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GRUPO NIP 2 EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS Funcionalidade e composição A variação nos equipamentos radiológicos é o tamanho, forma, capacidade de produção de raios X e alguns mecanismos ou acessórios que permitem maior flexibilidade no uso do aparelho, e ainda a questão da qualidade de imagem e da dose de radiação que o paciente se expõe. Sendo assim, dividimos os equipamentos radiográficos em três grupos: FIXO, MOVEL E PORTATIL. Tipos de equipamentos: Equipamento Fixo. Os equipamentos fixos, como seu nome/classificação já diz, são aqueles que não podem ser retirados do local onde foram instalados. Equipamento Fixo: Telecomandado. O aparelho telecomandado visualmente não apresenta diferenças com um aparelho comum. [Fig. 32] Ilustração Equipamento Fixo. [Fig. 33] Ilustração Equipamento Telecomandado. GRUPO NIP 3 Equipamento Móvel. Extremamente semelhante em recursos, o equipamento radiográfico móvel é aquele que se constitui apenas do essencial para a realização de um exame radiográfico. Sua principal função é se mover até ao paciente que não pode sair do seu leito ou local onde o mesmo se encontra. É bem inferior a qualidade de imagem dos exames feitos nos leitos em relação das imagens realizadas nos aparelhos fixos, devido no leito, não ser utilizado grades para minimizar as radiações secundárias. Faz-se necessário destacar que o exame somente deverá ser realizado no leito, quando o paciente estiver acamado, sem real condições de se locomover até a sala onde está instalado o aparelho de raios-X fixo, pois na sala se encontra melhores condições de proteção radiológica. [Fig. 34] Ilustração Equipamento Móvel. [Fig. 35] Ilustração Equipamento Móvel. GRUPO NIP 4 Equipamento Portátil. Há duas características que diferenciam o equipamento móvel do equipamento portátil, basicamente são; a sua capacidade de radiação e o seu peso. No caso dos equipamentos portáteis, o seu peso e tamanho são idealizados para que possa ser carregado por única pessoa, o que facilita o transporte, através de alças ou armazenado em uma valise (maleta ou mala de mão). Frequentemente utilizado em fazendas, em tamanho portátil, fornecendo maior precisão no diagnóstico de traumatismos e de uma sucessão de outros problemas que afetam a saúde dos animais, podemos exemplificar como as anomalias de dentição, infecções de ouvido e sinusite. Em animais pequenos o uso é ampliado para tórax, coluna e bacia atingindo todo o corpo. Já em animais grandes, o equipamento é utilizado para radiografar áreas como cabeça, pescoço e regiões de membros. [Fig. 36] Ilustração Equipamento Portátil. [Fig. 37] Ilustração Equipamento Portátil. GRUPO NIP 5 DIVISÃO DO APARELHO DE RAIOS-X. Estão divididos em seis módulos básicos os aparelhos convencionais de raios X: • Cabeçote: o feixe de raios X provém do cabeçote. • Estativa: local onde fica o cabeçote e que permite fazer o direcionamento do feixe. • Mesa: local onde se acomoda o paciente para posicioná-lo para a aquisição das imagens. • Mural: desempenha a mesma função de posicionamento que a mesa, porém é utilizado em posicionamentos verticais (conhecido como posicionamento ortostático). • Gerador de alta-tensão: executa a função de elevar a tensão de rede a um nível necessário para gear o feixe de raios X. • Painel de comando: local no qual é feita a seleção de parâmetros de controle e onde aciona o feixe de raios X para obtenção da imagem. Demonstração da Divisão do Aparelho de Raios-X. Mesa Cabeçote Mural/ Bucky Painel de Comando Estativa [Fig. 38] Ilustração Equipamentos Raios- X. GRUPO NIP 6 Como os raios-X são gerados. Primordialmente é necessário compreender como o processo de geração dos raios-X ocorre para entender melhor a estrutura de um equipamento radiográfico. Um feixe de elétrons acelerados bombardeando um alvo, de material com elevado número atômico, é a decifração na produção de radiação. Cúpula (carcaça). Representa um invólucro metálico (duplo) revestido internamente de chumbo. No seu interior é colocado o tubo de raios-X imerso em óleo de isolamento e refrigeração. Função: Proteção mecânica e elétrica, dissipação de calor e absorção da radiação extra focal (radiação secundaria). Os elétrons para serem acelerados requer uma grande diferença de potencial, que é fornecida por um gerador ou fonte de alta tensão, através de dois eletrodos. Estrutura da ampola (tubo de raios-X). Geralmente a ampola é feita de vidro temperado (PIREX) evacuado, que há uma pressão interna, e contém dois eletrodos, o cátodo e o ânodo. Amolecimento: (550º vidro comum, vidro borossilicato 821º). [Fig. 39] Ilustração Cúpula. [Fig. 40] Ilustração Dos Itens que estão dentro da carcaça. E Radiografia de mão. GRUPO NIP 7 É necessário o vácuo para que os elétrons ali acelerados não percam energia nas colisões com partículas gasosas. Tipos de ampola As ampolas são diferenciadas normalmente por duas características; tipo de ânodo e número de focos. Com relação ao número de focos, ou alvos no ânodo, as ampolas podem ser construídas com: Um foco: quase todos os equipamentos moveis ou portáteis, industriais e odontológicos. Dois focos: o mais comum em radiodiagnostico. Três focos: o mais raro, pois é mais complexo de ser construído. Existem dois tipos de ânodo: Rotatório: Os tubos de ânodo giratório são utilizados em maquinas de alta corrente pela durabilidade e eficiência, comumente usados em radiodiagnostico. Sua área de impacto dos elétrons é aumentada o que permite altas correntes. Fixo: São utilizados na odontologia e em equipamentos de pequeno porte, portáteis ou moveis, usualmente em maquinas de baixa corrente no geral. A ampola (o tubo) é composta por um envoltório ordinariamente constituído de vidro pirex, resistente ao calor, lacrado, e com vácuo formado no seu interior onde são encontrados o catódio (polo negativo) e o anódio (polo positivo), posicionados a determinada distância um do outro e soldados no corpo do tubo em posição axial oposta. Ampolas com envelopes metálicos tem sido fabricadas, para casos de uso continuo da ampola sobretudo, como na tomografia computadorizada e fluoroscopia. O metal é melhor condutor térmico e mais leve em muitos casos. [Fig. 41] Ilustração de Ampola (tubo de raios-X). GRUPO NIP 8 Filtração do feixe de radiação. Na ampola/tubo de raios-X há uma filtragem própria, que é a absorção de radiação em materiais que não podem ser removidos do equipamento, tal como o próprio alvo ou a parede de vidro do tubo. No entanto, em alguns casos, há a necessidade de uma filtração extra, ainda mais com raios de baixa energia (radiação de baixa energia) para o endurecimento do feixe, isto é, para o aumento da sua energia efetiva, resultando no aumento do seu poder de penetração. Para barrar os raios de baixa energia é usado um filtro de alumínio ou cobre, uma vez que a radiação de baixa energia é nociva ao paciente e não coopera para a formação da imagem. Envelope com partes metálicas. Envelope com partes cerâmica. Envelope com partes cerâmica. [Fig. 42] Ilustração de Ampola metálica. [Fig. 43] Ilustração de Filtro. GRUPO NIP 9 Tal filtragem afeta a quantidade(número de raios-X e energia) e a qualidade (poder de penetração) do feixe de raios-X. A filtragem tem por finalidade “coar” a radiação de mais baixa energia, consequentemente reduzindo a dose de radiação no paciente. Mas, cuidado! Muita filtragem resulta em uma imagem de pior qualidade, uma vez que raios-X de altas energias produzem menos contraste. Já pouca filtragem significa uma dose de radiação maior para o paciente, pela maior quantidade de raios-X de baixas energias que não conseguem atravessar o corpo do paciente. Cátodo. O Cátodo é um dos dois eletrodos necessários para que seja aplicada uma diferença de potencial entre dois pontos e então uma corrente elétrica seja estabelecida. O cátodo é o eletrodo negativo (entre os dois eletrodos, o cátodo é o que apresenta o potencial elétrico menor, inclusive, pode ser considerado nulo, popularmente conhecido como eletrodo negativo) cuja função é prover os elétrons que serão acelerados em direção ao anodo, tais elétrons se chocam, através do campo elétrico existente entre os dois eletrodos, essa colisão resulta na produção de raios-X e calor. É constituído por um ou dois filamentos helicoidais feitos de uma liga de tungstênio e tório. É gerado calor pelo efeito Joule quando uma corrente elétrica atravessa o filamento, o filamento suporta temperaturas elevadas a cima de 2000°C (a temperatura de fusão do tungstênio é de 3410°C). Com o calor gerado no filamento, os