar as ruas das grandes cidades brasileiras,
uma se destacou e acabou se transformando em um recado ao inconsciente coletivo: se as notas ouvidas
lá longe são a melodia Für Elise, interpretada ao piano, é um caminhão vendendo gás que se aproxima.
Essa história, que torna a obra do compositor alemão Ludwig van Beethoven um meme nacional,
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2411554
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2411613
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2411617
7) 
começou quando as firmas de venda de gás porta a porta queriam uma solução para substituir o barulho
das buzinas e os gritos de “Ó o gás”. Com o objetivo de diminuir a poluição sonora, a prefeitura de São
Paulo promulgou a Lei n. 11 016, em 1991, que institui que “Fica proibido o uso da buzina, pelos
caminhões de venda de gás engarrafado a domicílio, para anunciar a sua passagem pelas vias e
logradouros”. Entregadores de empresas de distribuição de gás recorreram a chips com músicas livres de
direitos autorais. No início, não era apenas Für Elise — notas de outros temas clássicos também eram
ouvidas. Mas a força da bagatela beethoveniana composta em 1810 acabou se sobrepondo às demais e
virou praticamente um símbolo.
 
Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 21 dez. 2020 (adaptado).
 
Ludwig van Beethoven (1770-1827) é mundialmente conhecido como um dos maiores representantes da
música de concerto do período romântico. A adoção de uma de suas obras mais difundidas como anúncio
de venda de gás engarrafado indica a
a) utilizaçãoda música erudita como forma de educar a população em geral.
b) manutenção da música europeia nos mais variados aspectos da cultura brasileira.
c) contribuição que a obra do compositor alemão tem na diminuição da poluição sonora.
d) modificação da função que uma obra artística pode sofrer em diferentes épocas e lugares.
e) articulação entre o poder público e as empresas para contornar as limitações das leis de direito
autoral.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2411620
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
GUPTA, S. Booth B20 Thing (Coisa). Aço inoxidável e ferro, 95 cm x 120 cm x 42 cm, Feira de Arte de Frieze, 2005.
 
Disponível em: https://art-sheep.com. Acesso em: 28 jun. 2022 (adaptado).
 
O ano de 2005 foi importante para a arte indiana em razão das novas conjunções entre a globalização e
a economia do país. Mudanças geopolíticas e a evolução dos meios de comunicação intensificaram as
trocas artísticas e a projeção dessa cultura, que pôde
a) trabalhar com novas mídias, instalações e performances.
b) modificar a arte contemporânea com objetos extraídos do cotidiano.
c) enfatizar a pintura e a escultura com a desmaterialização do objeto.
d) apresentar um novo conceito de uso das formas e materiais naturais.
e) retratar imagens múltiplas que expressam a agitação da modernidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2411620
8) 
9) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2411621
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2022
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Claude Monet, influenciado por Turner, passou a pintar temas que apresentassem fluidez. Para isso,
ele fragmentou a imagem com pinceladas de cor pura, passando a retratar a impressão captada diante
do modelo. Monet inspirava-se, por exemplo, no pôr do sol, na luminosidade do feno ou num jardim
florido. Suas obras contêm a característica de dissociação das cores e gradação dos tons
complementares. As tintas não eram misturadas na palheta, dessa forma, a luz emanada das manchas e
das pinceladas coloridas impressionava a retina, formando novas cores.
 
Disponível em: http://professormarioartes.blogspot.com. Acesso em: 12 ago. 2012 (adaptado).
 
Diante dessa nova concepção artística, a cor é
a) composta por uma substância química que, sob a incidência de raios luminosos, absorve-os,
refletindo para os nossos olhos os raios de tons vermelhos.
b) formada pelo equilíbrio óptico causado pela impressão simultânea de cores como magenta, ciano e
amarelo, consideradas cores primárias.
c) imaterial e só se pode senti-la, passando a ser uma sensação provocada pela ação dos raios de luz
sobre os nossos olhos.
d) resultante da mistura óptica de duas outras que estão presentes em sua composição de origem,
causando um equilíbrio entre elas.
e) física, presente nos raios solares e na luz branca, sendo impossível perceber sua existência pela
decomposição da luz solar.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1802641
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2021
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
MEIRELLES, V. Moema. Óleo sobre tela, 129 cm x 190 cm. Masp, São Paulo, 1866.
 
Disponível em: www.masp.art.br. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).
 
Nessa obra, que retrata uma cena de Caramuru, célebre poema épico brasileiro, a filiação à estética
romântica manifesta-se na
a) exaltação do retrato fiel da beleza feminina.
b) tematização da fragilidade humana diante da morte.
c) ressignificação de obras do cânone literário nacional.
d) representação dramática e idealizada do corpo da índia.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2411621
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1802641
10) 
e) oposição entre a condição humana e a natureza primitiva.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1802649
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2021
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
TEXTO I
 
Correu à sala dos retratos, abriu o piano, sentou-se e espalmou as mãos no teclado. Começou a tocar
alguma coisa própria, uma inspiração real e pronta, uma polca, uma polca buliçosa, como dizem os
anúncios. Nenhuma repulsa da parte do compositor; os dedos iam arrancando as notas, ligando-as,
meneando-as; dir-se-ia que a musa compunha e bailava a um tempo. […] Compunha só, teclando ou
escrevendo, sem os vãos esforços da véspera, sem exasperação, sem nada pedir ao céu, sem interrogar
os olhos de Mozart. Nenhum tédio. Vida, graça, novidade, escorriam-lhe da alma como de uma fonte
perene.
 
ASSIS, M. Um homem célebre. Disponível em: www.biblio.com.br. Acesso em: 2 jun. 2019.
 
TEXTO II
 
Um homem célebre expõe o suplício do músico popular que busca atingir a sublimidade da obra-prima
clássica, e com ela a galeria dos imortais, mas que é traído por uma disposição interior incontrolável que
o empurra implacavelmente na direção oposta. Pestana, célebre nos saraus, salões, bailes e ruas do Rio
de Janeiro por suas composições irresistivelmente dançantes, esconde-se dos rumores à sua volta num
quarto povoado de ícones da grande música europeia, mergulha nas sonatas do classicismo vienense,
prepara-se para o supremo salto criativo e, quando dá por si, é o autor de mais uma inelutável e
saltitante polca.
 
WISNIK, J. M. Machado maxixe: o caso Pestana. Teresa: revista de literatura brasileira, 2004 (adaptado).
 
O conto de Machado de Assis faz uma referência velada ao maxixe, gênero musical inicialmente
associado à escravidão e à mestiçagem. No Texto II, o conflito do personagem em compor obras do
gênero é representativo da
a) pouca complexidade musical das composições ajustadas ao gosto do grande público.
b) prevalência de referências musicais africanas no imaginário da população brasileira.
c) incipiente atribuição de prestígio social a músicas instrumentais feitas para a dança.
d) tensa relação entre o erudito e o popular na constituição da música brasileira.
e) importância atribuída à música clássica na sociedade brasileira do século XIX.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1918106
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2021
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1802649
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1918106
11) 
12) 
HAUSMANN, R. O crítico de arte. Litografia e fotocolagem em papel, 32 cm x 25,5 cm. Tate Collection,
Londres, 1919.
Disponível em: https://medium.com. Acesso em: 19 jun. 2019.
 
