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Budismo: Religião e Filosofia

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BUDISMO
Aluno: Jefferson Araújo
Prof. Ms. Robson 
A Religião
O Budismo é uma religião e filosofia baseada nas escrituras e na tradição monástica iniciada por Siddhartha Gautama, o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. Esta religião nasceu na Índia e expandiu-se pelos países asiáticos (Ásia Central, Tibete, Sri Lanka, Sudeste Asiático, como também para países Asiáticos da zona leste, incluindo a China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão). Nos dias de hoje o budismo encontra-se em muitos países espalhados pelo mundo, divulgado pelas diferentes escolas budistas.
O Budismo ensina a desenvolver, purificar e treinar a mente. O seu objetivo também é acabar com o sofrimento dos fiéis.
A Origem do Budismo
A Origem do Budismo
O budismo formou-se no nordeste da Índia, entre o século VI a.C. e o século IV a.C. Este período corresponde a uma fase de alterações sociais, políticas e económicas nesta região do mundo.
Um dos mestres religiosos que se destacou foi Siddhartha Gautama, o Buda, cuja vida é mais ou menos centrada entre 563 a.C. e 483 a.C..
Siddhartha nasceu na povoação de Kapilavastu e pertencia ao grupo de guerreiros da época.
O Buda
O Buda não é para os seguidores da doutrina um ente particular, mas um título dado a um mestre budista ou a todos os que alcançaram a realização espiritual do budismo. Assim, Buda, em hindu, quer dizer "o Iluminado" ou "o desperto".
O primeiro Buda foi Siddhartha Gautama, um príncipe da dinastia Sakia, na Índia, que deixou tudo para dedicar-se à vida espiritual. Nascido em 563 a.C. sua vida é resumida pelos seus seguidores em nascimento, maturidade, renúncia, busca, despertar e libertação, o ensino e a morte.
Siddhārtha Gautama foi criado rodeado de luxo, casou-se e teve um filho, mas na juventude descobriu a realidade do sofrimento humano e ficou chocado. Encontrou-se com quatro pessoas: uma anciã, uma doente, outra morta e, por fim, um asceta, e se indagou sobre a origem de tudo aquilo.
No entanto, foi quando se encontrou com este asceta religioso, que se mortificava em jejum rigoroso, que pensou que ali estava a resposta para suas indagações. Por isso, raspou a cabeça em sinal de humildade, trocou suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje alaranjado, e lançou-se ao mundo em busca de explicações para o enigma da vida.
Siddhārtha Gautama 
Após sete ano de privações, Gautama escolheu a sombra de uma sagrada figueira e passou a meditar, permanecendo assim até esclarecer todas as suas dúvidas.
Durante esse tempo, ocorreu o despertar espiritual que ele tanto procurava. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida, rumou para a cidade de Benares, à margem do rio Ganges. Sua ideia era transmitir aos outros o que lhe acontecera.
Siddhārtha Gautama 
Os ensinamentos de Gautama, proferidos no parque da cidade de Benares, definiu os caminhos a seguir para chegar à sabedoria da moderação e da igualdade.
Segundo o budismo, existem Quatro Verdades:
1. a vida é sofrimento;
2. o sofrimento é fruto do desejo,
3. ele acaba quando termina o desejo,
4. ele é alcançado quando se segue os ensinados pelo Buda.
Os caminhos
Com essas "Quatro Verdades Nobres", o homem dispõe dos elementos básicos para enveredar pela "Senda das Oito Trilhas".
Dele exigirão pureza de fé, de vontade, de linguagem, de ação, de vida, de aplicação, de memória e de meditação.
Da terceira e quarta trilhas, os seguidores de Buda extraíram cinco preceitos, parecidos com os mandamentos judaico cristão, pois aconselhavam a não matar, não roubar, não cometer atos impuros, não mentir e não beber líquidos inebriantes.
Os caminhos
O Buda como guia;
O Dharma como lei fundamental do universo;
O Sangha como a comunidade budista.
As três joias 
Durante os três séculos que se seguiram depois da morte de Gautama, o budismo propagou-se pela Índia Antiga. Ele acabou tendo mais adeptos que o próprio hinduísmo, a religião tradicional do país.
Mas, após se alastrar pela Ásia toda, desapareceu do país de origem, cedendo lugar ao hinduísmo. No decorrer da expansão, levado pela rota comercial da seda, atravessou todo o Oriente.
A doutrina original diferenciou-se, tornou-se menos rigorosa, adaptou-se às necessidades espirituais da gente simples. Essa forma de budismo denominou-se mahayana, ou "veículo maior".
