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Apostila-Auxiliar-de-Radiologia-modulo-2-2

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GRUPO NIP 
2 
EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS 
Funcionalidade e composição 
A variação nos equipamentos radiológicos é o tamanho, forma, capacidade de 
produção de raios X e alguns mecanismos ou acessórios que permitem maior 
flexibilidade no uso do aparelho, e ainda a questão da qualidade de imagem e da dose 
de radiação que o paciente se expõe. Sendo assim, dividimos os equipamentos 
radiográficos em três grupos: FIXO, MOVEL E PORTATIL. 
 
Tipos de equipamentos: 
Equipamento Fixo. 
Os equipamentos fixos, como seu nome/classificação já diz, são aqueles que 
não podem ser retirados do local onde foram instalados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento Fixo: Telecomandado. 
O aparelho telecomandado visualmente não apresenta diferenças com um 
aparelho comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 32] Ilustração Equipamento Fixo. 
[Fig. 33] Ilustração Equipamento Telecomandado. 
 
 
 
GRUPO NIP 
3 
 Equipamento Móvel. 
 Extremamente semelhante em recursos, o equipamento radiográfico móvel é 
aquele que se constitui apenas do essencial para a realização de um exame 
radiográfico. 
Sua principal função é se mover até ao paciente que não pode sair do seu leito 
ou local onde o mesmo se encontra. É bem inferior a qualidade de imagem dos exames 
feitos nos leitos em relação das imagens realizadas nos aparelhos fixos, devido no 
leito, não ser utilizado grades para minimizar as radiações secundárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faz-se necessário destacar que o exame somente deverá ser realizado no leito, 
quando o paciente estiver acamado, sem real condições de se locomover até a sala 
onde está instalado o aparelho de raios-X fixo, pois na sala se encontra melhores 
condições de proteção radiológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 34] Ilustração Equipamento Móvel. 
[Fig. 35] Ilustração Equipamento Móvel. 
 
 
 
GRUPO NIP 
4 
 Equipamento Portátil. 
 Há duas características que diferenciam o equipamento móvel do equipamento 
portátil, basicamente são; a sua capacidade de radiação e o seu peso. No caso dos 
equipamentos portáteis, o seu peso e tamanho são idealizados para que possa ser 
carregado por única pessoa, o que facilita o transporte, através de alças ou 
armazenado em uma valise (maleta ou mala de mão). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frequentemente utilizado em fazendas, em tamanho portátil, fornecendo maior 
precisão no diagnóstico de traumatismos e de uma sucessão de outros problemas que 
afetam a saúde dos animais, podemos exemplificar como as anomalias de dentição, 
infecções de ouvido e sinusite. 
Em animais pequenos o uso é ampliado para tórax, coluna e bacia atingindo 
todo o corpo. Já em animais grandes, o equipamento é utilizado para radiografar áreas 
como cabeça, pescoço e regiões de membros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 36] Ilustração Equipamento Portátil. 
[Fig. 37] Ilustração Equipamento Portátil. 
 
 
 
GRUPO NIP 
5 
DIVISÃO DO APARELHO DE RAIOS-X. 
 Estão divididos em seis módulos básicos os aparelhos convencionais de raios X: 
• Cabeçote: o feixe de raios X provém do cabeçote. 
• Estativa: local onde fica o cabeçote e que permite fazer o direcionamento do 
feixe. 
• Mesa: local onde se acomoda o paciente para posicioná-lo para a aquisição das 
imagens. 
• Mural: desempenha a mesma função de posicionamento que a mesa, porém é 
utilizado em posicionamentos verticais (conhecido como posicionamento 
ortostático). 
• Gerador de alta-tensão: executa a função de elevar a tensão de rede a um 
nível necessário para gear o feixe de raios X. 
• Painel de comando: local no qual é feita a seleção de parâmetros de controle e 
onde aciona o feixe de raios X para obtenção da imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Demonstração da 
Divisão do 
Aparelho de Raios-X. 
Mesa 
Cabeçote 
Mural/
Bucky 
Painel de 
Comando 
Estativa 
[Fig. 38] Ilustração Equipamentos Raios-
X. 
 
 
 
GRUPO NIP 
6 
Como os raios-X são gerados. 
 
Primordialmente é necessário compreender como o processo de geração dos 
raios-X ocorre para entender melhor a estrutura de um equipamento radiográfico. Um 
feixe de elétrons acelerados bombardeando um alvo, de material com elevado número 
atômico, é a decifração na produção de radiação. 
 
Cúpula (carcaça). 
Representa um invólucro metálico (duplo) revestido internamente de chumbo. No 
seu interior é colocado o tubo de raios-X imerso em óleo de isolamento e refrigeração. 
Função: Proteção mecânica e elétrica, dissipação de calor e absorção da 
radiação extra focal (radiação secundaria). 
 
 
 
 
 
 
Os elétrons para serem acelerados requer uma grande diferença de potencial, 
que é fornecida por um gerador ou fonte de alta tensão, através de dois eletrodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura da ampola (tubo de raios-X). 
 
Geralmente a ampola é feita de vidro temperado (PIREX) evacuado, que há uma 
pressão interna, e contém dois eletrodos, o cátodo e o ânodo. 
Amolecimento: (550º vidro comum, vidro borossilicato 821º). 
[Fig. 39] Ilustração Cúpula. 
[Fig. 40] Ilustração Dos Itens que estão dentro da carcaça. E Radiografia de mão. 
 
 
 
GRUPO NIP 
7 
É necessário o vácuo para que os elétrons ali acelerados não percam energia 
nas colisões com partículas gasosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de ampola 
 
As ampolas são diferenciadas normalmente por duas características; tipo de 
ânodo e número de focos. 
Com relação ao número de focos, ou alvos no ânodo, as ampolas podem ser 
construídas com: 
Um foco: quase todos os equipamentos moveis ou portáteis, industriais e 
odontológicos. 
Dois focos: o mais comum em radiodiagnostico. 
Três focos: o mais raro, pois é mais complexo de ser construído. 
Existem dois tipos de ânodo: 
Rotatório: Os tubos de ânodo giratório são utilizados em maquinas de alta 
corrente pela durabilidade e eficiência, comumente usados em radiodiagnostico. Sua 
área de impacto dos elétrons é aumentada o que permite altas correntes. 
Fixo: São utilizados na odontologia e em equipamentos de pequeno porte, 
portáteis ou moveis, usualmente em maquinas de baixa corrente no geral. 
A ampola (o tubo) é composta por um envoltório ordinariamente constituído de 
vidro pirex, resistente ao calor, lacrado, e com vácuo formado no seu interior onde são 
encontrados o catódio (polo negativo) e o anódio (polo positivo), posicionados a 
determinada distância um do outro e soldados no corpo do tubo em posição axial 
oposta. 
Ampolas com envelopes metálicos tem sido fabricadas, para casos de uso 
continuo da ampola sobretudo, como na tomografia computadorizada e fluoroscopia. O 
metal é melhor condutor térmico e mais leve em muitos casos. 
 
 
 
 
[Fig. 41] Ilustração de Ampola (tubo de raios-X). 
 
 
 
GRUPO NIP 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filtração do feixe de radiação. 
Na ampola/tubo de raios-X há uma filtragem própria, que é a absorção de 
radiação em materiais que não podem ser removidos do equipamento, tal como o 
próprio alvo ou a parede de vidro do tubo. No entanto, em alguns casos, há a 
necessidade de uma filtração extra, ainda mais com raios de baixa energia (radiação 
de baixa energia) para o endurecimento do feixe, isto é, para o aumento da sua energia 
efetiva, resultando no aumento do seu poder de penetração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para barrar os raios de baixa energia é usado um filtro de alumínio ou cobre, 
uma vez que a radiação de baixa energia é nociva ao paciente e não coopera para a 
formação da imagem. 
 
Envelope com 
partes metálicas. 
Envelope com 
partes cerâmica. 
Envelope com 
partes cerâmica. 
[Fig. 42] Ilustração de Ampola metálica. 
[Fig. 43] Ilustração de Filtro. 
 
 
 
GRUPO NIP 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tal filtragem afeta a quantidade(número de raios-X e energia) e a qualidade 
(poder de penetração) do feixe de raios-X. A filtragem tem por finalidade “coar” a 
radiação de mais baixa energia, consequentemente reduzindo a dose de radiação no 
paciente. 
Mas, cuidado! 
Muita filtragem resulta em uma imagem de pior qualidade, uma vez que raios-X 
de altas energias produzem menos contraste. 
Já pouca filtragem significa uma dose de radiação maior para o paciente, pela 
maior quantidade de raios-X de baixas energias que não conseguem atravessar o 
corpo do paciente. 
 