Produzida em 1919, a obra O crítico de arte, de Hausmann, utiliza procedimentos de composição que
revelam a
a) visão satírica do artista em relação às convenções da arte burguesa.
b) necessidade de reconhecimento social de uma nova estética.
c) valorização da vanguarda artística pelo mercado de arte.
d) beleza da arte em meio às turbulências do pós-guerra.
e) fragilidade da formação acadêmica dos novos artistas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1918109
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2021
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
TEXTO I
BALLA, G. Voo de andorinhas. Têmpera sobre papel, 50,8 cm x 76,2 cm x 20 cm. The Museum of Modern Art,
Nova 1orque, 1913.
Dispoível em: www.mozaweb.com. Acesso em: 4 jul. 2021.
 
TEXTO II
O Futurismo empreende a junção entre instantaneidade e pregnância, pois o tema não é o momento ou
o conjunto de momentos da ação, mas a velocidade com que essa ação se desenvolve. Representar um
pássaro evoluindo no ar não é uma tarefa das mais difíceis para um artista, mas como representar a
velocidade de suas manobras em pleno voo? Em Voo de andorinhas, de 1913, Giacomo Balla parece
buscar uma resposta.
NEVES, A. E. História da arte. Vitória: UFES, 2011.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1918109
13) 
Na obra de Balla, os traços das andorinhas criam com o espaço uma articulação entre instantaneidade e
percepção. Esses traços são expressos pela
a) decomposição gradual da imagem do pássaro.
b) abstração dominante na escolha dos elementos dapintura.
c) composição com pinceladas repetitivas que sugerem velocidade.
d) inovação da representação da perspectiva ao explorar o contraste de tonalidade.
e) manutenção da simetria por meio da definição dos contornos dos pássaros representados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1918121
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2021
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
TEXTO I
TOHAKU, H. Floresta de pinheiros. Nanquim sobre papel, 1,56 m x 3,47 m. Museu Nacional de Tóquio, Japão,
1595.
Disponível em: https://medium.com. Acesso em: 19 jun. 2019.
 
TEXTO II
 
Arte japonesa
 
O zen (chán, em chinês) enfatiza a autoconfiança e a meditação, rejeitando os estudos tradicionais das
escrituras budistas e a realização de complicados rituais. O zen foi introduzido no Japão no século X111
por monges japoneses que viajaram à China a fim de estudar as mais recentes doutrinas. A simplicidade
e a autodisciplina rígida ensinadas pelos mestres zen atraíram a classe dos samurais (guerreiros), e
muitos templos zen foram construídos no Japão entre os séculos X111 e XV.
AR1CH1, M. 1n: FARTH1NG, S. (Ed.). Tudo sobre arte. Rio de Janeiro:
Sextante, 2011 (adaptado).
A obra Floresta de pinheiros, do artista Hasegawa Tohaku, expressa influências do zen-budismo ao
a) apresentar uma cena completa ao espectador.
b) criar uma atmosfera propícia à contemplação.
c) transmitir os valores de um ideal guerreiro.
d) desafiar os paradigmas estéticos vigentes.
e) mimetizar espaços de culto religioso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1678389
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2020
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1918121
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1678389
14) 
15) 
A África possui os próprios estilos de reggae e centenas de bandas. Clubes de reggae são
encontrados na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos. Todos, de Erick Clapton a Caetano Veloso, já
realizaram suas incursões ao reggae. A fonte desse som é a Jamaica, a terceira maior ilha do Caribe.
 
No fim dos anos 1960, o reggae também começava a conquistar certo espaço em várias regiões do Brasil
e logo o som caiu nas graças dos maranhenses. Na cidade de São Luís, o grande investimento midiático,
o crescente mercado de discos e o desenvolvimento do circuito das radiolas fizeram o movimento reggae
alcançar a solidez em meados da década de 1980.
 
FARIAS, J.; PINTO, T. Da Jamaica ao Brasil: por uma história social do reggae. Disponível em: www.eumed.net.
Acesso em: 18 nov. 2011 (adaptado).
 
Considerada por alguns “capital brasileira do reggae”, a cidade de São Luís também é reconhecida pelos
festejos juninos que incluem Bumba meu boi, Tambor de crioula, Cacuriá e as tradicionais quadrilhas. O
conjunto dessas características demonstra a
a) apropriação de gêneros e estilos estrangeiros na criação da música tradicional maranhense.
b) inexpressividade das manifestações nordestinas em relação às novas referências estéticas.
c) coexistência de referenciais culturais díspares na construção da musicalidade brasileira.
d) diluição de modelos estéticos internacionais na criação de novos referenciais musicais.
e) sobreposição de ideias musicais caribenhas na música autenticamente nacional.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1678475
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2020
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
AMARAL, T. O mamoeiro, 1925, óleo sobre tela.
IEB/USP.
As vanguardas europeias trouxeram novas perspectivas para as artes plásticas brasileiras. Na obra O
mamoeiro, a pintora Tarsila do Amaral valoriza
a) a representação de trabalhadores do campo.
b) as retas em detrimento dos círculos.
c) os padrões tradicionais nacionalistas.
d) a representação por formas geométricas.
e) os padrões e objetos mecânicos.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1678475
16) 
17) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1679642
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2020
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
A obra de Joseph Kosuth data de 1965 e se constitui por uma fotografia de cadeira, uma cadeira exposta
e um quadro com o verbete “Cadeira”. Trata-se de um exemplo de arte conceitual que revela o paradoxo
entre verdade e imitação, já que a arte
a) não é a realidade, mas uma representação dela.
b) fundamenta-se na repetição, construindo variações.
c) não se define, pois depende da interpretação do fruidor.
d) resiste ao tempo, beneficiada por múltiplas formas de registro.
e) redesenha a verdade, aproximando-se das definições lexicais.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1680420
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2020
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
 
DE MARIA, W. Campo relampejante, 1977.
 
Disponível em: www.ballardian.com. Acesso em: 12 jun. 2018.
 
Na obra Campo relampejante (1977), o artista Walter de Maria coloca hastes de ferro em espaços
regulares, em um campo de 1 600 metros quadrados no Novo México. O trabalho faz parte do
movimento artístico Land Art, que trata da
a) constituição da cena artística marcada pela paisagem natural, modificada pela multimídia.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1679642
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1680420
18) 
b) ocupação de um local vazio sem função específica, passando a existir como arte.
c) utilização de equipamentos tradicionais como suporte para a atividade artística.
d) divulgação de fenômenos científicos que dialogam com a estética da arte.
e) exposição da obra em locais naturais e institucionais abertos ao público.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1680426
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2020
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
TEXTO I
 
Cinema Novo
 
O filme quis dizer: “Eu sou o samba”
A voz do morro rasgou a tela do cinema
E começaram a se configurar
Visões das coisas grandes e pequenas
Que nos formaram e estão a nos formar
Todas e muitas: Deus e o diabo, vidas secas, os fuzis,
Os cafajestes, o padre e a moça, a grande feira, o desafio
Outras conversas, outras conversas sobre os jeitos do Brasil
 
VELOSO, C.; GIL, G. In: Tropicália 2. Rio de Janeiro: Polygram, 1993 (fragmento).
 
TEXTO II
 
O cinema brasileiro partiu da consciência do subdesenvolvimento e da necessidade de superá-lo de
maneira total, em sentido estético, filosófico, econômico: superar o subdesenvolvimento com os meios do
subdesenvolvimento. Tropicalismo é o nome dessa operação; por isso existe um cinema antes e depois
do Tropicalismo. Agora nós não temos mais medo de afrontar a realidade brasileira, a nossa realidade,
em todos os sentidos e a todas as profundidades.
 
ROCHA, G. Tropicalismo, antropologia, mito, ideograma. In: Revolução do Cinema Novo. Rio de Janeiro:
Alhambra; Embrafilme, 1981 (adaptado).
 
