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Residuos Sólidos Urbanos - aula 01

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POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Prof. Pedro Paulo Costa Leal
Curso de Gerenciamento de RS
Porquê a preocupação com 
resíduos sólidos? 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Os resíduos sólidos têm sido a causa de grande parte 
dos transtornos que a sociedade moderna tem 
vivido, desde pequenos alagamentos até grandes 
catástrofes.
• Maior conscientização
– Falta de coleta seletiva
– Falta de uma legislação efetivamente eficaz
– Mais de 78 mil ton dia despejados no lugar errado
• 60% dos municípios despejam seus lixos a céu aberto
– Contaminação das águas
– Contaminação dos solos
– Proliferação de doenças
• Lei 11.445 de 2007
– Como deve ser tratado o saneamento básico e a limpeza 
urbana.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• De maneira visual, exemplificaremos a seguir alguns 
destes transtornos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Lixo jogado em acesso ao elevado Costa e Silva, no 
centro de São Paulo, entope bueiros e piora 
alagamento.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Porque? 
O que tem acontecido? 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• O “lixo” tem aumentado de maneira não controlada e seus efeitos 
tem se multiplicado. Muito embora tenha sido (ou deveria ser) uma 
preocupação crescente, pouco se tem feito para reverter o quadro 
existente.
• Fatores (causas) do aumento de resíduos gerados: 
• a) Aumento populacional (1950 – 51 milhões.... 2015 – 200 milhões) 
• b) Grandes cidades; 
• c) Avidez de consumo na busca de satisfação de desejos humanos 
ilimitados; 
• d) Mudanças na forma da produção; e conseqüentemente 
• e) Uso de recursos naturais acima da capacidade de suporte e de 
resiliência.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Alguns dados acerca dos resíduos sólidos no Brasil: 
• Quantidade de resíduos sólidos: em 2010, os brasileiros geraram 6,8% 
mais lixo que em 2009, segundo levantamento da Associação Brasileira 
de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Foram 
61 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos 
em 2010 – cerca de 378 quilos de lixo por habitante por ano (G-1, 2010); 
• Destino dos resíduos sólidos: em 2010 - mais da metade dos municípios 
brasileiros abandona o lixo a céu aberto, tendo como consequencia 
direta o fato de quer quase 41% das cidades sofrem com inundações 
(47% causadas por obstrução de bueiros); 
• Catadores: 
• Em 2000 existia cerca de 25.000 (só nos lixões), dos quais 22,3% 
possuíam até 14 anos de idade. É de se mencionar que além destes, 
existiam ainda os catadores nas ruas das grandes cidades brasileiras. 
• Em 2010, já são mais de 1,5 milhão de catadores (CORREIRO 
BRASILEIENSE, 2010).
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
O que são resíduos sólidos? 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• O que são resíduos sólidos? 
• “material, substância, objeto ou bem descartado 
resultante de atividades humanas em sociedade, a 
cuja destinação final se procede, se propõe proceder 
ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou 
semissólido, bem como gases contidos em recipientes 
e líquidos cujas particularidades tornem inviável o 
seu lançamento na rede pública de esgotos ou em 
corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica 
ou economicamente inviáveis em face da melhor 
tecnologia disponível” (inciso XVI, do artigo 3º, da Lei 
n. 12.305/2010). 
http://politica_residuos_solidos.pdf
http://politica_residuos_solidos.pdf
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• O lixo é “uma massa heterogenia de resíduos 
sólidos, resultantes das atividades humanas, 
os quais podem ser reciclados e parcialmente 
utilizados, gerando, entre outros benefícios, 
proteção a saúde pública e economia de 
energia e de recursos naturais” (PEREIRA 
NETO, 1999, p. 9).
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Constatação evidente: há necessidade de tomar medidas 
que viabilizem um ciclo de produção e consumo com 
reutilização e disposição adequada dos “lixos”.
• Com este enfoque, emerge a Lei n. 12.305/2010, que traça 
definições, princípios, objetivos, metas, ações, diretrizes e 
instrumentos com vistas ao gerenciamento e gestão 
integrada dos resíduos sólidos, bem como atribui 
responsabilidade àqueles que de alguma forma estejam 
envolvidos com a produção, consumo, gestão ou 
gerenciamento de materiais e/ou serviços que possam 
gerar resíduos sólidos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Princípios: 
• Conceito: “regra geral e abstrata que se obtém indutivamente, extraindo o 
essencial de normas particulares, ou como uma regra geral preexistente” 
• Princípios Gerais; 
• Valores constitucionais que embasam as concepções ambientais: Princípio da 
Dignidade da Pessoa Humana e a garantida do exercício da cidadania. 