 
Cátodo. 
O Cátodo é um dos dois eletrodos necessários para que seja aplicada uma 
diferença de potencial entre dois pontos e então uma corrente elétrica seja 
estabelecida. O cátodo é o eletrodo negativo (entre os dois eletrodos, o cátodo é o que 
apresenta o potencial elétrico menor, inclusive, pode ser considerado nulo, 
popularmente conhecido como eletrodo negativo) cuja função é prover os elétrons que 
serão acelerados em direção ao anodo, tais elétrons se chocam, através do campo 
elétrico existente entre os dois eletrodos, essa colisão resulta na produção de raios-X e 
calor. 
É constituído por um ou dois filamentos helicoidais feitos de uma liga de 
tungstênio e tório. É gerado calor pelo efeito Joule quando uma corrente elétrica 
atravessa o filamento, o filamento suporta temperaturas elevadas a cima de 2000°C (a 
temperatura de fusão do tungstênio é de 3410°C). Com o calor gerado no filamento, os 
elétrons dos seus átomos têm energia para escaparem da eletrosfera e viajarem em 
direção ao ânodo, como o átomo perde um elétron e se transforma em íon, o efeito 
recebe o nome de termoiônico (termo = calor, e iônico = íon). 
[Fig. 44] Ilustração do funcionamento do Filtro. 
 
 
 
GRUPO NIP 
10 
Os elétrons são emitidos a partir do filamento em todas as direções, ademais, 
como todos possuem a mesma carga negativa, ocorre uma repulsão entre eles o que 
leva a uma desfocalização do feixe ao chegar no anodo. Para impedir que isso ocorra, 
um eletrodo de focalização (ou capa focalizadora) carregado negativamente e 
localizado ao redor do filamento é usado para prender eletrostaticamente os elétrons. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copo Catódico. 
O copo catódico/capa focalizadora tem por função dar proteção ao filamento ou 
filamentos, dependendo do número de focos que o ânodo possui. Também deve 
possuir boa condutividade térmica, uma vez que o filamento deve aquecer-se até cerca 
de 2400°C, nesta temperatura por meio do efeito termoiônico, o filamento emite 
elétrons, esse aquecimento do filamento é necessário para produção de elétrons. A 
presença de1 a 2% de tório no tungstênio aumenta a eficiência da emissão e ainda 
prolonga a vida útil do catodo. 
Por isso o material utilizado é sempre metálico ou cerâmico, principalmente as 
ligas metálicas que misturam alumínio, tungstênio, rênio e molibdênio. 
 
 
[Fig. 45] Ilustração de como ocorre o Raios-
X. 
[Fig. 46] Ilustração do Copo Catódico. 
 
 
 
GRUPO NIP 
11 
Ânodo. 
O ânodo é o eletrodo positivo em uma ampola de raios-X. É onde o feixe de 
elétrons se chocam e produz os raios-X. É uma placa de liga metálica de tungstênio e é 
capas de suportar altas temperaturas do choque de elétrons oriundos do catodo. 
Atribui-se o problema substancial a ineficiente produção de raios-X, já que mais de 
99% da energia cinética dos elétrons que atingem o ânodo é transformada em calor. É 
o alvo que é bombardeado, onde os elétrons se chocam. 
 
Características: 
• Alto ponto de fusão: suporta altas temperaturas. 
• Alta taxa de dissipação de calor: resfriamento rápido. 
• Alto número atômico: quanto maior o número atômico do alvo, mais 
eficiente será a produção de raios-X. 
 
Há dois tipos de ânodo o fixo (estacionado) e o giratório (rotativo). 
Rotatório/Giratório: Os tubos de ânodo giratório são utilizados em maquinas de 
alta corrente pela durabilidade e eficiência, comumente usados em radiodiagnostico. 
Sua área de impacto dos elétrons é aumentada o que permite altas correntes. O ânodo 
tem o formato de um disco e possui um eixo ligado a um motor. Durante seu 
funcionamento o disco gira continuamente e o feixe de elétrons recai em sua borda, 
dessa forma a área na qual o calor é gerado é muito maior que no caso do anodo fixo, 
melhorando a dissipação térmica. Quanto maior a rotação melhor é a dissipação 
térmica. 
Fixo/Estacionado: São utilizados na odontologia e em equipamentos de 
pequeno porte, portáteis ou moveis, usualmente em maquinas de baixa corrente no 
geral. Feito com um material com boa capacidade térmica como o cobre. O ponto do 
ânodo no qual o feixe de elétrons incide é chamado de alvo e é feito com uma liga de 
tungstênio ou molibdênio impregnado no cobre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Podemos exemplificar da seguinte maneira; em um alvo fixo, cuja área de 
impacto é 1mm x 4mm, isto é, 4mm². Caso este alvo girar com um raio de giro igual 
30mm, a área de impacto aproximadamente seria de 754mm², com esses requisitos, o 
tubo giratório teria em torno de 200 vezes mais área do que o tubo fixo. 
 
[Fig. 47] Ilustração da diferença de Ânodos. 
 
 
 
GRUPO NIP 
12 
A geração de calor é um problema, e para solucioná-la foi gerada uma solução 
para que este calor seja dissipado de forma eficiente diluindo-se em uma área maior 
(ânodo giratório pistas). 
 
Pista simples. 
Formado por um disco metálico, onde é criada uma pista anódica que receberá o 
impacto dos elétrons acelerados pelo cátodo. A pista é constituída de tungstênio 
misturado com rênio para minimizar a aspereza e dificultar a produção de fissuras na 
pista. Na forma de um retângulo, a área de impacto dos elétrons é sempre a mesma 
(foco real), no entanto como o disco gira a grande velocidade se obtém um grande 
aumento na região de impacto. Logo, se obtém uma melhor distribuição de calor 
gerado no processo de impacto, consequentemente, é possível aumentar a potência do 
equipamento. 
 O fruto consequente dessa estrutura é a diminuição do desgaste no ânodo que 
os elétrons de alta energia causam, porque o calor é melhor distribuído, o que provoca 
menos danos por derretimento ou fissura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 48] Ilustração da Pista Simples. 
 
 
 
GRUPO NIP 
13 
Pista dupla separada. 
Este disco anódico é o mesmo que o anterior, mas, nesse tipo de ânodo há duas 
pistas anódicas: uma para foco fino e outra para foco grosso. A partir de um filamento 
duplo bipartido obtém-se duas regiões distintas de colisão dos elétrons. O resultado 
alcançado é o aumento ainda maior da área sobre a qual os elétrons se chocam, 
produzindo uma redução significativa no efeito térmico sobre ela. Dessa forma, é 
possível alternar o uso entre foco fino e foco grosso, aumentando a vida útil da ampola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pista dupla sobreposta. 
Nesse tipo de ânodo, também composto por um disco metálico, são montadas 
pistas de focos fino e grosso que se sobrepõem. Não existe diferença entre as pistas 
para um ou outro foco. O filamento duplo separado, com sua construção paralela, 
direciona os elétrons para cada um dos focos de forma a concentrar o feixe em maior 
ou menor grau. Como há sempre uma mesma região do disco anódico sendo 
bombardeada, a durabilidade do equipamento é menor se comparado com as pistas 
separadas. 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 49] Ilustração da Pista Dupla Separada. 
 
 
 
GRUPO NIP 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paralisação do rotor. 
Um problema muito comum é a paralisação do motor que gira o ânodo. Neste 
caso, o feixe de elétrons irá colidir sempre com a mesma área, sobreaquecendo a pista 
anódica, ocasionando bolhas e fissuras. 
 
 
 
 
[Fig. 50] Ilustração da Pista Dupla Sobreposta. 
[Fig. 51] Ilustraçãoda Localização das Pistas Anódinas. 
 
 
 
GRUPO NIP 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resfriamento do Ânodo. 
Apesar de os ânodos rotatórios, serem planejados diretamente para aliviar a 
carga térmica durante a execução de um exame, é necessário prepará-los para 
suportarem condições extremas. É preciso óleo para evitar danos ao ânodo, tais como; 
fissuras; bolhas; evitar que ele se torne áspero e ainda o rotor funcionando 
adequadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixa troca de calor. 
Óleo de Resfriamento. 
Ânodo com vácuo. 
[Fig. 52] Ilustração da Localização de cada componente. 
[Fig. 53] Ilustração da baixa Troca de calor. 
 
 
 
GRUPO NIP 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filamento. 
No Filamento são produzidos os elétrons que serão acelerados em direção ao 
ânodo, por isso ele é um componente fundamental para o dispositivo de geração dos 
raios-X. 
O fio enrolado de tungstênio, semelhante ao utilizado nas lâmpadas 
incandescentes domesticas, tem por objetivo aumentar a concentração de calor e 
garantir uma uniformidade na geometria da produção do feixe de elétrons, A utilização 
do tungstênio se dá por dois motivos: é um átomo que possui grande número de 
elétrons (74) e com ponto de fusão acima de 3400°C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Óleo de Resfriamento. 
Troca rápida de calor. 
Ânodo em contato direto com 
Óleo de Resfriamento. 
[Fig. 54] Ilustração do Contato com o óleo, resfriamento ocorrendo, troca rápida de calor. 
[Fig. 55] Ilustração do Filamento dentro da ampola. 
 
 
 
GRUPO NIP 
17 
Existem vários tipos de filamentos, pois a eficiência e durabilidade dos mesmos 
variam muito com a geometria de sua construção, o que faz com que cada fabricante 
possua a sua. Porém, de uma maneira geral, podemos identificar 3 formatos distintos 
para o filamento: Simples, duplo bipartido, duplo separado. 
 
Filamento Simples (foco único); feito de somente um enrolamento, utilizado 
em equipamentos cujo ânodo possua apenas uma pista de bombardeio ou foco 
anódico. 
 