Uma das aspirações do Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960,incorporadas
pela letra da canção e detectáveis no texto de Glauber Rocha, está na
a) retomada das aspirações antropofágicas pela prática intertextual.
b) problematização do conceito de arte provocada pela geração tropicalista.
c) materialização do passado como instrumento de percepção do contemporâneo.
d) síntese da cultura popular em sintonia com as manifestações artísticas da época.
e) formulação de uma identidade brasileira calcada na tradição cultural e na crítica social.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1154674
INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2019
Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1680426
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1154674
19) 
20) 
 Blues da piedade
 
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
 
CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janeiro:
Universal Music, 2000 (fragmento).
 
Todo gênero apresenta elementos constitutivos que condicionam seu usoem sociedade. A letra de
canção identifica-se com o gênero ladainha, essencialmente, pela utilização da sequência textual
a) expositiva, por discorrer sobre um dado tema.
b) narrativa, por apresentar uma cadeia de ações.
c) injuntiva, por chamar o interlocutor à participação.
d) descritiva, por enumerar características de um personagem.
e) argumentativa, por incitar o leitor a uma tomada de atitude.
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PICASSO, P. Cabeça de touro. Bronze, 33,5 cm x 43,5 cm x 19 cm.
Musée Picasso, Paris. França, 1945.
 
JANSON, H. W. Iniciação à história da arte.
São Paulo: Martins Fontes, 1988.
 
Na obra Cabeça de touro, o material descartado torna-se objeto de arte por meio da
a) reciclagem da matéria-prima original.
b) complexidade da combinação de formas abstratas.
c) perenidade dos elementos que constituem a escultura.
d) mudança da funcionalidade pela integração dos objetos.
e) fragmentação da imagem no uso de elementos diversificados.
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21) 
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TEXTO I
CHIPP, H. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
 
TEXTO II
NEVES, A. História da arte 4. Vitória: Ufes – Nead, 2011.
 
Utilizando chocolate derretido como matéria-prima, essa obra de Vick Muniz reproduz a célebre fotografia
do processo de criação de Jackson Pollock. A originalidade dessa releitura reside na
a) apropriação parodística das técnicas e materiais utilizados.
b) reflexão acerca dos sistemas de circulação da arte.
c) simplificação dos traços da composição pictórica.
d) contraposição de linguagens artísticas distintas.
e) crítica ao advento do abstracionismo.
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22) 
23) 
Em suas produções, nem o olho nem o ouvido são capazes de encontrar um ponto fixo no qual se
concentrarem. O espectador das peças de Foreman é bombardeado por uma multiplicidade de eventos
visuais e auditivos. No nível visual, há contínuas mudanças da forma geométrica do palco, mesmo dentro
de um ato. A iluminação também muda continuamente; suas transformações podem ocorrer com
lentidão ou rapidez e podem afetar o palco e a plateia: os espectadores podem de súbito se ver
banhados de luz quando os canhões são voltados para eles sem aviso. Quanto ao som, tudo é gravado:
buzinas de carros, sirenes, apitos, trechos de jazz, bem como o próprio diálogo. O roteiro é fragmentado,
composto de frases curtas, aforísticas, desconectadas.
 
DURAND, R. In: CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola,
1992 (adaptado).
 
A descrição, que referencia o Teatro Ontológico-Histérico do dramaturgo estadunidense Richard Foreman,
representa uma forma de fazer teatro marcada pela
a) subversão aos elementos tradicionais da narrativa teatral.
b) visão idealizada do mundo na construção de uma narrativa onírica.
c) representação da vida real, aproximando-se de uma verdade histórica.
d) adaptação aos novos valores da burguesia frequentadora de espaços teatrais.
e) valorização espetacular do ideal humano, retomando o princípio do Classicismo grego.
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Fotografia: LUCAS HALLEL. Disponível em: www.flick.com. Acesso em: 16 abr.2018 (adaptado).
 
O grupo O Teatro Mágico apresenta composições autoriais que têm referências estéticas do rock, do pop
e da música folclórica brasileira. A originalidade dos seus shows tem relação com a ópera europeia do
século XIX a partir da
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24) 
a) disposição cênica dos artistas no espaço teatral.
b) integração de diversas linguagens artísticas.
c) sobreposição entre música e texto literário.
d) manutenção de um diálogo com o público.
e) adoção de um enredo como fio condutor.
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TEXTO I
 
GRIMBERG, N. Estrutura vertical dupla.
 
Disponível em: www.normagrimberg.com.br. Acesso em: 13 dez.2017.
 
 
TEXTO II
 
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25) 
Urna cerimonial marajoara. Cerâmica. 1400 a 400 a.C.8cm.
Museu Nacional do Rio de Janeiro.
 
Disponível em: www.museunacional.ufrj.br. Acesso em: 11 dez. 2017.
 
As duas imagens são produções que têm a cerâmica como matéria-prima. A obra Estrutura vertical dupla
se distingue da urna funerária marajoara ao
a) evidenciar a simetria na disposição das peças.
b) materializar a técnica sem função utilitária.
c) abandonar a regularidade na composição.
d) anular possibilidades de leituras afetivas.
e) integrar o suporte em sua constituição.
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TEXTO I
 
ALMEIDA, H. Dentro de mim, 2000. Fotografia p/b. 132 cm x 88 cm. 
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
 
TEXTO II
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26) 
 
A body art põe o corpo tão em evidência e o submete a experimentações tão variadas, que sua influência
estende-se aos dias de hoje. Se na arte atual as possibilidades de investigação do corpo parecem
ilimitadas - pode-se escolher entre representar, apresentar, ou ainda apenas evocar o corpo – isso ocorre
graças ao legado dos artistas pioneiros.
 
SILVIA, P.R. Corpo na arte, body art, body modification: fronteiras. II Encontro de História da Arte: IFCH-Unicamp,
2006 (adaptado).
 
Nos textos, a concepção de body art está relacionada à intenção de
a) estabelecer limites entre o corpo e a composição.
b) fazer do corpo um suporte privilegiado de expressão.
c) discutir políticas e ideologias sobre o corpo como arte.
d) compreender a autonomia do corpo no contexto da obra.
e) destacar o corpo do artista em contato com o expectador.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
 
Uma das funções da obra de arte é representar o contexto sociocultural ao qual ela pertence. Produzida
na primeira metade do século XX, a Estrada de Ferro Central do Brasil evidencia o processo de
modernização pela
a) verticalização do espaço.
b) desconstrução da forma.
c) sobreposição de elementos.
d) valorização da natureza.
e) abstração do tema.
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27) 
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TEXTO I
 
 
TEXTO II
 
Os artistas, liberados do peso da história, ficavam livres para fazer arte da maneira que desejassem ou
mesmo sem nenhuma finalidade. Essa é a marca da arte contemporânea, e não é para menos que, em
contraste com o Modernismo, não existe essa coisa de estilo
contemporâneo.
 
DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história.
São Paulo: Odysseus, 2006.
 