• Princípios específicos da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos: Prevenção, 
Precaução, Poluidor-pagador, Protetor-recebedor, Visão Sistêmica na 
Gestão dos Resíduos Sólidos, Desenvolvimento Sustentável, eco eficiência, 
cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial 
e demais segmentos da sociedade, responsabilidade compartilhada pelo 
ciclo de vida dos produtos, reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e 
reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e 
renda e promotor de cidadania, Respeito às diversidades locais e regionais, 
direito da sociedade à informação e ao controle social, e, Princípio da 
razoabilidade e a proporcionalidade.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Identificação dos tipos de “lixos” que devem ser objeto de 
cuidados: 
• a) perigosos ou não perigosos;
• b) urbanos, domiciliares, decorrentes de limpeza urbana, 
resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de 
serviços, resíduos dos serviços públicos de saneamento 
básico; resíduos industriais, resíduos de serviços de saúde, 
resíduos da construção civil, resíduos agrossilvopastoris, 
resíduos de serviços de transportes e resíduos de mineração.
• Obs: excetuam-se da Lei aqueles regidos por leis próprias, tais 
como os nucleares. 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Objetivo: maior aproveitamento dos resíduos e minimização da 
quantidade de rejeitos, adotando a seguinte ordem de prioridade: 
• Não geração; 
• Redução;
• Reutilização; 
• Reciclagem;
• Tratamento dos resíduos sólidos (como a compostagem, por 
exemplo); e,
• Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
• Tudo com: valorização de políticas de coleta seletiva, recuperação e 
aproveitamento energético.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Reunião de 
princípios,
objetivos, 
instrumentos, 
diretrizes, 
metas e ações 
A serem adotados pela, União
 isoladamente ou em parceria
 com Estados, Distrito Federal, 
Municípios e Particulares
A gestão integrada e 
O gerenciamento 
ambientalmente adequado 
dos resíduos sólidos
VISANDO 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• A Lei que rege sobre a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos no Brasil é a 12.305/10. Ela estabelece, 
princípios, diretrizes, instrumentos e objetivos para 
gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos. Além 
disso estabelece sua ordem de prioridade: não 
geração, redução reutilização, reciclagem, 
tratamento e disposição final. Indica a 
responsabilidade do Poder Público, do setor 
particular e dos consumidores, através da 
responsabilidade compartilhada, do princípio do 
poluidor-pagador e logística reversa.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
http://politica_residuos_solidos.pdf
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Os Estados também devem ter um Plano Estadual de 
Resíduos Sólidos.
• A Lei acaba por atender e auxiliar em outras 
legislações, e a manter relação com outros PlanosNacionais, como o de Recursos Hídricos, 
Saneamento, etc.
• Segundo a lei, os resíduos podem ser divididos pelo 
seu potencial de risco: Perigosos (Classe I) e 
Não-perigosos (Classe II). O último é subdividido em 
Não-Inertes (Classe II-a) e Inertes (Classe II-b).
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Vamos exemplificar como seria uma 
estruturação completa da forma de pensar o 
uso dos recurso naturais e a sua disposição na 
natureza.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• 1º passo: 
Reciclagem.
• 2º passo: coleta 
seletiva.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• 3º passo: reutilização ou reaproveitamento 
(reciclagem ou reaproveitamento direto).
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• 4º passo: compostagem:
• 5º passo: disposição final adequada, por exemplo em 
aterro sanitário:
• Aterro Sanitário de Bandeirantes
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/10/aterro-sanitario-bandeirantes.jpg
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Fazer Tratamento e 
aproveitamento: efluentes 
líquidos – chorume - é rico em 
nutrientes como nitrogênio e 
potassa(hidróxido de potássio) - 
lagoas de decantação; e
• Fazer aproveitamento 
energético (drenos gasosos). 
Continuação do 5º passo:
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• 6º passo: incineração 
ou autoclave.
 
• 7º passo: política reversa 
– pneus, baterias, 
agrotóxicos etc.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Aterro Sanitário de Cuiabá/MT.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Para alcançar os objetivos a Lei fixa responsabilidades:
a) individual (consumidor disponibilizar os resíduos domésticos);
b) compartilhada (política reversa);
c) solidária (contratação de serviços, não isentam de 
responsabilidades).