 
 
 
 
 
 
Filamento Duplo Bipartido; possui dois enrolamentos distintos com a mesma 
estrutura física do simples, mas é utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas 
de choque ou dois focos anódicos separados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filamento Duplo Separado; possui dois enrolamentos distintos com a mesma 
estrutura física do simples, mas é utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas 
de choque ou dois focos anódicos sobrepostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 56] Ilustração do Filamento Simples. 
[Fig. 57] Ilustração do Filamento Duplo Bipartido. 
[Fig. 58] Ilustração do Filamento Duplo Separado. 
 
 
 
GRUPO NIP 
18 
 
 
 
MESA DE EXAMES. 
A mesa de exames do equipamento radiográfico é importante para execução 
dos exames por estes motivos: suportar e posicionar o paciente e sustentar o filme 
radiográfico. 
Por questões de higienização e desinfecção, a mesa deve possuir ou um lençol 
hospitalar ou um lençol tipo papel-toalha a ser trocado a cada novo exame. 
LCM: linha central da mesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LCM durante exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 59] Ilustração da LCM 
[Fig. 60] Ilustração da LCM no exame. 
 
 
 
GRUPO NIP 
19 
 
Tipos de Mesas: 
• Mesa fixa; elas não se movimentam de forma alguma, o cabeçote é que se 
alinha com a anatomia em movimentos longitudinais e transversais. 
 
 
 
 
• Mesa com movimento transversal; esta mesa possui somente o movimento na 
direção do técnico, para trás e para frente, ao longo da largura da mesa, o 
posicionamento da anatomia em relação ao cabeçote se dá pelo movimento 
longitudinal da estativa (coluna) que sustenta o cabeçote. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedal para movimentar a mesa. 
Trilho por onde a 
 mesa desliza. 
[Fig. 61] Ilustração da Mesa Fixa. 
[Fig. 62] Ilustração da Mesa Transversal. 
 
 
 
GRUPO NIP 
20 
• Mesa com movimento total; esta mesa possui movimento longitudinalmente 
quanto lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Mesa com movimento vertical; esta mesa gira no sentido horário, até ficar de 
pé. 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 63] Ilustração da Mesa Movimento total. 
[Fig. 64] Ilustração da Mesa Movimento Vertical. 
 
 
 
GRUPO NIP 
21 
• Mesa telecomandada: esta mesa possui motores que a faz mover-se em 
qualquer direção, controlada por comandos que estão posicionados junto à 
própria mesa ou junto à mesa de controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTA CHASSI (BANDEJA). 
Grade antidifusora (Grade Potter-Buck). A grade antidifusora é aparte da 
máquina de raios-X que filtra a radiação dispersa, que pode obscurecer ou borrar a 
imagem que será produzida e que ainda assegura a claridade da imagem do raios-X. 
Há dois tipos: Móveis e Fixas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 65] Ilustração da Mesa Telecomandada. 
[Fig. 66] Ilustração da Grade (Bandeja). 
 
 
 
GRUPO NIP 
22 
 
Limitadores de campo. 
Os limitadores de campo são as máscaras (diafragmas), tais como os cones, 
cilindros e colimadores ajustáveis que possuem a função de limitar a área (campo) 
irradiada evitando a irradiação de zonas inúteis no paciente. 
 Aqui veremos o limitador de campo ajustável, denominado colimador ajustável, 
conhecido também como colimador luminoso, é o mais comum entre todos. Produz um 
campo de irradiação quadrado ou retangular através de ajustes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Painel de controle (Mesa de comando). 
A mesa de comando é a parte do equipamento que permite todo o controle da 
parte elétrica do exame radiográfico a ser realizado. As mesas podem ser complexas, 
com várias opções para a escolha dos parâmetros, ou mais simples, onde tudo é 
automático e escolhe-se apenas um parâmetro da técnica. 
 Basicamente, os painéis podem ser divididos em dois tipos; 
• Analógicas: com botões rotativos, chaves liga e desliga e mostradores de 
ponteiros. 
 
[Fig. 67] Ilustração do Limitador de Campo. 
 
 
 
GRUPO NIP 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Digitais: com botões de pressão suave e mostradores digitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 68] Ilustração Painel Analógico. 
[Fig. 69] Ilustração Painel Digital. 
 
 
 
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PROCESSADORA AUTOMÁTICA: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 
 A Estrutura da Processadora: 
 Com a frenética demanda por radiografias cada vez melhores e mais agilidade na 
execução de processar as películas, e assim revelar a radiografia, novos métodos 
foram desenvolvidos e adotados, assim a processadora automática para agilizar o 
trabalho. 
A automatização da revelação é possível graças à combinação de três 
elementos: Processadoras; Substâncias químicas especiais; Filmes compatíveis. 
Trabalhando em conjunto, estes elementos oferecem um meio rápido de produzir 
radiografias adequadamente reveladas. 
Basicamente a estrutura de uma processadora automática é constituída por um 
conjunto de tanques sequenciais de processamento, por meio dos quais as películas 
são transportadas, através de racks (conjuntos de quatro rolos), um para cada tanque. 
No que diz respeito à capacidade dos tanques, o de revelador é de 7 litros, 
fixação 6 litros e 6 litros também o de lavagem. Essas pequenas capacidades são 
compensadas pelo fato da eficácia da processadora em manter a temperatura das 
soluções frequentes e por não ser necessário espaço para a colgadura nem para a 
agitação feita pelo técnico, pois o filme será submerso nos tanques. 
 Conforme os filmes são processados, as soluções usadas sofrem o 
esgotamento ou enfraquecimento de sua capacidade ativa mais rapidamente por conta 
de sua pequena quantidade.Tais rolos podem ser acionados eletricamente ou por meio de engrenagens ou 
fusos sem-fim. Os quatro racks correspondem às quatro fases de processamento do 
filme radiográfico: revelação, fixação, lavagem e secagem. 
 A imagem abaixo representa as quatro fases: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 70] Ilustração Fases de processamento. 
Seção De 
Secagem 
do Filme 
 
 
 
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Especificações Técnicas da Processadora: 
 Vamos especificar aqui uma processadora padrão (RNEW RM-1) para noções 
de uma processadora automática; 
 
• Altura: 56 cm. 
• Largura: 58 cm. 
• Comprimento: 70 cm. 
• Peso: 78 kg. 
• Capacidade 120 filmes por hora. 
• Filmes de 10x10cm até 35x43cm. 
• Voltagem 220 V. 
• Transporte de filme através de roletes. 
• Capacidade máxima até 8,5 litros dos tanques. 
• Sistema de engrenagens para acionamento uniforme e contínuo dos roletes. 
• Controle eletrônico automático de LIGA/DESLIGA, mantendo as funções 
independentes da posição de STAND-BY. 
• Regenerações automáticas e ajustáveis dos químicos, controle de entrada de 
filmes sonoro e visual, bloqueio de água e racionamento do sistema de 
transporte, funcionamento de todas as funções por meio de introdução do filme 
do alimentador. 
• Aquecimento do revelador através do sistema externo de troca de calor, 
controlado através do termostato eletrônico com leitura digital “Touch”. 
• Sistema de projetos contra superaquecimento do revelador. 
• Sistema de exaustão forçada. 
• Tanque e racks em aço inoxidável. 
• Recirculação do revelador e fixador por intermédio de bombas com acionamento 
magnético (evita desgastes prematuros ou entupimentos nas bombas) com filtro 
no revelador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 71] Ilustração Processadora RNEW RM-1. 
 
 
 
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Relação dos componentes 
O foco principal da revelação automática é a interação controlada do filme, 
substâncias químicas e processadoras. Para revelar, fixar, lavar e secar uma 
radiografia em um curto tempo disponível no processo automático, exige várias 
condições, dentre elas substâncias químicas especialmente formuladas e rígido 
controle das temperaturas da solução, agitação e reforço. 
As características do filme devem ser consequentemente compatíveis com as 
condições de revelação com a minimização do tempo de revelação e com o sistema de 
transporte mecânico. 
 
Processo Geral 
De modo geral, o processo em si é igual, com variações nos tempos, de acordo 
com o tempo há variações de fluxo e temperaturas. Como vimos na figura ilustrativa 70, 
é composta de três tanques e um secador, motor condutor, conjuntos de racks, 
termostatos de controle de temperatura de circulação, de fluxo e de tempo de 
processamento. 
Ela é instalada com o corpo no lado de dentro da Câmara Escura executando 
algumas “corpo fora da Câmara Escura”. Na parte de dentro da câmara escura, está 
localizada a gaveta onde são colocados os filmes para os processamentos, em seguida 
os filmes são impulsionados pelos roletes dos racks, que são movimentados por um 
motor central, e são colocados nos tanques que se movimentam em tempos 
controlados puxando os filmes de seco a seco, revelando, fixando, lavando e secando, 
o que demora em média de 45, 90, 150 a 180 segundos. 
 