elétrons dos seus átomos têm energia para escaparem da eletrosfera e viajarem em direção ao ânodo, como o átomo perde um elétron e se transforma em íon, o efeito recebe o nome de termoiônico (termo = calor, e iônico = íon). [Fig. 44] Ilustração do funcionamento do Filtro. GRUPO NIP 10 Os elétrons são emitidos a partir do filamento em todas as direções, ademais, como todos possuem a mesma carga negativa, ocorre uma repulsão entre eles o que leva a uma desfocalização do feixe ao chegar no anodo. Para impedir que isso ocorra, um eletrodo de focalização (ou capa focalizadora) carregado negativamente e localizado ao redor do filamento é usado para prender eletrostaticamente os elétrons. Copo Catódico. O copo catódico/capa focalizadora tem por função dar proteção ao filamento ou filamentos, dependendo do número de focos que o ânodo possui. Também deve possuir boa condutividade térmica, uma vez que o filamento deve aquecer-se até cerca de 2400°C, nesta temperatura por meio do efeito termoiônico, o filamento emite elétrons, esse aquecimento do filamento é necessário para produção de elétrons. A presença de1 a 2% de tório no tungstênio aumenta a eficiência da emissão e ainda prolonga a vida útil do catodo. Por isso o material utilizado é sempre metálico ou cerâmico, principalmente as ligas metálicas que misturam alumínio, tungstênio, rênio e molibdênio. [Fig. 45] Ilustração de como ocorre o Raios- X. [Fig. 46] Ilustração do Copo Catódico. GRUPO NIP 11 Ânodo. O ânodo é o eletrodo positivo em uma ampola de raios-X. É onde o feixe de elétrons se chocam e produz os raios-X. É uma placa de liga metálica de tungstênio e é capas de suportar altas temperaturas do choque de elétrons oriundos do catodo. Atribui-se o problema substancial a ineficiente produção de raios-X, já que mais de 99% da energia cinética dos elétrons que atingem o ânodo é transformada em calor. É o alvo que é bombardeado, onde os elétrons se chocam. Características: • Alto ponto de fusão: suporta altas temperaturas. • Alta taxa de dissipação de calor: resfriamento rápido. • Alto número atômico: quanto maior o número atômico do alvo, mais eficiente será a produção de raios-X. Há dois tipos de ânodo o fixo (estacionado) e o giratório (rotativo). Rotatório/Giratório: Os tubos de ânodo giratório são utilizados em maquinas de alta corrente pela durabilidade e eficiência, comumente usados em radiodiagnostico. Sua área de impacto dos elétrons é aumentada o que permite altas correntes. O ânodo tem o formato de um disco e possui um eixo ligado a um motor. Durante seu funcionamento o disco gira continuamente e o feixe de elétrons recai em sua borda, dessa forma a área na qual o calor é gerado é muito maior que no caso do anodo fixo, melhorando a dissipação térmica. Quanto maior a rotação melhor é a dissipação térmica. Fixo/Estacionado: São utilizados na odontologia e em equipamentos de pequeno porte, portáteis ou moveis, usualmente em maquinas de baixa corrente no geral. Feito com um material com boa capacidade térmica como o cobre. O ponto do ânodo no qual o feixe de elétrons incide é chamado de alvo e é feito com uma liga de tungstênio ou molibdênio impregnado no cobre. Podemos exemplificar da seguinte maneira; em um alvo fixo, cuja área de impacto é 1mm x 4mm, isto é, 4mm². Caso este alvo girar com um raio de giro igual 30mm, a área de impacto aproximadamente seria de 754mm², com esses requisitos, o tubo giratório teria em torno de 200 vezes mais área do que o tubo fixo. [Fig. 47] Ilustração da diferença de Ânodos. GRUPO NIP 12 A geração de calor é um problema, e para solucioná-la foi gerada uma solução para que este calor seja dissipado de forma eficiente diluindo-se em uma área maior (ânodo giratório pistas). Pista simples. Formado por um disco metálico, onde é criada uma pista anódica que receberá o impacto dos elétrons acelerados pelo cátodo. A pista é constituída de tungstênio misturado com rênio para minimizar a aspereza e dificultar a produção de fissuras na pista. Na forma de um retângulo, a área de impacto dos elétrons é sempre a mesma (foco real), no entanto como o disco gira a grande velocidade se obtém um grande aumento na região de impacto. Logo, se obtém uma melhor distribuição de calor gerado no processo de impacto, consequentemente, é possível aumentar a potência do equipamento. O fruto consequente dessa estrutura é a diminuição do desgaste no ânodo que os elétrons de alta energia causam, porque o calor é melhor distribuído, o que provoca menos danos por derretimento ou fissura. [Fig. 48] Ilustração da Pista Simples. GRUPO NIP 13 Pista dupla separada. Este disco anódico é o mesmo que o anterior, mas, nesse tipo de ânodo há duas pistas anódicas: uma para foco fino e outra para foco grosso. A partir de um filamento duplo bipartido obtém-se duas regiões distintas de colisão dos elétrons. O resultado alcançado é o aumento ainda maior da área sobre a qual os elétrons se chocam, produzindo uma redução significativa no efeito térmico sobre ela. Dessa forma, é possível alternar o uso entre foco fino e foco grosso, aumentando a vida útil da ampola. Pista dupla sobreposta. Nesse tipo de ânodo, também composto por um disco metálico, são montadas pistas de focos fino e grosso que se sobrepõem. Não existe diferença entre as pistas para um ou outro foco. O filamento duplo separado, com sua construção paralela, direciona os elétrons para cada um dos focos de forma a concentrar o feixe em maior ou menor grau. Como há sempre uma mesma região do disco anódico sendo bombardeada, a durabilidade do equipamento é menor se comparado com as pistas separadas. [Fig. 49] Ilustração da Pista Dupla Separada. GRUPO NIP 14 Paralisação do rotor. Um problema muito comum é a paralisação do motor que gira o ânodo. Neste caso, o feixe de elétrons irá colidir sempre com a mesma área, sobreaquecendo a pista anódica, ocasionando bolhas e fissuras. [Fig. 50] Ilustração da Pista Dupla Sobreposta. [Fig. 51] Ilustraçãoda Localização das Pistas Anódinas. GRUPO NIP 15 Resfriamento do Ânodo. Apesar de os ânodos rotatórios, serem planejados diretamente para aliviar a carga térmica durante a execução de um exame, é necessário prepará-los para suportarem condições extremas. É preciso óleo para evitar danos ao ânodo, tais como; fissuras; bolhas; evitar que ele se torne áspero e ainda o rotor funcionando adequadamente. Baixa troca de calor. Óleo de Resfriamento. Ânodo com vácuo. [Fig. 52] Ilustração da Localização de cada componente. [Fig. 53] Ilustração da baixa Troca de calor. GRUPO NIP 16 Filamento. No Filamento são produzidos os elétrons que serão acelerados em direção ao ânodo, por isso ele é um componente fundamental para o dispositivo de geração dos raios-X. O fio enrolado de tungstênio, semelhante ao utilizado nas lâmpadas incandescentes domesticas, tem por objetivo aumentar a concentração de calor e garantir uma uniformidade na geometria da produção do feixe de elétrons, A utilização do tungstênio se dá por dois motivos: é um átomo que possui grande número de elétrons (74) e com ponto de fusão acima de 3400°C. Óleo de Resfriamento. Troca rápida de calor. Ânodo em contato direto com Óleo de Resfriamento. [Fig. 54] Ilustração do Contato com o óleo, resfriamento ocorrendo, troca rápida de calor. [Fig. 55] Ilustração do Filamento dentro da ampola. GRUPO NIP 17 Existem vários tipos de filamentos, pois a eficiência e durabilidade dos mesmos variam muito com a geometria de sua construção, o que faz com que cada fabricante possua a sua. Porém, de uma maneira geral, podemos identificar 3 formatos distintos para o filamento: Simples, duplo bipartido, duplo separado. Filamento Simples (foco único); feito de somente um enrolamento, utilizado em equipamentos cujo ânodo possua apenas uma pista de bombardeio ou foco anódico. Filamento Duplo Bipartido; possui dois enrolamentos distintos com a mesma estrutura física do simples, mas é utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas de choque ou dois focos anódicos separados. Filamento Duplo Separado; possui dois enrolamentos distintos com a mesma estrutura física do simples, mas é utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas de choque ou dois focos anódicos sobrepostos. [Fig. 56] Ilustração do Filamento Simples. [Fig. 57] Ilustração do Filamento Duplo Bipartido. [Fig. 58] Ilustração do Filamento Duplo Separado. GRUPO NIP 18 MESA DE EXAMES. A mesa de exames do equipamento radiográfico é importante para execução dos exames por estes motivos: suportar e posicionar o paciente e sustentar o filme radiográfico. Por questões de higienização e desinfecção, a mesa deve