A expansão 
No Tibete, a doutrina fundiu-se com a antiga religião bon-po, derivando-se depois para o lamaísmo.
Na Birmânia, Tailândia, Laos, Cambodja, Ceilão e Vietnã, o budismo permaneceu ortodoxo, sendo chamado hinayana, ou o "veículo menor".
Gradualmente, peregrinos chineses e monges budistas hindus começaram a cruzar as montanhas, como missionários.
As várias formas
Um dos peregrinos, Hsuan-Tsang (ou Xuanzang), deixou a China em 629, atravessando o deserto de Gobi e chegou à Índia. Ali, durante 16 anos recolheu dados sobre o budismo e escreveu, segundo a tradição, mais de mil volumes.
Imperava na China a dinastia Tsang e milhares de pessoas se converteram ao budismo.
Entre as outras religiões, o confucionismo, o taoismo, o zoroastrismo, o budismo era a que apresentava conceitos mais profundos e com o tempo ramificou-se em muitas seitas.
As mudanças
Por volta do século VII, o budismo chegou à Coreia e ao Japão, que após a conversão do príncipe Shotoku Taishi, foi feito religião nacional.
No século seguinte, o budismo chegou ao Tibete, mas já bastante mudado. Foi introduzido por Padma Sambhava, monge budista hindu.
A religião oficial já estava em franca decadência. Ela se fundiu facilmente com os novos conceitos e surgiu o lamaísmo. Esse transformou o Tibete em Estado teocrático, governado pelos Dalai e Panchen Lamas - monges lamaístas considerados reencarnação de santidades.
Budismo Moderno
O budismo entrou na Europa em 1819, onde o alemão Arthur Schopenhauer desenvolveu novos conceitos, muito próximos do budismo.
Em 1875 foi fundada a Sociedade Teosófica, que encorajou as pesquisas sobre as religiões asiáticas.
O budismo se expandiu pelo mundo e existem templos budistas em diversos países da Europa, das Américas e na Austrália. Líderes budistas levam pelo mundo seus conceitos de vida, adaptando-se a cada sociedade.
Budismo Moderno
A morte no Budismo
Vida e morte são uma unidade, não se separam. Tudo, a cada instante, está nascendoe morrendo e logo não há nascimento a ser desejado nem morte a ser rejeitada. Dentro do quadro imenso do universo, os seres estão em movimento e cada um carrega uma personalidade perecível.
O budismo nega o eu eterno. Os seres morrem e renascem abandonando a ideia do que foram. Buda dizia que o corpo morto é uma carroça quebrada e não se deve arrastar uma carroça quebrada, ou seja, devemos nos desapegar dessa forma. O budismo japonês não nega nem afirma categoricamente esse processo.
A Morte
A vertente tibetana aceita a volta do espírito em outras vidas. Para os discípulos dessa corrente, depois da morte do corpo físico a consciência cumpre 49 etapas em 49 dias, a fim de se reorganizar.
Depois, há o renascimento em algum nível de realidade, seja humano, animal ou inanimado, determinado pelo carma vivido. Se fatos e circunstâncias influenciaram a vida da pessoa, depois da morte continuam a produzir efeitos e consequências na trajetória dela.
A Morte
Os budistas criam alegorias para entender o que acontece depois desse plano - cada um terá sua própria experiência. Portanto, cabe aqui uma única recomendação: faça o bem a todos os seres.
Afinal, não há criaturas piores ou melhores. Todos somos interligados, cada espécie com sua função e necessidade no mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=dZjeNMXMxO8&ab_channel=NgalSo
https://youtu.be/745wTdCcZ4o
A Morte
BATAILLE, Georges. Teoria da religião. Trad. Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
AGNOLIN, Adone. O Budismo como Sistema de Mediação Missionária no contexto asiático dos séculos XVI-XVII: necessidades, possibilidades e limites hermenêuticos. REVER - Revista de Estudos da Religião, v. 13, n. 1, p. 131-168, 2013.
BODHI, B. Nas palavras do Buda: uma antologia dos discursos do Cânone Pāli. Petrópolis: Vozes, 2020.
SILVA, E.L.P.; TONETTI, E.L. NAS PALAVRAS DE BUDA: UMA ANTOLOGIA DOS DISCURSOS DO CÂNONE PÃLI. Caminhos, v.19, p.232-235, 2021.
CAMINHOS | Revista do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás | e-ISSN 1983-778X | Qualis CAPES Preliminar 2019 = A3
Referencias Bibliográficas

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