 
Processadoras e sua manutenção 
Para a manutenção das processadoras não é necessário apenas etapa, mas um 
conjunto de ações para manter um bom funcionamento das processadoras, e 
proporcionar uma longa vida útil para as mesmas. Alguns desses procedimentos 
padrões de manutenção para a adequada operação da processadora, são os 
seguintes: 
• Frequente verificação dos níveis de solução, proporção de reforço, temperaturas 
fornecimento de água e recirculação da solução. 
• Limpeza dos tanques, dos bastidores de revelação, passadores, filtros e tubos de ar 
do secador. Os depósitos químicos devem ser removidos dos rolos. 
• As soluções de limpezas dos sistemas devem ser utilizadas de acordo com as 
instruções do fabricante, se houver propagação biológica ela deve ser removida de 
acordo com as recomendações. 
• Deve-se utilizar bandejas de escorrimento e protetores contra respingos ao se 
remover ou instalar os bastidores. 
• Trocar os filtros nos sistemas de circulação e nos condutores de água. 
• Ainda há sugestão de começar os trabalhos colocando algumas folhas de filme de 
limpeza na processadora. Este procedimento ajuda a remover os precipitados, 
 
 
 
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sujeiras e outras substâncias que podem ter sido depositadas nos rolos. Há filmes de 
limpezas para os rolos de transporte fabricados com esta finalidade. 
 
Sistemas da Processadora 
As processadoras automáticas adotam sistemas de funcionamento, os quais 
transportam, revelam e secam o filme, ainda de reforçar e recircular as soluções de 
revelação. 
• Sistema de transporte: 
Tem a função de transportar o filme através das soluções do revelador e do 
fixador e pelas seções de lavagem e secagem. 
Mantém o filme em cada etapa do ciclo de revelação durante o exato tempo 
requerido. E também, produz uma radiografia pronta para ser analisada. 
O filme é transportado por um sistema de rolos que funcionam por um motor de 
velocidade constante. O sistema, ainda desempenha duas outras funções importantes 
para a rápida produção de radiografias de alta qualidade. Primordialmente, os rolos 
produzem agitação vigorosa e uniforme das soluções na superfície dos filmes, o que 
contribui para a uniformidade da revelação. 
Em segundo lugar, a ação espremedora dos últimos rolos remove a maioria das 
soluções do filme, reduzindo as substâncias, prolongando a vida do fixador e 
aumentando a eficiência da lavagem. 
 
 
 
• Sistema de Água: 
Na maior parte dos reveladores, o sistema de água tem duas funções: lavar o 
filme e auxiliar a estabilizar a temperatura das soluções de revelação. A água 
temperada (fria e quente) passa por um regulador de fluxo que mantém um fluxo de 
água adequado e constante. Há depender da processadora parte ou toda a água é 
usada para ajudar a controlar a temperatura do revelador. Em outras ajuda a regular 
também a temperatura do fixador. O controle adequado da temperatura do revelador e 
lavagem do filme é feito com água de diversas temperaturas. 
 
• Sistema de Recirculação: 
As soluções do fixador e do revelador são recirculados, desempenham as 
funções de misturar uniformemente as soluções de revelação e reforço, auxilia a 
manter a temperatura adequada e a atividade química, e também mantém as soluções 
misturadas e agitadas em constante contato com o filme. A recirculação da solução do 
fixador é semelhante a do revelador, com a diferença de que a temperatura do fixador 
pode ser controlada pela temperatura do revelador ao invés de um ter um regulador 
separado. 
 
• Sistema de Reforços: 
É fundamental o reforço exato para a revelação adequada do filme para 
prolongar a vida das soluções de revelação. Sem o reforço a atividade química das 
soluções de revelação diminuiria com o seu uso. Até porque em uma processadora 
automática, se as soluções não forem devidamente reforçadas, o filme pode não secar 
 
 
 
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e nem ser transportado corretamente. O reforço é misturado nas soluções da 
processadora através de bombas de recirculação. As quantidades de reforço devem 
ser ajustadas e verificadas periodicamente. O reforço excessivo do revelador pode 
resultar em baixo contraste e menor densidade máxima, o reforço insuficiente resulta 
em ganho de velocidade e contraste, mas o bastante escasso resulta na perda dos 
dois. 
 
• Sistema de Secagem: 
O condicionamento condizente do filme irá influenciar na rápida secagem da 
radiografia revelada, ainda depende das soluções de revelação, da remoção eficiente 
da umidade da superfície pelos rolos espremedores e do bom fornecimento de ar 
morno, que atinge ambas as superfícies da radiografia. O ar quente é fornecido paraa 
seção do secador através de um compressor. A maio parte do ar morno é re-
circulados, o resto é ventilado para evitar a acumulação excessiva de umidade no 
secador e ar fresco é aspirado para dentro do sistema em substituição ao ar ventilado. 
Estes são os principais sistemas da revelação automática. É o meio pelo qual se efetua 
o meticuloso controle de revelação dia após dia. Entretanto, estes sistemas não podem 
por si só produzir radiografias de qualidade, prontas para serem analisadas, ou seja, 
são necessários todos os sistemas operando sincronizadamente para atingir a 
qualidade esperada. 
 
Químicos da Revelação Automática 
 
Engana-se quem pensa que a revelação automática é meramente a 
mecanização da revelação manual, é na verdade um processo inovador que depende 
da revelação entre a mecânica, as substâncias químicas e o filme. Substancias 
químicas especiais foram desenvolvidas para atender as necessidades e condições 
especificas da revelação automática. 
Em processadora automática, caso um filme se torne escorregadio, pode atrasar 
o sistema de transporte, a tal ponto que os filmes que o seguem o alcancem e 
sobreponha a ele; ou até mesmo pode ficar tão pegajoso que fica grudado e enrolado 
em um dos rolos. Por isso a revelação automática requer condições bem distintas nas 
substancias químicas. Revelar e fixar as imagens, as substâncias químicas de 
revelação devem evitar a excessiva dilatação, resvalamento ou pegajosidade da 
emulsão e devem permitir que o filme seja lavado e secado rapidamente. Caso a 
emulsão tornar-se macia ela pode ser danificada pelos rolos. A melhor maneira de se 
controlar as variações das propriedades físicas do filme é através de substâncias 
químicas especiais. Assim descomplica e há melhor benefício possível de um 
departamento de radiologia a revel ação deve ser rápida. 
 
Abastecimento de filmes na processadora 
 
O fabricante do equipamento fornece o diagrama que deve ser seguido para 
colocar na processadora as folhas de filmes de acordo com tal. 
Para filmes cujo o tamanho seja menor do que o recomendado, podem ser 
colocados na processadora somente após terem sido afixados com fita adesiva. Esta 
fita deve ser imune as soluções e temperaturas da processadora e seu lado adesivo 
não deve ser exposto. Uma leve pressão no rolo, assim que este é colocado na 
processadora, mantém o filme corretamente alimentado. Tal procedimento evita 
 
 
 
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qualquer agrupamento no sistema de rolos, que possa ocorrer se o filem se desviar. 
Para evitar arranhões ou quaisquer outros tipos de danos, devido ao manuseio, enrole 
o filem em carretel assim que ele surge da secção de secagem do revelador. 
Em certas ocasiões surgem alguns problemas decorrente as aplicações 
deliberadas pelos usuários de condições de revelação que não condiz com as 
recomendadas pelos fabricantes. Assim como é possível aumentar a velocidade e o 
contraste de um filme através de sua revelação a uma temperatura mais elevada do 
que a recomendada pelo fabricante, ou é possível aumentar a latitude de um filme 
através de uma revelação em soluções que não foram recomendadas. As 
recomendações dos fabricantes são meios-termos feitos para oferecer margens de 
tolerâncias para variedades de possibilidades. 
Faz-se necessário ressaltar que as mudanças nas condições de revelação, 
poderão trazer grandes efeitos na imagem radiológica e que o controle cuidadoso das 
condições de revelação é essencial para se obter qualidade radiográfica constante. 
 
 Funcionamento da Processadora: 
 
 Faz-se necessário para obter e manter um bom funcionamento do processo e ter 
um cuidado especial com cada passo no processamento do filme, pois a radiografia a 
ser produzida deve ter uma imagem adequada para visualização, onde a imagem se 
manterá conservada por um longo período de tempo, pois as radiografias em geral são 
arquivadas. Sendo um registro, as radiografias são arquivadas por vinte anos ou mais 
anos. 
 
 Alguns aspectos que não podem deixar de ser observados são nas câmaras 
escuras e processadoras: 
 
 Drenagem: 
 
• Para evitar algumas condições que são consideradas perigosas, manter o chão 
coberto, e com drenagem em torno de todo o chão, o processador deve ser 
mantido limpo e seco. Qualquer acumulação de líquidos das misturas dos 
tanques deve ser drenada. Os fabricantes de processadoras e filmes deixam 
claro que a drenagem das processadoras é de responsabilidade do cliente. 
• A drenagem deve ser feita de um material quimicamente resistente, não 
corrosivo (PVC ou semelhante), deve ter no mínimo um diâmetro de 3 polegadas 
(7,6cm), e deve estar livre de obstruções. Drenagem feita com tubos de cobre 
não é aceita. Não fazer uma conexão fixa entre a drenagem e o equipamento. 
 