possuir ou um lençol hospitalar ou um lençol tipo papel-toalha a ser trocado a cada novo exame. LCM: linha central da mesa. LCM durante exame. [Fig. 59] Ilustração da LCM [Fig. 60] Ilustração da LCM no exame. GRUPO NIP 19 Tipos de Mesas: • Mesa fixa; elas não se movimentam de forma alguma, o cabeçote é que se alinha com a anatomia em movimentos longitudinais e transversais. • Mesa com movimento transversal; esta mesa possui somente o movimento na direção do técnico, para trás e para frente, ao longo da largura da mesa, o posicionamento da anatomia em relação ao cabeçote se dá pelo movimento longitudinal da estativa (coluna) que sustenta o cabeçote. Pedal para movimentar a mesa. Trilho por onde a mesa desliza. [Fig. 61] Ilustração da Mesa Fixa. [Fig. 62] Ilustração da Mesa Transversal. GRUPO NIP 20 • Mesa com movimento total; esta mesa possui movimento longitudinalmente quanto lateral. • Mesa com movimento vertical; esta mesa gira no sentido horário, até ficar de pé. [Fig. 63] Ilustração da Mesa Movimento total. [Fig. 64] Ilustração da Mesa Movimento Vertical. GRUPO NIP 21 • Mesa telecomandada: esta mesa possui motores que a faz mover-se em qualquer direção, controlada por comandos que estão posicionados junto à própria mesa ou junto à mesa de controle. PORTA CHASSI (BANDEJA). Grade antidifusora (Grade Potter-Buck). A grade antidifusora é aparte da máquina de raios-X que filtra a radiação dispersa, que pode obscurecer ou borrar a imagem que será produzida e que ainda assegura a claridade da imagem do raios-X. Há dois tipos: Móveis e Fixas. [Fig. 65] Ilustração da Mesa Telecomandada. [Fig. 66] Ilustração da Grade (Bandeja). GRUPO NIP 22 Limitadores de campo. Os limitadores de campo são as máscaras (diafragmas), tais como os cones, cilindros e colimadores ajustáveis que possuem a função de limitar a área (campo) irradiada evitando a irradiação de zonas inúteis no paciente. Aqui veremos o limitador de campo ajustável, denominado colimador ajustável, conhecido também como colimador luminoso, é o mais comum entre todos. Produz um campo de irradiação quadrado ou retangular através de ajustes. Painel de controle (Mesa de comando). A mesa de comando é a parte do equipamento que permite todo o controle da parte elétrica do exame radiográfico a ser realizado. As mesas podem ser complexas, com várias opções para a escolha dos parâmetros, ou mais simples, onde tudo é automático e escolhe-se apenas um parâmetro da técnica. Basicamente, os painéis podem ser divididos em dois tipos; • Analógicas: com botões rotativos, chaves liga e desliga e mostradores de ponteiros. [Fig. 67] Ilustração do Limitador de Campo. GRUPO NIP 23 • Digitais: com botões de pressão suave e mostradores digitais. [Fig. 68] Ilustração Painel Analógico. [Fig. 69] Ilustração Painel Digital. GRUPO NIP 24 PROCESSADORA AUTOMÁTICA: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO A Estrutura da Processadora: Com a frenética demanda por radiografias cada vez melhores e mais agilidade na execução de processar as películas, e assim revelar a radiografia, novos métodos foram desenvolvidos e adotados, assim a processadora automática para agilizar o trabalho. A automatização da revelação é possível graças à combinação de três elementos: Processadoras; Substâncias químicas especiais; Filmes compatíveis. Trabalhando em conjunto, estes elementos oferecem um meio rápido de produzir radiografias adequadamente reveladas. Basicamente a estrutura de uma processadora automática é constituída por um conjunto de tanques sequenciais de processamento, por meio dos quais as películas são transportadas, através de racks (conjuntos de quatro rolos), um para cada tanque. No que diz respeito à capacidade dos tanques, o de revelador é de 7 litros, fixação 6 litros e 6 litros também o de lavagem. Essas pequenas capacidades são compensadas pelo fato da eficácia da processadora em manter a temperatura das soluções frequentes e por não ser necessário espaço para a colgadura nem para a agitação feita pelo técnico, pois o filme será submerso nos tanques. Conforme os filmes são processados, as soluções usadas sofrem o esgotamento ou enfraquecimento de sua capacidade ativa mais rapidamente por conta de sua pequena quantidade.Tais rolos podem ser acionados eletricamente ou por meio de engrenagens ou fusos sem-fim. Os quatro racks correspondem às quatro fases de processamento do filme radiográfico: revelação, fixação, lavagem e secagem. A imagem abaixo representa as quatro fases: [Fig. 70] Ilustração Fases de processamento. Seção De Secagem do Filme GRUPO NIP 25 Especificações Técnicas da Processadora: Vamos especificar aqui uma processadora padrão (RNEW RM-1) para noções de uma processadora automática; • Altura: 56 cm. • Largura: 58 cm. • Comprimento: 70 cm. • Peso: 78 kg. • Capacidade 120 filmes por hora. • Filmes de 10x10cm até 35x43cm. • Voltagem 220 V. • Transporte de filme através de roletes. • Capacidade máxima até 8,5 litros dos tanques. • Sistema de engrenagens para acionamento uniforme e contínuo dos roletes. • Controle eletrônico automático de LIGA/DESLIGA, mantendo as funções independentes da posição de STAND-BY. • Regenerações automáticas e ajustáveis dos químicos, controle de entrada de filmes sonoro e visual, bloqueio de água e racionamento do sistema de transporte, funcionamento de todas as funções por meio de introdução do filme do alimentador. • Aquecimento do revelador através do sistema externo de troca de calor, controlado através do termostato eletrônico com leitura digital “Touch”. • Sistema de projetos contra superaquecimento do revelador. • Sistema de exaustão forçada. • Tanque e racks em aço inoxidável. • Recirculação do revelador e fixador por intermédio de bombas com acionamento magnético (evita desgastes prematuros ou entupimentos nas bombas) com filtro no revelador. [Fig. 71] Ilustração Processadora RNEW RM-1. GRUPO NIP 26 Relação dos componentes O foco principal da revelação automática é a interação controlada do filme, substâncias químicas e processadoras. Para revelar, fixar, lavar e secar uma radiografia em um curto tempo disponível no processo automático, exige várias condições, dentre elas substâncias químicas especialmente formuladas e rígido controle das temperaturas da solução, agitação e reforço. As características do filme devem ser consequentemente compatíveis com as condições de revelação com a minimização do tempo de revelação e com o sistema de transporte mecânico. Processo Geral De modo geral, o processo em si é igual, com variações nos tempos, de acordo com o tempo há variações de fluxo e temperaturas. Como vimos na figura ilustrativa 70, é composta de três tanques e um secador, motor condutor, conjuntos de racks, termostatos de controle de temperatura de circulação, de fluxo e de tempo de processamento. Ela é instalada com o corpo no lado de dentro da Câmara Escura executando algumas “corpo fora da Câmara Escura”. Na parte de dentro da câmara escura, está localizada a gaveta onde são colocados os filmes para os processamentos, em seguida os filmes são impulsionados pelos roletes dos racks, que são movimentados por um motor central, e são colocados nos tanques que se movimentam em tempos controlados puxando os filmes de seco a seco, revelando, fixando, lavando e secando, o que demora em média de 45, 90, 150 a 180 segundos. Processadoras e sua manutenção Para a manutenção das processadoras não é necessário apenas etapa, mas um conjunto de ações para manter um bom funcionamento das processadoras, e proporcionar uma longa vida útil para as mesmas. Alguns desses procedimentos padrões de manutenção para a adequada operação da processadora, são os seguintes: • Frequente verificação dos níveis de solução, proporção de reforço, temperaturas fornecimento de água e recirculação da solução. • Limpeza dos tanques, dos bastidores de revelação, passadores, filtros e tubos de ar do secador. Os depósitos químicos devem ser removidos dos rolos. • As soluções de limpezas dos sistemas devem ser utilizadas de acordo com as instruções do fabricante, se houver propagação biológica ela deve ser removida de acordo com as recomendações. • Deve-se utilizar bandejas de escorrimento e protetores contra respingos ao se remover ou instalar os bastidores. • Trocar os filtros nos sistemas de circulação e nos condutores de água. • Ainda há sugestão de começar os trabalhos colocando algumas folhas de filme de limpeza na processadora. Este procedimento ajuda a remover os precipitados, GRUPO NIP 27 sujeiras e outras substâncias que podem ter sido depositadas nos rolos. Há filmes de limpezas para os rolos de