A obra de Ernesto Neto revela a liberdade de criação abordada no texto ao
a) destacar o papel da arte na valorização da sustentabilidade.
b) romper com a estrutura dos referenciais estéticos contemporâneos.
c) envolver o espectador ao promover sua interação com a obra.
d) reproduzir no espaço da galeria um fragmento da realidade.
e) utilizar a linearidade de estilos artísticos anteriores.
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28) 
29) 
 
A imagem reproduz a instalação da paulista Lina Kim, apresentada na 25ª Bienal de São Paulo em março
de 2002. Nessa obra, a artista se utiliza de elementos dispostos num determinado ambiente para propor
que o observador reconheça o(a)
a) recusa à representação dos problemas sociais.
b) questionamento do que seja razão.
c) esgotamento das estéticas recentes.
d) processo de racionalização inerente à arte contemporânea.
e) ruptura estética com movimentos passados.
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Frevo Nino Pernambuquinho
 
É o frevo
Arrastando a multidão, fervendo.
É na ponta do pé e no calcanhar
É no calcanhar e na ponta do pé com a direita
É na ponta do pé e no calcanhar com a esquerda
Saci-pererê, saci-pererê com a direita
Saci-pererê com a esquerda
Girando, girando, girando no girassol
É o frevo no pé e a sombrinha no ar.
É na ponta do pé e no calcanhar
Pisando em brasa
Pisando em brasa porque o chão está pegando fogo
Na Avenida Guararapes
Arrastando o Galo da Madrugada
Olha a tesoura, para cortar todos os males.
É o frevo no pé e a sombrinha no ar.
 
DUDA. Perré-bumbá. Recife: Gravadora Independente, 1998 (fragmento).
 
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30) 
31) 
A letra da canção apresenta o frevo como uma expressão da cultura corporal que pode ser reconhecida
por meio da descrição de
a) diversos ritmos.
b) diferentes passos.
c) distintos adereços.
d) vários personagens.
e) uso de instrumentos.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Uma noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil. Editora Planeta, 296 páginas.
 
Mas foi uma noite, aquela noite de sábado 21 de outubro de 1967, que parou o nosso país. Parou pra ver
a finalíssima do III Festival da Record, quando um jovem de 24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu
Lobo, saiu carregado do Teatro Paramount em São Paulo depois de ganhar o prêmio máximo do festival
com Ponteio, que cantou acompanhado da charmosa e iniciante Marília Medalha.
 
Foi naquela noite que Chico Buarque entoou sua Roda viva ao lado do MPB-4 de Magro, o arranjador.
Que Caetano Veloso brilhou cantando Alegria, alegria com a plateia ao som das guitarras dos Beat Boys,
que Gilberto Gil apresentou a tropicalista Domingo no parque com os Mutantes.
 
Aquela noite que acabou virando filme, em 2010, nas mãos de Renato Terra e Ricardo Calil, agora virou
livro. O livro que está sendo lançado agora é a história daquela noite, ampliada e em estado que no
jargão jornalístico chamamos de matéria bruta. Quem viu o filme vai se deliciar com as histórias — e
algumas fofocas — que cada um tem para contar, agora sem os cortes necessários que um filme exige. E
quem não viu o filme tem diante de si um livro de histórias, pensando bem, de História.
 
VILLAS, A. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 18 jun. 2014 (adaptado).
 
Considerando os elementos constitutivos dos gêneros textuais circulantes na sociedade, nesse fragmento
de resenha predominam
a) caracterizações de personalidades do contexto musical brasileiro dos anos 1960.
b) questões polêmicas direcionadas à produção musical brasileira nos anos 1960.
c) relatos de experiências de artistas sobre os festivais de música de 1967.
d) explicações sobre o quadro cultural do Brasil durante a década de 1960.
e) opiniões a respeito de uma obra sobre a cena musical de 1967.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
TEXTO I
 
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GOELDI, O. Sem título. Bico de pena, 29,4 x 24 cm. Coleção Ary
Ferreira Macedo, circa 1940.
Disponível em: https://revistacontemporartes.blogspot.com.br. Acesso em: 10 dez. 2012.
 
TEXTO II
 
Na sua produção, Goeldi buscou refletir seu caminho pessoal e político, sua melancolia e paixão sobre os
intensos aspectos mais latentes em sua obra, como: cidades, peixes, urubus, caveiras, abandono,
solidão, drama e medo.
 
ZULIETTI, L. F. Goeldi: da melancolia ao inevitável. Revista de Arte, Mídia e Política.
Acesso em: 24 abr. 2017 (adaptado).
 
O gravador Oswaldo Goeldi recebeu fortes influências de um movimento artístico europeu do início do
século XX, que apresenta as características reveladas nos traços da obra de
a) 
b) 
c) 
d) 
32) 
e) 
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TEXTO I
 
SPETO. Grafite. Museu Afro Brasil, 2009.
Disponível em: www.diariosp.com.br. Acesso em: 25 set. 2015.
 
 
TEXTO II
 
Speto
 
Paulo César Silva, mais conhecido como Speto, é um grafiteiro paulista envolvido com o skate e a
música. O fortalecimento de sua arte ocorreu, em 1999, pela oportunidade de ver de perto as referências
que trazia há tempos, ao passar por diversas cidades do Norte do Brasil em uma turnê com a banda O
Rappa.
 
Revista Zupi, n. 19, 2010.
 
O grafite do artista pasulista Speto, exposto no Museu Afro Brasil, revela elementos da cultura brasileira
reconhecidos
a) na influência da expressão abstrata.
b) na representação de lendas nacionais.
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33) 
34) 
c) na inspiração das composições musicais.
d) nos traços marcados pela xilogravura nordestina.
e) nos usos característicos de grafismos dos skates.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
ERNESTO NETO. Dengo. 2010. MAM-SP, 2010.
 
Disponível em: http://espacohumus.com. Acesso em: 25 abr. 2017.
 
A instalação Dengo transformou a sala do MAM-SP em um ambiente singular, explorando como principal
característica artística a
a) participação do público na interação lúdica com a obra.
b) distribuição de obstáculos no espaço da exposição.
c) representação simbólica de objetos oníricos.
d) interpretação subjetiva da lei da gravidade.
e) valorização de técnicas de artesanato.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
TEXTO I
 
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35) 
RAUSCHENBERG, R. Cama. Óleo e lápis em travesseiro, colcha e folha em suporte de madeira.
191,1 x 80 x 20,3 cm. Museu de Arte Moderna de Nova York, 1995.
Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 8 jun. 2017.
 
TEXTO II
 
No verão de 1954, o artista Robert Rauschenberg (n.1925) criou o termo combine para se referir a suas
novas obras que possuíam aspectos tanto da pintura como da escultura.
 
Em 1958, Cama foi selecionada para ser incluída em uma exposição de jovens artistas americanos e
italianos no Festival dos Dois Mundos em Spoleto, na Itália. Os responsáveis pelo festival, entretanto, se
recusaram a expor a obra e a removeram para um depósito.
 
Embora o mundo da arte debatesse a inovação de se pendurar uma cama numa parede, Rauschenberg
considerava sua obra “um dos quadros mais acolhedores que já pintei, mas sempre tive medo de que
alguém quisesse se enfiar nela".
 
DEMPSEY, A. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna.
São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
 
A obra de Rauschenberg chocou o público na época em que foi feita, e recebeu forte influência de um
movimento artístico que se caracterizava pela
a) dissolução das tonalidades e dos contornos, revelando uma produção rápida.
b) exploração insólita de elementos do cotidiano,dialogando com os ready-mades.
c) repetição exaustiva de elementos visuais, levando à simplificação máxima da composição.
d) incorporação das transformações tecnológicas, valorizando o dinamismo da vida moderna.
e) geometrização das formas, diluindo os detalhes sem se preocupar com a fidelidade ao real.
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Segundo quadro
 
Uma sala da prefeitura. O ambiente é modesto. Durante a mutação, ouve-se um dobrado e vivas a 
Odorico, “viva o prefeito” etc. Estão em cena Dorotéa, Juju, Dirceu, Dulcinéa, o vigário e Odorico. Este
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36) 
último, à janela, discursa.
 