 Sistema de exaustão: 
 
• A falha do exaustor do processador pode causar corrosão dentro do 
equipamento, e pode aumentar a probabilidade dos artefatos no filme. O manual 
das processadoras contém procedimentos e especificações para medida de 
exaustão. 
• Se a processadora estiver instalada em uma câmara escura de parede aberta, a 
pressão do ar na câmara escura deve exceder a pressão do ar da área de fora 
da câmara escura. Isto proporcionará: 
 
 
 
GRUPO NIP 
30 
➢ Prevenir o ar de cascata através da processadora e dentro da câmara 
escura; 
➢ Assegurar uma correta ventilação; 
➢ Minimizar o vapor dentro do processador e manter seco o sistema de 
exaustão; 
➢ Reduz os artefatos no filme no transporte depois de retirado das 
soluções; 
➢ Reduz a corrosão na processadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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31 
ACESSÓRIOS RADIOLÓGICOS. 
O que são acessórios radiológicos? 
Os acessórios radiológicos são equipamentos/instrumentos utilizados em locais 
que precisam de radiação ionizante para realização de exames diagnósticos, tais como 
hospitais, clínicas de diagnóstico, clínicas veterinárias, entre outros. 
São uma parte importante da realização da imagem, pois os acessórios são 
constantemente utilizados para realização das imagens. Na hora de projetar o local 
eles são parte importante, pois é necessária a emissão de laudos, como o laudo 
radiométrico, constando que tudo está de acordo com as normas e legislação, 
comprovando assim que o ambiente está apto para exercer suas funções. 
Será necessário um cálculo de blindagem feito por um físico, para ambientes 
como; salas para exames radiográficos, tomografia computadorizada, mamografia, 
entre outros, para atenderem as normas estabelecidas pela ANVISA e demais 
autoridades. 
É fundamental para garantir a saúde dos funcionários do local e dos pacientes, 
que todos os acessórios radiológicos estejam em conformidade com tais legislações, 
tanto na instalação dos equipamentos, tanto quanto durante todo o seu funcionamento. 
São diversos os tipos de acessórios radiológicos existentes, sendo que esses 
equipamentos podem ser de uso individual ou uso coletivo. 
O que varia nos equipamentos são a forma, tamanho, capacidade de produção 
de raios X (no caso de variedade de equipamentos de produção de imagem), e alguns 
mecanismo ou acessórios que permitem maior flexibilidade no uso do aparelho, além, 
da questão da qualidade da imagem e da dose de radiação que o paciente se expõe. 
Podemos dividir então os equipamentos radiográficos em grupos: fixo, móvel e portátil. 
 
Quais são os acessórios radiológicos 
 Sendo eles: 
• Alfabeto de chumbo; 
• Chassi radiográfico; 
• Chassi radiográfico com janela; 
• Cilindro de extensão; 
• Cilindro de mastóide; 
• Divisores radiográficos; 
• Ecrans intensificadores base verde; 
• Espessômetro; 
• Faixa de paciente e compressor urográfico; 
• Faixa de compressão; 
 
 
 
GRUPO NIP 
32 
• Goniômetro; 
• Guilhotinas; 
• Dísticos radiográficos; 
• Régua escanográfica; 
• Suporte para Teleradiografia;• Termômetros e Relógios; 
• Histerosalpingógrafo; 
• Números de chumbo; 
• Pinça de 4 garras; 
• Pinça de Knutsen. 
 
Para que serve cada acessório radiológico. 
 Vamos ver a funcionalidade de cada acessório radiográfico, e o que são cada 
um: 
• Alfabeto de chumbo; 
Alfabeto de chumbo também conhecido como numerador radiográfico, tem base 
de PVC branco, estojo que contém 5 (cinco) letras cada, com trilho/canaleta metálico 
para composição da palavra. Tamanhos: 06, 08 e 10mm de altura ou especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Chassi radiográfico e/ou cassete radiográfico; 
Lembrando que a radiologia convencional utiliza um sistema de detecção da 
radiação denominada sistema tela-filme. Nesse sistema, o filme fica dentro de um 
chassi radiográfico, também chamado de cassete. 
O chassi é constituído de uma caixa de alumínio (ou resina plástica), que protege 
o material fotossensível da luz até o momento da exposição. Uma das superfícies do 
chassi, por onde incidem os raios X, deve ser de material de baixo número atômico e 
com espessura reduzida para evitar atenuação da radiação. 
 
[Fig. 72] Ilustração Alfabeto de Chumbo. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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Em alumínio e cantos em nylon de alto impacto. Com sistema de fechamento 
com travas tipo push, com área interna revestida em espuma mantendo o perfeito 
contato entre filme e écrans, proporcionando nitidez e qualidade de imagem 
 
 
• Chassi radiográfico com janela; 
Em alumínio e cantos em nylon de alto impacto. Com sistema de fechamento com 
travas tipo push, janela de identificação compatível com vários modelos de câmaras de 
identificação. Com área interna revestida em espuma mantendo o perfeito contato entre 
filme e écrans, proporcionando nitidez e qualidade de imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 73] Ilustração Chassi Radiográfico. [Fig. 74] Ilustração Cassete Radiográfico. 
[Fig. 75] Ilustração Chassi Radiográfico com Janela. 
 
 
 
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• Cilindro de extensão; 
Também conhecido como cone de extensão o cilindro de extensão para exames 
radiológicos dos seis da face, que é adaptável a todos os colimadores de raios X 
convencionais existentes, sua utilização se dá em exames colimados proporcionando 
assim maior nitidez nos resultados. O cilindro é feito em aço cromado, com base em 
aço inoxidável revestido com chumbo, adaptável a qualquer equipamento de Raios-X. 
Suas dimensões são de 200mm em posição fechada e 360mm em posição telescópica 
e diâmetro de 95mm. 
Observação: o tamanho da base do cone de extensão será de acordo com o 
colimador do aparelho onde será utilizado o acessório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cilindro de mastóide; 
Este acessório é utilizado para elaboração de exames específicos, permitindo a 
otimização de imagens em exames como radiografias dos seios da face ou mastóide. 
Efeito em aço inox revestido com chumbo. 
Observação: o tamanho da base do cone de extensão será de acordo com o 
colimador do aparelho onde será utilizado o acessório. 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 76] Ilustração Cilindro Extensão. 
[Fig. 77] Ilustração Cilindro Mastóide. 
 
 
 
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• Divisores radiográficos; 
Em chumbo laminado, com acabamento em aço inoxidável, encaixe para chassi. 
O divisor radiográfico possibilita melhor aproveitamento do filme, tanto no sentido 
longitudinal (L) como no sentido transversal (T). São utilizados para dividir o 
chassi/receptor, para radiografias que necessitam de duas incidências no mesmo filme. 
Tamanhos 13x18, 18x24, 24x30, 30x40, 35x35, 35x43 e escanometria (três partes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Écrans intensificadores base verde; 
O écran também é conhecido como placas intensificadoras ou telas 
intensificadoras. Os filmes são extremamente sensíveis a luz e o écran intensificador 
de imagem na radiologia, tem por finalidade sensibilizar os cristais do filme, 
transformando raios-X que alcançam em luz. A eficiência na sensibilização dos cristais 
é cerca de 20 vezes maior por ação dos écrans do que pelo feixe de Raios X. Os 
écrans também denominados de telas intensificadoras de imagens, foram 
desenvolvidos a partir da propriedade dos raios x de fazer fluorecer certos sais 
metálicos. O que transforma a energia dos raios x em energia luminosa, intensificando 
assim a imagem latente. 
 Com base no fósforo e com técnicas avançadas de recobrimento, o écran possui 
uma regularidade superior entre a velocidade e resolução, proporcionando uma ótima 
qualidade de imagem. Devido ao revestimento de poliéster o écran elimina a carga 
estática, tem maior flexibilidade e maior duração. Compatível com todos os filmes 
disponíveis no mercado. 
 
 
[Fig. 78] Ilustração Divisores Radiográfico 
 
 
 
GRUPO NIP 
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• Espessômetro; 
Em alumínio polido ou aço inoxidável, sua escala é em centímetros e polegadas, 
permite nítida observação de medidas de até 16 polegadas ou 40 centímetros. 
 
 
 
 
 
 
É um instrumento que deve ser utilizado antes de quaisquer procedimentos 
radiológico, independentemente de ser convencional ou contrastado, seu objetivo é 
medir a espessura a ser transpassada em relação ao trajeto que o feixe de raios X 
realizará. Podemos comparar o espessômetro a um parquímetro, ou seja, ele serve 
para realizar medições de estruturas externas de partes do corpo que serão 
radiografadas, obedecendo o trajeto do feixe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Régua 
 
Base 
Ponteiro 
[Fig. 79] Ilustração Ecrans. 
[Fig. 80] Ilustração Medidor Espessômetro. 
[Fig. 81] Ilustração Espessômetro. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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O espessômetro é composto por: base, régua e o ponteiro. A base é dividida em 
duas partes; interna e externa. A parte interna fica em contato com o paciente no 
momento da medição, logo, a estrutura que será analisada esta paralela ao ponteiro e 
perpendicular a régua. A base tem em média 23 centímetros e o ponteiro cerca de 20 
centímetros. É a base que fica em contato com o paciente durante a medição e o 
ponteiro é deslocado manualmente de acordo com a área de interesse. Este acessório 
manual mede em si cerca de 40cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante a realização de um exame radiográfico, diversos fatores influenciam-na 
produção e na qualidade de uma imagem em exames por raios X e, com isso, é de 
suma necessidade o uso de um espessômetro para que a dose a qual o paciente 
receberá não seja maior do que a necessária, seguindo o princípio do acrônimo ALARA 
(As Low As Reasonably Achievable) que significa “tão baixo quanto razoavelmente 
exequível”. Este é um princípio de segurança de radiação, com o objetivo de minimizar 
as doses a pacientes e trabalhadores empregando todos os métodos razoáveis. Sem 
este acessório não se pode avaliar com exatidão a real medida da espessura do 
paciente para os cálculos de dose e assim utilizar corretamente o fator de exposição 
para a produção de uma imagem radiográfica de qualidade, sem comprometer o 
paciente e o Indivíduo Ocupacionalmente Exposto (IOE). 
 