• “as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, 
responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos 
sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão 
integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos”, excetuados os 
rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica (§§ 
1º e 2º, do artigo 1º, da Lei n. 12.305/2010). 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Síntese da responsabilidade:
a) aos geradores: sobre os resíduos sólidos gerados ou administrados e 
sobre os respectivos resíduos sólidos reversos, e ainda, garantir a 
segurança dos processos produtivos; manter informações atualizadas; 
permitir a fiscalização; recuperar as áreas degradadas/contaminadas sob 
sua responsabilidade; e, desenvolver programas de capacitação 
continuada;
b) a toda a sociedade: incumbe a responsabilidade pela efetividade das 
ações que envolvam os resíduos sólidos; 
c) ao Distrito Federal e aos Municípios: adotar tecnologias para absorver ou 
reaproveitar os resíduos sólidos reversos dos sistemas de limpeza urbana 
e dar disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos; e, articular 
com os geradores a implementação de estrutura necessária para garantir 
o fluxo de retorno dos resíduos sólidos reversos sob sua responsabilidade;
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
d) aos fabricantes e importadores: adotar tecnologias para absorver ou 
reutilizar os resíduos sólidos reversos sob sua responsabilidade; coletar os 
resíduos sólidos sob sua responsabilidade e dar disposição final 
ambientalmente adequada aos rejeitos; articular com sua rede de 
comercialização para a implementação de estruturas para o fluxo de 
retorno dos resíduos sólidos reversos de sua responsabilidade; informar 
ao consumidor sobre as possibilidades de reutilização e tratamento dos 
produtos, advertindo dos riscos ambientais resultantes do descarte 
inadequado; e, divulgar mensagens educativas para combater o descarte 
inadequado dos resíduos sólidos de sua responsabilidade;
e) aos revendedores, comerciantes e distribuidores: receber, acondicionar e 
armazenar temporariamente os resíduos sólidos do sistema reverso sob 
sua responsabilidade; criar e manter centros de coleta para garantir o 
recebimento dos resíduos sólidos reversos sob sua responsabilidade; 
informar ao consumidor a indicação dos pontos de coleta e divulgar por 
meio de campanhas publicitárias e programas, mensagens educativas de 
combate ao descarte indevido e inadequado; e, 
f) aos consumidores: incumbe acondicionar adequadamente e 
de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados, atentando 
para as práticas que possibilitem a redução da geração de 
resíduos sólidos e após a utilização do produto, efetuar a 
entrega dos resíduos sólidos reversos aos comerciantes e 
distribuidores ou encaminhá-los aos postos de coleta 
especificados; 
g) Recuperação de áreas órfãs: governo Federal sem prejuízo de 
outras esferas governamentais o fazerem, e, se, após 
descontaminação de sítio órfão realizada com recursos do 
Governo Federal ou de outro ente da Federação, forem 
identificados os responsáveis pela contaminação, estes 
ressarcirão integralmente o valor empregado ao poder 
público. 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• A lei mescla políticas adotadas na Europa e nos Estados Unidos. 
• Na Europa: responsabiliza preponderantemente o poluidor, por meio 
da responsabilidade estendida ao produtor. Ou seja, ao produzir 
deve-se pensar no destino que será dado ao produto ao final da sua 
vida útil. Isso induz à produção e comercialização de produtos que 
gerem o mínimo de resíduos que necessitarão de uma destinação final. 
• Alemanha, por exemplo, é pioneira na adoção de medidas destinadas a 
equacionar a questão dos resíduos sólidos. De uma política que previa a 
coleta dos resíduos gerados e a valorização ou a simples disposição 
desses resíduos, passou a aplicar, essencialmente, os princípios de 
evitar e valorizar os resíduos antes da eliminação. 
• Já nos EUA, observa-se a maior responsabilidade atribuída ao 
consumidor final, com evidente aplicação do princípio do 
poluidor-pagador, valorizando, especialmente o conceito do ciclo 
integral do produto.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• Particularidades da Lei
a) Gestão integrada e cooperação entre os entes federados, o setor 
empresarial e demais segmentos da sociedade. 
b) Proibições
• a) lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; 
• b) lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de 
mineração; 
• c) queima a céu aberto ou similares, salvo se autorizado.
• d) utilização dos rejeitos dispostos como alimentação; 
• e) catação; 
• f) criação de animais domésticos; 
• g) fixação de habitações temporárias ou permanentes; entre outras.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
c) Criminalizações: Sem prejuízo da obrigação de, independentemente da 
existência de culpa, reparar os danos causados, a ação ou omissão das 
pessoas físicas ou jurídicas que importe inobservância aos preceitos Lei da 
PNRS ou de seu regulamento, sujeita os infratores às sanções previstas 
em lei, em especial às fixadas na Lei n. 9.605/1998.