transporte fabricados com esta finalidade. Sistemas da Processadora As processadoras automáticas adotam sistemas de funcionamento, os quais transportam, revelam e secam o filme, ainda de reforçar e recircular as soluções de revelação. • Sistema de transporte: Tem a função de transportar o filme através das soluções do revelador e do fixador e pelas seções de lavagem e secagem. Mantém o filme em cada etapa do ciclo de revelação durante o exato tempo requerido. E também, produz uma radiografia pronta para ser analisada. O filme é transportado por um sistema de rolos que funcionam por um motor de velocidade constante. O sistema, ainda desempenha duas outras funções importantes para a rápida produção de radiografias de alta qualidade. Primordialmente, os rolos produzem agitação vigorosa e uniforme das soluções na superfície dos filmes, o que contribui para a uniformidade da revelação. Em segundo lugar, a ação espremedora dos últimos rolos remove a maioria das soluções do filme, reduzindo as substâncias, prolongando a vida do fixador e aumentando a eficiência da lavagem. • Sistema de Água: Na maior parte dos reveladores, o sistema de água tem duas funções: lavar o filme e auxiliar a estabilizar a temperatura das soluções de revelação. A água temperada (fria e quente) passa por um regulador de fluxo que mantém um fluxo de água adequado e constante. Há depender da processadora parte ou toda a água é usada para ajudar a controlar a temperatura do revelador. Em outras ajuda a regular também a temperatura do fixador. O controle adequado da temperatura do revelador e lavagem do filme é feito com água de diversas temperaturas. • Sistema de Recirculação: As soluções do fixador e do revelador são recirculados, desempenham as funções de misturar uniformemente as soluções de revelação e reforço, auxilia a manter a temperatura adequada e a atividade química, e também mantém as soluções misturadas e agitadas em constante contato com o filme. A recirculação da solução do fixador é semelhante a do revelador, com a diferença de que a temperatura do fixador pode ser controlada pela temperatura do revelador ao invés de um ter um regulador separado. • Sistema de Reforços: É fundamental o reforço exato para a revelação adequada do filme para prolongar a vida das soluções de revelação. Sem o reforço a atividade química das soluções de revelação diminuiria com o seu uso. Até porque em uma processadora automática, se as soluções não forem devidamente reforçadas, o filme pode não secar GRUPO NIP 28 e nem ser transportado corretamente. O reforço é misturado nas soluções da processadora através de bombas de recirculação. As quantidades de reforço devem ser ajustadas e verificadas periodicamente. O reforço excessivo do revelador pode resultar em baixo contraste e menor densidade máxima, o reforço insuficiente resulta em ganho de velocidade e contraste, mas o bastante escasso resulta na perda dos dois. • Sistema de Secagem: O condicionamento condizente do filme irá influenciar na rápida secagem da radiografia revelada, ainda depende das soluções de revelação, da remoção eficiente da umidade da superfície pelos rolos espremedores e do bom fornecimento de ar morno, que atinge ambas as superfícies da radiografia. O ar quente é fornecido paraa seção do secador através de um compressor. A maio parte do ar morno é re- circulados, o resto é ventilado para evitar a acumulação excessiva de umidade no secador e ar fresco é aspirado para dentro do sistema em substituição ao ar ventilado. Estes são os principais sistemas da revelação automática. É o meio pelo qual se efetua o meticuloso controle de revelação dia após dia. Entretanto, estes sistemas não podem por si só produzir radiografias de qualidade, prontas para serem analisadas, ou seja, são necessários todos os sistemas operando sincronizadamente para atingir a qualidade esperada. Químicos da Revelação Automática Engana-se quem pensa que a revelação automática é meramente a mecanização da revelação manual, é na verdade um processo inovador que depende da revelação entre a mecânica, as substâncias químicas e o filme. Substancias químicas especiais foram desenvolvidas para atender as necessidades e condições especificas da revelação automática. Em processadora automática, caso um filme se torne escorregadio, pode atrasar o sistema de transporte, a tal ponto que os filmes que o seguem o alcancem e sobreponha a ele; ou até mesmo pode ficar tão pegajoso que fica grudado e enrolado em um dos rolos. Por isso a revelação automática requer condições bem distintas nas substancias químicas. Revelar e fixar as imagens, as substâncias químicas de revelação devem evitar a excessiva dilatação, resvalamento ou pegajosidade da emulsão e devem permitir que o filme seja lavado e secado rapidamente. Caso a emulsão tornar-se macia ela pode ser danificada pelos rolos. A melhor maneira de se controlar as variações das propriedades físicas do filme é através de substâncias químicas especiais. Assim descomplica e há melhor benefício possível de um departamento de radiologia a revel ação deve ser rápida. Abastecimento de filmes na processadora O fabricante do equipamento fornece o diagrama que deve ser seguido para colocar na processadora as folhas de filmes de acordo com tal. Para filmes cujo o tamanho seja menor do que o recomendado, podem ser colocados na processadora somente após terem sido afixados com fita adesiva. Esta fita deve ser imune as soluções e temperaturas da processadora e seu lado adesivo não deve ser exposto. Uma leve pressão no rolo, assim que este é colocado na processadora, mantém o filme corretamente alimentado. Tal procedimento evita GRUPO NIP 29 qualquer agrupamento no sistema de rolos, que possa ocorrer se o filem se desviar. Para evitar arranhões ou quaisquer outros tipos de danos, devido ao manuseio, enrole o filem em carretel assim que ele surge da secção de secagem do revelador. Em certas ocasiões surgem alguns problemas decorrente as aplicações deliberadas pelos usuários de condições de revelação que não condiz com as recomendadas pelos fabricantes. Assim como é possível aumentar a velocidade e o contraste de um filme através de sua revelação a uma temperatura mais elevada do que a recomendada pelo fabricante, ou é possível aumentar a latitude de um filme através de uma revelação em soluções que não foram recomendadas. As recomendações dos fabricantes são meios-termos feitos para oferecer margens de tolerâncias para variedades de possibilidades. Faz-se necessário ressaltar que as mudanças nas condições de revelação, poderão trazer grandes efeitos na imagem radiológica e que o controle cuidadoso das condições de revelação é essencial para se obter qualidade radiográfica constante. Funcionamento da Processadora: Faz-se necessário para obter e manter um bom funcionamento do processo e ter um cuidado especial com cada passo no processamento do filme, pois a radiografia a ser produzida deve ter uma imagem adequada para visualização, onde a imagem se manterá conservada por um longo período de tempo, pois as radiografias em geral são arquivadas. Sendo um registro, as radiografias são arquivadas por vinte anos ou mais anos. Alguns aspectos que não podem deixar de ser observados são nas câmaras escuras e processadoras: Drenagem: • Para evitar algumas condições que são consideradas perigosas, manter o chão coberto, e com drenagem em torno de todo o chão, o processador deve ser mantido limpo e seco. Qualquer acumulação de líquidos das misturas dos tanques deve ser drenada. Os fabricantes de processadoras e filmes deixam claro que a drenagem das processadoras é de responsabilidade do cliente. • A drenagem deve ser feita de um material quimicamente resistente, não corrosivo (PVC ou semelhante), deve ter no mínimo um diâmetro de 3 polegadas (7,6cm), e deve estar livre de obstruções. Drenagem feita com tubos de cobre não é aceita. Não fazer uma conexão fixa entre a drenagem e o equipamento. Sistema de exaustão: • A falha do exaustor do processador pode causar corrosão dentro do equipamento, e pode aumentar a probabilidade dos artefatos no filme. O manual das processadoras contém procedimentos e especificações para medida de exaustão. • Se a processadora estiver instalada em uma câmara escura de parede aberta, a pressão do ar na câmara escura deve exceder a pressão do ar da área de fora da câmara escura. Isto proporcionará: GRUPO NIP 30 ➢ Prevenir o ar de cascata através da processadora e dentro da câmara escura; ➢ Assegurar uma correta ventilação; ➢ Minimizar o vapor dentro do processador e manter seco o sistema de exaustão; ➢ Reduz os