• Faixa de paciente e compressor urográfico; 
Faixa de paciente em lona crua maleável e fechamento regulável em velcro. 
Compressor urográfico com insuflação simultânea em dois balões. 
[Fig. 82] Ilustração Espessômetro em uso. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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• Faixa de compressão; 
Faixa de compressão para urografia de mesa, estrutura adaptável a qualquer 
mesa de exames. Faixa em lona crua maleável, estrutura com acabamento em 
alumínio. Utilizada para imobilizar o paciente e mante-lo sempre encostado à mesa de 
exames. Tornando-se assim mais fácil a visibilidade da imagem final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Goniômetro; 
Em alumínio com dupla angulação, escala de 0 grau a 180 graus e 180 graus a 
360 graus. E haste alongada com 30cm. Fabricado em alumínio e possui haste 
alongada de 300 mm para identificare marcar medidas. 
Um goniômetro é um instrumento de medida em forma semicircular ou circular 
graduada em 180 graus ou 360 graus, utilizado para medir ângulos. 
 
[Fig. 83] Ilustração Faixa e Compressor Urográfico. 
[Fig. 84] Ilustração Faixa de Compressão. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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• Guilhotinas; 
Guilhotinas radiográficas para corte do filme no tamanho desejado. Base de apoio 
com medidas em centímetros e milímetros, facilitando a utilização. Do tipo refiladora 
com faca rotativa possui uma altura de 35mm, comprimento de 580mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Dísticos radiográficos; 
Dísticos com base em PVC com 06, 08 ou 10mm de altura, para mamografia, 
padrão ou especial. Utilizado para identificação dos filmes. 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 85] Ilustração Goniômetro. 
[Fig. 86] Ilustração Guilhotina. 
[Fig. 87] Ilustração Dísticos Radiográficos. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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• Régua escanográfica; 
Este acessório é utilizado para o exame de escanografia (método utilizado para 
diagnostico da diferença entre os membros inferiores). É fabricada em acrílico, com 
escala em baixo relevo (1,5mm) preenchida com chumbo, permite nítida observação 
da medida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Suporte para Telerradiografia; 
Em aço tratado e pintado, deslizamento longitudinal com encaixe do chassi. Fixo 
na parede através de parafusos ou móvel com base de sustentação. Utilizada para 
realizar radiografias a distância entre a fonte emissora dos raios e o paciente, o que 
permite obter uma imagem de tamanho natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Histerosalpingógrafo; 
Conjunto para o exame de histerosalpingografia em latão cromado, com 3 
pontas cônicas de nylon e 1 ponteira de silicone, suporte e caixa de esterilização em 
aço inoxidável. 
[Fig. 88] Ilustração Régua Radiográficos. 
[Fig. 90] Ilustração Suporte p/ Telerradiografia. 
[Fig. 89] Ilustração Régua Radiografia. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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• Números de chumbo; 
Com base em PVC, contendo 5 (cinco) algarismos de cada, mais a letra “D” 
(direita) e a letra “E” (esquerda). Acompanha um trilho metálico para composição do 
código. Fornecido em três tamanhos: 06, 08 ou 10mm de altura ou especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pinça de 4 garras; 
Pinças de quatro garras para uretrocistografia em latão cromado. Acompanha 
caixa de esterilização aço inoxidável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 91] Ilustração Histerosalpingógrafo. 
[Fig. 92] Ilustração Números de chumbo. 
[Fig. 93] Ilustração Pinça 4 garras. 
 
 
 
GRUPO NIP 
42 
• Pinça de Knutsen; 
Pinças de Knutsen para uretrocistografia com duas garras em latão cromado. 
Acompanha caixa de esterilização aço inoxidável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Filmes Radiográficos; 
 Radiografia é o registro final da imagem, ocorre em uma película especial por 
um processo radiográfico, uma vez que a fotografia é a alma da radiografia. Seu foco é 
gravar imagens através da luz e/ou raios-X. 
 
Composição dos Filmes Radiográficos 
O filme radiográfico é composto por uma base, emulsão, camada adesiva e 
camada protetora. 
• Base: 
Base plástica feita de acetato de celulose claro e transparente que atua como 
um suporte para a emulsão, porém não influencia na imagem final. 
• Emulsão: 
Emulsão em ambos os lados da base e é composta de cristais de halogenado de 
prata, comumente brometo, envoltos em uma matriz de gelatina, os fótons de raios-
X sensibilizam os cristais de halogenados de prata que são por eles atingidos, estes 
cristais sensibilizados serão posteriormente reduzidos à prata negra metálica visível 
no processamento. 
• Camada Adesiva: 
Uma fina camada adesiva que fixa a emulsão na base. 
Camada Protetora: 
Uma camada protetora de gelatina transparente que tem como função proteger a 
emulsão de acidentes mecânicos. 
[Fig. 94] Ilustração Pinça de Knutsen. 
 
 
 
GRUPO NIP 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Filmes 
Há vários tipos de filmes radiográficos, afinal há vários exames que utilizam a 
radiação para gerar imagens, são eles: filmes odontológicos, filmes radiografia 
convencional, filmes para radiografia processadora automática, filmes para 
mamografia, filmes para tomografia e filmes industriais. 
 Quanto ao tamanho dos filmes, são eles: 13 x 18 cm; 18 x 24 cm; 24 x 30 cm; 
30 x 40 cm; 15 x 40 cm; 35 x 35 cm; 35 x 43 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filmes para exposição direta: São utilizados em alguns exames de 
extremidades, não possuem écrans (ou telas intensificadoras, esses filmes também 
são menos sensíveis a luz. Possuem emulsão mais espessa para absorver mais Raios-
X. 
Características do filme 
Sensibilidade, é a eficácia (velocidade) com que a película responde a 
exposição de raios-X ou a luz. Um filme é (+) sensível ou (+) veloz quando menor o 
[Fig. 95] Ilustração Estrutura do Filme Radiográfico. 
[Fig. 96] Ilustração Radiografias Diversas. 
 
 
 
GRUPO NIP 
44 
tempo de exposição para se conseguir um determinada densidade. É considerada a 
principal característica de comparação na escolha de um filme. 
 Contraste (alterações na kV), é a diferença dos tons entre as densidades. 
contraste do filme, contraste do objeto (paciente). Poder de penetração dos Rx; energia 
dos Raios-X, Qualidade de RX; Escalas de cinza (contraste) radiográfico. 
Densidade (alterações no mAs), é dada pelas diferentes tonalidades de cinza 
de um filme. Quanto maior o enegrecimento maior a densidade. Números elétrons 
emergentes do cátodo, Quantidade de RX, Reforçador do contraste no filmes, 
Densidade ótica do filme, Responsável direto pela exposição (dose) de radiação 
recebida. 
 
 
ACESSORIOS DA CAMARA ESCURA 
• Termômetros e Relógios/cronômetros; 
O termômetro é utilizado na câmara escura, na processadora manual. 
O termômetro da câmara escura tem por finalidade controlar a temperatura do 
ambiente, devido ao fato que os filmes não podem ficar em um ambiente cuja 
temperatura seja inferior a 10C e superior a 24C, caso as normas ou recomendações 
dos fabricantes não sejam seguidas, os filmes podem sofrer alterações na sua 
qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O termômetro é utilizado no tanque de revelação, tem por finalidade a 
mensuração da temperatura no processamento dos filmes na processadora manual 
ou automática. Revestido em plástico flutuante. 
 
 
 
[Fig. 97] Ilustração Termômetro. 
 
 
 
GRUPO NIP 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
O relógio tem a função de avisar se o banho de imersão dos filmes no revelador 
já é o suficiente disparando um alarme, para isso utiliza-se o cronometro para saber 
o tempo exato que os filmes são expostos nos químicos. Normalmente os relógios de 
câmara escura tem 60 minutos com alarme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Hidroscópio; 
Mede a umidade relativa do ar da câmara escura, o ideal de umidade da sala é 
de 60%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 98] Ilustração Termômetro flutuante. 
[Fig. 99] Ilustração Cronômetro. 
[Fig. 100] Ilustração Hidroscópio. 
 