• Especificamente criminalizou: deixar, aqueles a quem compete:
a) de atualizar e disponibilizar informações sobre os planos e destinação dos 
resíduos; 
b) adotar medidas de redução de volume e periculosidade dos resíduos; 
c) informar eventuais acidentes relacionados a resíduos perigosos; 
d) abandonar os produtos ou substâncias em desacordo com as normas 
ambientais ou de segurança; e, 
e) manipular, acondicionar, armazenar, coletar, transportar, reutilizar, 
reciclar ou dar destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da 
estabelecida em lei ou regulamento.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
d) Política reversa (falhas): 
• Tem que ter postos de entrega popular, de conhecimento público e notório e 
de fácil deposição, já que, neste caso, o consumidor não tem incentivo 
econômico direto para fazer a devolução, como ocorre nos casos de 
depósitos-reembolsáveis. 
• Também temque fixar regras rígidas para o fabricante ou importador quanto 
à exigência da devolução dos resíduos do produto.
• Preferencialmente combinar com instrumentos econômicos como 
depósito-reembolsável.
e) Catação – formalizar em cooperativas ou similares, agregar valor econômico 
como Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos (Aplicação do PPR). 
Atribuir preço a plásticos, alumínios, vidros, etc.
f) Aspecto temporal (A Lei da PNRS é de 02.10.2010): 
• 2 anos a partir da vigência da Lei da PNRS para colocar em vigor os planos 
estaduais e municipais de RS, considerando horizonte de 20 anos;
• 4 anos a partir da vigência da Lei da PNRS para implementar a correta 
disposição final.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
g) Instrumentos: A lei arrola inúmeros instrumentos, tais como, 
planos de gestão, cadastros, incentivos financeiros, 
tratamento diferenciado conforme a atividade seja 
Environmental Friends.
• Análise dos Instrumentos Econômicos Passiveis de serem 
aplicados na implementação e regulamentação da Lei n. 
12.305/2010: 
a) depósito reembolsável;
b) tributo ambiental – poluidor-pagador;
c) subsídio – protetor-recebedor;
d) licença negociável.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
Considerações Finais
1ª. Positivas: A política, se bem aplicada permitiria:
a) atuação na origem da maior parte dos problemas 
ambientais, especialmente urbanos, evitando, por 
exemplos, gastos com políticas nas conseqüências, 
a exemplo do “abraço ao Rio Cuiabá”;
b) Uma análise custo-benefício mostraria que os 
gastos com coleta seletiva e disposição adequada 
são menores do que os custos direitos, indiretos e 
custos de oportunidade.
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• 2ª. Negativas: 
a) Ao listar um número infindáveis de instrumentos e deixou de 
assinalar prioridades, deixando para o executivo regulamentar – O 
muito é sinônimo de nada;
b) Atribuiu responsabilidade meio que genérica a todos, mas não 
assinalou de maneira clara quem será o responsável por conduzir 
as mudanças;
c) Deixou de assinalar de maneira contundente a possibilidade de se 
usar instrumentos econômicos, já amplamente utilizados com 
eficácia e eficiência nos países com comportamento avançado em 
relação aos resíduos sólidos;
d) Carece de percepção de que a correta aplicação da PNRS alterará 
oferta/demanda, o que pode desestimular os agentes privados .
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• “O homem em relação ao “ser” planeta Terra é igual 
as células em relação ao “ser” corpo humano. Elas 
existem em quantidade quase incontável, mas em 
harmonia, cada uma desenvolvendo a sua função. 
Quando algumas delas mudam sua função ou a faz 
desordenadamente, o corpo fica doente, e, para 
sobreviver, o homem toma uma bomba de remédios 
e mata as células que adoecem o corpo. É isso que o 
“ser” planeta Terra faz com o homem..............” 
(Ricardo Deon Sette – 14 anos de idade). 
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS
• BIBLIOGRAFIA
• BELLIA, VITOR. Introdução à Economia do Meio Ambiente. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 1996 p. 200-204.
• BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ações do MMA para os municípios. Coordenação Ronie Lima, Projeto Gráfico Rodrigo Braga, Edição e redação Daniela Mendes e 
Suelene Gusmão e Assistência de Produção Paula Ramos e Rebecca Celso. Brasília, DF. Assessoria de Comunicação, 2009. p.10-13. texto Disponível em 
http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/cartilha_182.pdf Acesso em: 10 mar. 2009
• CORREIO BRASILIENSE. Pesquisa realizada em 09.05.2011, na pagina 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:sPTKJRpLLs4J:www.gestaoderesiduos.com.br/reciclagem.php%3Fid%3D494+numero+de+catadores+de+lixo+em
+2010+milhoes&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br 
• DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol Pavani. Coleção Didática jurídica, São Paulo: MP Ed., 2009, 
575 p. ISBN 978-85-97898-023-8. 
• DEON SETTE, M. T. ; NOGUEIRA, J. M. . O IPTU Progressivo no Tempo como Agente Indutor da Mudança de Comportamento dos Agentes Econômicos. Revista Jurídica da 
Universidade de Cuiabá, v. 9, p. 127 - 150-EdUNIC, 2007.
• FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 4. ed. ampl. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 3-58.
• FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro.
• 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
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• http://www.camara.gov.br/sileg/integras/501911.pdf (Projeto de Lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos), pesquisado em 08.09.2010.
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• KELSEN, Hans. O problema da justiça. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
• LORENZETTI, Ricardo Luis. Fundamentos do direito privado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. p. 312.
• MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional Administrativo. São Paulo: Atlas, 2002, p. 115.
• PEREIRA NETO, João Tinoco. Quanto vale nosso lixo. Projeto verde vale, Copyright IEF/UNICEF. Viçosa, 1999, Texto pesquisado em 07 de setembro de 2010, no endereço: 
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• PERMAN, Roger; MA, Yue ; MCGILVRAI, James; COMMON, Michael. Natural Resourse & Environmental Economics: Pollution Control Targets e Pollution control: 
Instyruments. 2. ed. Inglaterra: Longman, 1999.
• SANTOS, HUGO DIAS HOFFMANN. INVENTÁRIO E REVISÃO DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) NO PRONTO SOCORRO E HOSPITAL 
MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE/MT Cuiabá - Mato Grosso – 2009. Monografia apresentada ao Instituto de Biociências (Depto. de Botânica e Ecologia) da Universidade 
Federal de Mato Grosso – UFMT, para obtenção do título de Especialista em Ciências Ambientais. Texto encontrado no endereço eletrônico
• http://www.scribd.com/doc/18982260/HOFFMANNSANTOS-HD-2009-Inventario-e-revisao-de-manejo-de-RSS-no-PSHMVG , pesquisado em 09.09.2010
• SCHNEIDER, Vânia Elisabete; EMMERICH, Rita de Cássia; DUARTE, Viviane Caldart; ORLANDIN, Sandra Maria. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos em serviços de 
saúde. 2°ed., Caxias do Sul, RS. Educs, 2004. 319 p.
• TURNER, R.K.; PEARCE, D. BATEMAN, I. Environmental Economics: na elementary introduction, in the The Johns Hopkins University Press Baltimore, 1993, p. 145.
• Teixeira, Murilo e Marques, Telma Maria. PET: PERSPECTIVAS DE RECICLAGEM PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL SUSTENTAVEL. Trabalho realizado durante o curso de 
Mestrado em Sistema de Gestão, Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente – LATEC – da Universidade Federal Fluminense, localizado no dia 
09.09.2010, no endereço eletrônico 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:N2Nvdf1oY3gJ:www.aedb.br/seget/artigos04/140_RECICLAGEM%2520DE%2520PET%2520NO%2520BRASIL.doc
+QUANTIDADE+DE+LIXO+DEPOSITADO+EM+CEU+ABERTO+RECICLADO+DISSERTA%C3%87%C3%83O+DE+MESTRADO&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br 
http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/cartilha_182.pdf
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:sPTKJRpLLs4J:www.gestaoderesiduos.com.br/reciclagem.php?id=494+numero+de+catadores+de+lixo+em+2010+milhoes&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.brhttp://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:sPTKJRpLLs4J:www.gestaoderesiduos.com.br/reciclagem.php?id=494+numero+de+catadores+de+lixo+em+2010+milhoes&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/04/sobe-68-producao-de-lixo-no-pais-mas-so-57-tem-destino-adequado.html
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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:N2Nvdf1oY3gJ:www.aedb.br/seget/artigos04/140_RECICLAGEM%20DE%20PET%20NO%20BRASIL.doc+QUANTIDADE+DE+LIXO+DEPOSITADO+EM+CEU+ABERTO+RECICLADO+DISSERTA%C3%87%C3%83O+DE+MESTRADO&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
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