artefatos no filme no transporte depois de retirado das soluções; ➢ Reduz a corrosão na processadora. GRUPO NIP 31 ACESSÓRIOS RADIOLÓGICOS. O que são acessórios radiológicos? Os acessórios radiológicos são equipamentos/instrumentos utilizados em locais que precisam de radiação ionizante para realização de exames diagnósticos, tais como hospitais, clínicas de diagnóstico, clínicas veterinárias, entre outros. São uma parte importante da realização da imagem, pois os acessórios são constantemente utilizados para realização das imagens. Na hora de projetar o local eles são parte importante, pois é necessária a emissão de laudos, como o laudo radiométrico, constando que tudo está de acordo com as normas e legislação, comprovando assim que o ambiente está apto para exercer suas funções. Será necessário um cálculo de blindagem feito por um físico, para ambientes como; salas para exames radiográficos, tomografia computadorizada, mamografia, entre outros, para atenderem as normas estabelecidas pela ANVISA e demais autoridades. É fundamental para garantir a saúde dos funcionários do local e dos pacientes, que todos os acessórios radiológicos estejam em conformidade com tais legislações, tanto na instalação dos equipamentos, tanto quanto durante todo o seu funcionamento. São diversos os tipos de acessórios radiológicos existentes, sendo que esses equipamentos podem ser de uso individual ou uso coletivo. O que varia nos equipamentos são a forma, tamanho, capacidade de produção de raios X (no caso de variedade de equipamentos de produção de imagem), e alguns mecanismo ou acessórios que permitem maior flexibilidade no uso do aparelho, além, da questão da qualidade da imagem e da dose de radiação que o paciente se expõe. Podemos dividir então os equipamentos radiográficos em grupos: fixo, móvel e portátil. Quais são os acessórios radiológicos Sendo eles: • Alfabeto de chumbo; • Chassi radiográfico; • Chassi radiográfico com janela; • Cilindro de extensão; • Cilindro de mastóide; • Divisores radiográficos; • Ecrans intensificadores base verde; • Espessômetro; • Faixa de paciente e compressor urográfico; • Faixa de compressão; GRUPO NIP 32 • Goniômetro; • Guilhotinas; • Dísticos radiográficos; • Régua escanográfica; • Suporte para Teleradiografia;• Termômetros e Relógios; • Histerosalpingógrafo; • Números de chumbo; • Pinça de 4 garras; • Pinça de Knutsen. Para que serve cada acessório radiológico. Vamos ver a funcionalidade de cada acessório radiográfico, e o que são cada um: • Alfabeto de chumbo; Alfabeto de chumbo também conhecido como numerador radiográfico, tem base de PVC branco, estojo que contém 5 (cinco) letras cada, com trilho/canaleta metálico para composição da palavra. Tamanhos: 06, 08 e 10mm de altura ou especial. • Chassi radiográfico e/ou cassete radiográfico; Lembrando que a radiologia convencional utiliza um sistema de detecção da radiação denominada sistema tela-filme. Nesse sistema, o filme fica dentro de um chassi radiográfico, também chamado de cassete. O chassi é constituído de uma caixa de alumínio (ou resina plástica), que protege o material fotossensível da luz até o momento da exposição. Uma das superfícies do chassi, por onde incidem os raios X, deve ser de material de baixo número atômico e com espessura reduzida para evitar atenuação da radiação. [Fig. 72] Ilustração Alfabeto de Chumbo. GRUPO NIP 33 Em alumínio e cantos em nylon de alto impacto. Com sistema de fechamento com travas tipo push, com área interna revestida em espuma mantendo o perfeito contato entre filme e écrans, proporcionando nitidez e qualidade de imagem • Chassi radiográfico com janela; Em alumínio e cantos em nylon de alto impacto. Com sistema de fechamento com travas tipo push, janela de identificação compatível com vários modelos de câmaras de identificação. Com área interna revestida em espuma mantendo o perfeito contato entre filme e écrans, proporcionando nitidez e qualidade de imagem. [Fig. 73] Ilustração Chassi Radiográfico. [Fig. 74] Ilustração Cassete Radiográfico. [Fig. 75] Ilustração Chassi Radiográfico com Janela. GRUPO NIP 34 • Cilindro de extensão; Também conhecido como cone de extensão o cilindro de extensão para exames radiológicos dos seis da face, que é adaptável a todos os colimadores de raios X convencionais existentes, sua utilização se dá em exames colimados proporcionando assim maior nitidez nos resultados. O cilindro é feito em aço cromado, com base em aço inoxidável revestido com chumbo, adaptável a qualquer equipamento de Raios-X. Suas dimensões são de 200mm em posição fechada e 360mm em posição telescópica e diâmetro de 95mm. Observação: o tamanho da base do cone de extensão será de acordo com o colimador do aparelho onde será utilizado o acessório. • Cilindro de mastóide; Este acessório é utilizado para elaboração de exames específicos, permitindo a otimização de imagens em exames como radiografias dos seios da face ou mastóide. Efeito em aço inox revestido com chumbo. Observação: o tamanho da base do cone de extensão será de acordo com o colimador do aparelho onde será utilizado o acessório. [Fig. 76] Ilustração Cilindro Extensão. [Fig. 77] Ilustração Cilindro Mastóide. GRUPO NIP 35 • Divisores radiográficos; Em chumbo laminado, com acabamento em aço inoxidável, encaixe para chassi. O divisor radiográfico possibilita melhor aproveitamento do filme, tanto no sentido longitudinal (L) como no sentido transversal (T). São utilizados para dividir o chassi/receptor, para radiografias que necessitam de duas incidências no mesmo filme. Tamanhos 13x18, 18x24, 24x30, 30x40, 35x35, 35x43 e escanometria (três partes). • Écrans intensificadores base verde; O écran também é conhecido como placas intensificadoras ou telas intensificadoras. Os filmes são extremamente sensíveis a luz e o écran intensificador de imagem na radiologia, tem por finalidade sensibilizar os cristais do filme, transformando raios-X que alcançam em luz. A eficiência na sensibilização dos cristais é cerca de 20 vezes maior por ação dos écrans do que pelo feixe de Raios X. Os écrans também denominados de telas intensificadoras de imagens, foram desenvolvidos a partir da propriedade dos raios x de fazer fluorecer certos sais metálicos. O que transforma a energia dos raios x em energia luminosa, intensificando assim a imagem latente. Com base no fósforo e com técnicas avançadas de recobrimento, o écran possui uma regularidade superior entre a velocidade e resolução, proporcionando uma ótima qualidade de imagem. Devido ao revestimento de poliéster o écran elimina a carga estática, tem maior flexibilidade e maior duração. Compatível com todos os filmes disponíveis no mercado. [Fig. 78] Ilustração Divisores Radiográfico GRUPO NIP 36 • Espessômetro; Em alumínio polido ou aço inoxidável, sua escala é em centímetros e polegadas, permite nítida observação de medidas de até 16 polegadas ou 40 centímetros. É um instrumento que deve ser utilizado antes de quaisquer procedimentos radiológico, independentemente de ser convencional ou contrastado, seu objetivo é medir a espessura a ser transpassada em relação ao trajeto que o feixe de raios X realizará. Podemos comparar o espessômetro a um parquímetro, ou seja, ele serve para realizar medições de estruturas externas de partes do corpo que serão radiografadas, obedecendo o trajeto do feixe. Régua Base Ponteiro [Fig. 79] Ilustração Ecrans. [Fig. 80] Ilustração Medidor Espessômetro. [Fig. 81] Ilustração Espessômetro. GRUPO NIP 37 O espessômetro é composto por: base, régua e o ponteiro. A base é dividida em duas partes; interna e externa. A parte interna fica em contato com o paciente no momento da medição, logo, a estrutura que será analisada esta paralela ao ponteiro e perpendicular a régua. A base tem em média 23 centímetros e o ponteiro cerca de 20 centímetros. É a base que fica em contato com o paciente durante a medição e o ponteiro é deslocado manualmente de acordo com a área de interesse. Este acessório manual mede em si cerca de 40cm. Durante a realização de um exame radiográfico, diversos fatores influenciam-na produção e na qualidade de uma imagem em exames por raios X e, com isso, é de suma necessidade o uso de um espessômetro para que a dose a qual o paciente receberá não seja maior do que a necessária, seguindo o princípio do acrônimo ALARA (As Low As Reasonably Achievable) que significa “tão baixo quanto razoavelmente exequível”. Este é um princípio de segurança de radiação, com o objetivo de minimizar as doses a pacientes e trabalhadores empregando todos os métodos razoáveis. Sem este acessório não se pode avaliar com exatidão a