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18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 1/27 Disciplina: Anatomia Sistêmica Aula 5: Sistema Cardiovascular (artérias e veias) e Sistema Linfático Apresentação Nesta aula você irá distinguir as artérias e veias, por meio da circulação do sangue em seu interior, também por conta de suas características e, no caso das veias, as valvas que elas possuem em seu interior. Também irá reconhecer o trajeto do sangue durante a circulação sistêmica e como as artérias vão se rami�cando para poder irrigar todos os órgãos do corpo e depois como ele retorna coração e os mecanismos que favorecem esse retorno. Você ainda descreverá a função do sistema linfático, identi�cando o �uxo da linfa pelo corpo e identi�cará os órgãos pertencentes a esse sistema e suas características. Objetivos Distinguir a função das artérias e veias; Identi�car o caminho percorrido pelo sangue para levar nutrientes ao corpo e seu retorno; Descrever a função e os componentes do Sistema Linfático. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 2/27 Sistema Cardiovascular O nosso corpo é constituído por uma extensa rede de tubos de tamanhos variados por onde circula continuamente o sangue. Esses tubos são os vasos sanguíneos. Já vimos na aula anterior que o coração é a bomba responsável por impulsionar esse sangue dentro desses vasos, por meio das suas contrações ritmadas. O sangue que circula em todos os vasos é o mesmo? Todos os vasos são iguais? Já vimos na aula anterior que o coração é a bomba responsável por impulsionar esse sangue dentro desses vasos, por meio das suas contrações ritmadas. Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/ <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/diferencas- entre-arterias-veias-capilares.htm> . Acesso em: 20 ago. 2018 Esses vasos possuem paredes formadas por três camadas (triestrati�cada), também conhecidas como túnicas recebem o nome de: 1- Túnica íntima — sendo esta a mais próxima do lúmen (espaço interno dentro de um vaso, também chamado de luz do vaso). 2- Túnica média. 3- Túnica externa ou túnica adventícia. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 3/27 Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/ <https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema- cardiovascular/vasos-sanguineos/> . Acesso em: 20 ago. 2018 Atenção É importante ressaltar que os vasos capilares não possuem essas três camadas. Como os capilares sanguíneos apresentam a função principal de promover as trocas entre o sangue e os tecidos, é importante que esses vasos sejam mais �nos (delgados). Por isso, apresentam apenas uma única camada de células endoteliais. Agora que já sabemos que possuímos dois tipos de vasos principais, as artérias e veias, vamos nos aprofundar em cada um deles. Artérias O primeiro a dar nome à essa estrutura foi Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.) em 350 a.C. Ele acreditava que contivesse ar dentro desses vasos – tanto que seu nome vem do grego era (ar) e terein (conservar, guardar). Após reconhecermos que temos sangue, e não ar, circulando em seu interior, hoje podemos descrevê-las de maneira mais precisa. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 4/27 As artérias são vasos com formato cilindroide pelos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao coração. Elas possuem como seus componentes mais importantes a musculatura lisa e o tecido elástico. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-entre- veia-arteria-capilar.htm> . Acesso em: 20 ago. 2018 As artérias possuem sua túnica média bem mais desenvolvida, fazendo com que suas paredes sejam mais elásticas que outros vasos do corpo, permitindo que se dilatem, aumentando de calibre, e funcionem como um reservatório temporário de sangue transformando o �uxo sanguíneo em contínuo, embora pulsátil, visto que o mesmo deveria ser intermitente devido às contrações cardíacas. Atenção Você não deve se esquecer de que elas também podem se distender no sentido longitudinal, visando atender ao deslocamento dos segmentos corporais. Artérias possuem forma e calibre diferenciado – à medida que seu calibre vai diminuindo, mudamos a sua classi�cação até chegarmos às menores artérias, conhecidas como arteríolas. As artérias elásticas ou de grande calibre são as de maior diâmetro interno. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 5/27 Exemplo A artéria aorta, o tronco braquiocefálico, a artéria subclávia são exemplos de artérias elásticas. Surgindo como ramos das artérias de grande calibre, temos a maioria das artérias do corpo, como as artérias musculares ou de médio calibre, também conhecidas como distribuidoras. À medida que o calibre das artérias vai diminuindo o tecido da túnica elástica também diminui. Como ramo das artérias de médio calibre, temos as artérias de pequeno calibre, que apesar de serem pequenas ainda possuem as três túnicas de�nidas. Já nas arteríolas (pequenas artérias), as túnicas não conseguem ser bem de�nidas. Aquelas de menor calibre possuem apenas um endotélio na sua formação e um �no revestimento de musculatura lisa. Elas oferecem mais resistência ao �uxo sanguíneo e, com isso, favorecem à redução da pressão do sangue antes que esse atinja os capilares sanguíneos. Fonte: http://www.geocities.ws/ <http://www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html> . Acesso em: 20 ago. 2018 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 6/27 Como você deve ter percebido, as artérias são distribuídas ao longo do corpo semelhante a uma árvore, com seus troncos e ramos. Os ramos das artérias podem ser de dois tipos: Fonte: Adaptação de Sobotta, 2012. As artérias são profundas, em sua maioria. Porém, existem artérias super�ciais também. A profundidade é uma característica mais funcional, pois nessa condição elas encontram-se mais protegidas. Logo, consideramos que as artérias tenham “�lia” pelo osso e “fobia” pela pele. É comum que artérias profundas sejam acompanhadas por veias satélites, de calibre semelhante, tendo o mesmo trajeto, sentido oposto e na maioria das vezes recebendo o mesmo nome. Artérias da Circulação Sistêmica Agora vamos descrever o trajeto que o sangue faz pelas principais artérias do corpo, logo que sai do ventrículo esquerdo. O sangue sai, rico em oxigênio, pela artéria aorta. Ao passar pela valva da aorta, ele encontra duas aberturas nas válvulas semilunares. Essas aberturas são os óstios das coronárias, de onde surgirão as artérias coronárias direita e esquerda. Fonte: Netter, 2008. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 7/27 O sangue segue seu caminho e encontra o arco da aorta, a partir daí descrevemos o �uxo: Arco da aorta • Tronco braquiocefálico A. subclávia direita. A. subclávia esquerda. A. carótida comum direita. • A. carótida comum esquerda • A. subclávia esquerda Fonte:Sobotta, 2012. Aa. subclávias (direita e esquerda) irrigam o membro superior. Aa. carótidas comuns (ou primitivas), na altura da cartilagem tireóidea, subdividem-se em: • aa. carótidas externas: irrigam o couro cabeludo, a face e a parte alta do pescoço. • aa. carótidas internas: participam da formação do sistema carotídeo. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 8/27 Fonte:Netter, 2008. Sistema Carotídeo Responsável pela irrigação de 60% do encéfalo. É formado pelas:• A. carótida interna D/E – se trifurca em: A. cerebral anterior D/E A. cerebral média D/E A. cerebral posterior • A.comunicante anterior – une as Aa. cerebrais anteriores Fonte:Netter, 2008. Sistema Vertebrobasilar Responsável pela irrigação de 40% do encéfalo. É formado pelas: •Aa. Vertebrais – se anastomosam no sulco bulbopontino, formando a: • A. basilar – passa pelo sulco basilar e se subdivide na altura da fossa interpendicular em Aa. cerebrais posteriores. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 9/27 Círculo Arterial do Cérebro É composto pelas: A. comunicante anterior; Aa. Cerebrais anteriores direita e esquerda; Aa. Comunicantes posteriores direita e esquerda; Aa. Cerebrais posteriores direita e esquerda. Fonte:Netter, 2008. Artéria subclávia Na altura da 1ª costela passa a chamar-se: • A. axilar Na altura do músculo redondo, passa a chamar-se: • A. braquial ou umeral Na altura do cotovelo, bifurca-se em: • A. radial e A. ulnar Após o punho: Aa. Interósseas, Aa. Lumbricais e Aa. digitais 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 10/27 Fonte:Netter, 2008. Fonte:Netter, 2008. Artéria aorta descendente Porção torárica Até o diafragma. Porção abdominal: após o diafragma, subdivide-se: A. frênica inferior (diafragma); Tronco celíaco: A. hepática comum (fígado); A. gástrica esquerda (estômago); A. esplênica (baço e o pâncreas); Aa. renais (rins); A. mesentérica superior (intestino delgado e parte do grosso); A. mesentérica inferior (intestino grosso). Aa. testicular/ovárica (gônadas masculina e feminina); A. sacral mediana (região sacral mediana). Aprximadamente na altura de L4/L5, a A. aorta abdominal bifurca-se e passa a chamar-se: A. ilíaca comum direita e esquerda; A. ilíaca interna (musculatura e órgãos pélvicos). A. ilíaca externa. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 11/27 Fonte:Netter, 2008. Artéria ilíaca externa Porção torárica Até o diafragma. Aa. ilíaca externa ao atravessar pelo ligamento inguinal passa a chamar-se: A. femoral comum. A. femoral profunda (irriga a musculatura da coxa). A. femoral super�cial. Aa. femoral super�cial ao atravessar pelo hiato tendíneo do músculo adutor magno ou triângulo poplíteo, passa a chamar-se: A. poplítea. Ao passar pela articulação do joelho, a A.poplítea bifurca-se em: A. tibial anterior (musculatura anterior da perna e dorso do pé). Tronco tibio�bular (A. �bular (musculatura lateral da perna). A. tibial posterior (musculatura posterior da perna e da planta do pé). A. plantar média. A. plantar lateral. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 12/27 Fonte:Sobotta, 2012. Veias São vasos cuja a função é trazer o sangue, rico em gás carbônico, de volta ao coração. Por isso, são vasos por onde o sangue circula centripetamente em relação ao coração. Como as veias possuem uma túnica média menor, elas variam de forma dependendo da quantidade de sangue em seu interior, podendo ser mais ou menos cilíndricas, ou mesmo achatadas quando vazias. Outra característica das veias é que pode ocorrer o colabamento das paredes, isto é, as paredes podem entrar em contato uma com a outra e assim permanecer por um tempo, devido as veias possuírem menor tensão de sangue em seu interior. Quando comparadas com as artérias, as veias são mais numerosas e muito mais dilatáveis. Atenção 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 13/27 Um ponto importante é que, como o volume de sangue a ser transportado é igual ao das artérias, as veias possuem seu lúmen muito maior que o das artérias. Fonte: http://estudo�sio.wixsite.com/�sio/ <http://estudo�sio.wixsite.com/�sio/single- post/2015/07/30/Diferen%C3%A7as-Anat%C3%B4micas- e-Funcionais-Art%C3%A9rias-Veias-e-Capilares? fb_comment_id=942111072514908_946201705439178> . Acesso em: 20 ago. 2018. Uma das principais características das veias é terem a presença de válvulas, com a função de impedir o retorno do sangue. Porém. essas válvulas estão ausentes em algumas veias, como as do cérebro e em algumas do tronco e pescoço. Essas valvas (conjuntos de válvulas) são pregas membranosas da camada interna das veias em forma de bolso. Elas possuem uma borda livre voltada para o coração e uma borda aderida à parede da veia. O coração bombeia o coração que vai para o corpo. Mas, como o sangue faz para voltar? Temos no corpo alguns mecanismos que auxiliam no retorno do sangue ao coração. Acabamos de aprender um deles – que são as válvulas dentro das veias–, pois, depois que o sangue passa, não consegue mais voltar. Fonte: Sobotta, 2012. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 14/27 Os outros mecanismos são: a região do metatarso, nos pés, possui coxins venosos, que são comprimidos quando andamos ou corremos. Eles funcionam como um coração periférico; além desses coxins possuímos uma grande quantidade de músculos no corpo, que se movimentam por meio de contração e relaxamento. Durante esse movimento do corpo pelos músculos ocorre o pressionamento das veias, favorecendo o direcionamento do sangue ao coração; outro mecanismo importante é o próprio pulsar das artérias, que acabam pressionando as veias satélites localizadas junto com as artérias profundas, quando essas se dilatam formando um reservatório de sangue; por �m, o gradiente de pressão da periferia para o coração sofre mudança com as contrações e o relaxamento do coração, porém recebe o auxílio da pressão negativa que ocorre na cavidade torácica durante a respiração. As veias podem ser: Super�ciais ou profundas Super�ciais São subcutâneas; visíveis com frequência por transparência na pele; mais calibrosas nos membros e no pescoço. Drenam o sangue da circulação cutânea e servem também como via de descarga auxiliar da circulação profunda; Profundas Podem ser solitárias, isto é, não acompanham artérias (vv. cavas, v. ázigos, v. porta etc.) ou satélites das artérias. Comunicantes, viscerais ou parietais Comunicantes Comunicam as veias super�ciais com as profundas. As veias da cabeça podem ser classi�cadas em: Viscerais (ao drenarem as vísceras) Parietais (ao drenarem as paredes daqueles segmentos). 