ODORICO — Povo sucupirano! Agoramente já investido no cargo de Prefeito, aqui estou para receber a
confirmação, a ratificação, a autenticação e por que não dizer a sagração do povo que me elegeu.
 
Aplausos vêm de fora.
 
ODORICO — Eu prometi que o meu primeiro ato como prefeito seria ordenar a construção do cemitério.
 
Aplausos, aos quais se incorporam as personagens em cena.
 
ODORICO — (Continuando o discurso:) Botando de lado os entretantos e partindo pros finalmente, é
uma alegria poder anunciar que prafrentemente vocês já poderão morrer descansados, tranquilos e
desconstrangidos, na certeza de que vão ser sepultados aqui mesmo, nesta terra morna e cheirosa de
Sucupira. E quem votou em mim, basta dizer isso ao padre na hora da extrema-unção, que tem enterro e
cova de graça, conforme o prometido.
 
GOMES, D. O bem amado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.
 
O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de suas funções. Outra função relevante do
gênero, explícita nesse trecho de O bem amado, é
a) criticar satiricamente o comportamento de pessoas públicas.
b) denunciar a escassez de recursos públicos nas prefeituras do interior.
c) censurar a falta de domínio da língua padrão em eventos sociais.
d) despertar a preocupação da plateia com a expectativa de vida dos cidadãos.
e) questionar o apoio irrestrito de agentes públicos aos gestores governamentais.
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VALENTIM, R. Emblema 78. Acrílico sobre tela. 73 x 100 cm. 1978.
 
Disponível em: www.espacoarte.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
 
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37) 
A obra de Rubem Valentim apresenta emblemas que, baseando-se em signos de religiões afro-brasileiras,
se transformam em produção artística. A obra Emblema 78 relaciona-se com o Modernismo em virtude
da
a) simplificação de formas da paisagem brasileira.
b) valorização de símbolos do processo de urbanização.
c) fusão de elementos da cultura brasileira com a arte europeia.
d) alusão aos símbolos cívicos presentes na bandeira nacional.
e) composição simétrica de elementos relativos à miscigenação racial.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Figura 1
Recorte fotográfico de Maria
Bonita, década de 1930.
ABRAÃO, B. Disponível em: www.brasilcult.pro.br.
Acesso em: 18 maio 2013.
 
Figura 2
Traje de coleção de
Zuzu Angel.
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38) 
Disponível em: www.zuzuangel.com.br.
Acesso em: 18 maio 2013.
 
Elaborada em 1969, a releitura contida na Figura 2 revela aspectos de uma trajetória e obra dedicadas à
a) valorização de uma representação tradicional da mulher.
b) descaracterização de referências do folclore nordestino.
c) fusão de elementos brasileiros à moda da Europa.
d) massificação do consumo de uma arte local.
e) criação de uma estética de resistência.
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E venham, então, os alegres incendiários de dedos carbonizados! Vamos! Ateiem fogo às estantes
das bibliotecas! Desviem o curso dos canais, para inundar os museus! Empunhem as picaretas, os
machados, os martelos e deitem abaixo sem piedade as cidades veneradas!
 
MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. Disponível em: www.sibila.com.br.
Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
 
Que princípio marcante do Futurismo e comum a várias correntes artísticas e culturais das primeiras três
décadas do século XX está destacado no texto?
a) A tradição é uma força incontornável.
b) A arte é expressão da memória coletiva.
c) A modernidade é a superação decisiva da história.
d) A realidade cultural é determinada economicamente.
e) A memória é um elemento crucial da identidade cultural.
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39) 
40) 
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
CARVALHO, F. R. New Look, Experiência n. 3, 1956.
 
Disponível em: www.carbonoquatorze.com.br. Acesso em: 3 mar. 2012.
 
Em 1956, o artista Flávio de Resende Carvalho desfilou pela Avenida Paulista com o traje New Look, uma
proposta tropical para o guarda-roupa masculino. Suas obras mais conhecidas são relacionadas
às performances. A imagem permite relacionar como características dessa manifestação artística o uso
a) da intimidade, da política e do corpo.
b) do público, da ironia e da dor.
c) do espaço urbano, da intimidade e do drama.
d) da moda, do drama e do humor.
e) do corpo, da provocação e da moda.
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TEXTO I
 
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DUCHAMP, M. Roda de bicicleta. Aço e madeira,
1,3 m x 64 cm x 42 cm, 1913.
Museu de Arte Moderna de Nova York.
 
DUCHAMP, M. Roda de bicicleta. Barcelona: Polígrafa, 1995.
 
TEXTO II
 
Ao ser questionado sobre seu processo de criação de ready-mades, Marcel Duchamp afirmou:
 
— Isto dependia do objeto; em geral, era preciso tomar cuidado com o seu look. É muito difícil escolher
um objeto porque depois de quinze dias você começa a gostar dele ou a detestá-lo. É preciso chegar a
qualquer coisa com uma indiferença tal que você não tenha nenhuma emoção estética. A escolha do
ready-made é sempre baseada na indiferença visual e, ao mesmo tempo, numa ausência total de bom ou
mau gosto.
 
CABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Perspectiva, 1987 (adaptado).
 
Relacionando o texto e a imagem da obra, entende-se que o artista Marcel Duchamp, ao criar os ready-
mades, inaugurou um modo de fazer arte que consiste em
a) designar ao artista de vanguarda a tarefa de ser o artífice da arte do século XX.
b) considerar a forma dos objetos como elemento essencial da obra de arte.
c) revitalizar de maneira radical o conceito clássico do belo na arte.
d) criticar os princípios que determinam o que é uma obra de arte.
e) atribuir aos objetos industriais o status de obra de arte.
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41) 
42) 
MÚKHINA, V. Operário e mulher kolkosiana.
Aço inoxidável, 24,5 m. Moscou, 1937.
 
Disponível em: http://laphotodujour.hautetfort.com. Acesso em: 7 maio 2013.
 
Essa escultura foi produzida durante o período da ditadura stalinista, na ex-União Soviética, e representa
o(a)
a) luta do proletariado soviético para sua emancipação do sistema vigente.
b) trabalhador soviético retratado de acordo com a realidade do período.
c) exaltação idealizada da capacidade de trabalho do povo soviético.
d) união de operários e camponeses soviéticos pela volta do regime czarista.
e) sofrimento de trabalhadores soviéticospela opressão do regime stalinista.
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A arte de Luís Otávio Burnier
 
O movimento natural do corpo segue as leis cotidianas: o menor esforço para o maior efeito. Etienne
Decroux inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma das mais importantes leis da arte: o maior
esforço para o menor efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse alegria, ele me fará assim (fazia
uma grande máscara de alegria com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto com um pano ou uma
máscara neutra, amarrar seus braços para trás e lhe pedir que me expresse agora a alegria, ele precisará
de anos de estudo”, dizia.
 
CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003.
 
No texto, Carlota Cafiero expõe a concepção elaborada por Etienne Decroux, que desafia o ator a
estabelecer uma comunicação com o público sem as expressões convencionais, por meio da
a) estética facial.
b) mímica corporal.
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43) 
c) amarra no corpo.
d) função da máscara.
e) simbologia do tecido.
 
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PICASSO, P. Guitar, Sheet Music, and Glass, Fall.
Papel colado, guache e carvão, 48 x 36,5 cm.
McNay Art Museum, San Antonio, Texas, 1912.
 
FOSTER, H. et al. Art since 1900: Modernism, Antimodernism,
Postmodernism. Nova York: Thames & Hudson, 2004.
 