real medida da espessura do paciente para os cálculos de dose e assim utilizar corretamente o fator de exposição para a produção de uma imagem radiográfica de qualidade, sem comprometer o paciente e o Indivíduo Ocupacionalmente Exposto (IOE). • Faixa de paciente e compressor urográfico; Faixa de paciente em lona crua maleável e fechamento regulável em velcro. Compressor urográfico com insuflação simultânea em dois balões. [Fig. 82] Ilustração Espessômetro em uso. GRUPO NIP 38 • Faixa de compressão; Faixa de compressão para urografia de mesa, estrutura adaptável a qualquer mesa de exames. Faixa em lona crua maleável, estrutura com acabamento em alumínio. Utilizada para imobilizar o paciente e mante-lo sempre encostado à mesa de exames. Tornando-se assim mais fácil a visibilidade da imagem final. • Goniômetro; Em alumínio com dupla angulação, escala de 0 grau a 180 graus e 180 graus a 360 graus. E haste alongada com 30cm. Fabricado em alumínio e possui haste alongada de 300 mm para identificare marcar medidas. Um goniômetro é um instrumento de medida em forma semicircular ou circular graduada em 180 graus ou 360 graus, utilizado para medir ângulos. [Fig. 83] Ilustração Faixa e Compressor Urográfico. [Fig. 84] Ilustração Faixa de Compressão. GRUPO NIP 39 • Guilhotinas; Guilhotinas radiográficas para corte do filme no tamanho desejado. Base de apoio com medidas em centímetros e milímetros, facilitando a utilização. Do tipo refiladora com faca rotativa possui uma altura de 35mm, comprimento de 580mm. • Dísticos radiográficos; Dísticos com base em PVC com 06, 08 ou 10mm de altura, para mamografia, padrão ou especial. Utilizado para identificação dos filmes. [Fig. 85] Ilustração Goniômetro. [Fig. 86] Ilustração Guilhotina. [Fig. 87] Ilustração Dísticos Radiográficos. GRUPO NIP 40 • Régua escanográfica; Este acessório é utilizado para o exame de escanografia (método utilizado para diagnostico da diferença entre os membros inferiores). É fabricada em acrílico, com escala em baixo relevo (1,5mm) preenchida com chumbo, permite nítida observação da medida. • Suporte para Telerradiografia; Em aço tratado e pintado, deslizamento longitudinal com encaixe do chassi. Fixo na parede através de parafusos ou móvel com base de sustentação. Utilizada para realizar radiografias a distância entre a fonte emissora dos raios e o paciente, o que permite obter uma imagem de tamanho natural. • Histerosalpingógrafo; Conjunto para o exame de histerosalpingografia em latão cromado, com 3 pontas cônicas de nylon e 1 ponteira de silicone, suporte e caixa de esterilização em aço inoxidável. [Fig. 88] Ilustração Régua Radiográficos. [Fig. 90] Ilustração Suporte p/ Telerradiografia. [Fig. 89] Ilustração Régua Radiografia. GRUPO NIP 41 • Números de chumbo; Com base em PVC, contendo 5 (cinco) algarismos de cada, mais a letra “D” (direita) e a letra “E” (esquerda). Acompanha um trilho metálico para composição do código. Fornecido em três tamanhos: 06, 08 ou 10mm de altura ou especial. • Pinça de 4 garras; Pinças de quatro garras para uretrocistografia em latão cromado. Acompanha caixa de esterilização aço inoxidável. [Fig. 91] Ilustração Histerosalpingógrafo. [Fig. 92] Ilustração Números de chumbo. [Fig. 93] Ilustração Pinça 4 garras. GRUPO NIP 42 • Pinça de Knutsen; Pinças de Knutsen para uretrocistografia com duas garras em latão cromado. Acompanha caixa de esterilização aço inoxidável. • Filmes Radiográficos; Radiografia é o registro final da imagem, ocorre em uma película especial por um processo radiográfico, uma vez que a fotografia é a alma da radiografia. Seu foco é gravar imagens através da luz e/ou raios-X. Composição dos Filmes Radiográficos O filme radiográfico é composto por uma base, emulsão, camada adesiva e camada protetora. • Base: Base plástica feita de acetato de celulose claro e transparente que atua como um suporte para a emulsão, porém não influencia na imagem final. • Emulsão: Emulsão em ambos os lados da base e é composta de cristais de halogenado de prata, comumente brometo, envoltos em uma matriz de gelatina, os fótons de raios- X sensibilizam os cristais de halogenados de prata que são por eles atingidos, estes cristais sensibilizados serão posteriormente reduzidos à prata negra metálica visível no processamento. • Camada Adesiva: Uma fina camada adesiva que fixa a emulsão na base. Camada Protetora: Uma camada protetora de gelatina transparente que tem como função proteger a emulsão de acidentes mecânicos. [Fig. 94] Ilustração Pinça de Knutsen. GRUPO NIP 43 Tipos de Filmes Há vários tipos de filmes radiográficos, afinal há vários exames que utilizam a radiação para gerar imagens, são eles: filmes odontológicos, filmes radiografia convencional, filmes para radiografia processadora automática, filmes para mamografia, filmes para tomografia e filmes industriais. Quanto ao tamanho dos filmes, são eles: 13 x 18 cm; 18 x 24 cm; 24 x 30 cm; 30 x 40 cm; 15 x 40 cm; 35 x 35 cm; 35 x 43 cm. Filmes para exposição direta: São utilizados em alguns exames de extremidades, não possuem écrans (ou telas intensificadoras, esses filmes também são menos sensíveis a luz. Possuem emulsão mais espessa para absorver mais Raios- X. Características do filme Sensibilidade, é a eficácia (velocidade) com que a película responde a exposição de raios-X ou a luz. Um filme é (+) sensível ou (+) veloz quando menor o [Fig. 95] Ilustração Estrutura do Filme Radiográfico. [Fig. 96] Ilustração Radiografias Diversas. GRUPO NIP 44 tempo de exposição para se conseguir um determinada densidade. É considerada a principal característica de comparação na escolha de um filme. Contraste (alterações na kV), é a diferença dos tons entre as densidades. contraste do filme, contraste do objeto (paciente). Poder de penetração dos Rx; energia dos Raios-X, Qualidade de RX; Escalas de cinza (contraste) radiográfico. Densidade (alterações no mAs), é dada pelas diferentes tonalidades de cinza de um filme. Quanto maior o enegrecimento maior a densidade. Números elétrons emergentes do cátodo, Quantidade de RX, Reforçador do contraste no filmes, Densidade ótica do filme, Responsável direto pela exposição (dose) de radiação recebida. ACESSORIOS DA CAMARA ESCURA • Termômetros e Relógios/cronômetros; O termômetro é utilizado na câmara escura, na processadora manual. O termômetro da câmara escura tem por finalidade controlar a temperatura do ambiente, devido ao fato que os filmes não podem ficar em um ambiente cuja temperatura seja inferior a 10C e superior a 24C, caso as normas ou recomendações dos fabricantes não sejam seguidas, os filmes podem sofrer alterações na sua qualidade. O termômetro é utilizado no tanque de revelação, tem por finalidade a mensuração da temperatura no processamento dos filmes na processadora manual ou automática. Revestido em plástico flutuante. [Fig. 97] Ilustração Termômetro. GRUPO NIP 45 O relógio tem a função de avisar se o banho de imersão dos filmes no revelador já é o suficiente disparando um alarme, para isso utiliza-se o cronometro para saber o tempo exato que os filmes são expostos nos químicos. Normalmente os relógios de câmara escura tem 60 minutos com alarme. • Hidroscópio; Mede a umidade relativa do ar da câmara escura, o ideal de umidade da sala é de 60%. [Fig. 98] Ilustração Termômetro flutuante. [Fig. 99] Ilustração Cronômetro. [Fig. 100] Ilustração Hidroscópio. GRUPO NIP 46 • Gavetas de filmes virgens ou “burra de filmes”; Tem como função guardar e facilitar a manipulação dos filmes virgens nas trocas por um filme já exposto a luz do écran. Os filmes devem ficar na vertical e em ordem crescente dentro da gaveta. Em alguns locais os filmes permanecem na própria caixa. • Identificador manual; Nas câmaras escuras, há uma identificadora manual, que consiste em um retângulo de alumínio, com dimensões de 15cm de largura, 5cm de altura e 22cm de comprimento e possui ainda no seu canto superior esquerdo uma abertura retangular, coberta por acrílico, onde o papel com dados do paciente será colocado, e em seguida ao baixar a tampa, uma luz irá acender transpassando o papel e atingindo o filme com os dados do paciente. A duração destaluz acessa será algo por volta de milésimos de segundos. [Fig. 101] Ilustração Burra de Filmes. [Fig. 102] Ilustração Identificador Manual. GRUPO NIP 47 • Exaustor; Em conformidade com as normas de proteção radiológica, toda câmara escura deverá ter exaustores ou ventiladores, com o propósito de dissipar os gases que são liberados pelos produtos químicos, assim evita-se o acumulo de gases dentro da câmara escura. Afinal em locais que possuem deficientes