 
 
GRUPO NIP 
46 
• Gavetas de filmes virgens ou “burra de filmes”; 
Tem como função guardar e facilitar a manipulação dos filmes virgens nas trocas 
por um filme já exposto a luz do écran. Os filmes devem ficar na vertical e em ordem 
crescente dentro da gaveta. Em alguns locais os filmes permanecem na própria caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Identificador manual; 
Nas câmaras escuras, há uma identificadora manual, que consiste em um 
retângulo de alumínio, com dimensões de 15cm de largura, 5cm de altura e 22cm de 
comprimento e possui ainda no seu canto superior esquerdo uma abertura retangular, 
coberta por acrílico, onde o papel com dados do paciente será colocado, e em seguida 
ao baixar a tampa, uma luz irá acender transpassando o papel e atingindo o filme com 
os dados do paciente. A duração destaluz acessa será algo por volta de milésimos de 
segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 101] Ilustração Burra de Filmes. 
[Fig. 102] Ilustração Identificador Manual. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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• Exaustor; 
Em conformidade com as normas de proteção radiológica, toda câmara escura 
deverá ter exaustores ou ventiladores, com o propósito de dissipar os gases que são 
liberados pelos produtos químicos, assim evita-se o acumulo de gases dentro da 
câmara escura. Afinal em locais que possuem deficientes visuais trabalhando na 
câmara escura, e o luxo de exames é constante a porta permanece fechada por longos 
períodos, sendo necessário reciclar o ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Box Passa Filme Radiológico; 
Local que recebe os chassis com filmes expostos e virgens. Sua função é servir 
como uma ponte entre o técnico e a câmara escura, sem que haja necessidade de abrir 
constantemente a porta. O Box possui duas travas de segurança, a porta do Box 
somente abrirá quando um dos lados já estiverem travados, impedindo acidentalmente 
revelar algum filme virgem. Uma das postas do Box fica dentro da câmara escura e a 
outra dentro da câmara clara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 103] Ilustração do Exaustor. 
[Fig. 104] Ilustração Box Passa Filme. 
 
 
 
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ACESSORIOS DA CAMARA CLARA 
• Negatoscópio; 
Os negastocópios existem em vários tamanhos r tipos, sendo que os tamanhos 
variam para acomodar de 4 a 12 radiografias. Possui lâmpadas fluorescentes dentro d 
um retângulo de alumínio com uma frente de acrílico leitoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 105] Ilustração Negatoscópio. 
 
 
 
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 CR – RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA / DR - RADIOGRAFIA DIGITAL 
 
 
O que é a radiologia computadorizada 
 
 
 Observando ao nosso redor, todas as coisas e serviços estão se modernizando, 
tornando-se digital e conectado. A vida eletrônica faz parte da vida de grande parte da 
população mundial. 
 E na área da saúde isso não está diferente, novas tecnologias surgem 
constantemente, para melhorar o atendimento, diagnósticos e tratamentos, e também 
para agilizar, otimizar o tempo dos processos, possibilitando o tratamento mais 
assertivo atendendo melhor as necessidades de cada paciente. 
 Muito mudou e evoluído desde aquela primeira radiografia de Roentgen, e com a 
radiologia não poderia ser diferente. 
 A radiologia digital, exemplificando veio trazer uma revolução no campo de 
exames por imagem. Trata-se de uma técnica que utiliza o computador para visualizar 
estruturas internas do organismo de um paciente com maior precisão de detalhes. Esta 
nova tecnologia suprimi a necessidade do uso de filmes radiográficos, porque as 
imagens são enviadas diretamente para o computador. É por isso que ela promove 
vantagens e benefícios que impactam o trabalho dos profissionais e a saúde 
dos pacientes. 
 Apesar de a radiografia convencional ser eficaz, atualmente esse procedimento 
vem sendo substituído pela radiologia digital, uma evolução nesse tipo de exame que 
explora a tecnologia da informática para fazer a captura de imagens com alta resolução 
que podem ser facilmente interpretadas pelos especialistas. 
Introduzida no final da década de 90, tem como principal característica é a 
superioridade em relação à técnica convencional, já que traz maior nitidez, contraste e 
também uma diferenciação de densidades, favorecendo identificar características ou 
problemas do paciente com mais facilidade e garantindo a certeza do diagnóstico. Seu 
fator principal a substituição do chassi eletrônico por um detector capaz de transmitir 
diretamente a um sistema digitalizador gráfico (CPU), gerando uma imagem para 
diagnóstico. Este sistema elimina completamente o sistema de revelação seja por 
químicos ou scanners. Geralmente é utilizado apenas uma placa (chassi) 35 x 43 que 
possui uma bateria recarregável. 
Neste sistema o chassis com filme radiográfico são substituídos por chassis com 
placas de fósforo (Flúor Brometo de Bário). 
Após a exposição a radiação o chassi é submetido ao processo de digitalização no 
aparelho de scanner. Feito este processo, a imagem deverá aparecer na tela do 
computador interligado ao scanner, nesta tela a imagem poderá ser modificada quanto 
ao contraste, brilho, tamanho e uma diversidade de outras coisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Funcionamento 
O funcionamento da radiologia digital, do mesmo modo que a convencional, 
funciona a partir da emissão de raios-X. Todavia, uma quantidade menor deles é 
emitida para obter as imagens. Deste modo, o paciente recebe uma menor carga de 
radiação ao mesmo tempo em que temos um resultado com maior resolução e 
detalhamento. 
Esses raios X são absorvidos por um sensor digital, nesse caso uma placa de 
circuitos que é sensível à radiação e pode ser lida posteriormente por um equipamento 
específico ou enviar as imagens capturadas diretamente para o computador. 
Assim, não é preciso utilizar o filme radiográfico, o que agiliza o exame, promove 
economia de espaço, recursos e ainda reduz o tempo de espera para obtenção do 
diagnóstico. Sem falar da facilidade de comunicação entre especialistas e a clínica 
radiológica, porque, como as imagens estão digitalizadas, elas podem ser enviadas por 
um sistema PACS, utilizado no mundo inteiro para arquivamento de imagens digitais. 
 
Tipos 
Há duas técnicas realizáveis para a radiologia digital, que se distinguem em 
relação ao tipo de equipamento operado. O que muda é o meio pelo qual as imagens 
chegam até o computador, os resultados obtidos são os mesmos e as imagens 
perduram no computador da mesma forma. 
Dessa maneira rotula-se radiologia digital indireta ou computadorizada (CR), e a 
radiologia digital direta (DR). 
 
 
• Radiologia digital DR 
Tem como maior aspecto a substituição dos chassis eletrônicos por detectores 
para fazer a capturar dos raios-X. Logo, já não existe uma medição, pois as imagens 
geradas pelo equipamento agora são enviadas imediatamente para o computador. Não 
existe a necessidade de utilizar o scanner para fazer a leitura. Assim se ganha tempo, 
sendo possível realizar mais exames dados à agilidade do aparelho, tornando-se 
vantajoso para os pacientes uma vez que seu exame fica pronto mais rápido podendo 
[Fig. 106] Ilustração Radiologia Digital. 
 
 
 
GRUPO NIP 
51 
ser diagnosticado mais rapidamente, tal como há vantagens para os laboratórios e 
hospitais que conseguem atender uma demanda maior no número de exames 
radiográficos realizáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Radiologia digital CR 
O equipamento usado para realizar a radiologia digital indireta contém chassi 
eletrônico, encontra-se localizada uma placa de fósforo. Ela é sensível à radiação, 
sendo que os raios-X registram ali as imagens. 
Depois de fazer a captura delas, essa placa é colocada em um leitor específico 
(scanner) para transferir as imagens para o computador. Ela é diferente do filme 
radiográfico, já que não é descartável e, portanto, utilizada diversas vezes para 
realização de exames de pacientes diferentes. 
É imprescindível ressaltar que a radiologia computadorizada foi a primeira 
versão da digital, caracterizando-se como antecessora dela. Também existe um grande 
detalhamento e uma boa resolução, porém com a necessidade de fazer o 
escaneamento da placa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 107] Ilustração DR 
[Fig. 108] Ilustração CR 
 
 
 
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52 
Diferenças da radiologia digital para convencional 
Tanto na radiologia convencional quanto na radiologia digital é utilizado um 
método não invasivo para observar estruturas internas do corpo do paciente. A grande 
diferença entre elas é a qualidade da imagem, logo o resultado alcançadona digital é 
superior há convencional dada à tecnologia aplicada. 
 
• Convencional: 
As radiografias têm menor qualidade de imagem, menor agilidade e praticidade. 
Possui um método de filmes descartáveis, para cada radiografia é preciso um filme, 
logo é pouco sustentável. Requer a de manipulação de produtos químicos para 
relação, mesmo em processadora automática. E Mais importante no excesso de raios-
X ou falta do mesmo é necessário repetir o exame quantas vezes necessário ate 
obtenção de uma imagem adequada. 
 
• Digital: 
Uma das maiores vantagens esta no fato desse exame radiográfico não precisar 
de grande quantidade de raios-X, para alcançar uma imagem com alta resolução. Isto 
é, o paciente tem menor contato com a radiação, pois a intensidade dos raios-X não 
necessita ser muito alta. 
Há também o beneficio no quesito tempo reduzido, uma vez que em poucos 
segundos a imagem já pode ser visualizada na ficha do paciente. Quando falamos em 
emergência medica este ponto s torna de suma importância e de grande diferencial 
para o rápido diagnostico. 
Mais um diferencial é o registro das imagens local virtual, isso minimiza a 
possibilidade de perda, e facilita a comunicação entre as partes no ambiente hospitalar, 
uma vez que as imagens ficam em um sistema integrado, o paciente não precisa 
carregar os exames para cada setor que passar, pois todos os profissionais 
autorizados terão acesso às imagens. 
À vista disso, tudo esta ligado ao filme na radiologia convencional, pois é o 
instrumento de detecção e ainda armazenamento das imagens. 
Em quanto na radiologia digital, existe elementos próprios para cada uma das 
etapas. Dessa forma os detectores são utilizados exclusivamente para isso, uma vez 
que o armazenamento ocorre no computador a partir de uma imagem digitalizada. 
 