Inovando os padrões estéticos de sua época, a obra de Pablo Picasso foi produzida utilizando
características de um movimento artístico que
a) dispensa a representação da realidade.
b) agrega elementos da publicidade em suas composições.
c) valoriza a composição dinâmica para representar movimento.
d) busca uma composição reduzida e seus elementos primários de forma.
e) explora a sobreposição de planos geométricos e fragmentos de objetos.
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44) 
45) 
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O hip hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas
nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à
violência, o hip hop busca interpretar a realidade social. Seu objetivo é justamente encontrar saídas e
fornecer uma alternativa à população excluída.
 
SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008.
 
As autoras abordam no texto um movimento cultural que também tem características reconhecidas
a) nos traços e formas que representam personagens de olhos desproporcionalmente maiores e
expressivos, conhecidos como mangá.
b) nas formas de se vestir e de cortar os cabelos com objetivos contestadores à ordem social,
próprios do movimento punk.
c) nas frases e dizeres de qualquer espécie, rabiscados sobre fachadas de edifícios, que marcam a
pichação.
d) nos movimentos leves e sincronizados com os pés que deslocam o dançarino, denominado
moonwalk.
e) nas declamações rápidas e ritmadas de um texto, com alturas aproximadas, características do rap.
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CASTRO, A. Sem título. Escultura em aço, Minas Gerais, 1990.
Disponível em: www.institutoamilcardecastro.com.br. Acesso em: 2 ago. 2013.
 
A escultura do artista construtivista Amílcar de Castro é representativa da arte contemporânea brasileira
e tem o traço estrutural marcado por elementos como
a) o corte e a dobra.
b) a força e a visualidade.
c) o adereço e a expressão.
d) o rompimento e a inércia.
e) a decomposição e a articulação.
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46) 
47) 
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PICASSO, P. Les desmoiselles d’Avignon. Óleo sobre tela,
243,9 x 233,7 cm. Museu de Arte Moderna, Nova Iorque, 1907.
 
Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 13 set. 2012.
 
A obra Les desmoiselles d’Avignon, do pintor espanhol Pablo Picasso, é um dos marcos iniciais do
movimento cubista. Essa obra filia-se também ao Primitivismo, uma vez que sua composição recorre à
manifestação cultural de um determinado grupo étnico, que se caracteriza por
a) produção de máscaras ritualísticas africanas.
b) rituais de fertilidade das comunidades celtas.
c) festas profanas dos povos mediterrâneos.
d) culto à nudez de populações aborígenes.
e) danças ciganas do sul da Espanha.
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Naquele tempo eu morava no Calango-Frito e não acreditava em feiticeiros.
 
E o contrassenso mais avultava, porque, já então, - e excluída quanta coisa-e-sousa de nós todos lá, e
outras cismas corriqueiras tais: sal derramado; padre viajando com a gente no trem; não falar em raio:
quando muito, e se o tempo está bom, “faísca”; nem dizer lepra; só o “mal”; passo de entrada com o pé
esquerdo; ave do pescoço pelado; risada renga de suindara; cachorro, bode e galo, pretos; [...] - porque,
já então, como ia dizendo, eu poderia confessar, num recenseio aproximado: doze tabus de não uso
próprio; oito regrinhas ortodoxas preventivas; vinte péssimos presságios; dezesseis casos de batida
obrigatória na madeira; dez outros exigindo a figa digital napolitana, mas da legítima, ocultando bem a
cabeça do polegar; e cinco ou seis indicações de ritual mais complicado; total: setenta e dois - noves
fora, nada.
 
ROSA, J. G. São Marcos. Sagarana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967 (adaptado).
 
João Guimarães Rosa, nesse fragmento de conto, resgata a cultura popular ao registrar
a) trechos de cantigas.
b) rituais de mandingas.
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48) 
49) 
c) citações de preceitos.
d) cerimônias religiosas.
e) exemplos de superstições.
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O cartum Miopia, de Chen Fang, foi apresentado em 2011 na quarta mostra Ecocartoon, que teve como
tema a educação ambiental. Seu título e os elementos visuais fazem referência ao exame oftalmológico e
a um tipo específico de dificuldade visual. Com o uso metafórico da miopia e a exploração de
características da imagem, o cartum
a) evidencia o papel secundário que animais e plantas desempenham no processo de produção de
riquezas.
b) expõe o alto custo para a manutenção da vida tanto dos seres humanos como de animais e
plantas.
c) denuncia a hierarquia de valores que supervaloriza o dinheiro em detrimento dos seres vivos.
d) revela o distanciamento entre o homem e a natureza, resultante das atividades econômicas.
e) questiona o antagonismo entre homens e mulheres, motivado por questões econômicas.
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Baião é um ritmo popular da Região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado
“baiano”, cujo nome é corruptela. Nasceu sob a influência do cantochão, canto litúrgico da Igreja Católica
praticado pelos missionários, e tornou-se expressiva forma modificada pela inconsciente influência de
manifestações locais. Um dos grandes sucessos veio com a música homônima, Baião (1946), de Luiz
Gonzaga e Humberto Teixeira.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1196120CASCUDO, C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998 (adaptado).
 
Os elementos regionais que influenciaram culturalmente o baião aparecem em outras formas artísticas e
podem ser verificados na obra
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
50) 
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A pintura Napoleão cruzando os Alpes, do artista francês Jacques Louis-David, produzida em 1801,
contempla as características de um estilo que
a) utiliza técnicas e suportes artísticos inovadores.
b) reflete a percepção da população sobre a realidade.
c) caricaturiza episódios marcantes da história europeia.
d) idealiza eventos históricos pela ótica de grupos dominantes.
e) compõe obras com base na visão crítica de artistas consagrados.
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51) 
52) 
 
A origem da obra de arte (2002) é uma instalação seminal na obra de Marilá Dardot. Apresentada
originalmente em sua primeira exposição individual, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte,
a obra constitui um convite para a interação do espectador, instigado a compor palavras e sentenças e a
distribuí-las pelo campo. Cada letra tem o feitio de um vaso de cerâmica (ou será o contrário?) e, à
disposição do espectador, encontram-se utensílios de plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e
servir de ponto de partida para a criação dos textos, foi construído um pequeno galpão, evocando uma
estufa ou um ateliê de jardinagem. As 1 500 letras-vaso foram produzidas pela cerâmica que funciona no
Instituto Inhotim, em Minas Gerais, num processo que durou vários meses e contou com a participação
de dezenas de mulheres das comunidades do entorno. Plantar palavras, semear ideias é o que nos
propõe o trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza e arte dialogam de maneira privilegiada, esta
proposição se torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade.
Disponível em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 22 maio 2013 (adaptado).
 
A função da obra de arte como possibilidade de experimentação e de construção pode ser constatada no
trabalho de Marilá Dardot porque
a) o projeto artístico acontece ao ar livre.
b) o observador da obra atua como seu criador.
c) a obra integra-se ao espaço artístico e botânico.
d) as letras-vaso são utilizadas para o plantio de mudas.
e) as mulheres da comunidade participam na confecção das peças.
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Guto Muniz. disponível em: www.focoincena.com.br. Acesso em: 30 maio 2016 .
 
A principal razão pela qual se infere que o espetáculo retratado na fotografia é uma manifestação do
teatro de rua é o fato de
a) dispensar o edifício teatral para a sua realização.
b) utilizar figurinos com adereços cômicos.
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53) 
54) 
c) empregar elementos circenses na atuação.
d) excluir o uso de cenário na ambientação.
e) negar o uso de iluminação artificial.
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TEXTO I
 
BACON, F. Três estudos para um autorretrato. Óleo sobre tela, 37,5 x 31,8 cm cada, 1974. Disponível em:
www.metmuseum.org. Acesso em: 30 maio 2016.
 