visuais trabalhando na câmara escura, e o luxo de exames é constante a porta permanece fechada por longos períodos, sendo necessário reciclar o ar. • Box Passa Filme Radiológico; Local que recebe os chassis com filmes expostos e virgens. Sua função é servir como uma ponte entre o técnico e a câmara escura, sem que haja necessidade de abrir constantemente a porta. O Box possui duas travas de segurança, a porta do Box somente abrirá quando um dos lados já estiverem travados, impedindo acidentalmente revelar algum filme virgem. Uma das postas do Box fica dentro da câmara escura e a outra dentro da câmara clara. [Fig. 103] Ilustração do Exaustor. [Fig. 104] Ilustração Box Passa Filme. GRUPO NIP 48 ACESSORIOS DA CAMARA CLARA • Negatoscópio; Os negastocópios existem em vários tamanhos r tipos, sendo que os tamanhos variam para acomodar de 4 a 12 radiografias. Possui lâmpadas fluorescentes dentro d um retângulo de alumínio com uma frente de acrílico leitoso. [Fig. 105] Ilustração Negatoscópio. GRUPO NIP 49 CR – RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA / DR - RADIOGRAFIA DIGITAL O que é a radiologia computadorizada Observando ao nosso redor, todas as coisas e serviços estão se modernizando, tornando-se digital e conectado. A vida eletrônica faz parte da vida de grande parte da população mundial. E na área da saúde isso não está diferente, novas tecnologias surgem constantemente, para melhorar o atendimento, diagnósticos e tratamentos, e também para agilizar, otimizar o tempo dos processos, possibilitando o tratamento mais assertivo atendendo melhor as necessidades de cada paciente. Muito mudou e evoluído desde aquela primeira radiografia de Roentgen, e com a radiologia não poderia ser diferente. A radiologia digital, exemplificando veio trazer uma revolução no campo de exames por imagem. Trata-se de uma técnica que utiliza o computador para visualizar estruturas internas do organismo de um paciente com maior precisão de detalhes. Esta nova tecnologia suprimi a necessidade do uso de filmes radiográficos, porque as imagens são enviadas diretamente para o computador. É por isso que ela promove vantagens e benefícios que impactam o trabalho dos profissionais e a saúde dos pacientes. Apesar de a radiografia convencional ser eficaz, atualmente esse procedimento vem sendo substituído pela radiologia digital, uma evolução nesse tipo de exame que explora a tecnologia da informática para fazer a captura de imagens com alta resolução que podem ser facilmente interpretadas pelos especialistas. Introduzida no final da década de 90, tem como principal característica é a superioridade em relação à técnica convencional, já que traz maior nitidez, contraste e também uma diferenciação de densidades, favorecendo identificar características ou problemas do paciente com mais facilidade e garantindo a certeza do diagnóstico. Seu fator principal a substituição do chassi eletrônico por um detector capaz de transmitir diretamente a um sistema digitalizador gráfico (CPU), gerando uma imagem para diagnóstico. Este sistema elimina completamente o sistema de revelação seja por químicos ou scanners. Geralmente é utilizado apenas uma placa (chassi) 35 x 43 que possui uma bateria recarregável. Neste sistema o chassis com filme radiográfico são substituídos por chassis com placas de fósforo (Flúor Brometo de Bário). Após a exposição a radiação o chassi é submetido ao processo de digitalização no aparelho de scanner. Feito este processo, a imagem deverá aparecer na tela do computador interligado ao scanner, nesta tela a imagem poderá ser modificada quanto ao contraste, brilho, tamanho e uma diversidade de outras coisas. GRUPO NIP 50 Funcionamento O funcionamento da radiologia digital, do mesmo modo que a convencional, funciona a partir da emissão de raios-X. Todavia, uma quantidade menor deles é emitida para obter as imagens. Deste modo, o paciente recebe uma menor carga de radiação ao mesmo tempo em que temos um resultado com maior resolução e detalhamento. Esses raios X são absorvidos por um sensor digital, nesse caso uma placa de circuitos que é sensível à radiação e pode ser lida posteriormente por um equipamento específico ou enviar as imagens capturadas diretamente para o computador. Assim, não é preciso utilizar o filme radiográfico, o que agiliza o exame, promove economia de espaço, recursos e ainda reduz o tempo de espera para obtenção do diagnóstico. Sem falar da facilidade de comunicação entre especialistas e a clínica radiológica, porque, como as imagens estão digitalizadas, elas podem ser enviadas por um sistema PACS, utilizado no mundo inteiro para arquivamento de imagens digitais. Tipos Há duas técnicas realizáveis para a radiologia digital, que se distinguem em relação ao tipo de equipamento operado. O que muda é o meio pelo qual as imagens chegam até o computador, os resultados obtidos são os mesmos e as imagens perduram no computador da mesma forma. Dessa maneira rotula-se radiologia digital indireta ou computadorizada (CR), e a radiologia digital direta (DR). • Radiologia digital DR Tem como maior aspecto a substituição dos chassis eletrônicos por detectores para fazer a capturar dos raios-X. Logo, já não existe uma medição, pois as imagens geradas pelo equipamento agora são enviadas imediatamente para o computador. Não existe a necessidade de utilizar o scanner para fazer a leitura. Assim se ganha tempo, sendo possível realizar mais exames dados à agilidade do aparelho, tornando-se vantajoso para os pacientes uma vez que seu exame fica pronto mais rápido podendo [Fig. 106] Ilustração Radiologia Digital. GRUPO NIP 51 ser diagnosticado mais rapidamente, tal como há vantagens para os laboratórios e hospitais que conseguem atender uma demanda maior no número de exames radiográficos realizáveis. • Radiologia digital CR O equipamento usado para realizar a radiologia digital indireta contém chassi eletrônico, encontra-se localizada uma placa de fósforo. Ela é sensível à radiação, sendo que os raios-X registram ali as imagens. Depois de fazer a captura delas, essa placa é colocada em um leitor específico (scanner) para transferir as imagens para o computador. Ela é diferente do filme radiográfico, já que não é descartável e, portanto, utilizada diversas vezes para realização de exames de pacientes diferentes. É imprescindível ressaltar que a radiologia computadorizada foi a primeira versão da digital, caracterizando-se como antecessora dela. Também existe um grande detalhamento e uma boa resolução, porém com a necessidade de fazer o escaneamento da placa. [Fig. 107] Ilustração DR [Fig. 108] Ilustração CR GRUPO NIP 52 Diferenças da radiologia digital para convencional Tanto na radiologia convencional quanto na radiologia digital é utilizado um método não invasivo para observar estruturas internas do corpo do paciente. A grande diferença entre elas é a qualidade da imagem, logo o resultado alcançadona digital é superior há convencional dada à tecnologia aplicada. • Convencional: As radiografias têm menor qualidade de imagem, menor agilidade e praticidade. Possui um método de filmes descartáveis, para cada radiografia é preciso um filme, logo é pouco sustentável. Requer a de manipulação de produtos químicos para relação, mesmo em processadora automática. E Mais importante no excesso de raios- X ou falta do mesmo é necessário repetir o exame quantas vezes necessário ate obtenção de uma imagem adequada. • Digital: Uma das maiores vantagens esta no fato desse exame radiográfico não precisar de grande quantidade de raios-X, para alcançar uma imagem com alta resolução. Isto é, o paciente tem menor contato com a radiação, pois a intensidade dos raios-X não necessita ser muito alta. Há também o beneficio no quesito tempo reduzido, uma vez que em poucos segundos a imagem já pode ser visualizada na ficha do paciente. Quando falamos em emergência medica este ponto s torna de suma importância e de grande diferencial para o rápido diagnostico. Mais um diferencial é o registro das imagens local virtual, isso minimiza a possibilidade de perda, e facilita a comunicação entre as partes no ambiente hospitalar, uma vez que as imagens ficam em um sistema integrado, o paciente não precisa carregar os exames para cada setor que passar, pois todos os profissionais autorizados terão acesso às imagens. À vista disso, tudo esta ligado ao filme na radiologia convencional, pois é o instrumento de detecção e ainda armazenamento das imagens. Em quanto na radiologia digital, existe elementos próprios para cada uma das etapas. Dessa forma os detectores são utilizados exclusivamente para