 Digital Convencional 
Execução Detectores digitais Filme radiológico 
Armazenamento Arquivo digital Filme radiológico 
Etapas Geração, processamento, 
arquivamento e 
divulgação da imagem. 
Captação e revelação do 
filme. 
 
PACS 
Sem PACS não há exame digital. 
PACS vem de Sistema de comunicação e arquivamento de imagens (do inglês 
Picture Archiving and Communication System). 
Sua função é armazenar as imagens digitais de modo simples e econômico, 
assegurando o acesso seguro às informações por pessoas autorizadas. 
 
 
 
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O sistema PACS que assegurará que o médico especialista terá as imagens em 
seus dispositivos como tablet, notebook e até smartphones para interpretar os 
resultados e laudar o exame. Ou seja, dispensa a necessidade de exame impresso. 
Assim não corre o risco do paciente esquecer de levar o exame para consulta ou ate 
mesmo perder o exame. 
O paciente tem fácil acesso ao exame acessando o via internet no PACS com 
login e senha. Sinteticamente podemos simplificar o PACS como a plataforma digital e 
online que concentra as informações de saúde. 
Um sistema que organiza os processos e aprimora a gestão. Senão a 
transformação digital no setor radiológico possivelmente não ocorreria de modo tão 
eficaz. Da realização do exame, passando pela análise dos arquivos digitais dos 
exames enviados, até o diagnóstico feito pelo radiologista na forma do laudo médico 
com assinatura digital que será entregue para o médico que atendeu o paciente, todo o 
fluxo do exame digital passa pelo PACS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PACS servidor. 
PACS 
[Fig. 109] Ilustração PACS. 
 
 
 
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54 
INTRODUÇÃO A ANATOMIA. 
 
O que é Anatomia. 
A palavra anatomia vem do grego (ἀνατέμνω) anatemnõ “cortar em partes” 
 De maneira geral a anatomia é o ramo da medicina que estuda/examina como 
as estruturas e formas do corpo podem ser abaladas incluindo os sistemas, órgãos e 
tecidos que os constituem, genética (alterações cromossômicas), ou seja os diferentes 
elementos integrantes do corpo humano, e sua organização interna. 
 Ademais, investiga a aparência, posição das diversas partes, localização das 
mesmas, relação com outras partes e as substancias de que são formadas, os 
mecanismos evolutivos que provocam modificações e alteram suas funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia Técnica de Anatomia. 
Na anatomia há muitos nomes técnicos utilizado constantemente, são 
fundamentais para a melhor compreensão do assunto. Além dos nomes dos órgãos e 
estruturas, há termos e convenções que são essenciais, são eles: divisão do corpo e 
posição anatômica, planos, eixos e movimentos anatômicos. 
 
Divisão do Corpo. 
Da mesma maneira que em outras áreas biológicas, na anatomia o estudo é 
feito por partes, que pode ser ao nível macroscópico ou microscópico. Existem 
especialistas para cada área, por exemplo: neurologista (cérebro e coluna), 
osteologista (ossos), entre outros. 
Por este motivo que os médicos se tornam especialistas em uma área do corpo 
que ele estudou melhor, tal como o dermatologista, que trata da pele e dos anexos 
cutâneos. 
 
 
 
[Fig. 110] Ilustração Estudo Anatômico. 
 
 
 
GRUPO NIP 
55 
 
O corpo humano é dividido em grandes 
grupos: cabeça, pescoço, tronco e membros. Cada 
um desses é subdividido em partes específicas. Tal 
como na cabeça estão o crânio (onde se localiza o 
encéfalo e medula) e a face (olhos, nariz, boca, 
orelhas). 
 
 
 
 
que é Posição Anatômica? 
É adotada a posição anatômica cientificamente para o 
estudo do corpo humano, a posição anatômica sempre será 
usada como ponto de partida, ou seja, ao referir-se a qualquer 
parte do corpo em relação a outra, devemos pensar no corpo 
em posição anatômica. A pessoa nessa posição encontra-se de 
pé, com o rosto virado para a frente e olhar direcionado para o 
horizonte. Os braços estendidos ao longo do corpo, com as 
palmas das mãos viradas para frente. As pernas ficam juntas e 
os pés retos voltados para frente. 
 
 
Terminologia Técnica Radiológica. 
 É primordial que qualquer pessoa que almejar trabalhar com radiologia medica 
compreenda a terminologia utilizada no posicionamento médico. Todos do meio se 
comunicam através de tais terminologias, há um dialeto próprio da área, por isso faz-se 
tão necessário seu aprendizado. 
 Radiografia é um filme de raios-X contendo uma imagem processada de uma 
parte anatômica de um paciente (produzida pela ação do RX sobre o filme). OBS.: 
Apesar de usarmos o termo filme de RX como radiografia, devemos saber que filme de 
RX refere-se ao pedaço físico de material sobre o qual a imagem radiográfica será 
exposta. O termo radiografia inclui o filme e a imagem contida nele. 
 
Planos de Secção. 
 São os pontos de identificação para obtenção das imagens nos diversos 
métodos de diagnósticos por imagem. 
 
• Plano médio sagital – divide o corpo em partes; direita e esquerda; 
• Plano médio coronal – divide o corpo em partes; anterior e posterior; 
• Plano axial ou transversal – divide o corpo em partes superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 111] Ilustração Divisão Anatômica. 
[Fig. 112] Ilustração Posição Anatômica. 
 
 
 
GRUPO NIP 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para compreender os planos que dividem o corpo, é necessário imaginarmos 
que estamos dividindo, cortando um corpo ao meio; se cortar o corpo dividindo entre 
lado esquerdo e direito temos o plano sagital, se cortar o corpo entre frente e verso 
(anterior e posterior) temos o plano coronal, agora se o corpo for cortado entre cabeça 
e os pés (superior e inferior) temos o plano axial. 
 
 
 
 
 
 
 
Planos de delimitação/Porções do corpo. 
O corpo é dividido em porções, ou seja, em pedaços. Sendo eles: 
 
[Fig. 113] Ilustração Planos de Secção. 
Coronal 
Sagital 
Axial 
[Fig. 114] Ilustração Planos de Secção. 
 
 
 
GRUPO NIP 
57 
• Plano Superior – tangente à parte superior do corpo; 
• Plano Inferior – tangente à parte inferior do corpo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Plano Posterior ou Dorsal – metadeposterior do plano coronal, ou seja, a parte da 
frente do corpo, incluindo o dorso dos pés e as palmas das mãos. 
• Plano Anterior ou ventral – metade anterior do pano coronal, ou seja, a parte de 
trás do corpo, incluindo o dorso dos pés e as palmas das mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Planos Laterais – são as duas partes laterais, que delimitam os membros 
(superior e inferior) de ambos os lados do corpo. 
 
 
 
 
 
 
Superior 
 
 
Inferior 
[Fig. 115] Ilustração Planos Superior e Inferior. 
Posterior/
Dorsal 
Anterior/
Ventral 
[Fig. 116] Ilustração Planos Posterior Anterior. 
 
 
 
GRUPO NIP 
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TERMOS ANATÔMICOS 
 
Termos de posição e direção. 
 
 Os termos anatômicos são utilizados constantemente para identificar as partes 
e direções do corpo. Sendo eles: 
 
• Ventral / Anterior ou Frontal: na direção da frente do corpo; 
• Dorsal / Posterior: na direção das costas (atrás, traseiro); 
 
• Cranial / Superior: na direção da parte superior do corpo, em direção ao crânio; 
• Caudal / inferior: na direção da parte inferior do corpo, em direção aos pés; 
 
• Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha mediana); 
• Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha mediana); 
 
• Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. 
• Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 117] Ilustração Planos Laterais. 
 
 
 
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• Superficial: significa mais perto da superfície do corpo; 
• Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 118] Ilustração Termos Anatômicos. 
Superficial Profundo 
[Fig. 119] Ilustração Termos Anatômicos. 
 
 
 
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• Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade; 
• Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termos de movimentos. 
 Um termo específico que descreve de maneira precisa um movimento de 
determinada estrutura. Sendo eles: 
 
• Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
• Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Adução: movimento na direção do plano mediano. 
• Abdução: afastar-se do plano mediano. 
 
 
 
 
 
[Fig. 120] Ilustração De um Rim Lado Externo e Lado interno. 
Externo Interno 
[Fig. 121] Ilustração Extensão/Flexão. 
 
 
 
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• Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano 
mediano. 
• Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pronação: movimento de rotação medial do antebraço e mão de modo que a 
palma da mão esta voltada para o plano posterior 
• Supinação: movimento de rotação lateral do antebraço e mão de modo que a 
palma da mão voltada para o plano anterior, como na posição anatômica. 
 
 
 
 
 
 
[Fig. 122] Ilustração Extensão/Flexão. 
[Fig. 123] Ilustração Rotação Medial/Rotação Lateral. 
 
 
 
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• Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. 
• Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. 
 
 
 
 
[Fig. 124] Ilustração Pronação/Supinação. 
Inversão 
Eversão

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