TEXTO II
 
Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas, sulcos na pele. Não é um rosto desfeito, como
acontece com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo mas a matéria foi destruída. Tenho um
rosto destruído.
DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
 
Na imagem e no texto do romance de Marguerite Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de
representação da subjetividade moderna. Na pintura e na literatura modernas, o rosto humano deforma-
se, destrói-se ou fragmenta-se em razão
a) da adesão à estética do grotesco, herdada do romantismo europeu, que trouxe novas
possibilidades de representação.
b) das catástrofes que assolaram o século XX e da descoberta de uma realidade psíquica pela
psicanálise.
c) da opção em demonstrarem oposição aos limites estéticos da revolução permanente trazida pela
arte moderna.
d) do posicionamento do artista do século XX contra a negação do passado, que se torna prática
dominante na sociedade burguesa.
e) da intenção de garantir uma forma de criar obras de arte independentes da matéria presente em
sua história pessoal.
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Lições de motim
DONA COTINHA - É claro! Só gosta de solidão quem nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de
solidão. Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, é só um desacompanhado. (A reflexão
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55) 
56) 
escorrega lá pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem pensa que é sina. Por isso, tem de
ser valorizada. E não é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não é mesmo! É preciso ter
competência pra isso. (De súbito, pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, sabe, moço? Tem
de ser recitada em voz alta, que é pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de poesia? (O
HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS COSTAS,
COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia
dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser proprietários dela e não inquilinos, me entende?
Quem é inquilino da solidão não passa de um abandonado.
É isso aí.
 
ZORZETTI, H. Lições de motim.
 
Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como texto teatral?
a) O tom melancólico presente na cena.
b) As perguntas retóricas da personagem.
c) A interferência do narrador no desfecho da cena.
d) O uso de rubricas para construir a ação dramática.
e) As analogias sobre a solidão feitas pela personagem.
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O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and poetry (ritmo e poesia), junto com as
linguagens da dança (o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria difundido, para além dos
guetos, com o nome de cultura hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua. O grafite nasce
de assinaturas inscritas pelos jovens com sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova York. As
linguagens do rap, do break dancing e do grafite se tornaram os pilares da cultura hip hop.
 
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude.
Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado).
 
Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, o break se caracteriza como um tipo de
dança que representa aspectos contemporâneos por meio de movimentos
a) retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados.
b) improvisados, como expressão da dinâmica da vida urbana.
c) suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos.
d) ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de protesto.
e) cadenciados, como contestação às rápidas mudanças culturais.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa. Deus veio num raio. Então apareceram os bichos que
comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a roupa, a espada e o dever. Em seguida se criou a
filosofia, que explicava como não fazer o que não devia ser feito. Então surgiram os números racionais e
a História, organizando os eventos sem sentido. A fomedesde sempre, das coisas e das pessoas. Foram
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57) 
58) 
inventados o calmante e o estimulante. E alguém apagou a luz. E cada um se vira como pode,
arrancando as cascas das feridas que alcança.
 
BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, Í. (Org.). Os cem melhores contos do século. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2001.
 
A narrativa enxuta e dinâmica de Fernando Bonassi configura um painel evolutivo da história da
humanidade. Nele, a projeção do olhar contemporâneo manifesta uma percepção que
a) recorre à tradição bíblica como fonte de inspiração para a humanidade.
b) desconstrói o discurso da filosofia a fim de questionar o conceito de dever.
c) resgata a metodologia da história para denunciar as atitudes irracionais.
d) transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos da vida cotidiana.
e) satiriza a matemática e a medicina para desmistificar o saber científico.
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Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira que vem dos tempos do Império Romano. A
amarelinha original tinha mais de cem metros e era usada como treinamento militar. As crianças
romanas, então, fizeram imitações reduzidas do campo utilizado pelos soldados e acrescentaram
numeração nos quadrados que deveriam ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos
geométricos e na quantidade de casas. As palavras "céu" e "inferno" podem ser escritas no começo e no
final do desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto.
 
Disponível em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).
 
Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo de adaptação pelo qual passou um tipo de
brincadeira. Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a)
a) caráter competitivo que se assemelha às suas origens.
b) delimitação de regras que se perpetuam com o tempo.
c) definição antecipada do número de grupos participantes.
d) objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a praticam.
e) possibilidade de reinvenção no contexto em que é realizada.
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Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço. Escolhi o de
Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que ali passara um inverno
com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um sanatório, lá estivera por algum
tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas", um de seus mais belos sonetos, talvez o meu predileto, está
datado de "Clavadel", outubro, 1895". Fiquei na Suíça até outubro de 1914.
 
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59) 
60) 
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.
 
No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos eventos
narrados, destaca-se a
a) construção de frases curtas a fim de conferir dinamicidade ao texto.
b) presença de advérbios de lugar para indicar a progressão dos fatos.
c) alternância de tempos do pretérito para ordenar os acontecimentos.
d) inclusão de enunciados com comentários e avaliações pessoais.
e) alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do escritor.
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MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm.
Museum Boijmans Van Buningen, Holanda,1937.
 
O Surrealismo configurou-se como uma das vanguardas artísticas europeias do início do século XX. René
Magritte, pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em suas produções. Um traço do
Surrealismo presente nessa pintura é o(a)
a) justaposição de elementos díspares, observada na imagem do homem no espelho.
b) crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do homem olhando sempre para frente.
c) construção de perspectiva, apresentada na sobreposição de planos visuais.
d) processo de automatismo, indicado na repetição da imagem do homem.
e) procedimento de colagem, identificado no reflexo do livro no espelho.
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Yaô
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61) 
 
Aqui có no terreiro
Pelú adié
Faz inveja pra gente
Que não tem mulher
 
No jacutá de preto velho
Há uma festa de yaô
 
Ôi tem nêga de Ogum
De Oxalá, de Iemanjá
 
Mucama de Oxossi é caçador
Ora viva Nanã
Nanã Buruku
 
Yô yôo
Yô yôoo
 
No terreiro de preto velho iaiá
Vamos saravá (a quem meu pai?)
Xangô!
 
VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.
 
A canção Yaô foi composta na década de 1930 por Pixinguinha, em parceria com Gastão Viana, que
escreveu a letra. O texto mistura o português com o iorubá, língua usada por africanos escravizados
trazidos para o Brasil. Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o autor
a) promove uma crítica bem-humorada às religiões afro-brasileiras, destacando diversos orixás.
b) ressalta uma mostra da marca da cultura africana, que se mantém viva na produção musical
brasileira.
c) evidencia a superioridade da cultura africana e seu caráter de resistência à dominação do branco.
d) deixa à mostra a separação racial e cultural que caracteriza a constituição do povo brasileiro.
e) expressa os rituais africanos com maior autenticidade, respeitando as referências originais.
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Máscara senufo, Mali. Madeira e fibra vegetal. Acervo do MAE/USP.
 
As formas plásticas nas produções africanas conduziram artistas modernos do início do século XX, como
Pablo Picasso, a algumas proposições artísticas denominadas vanguardas. A máscara remete à
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62) 
63) 
a) preservação da proporção.
b) idealização do movimento.
c) estruturação assimétrica.
d) sintetização das formas.
e) valorização estética.
 
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Na exposição "A Artista Está Presente", no MoMA, em Nova Iorque, a performer Marina Abramovic
fez uma retrospectiva de sua carreira. No meio desta, protagonizou uma performance marcante. Em
2010, de 14 de março a 31 de maio, seis dias por semana, num total de 736 horas, ela repetia a mesma
postura. Sentada numa sala, recebia os visitantes, um a um, e trocava com cada um deles um longo
olhar sem palavras. Ao redor, o público assistia a essas cenas recorrentes.
 