isso, uma vez que o armazenamento ocorre no computador a partir de uma imagem digitalizada. Digital Convencional Execução Detectores digitais Filme radiológico Armazenamento Arquivo digital Filme radiológico Etapas Geração, processamento, arquivamento e divulgação da imagem. Captação e revelação do filme. PACS Sem PACS não há exame digital. PACS vem de Sistema de comunicação e arquivamento de imagens (do inglês Picture Archiving and Communication System). Sua função é armazenar as imagens digitais de modo simples e econômico, assegurando o acesso seguro às informações por pessoas autorizadas. GRUPO NIP 53 O sistema PACS que assegurará que o médico especialista terá as imagens em seus dispositivos como tablet, notebook e até smartphones para interpretar os resultados e laudar o exame. Ou seja, dispensa a necessidade de exame impresso. Assim não corre o risco do paciente esquecer de levar o exame para consulta ou ate mesmo perder o exame. O paciente tem fácil acesso ao exame acessando o via internet no PACS com login e senha. Sinteticamente podemos simplificar o PACS como a plataforma digital e online que concentra as informações de saúde. Um sistema que organiza os processos e aprimora a gestão. Senão a transformação digital no setor radiológico possivelmente não ocorreria de modo tão eficaz. Da realização do exame, passando pela análise dos arquivos digitais dos exames enviados, até o diagnóstico feito pelo radiologista na forma do laudo médico com assinatura digital que será entregue para o médico que atendeu o paciente, todo o fluxo do exame digital passa pelo PACS. PACS servidor. PACS [Fig. 109] Ilustração PACS. GRUPO NIP 54 INTRODUÇÃO A ANATOMIA. O que é Anatomia. A palavra anatomia vem do grego (ἀνατέμνω) anatemnõ “cortar em partes” De maneira geral a anatomia é o ramo da medicina que estuda/examina como as estruturas e formas do corpo podem ser abaladas incluindo os sistemas, órgãos e tecidos que os constituem, genética (alterações cromossômicas), ou seja os diferentes elementos integrantes do corpo humano, e sua organização interna. Ademais, investiga a aparência, posição das diversas partes, localização das mesmas, relação com outras partes e as substancias de que são formadas, os mecanismos evolutivos que provocam modificações e alteram suas funções. Terminologia Técnica de Anatomia. Na anatomia há muitos nomes técnicos utilizado constantemente, são fundamentais para a melhor compreensão do assunto. Além dos nomes dos órgãos e estruturas, há termos e convenções que são essenciais, são eles: divisão do corpo e posição anatômica, planos, eixos e movimentos anatômicos. Divisão do Corpo. Da mesma maneira que em outras áreas biológicas, na anatomia o estudo é feito por partes, que pode ser ao nível macroscópico ou microscópico. Existem especialistas para cada área, por exemplo: neurologista (cérebro e coluna), osteologista (ossos), entre outros. Por este motivo que os médicos se tornam especialistas em uma área do corpo que ele estudou melhor, tal como o dermatologista, que trata da pele e dos anexos cutâneos. [Fig. 110] Ilustração Estudo Anatômico. GRUPO NIP 55 O corpo humano é dividido em grandes grupos: cabeça, pescoço, tronco e membros. Cada um desses é subdividido em partes específicas. Tal como na cabeça estão o crânio (onde se localiza o encéfalo e medula) e a face (olhos, nariz, boca, orelhas). que é Posição Anatômica? É adotada a posição anatômica cientificamente para o estudo do corpo humano, a posição anatômica sempre será usada como ponto de partida, ou seja, ao referir-se a qualquer parte do corpo em relação a outra, devemos pensar no corpo em posição anatômica. A pessoa nessa posição encontra-se de pé, com o rosto virado para a frente e olhar direcionado para o horizonte. Os braços estendidos ao longo do corpo, com as palmas das mãos viradas para frente. As pernas ficam juntas e os pés retos voltados para frente. Terminologia Técnica Radiológica. É primordial que qualquer pessoa que almejar trabalhar com radiologia medica compreenda a terminologia utilizada no posicionamento médico. Todos do meio se comunicam através de tais terminologias, há um dialeto próprio da área, por isso faz-se tão necessário seu aprendizado. Radiografia é um filme de raios-X contendo uma imagem processada de uma parte anatômica de um paciente (produzida pela ação do RX sobre o filme). OBS.: Apesar de usarmos o termo filme de RX como radiografia, devemos saber que filme de RX refere-se ao pedaço físico de material sobre o qual a imagem radiográfica será exposta. O termo radiografia inclui o filme e a imagem contida nele. Planos de Secção. São os pontos de identificação para obtenção das imagens nos diversos métodos de diagnósticos por imagem. • Plano médio sagital – divide o corpo em partes; direita e esquerda; • Plano médio coronal – divide o corpo em partes; anterior e posterior; • Plano axial ou transversal – divide o corpo em partes superior e inferior. [Fig. 111] Ilustração Divisão Anatômica. [Fig. 112] Ilustração Posição Anatômica. GRUPO NIP 56 Para compreender os planos que dividem o corpo, é necessário imaginarmos que estamos dividindo, cortando um corpo ao meio; se cortar o corpo dividindo entre lado esquerdo e direito temos o plano sagital, se cortar o corpo entre frente e verso (anterior e posterior) temos o plano coronal, agora se o corpo for cortado entre cabeça e os pés (superior e inferior) temos o plano axial. Planos de delimitação/Porções do corpo. O corpo é dividido em porções, ou seja, em pedaços. Sendo eles: [Fig. 113] Ilustração Planos de Secção. Coronal Sagital Axial [Fig. 114] Ilustração Planos de Secção. GRUPO NIP 57 • Plano Superior – tangente à parte superior do corpo; • Plano Inferior – tangente à parte inferior do corpo; • Plano Posterior ou Dorsal – metadeposterior do plano coronal, ou seja, a parte da frente do corpo, incluindo o dorso dos pés e as palmas das mãos. • Plano Anterior ou ventral – metade anterior do pano coronal, ou seja, a parte de trás do corpo, incluindo o dorso dos pés e as palmas das mãos. • Planos Laterais – são as duas partes laterais, que delimitam os membros (superior e inferior) de ambos os lados do corpo. Superior Inferior [Fig. 115] Ilustração Planos Superior e Inferior. Posterior/ Dorsal Anterior/ Ventral [Fig. 116] Ilustração Planos Posterior Anterior. GRUPO NIP 58 TERMOS ANATÔMICOS Termos de posição e direção. Os termos anatômicos são utilizados constantemente para identificar as partes e direções do corpo. Sendo eles: • Ventral / Anterior ou Frontal: na direção da frente do corpo; • Dorsal / Posterior: na direção das costas (atrás, traseiro); • Cranial / Superior: na direção da parte superior do corpo, em direção ao crânio; • Caudal / inferior: na direção da parte inferior do corpo, em direção aos pés; • Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha mediana); • Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha mediana); • Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. • Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção; [Fig. 117] Ilustração Planos Laterais. GRUPO NIP 59 • Superficial: significa mais perto da superfície do corpo; • Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo. [Fig. 118] Ilustração Termos Anatômicos. Superficial Profundo [Fig. 119] Ilustração Termos Anatômicos. GRUPO NIP 60 • Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade; • Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade. Termos de movimentos. Um termo específico que descreve de maneira precisa um movimento de determinada estrutura. Sendo eles: • Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo. • Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. • Adução: movimento na direção do plano mediano. • Abdução: afastar-se do plano mediano. [Fig. 120] Ilustração De um Rim Lado Externo e Lado interno. Externo Interno [Fig. 121] Ilustração Extensão/Flexão. GRUPO NIP 61 • Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano. • Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano. • Pronação: movimento de rotação medial do antebraço e mão de modo que a palma da mão esta voltada para o plano posterior • Supinação: movimento de rotação lateral do antebraço e mão de modo que a palma da mão voltada para o plano anterior, como na posição anatômica. [Fig. 122] Ilustração Extensão/Flexão. [Fig. 123] Ilustração Rotação Medial/Rotação Lateral. GRUPO NIP 62 • Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. • Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. [Fig. 124] Ilustração Pronação/Supinação. Inversão Eversão
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