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 15/27 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012. Veias da Circulação Sistêmica O sangue retorna ao coração através do seio venoso que possuí uma válvula do seio coronário no átrio direito. Esse seio recebe a a�uência das veias interventriculares anterior e posterior e de outras veias que drenam o coração, exceto as veias anteriores do ventrículo direito e das veias cardíacas mínimas que não a�uem no seio coronário. Sistema cava: Sistema de retorno venoso ao coração, formado pelas veias cavas superior e inferior • Veia cava superior (1) - drena o sangue venoso da cabeça, do pescoço, dos membros superiores e do tórax. É formada pela união dos troncos venosos braquiocefálicos direito e esquerdo (3) que, por sua vez, serão formados pela união das veias jugulares internas (4) e veias subclávias (5). • Sistema venoso da cabeça e pescoço - As veias jugulares internas direita e esquerda drenam o sangue da cavidade craniana e de parte da face e do pescoço, enquanto que as veias jugulares externas direita e esquerda (6) drenam o sangue da superfície externa da cabeça e do pescoço, desembocando na veia subclávia. Veia cava inferior (2) - à drena o sangue dos membros inferiores, da pelve e do abdome. É formada pela união das veias ilíacascomum direita e esquerda (7) que por sua vez serão formadas pela união das veias ilíacas internas direita e esquerda (8) e das externas direita e esquerda (9). As veias ilíacas internas drenam o sangue venoso da região pélvica, enquanto as veias ilíacas externas drenam o sangue de membros inferiores. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 16/27 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012. Veia dos membros superiores Veias digitais Arco venoso palmar (e dorsal) Veia basílica do antebraço Veia cefálica do antebraço Veia intermédia do cotovelo Veia intermédia do braço Veia cefálica Veia basílica Veia axilar Veia subclávia Comentário A veia mediana basílica é preferencialmente utilizada para injeções intravenosas. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 17/27 Fonte: Netter, 2008. Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012. Em 70% dos casos, uma veia intermédia do cotovelo (tributária à veia basílica) substitui as veias intermédias cefálica e basílica. Veia dos membros inferiores Veias digitais dorsais (e plantares); (1) Arco venoso dorsal e plantar; (2) Veias tibiais anterior e posterior; (3 e 3’) Veia �bular Veia poplítea; (4) Veia safena parva; (5) Veia safena magna; (6) 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 18/27 Veia femoral; (7) Veia femoral profunda; (8) Veia ilíaca externa; (9) Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012. Sistema ázigo É responsável pela drenagem venosa da parede posterossuperior do abdome e dos órgãos torácicos que irão, através das veias ázigo (1) e hemiázigo (2), desembocar na veia cava superior (3). Essas veias recebem o sangue drenado das veias intercostais posteriores (4), esofagiana, brônquicas, diafragmática e pericárdica. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 19/27 Fonte:Adaptado de Sobotta 2012 Sistema portal hepático É formado pela união das veias mesentéricas superior (1) e inferior (2), e a esplênica (3), que darão origem à veia porta hepática (4), que penetra na porção mediana do fígado denominada hilo hepático, saindo através das veias hepáticas direita e esquerda (5) que desembocam na veia cava inferior (6). O sistema porta hepático drena o sangue venoso do estômago, pâncreas, baço, intestino delgado, intestino grosso e fígado (7). 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 20/27 Fonte:Adaptado de Sobotta 2012 Sistema linfático É um sistema auxiliar de drenagem constituído por vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfáticos. O líquido difundido no espaço intersticial, chamado de linfa (do latim lympha — água transparente), se extravasa no âmbito dos capilares sanguíneos. Isto ocorre porque as moléculas de grande tamanho não passam para os capilares sanguíneos, sendo assim recolhidas pelos capilares linfáticos (do latim lymphaticus — frenético). Dos capilares linfáticos, a linfa segue para os vasos linfáticos, e destes para os troncos linfáticos, os mais volumosos, que por sua vez lançam a linfa em veias de médio e grande calibre. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 21/27 Fonte: Sobotta, 2012. os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os sanguíneos, e extremamente abundantes na pele e nas mucosas; o maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente desemboca na junção da v. jugular interna com a v. subclávia, do lado esquerdo; os vasos linfáticos estão ausentes no sistema nervoso central, na medula óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os reveste) e nas estruturas avasculares. Nesse sistema, temos também a presença de linfonodos – estruturas que atuam �ltrando e produzindo glóbulos brancos, principalmente linfócitos –, que agirão na defesa do organismo. Estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos e agem como uma barreira ou um �ltro contra a penetração na corrente circulatória de micro-organismos, toxinas ou substâncias estranhas ao organismo. São abundantes nas axilas e na região inguinal. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 22/27 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012. Como reação a uma in�amação, o linfonodo pode intumescer-se e torna-se doloroso, fenômeno conhecido com o nome vulgar de íngua (linfadenite). O �uxo da linfa é relativamente lento durante os períodos de inatividade de uma área ou região. O �uxo torna-se mais rápido e regular com a atividade muscular. A circulação da linfa aumenta com o peristaltismo e com o aumento dos movimentos respiratórios. Temos também a presença de órgãos linfáticos, todos com função imunológica: o baço, o timo e as tonsilas (faríngeas — que com o seu desenvolvimento serão formadas as adenoides, palatinas (amídalas), e linguais — localizadas inferiormente à língua): Baço Órgão linfoide situado no lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma, ao nível das 9.ª, 10.ª e 11.ª costelas. É drenado pela veia esplênica. 1 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 23/27 Timo Órgão linfoide, formado por massa irregular, situado em parte no tórax e em parte na porção inferior do pescoço. Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 24/27 Atividade 1. O sangue, após sair do coração pela a. aorta ascendente, encontra uma curvatura, denominada arco da aorta, antes de cair na a. aorta descendente. Nessa curvatura encontramos, em indivíduos classi�cados dentro do padrão de normalidade, três aberturas que irão dar origem às artérias que irão irrigar o membro superior e a região da cabeça e pescoço. Baseado no �uxo sanguíneo, após saída do coração, as três estruturas encontradas são denominadas, respectivamente. a) Tronco celíaco, a. carótida interna direita e a. subclávia esquerda b) A. carótida comum esquerda, a. subclávia esquerda e tronco braquiocefálico c) Tronco braquiocefálico, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda d) A. carótida subclávia direita, a. carótida comum direita, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda e) Tronco braquiocefálico direito, tronco barquiocefálico esquerdo e a. cerebral anterior 2. A aorta abdominal possui três saídas ventralmente que, no sentido craniocaudal, são, respectivamente: a) a. mesentérica superior, a. gonadal e a. renal b) a. renal, tronco celíaco, a. mesentérica lateral c) a. gonadal, a. renal e tronco celíaco d) a. mesentérica inferior, a. ilíaca interna e a. mesentérica superior e) tronco celíaco, a. mesentérica superior e a. mesentérica inferior 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 25/27 3. O sangue, para retornar ao coração pelas veias, tem o auxílio de alguns mecanismos de retorno venoso. Das alternativas abaixo qual não é um desses mecanismos: a) respiração b) coxim venoso nos pés c) contração da musculatura d) pulsar das veias e) válvulas nas veias 4. A linfa é responsável por aproximadamente 30% do peso corporal. No �uxo da linfa encontramos �ltros que podem se apresentar dolorosos, inchados e sensíveis à palpação. Esse processo in�amatório é comumente conhecido com íngua e mais evidente na região das axilas e na região inguinal. Essa estrutura que se encontra in�amada, nesses casos, é o/a: a) Timo b) Baço c) Tonsila d) Ducto torácico e) LinfonodoNotas Peristaltismo Movimento das vísceras do tubo digestivo. 1 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 26/27 Referências DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo, Atheneu, 2002. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.; RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009. GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004. NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999. SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2012. VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003. Próximos Passos Os componentes do sistema respiratório; A função do nariz na regulagem do ar que inspiramos; Diferença anatômica dos pulmões. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. 18/09/2018 Estácio file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 27/27 Varizes <https://www.medi-brasil.com/saude/diagnostico-e-tratamento/doencas- venosas/varizes/> . Acesso em: 20 ago. 2018. Hipertensão: <https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao> o que é, causas e como identi�car pressão alta. Acesso em: 20 ago. 2018. Drenagem linfática: <https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem- linfatica> tratamento para inchaço e celulite. Acesso em: 20 ago. 2018.
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