ZANIN, L. Marina Abramovic, ou a força do olhar. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br.
Acesso em: 4 nov. 2013.
 
O texto apresenta uma obra da artista Marina Abramovic, cuja performance se alinha a tendências
contemporâneas e se caracteriza pela
a) inovação de uma proposta de arte relacional que adentra um museu.
b) abordagem educacional estabelecida na relação da artista com o público.
c) redistribuição do espaço do museu, que integra diversas linguagens artísticas.
d) negociação colaborativa de sentidos entre a artista e a pessoa com quem interage.
e) aproximação entre artista e público, o que rompe com a elitização dessa forma de arte.
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Artes e Música - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Aquarela
 
O corpo no cavalete
é um pássaro que agoniza
exausto do próprio grito.
As vísceras vasculhadas
principiam a contagem
regressiva.
No assoalho o sangue
se decompõe em matizes
que a brisabeija e balança:
o verde – de nossas matas
o amarelo – de nosso ouro
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64) 
o azul – de nosso céu
o branco o negro o negro
 
CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.
 
Situado na vigência do Regime Militar que governou o Brasil, na década de 1970, o poema de Casaco
edifica uma forma de resistência e protesto a esse período, metaforizando
a) as artes plásticas, deturpadas pela repressão e censura.
b) a natureza brasileira, agonizante como um pássaro enjaulado.
c) o nacionalismo romântico, silenciado pela perplexidade com a Ditadura.
d) o emblema nacional, transfigurado pelas marcas do medo e da violência.
e) as riquezas da terra, espoliadas durante o aparelhamento do poder armado.
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TEXTO I
 
FREUD, L. Francis Wyndham. Óleo sobre tela, 64 x 52 cm. Coleção pessoal, 1993.
 
TEXTO II
 
Lucian Freud é, como ele próprio gosta de relembrar às pessoas, um biólogo. Mais propriamente, tem
querido registrar verdades muito específicas sobre como é tomar posse deste determinado corpo nesta
situação particular, neste específico espaço de tempo.
 
SMEE, S. Freud. Köln: Taschen, 2010.
 
Considerando a intencionalidade do artista, mencionada no Texto II, e a ruptura da arte no século XX
com o parâmetro acadêmico, a obra apresentada trata do(a)
a) exaltação da figura masculina.
b) descrição precisa e idealizada da forma.
c) arranjo simétrico e proporcional dos elementos.
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65) 
66) 
d) representação do padrão do belo contemporâneo.
e) fidelidade à forma realista isenta do ideal de perfeição.
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LEONILSON. O recruta, o aranha e o penélope. Bordado sobre tecido, 1992.
Disponível em: www.projetoleonilson.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012.
 
A obra do artista plástico Leonilson (1953-1993) marca presença no panorama da arte brasileira e
internacional. Nessa obra, ele utilizou a habilidade técnica do bordado manual para
a) obtenção das linhas retas paralelas.
b) valorização do tracejado retilíneo.
c) exploração de diferentes texturas.
d) obtenção do equilíbrio assimétrico.
e) inscrição homogênea das formas e palavras.
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Síntese entre erudito e popular
 
Na região mineira, a separação entre cultura popular (as artes mecânicas) e erudita (as artes liberais) é
marcada pela elite colonial, que tem como exemplo os valores europeus, e o grupo popular, formado pela
fusão de várias culturas: portugueses aventureiros ou degredados, negros e índios. Aleijadinho, unindo
as sofisticações da arte erudita ao entendimento do artífice popular, consegue fazer essa síntese
característica deste momento único na história da arte brasileira: o barroco colonial.
 
MAJORA, C. BrHistória, n. 3, mar. 2007 (adaptado).
 
No século XVIII, a arte brasileira, mais especificamente a de Minas Gerais, apresentava a valorização da
técnica e um estilo próprio, incluindo a escolha dos materiais. Artistas como Aleijadinho e Mestre Ataíde
têm suas obras caracterizadas por peculiaridades que são identificadas por meio
a) do emprego de materiais oriundos da Europa e da interpretação realista dos objetos
representados.
b) do uso de recursos materiais disponíveis no local e da interpretação formal com características
próprias.
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67) 
68) 
c) da utilização de recursos materiais vindos da Europa e da homogeneização e linearidade
representacional.
d) da observação e da cópia detalhada do objeto representado e do emprego de materiais
disponíveis na região.
e) da utilização de materiais disponíveis no Brasil e da interpretação idealizada e linear dos objetos
representados.
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O rap constitui-se em uma expressão artística por meio da qual os MCs relatam poeticamente a
condição social em que vivem e retratam suas experiências cotidianas.
 
SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008.
 
O "relato poético" é uma característica fundamental desse gênero musical, em que o
a) MC canta de forma melodiosa as letras, que retratam a complexa realidade em que se encontra.
b) rap se limita a usar sons eletrônicos nas músicas, que seriam responsáveis por retratar a realidade
da periferia.
c) rap se caracteriza pela proximidade das notas na melodia, em que a letra é mais recitada do que
cantada, como em uma poesia.
d) MC canta enquanto outros músicos o acompanham com instrumentos, tais como o contrabaixo
elétrico e o teclado.
e) MC canta poemas amplamente conhecidos, fundamentando sua atuação na memorização de suas
letras.
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Jornal Zero Hora, 2 mar. 2006.
 
Na criação do texto, o chargista Iotti usa criativamente um intertexto: os traços reconstroem uma cena
de Guernica, painel de Pablo Picasso que retrata os horrores e a destruição provocados pelo bombardeio
a uma pequena cidade da Espanha. Na charge, publicada no período de carnaval, recebe destaque a
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69) 
figura do carro, elemento introduzido por Iotti no intertexto. Além dessa figura, a linguagem verbal
contribui para estabelecer um diálogo entre a obra de Picasso e a charge, ao explorar
a) uma referência ao contexto, “trânsito no feriadão”, esclarecendo-se o referente tanto do texto de
Iotti quanto da obra de Picasso.
b) uma referência ao tempo presente, com o emprego da forma verbal “é”, evidenciando-se a
atualidade do tema abordado tanto pelo pintor espanhol quanto pelo chargista brasileiro.
c) um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se a imagem negativa de mundo caótico presente
tanto em Guernica quanto na charge.
d) uma referência temporal, “sempre", referindo-se à permanência de tragédias retratadas tanto em
Guernica quanto na charge.
e) uma expressão polissêmica, “quadro dramático”, remetendo-se tanto à obra pictórica quanto ao
contexto do trânsito brasileiro.
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CLARK, L. Bicho de bolso. Placas de metal, 1966.
 
O objeto escultórico produzido por Lygia Clark, representante do Neoconcretismo, exemplifica o início de
uma vertente importante na arte contemporânea, que amplia as funções da arte. Tendo como referência
a obra Bicho de bolso, identifica-se essa vertente pelo(a)
a) participação efetiva do espectador na obra, o que determina a proximidade entre arte e vida.
b) percepção do uso de objetos cotidianos para a confecção da obra de arte, aproximando arte e
realidade.
c) reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte, o que determina a consolidação de valores
culturais.
d) reflexão sobre a captação artística de imagens com meios óticos, revelando o desenvolvimento de
uma linguagem própria.
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70) 
71) 
72) 
e) entendimento sobre o uso de métodos de produção em série para a confecção da obra de arte, o
que atualiza as linguagens artísticas.
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Artes e Música - Linguagens,

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